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    CRÍTICA – Maneater (2020, Tripwire Interactive)

    Seja o predador apex dos sete mares. Maneater é o mais novo ARPG que te coloca no controle de um… tubarão. Isso mesmo, você não leu errado.

    Maneater, que é desenvolvido pela Tripwire Interactive e publicado pela Deep Silver, é um dos games mais improváveis e mais surpreendentes dos últimos anos, e como o Untitled Goose Game – que nos permite controlar um ganso – nos coloca no controle de um animal surpreendentemente divertido. Nos fazendo sentir tão recompensados quanto maravilhados, com os desafios e a forma como o game se desenrola.

    HISTÓRIA

    Maneater

    Com uma história deveras diferente, somos apresentados a um documentário que conta a vida de um pescador de tubarões, Scaly Pete, e uma rixa que nasce a partir do momento em que “somos colocados no mundo”.

    Maneater nos faz sentir extremamente a vontade, ao nos colocar a princípio no controle de um tubarão-cabeça-chata no ápice de sua vida, mostrando que não existe nenhum predador que o faça frente, a não ser o predador no topo da cadeia alimentar, o ser humano.

    Com a intenção de variar a jogabilidade, e nos fazer sentir que precisamos mais do que apenas se alimentar de peixes menores e até mesmo caixa de mutagênicos, logo somos colocados em check, ao sermos capturados, e arrancados da barriga de nossa mãe. Não pare por aqui, por achar que isso é spoiler, esses acontecimentos se desenrolam nos primeiros 5 minutos do game.

    Scaly Pete tem como intenção marcar o filhote de tubarão assim que retirado da barriga de sua mãe com um corte, para que possa identificá-lo em um futuro próximo. Mas ao fazê-lo, perde a mão direita em uma atitude egoísta e impensada, o que dá início a toda a rixa que é o mote do documentário Maneater, cujo personagem central é Pete e nosso tubarão.

    Se um caçador experiente foi capaz de capturar um tubarão no ápice de sua vida, com toda sua força e capacidade, que chances um filhote tem contra ele?

    LEVELING UP

    Maneater

    O próximo arco do game consiste na evolução e desenvolvimento do tubarão cujo nascimento você acabara de testemunhar. No lugar que lembra muito os Everglades, um parque nacional da Flórida, somos apresentados a algumas mecânicas novas, e algumas outras que podemos esquecer, que só faziam sentido e funcionavam apenas com o outro tubarão, quando já adulto.

    Indo desde os pântanos mais profundos, até mesmo ao mar aberto, Maneater nos apresenta uma vasta gama de possibilidades no que se refere ao subir de level do nosso tubarão, sendo possível comer desde os menos peixes, até mesmo jacarés, e como citado acima, algumas caixas de mutagênicos.

    A evolução e progressão do game, depende inteiramente do que o jogador como tubarão consome, desde animais menores, até outros predadores como outros tubarões, jacarés e peixes carnívoros.


    CRESCIMENTO

    Maneater

    Os vários estágios da vida de um tubarão no game são representados além de um número para expressar o nível, assim, podemos ir além de um filhote de tubarão de apenas um metro, para um mega-tubarão, com mais de 9 metros de comprimento. As mecânicas de RPG se mostram presentes a todo momento no game, com árvore de habilidades e upgrades a serem feitos para que possamos nos tornar o mais apto e mais forte predador dos sete mares.

    Os upgrades vão desde dentes elétricos, até uma carapaça externa feita de pedra. As melhorias vêm como conquistas ao derrotarmos nossos adversários caçadores de tubarões.

    A coleta de recursos que proporcionam a melhoria das habilidades e das evoluções, vem ao nos alimentarmos de animais cujos elementos estão dispostos e sinalizados em suas barras de vida, tal como óleo ou cristais.

    PEQUENOS PROBLEMAS

    Maneater

    Como o lançamento do game se dá hoje, 22 de Maio de 2020, algumas melhorias ainda hão de ser feitas ao longo da pós-produção do game. Tal como a melhoria de mecânicas que deviam estar disponíveis desde o primeiro momento, como a necessidade de pressionar o botão R2 para mastigar, quando o menu aponta que a ingestão dos animais se daria ao segurar o mesmo botão após a mordida inicial, quando isso infelizmente não acontece.

    Por se tratar de um mapa muito colorido, a distinção das missões e objetivos se torna um pouco confusa, quando deviam ser claras desde o início. Mas com um tempo, a progressão, e o costume, tais elementos se tornam comum aos olhos, se tornando fácil encontrá-los depois de um tempo.


    VEREDITO

    Ainda que conte com uma proposta diferente, Maneater se mostra divertido no que se refere a jogabilidade e o sistema de recompensa. O game se faz extremamente necessário no atual cenário de games, em que as empresas insistem em tentar reinventar a roda e falham miseravelmente, quando na verdade, tudo que precisamos é um divertimento justo e honesto. Após quase 9 horas de gameplay, o game ainda se mostra divertido, ao nos introduzir a novas mecânicas referentes a upgrades e melhorias.

    Maneater é um game divertido e vale apontar que sua dublagem torna o game muito mais interessante. Com até mesmo a citação de memes da internet brasileira “Se eu pudesse eu matava mil!”, se o abordarmos de maneira mais simplista, como ele parece ter sido desenvolvido, o game se torna ainda mais divertido.

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    Maneater foi lançado hoje, 22 de Maio de 2020 para todas as plataformas da atual geração, PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

    Confira a nossa gameplay:

    E vocês, o que acharam do game? Hoje vai ter live às 19:00 em nosso canal no YouTube. Deixe sua nota e opinião nos comentários!



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    CRÍTICA – Hollywood (Minissérie 2020, Ryan Murphy)

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    Depois de quase 8 meses, Ryan Murphy volta à Netflix com sua nova produção, sucedendo The Politiciandenominada Hollywood.

    Mesmo com uma aprovação crítica mediana da sua primeira produção, a Netflix continuou a apostar no já veterano da indústria para sua nova obra, que dessa vez exploraria a velha Hollywood através de uma minissérie.

    HISTÓRIA

    A proposta da nova série de Ryan Murphy já começa interessante pelo seu slogan “E se a pudessemos reescrever a história?” e é a partir desse conceito que a série se desenvolve.

    Situada logo após a Segunda Guerra Mundial, Murphy traz alguns nomes conhecidos da antiga Hollywood, enquanto também insere novos que ajudarão a guiar e mudar o destino desses personagens já marcados na história.

    PERSONAGENS

    Somos inicialmente apresentados a Jack Castello (David Corenswet) que tinha como objetivo de vida se aventurar pelo mundo da Ace Studios e tentar conseguir um papel como ator, mesmo que fosse totalmente inexperiente.

    Em outro ponto, temos Raymond Ansley (Darren Criss), um diretor novato que buscava uma chance de dar vida a um projeto na Ace Studios e que namorava Camille Washington (Laura Harrier), uma atriz, que por ser negra, era reduzida a papéis estereotipados mesmo sendo uma das mais talentosas do estúdio.

    E em um terceiro ponto temos o casal Rock Hudson (Jake Picking) e Archie Coleman (Jeremy Pope), um cara que assim como Jack queria se tornar ator e o outro que queria se tornar roteirista, e assim eles embarcam juntos para tentar atingir seus desejos mesmo com todos obstáculos que a velha Hollywood colocaria.

    ANÁLISE

    No início, Hollywood pode parecer perdida demais em seus diversos plots, que realmente eram muitos, mas com o passar dos episódios, você entende a necessidade deles e como eles vão eventualmente se encontrar e é interessante você estar por dentro desses arcos, ver suas perspectivas e o que leva todos eles a um ponto em comum.

    Aqueles que queriam se tornar atores de prestígio, um diretor que queria dar vida a um projeto que tanto desenvolvera, uma atriz e o roteirista tentando quebrar os preconceitos e esteriótipos raciais, além dos sexuais.

    Ryan Murphy faz releituras interessante sobre alguns nomes que marcaram gerações da velha Hollywood, como, Rock Hudson e Anna May Wong (Michelle Krusiec).

    Hudson, nessa visão de Murphy, mesmo que com os obstáculos que Hollywood colocaria sobre ele, não teria medo de se assumir homossexual, mesmo sendo avisado pelo seu agente que isso o faria perder diversos papéis, mas sempre apoiado pelo seu namorado.

    De outro lado, temos May Wong, que assim como Camille, sempre era colocada em papéis estereotipados por conta de sua raça, mas graças a Raymond e a oportunidade que ele deu a ela em seu novo longa, o jogo mudou completamente.

    Ryan Murphy vs Quentin Tarantino

    O que Ryan Murphy faz com Hollywood não é muito diferente do que Quentin Tarantino fez com Era Uma Vez em…Hollywood, mesmo tendo perspectivas e objetivos bem diferentes, ambos tentam mostrar como seria essa Hollywood se certas coisas não tivessem acontecido, mas com talvez menos pés sujos e um pouco mais de representatividade.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Era Uma Vez em… Hollywood (2019, Quentin Tarantino)

    Contudo, ambos têm seus méritos e desenvolvem suas produções da forma que sabem, porém só um recebeu críticas negativas no fim, mesmo ambos tendo suas qualidades.

    Ryan Murphy também traz um elenco interessante para os coadjuvantes, colocando a ilustre Patty LuPone em um papel de muita importância e que ela consegue desenvolver muito bem, como já esperado.

    Além de também trazer Jim Parsons, que já haviam trabalhado juntos em The Normal Heart, para o papel do agente Henry Wilson.

    Pessoalmente, eu sempre acho que o Parsons tem uma certa maneira de atuar que ele costuma repetir em seus papéis, seus jeitos e afins, mas ele fez um bom trabalho aqui, com um personagem que provavelmente muitos ficaram com raiva – e com razão -, e quem sabe não dê as caras com uma indicação como Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie.

    Queen Latifah faz algumas aparições nos últimos episódios, e, mesmo que sejam participações pequenas, é bem significativo.

    Como toda produção de Ryan Murphy, Hollywood traz uma grande sensualidade em diversas cenas, além de ser uma série carregada de grande representatividade, esta que tem uma conclusão interessante no último episódio, alguns podem ter achado brega e piegas, outros lindo, mas é fato que, mesmo que tenha sido expositiva demais, é uma cena emocionante.

    Uma crítica pertinente e muito usada, é que esse episódio foi apressado demais e ele realmente foi, mas ainda assim ele consegue encerrar tudo o que prometeu.

    VEREDITO

    Hollywood teve uma recepção crítica mista, alguns odiaram, outros amaram, mas isso não é novidade quando se fala das produções de Ryan Murphy, sendo bem ou mal recebida, ela tem seu papel.

    Vale a pena a experiência de ver o que Murphy preparou nessa idealização mais positiva de Hollywood.

    Hollywood está disponível na Netflix e a segunda temporada de The Politician teve sua estreia marcada para 19 de Junho, também na Netflix.

    Nossa nota

    Confira o trailer de Hollywood:

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    Star Wars: 5 Jedi poderosos de Legends que Anakin pode derrotar e 5 que ele não pode

    Anakin Skywalker é considerado por muitos fãs, Jedi e Sith com uma das maiores habilidades de controle de Força que já viveu, e isso até faz sentido mas… o difícil caminho do Escolhido o colocou sob uma imensa tensão tanto física quanto emocional, e no entanto, ele ainda conseguiu fazer uma escolha importante, quando o assunto era salvar a Galáxia. Além disso, o aprendiz de Obi-Wan Kenobi era um exímio duelista com sabre de luz.

    Seus poderes com a Força crescia ainda mais enquanto ele se transformava em Darth Vader. Dito isso, o universo expandido, há diversos cavaleiros cujo nome também ecoaram através da história da galáxia por suas enormes habilidades e poderes. Aqui estão 5 formidáveis Jedi de Legends que Anakin é capaz de derrotar e 5 que podem derrotá-lo.

    10. PODE DERROTAR: MARA JADE

    Anakin

    É difícil dizer que tenha existido um personagem com habilidades tão vastas em Star Wars quanto Mara Jade. Entretanto, apesar da esposa de Luke Skywalker ter apresentado diversas habilidades, que Anakin nunca conseguiu tal como levitação por meio da Força e até mesmo alterar seus órgãos internos por meio da Força, o currículo de Vader inclui a derrota de inúmeros oponentes mais poderosos que ela. Durante sua época como o “capanga” do Imperador, Anakin aprendeu como se defender facilmente do golpe mais forte de Jade – o Relâmpago da Força.

    9. NÃO PODE DERROTAR: CADE SKYWALKER

    Anakin

    Luke não é o único Skywalker capaz de bater de frente com Anakin. Cade, um dos membros mais recentes da família foi capaz de dominar incríveis poderes. A Força era tão forte nele, que ele era capaz de lançar uma nave em um inimigo durante um surto de raiva. Ele era capaz de projetar bolhas de proteção tão fortes, que podiam parar tiros de blasters. E o melhor, Cade era um dos poucos usuários da Força que aprenderam como reviver os mortos. Sendo mais claro, o descendente de Anakin consegue ultrapassar suas habilidades com a Força.


    8. PODE DERROTAR: ULIC QEL-DROMA

    Anakin

    Um herói de diversas guerras e um Jedi com habilidades incríveis, Ulic Qel-Droma tem uma história trágica, assim como Anakin, mas que por fim, falhou em atingir o nível dos poderes do Escolhido. Na verdade, ele compartilhava muitos dos talentos de Anakin – era um incrível piloto, adepto de lutas individuais, assim como um habilidoso duelista que foi capaz de enfrentar diversos inimigos poderosos ao mesmo tempo, incluindo poderosos Lordes Sith. Dito isso, Qel-Droma sofreu alguns incidentes vergonhosos ao perder sua batalha como comandante e quase morrer nas mãos de um inimigo droide.

    7. NÃO PODE DERROTAR: NOMI SUNRIDER

    Nomi Sunrider era uma das heroínas mais distintas nas batalhas contra Freedon Nadd e Exar Kun e tinha poderes que todos os Sith, incluindo Vader temiam. Ela era perigosa pois suas habilidades com sabre de luz e uso sem esforço da Força, mas o que realmente a tornava uma ameaça aos inimigos Jedi foi sua capacidade única de privar permanentemente os usuários do lado escuro de sua conexão com o poder misterioso. Apesar de toda a sua força, esse é um truque que neutralizaria Skywalker em um confronto direto para sempre.


    6. PODE DERROTAR: CORRAN HORN

    Anakin

    Inicialmente, ele era um Investigador Especial durante a época da Nova República e mais tarde, um Mestre Jedi, Corran Horn acabou por desenvolver espetaculares habilidades da Força. O Cavaleiro podia até mesmo desacelerar o tempo para ganhar velocidade extra. A habilidade conhecida como ‘Force Meld‘ também estavam entre seus poderes – é quando os Jedi se conectam mentalmente e ganham força um do outro.

    Ele também era capaz de se curar e absorver energia. Apesar da diversidade de seus poderes, ele via dificuldade em mover objetos com a Força – uma falha que com certeza seria a derrota dele em um duelo contra Vader.

    5. NÃO PODE DERROTAR: MEETRA SURIK

    Anakin

    Famosamente conhecida como Exílio Jedi, Meetra Surik foi a razão da derrota de muitos Sith e suas facções. Meetra foi capaz de se alimentar da energia de seus inimigos mortos e possuía diversas habilidades relacionadas a Força, como o Valor da Força, que melhorava o estado de espírito dos Jedi, assim como a Iluminação da Força que aprimorava o poder de um Jedi até seu potencial máximo. Diversos Sith como Sion, Traya e Nihilus pereceram em seu sabre. Meetra tinha habilidades que Vader nunca teve.


    4. PODE DERROTAR: JAINA SOLO

    Um dos membros mais célebres da Nova Ordem Jedi, Jaina Solo fez sua parte na batalha contra o Lado Negro. O que é intrigante sobre ela, é sua capacidade de aparar diversos golpes que são assinatura de Vader. Ela pode quebrar o ‘Force Choke‘ – habilidade em que Vader enforca seu adversário utilizando apenas a Força -, enquanto era treinada em diversas técnicas avançadas de regeneração e ela também pode realizar a técnica conhecida como ‘Shatterpoint‘ – que pode abrir os ferimentos antigos de seus adversários. Isso a torna surpreendentemente superior a Vader. Entretanto, se ela enfrentasse Anakin no ápice de sua forma física – pouco após derrotar os separatistas em A Vingança dos Sith onde ele ainda não estava ferido, e o Lado Negro crescia dentro dele, ele derrotaria Jaina apenas em um combate com sabres de luz.

    3. NÃO PODE DERROTAR: STARKILLER

    Algumas das maiores batalhas de Legends, nas quais Lord Vader acabou perdendo sua batalha contra seu próprio aprendiz – Galen Marek, também conhecido como Starkiller em ambos os jogos Star Wars: The Force Unleashed.

    Por seu extenso treinamento e puro talento, Galen era um duelista de sabre de luz formidável e foi capaz de lutar contra Yoda e Sidious. Um a um, ele era particularmente perigoso, já que ele costuma misturar em seu combate ataques melee e ataques da Força. Famosamente, seus poderes da Força eram tão incríveis, que ele podia alterar o curso de Star Destroyers com suas habilidades telecinéticas.


    2. PODE DERROTAR: SATELE SHAN

    Uma das maiores guerreiras a tomar parte na Guerra Fria (Guerra que durou onze anos entre o Império Sith e a República Galática) e a Guerra Galática, era sem dúvida uma Jedi poderosa que conseguiu transformar suas telecinese em arma. Enquanto empunhava um sabre de luz duplo, ela foi de extrema importância para derrotar Darth Malgus. Enfrentar Vader seria mais difícil. Já que ele também era um exímio usuário de telecinese, e apesar dele não ser tão ágil quanto Satele Shan, seus golpes poderosos poderiam ser páreos para a forma atlética dela. A vitória seria dele, no fim, pois tem uma experiência muito mais vasta contra usuários da Força.

    1. NÃO PODE DERROTAR: REVAN

    Ambos, Revan e Vader, têm incríveis histórias multi-camadas repletas de falhas e triunfo. Sua batalha hipotética seria justa apenas se os dois personagens pudessem lutar no ápice de suas habilidades – Anakin antes de seu duelo em Mustafar e Revan depois dele renascer. Os dois foram responsáveis pela erradicação de diversos usuários da Força, e ambos guerreiros eram mestres em combate baseados em sabre de luz e telecinese. Revan triunfaria no combate. Ele foi o maior guerreiro da sua época, enquanto Anakin não era. E também, Revan poderia interferir utilizando corpos celestes, como meteoros através de seus poderes de Força. Vader nunca conseguiu fazer o mesmo.


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    CRÍTICA | Sweet Tooth – Depois do Apocalipse (2012, Panini)

    Sweet Tooth é escrito e desenhando pelo aclamado quadrinista canadense Jeff Lemire que já tem uma carreira consolidada e já passou pelas maiores editoras americanas (DC, Marvel e Image). Sua carreira é repleta de grandes sucessos como Black Hammer, Gideon Falls, Descender, entre outros. Isso sem falar dos diversos Prêmios Eisner, Prêmio Xeric em 2005 e Prêmio Shuster em 2008.

    Lemire já é considerado um dos grandes quadrinista contemporâneos com um imenso trabalho em diversos gêneros da nona arte.

    Publicado originalmente entre os anos 2009-2013 pela editora DC Comics, a HQ foi direcionada para o selo Vertigo e foi concluída com 40 volumes. Aqui no Brasil a obra foi publicada em 2012 pela editora Panini Comics em 6 volumes encadernados.

    A trama foi tratada como um “Mad Max que encontra Bambi” onde o Flagelo assolou a humanidade como um incêndio descontrolado em uma floresta seca e matou bilhões. As únicas crianças nascidas após o evento são híbridas, uma nova espécie que mescla características humanas e animais, e é perseguida.

    Gus é uma dessas crianças ameaçadas, um menino com uma alma dócil, uma queda por doces e traços de cervo, mas garotos como ele têm a cabeça a prêmio.

    Quando seu lar é atacado por caçadores inescrupulosos, um homem misterioso e violento aparece para lhe salvar. O nome dele é Jepperd e ele promete levar o jovem até a mítica Reserva, um paraíso para crianças híbridas.

    Enquanto cruzam o terreno ameaçador que os separa de seu destino abençoado, ambos serão postos à prova. Mas quem será mais afetado? Jepperd corromperá a inocência do jovem híbrido ou a pureza de Gus amolecerá o bruto coração de Jerpperd?

    A excelente repercussão de Sweet Tooth – Depois do Apocalipse abriu portas para Jeff Lemire dentro da editora DC Comics, dando oportunidade de participar do reeboot de Liga da Justiça Sombria e a reformulação da nova série do Homem Animal.

    O gênero pós-apocalítico é extremamente saturado na cultura pop, contudo Lemire peneira tudo que há de melhor neste gênero e elabora uma trama simples e agradável, mas com personagens cativantes e com fortes determinações, principalmente no núcleo dos personagens híbridos que são dóceis e cativantes, o oposto do núcleo de humanos que são extremamente violentos e sem pudor em seus atos de maldade para conseguirem o que querem.

    Já a arte de Jeff Lemire pode gerar uma certa estranheza para quem ainda não conhece o traço do artista – o que certamente alguns leitores vão achar o traço feio -, mas não levem isso em consideração, pois a arte casa muito bem com a história proposta e que não mede esforço quando tem cenas de violência.

    A colorização fica por conta do espanhol José Villarrubia que trabalha com excelência a paleta de cores para que cada personagem e o ambiente seja tenham a vida necessária para cada quadro, seja de diálogo ou de ação.

    Com um garoto híbrido que ainda tem fé na humanidade em uma terra desolada, Sweet Tooth certamente vai agradar aos fãs de histórias pós-apocalíticas.

    Vale lembrar que a Netflix deu sinal verde para produção da série live-action e encomendou oito episódios. O ator Robert Downey Jr. é um dos showrunners da produção.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Sweet Tooth: Série baseada no quadrinho da DC em desenvolvimento

    Nossa nota

    Editora: Panini Comics

    Arte e Roteiro: Jeff Lemire

    Página: 127

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    CRÍTICA – Homecoming (2ª temporada, 2020, Amazon Prime Video)

    A segunda temporada de Homecoming chega ao serviço da Amazon Prime Video no dia 22 de Maio e traz em suas costas a responsabilidade de ser tão boa – ou melhor – do que o seu primeiro ano. Com a saída de Sam Esmail da parte criativa da série, para focar em ser um dos produtores executivos, o novo ano mantém Micah Bloomberg e Eli Horowitz como responsáveis pelo roteiro, e traz Kyle Patrick Alvarez como diretor dos episódios.

    Mantendo a estética visual criada no primeiro ano de seriado, Homecoming retorna com um novo mistério. Uma mulher – interpretada por Janelle Monáe – acorda em um barco à deriva. Ela não lembra de nada sobre o seu passado (nem mesmo o seu nome). Com alguns itens nos bolsos e sem saber para onde ir, a moça começa a refazer seus passos, tentando encontrar algum sentido em toda essa situação.

    Paralelamente a esses acontecimentos, acompanhamos Audrey Temple (Hong Chau) lidando com as consequências dos experimentos feitos no Homecoming, cortesia de seu ex-chefe Colin Belfast (Bobby Cannavale). Sendo fundamental no afastamento de Colin da empresa Geist – cena que acompanhamos no pós-crédito da primeira temporada -, Audrey precisa lidar com as investigações do Governo e do exército dos Estados Unidos.

    Em uma outra vertente temos Walter Cruz (Stephan James), peça-chave do enredo da primeira temporada, tentando refazer a sua vida após o Homecoming. Walter não lembra nada do que aconteceu e começa a questionar sua realidade e escolhas.

    Com uma trama mais rápida e dinâmica, o novo ano possui 7 episódios com uma média de 30 minutos de duração – ao contrário de seu ano anterior que possuía a mesma quantidade tempo, mas 3 episódios a mais. Esses 3 episódios fariam toda a diferença no produto final, pois o que falta no roteiro desse ano é substância e explicações.

    CRÍTICA – Homecoming: 2ª temporada (2020, Amazon Prime Video)

    Todos as situações apresentadas são extremamente fáceis de resolver. Com uma trama sem grandes reviravoltas – e, quando força alguma delas, se mostra ineficiente – Homecoming não consegue manter o telespectador entretido com os dilemas apresentados em cena. Em alguns pontos, as situações desafiam a lógica, deixando lacunas de explicações que jamais serão preenchidas. Há furos em cima de furos, o que torna alguns pontos difíceis de serem aceitos.

    O problema não está nas atuações, afinal Monáe e Chau, por exemplo, são ótimas atrizes e entregam trabalhos formidáveis em diversos filmes e seriados. O problema não está, também, na montagem e na estética, pois elas seguem exatamente o manual criado no ano anterior. Faltam interação entre personagens, um perigo real e uma história que valesse a pena ser adaptada.

    CRÍTICA – Homecoming: 2ª temporada (2020, Amazon Prime Video)

    Talvez o grande erro deste segundo ano de Homecoming seja tentar replicar a temporada anterior e amarrar uma história completamente nova ao pequeno gancho da cena pós-crédito. Com uma ideia nova e desconectada da trama criada em 2018, seria mais fácil desenvolver um fato novo interessante e que fizesse sentido – além de entreter como deveria.

    O resultado é um efeito Game of Thrones de trama: quando seguindo a base de um material pré-existente (o podcast da Gimlet Media serviu como material para a primeira temporada), os shownrunners desenvolveram uma trama interessante e coesa. Tira-se o material e, sem ter onde se apoiar, as escolhas se tornam fracas e sem motivações interessantes.

    Nossa nota

    Assista ao trailer do seriado:

    A temporada estreia dia 22 de Maio no serviço da Amazon Prime Video. Não esqueça de deixar a sua avaliação após assistir à produção.

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    Jackpot | Filme de super-heroína derivado do Homem-Aranha em desenvolvimento

    A Sony contratou Marc Guggenheim para escrever um filme que adaptará a personagem Jackpot dos quadrinhos do Homem-Aranha. Após tentar e falhar dar início a um universo compartilhado em 2014, o estúdio chegou a um acordo sem precedentes para compartilhar os direitos do Amigão da Vizinhança com a Marvel Studios.

    As coisas desde então tem fluído de forma muito mais tranquila, dando a Sony a liberdade para construir seu Universo Cinematográfico – um universo que foi recentemente chamado de Universo Sony Pictures de Personagens da Marvel – com sua versão live-action do Venom e a animação Homem-Aranha no Aranhaverso.

    Com os direitos de mais de 9.000 personagens da Marvel, o estúdio atualmente está desenvolvendo vários projetos relacionados ao Homem-Aranha, incluindo aqueles com personagens bem obscuros, como Morbius, o Vampiro Vivo (que coloca Jared Leto no papel de Morbius na adaptação que será lançada no ano que vem).

    Filmes baseados em personagens menos conhecidos como Nightwatch, Teia de Seda e a Jackpot também estão em estágios iniciais de desenvolvimento. Agora, parece que o último já está seguindo em frente.

    A Deadline revelou que Marc Guggenheim foi contratado para roteirizar o filme da Jackpot para a Sony. Além de co-criador do Arrowverso, Guggenheim trabalhou nos quadrinhos da Jackpot antes, e contribuiu em diversos quadrinhos, games e séries de TV, e recentemente trabalhou nas séries fora do Arrowverso, incluindo a animação da Netflix Trollhunters: Histórias de Arcadia, e a série da fantasia da Amazon Prime, Carnival Row.

    Jackpot

    A primeira personagem a adotar a alcunha de Jackpot (quando o quadrinho da Marvel teve início em 2007) foi Sara Ehret, uma cientista que estava trabalhando em uma cura para o Mal de Parkinson quando foi exposta a substâncias que a deram super-força.

    Assim como Peter Parker, Sara está lutando para sobreviver com a habilidade que é ter super-poderes e querer levar uma vida normal, incluindo criar sua primeira filha Madeline (que ela estava grávida foi exposta durante o acidente).

    Jackpot é um dos muitos spin-offs do Homem-Aranha da Sony, que parece ter a intenção de trazer uma diretora para a cadeira de direção. O que é válido, já que a história da personagem apresenta tramas como equilibrar a vida pessoal com trabalho (e também a vida de super-heroína) com ser uma mãe, então o roteiro de Guggenheim sem dúvida se beneficiaria de uma diretora cuja vida pode ser usada como fonte de inspiração para o que é viver assim – tirando a parte de sair por aí salvando o mundo.

    Claramente, Jackpot ainda está em estágios iniciais de desenvolvimento, então pode levar um tempo (talvez até mesmo alguns anos) antes de termos alguma nova revelação. Enquanto isso, a Sony colocou S.J. Clarkson para dirigir um spin-off de uma personagem feminina do universo do Homem-Aranha, que muito acreditam ser a Madame Teia, e continua seguindo em frente para outros projetos baseados em personagens femininas dos quadrinhos da Marvel (incluindo uma animação, spin-off do Aranhaverso contando com a Mulher-Aranha, Teia de Seda e a Spider-Gwen).

    Esperamos que esses filmes se mostrem interessantes o suficiente para que ganhem luz verde e enfim entrem na fase de produção.


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