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    Jogos de Tabuleiro: 5 maneiras de jogar online

    Existem diversas formas de se jogar os jogos de tabuleiro famosos online além das adaptações oficiais das empresas (que já citamos aqui). É bom para testar o jogo, conhecer melhor como funciona antes de investir o dinheiro ou mesmo jogar com alguém de longe. Então veja abaixo esses serviços gratuitos (alguns são freemium) para aproveitar os jogos sem precisar sair de casa.

    BOARD GAME ARENA

    5 maneiras de jogar jogos de tabuleiro onlineUm serviço web com uma interface um pouco mais simples mas que tem uma gama enorme de jogos de tabuleiro online disponíveis.

    Você pode entrar nas salas existentes ou fazer uma assinatura premium para abrir uma sala com o jogo que deseja jogar. Você também pode jogar contra amigos e bots.

    Tem somente uma versão web em que você pode abrir uma sala e esperar um player entrar ou convidar seus amigos. Outra vantagem aqui é que o jogo funciona por turnos e não obriga o jogador a ficar online, ou seja, você pode esperar o outro jogador ficar livre para poder jogar sem pressão.

    Site oficial: https://pt.boardgamearena.com/



    TABLETOP SIMULATOR

    O TTS funciona como um jogo da Steam porém tem centenas de jogos de tabuleiro adaptados para a plataforma.

    Cada jogo é oferecido como conteúdo da Steam Workshop então além de ter que comprar o Tabletop Simulator você precisa baixar o jogo que quer experimentar.

    Os gráficos são excelentes com a mesa e as peças em 3D, porém diferente do Tabletopia aqui nós temos um sistema de scripts para editar as regras do jogo o que facilita o processo e o setup do jogo.

    Disponível somente na Steam.

    Site oficial: https://www.tabletopsimulator.com/



    TABLETOPIA

    5 maneiras de jogar jogos de tabuleiro onlineÉ uma plataforma que possui diversos jogos famosos e também a possibilidade de criar e enviar protótipos.

    O visual é todo 3D mesmo na versão web. O único porém é que por ser um sistema sandbox (sem regras e nem limites) pelo menos um jogador precisa saber jogar e conduzir a partida além de não ter a opção de bots.

    É uma excelente opção para testar aquela ideia que seria muito cara enquanto protótipo de papel ou que precisa de muita gente porém a versão básica, gratuita, limita a apenas um protótipo.

    Também não possível acessar alguns jogos ou mesas específicas sem pagar a assinatura premium e na versão da Steam alguns jogos são distribuídos como DLC (como o Wingspan).

    Está disponível para Android, iOS, Steam e via web.

    Site oficial: https://tabletopia.com/



    VASSAL

    Um software mais antigo e por isso também com uma interface mais crua e dedicada aos wargames com uma curva de aprendizado bem alta.

    É bom para jogar jogos menos populares e fora de catálogo (ainda que tenhamos até versões do Root).

    Também possui uma plataforma de criação e adaptação de jogos através de módulos que regulam as regras e não precisa que o jogador saiba as regras

    Site oficial: http://www.vassalengine.org/



    YUCATA

    5 maneiras de jogar jogos de tabuleiro onlineUma plataforma web digital da Alemanha que tem 150 jogos de tabuleiro adaptados para jogar online com amigos.

    Não experimentei esta plataforma mas pelo que conversei com a galera é muito semelhante ao Board Game Arena.

    Site oficial: https://www.yucata.de/



    Menção honrosa (já que aqui só dá pra jogar Dominion)…

    DOMINION ONLINE

    Se você é fã de card game ou mesmo do próprio Dominion a própria empresa do game fez uma versão digital online gratuita do jogo.

    Extremamente fiel a experiência de jogar na mesa a plataforma oferece todas as edições por um preço ou o jogo base de graça e o setup customizado é igualzinho o jogo permitindo escolher quais cartas entram na partida.

    Temos a opção de adicionar bots (que jogam muito bem e tem modos únicos de jogar) e outros jogadores online.

    O Covil dos Jogos fez uma live a pouco tempo jogando uma partida com o Renato da Geeks´n´Orcs.

    Site oficial: https://dominion.games/



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    CRÍTICA – O Poço (2020, Galder Gaztelu-Urrutia)

    O Poço, novo filme espanhol do catálogo da Netflix, vem chocando muitas pessoas no mundo todo. Com uma trama densa, nos faz refletir sobre muitas questões sociais e, ao mesmo tempo, nos faz ter uma imensa agonia com sua escatologia e violência exacerbada.

    NO TOPO DO POÇO – História

    Goreng (Ivan Massagué) acorda numa prisão peculiar, na qual os detentos dos níveis superiores comem melhor dos que o dos inferiores. A cada mês, os prisioneiros acordam em um andar diferente, vivendo todas as situações possíveis até concluir sua sentença.

    NO MEIO DO POÇO – Análise

    O filme de Galder Gaztelu-Urrutia aborda uma temática social forte: a dos privilégios e as responsabilidades que temos quando alcançamos uma posição melhor.

    Com uma forma mais sombria de demonstrar isso, O Poço nos mostra como nossa sociedade é corrompida pelas castas sociais que existem de forma invisível, mas que estão lá e fazem a diferença no dia a dia de todos.

    No primeiro andar estão os mais abastados que recebem o melhor, ao invés de racionar seus alimentos e dar a oportunidade de outros poderem se alimentar e sobreviver, preferem comer tudo que os olhos enxergam, deixando apenas migalhas aos menos afortunados.

    A ganância é o prato principal d’O Poço, visto que muito disso se deve ao medo de perder tudo e viver nas mazelas daquele lugar sombrio.

    Personagens

    Temos quatro destaques na obra: Goseng (Ivan Massagué), Baharat (Emilio Buale), Imoguiri (Antonia San Juan) e Trimagasi (Zorion Eguileor).

    Goseng é o que mais cresce. Tem uma jornada incrível de entender as pessoas que tem contato ao longo do filme. Ao passar por sérias dificuldades, aprende que a única forma de conscientizar os outros encarcerados é na base da força, uma vez que quem tem privilégio não se importa com quem apenas quer sobreviver.

    Trimagasi, por exemplo, já é um personagem que começa completo. Com um ar nojento e arrogante, está ali para nos mostrar a realidade de como as coisas funcionam. Todavia, ele tem a missão de nos puxar para o realismo que não queremos enxergar, aquilo que deixamos no fundo de nosso poço interno: nosso desprezo pelos menos afortunados e a ganância de sermos como quem é superior.

    Baharat e Imoguri são complementares, pois são personagens que tem suas crenças fortes e que são estritamente fiéis a elas. O primeiro a Deus e sua fé, a segunda na Administração, um ser onipresente que está acima de todas as castas de dentro do poço.

    O interessante desses dois personagens é que suas crenças não os deixam mais fracos, e sim, mais suscetíveis a pensar, já que estão confinados. Mesmo com menos tempo de tela que Goseng, tem um crescimento exponencial.



    NO FUNDO DO POÇO – Veredito

    O Poço é uma obra que nos faz pensar e nos choca. Com um texto pesado e cenas que reviram nosso estômago, demonstra que nossa sociedade está na ruína, mas que com perseverança e muita luta, podemos deixar uma mensagem de esperança para todos, emergindo do lugar sombrio no qual estamos.

    Nossa nota

    E vocês? Gostaram do filme? Deixe sua avaliação e comente!

    Confira o trailer de O Poço:



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    CRÍTICA – Tekkon Kinkreet (2018, Devir)

    Tekkon Kinkreet é um mangá seinen (mangá +18) com gênero aventura e fantasia urbana, publicado originalmente entre 1993-1994 pela editora japonesa Shogakukan.

    No Brasil o mangá foi publicado pela primeira vez em 2001 pela editora Conrad (A edição da Conrad era chamada “Preto e Branco”) em três edições, contudo para a felicidade dos otakus e nerds que não tiveram a oportunidade de ler a edição da editora Conrad, a editora Devir republicou em um compêndio de 620 páginas com uma edição caprichada que faz parte da coleção Tsuru.

    Aqui somos apresentados a Kuro e Shiro dois órfãos que para sobreviver no ambiente sombrio e hostil da cidade fictícia de Takaramachi têm que roubar, luta e combater a Yakuza (máfia japonesa) que desejam destruir os prédios da cidade para implantarem um parque de diversão megalomaníaco para os ricos que abitam a cidade. No entanto Kuro e Shiro farão de tudo para impedir que isso aconteça, pois, a cidade é para eles um grande parque de diversão vivo.

    O roteiro e arte fica por conta Taiyo Matsumoto, o roteiro do mangá é excepcional e lembra bastante filmes da Yakuza do diretor Takashi Mike como por exemplo Ichi The Killer (2001) devido à violência que Kuro e Shiro passam frequentemente em sua luta pela proteção da cidade; a arte do mangá é frenética e a cada quadro o leitor se sente fazendo parkour (esporte francês de salto, rolamento, aterrissagem e equilíbrio) junto com os personagens.

    Infelizmente esse é único trabalhado de Taiyo Matsumoto que temos publicado no Brasil, eu espero ansiosamente que a editora Devir traga para nosso país outras obras do autor para que possamos apreciar mais o trabalho de Matsumoto que vai além de Tekkon Kinkreet.

    Vale lembrar: existe um longa-metragem em anime, de 2006, do mangá com mesmo título original da obra, dirigido por Michael Arias e animado pelo Studio 4°C / Sony. Em 2008, este foi escolhido como a Animação do Ano pela Academia do Japão, além de vencer nas categorias de Melhor História Original e Melhor Direção de Arte na Tokyo International Anime Fair.

    A edição da Devir faz parte da Coleção Tsuru, que reúne os maiores mangakás do Japão e atualmente conta seis edições publicadas:

    Nossa nota

    Editora: Devir

    Autores: Taiyo Matsumoto (Roteiro e Arte)

    Páginas: 620

    Já leu Tekkon Kinkreet? Deixe seus comentários e sua avaliação!



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    CRÍTICA – Todxs Nós (2020, HBO)

    Nos últimos anos, a esfera do entretenimento voltou-se consideravelmente para a representação da comunidade LGBTQ+ na televisão e no cinema, explorando as diversas nuances que fazem parte desse grupo e quebrando estereótipos engessados nas décadas anteriores – ainda mais se nos recordarmos da problemática década de 1990.

    Agora, conforme os artistas dão passos curtos em direção à desconstrução de fórmulas e de pré-conceitos, chegou o momento em que podemos quebrar outros tabus que passam longe das conversas de várias pessoas, como a fluidez da identidade de gênero, a transsexualidade e a não-binariedade; é nesse contexto a princípio complexo e cauteloso que surge Todxs Nós, série nacional da HBO que marca história no dia de hoje (22 de Março) por trazer uma protagonista que foge da cisnormatividade e que renega ainda mais padrões conservadores e retrógrados.

    A narrativa gira em torno de Rafa (Clara Gallo), uma jovem do interior de São Paulo que foge para a cidade grande para morar com o primo, Vini (Kelner Macêdo), e sua colega de quarto e melhor amiga, Maia (Juliana Gerais). 

    Da esquerda para a direita: Rafa, Maia e Vini.

    Ao chegar ao apartamento da dupla, ela se abre para eles e diz que se assumiu pansexual e não-binária, resolvendo deixar sua conturbada família para trás e trilha seu próprio caminho em um lugar que exala diversidade e aceitação (pelo menos num nível bem maior que a mentalidade estagnada de outros territórios). O problema é que nem Vini, que é assumidamente gay, nem Maia, que faz parte da militância negra e feminina, consegue ajudá-la logo de cara por também não terem muito contato com isso – e é aí que a premissa principal ganha forma em uma deliciosa e envolvente comédia.

    Antes de tudo, é preciso entender que a trama apresentada em Todxs Nós não destoa muito das outras já apresentadas por Vera Egito, que sempre prezou por críticas sociais em suas produções.

    Na verdade, Egito decidiu exaltar essa identidade que foge do “preto-e-branco” em um escopo levemente ácido, mas perscrutado por desvios de expectativa inesperados, personagens carismáticos e uma apresentação dinâmica e por vezes enérgica demais do que iremos ver na temporada.

    Sua colaboração com Daniel Ribeiro é, no final das contas, uma sucinta reverberação de temas pouco analisados ou analisados de modo repetitivo – o que explica a personalidade rebelde e cintilante da protagonista e uma necessidade bastante pessoal de se autoafirmar e de levar seus entes queridos a entender que o mundo está em constante evolução.

    Egito e Ribeiro são acompanhados de uma quase utópica equipe criativa que não deixa de lado as outras figuras principais, cuidando para que cada um esteja imerso em arcos coerentes: Vini, apesar de fazer parte das minorias sociais, não conhece tudo o que há para conhecer da comunidade queer, tendo Rafa como guia; além disso, ele faz parte de um grupo de teatro que exige mais e mais que ele saia de um casulo do qual não quer sair, talvez por querer agradar ao namorado, talvez por que deseja cumprir as expectativas da excêntrica mãe (interpretada por Gilda Nomacce).

    Temos também Maia, uma mulher extremamente inteligente que trabalha numa companhia de transportes e se vê num dilema moral e profissional ao descobrir que houve um caso acobertado de assédio e que as próprias funcionárias repassam um discurso machista inaceitável.

    A obra funciona como um convite aberto a quem queira conhecer mais esse mundo muitas vezes marginalizado e ofuscado por uma mídia que preza por aquilo que é mais aceito; para além disso, ela insurge como uma didática aula sobre orientação sexual e gênero (sem mencionar as diversas outras inclinações que traz no episódio piloto), transformando-se numa série bastante válida ao público LGBTQ+ pela representatividade – que não se restringe apenas ao elenco, como também à ampla equipe – e também àqueles que desejam aprender, seja para conversar com conhecidos que tenham se assumido, seja apenas para entender que o normativo não é a única coisa que existe.

    Todxs Nós é a grande aposta LGBTQ+ da HBO para 2020Optando por uma estética que bebe de recentes comédias estruturadas como Unbreakable Kimmy Schmidt e The Good Place, Todxs Nós procura criar uma identidade própria, refletindo a cultura nacional em seus mínimos detalhes: temos a arquitetura e a paleta de cores do apartamento de Vini, que mergulha no choque tonal de cores complementares à medida que se funde entre o kitsch e o moderno; temos a manifestação do grafite acompanhando outros jovens não-binários e trans que se unem para discutir sobre sua presença no mundo; temos a experiência naturalista dos artistas refletida em personalidades good vibes – tudo canalizado para um equilíbrio aplaudível entre o hilariante e o dramático, afastando-se do espectro sintético e aproximando-se da fluidez audiovisual.

    Todxs Nós é a mais nova produção original da HBO e é uma grande aposta para 2020 e, logo de cara, nos chama a atenção por sua ousadia.

    Ao que tudo indica, Vera Egito e Daniel Ribeiro acertaram em cheio ao escolher esse coming-of-age na cidade grande que acena para uma nostalgia panorâmica e investe em uma atualidade temática mais necessária do que nunca para a sociedade contemporânea.

    Nossa nota

    Assista ao trailer: 

    Todxs Nós estreia hoje, às 23h na HBO.



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    Bloodshot: Conheça o anti-herói Ray Garrison

    Bloodshot é o mais novo filme de super-heróis dos cinemas. Estrelado por Vin Diesel, que dá vida ao anti-herói título é um dos protagonistas mais violentos dos quadrinhos, tendo histórias bem sangrentas e com muitas mortes. Conheça mais um pouco da história do personagem:

    ORIGEM

    Bloodshot foi criado em 1992 por Kevin VanHook, Don Perlin e Bob Layton, o último que foi um dos responsáveis por uma das mais icônicas tramas do Homem de Ferro, na série Guerra das Armaduras.

    Juntamente com Jim Shooter, ex-editor-chefe da Marvel Comics, Layton fundou a Valiant.

    O anti-herói é inspirado em diversos personagens da Marvel: Justiceiro, Capitão América e Wolverine, por exemplo.

    A ideia, contudo, era mais parecida com a de Frankenstein, o monstro retalhado, criado por Mary Shelley.

    A primeira aparição de Bloodshot foi na revista RAI #0, ganhando sua história própria depois de ganhar um número considerável de fãs.

    A versão original narra a trajetória de Angelo Mortalli, um mafioso que após após ser traído pela família Carboni sofre experimentos na empresa japonesa Project Rising Spirit, que foi criada durante a Segunda Guerra Mundial para gerar supersoldados.

    Recebendo milhões de nanorobôs, Mortalli vai atrás de vingança com seus novos super poderes.



    BLOODSHOT DE 1996

    Em 96, o personagem recebeu uma nova origem com um mix de histórias: uma de Raymond Garrison, outra de Angelo Mortalli e a de Michael Lazarus.

    A empresa Project Rising Spirit foi alterada para uma divisão estadunidense da Domestic Operations Authority.

    Nessa trama, Emmanuel Kuretich, vivido por Guy Pierce na versão cinematográfica, alerta o anti-herói sobre as farsas criadas pela organização, tornando Bloodshot sua arma pessoal de vingança, arco que foi adaptado em parte para as telonas.

    As lembranças de Garrison, Mortalli e Lazarus se entrelaçam, formando uma linha do tempo cheia de memórias.



    A VERSÃO FINAL DE 2010

    Em 2010, Bloodshot sofreu seu último reboot, com Ray Garrison se tornando o protagonista. As memórias de Mortalli serviram como pano de fundo e a Project Rising Spirit virou uma empresa do bem que cria superseres para salvar o mundo.

    Essa mudança teve 42 mil cópias vendidas de HQs, se tornando um sucesso da editora Valiant.

    PODERES

    Bloodshot tem diversos poderes como fator de cura, acesso a qualquer computador, habilidades com armas de fogo, superforça, super agilidade e um grito sônico.



    BLOODSHOT NOS CINEMAS

     

    CRÍTICA - Bloodshot (2020, David S. F. Wilson)Com direção de David Wilson, nos cinemas o personagem é vivido por Vin Diesel.

    Ray Garrison (Vin Diesel) é um tenente dos Estados Unidos que após ser morto é ressuscitado pela empresa RST.

    Ao receber um exército de robôs nanotecnológicos em seu sangue, se torna Bloodshot, um anti-herói em busca de vingança.

    Todavia, sob o controle da RSTRay não consegue distinguir o que é real e o que não é, pairando a dúvida e deixando seus atos questionáveis.

    Até agora o filme foi um fracasso de bilheteria, arrecadando apenas US $ 9 milhões por conta das críticas ruins e da pandemia do Coronavírus.

    E vocês, são fãs do anti-herói? Comentem!



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    Batmóvel: Os melhores do cinema e da TV ao longo das décadas

    Desde que surgiu com esse nome em 1941 nos quadrinhos da DC Comics, o Batmóvel já ganhou diferentes estilos. O carro do Batman é um reflexo perfeito de sua identidade e, assim como sua personalidade e seu traje que sempre mudam, o mesmo acontece com o seu veículo. Mas é difícil escolher o melhor Batmóvel.

    Cada fã tem o seu favorito – não necessariamente atrelado à história preferida. E aqui chegam os nossos preferidos:

    BAT-VINTAGE 

    O design dos anos 60 é o favorito de muitos fãs para peças colecionáveis e não é por menos. Esse aqui é um veículo que ficou conhecido na série de TV do Batman que em 1966 ganhou o seu longa nos cinemas. O visual desse Batmóvel é marcado pelo seus esquemas de cores, com as suas principais características a clássica sirene no teto do carro e um foguete em sua traseira, transformando-se em um modelo icônico e adorado por todos.

    O CLÁSSICO DOS ANOS 90

    Utilizado por Michael Keaton em Batman (1989) e na sequência Batman: O Retorno (1992), Tim Burton reaproveitou as suas ideias que sempre teve ao tom gótico e criou um Batmóvel que relembrasse o modelo dos quadrinhos e que ao mesmo tempo tivesse a sua marca registrada.

    O resultado foi um carro com poucas utilidades especiais, mas seu visual ficou marcado na mente de muitos fãs durante anos.



    A SÉRIE ANIMADA 

    Parte do que tornou Batman: A Série Animada tão icônica não foi só a dublagem incrível de Márcio Seixas e de todo o elenco, mas também pela sua mistura de gêneros.

    Muitos dos designs fazem com que pareça ao mesmo tempo um clássico hollywoodiano dos anos 40 e uma obra futurista. O traço criado por Bruce Timm é cheio de personalidade com curvas discretas e um design alongado e tem o mesmo aspecto sombrio do filmes lançados nos cinemas.

    TUMBLER, O BATMÓVEL DA TRILOGIA O CAVALEIRO DAS TREVAS

    Provavelmente o Tumbler foi o Batmóvel com mais utilidades nas telas do cinema. O carro da trilogia de Christopher Nolan tem um visual que relembra um tanque de guerra. Além de poder andar de lado e escalar telhados, o Tumbler ainda conta com várias armas especiais, e é uma verdadeira fortaleza móvel para o Homem-Morcego.

    Infelizmente, seu visual bruto não convenceu alguns fãs, que esperavam algo mais cartunesco.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | TBT #19 – Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008, Christopher Nolan)



    KNIGHTCRAWLER, DE BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA

    Agora nas mãos de Ben Affleck, o Batmóvel é um híbrido de um veículo militar com um carro de corridas. A ideia do diretor Zack Snyder era que o automóvel fosse capaz de alcançar altas velocidades com poder de fogo para enfrentar um exército.

    Com uma blindagem especial, sistemas de proteção e camuflagem, o veículo ainda conta com a última geração de armamentos secretos militares. Arpão e metralhadoras retráteis de calibre 50 são só algumas das ferramentas disponíveis.

    BÔNUS: O BATMÓVEL DE ROBERT PATTINSON 

    Claro que ainda não o vimos em ação, mas o visual divulgado pelo diretor Matt Reeves parece se conectar muito bem com a premissa de um vigilante mais amador, já que parece nada mais que um veículo modificado e customizado. É um carro simples, que pega bem o espírito do novo herói, e que corresponde com o visual de Robert Pattinson no papel do Batman.

    Pode-se esperar também a presença das tradicionais labaredas lançadas pelo Batmóvel, já que as fotos da traseira deixam à mostra o sistema pós-combustão do motor. Com sorte, poderemos ver bastante desse veículo em ação, junto com todas as suas utilidades no cinema.

    The Batman tem data marcada para estrear em 25 de Junho de 2021.

    Conta pra gente, qual é o seu Batmóvel favorito! Deixe a sua opinião nos comentários.

    Leia também:

    Batman: 5 HQs para ler antes do filme com Robert Pattinson



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