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    Drácula ganha novos poderes nas páginas da Marvel Comics

    ALERTA DE SPOILER: O conteúdo a seguir contém spoilers de Wolverine #1, que está à venda nos EUA.

    Após uma experiência humilhante nas páginas de Vingadores, em que foi reduzido a uma sombra de seu antigo eu, parece que Drácula está voltando aos seus dias de glória nas páginas da nova série Wolverine, da Marvel.

    Drácula foi trazido à vida pela primeira vez nas páginas dos quadrinhos da Marvel no início dos anos 70. Nas décadas desde sua estréia no Universo Marvel, o vampiro entrou em conflito várias vezes com os Vingadores, X-Men e seu arqui-inimigo de caça aos vampiros, Blade.

    E fora de suas rivalidades de super-heróis, este Drácula é mais ou menos o mesmo que seu colega literário. Ele é uma criatura morta-viva que vive do sangue de outras pessoas e sofre de algumas fraquezas, principalmente a luz do sol.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: Drácula: Dissecando a criatura mais popular da cultura pop

    Depois de participar de uma guerra civil de vampiros na Transilvânia que acabou se arrastando até os Vingadores, Drácula organizou suas forças na Nação Vampira sob Paris. E em Wolverine #1, o Rei dos Vampiros se reintroduz na vida dos mutantes através de uma fonte improvável: Omega Red.

    Omega Red chega à nação mutante (Krakoa) viajando através de um portal e solicitando a anistia que o Professor X estendeu a todos os mutantes. Isso não se encaixa bem com Wolverine, que imediatamente vê o vilão como uma ameaça e corre para atacar.

    Magneto imediatamente para Wolverine no ar e aponta para ele que Omega Red está gravemente ferido e claramente não veio para lutar. Ele então encoraja Logan a descobrir quais circunstâncias levaram o vilão a visitar a ilha, usando seu controle sobre o metal para lançar o Carcaju através do portal do qual surgiu Omega Red.

    Quando Wolverine chega do outro lado, ele se encontra na França, perto de um carro destruído cheio de cadáveres empilhados no porta-malas.

    Logan ainda desconfiado volta para Krakoa para interrogar seu velho inimigo, que aponta o X-Man em direção a um clube chamado Oubliette do Rei.

    Quando Wolverine chega ao clube, ele rapidamente percebe que está cheio de vampiros que o capturam. Com a ajuda de uma caçadora de vampiros chamada Louise, Logan escapa, e os dois encenam um contra-ataque contra os vampiros.

    Durante o curso desse ataque, Wolverine é atacado por vampiros, que o drenam em grandes quantidades de sangue que eles levam de volta para seu líder, Drácula.

    Enquanto o fator de cura de Wolverine o impede de se transformar em um vampiro, o sangue consumido por Drácula também afeta a criatura morta-viva. Quando ele é visto pela última vez, o Senhor dos Vampiros é capaz de andar livremente à luz do dia sem ser prejudicado pelos outrora mortais raios do sol.

    Mesmo com as fraquezas tradicionais de um vampiro, Drácula já era um dos vilões mais mortais da Marvel. Agora que ele é mais forte do que nunca e como uma força a ser reconhecida.

    Como Senhor dos Vampiros, Drácula é sinônimo de poder, horror e morte, agora não estando mais às margens do luar teremos uma história com muito derramamento de sangue entre os mutantes e vampiros, certamente não será bonito.



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    A Órfã: Prequel ganha título, diretor e roteirista

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    Mais de dez anos após o lançamento do primeiro filme, o mundo está finalmente pronto para um prequel do thriller de terror A Órfã, de 2009.

    William Brent Bell, de O Boneco do Mal e O Boneco do Mal 2, foi escalado para dirigir o filme, que contará com um roteiro de David Coggeshall (Scream: A série de TV).

    Apropriadamente, o filme será intitulado Esther e, até o momento, não está claro se ele se conectará ao filme original com ose fosse um “A Órfã: O Início“.

    No caso de você ter esquecido, ou de alguma forma ter perdido essa joia dos filmes de terror, A Órfã de 2009 foi dirigido por Jaume Collet-Serra (Águas Rasas) e contou a história de um casal (interpretado por Vera Farmiga e Peter Sarsgaard) que adotam uma menina de nove anos chamada Esther (Isabelle Fuhrman), que eles acreditam ser uma órfã russa.

    Através de uma série de circunstâncias mortais e incomuns é revelado que Esther, de nove anos de idade, é na verdade Leena Klammer, de 33 anos.

    Sofrendo da desordem hormonal “hipopituitarismo” que atrapalhou seu crescimento, o plano de Leena é se passar por uma criança e isso incluía assassinar quem ela bem entendesse. É revelado no filme que Esther matou pelo menos sete pessoas antes dos eventos do filme, algo que aparentemente será explorado no prequel.

    Considerando o final do filme de 2009, um prequel é a única opção, mas pelo menos finalmente aprendemos as circunstâncias de como ela chegou à América.

    Produzido com um orçamento de US $ 20 milhões, A Órfã fez uma boa bilheteria na época, arrecadando US $ 78,8 milhões em todo o mundo. O novo filme quase certamente será feito com um orçamento menor.

    A descrição oficial de Esther, de acordo com uma nota para a imprensa, diz:

    “Lena Klammer orquestra uma fuga brilhante de uma unidade psiquiátrica russa e viaja para os Estados Unidos representando a filha desaparecida de uma família rica. Mas a nova vida de Lena como ‘Esther’ vem com uma situação inesperada e a coloca contra uma mãe que protegerá sua família a qualquer custo.”

    Alex Mace, Hal Sadoff e Ethan Erwin, da Dark Castle Entertainment, produzirão o filme junto com James Tomlinson. O filme ainda não possui data de lançamento.



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    Os Novos Mutantes: Conheça Roberto da Costa, o Mancha Solar

    Roberto da Costa também conhecido como Mancha Solar (Sunspot) é um mutante brasileiro que manifestou suas habilidades jogando futebol; o personagem foi criado por Chris Claremont e Bob McLeod e teve sua primeira aparição em Marvel Graphic Novel #4: The New Mutants, em 1982.

    ORIGEM

    Ao sofrer racismo durante uma partida de futebol, o brasileiro Roberto confronta os agressores e durante a briga, manifesta pela primeira vez seus poderes mutantes.

    A notícia sobre os seus poderes se espalham e chamam a atenção Donald Pierce, mais conhecido como Bispo Branco e membro do Clube do Inferno, um grupo criminoso que usa mutantes como seus agentes.

    Pierce arrumou uma emboscada e enviou mercenários para sequestrar a namorada de Roberto, Juliana Sandoval, e à usa como isca para atrair Roberto, que é salvo por Karma e Miragem. O mesmo não se pode dizer sobre Juliana, que morreu ao proteger seu namorado. 

    Curiosidade: Por diversas vezes, o personagem já apareceu nos quadrinhos falando espanhol em vez de português. Não só em sua primeira aparição, como também em alguns outros momentos.

    Um erro bastante recorrente quando um personagem estrangeiro é criado por artistas americanos.



    PODERES E HABILIDADES

    Mancha Solar absorve energia solar e é capaz de converte-la em força física, radiação infravermelha, projeção de rajadas de calor e até voar.

    Mais tarde ele descobre que é capaz de projetar raios de plasma e rajadas energéticas e se torna imune a ataques de fogo ou calor.

    EMPRESÁRIO

    Depois da morte de seu pai, Emmanuel da Costa, Roberto assumiu o controle da companhia Da Costa International e herdou toda a fortuna de seu pai.

    O jovem teve que aprender a lidar com finanças e administração de negócios, mas aos poucos ficou conhecido como um dos grandes nomes do comércio internacional.

    Com o passar do tempo, ele acabou adquirindo a Ideias Mecânicas Avançadas (I.M.A.), uma das maiores organizações tecnológicas do mal no Universo Marvel. Entretanto, desde que ele adquiriu a organização, Roberto a mudou completamente.



    EQUIPES

    Roberto da Costa se juntou a Karma e Miragem, e juntos saíram em uma caçada atrás de Donald Pierce em busca de vingança. Mais tarde eles conheceram Lupina e Míssil, Pierce fugiu e Charles Xavier se ofereceu para treinar os cinco jovens mutantes e assim formaram a primeira equipe dos Novos Mutantes

    Foi na escola de Xavier que Roberto recebeu o codinome Mancha Solar. Roberto já fez parte do Clube do Inferno e até os liderou, substituindo Sebastian Shaw.

    Também lutou junto da X-Force e também ao lado dos Vingadores, quando os principais heróis foram capturados em Marte por Ex Nihilo, sendo convidado pelo próprio Steve Rogers.



    APARIÇÕES

    Mancha Solar apareceu no desenho animado X-Men Evolution ao lado de Lupina e Míssil. O personagem teve sua primeira aparição nos cinemas no filme X-Men: Dias de um Futuro Esquecido, onde foi interpretado pelo mexicano Adan Canto, mas sua próxima aparição em versão live action será no filme Os Novos Mutantes, que chega aos cinemas no dia 2 de Abril e Roberto será interpretado por Henry Zaga.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Conheça Rahne Sinclair, a Lupina

    Conheça Illyana Rasputin, a Magia

    Conheça Samuel Guthrie, o Míssil

    Conheça Daniella Moonstar, a Miragem

    Conheça Cecilia Reyes



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    The Witcher: Conheça a maldição do Sapo Príncipe

    O Sapo Príncipe é um poderoso monstro presente na expansão Hearts of Stone de The Witcher 3: Wild Hunt.

    HISTÓRIA

    O Sapo Príncipe que estava perambulando pelos esgotos de Oxenfurt era na verdade o Príncipe Sirvat, e herdeiro do trono de Ofir. Ele foi amaldiçoado por Olgierd von Everec por raiva quando os pais da amada de Olgierd, Iris, queriam dar a mão da filha para o príncipe que visitava a família. O ser amaldiçoado então foi levado para debaixo de Oxenfurt, onde seu veneno se espalhou pelos sistemas de água da cidade, gradualmente deixando doente muitos habitantes da cidade.

    Eventualmente, em 1272, as autoridades resolveram fechar os esgotos e o próprio Olgierd, entediado pelo sofrimento do príncipe, colocou um contrato. Entretanto, ele não tinha a intenção de ajudar, pois acreditava que ninguém fosse tentar acabar com a maldição e manteve isso em segredo, revelando apenas que havia um monstro no esgoto. Geralt aceitou o contrato e, com a ajuda de Shani, localizou e matou a fera, sem saber de sua verdadeira natureza antes de dar o último golpe que fez o Sapo Príncipe se transformar em sua forma humana pouco antes de morrer.

    ENTRADA NO BESTIÁRIO

    A garota caminho na beirada do lago. Ali, agachada entre os lírios, ela viu uma cena deveras incomum: um pequeno sapo verde com uma coroa de ouro repousava sob sua cabeça verruguenta. Encantada pela pequena criatura, a garota o pegou e lhe deu um beijo. Imediatamente o pequeno sapo se transformou em um belo príncipe. Repleto de gratidão, ele a pediu em casamento. – Lenda Escandinava, autor desconhecido

    Contos atemporais sempre trazem consigo um pouco de verdade. A lenda do sapo príncipe não é exceção, ou pelo menos é isso que o povo de Oxenfurt acreditava quando encontraram um imenso sapo nos esgotos da cidade. As mulheres que o caçavam em busca de romance e uma vida melhor, no entanto, descobriram que seus contos tinham um final muito infeliz. A criatura que eles encontraram não era pequena, ou um sapo doce mas uma fera sedenta por sangue, que não apenas não a deixavam beijar, mas ao invés disso, as devorava assim como tudo que entrava em seu covil.

    Para saber um pouco mais sobre o Universo de The Witcher, clique no link abaixo para acessar o Bestiário!



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    CRÍTICA | Superman – Entre a Foice e o Martelo (2020, Sam Liu)

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    Superman – Entre a Foice e o Martelo, baseado na graphic novel de Mark Millar, publicada em 2003, é um filme que faz jus a sua criação original. Com uma trama incrível e bem elaborada, Sam Liu conseguiu captar a essência da história original.

    E SE SUPERMAN NÃO FOSSE DOS EUA?

    A trama de Superman – Entre a Foice e o Martelo é a seguinte: um extraterrestre vindo de Krypton cai na União Soviética nos anos 40. Todavia, ao se tornar um adolescente, vê que é diferente dos demais ao ter poderes extraordinários. Ao se tornar adulto, contudo, decide servir ao Estado, formando uma aliança com Stalin.

    ANÁLISE

    O longa possui todos os artifícios dos quadrinhos: as questões políticas e o abuso de poder, junto com a utopia de um mundo perfeito na visão e um Messias é algo que dá um valor filosófico e sociológico para a obra. Superman – Entre a Foice e o Martelo é sobre até onde um super-homem é capaz de agir para conseguir implementar seus ideais, seja pela base da força, seja pela base da inteligência.

    É aí que entram nossos dois principais personagens da trama: Superman e Lex Luthor. De um lado um ser indestrutível, puro, idealista e invulnerável, de outro, um homem com um intelecto impressionante, tão idealista quanto o Homem de Aço, egocêntrico e poderoso pela sua influência, dinheiro e inteligência, tão forte quanto o Superman.

    O mais interessante na história é que não existe um herói de fato. Talvez as únicas personagens que se destacam por seu heroísmo são Louis Lane e Diana Prince, a Mulher-Maravilha, que tem ideologias puras e que querem fazer a diferença pelo bem, sem subjugar seus opostos. Por melhor que sejam suas intenções, o Camarada de Aço coloca seu narcisismo e poder à frente do seu povo, mesmo que seja de uma forma protetiva.

    A proposta da HQ e do longa é a seguinte: até onde uma utopia pode ir? Os seres humanos devem agir sozinhos, mesmo que isso os destrua? A liberdade importa, mesmo que seja maléfica em alguns casos.

    DIREÇÃO

    Liu conseguiu colocar em tela tudo aquilo que Superman – Entre a Foice e o Martelo representa. As licenças poéticas, os pensamentos, a política, tudo está ali.

    Todavia, o maior defeito da graphic novel também foi transferido para adaptação animada. Os dois pesos e duas medidas para as ações do Estados Unidos e da União Soviética são bem claros, mostrando que o idealismo de Mark Millar continua vivo. Ou seja, o liberalismo econômico e o exacerbado elogio ao sistema capitalista tiram um pouco do brilho do filme, mas nada que estrague nossa experiência. Sam Liu ficou na linha tênue em tempos de cólera da opinião pública.

    A direção de dublagem é um ponto neutro, pois ela está aquém das demais obras-primas das animações da DC Comics como Ponto de Ignição, os filmes do Batman e tantos outros que fazem as animações da empresa ser um sucesso.

    VEREDITO

    Superman – Entre a Foice e o Martelo respeita o legado de Millar e apresenta algumas mudanças que fazem sentido à trama. Com uma boa história, se consolida como uma das mais importantes animações da DC, acertando mais uma vez em sua longa jornada de sucessos no gênero.

    Nossa nota

    Confira o trailer legendado da animação:

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    Jogos de tabuleiro e os benefícios dos eventos no país

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    Jogos de tabuleiro (board games) modernos, ou jogos de hobby como alguns preferem, possuem uma gama de possibilidades bem grande dentro do nicho. Você pode comprar um jogo para se divertir com os amigos, ter uma grande coleção e sair em busca de raridades, visitar luderias e ludotecas frequentemente ou só ir de vez em quando na casa de seu amigo que tem vários desses jogos. E você dificilmente vai ter apenas um jogo (Banco Imobiliário e War “são obrigatórios”) e aí você vai querer experimentar outros pra ver se são tão bons quanto comentam ou se se são tão legais quanto o(s) seu(s).

    E dentro deste hobby existem ainda os encontros e eventos de jogos de tabuleiro (modernos!). São Paulo e Rio de Janeiro são os grandes expoentes dessa atividade e temos várias opções (sejam pagas ou gratuitas) espalhadas por todo o país inclusive na região Sul do Brasil com o Amigos do Tabuleiro, em Porto Alegre, e o Board Brothers, em Sapucaia do Sul. Então neste texto vou citar os benefícios de participar destas atividades.

    Estimular o hobby pelo país

    De acordo com a Forbes, em 2018 houve um boom dos jogos de tabuleiro modernos pelo país e segundo dados da Ludopedia foram lançados dezenas de jogos por mês por pequenas empresas (Geeks N’ Orcs), grandes nomes do mercado de brinquedos (Grow, por exemplo) ou desenvolvedores independentes e este ritmo frenético de lançamentos segue ao longo dos anos.

    Segundo dados da Pesquisa Game Brasil 2019, 28% da população do país se diverte com tabuleiros, fatia próxima dos que jogam cartas (34%). O segmento representou 9,7% das vendas do setor de brinquedos, de um total de R$ 6,871 bilhões, em 2018.

    Porém os custos de produção elevados e a imaturidade de alguns processos de distribuição no país tornam os board games um artigo de valor alto.

    Divulgar eventos e convidar amigos que não jogam para que eles conheçam e virem futuros compradores de jogos vai impulsionar hobby e o mercado no nosso país facilitando a produção e a distribuição de jogos por todo o território nacional.



    Conhecer gente nova

    Socialização é bem importante na época do delivery. Temos tudo para não precisar sair de casa e olhar nos olhinhos do outro. É importante para o ser humano e para a nossa saúde mental o convívio social e os jogos estimulam testar habilidades e interagir com outras pessoas.

    Alguns jogos inclusive estimulam a interação social como parte do gameplay (The Resistance, Coup, Black Stories, entre outros), consequentemente, conhecendo pessoas novas ampliamos nosso leque de conhecimento, amizades e a quantidade de jogos disponíveis para experimentar (se o novo amigo não se importar em compartilhar o jogo dele).



    Conhecer gente nova com os mesmos gostos que o seu

    Sempre encontro pessoas nos eventos que compraram o “jogo X” mas nunca conseguiu jogá-lo porque não tinha com quem jogar. É o famoso “jogo que nunca viu mesa”. Além de fechar a quantidade de pessoas para a partida você precisa que a pessoa tenha interesse pelo tema e por investir horas mexendo cubinhos ou movendo miniaturas. E o que dizer dos jogos de campanha em que são necessárias várias partidas para ter a experiência de todo o jogo? Em um evento, várias pessoas se encontram nesse dilema e se organizam em grupos para dar andamento as suas partidas.



    Conhecer jogos novos

    Alexandre Antabi (esquerda) e Eduardo Duarte do Drayke’s Cave.

    Pelos custos de produção e importação nem sempre temos acesso a todos os jogos e os eventos são o ponto de encontro de raridades e novidades. Lojistas e game designers aproveitam a oportunidade para apresentar lançamentos e testar jogos novos. Além disso jogadores levam jogos raros para apresentar a seus amigos e visitantes.

    Em 2018, o Centro Cultural Banco do Brasil – RJ, realizou o encontro do Drayke’s Cave que contou com mais de cem board games disponíveis para adultos e crianças, entre eles alguns como: Zombicide, Mansions of Madness, Potion Explosion, Star Wars Rebellion, Catan, Fives Tribes, Power Grid, Scythe, entre outros.



    Networking nerd

    Renan Jordão, gerente da luderia e hamburgueria Taverna do Dragão (RJ).

    Os jogos de tabuleiro tem a tendência de atrair o pessoal geek e nerd e aproxima essa turma nas rodas de jogo. Basta largar um “E o último filme do Star Wars, hein?” e todo mundo já começa a opinar. É um excelente momento para iniciar novos grupos e amizades e às vezes até encontrar alguém do seu trabalho ou do seu ramo de atividade.

    Consequentemente os board games estão sempre presentes em eventos de grande porte e em estabelecimentos direcionados para o público nerd e geek, como o Taverna do Dragão, no Rio de Janeiro, e o Arcadea Gaming Pub, em Porto Alegre/RS.



    Os benefícios dos jogos de tabuleiro

    Socialização, estimular habilidades cognitivas, foco, raciocínio… São muitas as vantagens de se jogar um bom board game e nos eventos experimentamos todas essas habilidades nos jogos que acabamos de conhecer e/ou naqueles que já nos habituamos a jogar.

    Conhecer jogos novos desafiam nosso cérebro para um novo esforço e mantém a cabeça funcionando além da, já dita, socialização que é fundamental para evitar problemas de depressão e ansiedade.



    E ai, você curte um jogo de tabuleiro? Qual possui e qual foi o mais divertido que já jogou? Deixe seus comentários!

    Amigos do Tabuleiro e o Feededigno estarão na Poa Geek Week 2020! Nos encontramos lá!

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