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    Star Wars: HQ revela o que aconteceu após Luke ter perdido a mão

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    Antes da estréia da HQ na próxima semana, a Marvel Comics lançou uma prévia oficial das páginas de abertura de Star Wars #1, o relançamento da principal série de quadrinhos da franquia em uma galáxia muito, muito distante.

    Muito parecido com os de 2015 série Star Wars pegou onde Episódio IV terminou, e a nova série vai começar a partir do Episódio V – O Império Contra-Ataca. Agora que temos um primeiro olhar para o que vai acontecer na série agora temos uma ideia cânone sobre o que aconteceu com Luke Skywalker após seu confronto com Darth Vader em Cloud City.

    Dê uma olhada nas páginas abaixo para ver o que George Lucas pensou para o personagem antes dele conseguir sua mão robótica apresentada nos minutos finais do filme Star Wars: O Despertar da Força!

    Escrito por Charles Soule, com arte de Jesus Saiz e com capas de RB Silva, Star Wars #1 estreará nas lojas de quadrinhos e plataformas digitais em 1º de Janeiro de 2020.

    Abaixo está a sinopse oficial da nova série:

    “O que Leia, Luke e seu bando de combatentes da liberdade não percebem é que eles só trocaram uma armadilha imperial por outra!”

    A principal série de quadrinhos de Guerra nas Estrelas não será a única coisa da Marvel ambientada na galáxia, muito distante, já que Star Wars: Bounty Hunters, uma série de quadrinhos em andamento do escritor Ethan Sacks e do artista Paolo Villanelli, deve estrear em Março 2020.

    Esta série seguirá o caçador de recompensas ciborgue Beilert Valance, que foi criado para os quadrinhos de Star Wars na década de 1970. Valance estará buscando vingança contra seu mentor que virou traidor Nakano Lash. No entanto, também à procura de Lash existem outros mercenários como Bossk e Fett. Bounty Hunters também apresentará novos assassinos ao cânone de Guerra nas Estrelas.



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    Os 15 melhores filmes de 2019 segundo a redação do Feededigno

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    O ano de 2019 está no final e foi muito bom em relação ao que foi apresentado nos cinemas e streaming, contando com grandes obras que nos surpreenderam. Nós do Feededigno não poderíamos deixar “passar em branco” e listamos os 15 melhores filmes de 2019 – na nossa opinião. Confira abaixo:

    Shazam!

    Abrindo a lista temos Shazam!, um dos grandes acertos da parceria DC/Warner nos projetos pós-Snyder. Divertido, irreverente, com bastante ação e excelentes atuações de Zachary Levi e Jack Dylan Grazer cumpriu bem seu papel, superando as expectativas de uma audiência em dúvida sobre o futuro da DC nos cinemas.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | De Capitão Marvel à Shazam!: Saiba tudo sobre o personagem da DC Comics 

    Fora de Série

    CRÍTICA - Fora de Série (2019, Olivia Wilde)

    Seguindo a linha de Superbad – É Hoje, Fora e Série é um filme divertidíssimo sobre duas garotas que eram CDFs e querem curtir ao máximo seu último dia no ensino médio. Olivia Wilde estreia com o pé na porta com uma comédia muito boa, iniciando seu legado como diretora já em 2019.

    Vingadores Ultimato

    Vingadores: Ultimato | Os Heróis Mais Poderosos da Terra em novos pôsteres

    A reunião mais espetacular de super-heróis de todos os tempos foi feita depois de dez anos da Marvel Studios! Kevin Feige fez um trabalho brilhante e um construiu o universo mais rico e lucrativo da história do cinema, tendo recorde de bilheteria, superando James Cameron com Avatar. O filme dos irmãos Russo é épico e sem dúvida ficará no imaginário dos fãs por muitos anos. Vingadores: Ultimato foi a catarse dos nerds!

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Martelada #9 – Vingadores: Ultimato, o maior encontro de todos

    Midsommar

    Ari Aster nos surpreendeu novamente com um terror psicológico que deixa até os fios do nariz em pé! Com um clima tenso, atuações sensacionais e ótimos recursos técnicos, Midsommar – O Mal Não Espera a Noite entregou uma trama digna, consolidando ainda mais a carreira do diretor de Hereditário.

    Podemos dizer que Ari Aster é uma certeza em Hollywood e esperamos ver muito mais obras criadas por ele.

    Bacurau

    Tem filme brasileiro na nossa lista! 2019 teve três obras espetaculares que serão listadas aqui. Bacurau é uma delas. Ousado, destemido e com um texto afiado, o filme de Kléber Mendonça Filho e Juliano Dornelles já figura entre os clássicos do cinema nacional.



    A Vida Invisível

    Fernanda Montenegro, apenas esse nome já símbolo de qualidade garantida! Ser mulher é difícil em qualquer época, ainda mais nos anos 50 no qual A Vida Invisível se passa.

    Karim Aïnouz consegue nos passar a mensagem de forma real e tem muito mérito com seu filme sensível e duro ao mesmo tempo. Não é à toa que o longa recebeu críticas excelentes no Brasil e na gringa.

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    Dois Papas

    CRÍTICA - Dois Papas (2019, Fernando Meirelles)

    Duas visões, duas filosofias de vida, um objetivo: ser o papa, o escolhido de Deus entre os homens e liderá-los a partir de mensagens e desejos de fé.

    Fernando Meirelles consegue contar uma história de dois homens com personalidade forte sem ser piegas, tampouco ser documental demais, colocando uma leveza na história.

    As atuações de Anthony Hopkins e Jonathan Pryce são incríveis e certamente o longa receberá indicações ao Oscar para os títulos de Melhor Ator e Melhor Ator Coadjuvante. O filme recebeu quatro indicações ao Globo de Ouro.

    O Farol

    CRÍTICA - O Farol (2019, Robert Eggers)

    Assim como A Bruxa, o primeiro filme do diretor Robert Eggers, O Farol têm seu próprio tempo para desenvolver a história, seus arcos e seus personagens, e prova que muitas das vezes, o perigo pode tanto vir dos outros, como até mesmo das profundezas de sua própria mente.

    Tendo sido adiado algumas vezes, Eggers parece ter sido pontual no lançamento do filme, colocando-o na janela das premiações.

    Com Robert Pattinson e Willem Defoe inspirados, O Farol é uma excelente pedida para os cinéfilos de plantão.

    Democracia em Vertigem

    Petra Costa mostra em uma visão diferenciada todo o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rouseff. A obra tem ambição e faz uma documentação histórica de um dos fatos mais marcantes da década. O projeto com certeza vale demais a pena para quem gosta de filmes do gênero.

    História de Um Casamento

    Adam Driver não poderia ficar de fora da lista não é mesmo? Uma pena que não seja por causa de Star Wars: A Ascensão de SkywalkerNoah Baumbach nos entrega um filme pesado, cruel e realista, mostrando a história de Charlie (Adam Driver) e Nicole (Scarlett Johansson) um casal que está se divorciando e passa por diversas dificuldades no processo.

    Com elenco de peso, atuações incríveis e um roteiro muito bem escrito, História de Um Casamento é um filme muito bem amarrado e inspirado, com cenas impactantes e um texto afiado. Já indicado ao Globo de Ouro, certamente teremos indicações ao Oscar para as categorias de Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.



    Nós

    CRÍTICA - Nós (2019, Jordan Peele)

    Jordan Peele nos surpreendeu com o incrível Corra! em 2017. Em 2019, se consolidou como um excelente diretor com o suspense Nós, um filme que tem uma crítica social forte, falando sobre privilégios de uma forma inovadora e sagaz, nos mostrando ser um dos novos talentos do cinema.

    Homem-Aranha no Aranhaverso

    Homem-Aranha no Aranhaverso entra aqui como melhor animação disparada da Marvel e do ano! Miles Morales te que se provar como herói e ajudar diversos Homens-Aranha a voltarem para seus respectivos multiversos.

    O filme é a essência do herói: humano, engraçado e emocionante, além de possui uma estética quadrinesca. Homem-Aranha no Aranhaverso é incrível e deixa no chinelo praticamente todos os outros filmes do herói, se igualando em qualidade apenas aos dois primeiros de Sam Raimi, um feito importantíssimo.

    Parasita

    CRÍTICA - Parasita (2019, Bong Joon-ho)

    Vamos falar de crítica social? Bong Joon-ho nos deu um soco no estômago com o seu filmaço: Parasita; um longa que mostra a história de uma família pobre de canastrões que ao receber uma oportunidade se aproveita da ingenuidade de uma família rica.

    A obra é cheia de metáforas e uma metalinguagem única, cheio de críticas por vezes sutis ou escancaradas na tela, nos mostrando como os dois lados da moeda podem estar errado.

    O mais legal é ver que não há um mocinho, todos são pessoas comuns, os mais ricos são fúteis e perversos com a sua forma de tratar as pessoas, como se todos fossem descartáveis e os mais pobres se abusam do bom mocismo e ingenuidade dos mais privilegiados para cometer atrocidades, sem se importar com as consequências de seus atos. Certamente teremos indicações ao Oscar para melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor e Melhor Filme

    O Irlandês

    CRÍTICA - O Irlandês (2019, Martin Scorcese)

    Martin Scorcese + filme de máfia = sucesso absoluto! O Irlandês é uma obra-prima! Personagens bem construídos, uma trama envolvente e atuações de cair o queixo.

    Joe Pesci e Al Pacino devem vencer em suas categorias no Oscar se indicados, pois estão imbatíveis. Se você é apaixonado por filmes, O Irlandês é uma parada longa e obrigatória, suas 03h30min são justificáveis, pois Scorcese construiu algo que só os gênios conseguem: um filme incrível que tem atores renomados e que utiliza de técnicas de filmagem e um roteiro afiado.

    O Irlandês é cruel, surpreendente e esteticamente perfeito!

    Coringa

    Opinião | Coringa, a mídia e o Oscar 2020

    Essa lista não poderia ficar completa sem o palhaço Príncipe do Crime!

    Coringa foi um cruzado no rosto de todos! Todd Phillips deu uma aula de construção de personagem com um protagonista psicótico, sem escrúpulos e sem nada a perder.

    O diferencial de Coringa é sua crítica social, a batalha entre ricos e pobres, os privilegiados contra os humilhados. O Joaquin Phoenix com todo seu talento bateu de frente com Heath Ledger, igualando sua genialidade, ato que era considerado quase impossível.

    Coringa é sujo, é cru, é arte! 

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    Coringa: Dissecando o palhaco Principe do Crime

    Martelada #19 – O Coringa de Todd Phillips e Joaquin Phoenix



    E vocês? Gostaram da lista? Faltou algum filme nela? Comentem!
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    Navegação no modo privado: Mitos e verdades

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    Presente na maioria dos principais browsers, o modo de navegação privada é uma funcionalidade que permite ao usuário alternar entre a tradicional navegação na internet e um modelo tido como “anônimo”, que promete certa privacidade na rede, uma vez que não grava o histórico de atividade usuário, não permite a instalação de cookies e apaga o cache automaticamente, após o término da sessão.

    Muitas pessoas utilizam o recurso para acessar sites de conteúdo adulto, como também para evitar anúncios e pop-ups indesejáveis e, principalmente, para fazer busca por produtos e serviços sem que as empresas tenham prévio conhecimento de gostos e preferências e se aproveitem disso para manipular ofertas e valores. Plugins e extensões ficam automaticamente desabilitado no modo anônimo.

    No intuito de esclarecer o que é realmente verdade e mito sobre a navegação privada e até que ponto você realmente está anônimo, seguro e suas atividades não estão sendo monitoradas ou registradas, é que decidimos elaborar esse artigo.

    1) Utilizar o modo de navegação privada garante o anonimato na rede – MITO

    Você definitivamente não vai navegar anonimamente ao utilizar o modo de navegação privada.

    O browser irá excluir o histórico de sites visitados e os cookies instalados assim que a aba de navegação privada for fechada. Entretanto, durante sua navegação seu endereço IP fica visível, indicando sua localização e seu provedor de internet. Além disso, os sites que você visita conseguem facilmente identificar o seu acesso. Por fim, o administrador da rede que você está utilizando também mantém um registro da atividade online, seja ele seu empregador ou seu provedor de internet.

    2) Navegar através do modo privado é mais seguro – MITO

    Muita gente acredita que utilizar o modo de navegação privada é um recurso extra de segurança ao acessar o Internet Banking, o que não é verdade, pois como já dito anteriormente, a funcionalidade não esconde o seu endereço IP, não evitando o acesso de hackers ao seu dispositivo. Para garantir a privacidade ao acessar serviços bancários, principalmente em redes públicas, o ideal é fazer uso de um bom serviço de VPN (Virtual Private Network, ou Rede Privada Virtual).

    3) Conseguir melhores ofertas em produtos e serviços – VERDADE

    Algo que se tornou extremamente funcional e popular foi a compra de passagens aéreas baratas através do modo de navegação privada.

    Viajar é o sonho de consumo da maioria dos brasileiros, segundo pesquisas. E, não é à toa que as empresas que disponibilizam passagens online têm sempre uma promoção imperdível, uma oferta de última hora, pois captam e armazenam seus registros de pesquisa e disponibilizam a você o que é interessante para elas – não necessariamente o preço mais barato -, em razão da instalação prévia de cookies em seu computador. O mesmo ocorre com os sites de reserva de acomodação e as grandes redes de comércio eletrônico.

    Utilizando o modo de navegação privada, você elimina o histórico de buscas nos sites de passagens e evita que as empresas “customizem” resultados direcionados ao seu perfil, por vezes, inflacionando os preços.

    Afinal, o que são os cookies?

    De maneira resumida, os cookies são pequenos arquivos enviados a você, uma vez que visita determinado site. Eles não são vírus, não danificam seu computador. Eles servem para identificar o usuário e fornecer a melhor experiência de navegação possível, personalizando a página conforme seus interesses, bem como gravando um histórico de atividade online, para que você não precise repetir ações anteriormente executadas.

    4) Desbloqueio de conteúdo restrito a assinantes de sites de notícias – VERDADE

    “Você já leu todo o conteúdo gratuito deste mês”

    Quem nunca se deparou com a mensagem acima, ao tentar acessar uma matéria importante num site de notícias conceituado?

    Isso acontece porque eles estão tentando vender uma assinatura digital em troca da informação. E, através dos cookies que foram instalados em seu dispositivo na primeira vez que você visitou aquele site , conseguem mapear cada tentativa de acesso a quaisquer conteúdos, provenientes de sua página.

    Ao utilizar o modo de navegação privada, não há registro prévio de navegação, nem tampouco cookies armazenados. Dessa forma, sempre que você quiser acessar um site passível de subscrição, basta abrir uma nova aba no modo anônimo e o site de notícias vai entender que você está consumindo a matéria pela primeira vez.

    CRÍTICA – Judy: Muito Além do Arco-Íris (2019, Rupert Goold)

    Judy Garland foi uma das atrizes mais jovens a atingir o estrelato na Hollywood do século XX. É interessante ver como o diretor do filme, Rupert Goold, optou por explorar a história de Judy ao adaptar a peça criada com o objetivo de contar os últimos anos de vida da atriz, “Rainbow’s End” de 2012.

    Judy

    Ao roubar a cena em Pigskin Parade, Garland – que apesar de não ter sido a atriz principal do filme, atraiu para si a atenção dos holofotes com apenas 13 anos na comédia-musical -, a atriz já se mostrava uma das cantoras mais proeminentes e com maior extensão vocal de sua geração. Mas antes mesmo de seu papel mais marcante, Garland viveu a personagem Esther Blodgett em 1937, na segunda versão de Nasce Uma Estrela.

    Apenas dois anos depois, a atriz ficou conhecida como o rosto de Dorothy Gale e foi responsável por uma das versões mais marcantes de Somewhere Over the Rainbow ao estrelar O Mágico de Oz em 1939.

    Por nascer no início do cinema falado, em 1922, Judy Garland fez parte de uma cultura do cinema que visava apenas o lucro e a beleza, quase sempre, não se importando com o bem-estar ou com a saúde dos atores.

    Garland foi uma das atrizes dessa mesma “safra” que sofria nas mãos de diretores e produtores exclusivamente homens, visto que Hollywood apesar de ostentar belos rostos em seus cartazes, era machista demais, para colocar uma mulher em cargos de importância dos grandes estúdios – vale lembrar que a primeira diretora a assumir um filme foi Dorothy Emma Arzner em 1943, muitos anos depois de inúmeras jovens atrizes terem sofrido nas mãos de diretores que visavam o lucro e belos rostos.

    Judy

    Tendo sido viciada em barbitúricos desde muito jovem, Judy vem de uma família disfuncional e foi, de certa forma, abandonada por sua mãe, que tinha em mente apenas o lucro que a carreira da filha podia trazer. Judy Garland depositou na carreira e em seu público o afeto que parecia querer receber daqueles mais próximos a ela.

    O filme de Rupert Goold coloca Renée Zellweger no papel que parece ser o de sua vida. Onde dá espaço para a atriz brilhar, se afastando de comédias galhofas e insistentemente dramáticas, como a franquia O Diário de Bridget Jones, que tornou a atriz mais conhecida.

    No palco em que dá a vida à Garland, Zellweger parece ser possuída por uma entidade como o que Judy Garland era e tem uma enorme facilidade para soltar sua voz, e mostrar de forma nua e crua, o papel que pode vir a dar o terceiro Oscar à atriz inglesa.

    Judy

    Por se cercar frenquentemente por homens e relacionamentos tóxicos, Goold têm o intuito de mostrar uma das razões de Judy se manter viciada até mesmo depois de sair dos holofotes das telonas.

    Ao resolver por deixar em tela grandes dilemas de infância/adolescência da atriz, como distúrbios alimentares e adicções, o diretor parece brilhar ao dirigir com esmero Renée Zellweger, com apenas aqueles enormes olhos expressivos – agora escuros e quase sem brilho.

    Judy

    Zellweger se mantém fiel ao pouco que sabemos da vida privada de Garland, e ganha uma proporção colossal ao escalar para as confusões e motivos do afastamento da atriz dos palcos, mas não se afastando das outras facetas da atriz e da mulher, como mãe preocupada, uma mulher carente, um desastre, mas também uma lenda – ao ser mostrada entorpecida por diversas vezes diante de parte de seus fãs.



    Judy Garland foi responsável pelo imaginário coletivo das crianças das gerações que se seguiram após o lançamento de O Mágico de Oz. A atriz carregou esse estigma até pouco antes de partir de forma prematura aos 47 anos.

    Judy: Muito Além do Arco-Íris estreia no dia 16 de Janeiro de 2020 e conta com um retorno brilhante de Renée Zellweger às telonas em um incrível papel dramático, que pode ser o mais marcante da carreira da atriz.

    Nossa nota

    Assista ao trailer legendado do filme:

    Lembre-se de após o lançamento, voltar aqui e deixar seus comentários e sua avaliação.

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    Michael B. Jordan promete que se viver o Superman, sua versão será fiel

    Há algum tempo, Michael B. Jordan tem sido o ponto principal de alguns boatos acerca de que ele vá ser o próximo Superman, agora o ator promete que se ele fosse dar vida ao personagem, sua versão seria fiel a versão dos quadrinhos. Conhecido por papéis em filmes como Creed e Pantera Negra, o ator vem sendo cotado há algum tempo para o papel.

    Em 2018, o nome de Jordan apareceu como Superman, potencialmente sucedendo Henry Cavill. Em setembro, especulações aumentaram quando os fãs descobriram que o ator se reuniu com a DC para uma reunião e que o personagem era o tópico principal dessa reunião. Dado o fato de que todos os atores que viveram o Superman em versões live action serem brancos, desde Kirk Alyn até Henry Cavill, isso seria uma interessante diferenciação. Mas uma olhada nos quadrinhos da DC Comics mostra que há uma base para um Superman negro, que é classificada como canônica.

    Houve quatro versões afro-americanas diferentes do Superman. Dois desses, Sunshine Superman e Superman da Terra-D, apareceram brevemente para ter uma história de plano de fundo contada. Entretanto, os outros dois foram personagens de extrema importância, com ricas histórias. Criados por Grant Morrison e Doug Mahnke, Calvin Ellis fez sua estreia em 2009. Com inspirações no Presidente Barack Obama e no lendário Muhammad Ali, Ellis foi apresentado como o Superman da Terra-23. O personagem inspiraria outros heróis a formarem sua própria versão da Liga da Justiça. Ele também se tornaria o Presidente dos Estados Unidos, como a pessoa na qual ele foi inspirado. Michael B. Jordan expressou interesse em viver Calvin Ellis. Val-Zod, da Terra-2, é outra opção digna de adaptação, entretanto. Ele tem um arco complicado, que provavelmente poderia ser traduzido para as telonas.



    Jordan pode ter tido esses personagens em mente quando pergunta pela MTV News, sobre os rumores persistentes de que ele será o próximo ator a viver o Superman. O ator inicialmente segue por um caminho mais tranquilo, revelando que ele também foi citado por outros projetos importantes. A partir daí, Michael B. Jordan admite que ele têm em mente a importância de se manter fiel aos quadrinhos.

    “Tudo que eu faço, tem que ser feito da forma correta. E precisa ser autêntico. Eu sou um fã dos quadrinhos, sabe? Eu entendo o fato dos fãs ficarem chateados… ‘Ah não, porquê vocês estão fazendo isso e porquê estão mudando isso?’ Eu me sentiria da mesma forma com algumas coisas. Então, tenha em mente que: Se um dia eu for fazer alguma coisa assim, será autêntico e algo que eu sinto que as pessoas realmente apoiariam.”

    Confira o vídeo abaixo:

    Jamie Foxx, entretanto, parece ter uma ideia diferente da de Michael B. Jordan, se formos julgar por suas expressões faciais. E pode ser que ele acredita que Jordan, e qualquer outro ator negro, poderia sofrer um revés por viver um personagem tipicamente branco. Halle Bailey pode confirmar isso, tendo sofrido comentários racistas após ser escolhida para viver a Ariel no remake live action de A Pequena Sereia.

    Olhando para trás, para a “preocupação” do público, e puramente por uma perspectiva narrativa, Calvin Ellis e Val-Zod são pessoas bem diferentes que brilhariam em filmes solos. A história de Elis como um Presidente dos Estados Unidos pode ser uma narrativa particularmente interessante, se feita direito. Dado que Jordan é fã de quadrinhos, é justo dizer que ele daria uma certa perspectiva a qualquer projeto do Superman que ele se juntar – se ele se juntar. E se manteria fiel ao material fonte, enquanto abriria um grande leque de possibilidades para o Universo DC.

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    TBT #52 | Duro de Matar (1988, John McTiernan)

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    Duro de Matar (Die Hard) é um filme de ação americano de 1988, dirigido por John McTiernan e estrelado por Bruce Willis. Teve quatro sequências: Duro de Matar 2 (1990), Duro de Matar – A Vingança (1995), Duro de Matar 4.0 (2007) e Duro de Matar: Um Bom Dia para Morrer (2013).

    O longa de McTiernan é baseado em um romance de 1970 do escritor Roderick Thorp intitulado Nothing Lasts Forever. E se você é fã da série Brooklyn Nine-Nine, você certamente sabe que esse é o filme favorito do detetive Jake Peralta (Andy Samberg) e praticamente já conhece esse filme, graças as referências de Jake.

    Se você for à Los Angeles, vá até Century City. Especificamente, na 2121 Avenue Of The Stars, onde você encontrará um prédio de aço e vidro marrom que se ergue a cerca de 150 metros. E se você perguntar a qualquer fãs de cinema do mundo, certamente dirão que este é o Nakatomi Plaza, o cenário para o filme que muitas pessoas, acreditam que é o melhor filme de ação já feito. E por incrível que pareça, tornou-se um filme tipicamente natalino.

    Em 1987, o produtor Joel Silver estava prestes a filmar seu projeto baseado no romance do ex-policial Roderick Thorp: Nothing Lasts Forever, que contaria a história do detetive John McClane, um policial de Nova Iorque que visitava sua esposa, em Los Angeles, para uma festa de Natal na sua empresa. Quando os terroristas violentamente atacam o evento, McClane se vê forçado a entrar em ação, armado apenas com uma pistola, seu juízo e seus pés descalços. Tudo parecia em ordem; Silver tinha um título (Die Hard), um diretor (John McTiernan) e uma estrela (Bruce Willis), mas o que ele não tinha era o arranha-céu onde toda a ação deveria ocorrer.

    Felizmente, a 20th Century Fox que havia acabado de inaugurar sua própria base multimilionária: o Fox Plaza, após consideráveis ​​discussões com advogados sobre logística (sem filmagens durante o dia e absolutamente sem explicações), Duro de Matar tinha sua localização. De fato, Silver e a Fox consideraram o prédio tão importante que, nas primeiras semanas da exibição teatral do filme, o Nakatomi/Fox Plaza ficou sozinho no pôster.

    Eventualmente, é claro, a estrela Bruce Willis veio a ilustrar os pôsteres do filme; mas quem deveria ter tido um espaço nesses pôsteres era certamente o vilão do filme; o calculista criminoso alemão Hans Gruber interpretado por Alan Rickman (nosso saudoso Professor Snape, da franquia Harry Potter).

    Anteriormente, bandidos de filmes de ação eram bandidos simplistas ou loucos delirantes. Gruber, impecavelmente vestido e culto era o oposto do despojado McClane, e inspirou uma nova safra de vilões urbanos e inteligentes. Reconhecendo o fascínio de seu vilão, o diretor McTiernan é esperto o suficiente para dar a Hans Gruber um momento de vitória no meio do caminho. Quando seus homens finalmente acionam o cofre do Nakatomi Plaza, contendo os US $ 640 milhões em títulos que procuraram.

    Escalado no lugar do galã Richard Gere, o produtor Joel Silver apostou US $ 5 milhões em um cara cuja carreira como protagonista corria o risco de estagnar. Afinal, Encontro às Escuras (1987) não foi um dos maiores sucessos de Bruce Willis. Talvez por isso, a atuação de Willis em Duro de Matar seja tão comprometida, fazendo com que seu John McClane – uma mistura agradável de neuroses, heroísmo desesperado e sarcasmo – mudasse a cara dos heróis da ação para sempre. 

    No entanto, o verdadeiro herói de Duro de Matar é o diretor John McTiernan, que recebeu o projeto do produtor Joel Silver depois de impressionar em Predador, de 1987. Mas ele não recriou o estilo de seu último filme, reajustando sua abordagem para levar em consideração não apenas o protagonista muito diferente, mas também a paisagem – da selva real à selva urbana.

    E você, já assistiu Duro de Matar? Deixe seus comentários, sua avaliação e lembre-se de compartilhar com seus amigos. Para conferir todas as nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno, clique aqui.



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