O novo filme dos Caça-Fantasmas 2020 será lançado no ano que vem, que se passará no mesmo universo do filme original. Jason Reitman, filho do diretor do Caça-Fantasmas original, Ivan Reitman está responsável pela direção da continuação. Ivan também é o produtor de Caça-Fantasmas 2020, e recentemente foi revelado que um novo personagem estará na continuação.
E foi anteriormente anunciado que o ator de Homem-Formiga, Paul Rudd apareceria no filme como um professor. Mas em conversas no Entertainment Tonight, Ivan revelou detalhes a respeito do personagem de Rudd.
“Bem, ele é sismólogo que volta para a sua cidadezinha natal para investigar terremotos que assolam a cidade. Lá, ele também dá aulas durante o verão.”
É justo dizer que esses “terremotos misteriosos” são causados por atividade paranormal em um filme com o título de Caça-Fantasmas. E parece que o “professor” está escondendo seus reais motivos.
Jason Reitman tem sido sutil ao revelar pequenos detalhes da produção, como o Ecto-1 (que pode ser visto na imagem que é capa do post) e uma foto de alguns membros do elenco do filme que contam com Carrie Coon, Finn Wolfhard e Mckenna Grace. A imagem do elenco nos estúdios de gravação foi revelado, e é provável que eles sejam parentes do personagem Egon Spengler (Harold Ramis); mas Jason têm mantido segredo a respeito de tudo.
Esses detalhes revelados até o momento não revelou nada do enredo do filme.
Nos anos 90, havia planos para um terceiro filme dos Caça-Fantasmas, que passaria o manto para a próxima geração. Pessoas como Adam Sandler, Chris Farley e outros atores do Saturday Night Live estavam sendo considerados para o filme, mas nada aconteceu na época. O mais próximo que tivemos de um terceiro Caça-Fantasmas, foi o game lançado em 2009. E não seria uma surpresa se Paul Rudd servisse como âncora para a “próxima geração”.
A franquia ganhou uma tentativa de reboot em 2016, com um elenco composto por mulheres. O filme estava em uma linha temporal separada de tudo estabelecido anteriormente. Uma “sequência-legado” como Caça-Fantasmas 2020 é uma decisão bem melhor do que um reboot total. Atores originais como Dan Aykroyd, Ernie Hudson, Annie Potts e Sigourney Weaver já confirmaram sua aparição no filme. Bill Murray foi visto nos bastidores do filme, então se cogita que ele também estará presente.
Caça-Fantasmas 2020 será lançado em 9 de Julho de 2020.
Neste último domingo, 22 de setembro, foram anunciados os vencedores do Emmy Awards 2019. A 71ª edição da premiação, que este ano não teve um apresentador fixo, foi transmitida ao vivo na TNT e revelou as melhores performances e produções da TV americana, diretamente do Microsoft Theater, em Los Angeles.
Nesta edição do Emmy, Game of Thrones, da HBO, foi a série com mais indicações, 32 no total, vencendo na categoria de Melhor Série de Drama, entre outras.
Confira abaixo os principais vencedores do Emmy 2019:
Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Mahershala Ali (True Detective)
Benicio Del Toro (Escape at Dannemora)
Hugh Grant (A Very English Scandal)
Jared Harris (Chernobyl) Jharrel Jerome (When They See Us)
Sam Rockwell (Fosse/Verdon)
Melhor Atriz em Minissérie ou Telefilme
Amy Adams (Sharp Objects)
Patricia Arquette (Escape at Dannemora)
Joey King (The Act)
Niecy Nash (When They See Us) Michelle Williams (Fosse/Verdon)
Aunjanue Ellis (When They See Us)
Melhor Ator em Série de Comédia
Anthony Anderson (Black-ish)
Don Cheadle (Black Monday)
Ted Danson (The Good Place)
Michael Douglas (The Kominsky Method) Bill Hader (Barry) Eugene Levy (Schitt’s Creek)
Melhor Atriz em Série de Comédia
Christina Applegate (Dead to Me)
Rachel Brosnahan (The Marvelous Mrs. Maisel)
Julia Louis-Dreyfus (Veep)
Natasha Lyonne (Russian Doll)
Catherine O’Hara (Schitt’s Creek) Phoebe Waller-Bridge (Fleabag)
Melhor Ator em Série Dramática
Jason Bateman (Ozark)
Sterling K. Brown (This Is Us)
Kit Harington (Game of Thrones)
Bob Odenkirk (Better Call Saul)
Billy Porter (Pose)
Milo Ventimiglia (This Is Us)
Melhor Atriz em Série Dramática
Emilia Clarke (Game of Thrones) Jodie Comer (Killing Eve)
Viola Davis (How to Get Away With Murder)
Laura Linney (Ozark)
Mandy Moore (This Is Us)
Sandra Oh (Killing Eve)
Robin Wright (House of Cards)
Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática
Alfie Allen (Game of Thrones)
Jonathan Banks (Better Call Saul)
Nikolaj Coster-Waldau (Game of Thrones) Peter Dinklage (Game of Thrones) Giancarlo Esposito (Better Call Saul)
Michael Kelly (House of Cards)
Chris Sullivan (This Is Us)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série Dramática
Gwendoline Christie (Game of Thrones) Julia Garner (Ozark)
Lena Headey (Game of Thrones)
Fiona Shaw (Killing Eve)
Sophie Turner (Game of Thrones)
Maisie Williams (Game of Thrones)
Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia
Alan Arkin (The Kominsky Method)
Anthony Carrigan (Barry)
Tony Hale (Veep)
Stephen Root (Barry) Tony Shalhoub (The Marvelous Mrs. Maisel)
Henry Winkler (Barry)
Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia
Alex Borstein (The Marvelous Mrs. Maisel) Anna Chlumsky (Veep)
Olivia Colman (Fleabag)
Sian Clifford (Fleabag)
Betty Gilpin (GLOW)
Sarah Goldberg (Barry)
Marin Hinkle (The Marvelous Mrs. Maisel)
Kate McKinnon (Saturday Night Live)
Melhor Minissérie
Chernobyl (HBO) Escape at Dannemora (Showtime)
Fosse/Verdon (FX)
Sharp Objects (HBO)
When They See Us (Netflix)
Melhor Série de Comédia
Barry (HBO) Fleabag (Amazon) The Good Place (NBC)
The Marvelous Mrs. Maisel (Amazon)
Russian Doll (Netflix)
Schitt’s Creek (Pop)
Veep (HBO)
Melhor Série Dramática
Better Call Saul (AMC)
Bodyguard (Netflix) Game of Thrones (HBO)
Killing Eve (BBC America)
Ozark (Netflix)
Pose (FX)
Succession (HBO)
This Is Us (NBC)
Melhor Reality Show Competitivo
The Amazing Race
American Ninja Warrior RuPaul’s Drag Race
Top Chef
The Voice
Melhor Talk-Show
Last Week Tonight (HBO)
The Late Show With Stephen Colbert (CBS)
Jimmy Kimmel Live! (ABC)
The Late Late Show With James Corden (CBS)
The Daily Show With Trevor Noah (Comedy Central)
Full Frontal With Samantha Bee (TBS)
Melhor Telefilme
Black Mirror: Bandersnatch (Netflix)
Brexit: The Uncivil War (HBO)
Deadwood: The Movie (HBO)
My Dinner With Herve (HBO)
King Lear (Amazon)
Conta para a gente aqui nos comentários o que você achou da premiação. Você esperava que Game of Thrones fosse levar a estatueta de Melhor Série Dramática para casa?
Nós não ouvimos mais nenhuma informação nova sobre a tão esperada continuação de The Last of Us por um longo tempo. Ainda bem que foi anunciado que The Last of Us Part II estará presente no próximo evento State of Play da PlayStation, e nós saberemos mais detalhes acerca do tão esperado game.
Ontem, foi revelado um novo teaser da apresentação que mostrava o canivete de Ellie. Hoje, foi liberado um novo teaser pelo diretor criativo do game, Neil Druckmann, que foi ao seu twitter, @Neil_Druckman que conta com um martelo envolto em brasas que flutuam ao redor dele.
Se você tem acompanhado o material promocional de The Last of Us Part II, você reconhecerá esse martelo como a arma característica da personagem de Laura Bailey. No segundo teaser do game, que pode ser visto abaixo, você verá que ela é uma personagem musculosa que salva alguns sobreviventes de um culto religioso chamado de Seraphites. Ainda não descobrimos o nome dela.
The Last of Us conta a história de um mundo pós-apocalíptico destruído pelo vírus Cordyceps. Um vírus existente no mundo real, mas que no mundo dos games evoluiu ao ponto de infectar pessoas, transformando-as em “zumbis”, controlados por um fungo, que os transforma em monstros cegos, se guiando apenas pela audição, eles são capazes de complicar bastante a vida dos nossos personagens, Joel e Ellie.
Caitlin Snow mais conhecida como Nevasca a vilã mais “fria” dos quadrinhos, literalmente. Criada por Gerry Conway e Al Milgrom, teve sua primeira aparição em Fury of Firestorm #19 em Junho de 2013.
Nevasca é o nome dado a algumas vilãs da DC, isso mesmo não existe apenas uma Nevasca, são elas:
Crystal Frost que teve a sua primeira aparição em Firestorm Vol. 1 #19, em Junho de 1978;
Louise Lincoln em Firestorm Vol. 2 #21 de Março de 1984;
E como Como Caitlin Snow em Fury of Firestorm #19 de Junho de 2013.
Após o Universo DC passar por um reboot com Os Novos 52, Nevasca ganhou uma nova versão como Dra. Caitlin Snow uma cientista dos Laboratórios S.T.A.R. que foi enviada para um posto de pesquisas no Ártico para trabalhar em um motor termodinâmico inacabado. O que ela não sabia era que agentes da C.O.L.M.E.I.A. iriam invadir o lugar e ao se infiltrarem, tentaram matar a Dra. Caitlin Snow dentro do motor. Ela rapidamente sem nem pensar nas consequências arrancou o sistema de contenção que fundiu o seu corpo com gelo. Nevasca matou os agentes da C.O.L.M.E.I.A. e saiu em busca de fontes de calor, que por incrível que parece o calor abastecia o seu corpo de gelo.
A vilã está presente na série The Flash, estrelada por Danielle Panabaker, na série a personagem é mais explorada a partir da segunda temporada onde conhecemos a sua família e o desenvolvimento de seus poderes, porém na série ela recebe seus poderes de forma diferente, após uma alteração na linha do tempo causada por Flash (Barry Allen) no FlashPoint. Ela possui habilidades congelantes, uma segunda personalidade assassina, extremamente fria e trabalha com BioEngenharia nos Laboratórios S.T.A.R..
Na série, Caitlin Snow sempre procurou uma cura ou uma forma de reprimir os seus poderes mas com o passar do tempo ela aprendeu a controlá-los e aceitá-los.
Tanto Caitlin Snow quanto Louise Lincoln já fizeram parte do Esquadrão Suicida mas não ficaram por muito tempo. Nevasca já apareceu na série Justiça Jovem e no desenho criado pela DC Comics em parceria com a marca de brinquedos Mattel.
Nevasca é capaz de congelar um corpo com apenas um toque ou beijo e o dano é irreversível, tem o mesmo intelecto avançado em todas as suas “encarnações”, habilidade de absorver calor que são convertidas em ondas de frio e criar qualquer monumento, estaca ou armas de gelo.
Sua fraqueza é a falta de calor, por mais estranho que seja, Nevasca precisa de calor para viver e a falta dele pode levá-la a morte. Qual a versão da personagem você mais gosta? Quer conhecer outros personagens legais, leia também:
Com o lançamento do incrível Bacurau (confira a crítica do filme clicando aqui), fiquei me perguntando como ainda existe um público que critica a produção do cinema nacional.
Frequentemente, ouço pessoas dizendo que o cinema nacional é ruim, que só tem obras medíocres, com direção e roteiro fracos – e isso me deixa extremamente irritado. Primeiro, porque é um grande equívoco; segundo, porque quem fala isso são pessoas que só assistem uma obra nacional quando são os longas que “estão na moda”: comédias vazias onde não há desenvolvimento de personagem e os clichês e os estereótipos são os mais óbvios possíveis.
Isso, aliado a ameaça e a censura que o cinema nacional vem sofrendo, influenciando diretamente na crise da indústria audiovisual brasileira, que é uma de nossas principais formas de expressão cultural, e que também é uma maneira de lutar contra a injustiça e a imposição através de textos e narrativas provocativas.
Essa ameaça vem se tornando cada vez mais presente no dia a dia de quem faz cinema no Brasil. Recentemente, o filme Marighella, dirigido por Wagner Moura, teve a estreia cancelada. O longa é uma produção inspirada na biografia de Marighella escrita pelo jornalista Mário Magalhães, que acompanha os últimos cinco anos de vida do guerrilheiro, do golpe militar de 1964 ao seu assassinato, em 1969.
O cancelamento da estreia do filme acontece em meio os movimentos do atual presidente, Jair Bolsonaro, para aumentar o controle sobre a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e de críticas explícitas a produções culturais sobre temas que desagradam o Governo ultraconservador. Em Julho, Bolsonaro chegou a cogitar a extinção da agência caso não pudesse criar um “filtro de conteúdo”, visto como desejo claro de censura pelo setor audiovisual.
Para saber mais sobre o que vem acontecendo na Ancine e porque ela não pode acabar, recomendo o vídeo do crítico de cinema Tiago Belotti, do canal Meus 2 Centavos.
Dito isto, preparei uma lista com 25 filmes para você assistir e para de criticar o cinema nacional. Se liga!
Só um adendo: a lista não segue nenhuma ordem (de lançamento ou algo do tipo).
BACURAU (2019, Kleber Mendonça Filho)
O longa, que tem direção de Kleber Mendonça Filho e roteiro de Juliano Dornelles, estreou no Brasil no dia 29 de Agosto, e arrecadou no primeiro fim de semana R$ 1,5 milhão e foi visto por mais de 86 mil espectadores. Na história, moradores de uma cidade no interior de Pernambuco precisam se defender de invasores violentos.
LEGALIDADE (2019, Zeca Brito)
Este, ao lado de Bacurau, é mais um filme de cinema-resistência do ano. O longa, que mistura ficção e fatos, resgata importantes momentos históricos que aconteceram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e que repercutiram em âmbito nacional, durante o movimento liderado pelo governador Leonel Brizola, em 1961.
AS BOAS MANEIRAS (2017, Juliana Rojas e Marco Dutra)
Uma fábula de horror que fala sobre um Brasil desigual – isso é o suficiente que você precisa saber antes de assistir ao filme. No elenco temos Marjorie Estiano e Isabél Zuaa.
DIVINO AMOR (2019, Gabriel Macaro)
O longa é ambientado no Brasil em 2027, onde, ao invés do carnaval, comemora-se a festa do Amor Supremo, uma espécie de rave para aguardar a grande volta do Messias.
Nesta distopia encabeçada pelo diretor Gabriel Mascaro, o casamento é mais do que nunca uma instituição sagrada e uma gravidez é motivo claro de alegria – afinal, se está diante de um milagre de Deus. Esses valores são tão fortes que existem até mesmo scanners na porta de cada estabelecimento, revelando o estado civil do cliente e se há ou não um feto no seu ventre.
O ANIMAL CORDIAL (2017, Gabriela Amaral Almeida)
Gabriela Amaral Almeida é mestre em literatura e em cinema de terror e O Animal Cordial é o primeiro longa-metragem dela. A trama se passa em um restaurante meio falido, num local isolado, que recentemente passou por um assalto e agora está vivenciando outro – para azar de clientes, funcionários e dos próprios ladrões. O assalto não sai como se espera, ao longo de uma madrugada sangrenta.
O filme aborda de uma maneira não clichê questões como diferenças de classe e ideológica.
BINGO – O REI DAS MANHÃS (2017, Daniel Rezende)
O filme é uma cinebiografia de Arlindo Barreto (Vladimir Brichta), um dos intérpretes do palhaço Bozo no programa matinal homônimo da televisão brasileira durante a década de 1980. Barreto alcançou a fama graças ao personagem, apesar de jamais ser reconhecido pelas pessoas por sempre estar fantasiado.
Esta frustração o levou a se envolver com drogas, chegando a utilizar cocaína e crack nos bastidores do programa. O longa se saiu bem na crítica e foi cogitada uma indicação ao Oscar, mas, infelizmente, não rolou. Porém, foi o maior vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2018, levando oito troféus, incluindo Melhor Filme de Ficção.
QUE HORAS ELA VOLTA? (2015, Anna Muylaert)
Com Regina Casé no elenco, Que Horas Ela Volta? faz uma crítica à desigualdade social brasileira. Na trama, Val, interpretada por Regina, é uma empregada doméstica que trabalha para uma família de classe média alta de São Paulo. A chegada da filha, Jéssica (Camila Márdila), na casa dos patrões acaba criando um choque de realidade e cultura.
Infelizmente, o filme não concorreu ao Oscar, mas foi premiado no Festival de Sundance em 2015, no Festival Internacional de Berlim.
CIDADE DE DEUS (2000, Fernando Meirelles e Kátia Lund)
Este clássico do cinema nacional é uma adaptação do romance homônimo de estreia de Paulo Lins, trata sobre a ascensão do crime na favela Cidade de Deus, que começou sua história como um conjunto habitacional em 1966. O longa recebeu quatro indicações ao Oscar, entre elas Melhor Diretor e Melhor Edição.
CENTRAL DO BRASIL (1998, Walter Salles)
O filme conta a história de Dora (Fernanda Montenegro), uma mulher que ganha dinheiro escrevendo cartas para analfabetos na Central do Brasil. Depois de escritas, as cartas passam pelo crivo da censura de Irene (Marília Pêra) e da própria Dora, que julgam quais deverão ser enviadas ou não. É quando a mulher se vê envolvida com o triste destino de Josué (Vinícius de Oliveira), um garoto de 9 anos cuja mãe é atropelada e morta em frente à estação onde Dora trabalha.
Central do Brasil foi indicado ao Oscar, Globo de Ouro, Festival de Berlim, Cesar Awards e ao Independent Spirit Awards. Além disso, foi a primeira vez que uma artista latino-americana foi indicada ao Oscar na categoria Melhor Atriz Principal, grande feito da Fernanda Montenegro.
TROPA DE ELITE (2007, José Padilha)
Com Wagner Moura no elenco, o filme mostra o dia a dia do grupo de policiais e de um capitão do BOPE, que quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, se indignando com a corrupção existente no batalhão em que atuam.
O longa de José Patilha tornou-se praticamente um “filme de super-herói” do cinema nacional. Recomendo que você veja também a continuação, Tropa de Elite: O Inimigo Agora é Outro, de 2010.
O AUTO DA COMPADECIDA (2000, Guel Arraes)
Considerado o maior clássico de comédia do cinema nacional, o filme conta a história de dois amigos que vivem em Cabeceiras, interior da Paraíba, que para sobreviver, eles tiram proveito da “esperteza” de João Grilo (Matheus Nachtergaele), sempre com seus planos arriscados e muita lábia. O longa é uma caricatura das pequenas cidades nordestinas: paupérrima, pacata, seca, com um coronel e uma igreja.
COMO NOSSOS PAIS (2017, Laís Bodanzky)
Certo dia, durante mais um almoço repleto de hostilidade na casa da mãe, Clarice (Clarice Abujamra), Rosa (Maria Ribeiro) ouve uma revelação que serve como a gota d’água em seu cotidiano já exaustivo, atirando-a numa crise que a fará questionar o casamento, o emprego e seu próprio papel como mulher na sociedade.
Como Nossos Pais venceu em duas categorias (Melhor Atriz e Melhor Direção) no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro.
Adaptação do livro homônimo do paulista Raduan Nassar, Lavoura Arcaica gira em torno de André (Selton Mello), que, esmagado pelos próprios impulsos sexuais e ambições de liberdade (condenados pela conservadora comunidade em que vive), mergulha em um implacável cotidiano de auto-flagelação espiritual, renegando a própria impureza, mas ciente, de alguma forma, de que tem o direito de exprimir seus desejos – o que o leva a fugir de casa.
O PAGADOR DE PROMESSAS (1962, Anselmo Duarte)
Zé do Burro, interpretado brilhantemente por Leonardo Vilar, é uma pessoa simples que, ao tentar apenas concretizar o cumprimento de uma promessa concebida em um terreiro de candomblé – levar ao longo de um caminho extenso uma cruz de grande peso -, se vê diante da intolerância da Igreja.
BICHO DE SETE CABEÇAS (2001, Laís Bodanzky)
O filme, inspirado no livro autobiográfico de Austregésilo Carrano, O Canto dos Malditos, conta a história de Neto (Rodrigo Santoro), um adolescente perfeitamente sadio que é internado em um manicômio por seu pai, que espera, com isso, afastar o filho das drogas.
O SOM AO REDOR (2013, Kleber Mendonça Filho)
Escrito pelo cineasta Kleber Medonça Filho e dividido em três partes, o filme se espalha entre uma dúzia de personagens que, habitando uma rua de Recife, protagonizam pequenos conflitos despertados pela convivência próxima, dão vazão a insatisfações que um velho comunista chamaria de “pequeno-burguesas” e tentam extrair o máximo de felicidade a partir do mínimo possível de estímulo. Neste sentido, O Som ao Redor se revela não um estudo de personagens, mas um autêntico estudo de classe.
AQUARIUS (2016, Kleber Mendonça Filho)
Também dirigido pelo Kleber Mendonça Filho, Aquarius segue Clara (Sônia Braga), jornalista e crítica de música, viúva, última moradora do Aquarius, edifício antigo na valorizada orla da praia da Boa Viagem, Recife. Personificada no engenheiro Diego (Humberto Carrão), que quer derrubar o Aquarius, a especulação imobiliária é o pesadelo que assombra os dias e as solitárias noites de Clara.
O filme foi aclamado no Festival de Cannes, foi indicado ao César 2017, o Oscar do cinema francês, e levou o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro de 2016 da União Francesa de Críticos de Cinema.
HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2014, Daniel Ribeiro)
O filme retoma os personagens, o elenco e a história do curta Eu Não Quero Voltar Sozinho, de 2010, que ganhou prêmios em festivais e depois repercutiu no YouTube, onde tem quase 3 milhões de visualizações (confira clicando aqui). O longa conta a história de Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego, que tenta lidar coma mãe super protetora ao mesmo tempo em que busca sua independência.
PIXOTE – A LEI DO MAIS FRACO (1981, Héctor Babenco)
O longa mostra a trajetória de um menino abandonado de 11 anos, que vive na rua após a fuga de um reformatório, onde aprendeu bastante sobre o crime ao conviver com todos os tipos de delinquentes. Ele sobrevive no Rio de Janeiro atuando como traficante, assassino e, até, cafetão.
Pixote – A Lei Do Mais Fraco foi indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
TERRA EM TRANSE (1967, Glauber Rocha)
Na trama, o senador Porfírio Diaz (Paulo Autran) detesta seu povo e pretende tornar-se imperador de Eldorado, um país localizado na América do Sul. Porém, diversos homens que também querem este poder, resolvem enfrentá-lo. Enquanto isso, o poeta e jornalista Paulo Martins (Jardel Filho), ao perceber as reais intenções de Diaz, muda de lado, abandonando seu antigo protetor.
FAROESTE CABOCLO (2013, René Sampaio)
Adaptação para o cinema da música Faroeste Caboclo de Renato Russo, o longa acompanha a jornada de João (Fabrício Boliveira), que, nascido em Santo Cristo, se muda para Brasília ao tornar-se adulto, tornando-se parceiro do primo Pablo (César Troncoso) e apaixonando-se pela universitária Maria Lúcia (Isis Valverde). Entre pequenos flertes com o crime e muitas tentativas de levar a vida honestamente, João acaba tornando-se inimigo do traficante Jeremias (Felipe Abib), que conta com o brutal policial Marco Aurélio (Antônio Calloni) como seu protetor.
O FILME DA MINHA VIDA (2017, Selton Mello)
Baseado no livro do chileno Antonio Skármeta (que faz uma breve participação na sequência que se passa em um bordel), o filme acompanha Tony (Johnny Massaro), filho de um francês e uma brasileira, que vai estudar na capital e pensa ter a vida perfeita. Mas isso muda quando ele volta para sua cidadezinha e vê seu pai (Vincent Cassel) ir embora para a França sem nenhuma explicação.
CAPITÃES DA AREIA (2011, Cecília Amado e Guy Gonçalves)
Pedro Bala, Professor, Gato, Sem-Pernas, Boa Vida e Dora, personagens imortalizados na obra de Jorge Amado, ganham as telonas no cinema com Capitães da Areia, longa assinado por Cecília Amado, neta do escritor baiano.
Assim como no romance publicado na década de 1930, a narrativa traz a história de um grupo de crianças e adolescentes abandonados por suas famílias e que crescem nas ruas de Salvador, praticando assaltos, e fugindo da polícia enquanto lutam para sobreviver.
O CHEIRO DO RALO (2007, Heitor Dhalia)
Lourenço (Selton Mello), um comprador de objetos usados, vive enfurnado em um galpão, protegido dos fracassados do mundo por uma secretária (Martha Meola) e um segurança (o próprio Mutarelli, divertidíssimo). Os dois cuidam de filtrar os desesperados que podem entrar na sala do chefe e oferecer seus tesouros e tralhas a ele.
NISE – O CORAÇÃO DA LOUCURA (2016, Roberto Berliner)
Com uma embalagem de drama histórico, em sua reconstituição do Rio de Janeiro dos anos 1940, o longa-metragem faz um recorte demarcado na biografia da alagoana Nise da Silveira (1905-1999), médica responsável por uma rediscussão das práticas violentas no atendimento a pacientes com distúrbios mentais.
Com Glória Pires no papel central, o longa se debruça sobre um período estimado em cerca de uma década no qual Dra. Nise é reintegrada ao serviço público e vai cuidar dos internos do Centro Psiquiátrico Pedro II, no Engenho de Dentro.
O longa de Robert Berliner foi premiado no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, entre outros.
Ufa! Bom, agora você tem uma lista completa de filmes para assistir e parar de criticar o cinema nacional.
É muito importante ressaltar que o cinema produzido aqui no Brasil é forte, relevante e belo. Uma pena ele ser mais valorizado fora do nosso país do que por nós mesmo.
E aí, gostou da lista? Legal para fazer uma maratona, não é mesmo? Deixe aqui embaixo nos comentários quantos desses filmes você já assistiu e o que achou deles.
Como já de praxe, todo ano a The CW faz um super-crossover envolvendo todas – ou a maioria – das suas séries de super-heróis e nesse ano não vai ser diferente. Continuando o crossover do ano passado, o próximo promete ser o maior ato de super-heróis já feito na TV, uma adaptação da própria HQ Crise nas Infinitas Terras.
Durante os meses, até mesmo na Comic-Con, foram anunciando diversas informações sobre o crossover, contudo, uma das mais aguardadas acabou de ser anunciada. Tom Welling, o Clark Kent/Superman de Smallville reprisará seu papel nesse grande evento. Descobriremos enfim o que o maior herói da DC fez nesses 8 anos desde que deixamos de acompanha-lo.
Fora o Welling, outros dois atores também usarão o manto do Superman no crossover. Tyler Hoechlin voltará como o Superman de Supergirl, enquanto o Brandon Routh, de Legends of Tomorrow, usará o manto do Superman de O Reino do Amanhã (além de ainda interpretar o seu próprio personagem, o Átomo). Ou seja, teremos três “azulões”, mas será que em algum momento eles aparecerão juntos? Esperamos que sim.
Fora os Supermen, também já foi confirmado a participação do Robin da série dos anos 60, Burt Ward. Stephen Amell e Katie Cassidy darão vida aos Arqueiros Verdes e Canários Negros de várias Terras. Jon Cryer também volta como Lex Luthor. John Wesley Shipp também volta como um dos Flash. Será que ainda teremos a confirmação de mais algum veterano ilustre? Ou quem sabe até mesmo alguém dos cinemas ou os Titãs?
[ATUALIZAÇÃO]
Hoje (20), foi anunciado que Erica Durance, a Lois Lane, também reprisará seu papel de Smallville no Crossover. Vale lembrar que ela também interpreta a mãe da Kara em Supergirl, será que veremos as duas?
[/ATUALIZAÇÃO]
O produtor executivo do crossover, Marc Guggenheim, disse em comunicado:
“Há oito anos, Arrow está nos ombros de Smallville. Simplificando, não haveria Arrow, nem Arrowverse, sem ele. Então, quando começamos a falar sobre Crise nas Infinitas Terras, nossas primeira, segunda e terceira prioridades estavam levando Tom a reprisar seu papel icônico como Clark Kent. Dizer que estamos emocionados seria um eufemismo do tamanho do Super-Homem.”
Crise nas Infinitas Terras será um crossover de 5 séries em 4 noites: Supergirl no domingo (08/12), Batwoman na segunda-feira (09/12) e The Flash na terça-feira (10/12). Um pequeno hiato de 1 mês e volta com Arrow e Legends of Tomorrow na terça-feira (14/01). Mesmo que não tendo um episódio para si, Black Lightning também deve aparecer no evento.