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    CRÍTICA – ‘Flintlock: The Siege of Dawn’ é souls-lite ambíguo

    Desde que foi anunciado, Flintlock: The Siege of Dawn me chamou atenção. Não apenas por seus gráficos, mas pelas habilidades de locomoção da personagem e a gameplay. No controle de Nor Vanek, membro do exército da Coalizão, seremos acompanhados por uma pequena e faladeira raposa que busca vingança contra todos os deuses. Com habilidades de combate que vão além do usual, Nor receberá do pequeno companheiro habilidades sobrenaturais, que vão desde voar pelos céus, como também conjurar poderosas magias a fim de derrotar nossos inimigos.

    Com um sistema de árvore de habilidades, aprimoramos não apenas os poderes de Nor, como também sua conexão com seu companheiro, a determinada e falante raposa.

    Baseado na mitologia mesopotâmica, acompanhamos seres que rasgarão os céus se preciso for, só para ter sua já tardia vingança. Desenvolvido pela A44 Games, desenvolvedora do adorado Ashen, enfrentaremos os deuses com lâminas e armas de fogo em punho para salvar o futuro da humanidade.

    SINOPSE

    A Porta do Mundo Inferior foi aberta, libertando os Deuses e seus exércitos dos Mortos. As terras de Kian estão em apuros, a Cidade do Amanhecer está à beira da destruição. Chegou a hora do exército da Coalizão revidar. Com o poder da vingança, da pólvora e da magia, embarque em uma jornada épica para derrotar os Deuses, fechar a Porta e salvar o mundo.

    ANÁLISE

    Flintlock

    Com hordas e mais hordas de monstros mortos-vivos mudando o curso da guerra e lançando toda a humanidade em direção do declínio total, Nor, uma jovem guerreira precisa se aliar a um inesperado parceiro a fim de derrotar não apenas esses monstros, mas também todos os deuses que os libertaram.

    No controle da jovem guerreira, avançaremos por um mundo violento, em que não apenas ameaças sobrenaturais se colocarão entre nós e nosso objetivo.

    Por meio de jornadas que não aprofundam tanto da nossa personagem, mas mais o mundo em que estamos ambientados, podemos ver no game detalhes como as histórias do mundo e das terras de Kian. Quando elas são contadas pelos NPCs que acompanharão Nor ao longo das viagens de nossa caravana, o game ganha ainda mais profundidade.

    MITOLOGIA, HISTÓRIA, FALHAS E GAMEPLAY

    Flintlock

    Distante de contar uma mitologia inteiramente nova, o game opta por espalhar cultura, ao colocar no game, contando sobre a mitologia suméria e sua cosmogonia. Para ser mais específico, a história dos criadores do mundo do ponto de vista deles e de seus três filhos. Mas o que mais importa aqui, é Enki.

    Enki é conhecido na mitologia suméria como o deus da água doce, aquele que nutre a terra e provê a vida. Sendo uma das principais entidades sumérias, mas também é o deus das chuvas, das colheitas, e dos trovões. Distante de ser o deus do submundo como o Enki que conhecemos no game, este é por vezes sádico, e revoltoso.

    Enquanto mistura personagens mitológicos como Enlil e Enki, ou Enqui, temos aqui personagens secundários mais interessantes do que a personagem principal. Uma das falhas do game vem do fato dos desenvolvedores optarem por desenvolver mais os personagens secundários da história, do que a personagem principal, Nor.

    Ao nos apresentar motivos fracos para sua atuação, vemos em Nor uma personagem que parece por vezes perdida. E temos aqui, um game que vai mais direto ao ponto se o compararmos aos games do mesmo gênero. Sendo um souls-like que deixa a desejar, temos aqui problemas com a trilha sonora, sequências de ação desconexas e hordas e mais hordas de inimigos.

    Ah, sabe a trilha sonora? O game parece perder o controle desta por vezes, e esta se mantém muito mais alta do que os diálogos dos personagens em tela. Estragando a experiência por algumas longas horas de gameplay. Mesmo diminuindo a trilha sonora do game, de alguma forma, esta parece estar conectada aos diálogos – que também é diminuído.

    Seja por algumas falhas de gameplay, como a mira automática descontrolada em que o “lock-on” fica saltando de personagem para personagem, como também, falhas constantes na hitbox – em que mesmo que acertemos um inimigos o golpe não é computado – o game parece nos tirar sem intenção da experiência na qual estamos inseridos.

    Mesmo repleto de problemas, o game possui algumas interessantes dinâmicas em sua gameplay de deslocamento. Por um meio de transporte satisfatório – como voar por portais nos céus -, e até mesmo esquiva aérea, vemos em Nor divertidas mecânicas, e mesmo que falhas, trazem alguma satisfação no que diz respeito à navegação horizontal e vertical.

    VEREDITO

    Flintlock

    Flintlock: The Siege of Dawn diverte, mas faz com que o game tenha problemas não apenas de desempenho, como de imersão. Enquanto frustra seus jogadores por como se comporta no PC, este tenta inovar em aspectos relativos à sua navegação vertical. Enquanto viajamos pelos céus, utilizamos fogueiras e pedras empilhadas como pontos de repouso, checkpoint e locais seguros podem ser visto à distância.

    Seguindo pelos três caminhos da árvore de habilidades, podemos focar nas habilidades em conjunto com o nosso pequeno parceiro, as habilidades explosivas – de armas e bombas – e também o que é conhecido como “o caminho do ferro,” em que é possível aprimorar nos habilidades corpo a corpo. Com uma variedade de monstros considerável, vemos no game um avanço no que diz respeito ao game anterior do estúdio Ashen e uma maior liberdade narrativa e de gameplay.

    Mesmo tendo quase um mês de seu lançamento, Flintlock ainda parece ter algo faltando. Talvez seja o coração de Nor, ou do game.

    A jornada de Nor acaba inesperadamente. Antes de aprofundar um mundo rico, assim como nossa personagem, o game chega ao fim parecendo querer contar mais – com claros cortes de financeiro.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Flintlock: The Siege of Dawn foi lançado em 18 de julho para PC, PlayStation 5 e Xbox Series X/S. O game está disponível no Xbox Game Pass em suas versões para PC e Xbox Series X/S.

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    EU CURTO JOGO VÉIO #22 | ‘Star Fox 64’ é um dos melhores jogos da esquecida franquia da Nintendo

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    Antes mesmo de conhecer o primeiro jogo da franquia, vi em ‘Star Fox 64‘ uma das maiores diversões do Nintendo 64. Sendo tão divertido quanto desafiador, o game repleto de segredos nos leva pelas aventuras a equipe de Fox, Peppy, Slippy e Falco. Tendo sido um marco para o mundo dos games, este ganhou um remaster para o Nintendo 3DS, chamado Star Fox 64 3D.

    Quando o cruel cientista doutor Andross, é exilado do planeta Corneria e enviado para o desértico Venom, estranhas atividades passam a ser detectadas no lugar. Uma das mais lendários esquadrões formado por James McCloud (pai de Fox) e seus parceiros. Quando um dos membros do esquadrão trai sua equipe, Fox e sua equipe são enviados para derrotar os planos loucos de Andross e restaurar a paz em Lylat.

    Antes mesmo de me apaixonar por games de nave do mesmo console, como Star Wars: Episode 1 – Racer, Star Soldier: Vanishing Earth e alguns outros, Star Fox 64 me levou por uma das mais divertidas, curiosas e maravilhosas jornadas da minha infância. Tendo sido lançado em 1997 para o console da Nintendo, o game está disponível no serviço de assinatura do Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

    SINOPSE

    Andross lançou um terrível ataque no Lylat System e apenas Fox McCloud e a equipa Star Fox o separa da vitória! Salta para os comandos da tua nave Arwing, do tanque Landmaster ou do submarino Blue Marine e pulveriza as forças de Andross!

    Enfrenta 15 níveis de furioso combate no ar, no espaço, em terra e debaixo de água. Descobre caminhos escondidos em missões onde a ação segue sempre em frente e muda para o All-Range Mode (modo livre) para teres 360 graus de liberdade de manobra. O Star Fox 64 também tem um modo VS. (versus) para até quatro jogadores com três eletrizantes tipos de jogo à disposição.

    ANÁLISE

    Star Fox 64

    Tendo sido feito como um reboot do game original, Star Fox 64 se mostra como uma das mais profundas bases da história de um game criado pela Nintendo. Lançando seus jogadores por um mundo muito bem estruturado, o game nos faz sentir imersos de muitas maneiras, principalmente após uma certa idade quando se é capaz entender a estrutura narrativa do game e segredos de gameplay.

    Retomando histórias do game original, vemos o arco de loucura de um cientista capaz de qualquer coisa e um herói que parte para salvar não apenas seu pai como a galáxia.

    Com um mapa com 16 níveis, sendo um deles um cinturão de asteroides, as forças de Andross se faz poderosa, mas nem sempre tão desafiadora. Os níveis aos quais adentramos são repletos de segredos, não apenas com atalhos, mas com detalhes de gameplays, como salvar Falco da morte na primeira fase e passar por dentro de todos os arcos liberam caminhos secretos.

    Star Fox 64

    Estando no controle não apenas da nossa sobrevivência, como nas dos nossos parceiros de equipe, precisamos defender tiros inimigos e impedir que eles nos ataquem. Com tiros simples ou carregados, avançaremos por mundos diversos no controle de submarinos, tanques e claro, a Arwing, a característica nave de Starfox.

    Com uma incrível diversidade de inimigos, biomas e afins, nossa aventura é propiciada por itens deixados na fase que funcionam como power-ups. Obtendo lasers, bombas e afins, avançaremos contra as forças de Andross e seus minions.

    Star Fox 64

    Enfrentando ameaças robóticas pilotadas por vilões que parecem por vezes contrapartes malignas de nossa tripulação, precisamos avançar sem olhar para trás. Cuidando de nossos parceiros, eles também cuidarão de nós.

    VEREDITO

    Star Fox 64 é um clássico atemporal. Digno de diversas horas de gameplay, em que a exploração é de extrema importância. Sendo não apenas um marco dos games, como um game que aprofunda o que compreendemos como um dos mais divertidos da Nintendo, vemos aqui um belo exemplo de franquias devem ser retomadas e revitalizadas.

    Com Fox e sua equipe estando presentes em franquias como até mesmo Super Smash Bros, talvez, no Nintendo Switch 2 seja a hora da Big N mostra a que veio, revivendo o que pode ser entendido como o “Lado B” de seus games.

    Star Fox 64 não é o primeiro clássico da Nintendo que cobrimos aqui. Você pode conferir todos os games da Nintendo que marcaram época aqui no Jogo Véio.

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    CRÍTICA: ‘SNK VS. Capcom SVC Chaos’ game é relançamento de crossover

    O ano era 2003 e um dos mais divertidos crossovers da história lançam os jogadores em uma aventura desafiadora, SNK Vs. Capcom SVC Chaos. Mesmo não tendo sido bem recebido pela crítica na época de seu lançamento original, o game foi relançado agora. Seja no controle de personagens da SNK ou da Capcom, podemos controlar desde personagens das franquias The King of Fighters, Fatal Fury, Art of Fighting, Samurai Showdown, Street Fighter, Street Fighter II, Final Fight e Red Earth (e até mesmo a franquia MegaMan). Ambientado em um mundo em que tudo parece ser possível, em que as habilidades de Terry Bogard podem se equiparar às de Ryu, ou Ken. Em que Kyo Kusanagi e Iori Yagami, podem fazer frente aos poderes de Guile e Akuma.

    Com poderosas habilidades e o relançamento para a atual geração de consoles e pc, podemos trazer SVC Chaos à sua antiga glória na era dos fliperamas. Com desafios relativo à jogabilidade que se mantém fiel ao game original, temos aqui que acompanhar algumas limitações do passado, como uma hitbox ligeiramente diferente dos games atuais, mas não apenas isso. A imersão do game em joysticks de fliperama trazem ao game um sabor nostálgico único.

    SINOPSE

    As lendas da SNK e CAPCOM se enfrentam nesse crossover de jogo de luta cheio de estrelas! O sucesso dos arcades em 2003, SVC CHAOS, está de volta e melhor do que nunca!

    ANÁLISE

    SVC Chaos

    Com gráficos característicos à época, ver como o game se comporta nos dias de hoje diverte. Fazendo falta ao não ser possível colocá-lo no modo tela cheia no PC decepciona, mas não estraga a diversão. Com personagens desbloqueáveis, temos aqui regras bem restritas para fazê-lo. Aprofundando o que entendemos como um simples game de luta, vemos no game desafios de respeito. Empreitadas que lançarão os jogadores por um mundo repleto de desafios e inimigos hostis. Seja por enfrentar adorados personagens e outros nem tanto, como Ryu, Vega, Terry e outros, SVC Chaos se faz divertido, porém, limitado.

    Sendo muito mais bem recebido pelo público brasileiro do que pelo público gringo, o game chegou em uma época em que fliperamas reinavam superiores em bares, botecos e afins. E o divertimento de fazer X1 e colocar fichas para ser o próximo, vinham de jogar com seus amigos e ver quem era o melhor.

    Seja sendo o melhor da sua rua ou do seu bairro, SVC Chaos, ou Chaos como ficou conhecido por aqui, podia não apenas estragar sua experiência de zerar, como também te impedir de liberar os personagens jogáveis – caso alguém colocasse a ficha e te desafiasse.

    SVC Chaos

    Com um modo online, o game chega à atual geração de consoles. Lançando os fãs do game mais uma vez em desafios que apenas este é capaz de fazê-lo. Com modos de combate local e online, isso sem falar nos achievements.

    Algo divertido do lançamento vem das leaderboards, como da era dos fliperamas em que era possível colocar seus nomes e alguns posicionamentos garantem achievements.

    SNK Chaos remete os jogadores à uma época ligeiramente anterior às eras das lan houses, em que o sentimento de desafiar seus amigos, ou até mesmo estranhos, divertiam e faziam com que algumas amizades – e até inimizades – surgissem.

    VEREDITO

    Com requisitos para desbloquear personagens jogáveis, e desafios para enfrentar inimigos ocultos como não perder nenhum round antes do Estágio 8, ou infligir dano a um inimigo enquanto ele se defende, precisamos penar para tirar o máximo do jogo (isso sem falar nos combos). Ouso dizer que do game, Akuma, Terry Bogard e Kyo sejam meus personagens favoritos. Deste modo, aos fãs de jogos de luta, mergulhar em SNK Chaos é indispensável.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    SNK VS. CAPCOM SVC CHAOS está disponível para PC (via Steam e GOG), Nintendo Switch e PlayStation 4.

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    Guerras Secretas: Conheça o arco que será adaptado pela Marvel

    Originalmente concebidas como uma forma de unir diferentes realidades, as Guerras Secretas surgiram nos anos 80 para instigar conflitos entre os diversos universos dos quadrinhos, atuando como um mega crossover onde vilões e heróis se reuniam.

    Em Guerras Secretas (1984), poderosas equipes da Marvel, como os Vingadores, X-Men, Quarteto Fantástico e outros heróis, foram transportadas para uma estranha nave flutuando no espaço. Esse evento foi um marco, pois até então, nunca haviam se encontrado dessa forma.

    Do lado oposto, uma nave cheia de vilões como Galactus, Ultron, Doutor Destino, Encantor e muitos outros, observava impotente enquanto uma galáxia desaparecia e um novo mundo surgia. Chamado de “Mundo de Batalhas”, esse campo de batalha foi criado pelo poderoso Beyonder, que incentivava heróis e vilões a lutarem, prometendo que o lado vencedor teria seus desejos realizados.

    CONHEÇA O ARCO QUE SERÁ ADAPTADO EM VINGADORES: GUERRAS SECRETAS

    Guerras Secretas

    A premissa básica dos combates, seja do bem contra o mal, ou no arco de Hickman, Guerras Secretas de 2015, gira em torno de incursões e colisões de realidades. Diferente do original, as incursões focam nas colisões interdimensionais, envolvendo a destruição do Universo-616 e do Universo Ultimate, 1610.

    A trama dessas Guerras Secretas começou em Novos Vingadores de 2013, revelando que a Terra-616 estava em rota de colisão com outras Terras do Universo Marvel. As dimensões se expandiam além de seus limites, e quando entravam em contato com outras realidades, ambas eram destruídas. Essas incursões eram fruto de um plano do Doutor Destino e Owen Reece, o Homem Molecular – não para destruir, mas para salvar o multiverso.

    Guerras Secretas

    Ao contrário do que muitos pensavam, Beyonder não era um título, mas uma raça. Os Beyonders, seres extradimensionais, não queriam apenas brincar com heróis e vilões. Em um experimento mórbido, colocaram o Homem Molecular como uma constante em todos os Universos para criar bombas sencientes capazes de destruir realidades.

    O plano dos Beyonders era eliminar todos os Homens Moleculares em todas as realidades, resultando na aniquilação dos universos. Mas Doutor Destino não permitiria isso. Junto com o Homem Molecular, ele planejou matar quantas versões alternativas pudessem para impedir os Beyonders. No final, Destino enfrentou esses seres e os destruiu com uma bomba feita de Homens Moleculares, absorvendo seus poderes. Com essas habilidades, ele salvou o multiverso e criou sua própria versão do Mundo de Batalhas, onde governava como um deus.

    Esse novo mundo era uma mistura de diferentes realidades, com uma Corporação Thor como força policial de Destino, o Tocha Humana como Sol e uma parede gigante feita da Coisa segurando hordas de zumbis e Ultrons. Cada realidade era governada por um senhor da guerra que respondia apenas a Destino. Ele estava no controle, ou assim pensava.

    Antes das duas últimas Terras (Terra-616 e Terra-1610) serem destruídas, o rival de Destino, Reed Richards, e sua mãe Valeria, criaram um “bote salva-vidas” para um grupo seleto de heróis sobreviverem à incursão final e repovoarem o multiverso. Eles sobreviveram, mas foram parar no último universo sobrevivente, onde o Mundo de Batalhas de Destino existia.

    UM SALTO DE 8 ANOS E MUITAS HISTÓRIAS

    Guerras Secretas

    Oito anos após pousarem e ficarem presos em animação suspensa, os heróis da Terra-616 e um grupo de vilões acordaram e perceberam o que Destino havia feito. Ele salvou o multiverso, mas forçava todos no Mundo de Batalhas a venerá-lo como um deus.

    Reed Richards não podia permitir isso. Ao longo da série de 9 edições de Guerras Secretas e diversas edições tie-ins, heróis e vilões lutaram contra Destino, que não cederia facilmente com seus poderes divinos.

    Guerras Secretas

    Até a conclusão da série, os heróis serviram como distração, com zumbis, um Pantera Negra com uma manopla do infinito e um combate entre um Coisa gigante e Galactus. Enquanto isso, Reed Richards enfrentou Destino nos restos de seus planetas. Por fim, Destino admitiu que Richards teria feito um trabalho melhor ao reconstruir o multiverso.

    O Homem Molecular, que auxiliava Destino, concordou e transferiu os poderes dos Beyonders para Richards, que então restaurou o Multiverso Marvel ao seu estado normal.

    Guerras Secretas tem previsão de estreia para 2027. Animados para ver a história se desenrolar nas telonas? Com uma participação muito maior de Doutor Destino, faz sentido que Robert Downey Jr. seja o ator escolhido para dar vida ao personagem.


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    RDJ como Doutor Destino confirma ‘Guerras Secretas’ de Jonathan Hickman

    Durante o painel da Marvel na San Diego Comic Con, foi confirmado que o filme que seria anteriormente chamado de ‘Vingadores: Dinastia Kang,’ agora se chamará ‘Vingadores: Doomsday.’ Mas não apenas isso. O ponto principal do stand foi o anúncio do retorno de Robert Downey Jr. ao estúdio, mas agora, como Doutor Destino. Depois de dar vida ao Homem de Ferro e vermos a morte do personagem em Vingadores: Ultimato, muitos pensaram que Downey Jr. nunca mais retornaria à Marvel.

    A Marvel revelou que após a mudança de curso e desconsiderar Jonathan Majors como o alicerce para seu futuro, Robert Downey Jr. foi o escolhido para retornar ao Universo Cinematográfico Marvel, e como o principal vilão do Quarteto Fantástico, Victor Von Doom.

    A inclusão do personagem em ‘Vingadores: Doomsday’ e ‘Vingadores: Guerras Secretas’ parece garantir que o estúdio adaptará a última versão do arco de 2015 criado por Jonathan Hickman e não o original dos anos 80. Isto, pois Doutor Destino é o ponto principal do arco mais recente deste título.

    Ao que tudo indica, o arco adaptará não apenas Guerras Secretas de 2015, como também trará para o universo 616 o Quarteto Fantástico, que será ambientado nos anos 60 e não fará parte deste universo a princípio.

    Com o filme já em produção, o que podemos esperar do longa?


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    CRÍTICA: ‘Luigi’s Mansion 2 HD’ é divertido remaster repleto de coração

    Luigi’s Mansion: Dark Moon foi lançado originalmente em 2013 para o Nintendo DS. O game continuava o título original do GameCube e nos colocava no controle de Luigi em missões de caçar fantasmas e solucionar puzzles por diversos mapas. O game ganhou um remaster em 2024 para o Nintendo Switch, intitulado Luigi’s Mansion 2 HD, que diferente de Luigi’s Mansion 3, coloca Luigi em um combate quase que direto contra o Rei Bu, vilão conhecido da franquia Mario. Neste game, ambientado 13 anos após o primeiro título mostra um mundo pacífico em que o doutor A. Luado atua agora como um estudioso do campo paranormal. Quando uma névoa arroxeada passa a transformar os fantasmas em criaturas violentas, Luigi é convocado para enfrentado o Rei Bu.

    Com o Sugoespetro em punho mais uma vez, Luigi e o doutor A. Luado enfrentarão criaturas temíveis em desafios apenas para recuperar a Lua Negra e seus amigos – que agora foi capturados em quadros -, em posse do Rei Bu e seus minions, Luigi precisará ultrapassar níveis, solucionar puzzles e enfrentar desafios dignos apenas da franquia Luigi’s Mansion. Confira abaixo o que achamos do game.

    SINOPSE

    Isso parece um trabalho para o Luigi! A Lua Negra, que paira sobre o Vale das Sombras, parece acalmar os fantasmas que vivem ali. Mas quando a Lua Negra, de repente, se desfaz em pedaços, os fantasmas até então amigáveis, acabam se tornando hostis. Luigi precisa entrar em ação e reunir toda a sua coragem para restaurar a Lua Negra ao seu devido lugar no céu.

    ANÁLISE

    Luigi's Mansion 2 HD

    Com divertidas missões, o game se distancia do terceiro game da franquia, que nos coloca por níveis com poucos loadings, ou quase nenhum. Deixando bem claro onde cada nível começa e termina, o Doutor A. Luado nos lança e nos retira de cada uma das fases, tornando o game mais um retrato de sua época, ou melhor, um retrato do console em que foi lançado originalmente, o Nintendo DS.

    Funcionando ligeiramente de maneira episódica, somos lançados por 5 diferentes reinos em missões difíceis, apenas com o sugoespectro, lanternas distintas com diferentes funções. Com uma que revela o que está oculto e outra que ofusca aqueles que não podem suportá-lo, temos um sistema de combate fácil, mas que poderá sofrer upgrades ou enfrentar empecilhos.

    Com fantasmas que fazem uso de diferentes artifícios, como armaduras, outros se disfarçam de múmias, já outros usam baldes em suas cabeças, o game nos força a encontrar subterfúgios a fim de derrotá-los. Conforme a progressão e a coleta de moedas, o Sugoespectro pode ser automaticamente aprimorado, incentivando o game assim, que seus jogadores obtenham o máximo possível de moedas.

    Luigi's Mansion 2 HD

    Facilitando a coleta e a destruição destes inimigos, o game nos causa uma satisfação singular ao avançar em cada uma das fases, ou solucionar cada um dos puzzles.

    Com Bus espalhados por cada um dos níveis, temos níveis únicos ao fim de cada reinos se obtivermos todos. Ou seja, para os jogadores mais complecionistas – eu que levei em média 15 horas e meia deixando alguns elementos para trás -, se sentirão satisfeitos em saber que o game pode levar até 22 horas para fechar o game completamente.

    Luigi's Mansion 2 HD

    Com missões complicadas, o game se mostra pouco intuitivo, nos forçando por vezes quebrar a cabeça e explorar bastante. Havendo pouco ou quase nenhum incentivo na exploração, a diversão desta se faz ao interagir com itens dos cenários e obtendo divertidas reações do medroso Luigi.

    TORRE DOS SUSTOS

    Um modo de jogo diferente do que estamos habituado na franquia, vem da Torre dos Sustos. Um modo de jogo inteiramente novo, para ser mais específico, um modo de jogo multiplayer. Seja em uma gameplay co-op local ou online, acompanhamos uma “horda” de Luigis de diversas cores enfrentando desafios, como ondas e mais ondas de inimigos. Com inimigos não habituais do modo história, o game aqui, se torna ainda mais profundo do que ele é.

    Escalando a torre e enfrentando inimigos ainda mais difíceis, temos aqui o modo de jogo mais divertido deste título. Sendo mais dinâmico e eficaz em sua imersão do que o modo história, Torre dos Sustos precisa ser jogado!

    VEREDITO

    Sendo relativamente mais curto do que outros games da franquia Mario, Luigi’s Mansion 2 HD nos causa um desconforto por sua repetição, mas nos decepciona quando o assunto é inovação. Com desafios imponentes e ameaças que surgem de onde menos esperamos, o game nos faz sentir desafiados em momentos bem específicos, principalmente ao enfrentar bosses. As dinâmicas dentre cada um dos níveis são cansativas, mas por vezes recompensadores, e o fato de sermos retirados das fases a cada um dos atos, torna toda jornada ainda menos fluída.

    Mesmo que a presença do doutor A. Luado propicie nosso avanço pela tecnologia que ele oferece, o fato dele estar no game, impõe aos jogadores sempre quebras narrativas e de jogabilidade.

    Mesmo possuindo uma legenda em Português de Portugal, o game é truncado e não brilha tanto quanto seu sucessor. Seja por viajar por mundos como a Casa de Campo Sombria, pelas Torres Assombradas, pelos Relógios Antigos ou pelas Minas Secretas, Luigi’s Mansion 2 HD se faz cansativo, com um número extremamente limitado de inimigos e quebras narrativas que forçam loadings o tempo quase todo, o game se mostra extremamente restrito graças às limitações do Nintendo DS.

    Mergulhar por aventuras que parecem conhecidas, já outras nem tanto, o game nos faz sentir retirados destas missões em seu ápice pelo Doutor A. Luado. O que pode ser ligeiramente frustrante. Assim, ver como o game nos recompensa propiciando nossa progressão perto da reta final parece ser uma parte da compensação. Mas ainda assim, os prós e os contras acabam não se balanceando, o que pode causar uma certa frustração nos jogadores.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Luigi’s Mansion 2 HD foi lançado no dia 27 de junho para Nintendo Switch.

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