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    Neal Adams: O artista que revolucionou a indústria das HQs

    Neal Adams iniciou sua carreira em meados dos anos 1960 na indústria de quadrinhos de super-heróis, aos 19 anos, e se tornou um desenhista conhecido pelo seu estilo realista-fotográfico.

    Adams revolucionou os quadrinhos com um estilo mais sofisticado e adulto do que o convencional dessas publicações infanto-juvenis. Com efeito, ele impactou o Batman mudando-o para sempre, ao lhe dar uma figura dinâmica, elegante e realista.

    Neal Adams foi um feroz lutador dos direitos dos autores, sendo um dos responsáveis por encerrar a injusta prática das grandes editoras de não devolver as artes originais para seus criadores. Adams também foi uma das pessoas mais envolvidas na defesa dos direitos de Jerry Siegel e Joe Shuster, os criadores do Superman.

    INÍCIO DE CARREIRA

    Em 1954, anos antes de Neal Adams fazer sua estreia nos quadrinhos, foi criado nos EUA o “Comics Code Authority”, um órgão que fiscalizava o conteúdo das HQs promovendo uma verdadeira censura em diversos títulos, que só poderiam ser publicados com um selo de aprovação do código.

    Adams começou a carreira nos anos 60, na DC Comics, desenhando o personagem Deadman. Após passagem pela Marvel Comics com histórias dos X-Men e dos Vingadores, ele retornou para a editora anterior e assumiu o título do Batman ao lado do roteirista Dennis O’Neill.

    Juntos, os dois desvincularam o Homem-Morcego da imagem camp da série de TV dos anos 60, e dos quadrinhos originais voltados para o público infantil. Vilões como Ra’s Al Ghoul e Talia Al Ghoul, além do Morcego Humano, foram criados nessa época.

    LANTERNA VERDE E ARQUEIRO VERDE

    Décadas depois, Neal Adams assumiu a HQ do Lanterna Verde com o roteirista Dennis O’Neil, e lá promoveu uma nova dinâmica para o herói. Ao invés de vagar por setores distantes, Hal Jordan andaria pelos Estados Unidos combatendo adversidades reais de seu planeta. Essa jornada surge após um desafio do Arqueiro Verde, herói com uma forte veia contestadora que já estrelava histórias de cunho social na época. Os dois então partiram em uma jornada pelo país e se depararam com diversos problemas, como racismo, sistema judicial corrupto e fanatismo religioso. 

    HOMEM-ARANHA

    Três meses depois, Adams visitou seu amigo John Romita nos escritórios da Marvel quando descobriu o lançamento da HQ do Homem-Aranha #96, em que o Amigão da Vizinhança salva um garoto que cai de um prédio por estar sob efeito de drogas. Justamente por deixar explícito que o personagem estava drogado, a revista não recebeu o selo de aprovação do código – o que não acarretou nenhuma consequência para a Marvel. Dias depois, ao descobrir que não houve repercussão negativa, Neal Adams soube que a edição seria publicada.

    O RETORNO DO CORINGA

    Anos depois, a dupla Adams e O’Neil se aproveitou do enfraquecimento do selo ao trazer o Coringa de volta na HQ Batman #251, onde a dupla publicou a história As Cinco Vinganças do Coringa!, que devolveu ao Palhaço do Crime sua faceta homicida que havia sido apagada graças ao rígido código que tinha deixado o personagem tão descaracterizado que perdeu a popularidade com o público até simplesmente deixar de aparecer nas histórias.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Coringa: Dissecando o Palhaço Príncipe do Crime

    SUPERMAN

    Em 1975, após o anúncio de que o Superman chegaria aos cinemas no filme estrelado por Christopher Reeves, os criadores do herói: Jerry Siegel e Joe Shuster, iniciaram uma campanha para que a DC Comics reconhecesse pública e financeiramente seu trabalho ao criar o Homem de Aço.

    A dupla gerou uma grande comoção por parte dos quadrinistas em atividade e encontrou em Neal Adams seu maior aliado. Nome forte na indústria, o artista aproveitou o momento para não só apoiar Siegel e Shuster a conseguirem reparação por erros do passado, como também passou a lutar por direitos dos quadrinistas no presente e futuro.

    Adams também foi um defensor ferrenho do direito dos artistas, realizando campanhas por melhores condições de trabalho e batendo de frente com as grandes editoras por contratos que não garantiam compensação justa pelo trabalho criativo.


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    Noites Sombrias #95 | Edgar Alan Poe: Conheça o mestre gótico

    Autor, poeta, editor, crítico literário e uma inspiração para os amantes do gênero gótico Edgar Allan Poe sempre que surge algo relacionado ao sombrio sempre é lembrado tanto pela sua estética quanto pelo seu grande talento.

    Nascido em 19 de janeiro de 1809 na cidade de Boston em Massachusetts, Edgar Poe foi uma referência em sua época tanto por seu talento quanto por ser um dos pioneiros da arte literária decidido a viver apenas das suas criações, o que na época o deixava em situação financeira delicada com frequência.

    Poe foi conhecido ao longo de sua carreira pelas peculiaridades de seu trabalho seja na forma que realizava as suas críticas literárias, sua poesia e as suas criações em prosa que abraçavam os conceitos do mistério, o macabro e o oculto sendo considerado o pioneiro do gênero ficção policial.

    Este elemento misterioso foi algo que acompanhou não só a carreira do autor como a sua própria vida, pois faleceu em 3 outubro de 1849 após ser encontrado delirante em Baltimore e nunca foi apurado ou realizado algum tipo de investigação a respeito das circunstância que o levaram ao estado que foi encontrado.

    Suas obras literárias

    Apesar de uma carreira que pode ser considerada breve devido a ter falecido jovem, Poe tem uma vasta coleção de contos e poemas que ficarão eternizadas na historia da literatura.

    Como falado anteriormente suas criações sempre foram voltadas para o mistério e o oculto, porém a característica mais marcante é a melancolia de sua escrita e nas entrelinhas.

    Muitas de suas obras abordam o luto, a angustia pela perda de quem se ama  como uma de seus mais famosos poemas O Corvo publicado em 1945  abordando o sofrimento de um homem que perdeu uma pessoa querida.

    Além dos poemas o autor também lançou muitos contos marcantes e aterrorizantes como Os Assassinatos da Rua Morgue (1841), A Máscara da Morte Rubra (1842), O Corvo (1845) e tantos outros que o credenciam a ser uma referências destes contos sombrios; e para facilitar a apreciação destes trabalhos a seguir fica uma lista de todas as obras de Poe.

    Contos

    • 1833 – Manuscrito encontrado numa garrafa
    • 1835 – Berenice
    • 1835 – Morella
    • 1838 – Ligeia
    • 1839 – A Queda da Casa de Usher (“The Fall of the House of Usher“)
    • 1839 – William Wilson
    • 1841 – Os Assassinatos da Rua Morgue (“The Murders in the Rue Morgue“)
    • 1841 – A Descida do Maelstrom
    • 1842 – O Retrato Oval (“The Oval Portrait“)
    • 1842 – A Máscara da Morte Rubra (“The Masque of the Red Death“)
    • 1842 – O Mistério de Marie Rogêt (“The Mystery of Marie Rogêt“)
    • 1842 – O Poço e o Pêndulo (“The Pit and the Pendulum“)
    • 1843 – O Coração Revelador (“Tell Tale Heart“)
    • 1843 – O Escaravelho de Ouro (“The Gold-Bug“)
    • 1843 – O Gato Preto (“The Black Cat“)
    • 1844 – O Enterro Prematuro (“The Premature Burial“)
    • 1844 – A Carta Roubada (“The Purloined Letter“)
    • 1845 – O Demônio da Perversidade (“The Imp of the Perverse“)
    • 1845 – The System of Doctor Tarr and Professor Fether
    • 1845 – Os Fatos que Envolveram o Caso Mr. Valdemar (“The Facts in the Case of M. Valdemar“)
    • 1846 – O Barril de Amontillado (“The Cask of Amontillado”)
    • 1849 – Hop-Frog ou “Os Oito Orangotangos Acorrentados”

    Poemas

    • 1827 – Tamerlane
    • 1829 – Al Aaraaf
    • 1830 – Alone
    • 1831 – The City in the Sea
    • 1833 – The Coliseum
    • 1837 – O Verme Vencedor (“The Conqueror Worm“)
    • 1839 – The Haunted Palace
    • 1840 – Silence
    • 1843 – Lenore
    • 1845 – Eulalie
    • 1845 – O Corvo (“The Raven“)
    • 1847 – Ulalume
    • 1848 – To Helen
    • 1849 – A Dream Within a Dream
    • 1849 – Eldorado
    • 1849 – Annabel Lee
    • 1849 – The Bells

    Outras obras

    • 1838 – A Narrativa de Arthur Gordon Pym (“The Narrative of Arthur Gordon Pym of Nantucket“)
    • 1844 – The Balloon Hoax
    • 1846 – Filosofia da composição
    • 1848 – Eureka

    Além de um vasto trabalho é importante notar a assiduidade de Poe ao criar novos obras literárias que acredito que a motivação pode variar entre a própria inspiração de uma mente muito criativa e a necessidade de manter a vida financeira saudável para prover o seu sustento.

    Adaptações e referências a Edgar Allan Poe ao longo das décadas

    Pelo seu brilhantismo e até mesmo a própria excentricidade que se criou em torno de sua figura, Edgar Allan Poe se tornou não apenas uma referência para futuros escritores como inspiração para a cultura pop, além de seus contos receberem diversas adaptações.

    Foram realizadas 16 adaptações para cinema a respeito de seus contos dentre eles o primeiro foi The Avenging Conscience (1914), inspirado em O Coração Delator, Annabel Lee, O Poço e o Pêndulo, Histórias Extraordinárias, Dois Olhos Satânicos, dirigido por Dário Argento e George Romero; além de Os Assassinatos da Rua Morgue e O Corvo, que teve duas adaptações em 1935 e 2013, respectivamente.

    Além dos filmes foi realizada uma minissérie brasileira inspirada no autor intitulada Contos do Edgar, criada por Gabriel Hirschhorn e Pedro Morelli, sendo cada episódio inspirado em um de seus contos.

    E não foi apenas no cinema e TV que Poe foi carinhosamente lembrado. A animação Os Simpsons dedicou uma passagem de seu especial A Casa da Árvore dos Horrores para uma adaptação do poema o Corvo, com James Earl Jones sendo o narrador e Homer, Marge e Bart Simpson como o homem misterioso, Lenora e o Corvo respectivamente.

    Além do especial ainda houveram duas referências ao autor nos episódios Saturdays of Thunder quando o Dr. Nick Riviera aparece limpando o tumulo de escritor e no episódios Triplo Bypass, quando Homer encontra uma placa indicando o local de nascimento de Poe.

    A força das obras de Edgar não apenas cruzaram as fronteiras dos filmes séries e adaptações chegando ao universo musical sendo bem representado pela banda mexicana de metal gótico El Cuervo de Poe, lançada em 2004 e ainda na ativa até os dias atuais sendo o seu mais recente disco um EP, intitulado Live Acústico Guadalajara 2021 (En Vivo).

    Wandinha

    A mais recente referência ao ilustre escritor foi no seriado Wandinha, lançado no serviço de streaming Netflix no ultimo mês de novembro sendo a primeira referência o nome do colégio interno que Wandinha Addams é matriculada chamado Academia Nunca Mais, termo marcante do poema O Corvo e na série o próprio Edgar é citado como um dos alunos mais ilustres da escola.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Wandinha: Conheça o elenco da série

    Edgar Allan Poe é um expoente da literatura cujo o trabalho transcendeu em todos os aspectos, sendo uma inspiração para outros aspirante a arte da literatura e uma referência muito conhecida na cultura pop.


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    CRÍTICA – Periféricos (1ª temporada, 2022, Prime Vídeo)

    Tempo é algo complexo pois passado, presente e futuro são entrelaçados em um único fio continuo que molda toda a história, assim como na cultura pop, que na época das grandes transfigurações de realidade uma viagem no tempo é uma ótima pedida.

    A série Periféricos é uma adaptação do livro The Peripheral escrito por William Gibson e produzida pela dupla Jonathan Nolan e Lisa Joy, responsáveis pelo seriado Westworld.

    O elenco conta com Chloë Grace Moretz, Gary Carr, Jack Reynor, T’Nia Miller e Katie Lung tendo a sua primeira temporada um total de oito episódios lançados semanalmente no período de 21 de outubro e 2 de dezembro no serviço de streaming Prime Video.

    SINOPSE DE PERIFÉRICOS

    Ambientado em um futuro próximo, Periféricos acompanha Flynn (Chloë Grace Moretz), uma jovem mulher vivendo de forma tranquila como garçonete em uma pequena cidade do interior. Quando seu irmão, Burton (Jack Reynor), retorna da Marinha, ela descobre que ele conseguiu emprego como segurança em uma empresa de tecnologia, mas para sua surpresa o trabalho acontece em uma realidade virtual hiper-realista. Burton permite que Flynn tenha uma experiência utilizando a tecnologia, mas quando adentra esse universo digital, ela se depara com uma conspiração violenta.

    ANÁLISE

    periféricos - prime video

    Com uma narrativa que sabe ser complexa até ao limite que se propõe, a série não traz nenhum conceito inovador ou algo que seja muito diferente de outras franquias como Blade Runner, Altered Carbon ou até mesmo Westworld, cujo os produtores idealizaram esta adaptação mas sabem dialogar com um momento tecnológico muito atual.

    Em um mundo moderno que já se fala em conceitos como Metaverso em redes sociais não se mostra tão distante do que é mostrado no seriado com os periféricos, corpos robóticos que podem acomodar um consciência humana, e isso é um bom elo para conectar o espectador com a narrativa.

    O conceito de ramificação temporal e como ele funciona na narrativa não é um desafio para se entender, pois o roteiro é expositivo para que se deixe claro a engrenagem quântica que permite futuro e passado se comunicarem inclusive utilizando a perspectiva de Flynn para conhecermos este mais virtual do que realista.

    Falando na protagonista Flynn, muito bem interpretada por Chloë Grace Moretz, temos uma excelente combinação entre coragem e curiosidade em relação ao desconhecido para entender como o mundo que conhece se tornou aquele paraíso apocalíptico.

    Interessante destacar como a interpretação da atriz gera uma boa química com todos os núcleos seja na relação com seu irmão e amigos, quanto com Wilf (Garry Carr) ou até mesmo com os representantes das forças antagônicas que protagonizam o conflito no futuro simbolizados por Cherise (T’Nia Miller) e Lev Zubov (J. J. Field).

    A narrativa do futuro ainda traz um mistério em torno de um roubo de dados que insere indiretamente Flynn neste conflito através de Aelita (Charlote Riley) que planeja se vingar destes grupos.

    Se tratando de aspectos técnicos a série entrega um trabalho competente em direção, com ótimas cenas de luta que são sabiamente utilizadas em toda a temporada e em ambos de seus núcleos.

    Periféricos não é uma série que aborda viagem no tempo apenas pela ideia do futuro distópico, mas também discute assuntos tão complexos quanto a seu próprio gênero como os dilemas morais dos personagens e até a complexa luta de classes que ocorre em ambos os cenários.

    No presente, o antagonista desta primeira temporada é Corbell Pickett (Louis Herthum) um homem poderoso da cidade que controla tudo desde do que é ilícito até a própria lei tendo o xerife da cidade no seu bolso.

    Ao utilizar duas narrativas que sempre tem algum tipo de desdobramento, o roteiro se torna uma história dinâmica e consegue, pelo menos nesta primeira temporada, evitar a monotonia e manter a curiosidade a respeito dos papéis de alguns personagens.

    Ainda tendo duas tramas que envolvem mistério e tensões políticas o grande foco da história ainda é o próprio tempo e como a manipulação dele para seu próprio benefício inclusive sendo a sua utilização um dos desfechos desta primeira temporada.

    VEREDITO

    A série Periféricos é uma narrativa que mesmo trazendo um conceito complexo consegue utiliza-lo de forma competente para trazer uma trama intensa, reflexiva, com ótimos diálogos e grandes cenas de ação e muitos mistérios.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA – O Troll da Montanha (2022, Roar Uthaug)

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    O Troll da Montanha é um longa norueguês que desde seu lançamento, tem causado muito burburinho na locadora vermelha. Não apenas pela parte mística, mas pela parte lúdica de sua história, o filme dá vida ao imaginário norueguês e traz ao nosso mundo algo característico da cultura nórdica, o Troll.

    As sociedades mais antigas e as atuais contam com detalhes e crenças intrínsecas dos lugares que habitavam, e costumavam colocar em criaturas sobrenaturais a culpa por eventos naturais aos quais aparentemente não tinham qualquer explicação racional. Entender e ver como os norugueses viam o mundo por esse viés místicos, fazem de O Troll da Montanha uma viagem divertida e imaginativa.

    SINOPSE

    Uma explosão nas montanhas desperta um Troll enfurecido. Para lidar com a onda de destruição e caos, as autoridades convocam uma destemida paleontologista.

    ANÁLISE

    Troll

    O filme tem início no passado, contando a infância de Nora Tidemann (Ine Marie Wilmann), enquanto seu pai a conta sobre uma raça que parece ter sido “dizimada” na Noruega após a chegada do cristianismo. Após essa intro, testemunhamos um salto temporal, agora na fase adulta, Nora tua como uma paleontologista recuperando itens de um passado longínquo.

    Em uma tentativa de dar início ao que o governo afirma ser uma renovação de uma região com a criação de um túnel que ligará uma cidade à outra, um Troll surge do coração de uma montanha após uma explosão, e ele não deixará nada em seu caminho de pé.

    Ao meu ver, se o longa tivesse tentado esconder qual o perigo havia surgido do coração da montanha ao invés de explicitar no título do filme, o longa teria mais impacto – principalmente pela construção inicial fantástica.

    Quando contrastamos os acontecimentos do longa com o que o filme nos apresenta, entendemos até mesmo a razão do troll ser algo próximo de humano, o que garante uma empatia de seus espectadores com a criatura que não parece ter qualquer empatia com os soldados, cidades e indivíduos que ele destrói em seu caminho enquanto parece vagar completamente sem rumo.

    VEREDITO

    Troll

    O Troll da Montanha funciona como uma história lúdica, sobre um lugar com um folclore e cultura completamente diferente do nosso. O longa cumpre seu papel de entreter e expandir o que conhecemos como lore nórdico, levando ainda mais conhecimento e proporcionando aos espectadores uma história interessante, com um plot twist ainda mais interessante.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    The Callisto Protocol: 7 dicas essenciais para te ajudar no game

    Colonizar o espaço pode ser o futuro da humanidade, porém temos certeza que você pensará duas vezes no assunto após jogar The Callisto Protocol. Elaborado pelo mesmo estúdio responsável por Dead Space (Striking Distance Studios), o game de horror já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – The Callisto Protocol (2022, Strinking Distance)

    The Callisto Protocol se passa no ano de 2320, em Callisto, uma das luas de Júpiter. Após um misterioso surto transformar a maioria do habitantes em criaturas mutantes, você precisará encontrar uma forma de sobreviver e escapar deste local condenado.

    Mas não se desespere ainda! A equipe do Feededigno preparou um compilado de dicas que vão te ajudar a sobreviver, e evitar muitas dores de cabeça enquanto você desfruta todo o horror que o game tem a oferecer. Confira abaixo.

    É possível destruir paredes de vidro ou janelas com seu bastão

    Não existem muitos elementos “quebráveis” em The Callisto Protocol, mas o vidro é definitivamente um deles. Isso pode se tornar mais aparente mais tarde no jogo, quando alguns armários começarem a exibir munição e outros itens. Fique de olho também em salas protegidas por paredes de vidro, pois você poderá quebrá-las facilmente com seu bastão. E, se estiver jogando no modo difícil, nunca esqueça da regra de ouro: não gaste munição em paredes de vidro e janelas!

    Como bloquear o cuspe ácido

    É possível bloquear o cuspe ácido das criaturas mutantes. Sempre que estiver prestes a ser atingido, apenas mova-se para trás; isso fará com que o protagonista Jacob (Josh Duhamel) levante a guarda e bloqueie o cuspe de ácido. Além do mais, você também pode usar outros inimigos como escudos humanos mutantes, agarrando-os com a luva de telecinese.

    Assim que derrubar um inimigo, pise nele!

    Essa dica pode até parecer óbvia, mas sempre que derrubar um inimigo (e caso outros monstros estejam longe) pise nele! Em um determinado momento no jogo você descobrirá que alguns inimigos “evoluem” para uma forma superior durante a batalha, fazendo com que você precise gastar mais munição para vencê-lo. Quer mais? Isso pode acontecer após um mutante ter sido derrubado e estar aparentemente morto.

    Monstros que estão prestes a evoluir possuem tentáculos em seu torso, então fique atento: se derrubar um destes, pise nele imediatamente para interromper a mudança de forma (e pegar itens dropados).

    Como alcançar caixas de loot que estão “fora do alcance”

    Conforme a história de The Callisto Protocol evolui, você notará algumas caixas que estão “fora de alcance” (no topo de uma prateleira ou fora da distância do braço). Como não é possível pular no game, você precisará usar a luva de telecinese para trazer a caixa até você. Dessa forma, quando ela estiver no chão basta pisar nela para revelar os itens. Você também pode usar as caixas como um projétil arremessável contra os inimigos (embora elas não causem muito dano).

    Como aumentar o tamanho do seu inventário

    Se você está se perguntando como aumentar o seu inventário em The Callisto Protocol, a resposta é simples: continue progredindo na história principal até chegar ao capítulo “Lost” (“Perdido”). Inicialmente, o personagem só pode carregar até seis itens simultaneamente. Isso inclui injetores de saúde, baterias e itens para venda (as armas ocupam espaços separados do itens). Felizmente, isso é apenas temporário e logo você terá acesso a um total de doze espaços, além de ganhar um bom aumento em sua barra de vida máxima.

    Melhor estratégia para se curar em batalha

    Resista ao impulso de se curar imediatamente após uma batalha! Ao serem pisados, muitos inimigos dropam um gel de saúde, que cura um percentual da sua vida imediatamente. Quanto mais você avança no jogo, mais vai perceber que os itens de cura ficam escassos, então é melhor poupá-los o máximo possível!

    Também é possível comprar injetores de saúde nos terminais de venda, mas não aconselhamos que você gaste seu dinheiro com isso. Além disso, aqui vai outra regra de ouro: pise em todos os cadáveres! Pode ser irritante, mas eles podem dropar munição, créditos ou saúde na maioria das vezes.

    Faça upgrades nas suas armas!

    Em Callisto Protocol os inimigos ficam gradualmente mais fortes conforme a história se desenvolve. Então se você quiser evitar muitas dores de cabeça em batalhas, guarde dinheiro e faça upgrades nas suas armas sempre que possível. Nós recomendamos pegar o ataque pesado do bastão o mais rápido possível. Este movimento permitirá que você lute sem estresse contra vários inimigos, misturando ataques pesados ​​e leves. Outro upgrade recomendável são os tiros explosivos (porém esses são um pouco mais caros).

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    Avatar: O Caminho da Água | Conheça o elenco e personagens

    Faltam poucos dias para a estreia de Avatar: O Caminho da Água! O novo filme de James Cameron, e continuação de Avatar (2009), chega exclusivamente aos cinemas em 15 de dezembro. O longa conta a história da família Sully (Jake, Neytiri e seus filhos), o perigo que os persegue, os esforços que fazem para permanecerem seguros, as batalhas que lutam pela sobrevivência e as tragédias que suportam.

    Produzido por Cameron e Jon Landau, o filme é estrelado por Zoë Saldaña, Sam Worthington, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Jemaine Clement, Giovanni Ribisi e Kate Winslet.

    O longa-metragem conta com o retorno de diversos atores do primeiro filme e com a inserção de novos personagens. Quer saber quem são eles? Confira abaixo:

    Zoë Saldaña (Neytiri)

    Zoë Saldaña retorna para a sequência de Avatar como Neytiri, a princesa do clã Omaticaya. Agora vivendo junto de Jake Sully e seus filhos, eles se juntam para se proteger dos perigos que os perseguem, dos esforços que fazem para permanecerem seguros, as batalhas que lutam pela sobrevivência e as tragédias que suportam. Além de Avatar, Zoë Saldaña é conhecida também por interpretar Gamora nos filmes dos Guardiões da Galáxia e dos Vingadores, na Marvel Studios.

    Sam Worthington (Jake Sully)

    Outro ator que está de volta para o segundo filme é Sam Worthington, que mais uma vez interpreta Jake Sully, um ex-fuzileiro naval confinado a uma cadeira de rodas que foi selecionado para o programa Avatar e entra para o clã Na’vi, onde aprende sua língua e seus costumes.

    Agora mais adaptado, Jake luta para proteger sua nova família. Sam Worthington é um ator que, além da franquia Avatar, também já participou de filmes como Fúria de Titãs (2010) e Fratura (2019), além da série Em Nome do Céu (2022), disponível exclusivamente no Star+.

    Sigourney Weaver (Kiri)

    Sigourney Weaver está de volta para a sequência de Avatar. A atriz que interpretou a Dra. Grace Augustine, uma experiente botânica que viveu em Pandora há 15 anos e dirigiu o projeto Avatar, agora é a Avatar Kiri no novo filme. A atriz é muito reconhecida também por papéis no filme Alien (1979) e Os Caça-Fantasmas (1984).

    Stephen Lang (Dr. Miles Quaritch)

    O vilão do primeiro filme foi protagonizado pelo ator Stephen Lang e o ator retorna para a sequência como o Coronel Miles Quaritch. Ele tem como missão retirar os Na’vi do clã Omaticaya da árvore onde vivem e não poupa esforços militares para cumpri-la. Lang também é reconhecido por interpretar outro general do exército na série exclusiva do Star+, Terra Nova (2011).

    Cliff Curtis (Tonowari)

    Um dos novos personagens de Avatar: O Caminho da Água é Tonowari. O membro do clã Na’vi é interpretado por Cliff Curtis, ator de produções de sucesso como Fear the Walking Dead (2015).

    Joel David Moore (Norm Spellman)

    Norm Spellman é um biólogo que estuda a natureza de Pandora no laboratório de Dra. Augustine. E quem retorna para reprisar o papel é Joel David Moore, ator que anteriormente participou de séries como Bones (2005), disponível no Star+, e Agentes da S.H.I.E.L.D (2013), disponível no Disney+.

    CCH Pounder (Mo’at)

    Também retornando para Avatar: O Caminho da Água temos Mo’at, a rainha do clã, líder espiritual e mãe de Neytiri. E é a atriz CCH Pounder quem volta para reprisar o mesmo papel do filme de 2009. Ela também é reconhecida por A Órfã (2009) e NCIS: Nova Orleans (2014).

    Edie Falco (General Ardmore)

    General Ardmore é uma nova personagem humana em Avatar: O Caminho da Água. Ela é interpretada por Edie Falco, atriz reconhecida por seus papéis em Família Soprano (1999) e American Crime Story (2016).

    Giovanni Ribisi (Parker Selfridge)

    Giovanni Ribisi é mais um ator que retorna para a sequência de Avatar como Parker Selfridge, o administrador da estação em Pandora. O ator é bastante reconhecido por filmes como Ted (2012) e O Resgate do Soldado Ryan (1998).

    Kate Winslet (Ronal)

    Kate Winslet é a nova estrela da franquia de Avatar. A atriz – que já trabalhou com o diretor James Cameron em Titanic (1997), além de protagonizar recentemente a série Mare of Easttown (2021) – agora interpreta um membro do clã Na’vi, Ronal.

    Dirigido por James Cameron e produzido por Cameron e Jon Landau, a produção da Lightstorm Entertainment Productions tem roteiro de James Cameron & Rick Jaffa & Amanda Silver; história de James Cameron & Rick Jaffa & Amanda Silver & Josh Friedman & Shane Salerno. David Valdes e Richard Baneham atuam como produtores executivos do longa-metragem.

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