Avatar foi um enorme sucesso nos cinemas seja pela tecnologia utilizada para o processo de produção do longa, ou pela sua história que cativou muitas pessoas no período, se tornando a maior bilheteria do cinema por muitos anos. Agora, 12 anos depois, retornamos a este universo de criaturas tão fantásticas com a tão aguardada sequência Avatar: O Caminho da Água.
O longa chega aos cinemas no dia 15 de dezembro buscando com a mesma audácia se igualar ou superar o que foi realizado anteriormente. A produção é novamente dirigida por James Cameron, conhecido pelas franquias Alien, Exterminador do Futuro e filmes como Titanic.
Avatar: O Caminho da Água marca o retorno de Sam Worthington e Zoë Saldaña como Jake Sully e Neytiri respectivamente. A produção é uma das mais ousadas nesta nova década contando com um orçamento em torno de 250 milhões de dólares e um longo processo de produção que gerou uma grande expectativa em torno do filme.
SINOPSE DE AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA
Jake Sully (Sam Worthington) e Neytiri (Zoë Saldaña) formaram uma família e estão fazendo de tudo para ficarem juntos. No entanto, eles devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora. Quando uma antiga ameaça ressurge, Jake deve travar uma guerra difícil contra os humanos e salvar seu filho e sua família.
ANÁLISE
Se tratando do trabalho técnico realizado no filme, impecável talvez não seja elogio suficiente para descrever o que James Cameron e sua equipe realizaram neste novo capítulo da franquia. Paisagens maravilhosas, criaturas exóticas e duas espécies diferentes de Na’vi, além de muitos outros detalhes já podem ser o suficiente para colocar este filme como uma das melhores produções deste ano em aspectos técnicos e efeitos.
O roteiro é melhor em relação ao capítulo anterior, se tratando de exibir o que realmente chama a atenção ao longo de suas três horas e dez minutos: a diversidade de fauna e flora do planeta Pandora. Os diálogos entre os personagens são bem construídos, ganhando excelente carga emocional para o desenrolar dos fatos, consequências das atitudes de cada um com poucos momentos de monotonia em um filme muito longo para os padrões atuais.
Saindo das encantadoras florestas, toda a trama se passa em um conjunto de ilhas aonde a família de Jake Sully e Neytiri se abrigará após uma nova incursão do povo do céu, que adota uma postura muito mais bélica em relação ao primeiro filme. A família não segue os padrões que se espera de uma família nuclear e, como esperado, os conflitos nas relações entre eles vão além de sua união perante as adversidades.
Os novos personagens de Avatar: O Caminho da Água são uma excelente adição a história. Sejam eles Neteyam, Lo’Ak, Kiri e Tuk, filhos dos protagonistas, quanto o povo Metkayina liderado por Ronal (Kate Winslet) e Tonowari (Cliff Curtis), além de seus filhos. Uma grande parcela da narrativa é tomada pela adaptação da família a nova cultura, que em diversos aspectos lembra o povo da Samoa, seja pelas suas tatuagens, a relação com o mar ou até mesmo os ritos de guerra.
Outro destaque neste aspecto fica por conta das diferenças biológicas que existem entre um Na’vi da floresta e um do mar, favorecendo o seu desenvolvimento no ambiente e a relação com a fauna da região. O aprendizado sobre o caminho da água não é apenas algo relacionado a função que cada membro na comunidade, existindo um caráter fisiológico e espiritual garantindo cenas que aquecem o coração.
O núcleo humano da história é bem reduzido em relação ao seu antecessor, a ponto dos antagonistas serem versões avatares da equipe do Coronel Miles (Stephen Lang). O que por um lado se torna repetitivo, mas por outro ganha pelas novas camadas que são acrescentadas ao vilão e o seu desfecho.
Apesar de se falar pouco sobre os humanos o filme introduz questões reais e muito atuais como a destruição exagerada do meio ambiente, o lado mais cruel da humanidade com a fauna em prol do seu benefício e sua apocalíptica conclusão.
A conclusão de Avatar: O Caminho da Água traz momentos de tirar o folego, seja pelas excelentes cenas de ação ou pelas surpresa que acontecem no desenrolar dos fatos, abrindo caminho para algo grandioso em seu próximo capitulo.
VEREDITO
Com um filme que consegue atender as altas expectativas, Avatar: O Caminho da Água evolui não apenas tecnologicamente em relação ao seu antecessor, mas também empolga com uma narrativa intensa e personagens fortes, abrindo caminho para um grande momento no futuro da franquia.
Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion é um remaster em HD do game ambientado alguns anos dos acontecimentos de Final Fantasy VII, ao longo do game controlamos Zack Fair, um Soldado de 1ª Classe. O game foi lançado originalmente para o PSP em 2007, e após o sucesso que o remake de Final Fantasy VII fez, podemos testemunhar os acontecimentos que antecedem o amado jogo, e a história de Genesis, Sephiroth e Angeal com algumas melhorias proporcionada pela Unreal Engine 4.
Ainda que controlemos Zack por todo o game, Crisis Core nos apresenta um maior aprofundamento da trama de Sephiroth, o principal antagonista do 7º game da franquia, mas não apenas isso. O game nos apresenta sobre Jenova e os Cetra, uma das raças mais poderosas e antigas deste universo.
SINOPSE
O game acompanha a história de Zack Fair, um jovem combatente alvo da admiração do garoto destinado a salvar o mundo, da confiança de pessoas conhecidas como heróis lendários e do amor de uma garota que tem o destino do planeta em suas mãos. O conto dos sonhos e da honra de Zack – o legado que o conecta a Cloud – é revelado por completo nesta saga grandiosa que rompe os limites da remasterização em HD.
ANÁLISE
A ambientação de Crisis Core é rápida, e nos lança à história de alguns membros da Tropa Soldier, o esquadrão de Elite da empresa de energia Shinra Electric Power Company. Ambientado quase que inteiramente em Midgard, Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion nos apresenta uma história já conhecidas por muitos, mas que para esse que vos escreve, era inteiramente nova. A história de origem não apenas de Cloud, mas também de Zack, Angeal, Sephiroth e Genesis.
A história de origem de alguns desses personagens e do principal antagonista de Final Fantasy 7, Sephiroth estão diretamente ligadas, bem como aos antigos povos que habitavam há muitos séculos em Gaia – o planeta que conhecemos em Crisis Core e Final Fantasy 7 -, ou era o que a Shinra e outros pensavam.
Em Crisis Core, compreendemos o que fez com que Sephiroth fosse o antagonista que é, bem como a origem de todo seu ódio em relação àquele mundo. No papel de Zack, acompanhamos sua ascensão de um soldado de 2ª Classe, até a 1ª Classe, onde entendemos que sua história é muito mais parecida com a de Cloud do que imaginávamos a princípio – e os dois personagens possuem inclusive uma forte ligação, tendo sido Zack, o motivador de Cloud Strife para se juntar à Soldier.
Outro elemento comum entre os dois jogos, é a presença de vários parceiros de aventura de Cloud, como Aerith, Tifa e Yuffie.
GAMEPLAY, MECÂNICA E HISTÓRIA
A gameplay do game se apresenta em um escopo muito menor do que em Final Fantasy VII Remake. Ainda que a Square Enix tenha tentado se aproveitar do sucesso que foi o remake, Crisis Core falha em aspectos relacionados à sua gameplay.
Sem confrontos com inimigos em escalas megalomaníacas, com ataques e magias “menores” do que em VII Remake, Crisis Core diminui também suas áreas de tráfego e seu número de missões. Se baseando grande parte em missões que são liberadas com a progressão da história e interações com os NPCs, ao invés de incentivar a exploração das áreas abertas.
Com loadings excessivos, Crisis Core tem sucesso ao nos apresentar um belo remaster, mas falha ao tentar entregar uma experiência perto do que foi Final Fantasy VII Remake. Com um visual lindíssimo, vemos que o game aproveitou até mesmo as antigas cutscenes – que já eram incríveis -, mudando sua proporção para se encaixar nos consoles de última geração. Mas claramente, podemos ver que houve um retrabalho nos inimigos, mapas, NPCs, e muito mais.
Ainda que falte algo em relação à atualização de gameplay e uma maior imersão na experiência, Crisis Core nos permite compreender fatos até então desconhecido para os fãs da franquia que não tiveram a oportunidade de jogar o game na época do PSP.
Uma das mecânicas mais interessantes do game, é a “loteria”, em que números são rodados e nos permitem emular habilidades de personagens conhecidos, bem como conjurar monstros como Bahamut, Ifrit e Fênix. Mas não apenas isso. Esses números nos garantem também habilidades temporárias de acordo com os números “sorteados”. Essas habilidades variam desde buffs e debuffs, bem como imunidade à qualquer status negativo imposto por ataques inimigos.
A história de Crisis Core aprofunda de uma maneira que Final Fantasy VII não o faz. Ainda que o sétimo game numerado da franquia explore muito mais um lado “revolucionário” e um viés não tão condizente com Crisis Core, o game nos permite aprofundar na história daquele mundo e entender para além das motivações apresentadas ao longo do sétimo game e por que a Shinra precisa ser parada a qualquer custo.
VEREDITO
Muito distante da Shinra Electric Power Company ser a principal antagonista da franquia, ela se apresenta na trama do game como a razão desses antagonistas surgirem em sua busca incessante por poder. Em uma trama permeada por enganação, crescimento e aprofundamento, testemunhamos uma das mais interessantes histórias de origem de um dos mundos de Final Fantasy.
Zack, Cloud, Aerith e a pequena participação de Tifa dão ao game um tom reconhecível, e uma história que fazem do Final Fantasy VII e seus spin-offs serem um dos melhores arcos da já enorme franquia numerada da Square Enix.
Nossa nota
4,0 / 5,0
Confira o trailer do game:
Crisis Core: Final Fantasy VII Reunion está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series S/X.
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Depois de fazer sucesso nos games, Cuphead – A Série chegou à Netflix fazendo, obviamente, o mesmo sucesso. A animação teve sua 3ª temporada lançada em 18 de novembro. Veja o que achamos!
SINOPSE
Travessuras, sustos e muita diversão. Nesta temporada, nossos amiguinhos fazem de tudo para enganar o Diabo e acabam gerando o caos na cidade inteira.
ANÁLISE
Depois do final aterrorizante da 2ª temporada acompanhamos o desfecho de Xicrinho indo resgatar o seu irmão Caneco nas profundezas do Inferno de maneira muito engraçada e sombria. Desse modo, o primeiro episódio já soluciona logo de cara esse momento que foi tão angustiante para a dupla, que ainda escapando das garras do Diabo seguem realizado muita confusão.
Dito isso, essa 3ª temporada aproveita para desenvolver outros personagens secundários e principalmente o antagonista de Xicrinho e Caneco. Esse ponto foi ótimo, pois desse modo a animação aproveita para tirar um pouco o destaque que a dupla de protagonistas tiveram nas temporadas passadas e assim desenvolvendo os outros personagens de forma única e divertida.
Dentre os 11 episódios dessa 3ª temporada, os meus episódios favoritos foram “Um Natal do Diabo”, “Dado” e “O Diabo e Senhorita Cálice”. Esses três episódios são excelentes no quesito non sense e diversão. O destaque da temporada vai para a profundidade em que foi dada para outros personagens que não tiveram seu devido destaque nas temporadas anteriores. Esse caminho seguido pela produção foi muito interessante, pois abre uma gama de possibilidades para realizarem spin-off desses outros personagens cativantes e igualmente insanos.
Outro aspecto bastante interessante é que o humor ácido segue de maneira fina e caótica. Vale ressaltar que a animação continua excepcionalmente refinada e com todo aspecto de animações da Era Ouro que são incríveis.
A 3ª temporada se encerra de maneira muito simples, porém conclusiva e possivelmente não tenha uma 4ª temporada diante do encerramento satisfatório.
VEREDITO
Cuphead – A Série segue sendo uma animação despretensiosa, mas que ainda assim é sendo muito divertida em resgatar o espírito de animações da Era de Ouro, além de ser uma produção que busca desenvolver outras histórias dentro do universo de Cuphead e não seguir a mesma linha narrativa da obra original, vista nos games.
Nossa nota
5,0 / 5,0
Assista ao trailer dublado:
A 3ª temporada de Cuphead – A Série já está disponível na Netflix.
Com o primeiro trailer de Transformers: O Despertar das Feras os holofotes passaram a ser divididos entre Optimus Prime, o líder dos Autobots e o gorilão robô gigante Optimus Primal, líder dos Maximals.
O personagem surgiu na década de 90, na linha de brinquedos e série animada Beast Wars e para os fãs mais “coroas”, quando foi definido o título do novo filme da franquia, era mais que esperada a presença do líder dos Maximals.
Descendente do lendário Optimus Prime, Primal lideraria seus soldados, os Maximals, em uma guerra que não afetaria apenas seu passado, mas mudaria todo o futuro dos Transformers!
ORIGEM
Embora carregasse o nome de um grande herói Cibertroniano, Primal era um oficial jovem, inexperiente e não testado em batalha; atuando como capitão da nave de exploração Axalon; ele e sua tripulação foram desviados do curso para perseguir uma nave Predacon sob a liderança de Megatron (calma, este não é o mesmo Megatron que luta constantemente contra Optimus Prime), que havia roubado a relíquia Maximal conhecida como Disco Dourado.
Durante a perseguição, ambas as naves atravessam um portal de dobra e foram parar na Terra pré-histórica. Após o pouso forçado, tanto os Maximals, quanto os Predacons se veem forçados a adotar modos alternativos orgânicos, baseados nos animais nativos, para protegerem suas formas robóticas da excessiva radiação de Energon do planeta.
Em seu novo modo alternativo de gorila, Optimus Primal liderou os Maximals contra Megatron e seus Predacons, no que ficou conhecido como “Beast Wars“.
PODERES E HABILIDADES
Como todo Transformer, Optimus Primal tem a habilidade de mudar sua forma física para quase tudo que ele scanear, porém, diferente dos Autobots, os Maximals conseguem ter uma forma robótica e orgânica. Com o decorrer das batalhas contra os Predacons, Primal evolui sua liderença e também suas habilidades com armas de fogo e armas brancas.
Posteriormente, quando Megatron parecia ter derrotado Optimus Primal, o Maximal Rhinox foi capaz de recuperar a Centelha do Grande Além e reimplantá-la em um novo corpo, atualizando Primal para a forma Transmetal, que adicionou um hoverboard para sua forma de gorila.
Mais a frente, houve outra grande mudança em Optimus Primal, quando o líder dos Maximals utilizou a Centelha Prime para evoluir para a forma Super Transmetal, que recebeu o sugestivo nome de Optimal Optimus.
EQUIPES
Os Maximals liderados por Primal conta com Cheetor, Rattrap, Rhinox, o ex-Predacon Dinobot, eventualmente Airazor, Tigatron, Silverbolt e Depth Charge.
CURIOSIDADES
Optimus Primal estreou em 1996 na linha de brinquedos Beast Wars, da Hasbro. O líder dos Maximals estava disponível em duas formas naquela época: um morcego roxo e um gorila cuja forma robô empunhava duas espadas. O personagem e foi apresentado como o equivalente de Optimus Prime da Geração 1 de Transformers, agora com seu sucessor natural, centenas de anos no futuro.
OUTRAS MÍDIAS
GAME
Optimus Primal esteve presente em diversos games, como:
Duel Fight Transformers Beast Wars;
Transformers – Beast Wars: Transmetals;
Transformers: Forged to Fight;
Transformers Battle Universe;
Transformers Legends;
Transformers: Battle Tactics e
Transformers: Earth Wars.
HQs
O líder dos Maximals está presente nos mangás:
Beast Wars II e
Beast Wars Metals.
E nos quadrinhos Beast Wars comics da editora IDW, lançada em 2021.
TV
Além da série animada Beast Wars, podemos ver Optimus Primal em:
Beast Wars II: Super Life-Form Transformers;
Robot Masters e
Transformers: Power of the Primes.
No Brasil, a série animada Beast Wars foi exibida pelo Cartoon Network e transmitido também pela Record e HBO.
CINEMA
Em 2023, quando Transformers: O Despertar das Feras for lançado nos cinemas, veremos Optimus Primal em todo seu poder graças ao característico CGI da franquia. O herói será dublado por Ron Perlman (Hellboy).
2022 está chegando ao fim mas ao longo do ano, diversos novos personagens conquistaram uma verdadeira legião de fãs e sacudiram as estruturas de grandes franquias.
Desde as antigas franquias até as mais recentes, todas elas têm algo em comum: novos personagens marcantes.
Veja abaixo alguns que fizeram sucesso este ano!
ADÃO NEGRO (Universo Estendido DC)
Dwayne Johnson, nosso icônico The Rock, vem fazendo sucesso em sua estreia no Universo Estendido DC como o herói titular no filme Adão Negro. Da mesma forma que outro herói, Shazam (Zachary Levi), Adão Negro recebeu os poderes de muitos deuses. Após despertar de um longo sono por um arqueólogo em busca do lendário campeão de Khandaq.
No entanto, Adão Negro se lembra de seu dever e avança para derrotar Sabbac, o descendente de seu antigo inimigo, o rei tirano de Akh-ton, ganhando o respeito da Sociedade da Justiça.
Com sua incrível forma física, Johnson é a pessoa perfeita para dar vida aos os poderes e usar o manto de Adão Negro; consolidando sua posição como anti-herói e também como um novo personagem notável no universo live-action da DC.
Doutor Estranho (Benedict Cumberbatch) é conhecido por suas incríveis habilidades mágicas, mas America Chavez (Xochitl Gomez), uma mera adolescente, provou ser uma aliada importante para ele devido ao seu poder de atravessar o multiverso.
Em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Chavez conheceu várias versões de Strange de diferentes universos, antes de se juntar ao “principal” Doutor Estranho, que ajudou a protegê-la de forças místicas que tentavam capturá-la por seus poderes – que acabaram sendo lideradas por Wanda Maximoff (Elizabeth Olsen).
Os poderes impressionantes de America Chavez permitiram que ela devolvesse Strange e sua colega Christine Palmer (Rachel McAdams) ao seu universo natal no final do filme. Observar Chavez se tornar independente e abraçar sua singularidade em vez de fugir dela é emocionante e instantaneamente a torna solidária com os fãs. Além disso, com sua capacidade de atravessar diferentes universos, ela definitivamente tem potencial para ser uma grande influência nas futuras histórias do UCM, o que a torna uma adição interessante.
A obra literária As Crônicas de Gelo e Fogo do autor George R.R. Martin renderam diversas outras obras literárias, incluindo Gelo e Fogo que se tornaram séries pela HBO: Game of Thrones e A Casa do Dragão, respectivamente.
Se você viu alguma discussão sobre A Casa do Dragão na Internet, você definitivamente viu o hype sobre Daemon Targaryen (Matt Smith). Os Targaryens sempre foram personagens populares em Game of Thrones, mas Daemon conseguiu conquistar uma fanbase considerável apenas para si. Embora fosse o segundo filho e, portanto, incapaz de se tornar rei, ele ainda provou suas qualificações como um líder impiedosamente eficaz em tempos de guerra.
Sua atração e lealdade por sua sobrinha Rhaenyra são perturbadoras e convincentes, querendo se casar com ela para manter a casa dos Targaryen forte. Sua convicção feroz combinou com seu lado mais feio quando ele sufocou Rhaenyra, lembrando ao público que ele não é um herói brilhante, mas um homem complicado e com muitos defeitos, capaz de grandeza e escuridão. Essa combinação é o que mantém os fãs ansiosos para a próxima temporada da série, junto com o ótimo desempenho de Matt Smith.
Uma das nossas personagens favoritas na primeira temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder é, sem dúvidas, a princesa Anã Disa (Sophia Nomvete). De todos os personagens que conhecemos na série, confiaríamos nela para lidar com as coisas corretamente até se um anel poderoso surgisse em seu meio, por exemplo.
Calorosa, formidável e orgulhosa esposa do Príncipe Durin IV e a primeira Anã negra retratada na tela em uma adaptação das obras de J.R.R. Tolkien, Disa não era uma personagem canônica nos romances do autor; ela foi criada especificamente para a série do serviço de streamingPrime Video, mas nós a amamos mesmo assim.
A atriz Sophia Nomvete disse ao Today que se inspirou em sua própria herança sul-africana e iraniana quando interpretou Disa na primeira temporada da série.
Apesar de aparecer apenas em uma temporada, Eddie (Joseph Quinn) rapidamente se tornou popular entre os fãs por sua personalidade pateta, seu gosto pelo rock n’ roll, seu desenvolvimento de personagem que o levou de covarde a altruísta e seu final honroso e triste.
O crescimento do personagem de Eddie é um dos mais surpreendentes e inesperados de Stranger Things, que é outra coisa que surpreendeu o público. Desde sua primeira cena, Eddie é apresentado como um showman, considerado uma aberração pelo resto dos alunos da Hawkins, mas ele gosta disso. E se há uma coisa que ele ensinou ao público ao longo de sua jornada, é que os heróis podem vir dos lugares mais inesperados.
Em Top Gun: Maverick, o jovem Tenente Jake “Hangman” Seresin (Glen Powell) é talentoso e igualmente arrogante, que serve como um lembrete ambulante de um jovem Pete “Maverick” Mitchell (Tom Cruise). Assim como o Capitão Maverick, Hangman claramente – e em voz alta – se considera o melhor piloto da classe e é conhecido por manter seus próprios interesses em mente, se exibindo de forma imprudente e deixando seu ala para trás durante os exercícios.
Mas a ligação formada com seus colegas de classe e missão, certamente faz com que vejamos mais desse memorável personagem.
Todo mundo estava falando sobre Namor desde as primeiras artes conceituais até o primeiro trailer de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre. Sua aparência foi tão sensacionalista que até tirou a atenção da questão de quem assumiria o manto do Pantera Negra depois do falecimento de Chadwick Boseman, e seu personagem T’Challa junto com ele.
Depois de perder seu rei, Wakanda mal teve tempo de lamentar antes da próxima ameaça. Namor (Tenoch Huerta) liderou seu povo em um ataque contra Wakanda, contornando facilmente sua segurança e forçando Ramonda (Angela Bassett), Shuri (Letitia Wright) e o resto da liderança de Wakanda a lutar por uma maneira de defender seu país.
A ferocidade e a força de Namor ao representar uma ameaça legítima para a poderosa Wakanda o tornam um antagonista atraente, mas também é sua disposição de se render e aceitar uma aliança com Shuri que o torna um líder razoável.
Tudo isso junto fez de Namor uma das adições mais chamativas ao UCM este ano.
A Tenente Natasha “Phoenix” Trace (Monica Barbaro) é uma aviadora naval graduada pela TOPGUN e seu oficial de sistemas de armas é o Tenente Robert “Bob” Floyd (Lewis Pullman).
Em Top Gun: Maverick podemos notar que Phoenix já possui alguma história passada com seu colega de treinamento Hangman, entretanto não fica claro como foi esse passado. No final do período de treinamento, Phoenix e Bob foram selecionados por Maverick e fizeram dupla com ele na missão.
A equipe completa a missão com sucesso e retornam ao porta-aviões para comemorar com outros membros do grupo da missão e a tripulação da cabine de comando.
Além dessa aparente relação da Tenente Natasha “Phoenix” Trace com o também tenente, Jake “Hangman” Seresin, é importante mencionar que Trace é a primeira mulher a pilotar na franquia Top Gun, então, só isso já seria mais que o suficiente para revê-la em um futuro filme.
Definitivamente, Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) conquistou os fãs com sua personalidade forte, empoderada, incisiva e por montar a dragoa Syrax, claro. Primogênita do Rei Viserys I Targaryen (Paddy Considine), a princesa era a única filha viva do Rei com sua primeira esposa, a Rainha Aemma, da Casa Arryn. Aos oito anos, ela se tornou herdeira de seu pai e cresceu esperando se tornar a primeira rainha governante de Westeros.
A princesa demonstrou tanto em sua adolescência (Milly Alcock) quanto em sua fase adulta que seus princípios em proteger e manter vivo o nome de sua casa vai além de guerras e poder. Garanto que todos como eu estão ansiosos pelo que a rainha irá construir na segunda temporada da série spin-off de GoT.
Na 3ª temporada de The Boys, série da Prime Video, fomos apresentados ao Soldier Boy (Jensen Ackles) é representado como um super-herói jovem e covarde, contudo, no seriado, o personagem ganha uma personalidade mais inteligente, manipuladora e um verdadeiro “anti-comunista”.
Sua estreia na série foi muito aguardada e se encaixou perfeitamente com a loucura dos arcos de cada núcleo, porém seu desenvolvimento foi um pouco diferente do que vemos nos quadrinhos. Ainda que tenho sido diferente, foi sucesso absoluto e há rumores de que ele retornará para a quarta temporada.
Um dos grandes destaques neste ano foi o macabro Vecna (Jamie Campbell Bower) da 4ª temporada de Stranger Things. Absolutamente tudo nele agradou ao público. Desde sua caracterização ao desenvolvimento do personagem. O temível vilão aparece como uma criatura de forma humana, mas sem pele e seus músculos expostos.
Nas temporadas anteriores a série trouxe do Mundo Invertido monstros como o Demogorgon e o Devorador de Mentes como vilões, mas nenhum deles teve um aprofundamento e trabalho de interpretação como o apresentado na história do maligno personagem vivido por Jamie Campbell Bower.
Personagem inédita na franquia A Família Addams, ela é nitidamente o “oposto direto” de WandinhaAddams (Jenna Ortega); Enid (Emma Myers) se veste de cores vivas, penugem e espírito escolar – em outras palavras, ela é o pesadelo da protagonista.
Ela é com quem Wandinha divide quarto na Academia Nunca Mais, a garota na verdade é uma lobisomem, mas é afastada do resto da sua família por não conseguir se transformar em lobo com eles.
Claramente ela foi uma personagem que ganhou muitos fãs pela perfeita sintonia em cena com Wandinha – apesar de serem duas almas incompatíveis – não só pela personalidade comunicativa e um tanto exagerada quanto na insistência em firmar o título de amiga de sua colega de quarto.
O roteiro foi inteligente e detalhista em apresentar um arco crescente e bem desenvolvido para a personagem. É óbvio que estaremos ansiosos pelo retorno da lobinha na próxima temporada de Wandinha.
Em um mundo inundado por um cataclisma, a atual sociedade não tem outra opção para sobreviver a não ser habitar em pequenas ilhas espalhadas pelo que agora é um oceano sem fim. Como se a inundação não fosse suficiente, os “patas sujas” – criaturas compostas primariamente de escuridão – chegam para assolar o mundo com suas trevas características e trazem consigo uma névoa maligna que atinge a todos e os corrompe quando toca.
Neste mundo, a névoa só pode ser rompida com os faróis iluminados pela fagulha, uma energia que parece ser o completo oposto das criaturas malignas que habitam este lugar. Os faróis deste mundo são cuidados e vigiados por faroleiros que habitam em cada uma das ilhas, e em Wavetale, acompanhamos a história da Vovó e de sua neta, Sigrid.
SINOPSE
Surfe nas águas de uma cidade submersa! Desvende o passado, salve o ilhéus de um misterioso mar de monstros e descubra segredos mantidos sob a superfície.
ANÁLISE
O que mais me encantou quando assisti o trailer de anúncio de Wavetale, não foi apenas seu visual, mas também o quão rápida e dinâmica era a movimentação da nossa personagem.
Quando somos lançados ao mundo do game, logo em seus primeiros minutos somos atingidos pela onda de névoa sombria – que assola o mundo de Wavetale há anos -, e nesse processo somos lançados ao meio do mar, como Sigrid não sabe nadar ela se vê surpresa quando uma estranha companhia a salva e a permite andar por sobre as águas.
A dinamicidade do game, que nos lança em sua história sem pestanejar, mostrando o quão intuitivo ele é. Desde seus primeiros minutos, quando explorava a ilha inicial do game, ele me incentivava a testar os comandos e ações, demandando que fagulhas fossem capturadas nos mais distintos locais desta primeira área – antes mesmo de que qualquer tutorial fosse exibido em tela.
Assim, o game fez com que eu me apaixonasse por sua história e sua simples premissa. Ouso dizer que suas inspirações vem de games como The Legend of Zelda, Sonic e Spiritfarer, mas ele não se limita a esses games. Com seu estilo de animação e ilustração incrível, o que testemunhamos em tela merece destaque.
Tão tranquilo é o game, que quando somos lançados ao mundo de Wavetale, um relaxamento parece aplacar seus jogadores. Não sei se pela paleta azul do game, ou pelas ondas que parecem nos relaxar a cada vez que ela nos atinge. Mas não atinge no sentido literal, de nos derrubar ou algo do tipo. A relação de Sigrid com o mar no qual “navegamos” é quase intrínseca com a missão que nossa personagem precisa desempenhar.
Algo que parece ter sido refinado e demandado mais tempo no desenvolvimento do game, é o sistema de “surfar” utilizando a sombra que nos salva ao início do game. Junto da sombra, podemos realizar atividades como surfar e andar sobre a água – que são a nossa principal forma de locomoção pelo grande mapa. Quase sempre, a simples atividade de se deslocar entre uma ilha e outra, é um deleite visual. E a Thunderful sabe disso, pois nos força a deslocar nossa personagem sobre a água durante o game quase todo.
Um ponto que me incomodou em um primeiro momento, foi crer que era possível pegar carona nas embarcações dos personagens no game, o que não é possível – e seria uma maneira de deslocamento muito mais rápida. Mas quando tentamos subir em um dos barcos, Sigrid se move erraticamente, sendo derrubada quase que em 80% dos casos.
O que mostra que a Thunderful trabalhou tanto no deslocamento sobre a água por este motivo.
O visual de Wavetale me remete ao incrível The Legend of Zelda: The Wind Waker – que também tem um grande fator de “navegação” na exploração -, com os personagens bem coloridos e com seus visuais únicos, o game os usa para funcionar como um contraste em relação aquele mundo agora sombrio. As caras de bocas dos personagens do game dão um tom único, cartunesco e oferecem à trama um tom muito mais leve do que ela teria se não fosse assim.
Ao longo das quase 12 horas de gameplay – até fechar o game -, Wavetale se mostra como uma experiência única, cuja riqueza reside não apenas na história que conta, mas também na beleza de seus personagens e em suas histórias. Com uma gameplay quase sempre baseada na coleta de sparkles e no fato de trazer “luz” a um mundo agora quase que completamente tomado pelas sombras, nosso ponto de vista em relação à história muda com plot twists descobertos perto do endgame.
Com uma espécie de compêndio a ser completado, descobrimos mais detalhes do que assolou aquele mundo não só quando encaramos a história, mas também ao encontra no mapa pequenos livretos, com segredos que ajudam a enriquecer e compor o diário de Sigrid.
VEREDITO
Wavetale é uma narrativa que aborda os mais variados temas, desde o luto, até mesmo sobre resistência e a vontade humana de vencer qualquer adversidade que se ponha em seu caminho. O trajeto da nossa personagem e a curva de aprendizagem do game garante uma experiência acessível à quase todos os públicos e o game se mostra como receptivo a quem ainda quer aprender.
Com caminhos limitados e sabendo a história que quer contar, o game da Thunderful nos faz questionar o nosso papel em uma sociedade que não parece pensar em cuidar do planeta. O cataclisma, a destruição e tudo que a procede adiciona à narrativa um tom ecológico, que agrega ainda mais à história de Sigrid, dos “patas sujas”, “brilhos” e o mundo que um dia não teve apenas água.
Nossa nota
4,6 / 5,0
Confira o trailer do game:
Wavetale está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.
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