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    TBT #207 | Velozes e Furiosos (2001, Rob Cohen)

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    Velozes e Furiosos é uma das franquias mais famosas do cinema. Mas não pela qualidade de seus longas, mas pelas cenas de ação absurdas e incessantes, que lançam nossos personagens por tramas que giram em torno – do que já se tornou uma piada entre os fãs da franquia – da família.

    O primeiro filme da franquia alçou Paul Walker e Vin Diesel ao estrelato, e foi um dos longas pelos quais os dois mais ficaram marcados ao longo de suas carreiras. A produção conta uma história de ação na qual um policial infiltrado precisa prender ladrões de carga, mas as linhas entre bem e mal são mais complexas do que os personagens imaginam em um primeiro momento.

    SINOPSE

    Brian O’Conner (Paul Walker) é um policial que se infiltra no submundo dos rachas de rua para investigar uma série de furtos. Enquanto tenta ganhar o respeito e a confiança do líder Dominic Toretto (Vin Diesel), ele corre o risco de ser desmascarado.

    ANÁLISE

    Velozes e Furiosos

    Olhando para trás, é possível entender que o longa foi um dos muitos retratos de uma época, ainda que fraco se o compararmos com os padrões do cinema atual, o longa fez com que muitos se inspirassem nele. Longas como Carga Explosiva (2002), Uma Saída de Mestre (2003) e xXx (2005) nos lançaram por sequências de ação incessantes na tentativa de repetir o sucesso de arrecadação de Velozes e Furiosos. Ouso dizer também que até uma das mais famosas franquias de corrida dos videogames, Need For Speed, foi inspirada no longa dirigido por Rob Cohen.

    No longa, acompanhamos a vida do policial infiltrado Bian O’Conner, que recebe uma missão difícil, se infiltrar na gangue de Dominic Toretto e derrubá-los por dentro.

    O longa se caracteriza por mostrar não apenas indivíduos à margem da lei, mas também por mostrar algo que se tornou bem comum de se ver fora das telas em um período dos anos 2000, os rachas, pegas – as corridas ilegais.

    Com uma história que culmina em um arco que deixa muito em aberto, testemunhamos o início de uma parceria entre Diesel e Paul Walker que se estendeu até o 7º filme da franquia, o último de Walker em vida.

    Os dois atores, pareciam fazer parte de uma família dentro e fora dos cinemas. Fazendo parcerias e tendo atuado juntos em diversos momentos de suas carreiras, Walker e Diesel mudaram de certa forma o cinema de ação com suas sequências que desafiavam a física, e a realidade.

    VEREDITO

    Com sequências de ação menores do que as que viriam a fazer parte da franquia no futuro, Velozes e Furiosos nos lança por uma trama de respeito mostrando que família vai além do sangue.

    A franquia Velozes e Furiosos está disponível no Star+ e conta com todos os filmes na plataforma.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

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    REVIEW – H2002d Headset Gamer (2021, Havit)

    O headset gamer H2002d da Havit é um modelo muito popular entre streamers e gamers. Com um custo-benefício interessante e ótimos features, o H2002d se destaca pelo seu material e facilidade de uso, mesmo sendo um headset wired.

    Confira abaixo nosso review do H2002d.

    Transparência: essa não é uma avaliação paga. A Havit nos enviou o produto para avaliação e, portanto, essa análise é imparcial e sem qualquer vínculo comercial com a empresa.

    CARACTERÍSTICAS

    Tamanho: 152x185x90mm
    Alto falante: 53 mm
    Impedance: 64±15%Ω
    Sensibilidade: 110dB ± 3dB
    Resposta de frequência: 20hz a 20khz
    Microfone: 6,0 × 2,7 mm
    Comprimento do cabo: 1,7m
    Plug: 3,5 mm

    Microfone conectável e compatível com consoles.

    ANÁLISE

    O headset H2002d da Havit é um produto que possui ótimo acabamento e um preço acessível. Ele pode ser encontrado em uma média de R$200,00 tanto em lojas brasileiras, quanto no Aliexpress.

    A Havit é uma das maiores empresas do segmento de periféricos e confesso que estava bem curiosa para testar esse headset. Eu estava procurando algo que pudesse auxiliar durante minhas lives na Twitch e o H2002d foi uma grata surpresa.

    O headset é bem confortável e acredito que esse seja um dos pontos positivos do modelo. O material possui efeito memória, se adaptando conforme o uso e tornando o produto cada vez mais natural na sua pele. Mesmo utilizando por um grande período de tempo, ele não causa irritações e nem desconforto.

    Outro ponto positivo é o material além das almofadinhas. O H2002d possui um revestimento bem resistente, feito com liga fosca e plástico, o que resulta em um produto forte e que não parece frágil ao uso. Ele também é bem silencioso, o que muitas vezes é um problema em outros headsets que parecem estalar por qualquer movimento.

    A haste de metal ajustável funciona muito bem, emitindo um som sutil ao ser regulada. O material todo do headset em si é perfeitamente pensado e chama a atenção pela elegância de seu design. O áudio do H2002d também é bem surpreendente para um produto nessa faixa de valor. Com drivers de entrega potentes, é possível monitorar sons específicos durante os games online.

    O H2002d possui também um microfone conectável, o que acredito ser outro ponto muito positivo. Afinal, não é sempre que você irá utilizar o microfone durante o uso do headset e ter ele fixo acaba dificultando em alguns momentos. Poder retirar e conectar apenas quando for usar é uma ótima escolha para o modelo. Além disso, o áudio do microfone, apesar de parecer um pouco abafado, consegue ser bem nítido. Certamente uma boa escolha para gameplays e lives.

    O H2002d é um modelo com fio. Por mais que headsets sem fio entreguem mais liberdade para quem está utilizando, o cabo deste modelo é bem grande, o que compensa bastante. O cabo possui entrada universal, podendo ser utilizado tanto em dispositivos com apenas uma entrada (P3), quanto em entradas de áudio e microfone separadas (já acompanha adaptador).

    Ele também é compatível com diversos consoles. Eu testei o aparelho no meu Nintendo Switch e funcionou perfeitamente, valorizando as trilhas sonoras dos meus jogos indies favoritos. Portanto, se você pretende utilizá-lo diretamente no seu console, esse modelo também é uma boa opção.

    VEREDITO

    O H2002d é um dos melhores modelos de headset dentro da faixa de preço de R$200,00. Para você que busca um modelo não tão profissional, mas que entregue um resultado satisfatório, esse modelo é certamente um bom custo-benefício, pois além de muito confortável, possui ótima qualidade de som e excelente acabamento.

    Nossa nota

    4,7 / 5,0

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    CRÍTICA – River City Girls 2 (2022, WayForward)

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    River City Girls 2 é o mais novo beat’em up da WayForward em parceria com a desenvolvedora japonesa Arc System Works, dona de lendárias franquias 2D como Double Dragon.

    O jogo é uma sequência direta à história de River City Girls (2019) e será lançado no ocidente em 15 de dezembro de 2022 para PC, Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Xbox Series X | S.

    Confira nosso review de River City Girls 2 para Nintendo Switch sem spoilers logo após a sinopse oficial.

    SINOPSE

    Quando um velho inimigo ressurge, Misako, Kyoko, Kunio e Riki – acompanhados pelos recém-chegados Marian e Provie – saem às ruas para uma nova aventura beat’em up repleta de novas habilidades, inimigos, ambientes e muito mais!

    Junte-se a um modo cooperativo local ou online e destrua os punks com novos ataques de esmagamento de guarda, combos de decolagem, manobras de dupla equipe e outras técnicas de socos!

    Suba de nível para ganhar novos movimentos, compre itens e acessórios em mais de 30 lojas e recrute inimigos derrotados e pesos pesados contratados para ajudá-lo em seu caminho!

    River City está maior do que nunca, com mais locais para explorar, mais objetos para destruir e um ciclo diurno e noturno! Com jogabilidade não linear, um sistema de história dinâmico e outra trilha sonora épica de Megan McDuffee, River City Girls 2 irá mantê-lo lutando até que todos os seus inimigos gritem “BARF!”.

    ANÁLISE DE RIVER CITY GIRLS 2

    River City Girls é uma série conhecida por potencializar o que há de melhor no beat’em up 16-bit ao mesclar elementos modernos. Em River City Girls 2, o êxito acontece novamente, mantendo o que destacou o título de 2019 e potencializando a progressão típica do RPG e a trilha sonora incrível de Megan McDuffee, também compositora no game anterior.

    Mas nem só de pixel art 16-bit vive o novo lançamento da WayForward. Logo no início o jogo contextualiza muito o desfecho do título anterior, apresentando cutscenes animadas no melhor estilo mangá e com uma dublagem divertida e autêntica. Eu particularmente não joguei RCG1, mas não me senti deslocado da história atual, visto que a contextualização é muito bem feita.

    River City Girls 2 é um beat'em up com elementos de RPG e arcade disponível para PC, Nintendo Switch, PS4 e PS5, Xbox One e Series X | S. Review sem spoilers
    Print in-game no Nintendo Switch de uma cutscene sem spoilers / Feededigno

    O humor é uma marca forte em River City Girls 2, e é muito legal ver as referências à história do jogo anterior de maneira natural, contribuindo para o avanço da narrativa. O roteiro fez um ótimo trabalho em resumir RCG1 rapidamente e, ao mesmo tempo, não deixar de fora da festa quem chegou agora à franquia.

    A trilha sonora é um fenômeno à parte. Ela tem vida própria e traduz muito bem a identidade de River City Girls 2 e seus personagens. É realmente divertido prestar atenção nas letras bem humoradas que se conectam com a porradaria que está rolando em tela.

    Duvido que você não fique cantarolando ao longo do dia a música I think I’m better than you (you), I’m better than you

    É interessante também a forma como a Arc System Works e a WayForward mesclam trilhas 16-bit com músicas com vocais ao longo da jornada. Além, claro, da alternância entre a pixel art da gameplay e as cutscenes estilo mangá.

    O visual e a trilha sonora são pontos fortes, mas os méritos de River City Girls 2 não acabam aqui.

    Jogabilidade de River City Girls 2

    Confesso que estou de olho em River City Girls 2 desde a Nintendo Indie World de dezembro do ano passado. Cheguei a colocar o game na lista de jogos para ficar de olho agora em 2022 de tão empolgado que eu estava. No entanto, por não ter jogado o anterior, eu esperava “apenas” um beat’em up bem feito.

    Mas RCG2 é muito mais do que “apenas” um beat’em up.

    River City Girls 2 é um beat’em up com elementos de RPG que aproveita também recursos importantes de jogos de luta arcade, como os personagens de suporte. Essa mecânica me surpreendeu positivamente porque você precisa cooptar os inimigos que pedirem clemência enquanto apanham.

    É possível ter até dois suportes, cada um com uma classe distinta, e você vai catalogando cada adversário integrado, podendo escolher seus parceiros em uma espécie de base da sua equipe, que são locais específicos em cada bairro do jogo.

    A casa no começo do jogo e outros ambientes em cada bairro servem como base para alternar personagens e recrutas
    Print in-game mostrando os recrutas no topo à direita / Feededigno

    Essa parte de catalogar é muito interessante, pois só o fato de você buscar por um personagem ainda não cooptado já é muito divertido. Some a isso o fato de que cada recruta aplica um tipo de golpe e você agrega mais elementos estratégicos à gameplay.

    As características de RPG também são muito bem executadas em River City Girls 2 porque as lojas são bem distribuídas pelo longo mapa, que também conta com áreas secretas. Um grande trabalho de level design.

    Nas lojas é possível comprar acessórios para melhorar status básicos (ataque, defesa, vida, sorte, etc…) ou acrescentar atributos aos golpes (por exemplo, poder eletrocutar adversários ao atacar usando itens pegos no chão). Também há bares e restaurantes que vendem itens para recuperar vida e cada um deles acrescenta um status base quando usado pela primeira vez.

    River City Girls 2 também se destaca por ser um beat’em up moderno que não é curto. Isso graças às dezenas de horas de jogo da história principal, mas que pode elevar o tempo de jogo se você decidir fazer side quests, catalogar recrutas ou simplesmente rejogar para se aventurar com outros personagens e combinações diferentes de itens.

    A possibilidade de alternar entre os seis personagens de modo que cada um tem seu próprio nível também contribui para a longa duração, especialmente se houver alternância entre a aventura solo e multiplayer.

    A fluência do jogo também é muito boa. Você pode iniciar o modo história solo ou em multiplayer com até quatro jogadores (local ou online), que podem escolher entre seis personagens. Outro ponto positivo de River City Girls 2 é que você pode alternar, a qualquer momento, o seu progresso entre solo ou multijogador, sem necessitar iniciar um save para cada modo.

    É importante destacar também que River City Girls 2 em nenhum momento corre o risco de se tornar monótono graças à variedade de combate. Sim, quando você menos espera, a típica luta beat’em up se transforma em um Just Dance ou um plataforma de rolagem 2D da era 8-bit.

    River City Girls 2 surpreende por mesclar elementos de outros gêneros como RPG e arcade
    Print in-game no Nintendo Switch / Feededigno

    É simplesmente fantástico ser surpreendido com as diferentes peculiaridades ao longo da aventura!

    O game possui uma boa performance no Nintendo Switch, e é muito agradável jogar no modo portátil. Na TV, eventualmente o jogo apresenta uma pequena perda de frame rate, especialmente quando jogado em multiplayer, mas nada que prejudique a experiência.

    VEREDITO

    River City Girls 2 moderniza o gênero beat’em up ao agregar elementos de RPG e arcade, sem deixar de lado a pixel art 16-bit típica dos clássicos do estilo. O novo lançamento da WayForward e da Arc System Works é, sem dúvidas, essencial para fãs de beat’em up e jogos indie.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer de River City Girls 2:

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    CRÍTICA – Vou Viver de HQ (1ª temporada, 2022, Globoplay)

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    Vou Viver de HQ é uma série documental original do Globoplay disponível exclusivamente no streaming da Globo. A produção conta com seis episódios dirigidos por Giuliano Zanelato e Rogério Zagallo.

    Confira nossa análise da primeira temporada.

    SINOPSE DE VOU VIVER DE HQ

    A série acompanha a saga de sucesso, prêmios e desafios pessoais de dois irmãos gêmeos brasileiros que conquistam o prêmio mais importante do mercado internacional de HQs.

    Fábio Moon e Gabriel Bá, quadrinistas nacionais e internacionais, falam da paixão por quadrinhos e contam como é viver de HQ.

    ANÁLISE

    Vou Viver de HQ é uma excelente série documental do Globoplay que traz de forma única e sucinta a carreira dos quadrinistas paulistanos Fábio Moon e Gabriel Bá, com intimidade e profundidade.. O documentário apresenta imagens inéditas do processo criativo da dupla em seus notórios quadrinhos Daytripper (2010) e Dois Irmãos (2015).

    Além disso, temos a participação de diversos ícones das cenas nacional e internacional dando relatos de como é trabalhar dentro da indústria de HQs e que, graças aos irmãos, os quadrinhos brasileiros Brasil ganharam sua merecida notoriedade, atraindo os olhares do mundo.

    Os seis episódios desenvolvem de maneira genuína a carreira dos gêmeos desde suas influências, mostrando como os quadrinhos mudaram a vida deles para sempre. É muito satisfatório ver a paixão que Moon e Bá têm por HQs. Essa paixão é transcendente no olhar e no foco que eles têm ao criarem novos trabalhos.

    O grande destaque do documentário vai para como foi profundo e intenso o processo de criação de Daytripper. Gabriel teve um câncer no olho durante o desenvolvimento do quadrinho, tendo que contar com a força do irmão e da família para superar essa fase que foi desafiadora para todo o âmbito familiar. Isso tornou Daytripper um quadrinho muito especial, visto que o tema principal da obra é a morte.

    Outro ponto de destaque foi o processo de pesquisa realizado para a adaptação do livro Dois Irmãos, de Milton Hatoum. Para essa obra foi necessária uma viagem para Manaus em busca de uma experiência completa da cidade para, desse modo, terem mais inspiração para que o livro fosse fielmente adaptado. Esse processo de pesquisa foi tão crucial que o resultado deixou o autor muito satisfeito com a adaptação para as páginas dos quadrinhos.

    De fato, o documentário capta toda a essência da cena brasileira de quadrinhos, mostrando os desafios que cada criador enfrenta para entregar uma obra digna e que vai inspirar uma nova safra de quadrinistas no país com uma gama multifacetada de artistas com estilos e histórias únicas.

    VEREDITO

    Vou Viver de HQ é um documentário excepcional que apresenta de maneira memorável a paixão que Moon e Bá têm por trabalharem com quadrinhos e serem mundialmente conhecidos por seus talentos. Mesmo sem conhecer o trabalho dos gêmeos, a produção é uma excelente porta de entrada para se familiarizar com os bastidores de criação e um convite para ir atrás das obras dessa dupla tão talentosa.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de Vou Viver de HQ:

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    CRÍTICA – The White Lotus (2ª temporada, 2022, HBO Max)

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    The White Lotus retornou para seu segundo ano. E ao que tudo indica, levou a internet à loucura desde seus primeiros episódios. Com o retorno de Jennifer Coolidge, somos ambientados à história em outro hotel da rede White Lotus, agora, na Itália.

    Com personagens que nos levam por todos lugares ao mesmo tempo, a série parece tentar imprimir neles problemas relacionados em grande parte à uma realidade muito diferente da nossa, em um mundo em que a consciência de classe e a noção de privilégio não parecem existir.

    SINOPSE

    Acompanha as experiências de vários hóspedes e funcionários durante sua estadia de uma semana em um resort tropical.

    ANÁLISE

    White Lotus

    O segundo ano de The White Lotus trouxe de volta personagens antigos, mas acabou por sustentar suas tramas mais interessantes em arcos e personagens inteiramente novos. Com seus primeiros episódios um tanto quanto monótonos, mas que servem para nos ambientar ao abismo que existe entre os personagens exibidos em tela e uma falsa realidade que parece desmoronar conforme a progressão dos episódios.

    Com sequências que expõem as belezas de uma Sicília paradisíaca, a série nos encaminha por um mundo repleto de fartura, riquezas, enquanto faz uma ferrenha crítica em seu subtexto que tudo naqueles círculos são falsos e estão a um passo de ruir diante dos nossos olhos – e é o que a série faz.

    Com arcos que escancaram um machismo caracterizado por uma naturalização errônea e traumas geracionais cujos personagens não parecem ter intuito de romper, a série mostra o quão problemáticos são os acontecimentos da série. O cuidado da direção ao engendrar no roteiro e no desenvolvimento da série elementos intrínsecos àquela realidade, dão o absurdismo que uma trama assim requer.

    Ainda que os funcionários do White Lotus Hotel tenham tido uma menor participação ao longo da segunda temporada, a série os naturalizou como indivíduos com particularidades, motivações e acabam atuando como os personagens mais humanos da série.

    As atuações de Jennifer Coolidge, Theo James, Audrey Plaza e elenco italiano são um show à parte. Com sequências incômodas, linhas de diálogo mais ainda, o segundo ano de The White Lotus nos leva por caminhos sem volta, com sequências contemplativas e vírgulas narrativas com as belezas da Sicília, testemunhamos acontecimentos que levarão nossos personagens até as últimas consequências.

    VEREDITO

    White Lotus

    Assim como no primeiro ano, a 2ª temporada de The White Lotus se tornou um enorme sucesso de crítica, exaltando tudo que a série faz de melhor, escancarar os acontecimentos de um mundo absurdo. A beleza italiana das sequências, um roteiro redondo e o incômodo presente em cada uma das muitas tramas desta temporada, bem como a audiência com certeza renderão à série mais uma temporada.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    As duas temporadas de The White Lotus estão disponíveis na HBO Max.

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    CRÍTICA – The Callisto Protocol (2022, Strinking Distance)

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    O terror ganha seu espaço neste fim de ano repleto de títulos tão incríveis e narrativas surpreendentes e, para ser mais uma grande aquisição a este 2022 tão especial, chega um jogo que retorna as raízes do clássico gênero de sobrevivência. The Callisto Protocol foi lançado no dia 2 de dezembro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC, sendo desenvolvido pela Striking Distance Studios e distribuído pela Blue Inc. e Krafton.

    O jogo conta com a presença do brasileiro Glauco Longhi na direção de personagens cujo o trabalho pode ser visto nos jogos God of War e Uncharted 4.

    Contando com a presença de nomes conhecidos dos fãs como Josh Duhamel (Transformers), Karen Fukuhara (The Boys) e Sam Witwer que foi o protagonista do jogo Days Gone, o título ainda contou com um trailer em live action feito pelo próprio Duhamel.

    O título chegou as lojas e plataformas digitais com algumas polêmicas como o Passe de Temporada que poderia ter surgido devido a um corte do conteúdo do jogo base e o não lançamento do game no Japão por não se adequar as exigências da CERO, órgão regulamentador do país.

    A jogabilidade é no formato single player, na perspectiva de terceira pessoa e vem sendo considerado um sucessor espiritual de Dead Space, que para o próximo ano terá um remake lançado.

    SINOPSE

    Situado em Calisto, lua de Júpiter que dá nome ao jogo, The Callisto Protocol se passa no ano de 2320 e coloca o jogador na pele de Jacob Lee (Josh Duhamel), que acaba, por obra do destino, na Prisão Ferro Negro. É nessa penitenciária de segurança máxima repleta de segredos perturbadores que uma epidemia misteriosa instaura o caos e coloca o jogador em uma verdadeira luta por sobrevivência em busca de uma chance de escapar.

    ANÁLISE

    Se Elden Ring é considerado pelo The Game Award o Jogo do Ano, The Callisto Protocol com certeza poderia receber o título de mais violento, não negando as suas origens na franquia Dead Space. Com direito a cenas de morte bem violentas e variadas desde o jogador até os monstros, sangue é o que não falta nesta jornada de horror pelo planeta prisão e os mistérios que o envolvem.

    Uma jogabilidade que coloca o player a ser mais visceral, não tendo apenas que apertas um botão para se esquivar ou defender, se torna necessário escolher com sabedoria as batalhas que enfrenta e as opções que faz para destruir seus inimigos.

    Como todo bom jogo de terror de sobrevivência saber gerenciar os seus recursos é essencial para sair inteiro da lua Callisto, mas com certeza você sempre será desmembrado quando não tomar os cuidados certos.

    Caminhar pela prisão é literalmente as cegas pois não se tem acesso a nenhum mapa do complexo, sendo desafiador realizar a exploração do local para aumentar seus itens pois sempre existe uma criatura a sua espreita.

    Importante ficar atento ao aparelho preso a nuca de Jacob, o nosso protagonista, pois o medidor de vida do personagem será mostrado nele; assim como o status de bateria de equipamentos que exigem energia, como a luva que é capaz de arremessar inimigos.

    Uma dica que é muito válida de se compartilhar é não utilizar suas armas em monstros que o seu bastão pode resolver com tranquilidade, sendo necessário ficar atento a realizar a primeira esquiva para que se possa ter o primeiro ataque limpo e realizar um combo devastador.

    Armas podem ser encontradas e construídas durante a fuga da prisão, melhorando seu arsenal para enfrentar os monstros. Também é possível melhorar estes equipamentos aumentando sua capacidade de dano, durabilidade e novos ataques dando ao jogador boas opções de combate.

    Os monstros são variados e com dificuldades diferentes, além de uma mutação que aumenta a sua resistência e vida sendo necessário o eliminar antes que a transformação aconteça.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | The Callisto Protocol: 7 dicas essenciais para te ajudar no game

    A história é focada na sobrevivência de Jacob, que acaba sendo preso ao lado da terrorista Dani Nakamura (Karen Fukuhara) que invadiu sua nave durante o transporte de uma carga.

    Além da sobrevivência, a relação de confiança e cooperação entre os personagens é outro ponto que ganha destaque na trama, sendo este primeiro vinculo com Elias Porter (Zeke Alton), um detento de longa data que conhece a estrutura e os segredos da prisão, além do diretor da prisão: Duncan Cole (James C. Mathis III), que é a grande figura que conecta os mistérios desta prisão e um segundo incidente que conhecemos na história do jogo.

    VEREDITO

    Um dos jogos mais violentos de 2022, se não o mais violento, The Callisto Protocol é um título que agradará os fãs de terror, com boas cenas graficamente fortes; os apreciadores de ficção científica também ficarão satisfeitos e incluindo também aqueles que buscam um bom desafio de sobrevivência.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

    The Callisto Protocol está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X | S e PC.

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