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    CRÍTICA: ‘Eu Sou: Celine Dion’ é um documentário que até faltam palavras para definir

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    O documentário Eu Sou: Celine Dion (I Am: Celine Dion), que é dirigido por Irene Taylor, chegou ao Prime Video no dia 25 de junho.

    Considerada uma lenda viva, Dion deu voz à duas canções vencedoras do prêmio Oscar que se tornaram extremamente conhecidas mundialmente, Beauty and the Beast (A Bela e a Fera) e My Heart Will Go On (Titanic) e ao longo de sua carreira, Celine Dion, recebeu inúmeras premiações em reconhecimento ao seu grande sucesso, sendo uma das artistas vivas mais premiadas de todos os tempos.

    Entre as premiações incluem: 5 Grammy Awards, 7 Billboard Music Awards, 7 American Music Awards, 12 World Music Awards, 20 Juno Awards e 50 Félix Awards.

    SINOPSE

    Esta é uma jornada dentro da vida de Celine Dion, enquanto ela revela sua batalha contra a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR).

    ANÁLISE

    O documentário fornece uma visão da luta da cantora canadense contra a SPR. Um diagnóstico que levou dezessete anos para acontecer.

    A doença não afetou apenas sua capacidade de andar ou viver livremente, mas também, cruelmente, afetou sua voz. Há momentos de Eu Sou: Celine Dion que dão um vislumbre da Celine que conhecemos. A obcecada por sapatos, a com o senso de humor peculiar e há também momentos neste documentário que são imensuravelmente difíceis de assistir; mas, por mais que parta o coração e igualmente inspirador.

    Enquanto os momentos insondáveis de dor e perda são fortemente sentidos, ainda mais, a determinação de Celine – estimulante e magnífica – infundirá em você o desejo de torcer por ela, por você mesmo e, até pelo mundo.

    VEREDITO

    Há tantas palavras que você poderia usar para descrever este documentário: cru, corajoso, sincero, inspirador, revelador, devastador, esperançoso, angustiante, comovente e amoroso, mas ainda assim nenhuma dessas faz justiça a Celine ou ao documentário.

    O único ponto negativo é não chegar ao fim da produção e não termos o clássico final feliz dos filmes de Hollywood, afinal, a cantora segue em sua luta contra a SPR.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:


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    EU CURTO JOGO VÉIO #17 | ‘Donkey Kong Country’ é um abraço carinhoso no coração

    Clássico é clássico e como costumamos dizer no nosso jogo véio isso não se discute da mesma forma que é indiscutível o carinho incondicional pelo jogo desta edição que abraçou diversas gerações. ‘Donkey Kong Country‘ é um jogo desenvolvido pela Rare e publicado pela Nintendo, lançado em novembro de 1994 sendo o primeiro jogo a não contar com a direção de Shigeru Miyamoto que idealizou o personagem.

    Após o seu lançamento original o jogo ainda teve versões para Game Boy Color em 2001 e Game Boy Advanced em 2003 além de ter iniciado uma série de novas aventuras ambientadas nesse universo.

    SINOPSE

    Donkey Kong dormia em sua cabana enquanto deixava seu amigo e aprendiz, Diddy, cuidando de sua penca de bananas. Porém, uma noite, a trupe de crocodilos, os Kremlings, liderados por seu chefe, o Rei K. Rool, rouba o estoque de bananas. Então, Donkey e Diddy devem explorar toda a Ilha para tentar recupera-las.

    ANÁLISE

    Donkey Kong

    Talvez faltem palavras para descrever o quanto é uma experiência incrível e atemporal um jogo como Donkey Kong Country, não importando quanto tempo tenha se passado desde a última vez que revisitou sempre é divertido. É quase impossível encontrar alguém que não jogou Donkey Kong Country ou sequer conhece a franquia sendo ao lado de Mario Bros títulos que furaram a bolha gamer e até pessoas que não tem esse passatempo em algum momento da vida tiveram contato.
    E assim como muitas dessas gerações também tenho muito carinho por DK, por ser uma das minhas experiências mais divertidas que tive ao longo da minha jornada como gamer e também o primeiro jogo de Super Nintendo que tive a oportunidade de adquirir sendo uma memória muito querida.

    Ele é um plataforma de rolagem lateral clássica, mas durante o progresso sempre é possível encontrar algum local secreto, completar os colecionáveis que formam a palavra KONG, as moedas de animal e claro as bananas que a cada cento ganha uma vida extra.

    São 40 fases divididas em 6 biomas ambientados em selvas, montanhas, minas além de uma região subaquática e nessa jornada vamos passando de todas as formas possíveis sendo arremessados por canhões, balançando por cordas até chegar no chefe para um embate final.

    É interessante quando revisitei mais uma vez DK agora mais adulto como ele é rico em mecânicas que veremos em diversos jogos de plataforma no futuro, lembrando como essa franquia também é um passo evolutivo na história de desenvolvimento de jogos.

    Sobre a dupla DK e Diddy cada um tem a sua própria jogabilidade sendo o primeiro o mais forte, facilitando enfrentar os inimigos enquanto o outro é mais ágil e podemos alternar entre eles de acordo com a necessidade para o avanço.

    É muito importante ao longo das fases estar com os dois personagens disponíveis e isso impacta diretamente na jogabilidade, tornando mais difícil o combate ou a movimentação. Caso perca um deles é só uma questão de encontrar um barril com a marca da franquia que você recupera o personagem faltando.

    Além da dupla outros personagens desse universo surgem como suporte como Funky Kong e seu serviço de voo que permite chegar aos outros locais da ilha, Candy Kong para salvar o progresso na aventura e Cranky Kong do primeiro jogo da franquia que fornece dicas sempre com um toque de humor.

    A trilha sonora de DK é algo que sempre gostei muito quando me recordo de tantos jogos de plataforma que conheci, ela é animada como é o esperado de um jogo do gênero, mas tem um ritmo único que fica fácil de guardar não apenas na memória como no coração.

    VEREDITO

    Donkey Kong Country é um jogo que acredito ser indispensável ter oportunidade de conhecer, mesmo que seja de uma época muito mais antiga se comparando a como se desenvolve jogos deste gênero atualmente porque assim como foi para outras gerações é diversão certa e vai ganhar um espaço especial em seu coração.

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    TBT #286 | ‘Battleship: A Batalha dos Mares’ é ação clichê repleta de coração

    Os anos 2000 foram repletos de tentativas de transformar propriedades intelectuais em grandes franquias do cinema. Além de Transformers, G.I. Joe e Batalha Naval chegaram ao cinema em filmes megalomaníacos. ‘Battleship: A Batalha dos Mares‘ foi a tentativa da Universal Studios de transformar mais uma de suas IPs em um sucesso como Transformers havia sido no passado. Estrelado por Taylor Kitsch, Alexander Skarsgard, Liam Neeson e Rihanna, o longa nos leva pela história do inconsequente marinheiro Alex Hopper (Kitsch), que após um ultimato de seu irmão, Stone (Skarsgard), precisa assumir responsabilidades e quem sabe, salvar o mundo.

    Se desenrolando com um plano de fundo de sci-fi, a jornada de Alex se tornará muito mais do que apenas um drama familiar. Quando um planeta extrassolar é descoberto, um poderoso sinal de comunicação é enviado, e o que parece ser uma um sinal inofensivo, acaba por parecer um convite para que uma espécie hostil venha até a Terra. Ao longo de uma invasão, o Alex Hopper e a Marinha dos Estados Unidos talvez sejam o único caminho para a sobrevivência da humanidade.

    SINOPSE

    Alex Hopper é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane. Alex é noivo de Sam, filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone, ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata, e de especialistas em armas, como Cora Raikers, também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas, Battleship apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra.

    ANÁLISE

    Battleship

    Com uma direção que nos remete muito à de Michael Bay e seus Transformers, aqui temos a direção de Peter Berg, diretor que parece amar trabalhar com Mark Wahlberg, mas não só isso, um diretor quase que especializado em longas de ação. Seja por seu brilhante O Reino (2007), ou pelo divertido Bem-vindo à Selva (2003), vemos aqui diferentes tons não apenas de ação, como também de comédia. Com um ótimo timing cômico de Kitsch ao longo do primeiro arco, vemos o ator se transformar em um brilhante ator de ação do segundo ato em diante.

    Com uma estrutura narrativa que se assemelha aos longa-metragens tipicamente japoneses – com 4 atos e não 3 -, vemos Battleship: A Batalha dos Mares estruturar seus atos desde o primeiro minuto. Estabelecendo não apenas a personalidade do protagonista, mas todo o plano de fundo, que se desenrola ao mesmo tempo em que a história do personagem o faz.

    Enquanto toda nossa história se desenrola no Havaí, o longa brinca com a presença da Estação da Força Espacial Kaena Point, e um fictício enorme satélite, no longa, um dos mais avançados aparatos tecnológicos de sua era.

    Battleship

    Ao ser ligado pela primeira vez, ele envia uma mensagem a um planeta extrassolar. Para surpresa da equipe de cientistas, os habitantes deste planeta recebem a mensagem como um convite para subjugar os habitantes da Terra.

    Chegando em meio à um evento de simulação entre as marinhas de diversos países do mundo, incluindo os antigos rivais Japão e Estados Unidos, acompanhamos a história se desenrolar em que amigos improváveis surgirão em meio ao calor do combate.

    VEREDITO

    Battleship é divertido em quase tudo que se propõe e em até mesmo sua absurda escala, o longa nos leva por uma batalha e uma jornada inesperadas. Com diversas sequências de tirar o fôlego, este diverte, nos faz sentir imersos e verdadeiramente investidos na trama. Seja por entreter ou apresentar uma história divertida e profunda, este é um dos melhores longa-metragens da Universal e Hasbro. Sendo bem melhor do que os absurdos da franquia Transformers e merece ser assistido.

    Battleship: A Batalha dos Mares está disponível na Netflix.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:


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    CRÍTICA – ‘Shin Megami Tensei V: Vengeance’ ouve os fãs trazendo diversas melhorias e mais!

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    Shin Megami Tensei V foi lançado em 2021 apenas para o Nintendo Switch, porém em 14 de Junho de 2024 o game chegou para as demais plataformas, sendo elas o Xbox One, Xbox S/X, PC, Switch, Playstation 4 e PlayStation 5, porém agora com excelentes melhorias no jogo e com uma nova rota para você aproveitar por volta de mais 80 horas de gameplay.

    HISTÓRIA

    Nosso protagonista precisa decidir entre dois caminhos, sendo eles o caminho da criação e o caminho da vingança, o caminho da criação seria o jogo base, porém com todas as novas melhorias e o da vingança adiciona uma nova campanha.

    O jogo começa no final da aula do nosso protagonista, nós podemos nomear ele como quisermos e o professor comenta dos últimos casos estranhos acontecendo, pedindo para que os alunos tenham cuidado e formem grupos para irem embora. No caminho um acidente acontece e curioso em investigar o que está acontecendo, nosso protagonista começa a procurar mais sobre, porém um evento faz com que toda Tokyo mude para um local devastado e ao encontrar um NPC, podemos nos fundir a ele e assim juntos, teremos força para derrotar os demônios que estão vagando por ai no nosso mundo.

    Shin Megami Tensei

    Essa junção é chamada da Nahobino, seremos chamados assim ao longo da história toda e tudo isso acontece em mais ou menos 30 minutos de gameplay, então sim, é quase nada de informação se comparado as 160 horas que você terá pela frente explorando as duas campanhas.

    Shin Megami Tensei é um franquia que apresenta sempre uma narrativa pós apocalíptica e com tema bem moderno, fugindo um pouco dos JRPG’s convencionais com tema medieval e similares, foi isso esse estilo e tema que me cativaram quando conheci a franquia meses atrás, porém ela tem outras características apaixonantes também. Inclusive, é um JRPG ao estilo “Dungeon Crawler” e que apresenta elementos de Horror.

    Apesar de ambos os arcos começarem basicamente da mesma forma, o novo arco tem uma história mais cativante que o primeiro, porém ambas são excelentes histórias do meu ponto de vista, adoro como eles desenvolvem a trama ao longo do jogo. Para quem adquiriu a Deluxe, poderá aproveitar duas missões extras, podendo comprar a parte essas DLC’s na loja da sua plataforma escolhida também, caso não tenha pego a Deluxe.

    NOVIDADES

    Shin Megami Tensei

    A nova campanha acrescenta e muito no fator replay do jogo, mas além dela, temos novidades acrescentadas ao jogo base, novidades essas que segundo a Atlus, foram introduzidas após ouvirem diversos fãs do jogo. Então teremos novos demônios, local para descanso e conversar com esses demônios que fazem parte do nosso time, fazendo isso, você ganhará itens e experiência, para o demônio em si e para você. Falando em experiência, o limite de level anteriormente era 99 e agora é 150.

    No jogo base, não podíamos escolher as ações dos personagens convidados da party; porém, agora temos como fazer isso. Uma nova dinâmica na exploração melhorou muito a vida do jogo ao explorarmos. Shin Megami Tensei sempre teve um estilo bem tradicional no JRPG, mas também sempre tenta trazer um pouco da modernidade atual, que, ao meu ver, apresenta o melhor dos dois mundos. Para alguns, o jogo ainda estava muito lento em progressão, como os antigos títulos.

    Então, nessa nova adição, teremos alguns “trilhos” que podemos interagir e ir de um lado ao outro no mapa, fazendo com que a exploração seja mais satisfatória, permitindo que você alcance locais mais facilmente e de fato aproveite o mapa. Com essa adição, a de novos demônios, mais níveis e também a de um local para falar com seus demônios, já temos aqui novas possibilidades de experiência, sem depender tanto de ficar “grindando” durante a gameplay.

    Shin Megami Tensei

    Além disso, tivemos diversos outros pequenos balanceamentos no jogo, que são muito bem-vindos, e também os Mitamas, que são criaturas que podem te ajudar a conquistar mais dinheiro (chamados de Macca aqui no jogo), mais experiência e novos milagres. Eles aparecerão com mais frequência se você adquiriu a versão Deluxe. Esses carinhas podem ajudar muito quem já tinha jogado o game anteriormente e agora está refazendo tudo; é um belo adianto.

    Mas não se preocupe: apesar de ser um facilitador para quem precisa, você também pode selecionar níveis de dificuldade, caso queira se desafiar mais, e, ao completar o jogo uma vez em qualquer uma das rotas, você terá uma nova dificuldade adicionada ao jogo.

    Outra grande novidade, que me surpreendeu muito, é que agora teremos legendas em português do Brasil. Eu nunca achei que veria um Shin Megami Tensei com localização oficial. Fiquei feliz demais e, claro, parabenizo e agradeço à empresa por isso.

    Shin Megami Tensei

    Dessa forma, abrem-se portas para novos fãs conhecerem a saga e, além disso, outros jogos também receberam legendas. Até o momento, tivemos o remake de Persona 3, conhecido como Persona 3 Reload, um patch de tradução para Persona 5 Tatica e, também, o futuro grande jogo da série que chega ainda em 2024, Metaphor ReFantazio, que chegará com legendas em português do Brasil.

    Eu acho que é sim a volta da época dos JRPGs, e eu não poderia estar mais feliz. Eu apenas sonho com um patch de tradução para o Persona 5 Royal. Faz a boa para nós, Atlus e Sega, juro que nunca te pedi nada!

    Brincadeiras a parte, vamos continuar!

    QUAL SHIN MEGAMI TENSEI JOGAR PRIMEIRO?

    Shin Megami Tensei V: Vengeance, sim, estou recomendado o título mais atual e vou explicar, você não precisa jogar todos os jogos anteriores para entender o novo, já que cada história é particular e tendo poucas continuações diretas, além de que não existem apenas cinco jogos da franquia, pois além dos numerados, também temos diversos spin-off, o mais conhecido é Persona, que ficou tão famoso quanto sua série mãe. Citei ele apenas para dizer que vocês não devem cobrar que Shin Megami Tensei seja Persona e vice-versa, ambos tem propostas diferentes, apesar de terem semelhanças.

    Eu recomendo esse título, pois ele é o mais completo, com diversas melhorias, com tradução, não tem que jogar os anteriores para entender e também, vale a pena aproveitar para aprender tudo sobre sua mecânica nele. Esse é o título mais tranquilo para se jogar, ainda mais em português, pois esse JRPG é desafiador e você não vai passar dos bosses apenas atacando aleatoriamente.

    Falando de uma forma pessoal, eu decidi jogar alguns jogos famosos do gênero como Final Fantasy, os títulos antigos e um de cada título dos Pokémon, alias, Pokémon não foi o primeiro a trazer essa ideia de coleção de monstros, na real foi Shin Megami Tensei, mas pulando essa curiosidade, esses jogos que citei, eles são mais fáceis e quando comecei a procurar por algum JRPG mais desafiador, me deparei com Shin Megami e foi onde me apaixonei por criar diversas builds e aprender sobre seu sistema de batalha, que não é complexo, mas também não é super simples como usar qualquer ataque. Vale ressaltar, que o título ser desafiador, não quer dizer que seja impossível, com a nova adição de poder salvar em qualquer local, esse é o ato que mais recomendo, salvar é importante e vai te ajudar muito. Jogue do seu jeito e no seu tempo, aos poucos você dominara por completo a gameplay.

    JOGABILIDADE

    Já que puxei sobre combate, vamos conversar sobre sua jogabilidade. No básico, podemos nos mover para todas as direções, pular, correr, interagir com itens, NPC’s e demônios, além de podermos acessar os menus para configurarmos nossa equipe, realizar fusões de demônios e utilizar itens, isso você provavelmente já esperava, mas na movimentação do mapa, nos poderemos ver os demônios do mapa andando, recomendo fortemente que acertem eles com um ataque básico para levar vantagem e começar sempre no seu turno, acredite em mim, deixar que os demônios tenham chance de iniciar o turno, poderá te frustrar demais, já que todas as suas mecânicas de vantagens também são as mesmas deles.

    Explicando isso, nesse jogo, quando realizamos um critico ou até mesmo acertamos um fraqueza, por exemplo, usar ataque de fogo em um inimigo que tem fraqueza a fogo, isso nós dará uma excelente vantagem, conseguimos turnos extras e só essa brincadeira, pode decidir o rumo de uma partida, mas não é um mecânica exclusiva nossa, os demônios podem utilizar essas mesmas vantagens, acertando críticos e fraquezas suas e da sua equipe, você também pode alterar as fraquezas do seu protagonista equipando ele com essências de demônios diferentes, além de poder mudar o estilo de gameplay ao investir em magia, agilidade, tipos de ataques e afins.

    E por fim, podemos interagir com os demônios para capturar eles, mas em vez de jogarmos um bolinha e torcer para dar tudo certo, nós devemos iniciar uma conversa e convencer eles a se juntarem a equipe, cada um tem uma particularidade, alguns vão te pedir coisas, te fazer perguntas confusas e afins, irritar eles, fará com que você perca o turno e eles te ataquem, assim como algum deles podem só pegar todos os seus presentes e ir embora para tomar um chá. Sim, um demônio já pegou todos os itens que me pediu e foi embora.

    É bem divertida essa parte, ainda mais em português, alguns diálogos causarão risadas bem sinceras e vale a pena ter novos demônios, fundir eles te dará um novo leque de ataque, você poderá ter demônios mais fortes e eu indico fortemente que não se apegue a eles, pois estará constantemente trocando sua build e testando coisas novas. Falo isso já tendo me apegado a alguns, sempre acontece no final das contas, todos eles tem histórias interessantes e claro, falando de demônios, anjos e afins, muitas das criaturas que vemos são inspiradas em diversas mitologias já conhecidas e eu acho isso sensacional.

    Devo avisar sobre a questão de religião, no começo do jogo ele te avisa que qualquer semelhança com pessoas, figuras e afins, são exatamente isso, apenas semelhanças, nada demais, é um jogo que pega elementos de diversos contos, locais, criaturas e implementa nele, é muito legal, então deixo o aviso para os mais religiosos, levarem o jogo como apenas um jogo e ir se divertir. Não adentrarei muito nesse assunto.

    NOVOS CONSOLES

    Com a chegada do jogo em consoles de última geração e computadores mais atuais, podemos rodar ele até em 4k 60fps, ou mesmo acima dos 60fps dependendo da resolução, eu tenho jogado em um notebook que tem tela FullHD, porém que alcança facilmente 150fps no jogo, para os curiosos que gostam de tech, assim como eu, esse notebook é equipado com GeForce Nvidia RTX3050 e Intel Core i5 11400h, não é um notebook baratinho, mas ainda sim está listado como os de entrada da linha de notebooks gamers, porém acredito que o foco seja o jogo, então vamos retomar.

    No Switch ainda teremos quedas de FPS, o que não surpreende e relatos de conhecidos, sobre pequenos momentos de quedas bruscas em consoles mais atuais, mas ainda sim, jogando eles, você terá uma qualidade de imagem linda e uma fluidez que é maravilhosamente bem-vinda.

    Alias, você não precisa de um console atual e nem de um computador muito robusto para rodar o jogo, na real, as especificações mínimas e recomendadas são bem honestas, diversos dispositivos conseguirão entregar bem o jogo, além de poder jogar ele em consoles como Xbox One, Switch e Playstation 4.

    DESIGN E TRILHA SONORA

    Galera, desde o game base isso aqui não é segredo, combinado? Shin Megami Tensei tem músicas fantásticas, tem horas que fico apenas ouvindo elas e também, não só nesse título, a série toda tem um design lindíssimo e sinceramente, que encanta muito.

    Acho os designs dos protagonistas e dos demônios muito bem trabalhados e que só me cativa mais e mais, essa mistura de JRPG com horror é bem única, no meu ponto de vista e acredito que no de muitos, tenho apenas elogios a essa parte do jogo.

    VEREDITO

    Devo dizer que ainda não zerei as duas campanhas, nós agradecemos a Sega pelo envio da chave de PC para essa review acontecer, recebi ela no dia do lançamento e estou jogando desde então, impossível correr para alcançar o final das duas campanhas e também diria que é um pecado, esse jogo é para ser aproveitado no seu tempo, com a build que você quiser, explorando cada ponto como preferir. É um JRPG que sabe trazer um estilo tradicional e ainda aproveitar uma modernização do título para agradar diversos jogadores, sendo eles antigos e novos fãs.

    De tudo que joguei e vi até o momento, vale a pena demais, porém preciso citar a situação do Switch e não estou falando de performance. Eu cheguei a comprar a edição base do jogo para meu Switch e com a notícia do relançamento, me animou demais em adquirir essa nova versão como uma DLC ou Expansão e isso não é possível, para jogadores de outras plataformas, vocês irão adquirir direto a versão mais completa pela primeira vez, mas para jogadores do Switch, provavelmente, você terá que recomprar o jogo, assim como eu o fiz.

    Sim, recebi essa chave para review, mas gostei bastante e acabei comprando uma edição física do Switch para jogar no console hibrido da Nintendo, então acredito que vale ponderar essa situação, já que o preço do jogo é cheio.

    Todas as adições são extremamente bem vindas, sejam em melhorias, ou na nova campanha, mas principalmente a de legendas em português do Brasil, finalmente estamos vendo mais jogos em nossa língua e isso é sim um fator de acessibilidade, mesmo que você saiba outras línguas, poder jogar no seu idioma nativo é com certeza muito mais confortável.

    É fã de JRPG? Shin Megami Tensei V: Vengeance deve estar na sua lista!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: O 1° ano de ‘Entrevista com o Vampiro’ é charmoso e impactante

    Anne Rice foi uma escritora brilhante que criou ao longo de sua carreira diversas obras que marcaram uma geração, sendo a antologia As Crônicas Vampirescas o seu legado mais conhecido do público geral. O primeiro livro chamado ‘Entrevista com o Vampiro‘ foi lançado em 1976, chegou a ter uma adaptação para o cinema em 1994 e em 2022 teve uma segunda adaptação que deu início ao Immortal Universe.

    A série homônima que já está com a sua segunda temporada em exibição fora do país e o seu ano de estreia chegou no Prime Vídeo em 29 de maio com todos os seus oito episódios dublados. A direção é feita por Alan Taylor tendo como showrunner Rolin Jones, conhecido pela produção em séries como Perry Mason e O Exorcista além da própria Anne Rice creditada como uma das produtoras.

    O elenco é formado por Jacob Anderson (Louis), Sam Reid (Lestat) e Eric Bogosian (Daniel), além da participação de Bailey Bass (Claúdia) e Assad Zaman como o vampiro Armand.

    SINOPSE

    Baseado na obra de Anne Rice, Interview With The Vampire acompanha o vampiro Louis, um vampiro centenário que decide contar sua história de vida para um repórter. Transformado em monstro por Leslat, Louis é condenado a eternidade como uma criatura imortal com uma vontade incontrolável de sangue humano.

    Em conflito com sua nova realidade, ele tenta se alimentar apenas de animais, mas sua relação com Leslat o influencia a experimentar humanos e Louis começa a perder resquícios de sua humanidade.

    ANÁLISE

    Entrevista com o Vampiro

    Diferente do filme lançado na década de 90 essa nova adaptação se apega muito mais ao seu material original, porém se permite realizar uma ótima releitura situando o personagem central sem deixar abraçar o que essencialmente é interessante em Entrevista com Vampiro.

    A direção é bem competente e não se apega tanto a efeitos especiais, se apegando a algo muito mais prático o que torna a estética da cena muito atraente, principalmente quando se observa as figuras vampirescas além dos belos figurinos que retratam muito bem os momentos passados do relato do protagonista.

    Em relação a essa mudança Louis passa de um senhor de escravos branco, para um homem negro tentando ascender socialmente como um dono de uma rede de bordeis em sua cidade e isso acaba enriquecendo a história por mostrar um recorte social muito mais amplo desse período.

    O lado mortal do personagem ganha muito mais relevância ao adapta-lo dessa forma porque abre espaço para introduzir muito mais profundidade ao personagem, trazendo um sentimento de que ele literalmente deixou uma vida para trás ao fazer parte do mesmo mundo que Lestat.

    A alternância entre o passado e presente que ocorre na série torna a experiência excelente por trazer os fatos como uma memória viva do ponto de vista de Louis, que refaz os seus passos seja como um vivo ou imortal. Essa parte da essência do livro que é muito interessante ter visto tão bem apresentada na série, pois o vampiro na cadeira do entrevistado fala da sua jornada imortal como algo muito doloroso e triste.

    A relação amorosa que gradativamente vai se tornando tóxica entre Louis e Lestat, com a chegada de Claudia e a rivalidade entre marido e filha pelo afeto de Dulac é o que sustenta a narrativa desta primeira temporada e a química entre os seus respectivos intérpretes torna isso como algo que foi tirado do livro para a tela.

    Outro ponto que gostei bastante é a sutil conexão com a trilogia das bruxas, que também já tem sua temporada inaugural disponível no mesmo streaming mostrando que estes personagens coexistem no mesmo universo da mesma forma que ocorre na obra literária de Anne Rice.

    VEREDITO

    A série Entrevista com Vampiro é uma série interessante por conseguir extrair para a tela a essência da obra de Anne Rice que pode agradar muito os fãs da escritora, com um bom trabalho técnico por parte da produção e desperta a curiosidade a respeito do que mais iremos conhecer do vampiro que esta na cadeira do entrevistado.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

    A 1ª temporada de ‘Entrevista com o Vampiro’ está disponível no Prime Video.


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    CRÍTICA: ‘Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes’ é JRPG com coração no lugar e incríveis mecânicas

    Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes‘ me cativou antes mesmo de seu lançamento. Sinceramente, fui atrás da 505 Games, desenvolvedora do título para que pudesse cobri-lo. Não apenas imaginei que a duração do game fosse menor, como também pensei que não me apegaria a este mundo e seus personagens. Fico feliz de descobrir que após 60 horas de gameplay, não podia estar mais errado. A história de Nowa, os 100 personagens jogáveis e Allraan cativam e nos lançam por um mundo tão rico em detalhes como poucos JRPGs tem feito, mas brilha quanto o assunto é grandeza de jogabilidade, gráficos e uma história riquíssima.

    Sendo parte da franquia Eiyuden Chronicle, que teve início em Rising de 2022, aqui acompanhamos Nowa, um jovem do interior que parte para realizar seu sonho, se juntar à Aliança das Nações. Em um mundo em que indivíduos utilizam lentes rúnicas para realizar ataques especiais, acompanharemos a jornada da resistência contra o Império de Galdea. Seja pela quantidade e variedade de inimigos, como também pelas possibilidades do game, graças ao número de personagens jogáveis, Eiyuden Chronicle é feliz em tudo que se propõe e mais. É visualmente brilhante e divertido.

    SINOPSE

    A nossa história começa num recanto de Allraan, um mosaico de nações com culturas e valores diversos. Pela graça da espada e através de objetos mágicos chamados de “lentes-rúnicas”, a história dessa terra foi formada pelas alianças e agressões dos humanos, homens-fera, elfos e o povo do deserto que lá residem. O Império Galdeano afastou as outras nações e descobriu uma tecnologia que amplifica a magia das lentes-rúnicas.

    Agora eles vasculham o continente em busca de um artefato que expandirá ainda mais o seu poder. Foi numa dessas expedições que Seign Kesling, um jovem e talentoso oficial imperial, e Nowa, um rapaz de uma aldeia remota, se tornaram amigos. Porém, uma surpresa do destino logo os levará ao calor da guerra e os forçará a reavaliar tudo o que acreditam ser correto e verdadeiro.

    ANÁLISE

    Eiyuden Chronicle

    Como o #1 em financiamento pelo Kickstarter em 2020, a 505 publicou Eiyuden Chronicle, que é desenvolvido pela empresa japonesa, Rabbit & Bear. Como um dos mais interessantes e brilhantes títulos dos últimos tempos, passei horas a fio, tentando entender não apenas a geografia de Allraan, como também as tramas políticas que se desenrolam neste mundo hostil. Como até aqui, a maior ameaça é o Império de Galdea, que tem como intuito ampliar ainda mais seus poderes por meio de um antigo artefato – capaz de amplificar os poderes de lentes-rúnicas -, vemos em Hundred Heroes uma das melhores experiências narrativas de 2024.

    Lançados em uma história que se aproxima de uma jornada de auto descoberta, somos lançados na vida do jovem Nowa, um jovem do interior que sonha em fazer parte da Aliança.

    Como uma jornada em que novos detalhes podem surgir mesmo perto do end-game, nossas ações e nossas escolhas – relacionadas à equipe e exploração – nos trarão uma gameplay muito mais efetiva do que aqueles que seguirem apenas um caminho.

    Eiyuden Chronicle

    Com uma variedade enorme de personagens, enredos e motivações, vemos aqui um dos mais divertidos e curiosos JRPGs de 2024. Tendo se inspirado fortemente na franquia de games lançada originalmente para o PlayStation em 1995, Suikoden, desenvolvido pela Konami, e Eiyuden se mostra muito efetivo em sua empreitada.

    Além uma premissa interessante, Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes nos apresenta um mundo que vive em uma aparente paz, mas que uma guerra liderada pelo Império de Galdea está prestes a engoli-lo. Ao longo da jornada, descobrimos mecânicas e histórias extremamente interessantes.

    E diferente de seu antecessor, ou melhor, prequel, Eiyuden Chronicle: Rising nos coloca em um game de combate de turnos com uma equipe de 6 combatentes e 3 suportes.

    Eiyuden Chronicle

    A cada um dos savepoints é possível remanejar ou ordenar esta equipe, escolhendo as melhores habilidades que casam com as fases que enfrentaremos.

    Seja por nos orientar por uma jornada primariamente guiada pela história, Eiyuden nos incentiva a fugir um pouco desta e explorar o mundo, recrutando cada vez mais personagens deste mundo.

    GUERRA, NOVA BASE E UMA CIDADE EM EXPANSÃO

    Eiyuden Chronicle

    Quando a guerra irrompe por Allran, o Império de Galdea já parece ter seus tentáculos por todos os lados. Enquanto tentam encontrar a arma definitiva, uma amizade inesperada surgirá em meio à guerra, colocando dois antigos aliados em rota de colisão. Por meio de diferentes momentos, cativantes personagens e um perigosa jornada, perigos hão de surgir de todos os lados, incluindo um misterioso grupo capaz de tudo para completar seus objetivos.

    Quando a guerra irrompe, a Aliança e aqueles que fazem frente ao Império precisam se reunir em um novo lar a fim de reagrupar e reconstruir o que foi destruído durante a guerra. E cabe a Nowa reunir e reconstruir um novo reino.

    Seja por viverem em uma era em que uma aparente guerra fria parece reinar, Eiyuden Chronicles: Hundred Heroes inspira sua história na história dos games no qual foi inspirado. Ao longo de uma jornada cheia de respeito sobre lealdade, temores da guerra e poderosos personagens, o sistema de RPG dão ao game um interessante e poderoso aspecto, cativando todos os que amam este gênero.

    Com um sistema de progressão não apenas de níveis, como também de equipáveis, Eiyuden Chronicle mostra como seus sistemas são profundos. Assim, ouso dizer que minha party a partir da décima hora, foi a basicamente a mesma até eu chegar ao fim do game. Não apenas pelas habilidades das lentes-rúnicas, como também pelos combos de heróis, vemos aqui alguns dos mais incríveis feitos de um JRPG que se baseia em um material original e desenvolve todos seus sistemas em cima destes, como foi com Sea of Stars.

    Com incríveis sequências de ação e difíceis inimigos, Eiyuden Chronicle encanta por sua história, mas não reinventa a roda. Seja mergulhando por missões que podem se mostrar por vezes repetitiva, vemos um mundo peculiar, repleto de criaturas e monstros que podem rapidamente colocar um fim na sua jornada, caso você não esteja preparado.

    VEREDITO

    Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes é um mergulho no que a Rabbit & Bear sabe fazer de melhor. Um game com a mecânica apurada, rica em detalhes e minúcias. Ao passo em que avançamos em uma história também repleta de detalhes, precisamos entender qual lado da guerra estamos e como será importante derrotar o Império de Galdea. Mesmo liberando tudo que há de melhor no game, é necessário entender como esta história precisa ser jogada: dedicando a maior parte do tempo possível para ela.

    Mesmo não sendo tão inesquecível assim, dedicar um tempo exclusivo à Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes é essencial. Não apenas por todo o grinding necessário para colocar sua equipe no nível mais alto que você conseguir, mas também pra ter tempo de explorar aquele mundo e entender suas dinâmicas.

    Levando a personalização não apenas de equipe, como de itens à um novo nível, Eiyuden Chronicle nos faz entender que precisamos estar atentos não apenas a gameplay, mas à como as mecânicas do game funcionam. Não apenas por sua complexidade, mas por ser tão intuitivo quanto possível, o game cativa, se mostra feliz em quase todas suas escolhas criativas.

    Com uma trilha sonora que diverte, tendo seu texto localizado para Português do Brasil, o game brilha quando o assunto é diversão, tornando-o ainda mais acessível à todos os públicos.

    Como o potencial salvador ou destruidor deste mundo, caberá à Nowa, sua Aliança e seus aparatos impedirem o avanço do Império de Galdea.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    O game foi lançado em 21 de abril para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. O game também está disponível no Xbox Game Pass.

    Confira o trailer do game:

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