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    Magnatas do Crime: Conheça os personagens da série

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    Bem-vindo a Magnatas do Crime (The Gentlemen), uma série que expõe o nefasto submundo que se esconde sob a refinada sociedade da aristocracia britânica. Tipo, literalmente por baixo. Em um bunker subterrâneo.

    Na nova série Netflix de Guy Ritchie, um soldado britânico herda inesperadamente a propriedade de sua família – e o enorme império de ervas daninhas que ele nunca soube que existia.

    Continue lendo para descobrir todos os principais atores deste mundo, uma extensão do filme de Ritchie de 2019 com o mesmo nome.

    EDDIE HORNIMAN (Theo James)

    Segundo filho do duque de Halstead, Eddie ingressou no exército britânico sem nunca esperar que herdasse o título de sua família. Mas quando seu pai morre, Eddie, e não seu irmão mais velho, fica com a enorme propriedade da família – e é aí que a diversão começa.

    Theo James comentou:

    Ele percebe que a propriedade, este vestígio em ruínas do Império Britânico, foi sustentada pela criminalidade. Há outro império, uma empresa farmacêutica, sob a propriedade, e Eddie deve ‘libertar a família das garras do crime’. Mas agora que ele experimentou o verdadeiro poder – o poder que vem com uma vida de crime – ele pode não ser capaz de se tornar legítimo novamente. Ele costumava pensar que entendia o poder estar no exército, que é governamental. Ele costumava pensar que entendia o poder porque era um duque de uma propriedade, mas na verdade eles são apenas os vestígios do poder que já existiu. Agora ele entende que o poder está no sangue e fica viciado nisso.

    SUSIE GLASS (Kaya Scodelario)

    Magnatas do Crime: Conheça os personagens da série

    Elegante, sarcástica, sofisticada e dura, Susie dirige a organização criminosa de seu pai, Bobby, e surpreende seu novo parceiro de negócios, Eddie, informando-o sobre a enorme operação de maconha abaixo de sua indigente propriedade. Embora os dois se enfrentem no início, aos poucos eles começam a se entender.

    Kaya Scodelario falou um pouco sobre como o relacionamento de Susie com o pai influencia toda a vida de sua personage:

    Ela realmente o respeita e admira. Eu a imagino com 6 anos de idade, descendo as escadas, ouvindo suas reuniões de negócios, observando-o se comportar e como ele controla as pessoas ao seu redor. E embora ela não tenha medo do mundo do crime em que nasceu, ela tem ‘uma boa dose de medo’ do pai. Mas acho que é mais respeito. Ela quer fazer um bom trabalho. Ela quer provar a ele que pode manter o navio funcionando enquanto ele estiver fora.

    FREDDY HORNIMAN (Daniel Ings)

    Magnatas do Crime: Conheça os personagens da série

    Como herdeiro aparente da propriedade de Halstead, Freddy passou a vida festejando e se envolvendo em empreendimentos comerciais desastrosos – provavelmente por isso que seu pai deixa o título para seu irmão mais novo.

    Para o ator Daniel Ings:

    Ele é um idiota orgulhoso que está convencido de que merece muito mais do que a vida lhe dá. É inerentemente ridículo ter uma pessoa que tem todo esse privilégio, essa riqueza, tudo que você poderia desejar materialmente – e nada disso é suficiente, porque em última análise ela não tem esse título. Ele não tem essa palavra: duque. Ele é uma espécie de Fredo da família.

    GEOFF SEACOMBE (Vinnie Jones)

    Magnatas do Crime: Conheça os personagens da série

    Stoic Geoff é o guarda-caça da Mansão Halstead. Ele conhece cada centímetro da propriedade e se preocupa profundamente com a terra e com a família Horniman.

    Vinnie Jones explica:

    Sou o confidente de tudo. Os rapazes vêm até mim e o duque teria investido segredos em mim. Eu sou o protetor da família, seja em segredos ou enterrando corpos na propriedade para abafar tudo.”

    LADY SABRINA (Joely Richardson)

    Magnatas do Crime: Conheça os personagens da série

    A mãe de Eddie, a duquesa viúva de Halstead, parece ser um membro destacado da aristocracia britânica – parte do cenário rural de equitação – mas ela esconde um passado mais lascivo. Talvez seja por isso que Joely Richardson pensa que se a família Horniman tivesse um lema no estilo Game of Thrones, seria “O silêncio vale ouro”.

    TIO STAN (Giancarlo Esposito)

    O americano ultra-rico Stanley Johnston é obcecado pela história, iconografia e arquitetura da aristocracia britânica. Isso pode explicar o interesse de Stan no novo duque de Halstead – mas ele também pode esperar passar da distribuição de metanfetaminas para a indústria de maconha.

    BOBBY GLASS (Ray Winstone)

    Segundo Ray Winstone, Bobby é um empresário modelo responsável pelos negócios de sua família. Mas vem com um aviso:

    Você precisa ter muito cuidado com o que diz sobre os Glass – e para quem diz isso. Sou um homem de negócios e, enquanto estou de férias, minha filha cuida do negócio para mim. A propósito, quando Bobby Glass diz ‘férias’, o que ele realmente quer dizer é ‘prisão’. Mas estar atrás das grades não o impede necessariamente de mexer os pauzinhos nos bastidores.”


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    Os melhores super-vilões de Dragon Ball

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    Esteja você olhando para Cell, Boo ou Freeza, a franquia Dragon Ball tem alguns dos maiores vilões da história do anime. Os vilões de Dragon Ball Super estão à altura dos vilões de Dragon Ball Dragon Ball ZExistem alguns  vilões de Dragon Ball Super verdadeiramente excelentes, como Broly e Zamasu, mas quão bons eles são, realmente? E quais são realmente os melhores? 

    Esta lista inclui vilões que são indiscutivelmente maus, mas também inclui personagens como que não são maus em si, apenas se opondo a Goku. Como grande parte da série se passa durante um torneio, há muitos personagens que precisam ser derrotados, mas não estão necessariamente fazendo algo errado, mas sim zelando por seus próprios interesses. Em vez de vilões, eles são antagonistas, mas ainda estão incluídos aqui. Existem também alguns personagens que começam como vilões, mas acabam se tornando aliados.

    Akira Toriyama nos apresentou grandes heróis como o protagonista Goku e sua família, mas também grandes rivais.

    FREEZA

    Freeza tem sido um dos principais antagonistas do universo Dragon Ball desde o sua aprezentação em DBZ e mais tarde é revivido em DB Super.

    No mangá, Freeza faz sua estreia no capítulo #247, Dark Clouds Swirl Over Planet Namek, publicado pela primeira vez na revista Weekly Shōnen Jump em 6 de novembro de 1989, como um tirano galáctico reverenciado como o ser mais poderoso do universo. Apesar de não aparecer até a segunda metade do mangá, Freeza é amplamente considerado o antagonista mais icônico da série por servir efetivamente como catalisador de muitos dos eventos retratados na história, como a chegada de Goku à Terra, o pouso dos Saiyajins em Terra, e posteriormente os personagens principais indo para o planeta Namek. Ele também é diretamente responsável pelo assassinato de Bardock, pelo genocídio da raça Saiyajin e pela segunda morte de Kuririn, sem dúvida tornando-o o inimigo mais pessoal e significativo de Goku.

    BROLY

    Broly é um Saiyajin que nasceu com poderes de nível Super Saiyajin. Ele é frequentemente assolado por raivas incontroláveis ​​e despreza especialmente Goku.

    Este é sem dúvidas um poderoso Saiyajin, na verdade ele é o primeiro dos Super Saiyajins Lendários do Universo 7, guerreiros Saiyajin demoníacos que aparecem a cada 1.000 anos. Por causa de seu nível de poder que excedeu o do Príncipe Vegeta, ele foi preso no planeta Vampa pelo Rei Vegeta, onde foi criado por seu pai até ser resgatado 48 anos depois por Cheelai e Lemo da Força Freeza.

    Ao contrário de sua contraparte dos filmes Dragon Ball Z, Broly é verdadeiramente um Saiyajin quieto e reservado que se preocupa profundamente com seus amigos e entes queridos, apenas liberando seus instintos violentos ao ser entrincheirado em um combate feroz. Servindo inicialmente como protagonista principal e antagonista central equivocado no filme Dragon Ball Super: Broly.

    Foi sugerido a Akira Toriyama por seu editor que Broly aparecesse no filme devido à sua enorme popularidade e aclamação da crítica. Depois de assistir aos filmes anteriores de Broly, Toriyama decidiu que Broly poderia ser bastante interessante se reorganizasse algumas coisas sobre ele e fez mudanças em seu comportamento, passando o personagem de uma pessoa sádica e vingativa para um personagem muito fechado, confuso e mas de bom coração.

    BLACK GOKU

    Também conhecido como Zamasu, embora geralmente referido como Black é uma encarnação alternativa de Zamasu na linha do tempo principal inalterada do Universo 10. Ele atua como o principal antagonista da saga “Future Trunks” de Dragon Ball Super .

    Black visitou o Universo 6, indo para a linha do tempo principal inalterada daquele universo, convocou Super Shenlong da referida linha do tempo, desejou trocar de corpo com Goku da linha do tempo principal inalterada do Universo 7 e Super Shenlong concedeu o desejo.

    Black procurou destruir todos os mortais ao lado do Futuro Zamasu, uma contraparte alternativa dele.

    Quando ele chegou à linha do tempo de Trunks do futuro, ele inicialmente se referiu a si mesmo como Goku. No entanto, devido ao notável estilo e diferença de cor entre as roupas de Black e Goku, ele recebeu o nome de “Black Goku” de Bulma. Assim, ele adotou o nome mesmo quando revelou sua própria identidade.

    VEGETA

    Reconhecido como Príncipe Vegeta, ele é o príncipe da raça Saiyajin e marido de Bulma, pai de Trunks e Bulla , filho mais velho do Rei Vegeta, além de um dos personagens principais da série Dragon Ball.

    Majestoso, egoísta e cheio de orgulho, Vegeta já foi um guerreiro cruel e de sangue frio e um assassino absoluto, mas mais tarde abandonou sua posição na Força Freeza para uma vida pacífica na Terra. Ele lutaria repetidamente ao lado dos guerreiros mais poderosos do Universo 7 para proteger a Terra e sua família, bem como para superar Goku no poder.

    O forte desenvolvimento do personagem de Vegeta recebeu muitos elogios e é considerado o maior da série. Ele inicialmente estreou como o principal antagonista da Saga Vegeta, mas progrediu para um papel mais anti-heróico no resto de Dragon Ball Z. Desde a Saga Majin Boo e entrando em Dragon Ball Super, Vegeta tem sido o principal protagonista secundário por trás de Goku.

    BOO

    Majin Boo, depois conhecido como é a primeira forma de Boo que apareceu na série Dragon Ball. O ser tem várias formas e todas são simplesmente referidas como “Majin Boo” na série, mas elas têm nomes diferentes nos videogames. O personagem surgiu durante a Saga do Grande Saiyaman e seguiu durante cinco sagas: a Saga do Torneio Mundial, a Saga Babidi, a Saga Majin Boo, Saga Fusão e a Saga Kid Boo.

    Embora ele seja uma das entidades mais poderosas em Dragon Ball Z, Majin Boo é brincalhão e tem uma personalidade infantil, sendo revelando que ele destrói coisas por diversão ou apenas por instruções de seu antigo mestre, Babidi; parando apenas quando lhe é dito que isso é errado. Embora ele seja brincalhão e bobo, seu lado mal é aparente, especialmente quando seus olhos aumentam, e vapor sai dos buracos de seu corpo. Sua raiva extrema mostram-se várias vezes, quando ele lhe insultam, ou quando ele começa a perder a batalha.

    Durante seu arco, Boo passa por diversas transformações que mudam sua personalidade e sua identidade, são elas:

    • Majin Boo: Versão original controlada por Babidi;
    • Evil Boo: Esta forma representa todo o mal dentro de Boo. Seu corpo inteiro é roxo, ao contrário das outras formas de Boo que são rosa;
    • Sr. Boo: Após Majin Boo expelir Evil Boo, ele se torna completamente bom, mas perde a maioria de seu poder;
    • Super Boo: É o resultado de Evil Boo absorvendo Boo gordo. Esta forma se especializa em absorver inimigos, como vários dos Guerreiros Z, que resulta em um aumento de poder massivo.
    • Kid Boo: É a mais perigosa e incontrolável versão.

    JIREN

    Jiren é um dos membros da Tropa do Orgulho do Undécimo Universo. É considerado o membro mais forte do time de seu Universo, tendo um poder de batalha maior que o de Vermodo, o Deus da Destruição.

    O personagem devota tudo para a justiça, e nunca age por motivos egoístas. Seu dever é proteger a paz do Undécimo Universo, e não está interessado em se tornar o Deus da Destruição ou no Torneio do Poder, pois ele não atacaria outros universos para salvar seu universo. Porém, Jiren possui um certo desejo que ele quer realizar mesmo que isso vá contra seus princípios, e ele só aceita participar do Torneio do Poder para poder realizar seu desejo com as Super Esferas do Dragão.

    Possivelmente temos aqui a batalha mais épica de toda a história da série; não só pelas cenas, mas também pelo background que vem desde a primeira luta de Goku contra Freeza. Vemos os antigos rivais lutando lado a lado contra Jiren e que tornou-se um momento inesquecível para qualquer fã de Dragon Ball.


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    CRÍTICA: ‘Snufkin: Melodia no Vale dos Moomins’ nos lança por cozy game em um belo mundo

    Desde a última Nintendo Direct Partner Showcase alguns games se destacaram para esse que vos escreve e rapidamente entraram no meu radar de games que eu precisava jogar! Um deles, foi ‘Snufkin: Melodia no Vale dos Moomins,’ que tivemos a oportunidade de jogar. Ambientado no mundo criado pela finlandesa Tove Jansson, o mundo dos Moomins, acompanhamos a história de Snufkin. Um jovem cujas habilidades e sensibilidade o fizeram se tornar amigo das simpáticas criaturinhas, os Moomins.

    Snufkin nos lança por um mundo desconhecido por muitos, mas cujas minúcias são delicadas e permitem entender que suas belezas e histórias estão diretamente ligadas à sua fragilidade e equilíbrio. Após partir do vale de seus amigos se antecipando ao inverno, Snufkin nos deixa o lugar na esperança de voltar quando a temporada fria e a época de hibernação acabar.

    Ao retornar, Snufkin percebe que o vale anteriormente verde, repleto de flores e vida, agora é tomado por uma cor cinza, horrendas estátuas e placas agora ditam o comportamento dos habitantes. Com guardas fazendo a proteção dos jardins cercados, precisamos despistá-los a fim de ultrapassar as dificuldades e libertar o vale dos perigos que os soldados do Guarda Florestal oferecem à Snufkin e aos Moomins.

    SINOPSE

    Snufkin: Melody of Moominvalley é uma aventura musical com uma narrativa rica sobre como o Snufkin busca recuperar o vale e ajudar os personagens que moram nele. Quando diversos parques horrendos aparecem na região, estragando a natureza harmoniosa da paisagem, você vai ajudar o Snufkin a distrair policiais, tirar cartazes arbitrários e derrubar estátuas que atrapalham a paisagem, tudo para restaurar o ambiente natural e o lar dos moradores, além de deter os planos de um Guarda-florestal muito intransigente…

    ANÁLISE

    Snufkin

    Com um visual único e artes que parecem ter sido feitas à mão, Snufkin: Melodia do Vale dos Moomins nos leva por uma aventura cuidadosa, cujos perigos não são tão perigosos assim e podem ser solucionados com as habilidades musicais de Snufkin.

    Seja tocando uma flauta, uma gaita ou um tambor, precisamos salvar o vale do controle do Guarda Florestal e encontrar nosso melhor amigo, o Moomintroll que está desaparecido.

    Seja levando abelhas de volta para suas colméias, derrubando cenouras raivosas, escalando encostas de montanhas ou acalmando criaturas raivosas, Snufkin precisa encontrar uma forma de avançar, mesmo quando tudo parece perdido.

    Com puzzles de solução simples, Snufkin pode pegar pedras, saltar por sobre tartarugas, encantar cobras e muitos outros animais, só para avançar em sua jornada. E mesmo quando tudo parece tentar impedi-lo de progredir, nosso avanço pode ser limitado meramente por nossa vontade de explorar.

    Com animações lindamente cuidadosas, personagens cativas e curiosos, o game nos faz ver a razão dos Moomins cativarem todos os públicos desde os anos 40.

    Snufkin

    Ao longo de sequências, retirar placas, derrubar estátuas e enganar os guardas que ‘protegem’ os parques acabam por ser uma das partes mais divertidas. Com uma progressão interessante, vemos como isso proporciona divertidas e curiosas interações não apenas com os moomins, mas todos que nos rodeiam nessa aventura.

    Com uma mensagem divertida sobre a importância da preservação da natureza e uma brilhante história, vemos como esta pode ser uma das mais importantes histórias que precisam ser contadas hoje. O que vemos aqui, é divertido, curioso e merece ser jogado. Sem grandes perigos ou sequências de ação que tornam nossa progressão quase impossíveis, esta se faz possível em grande parte por apenas nosso desejo de explorar.

    VEREDITO

    Snufkin

    O vale dos Moomins é um lugar mágico, repleto de belezas únicas e dinâmicas que tornam o game uma das mais belas aventuras narrativas até aqui. Desenvolvido pela Hyper Games e publicado pela Raw Fury, o game nos diverte por como nos lança por este mundo incomum, mas repleto de referêencias ao nosso mundo.

    Como um lindo mundo cujos perigos nascem por alguns personagens se eximirem de agir ante a mudança que chega para destruir e oprimir, Snufkin vem como uma força completamente oposta. Este, vem como quem luta para impedir que perigos surjam e destruam o mundo pacífico.

    Snufkin: Melodia do Vale dos Moomins é uma bela obra, repleta de poesia e diversão. Como um espetáculo que presta homenagem à obra de Tove Jansson, o game é perfeito para o Nintendo Switch.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    O game foi lançado no dia 8 de Março para Nintendo Switch e PC (via Steam). O game chegará no futuro para o PlayStation 4, PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

    Confira o trailer:

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    EU CURTO JOGO VÉIO #3 | ‘Metal Gear Solid’: Mergulhar no futuro para compreender o passado

    A franquia Metal Gear Solid sempre passou despercebido por mim, não apenas por curtir mais jogos de aventura, mas também por sempre achar a cronologia do game confusa. Graças ao nosso amigo, Ricken, que na semana passada escreveu sobre Metal Gear Solid 3, pude compreender melhor em qual a ordem cronológica destes e enfim, me interessar pela história. Após pouco mais de uma semana me jogando de cabeça em Metal Gear Solid, graças à Master Collection, lançada em 2023 para todos os atuais consoles, compreendi a paixão não só de Ricken, mas dos fãs do game por todo o mundo.

    Enquanto acompanhamos a jornada de Solid Snake no primeiro game da trilogia – lançado em 1998, mas ambientado em 2005 -, acompanhamos a empreitada do governo de impedir que o Metal Gear, a maior arma de todas, fosse lançada. Mesmo tendo sido lançado originalmente em 1987, podemos dizer que a franquia Metal Gear atingiu níveis de audiência inigualáveis com o lançamento de Solid em 1998 para o PlayStation e PC.

    SINOPSE

    A história de Metal Gear Solid se passa em 2005, a sudoeste do Alasca no mar de Bering. Ela se foca em Solid Snake, um soldado ex-aposentado que se infiltra numa instalação de eliminação de armas nucleares para neutralizar uma ameaça terrorista da FOXHOUND, uma unidade de forças especiais.

    ANÁLISE

    Solid

    Como a curiosidade tem seus problemas e por vezes suas bênçãos, considero esta uma das mais gratas surpresas do mundo dos games. Mergulhar na história da franquia Metal Gear tem sido uma das coisas mais divertidas que fiz nos últimos meses. Ao ponto em que iniciamos neste game, Solid Snake já se estabelece como uma lenda da espionagem. Como um lendário espião e infiltrador, precisamos cumprir ordens por vezes, cegamente. Um dos detalhes que me fizeram mergulhar na franquia, foi a experiência narrativa prometida, algo que não necessariamente eu consigo me recordar de outros jogos cujas franquias iniciei ainda no PS1.

    Mesmo que guarde com carinho as horas a fio de games muito menos sérios da mesma época, consigo entender hoje o apelo que Metal Gear Solid teve para um grande público. Não apenas pelo desafio, mas por como precisamos hoje pensar em uma lógica ligeiramente distinta dos games atuais, Metal Gear nos força a explorar e levar tudo ao pé da letra. Seja com saves por meio do Codec, ou a exploração necessária para obter itens/armamentos para progressão, como detector de minas, lança mísseis e até mesmo os óculos termais.

    Solid

    Algo que me frustrou em um primeiro momento foi encarar a dinâmica de Metal Gear Solid como encaro as de hoje, de que o game me passará tutoriais antes de me lançar na ação. E mesmo que alguns instruções sejam dadas, aqui, você precisa experimentar, mesmo que o desespero bata, ou você esteja encurralado diante ondas e mais ondas de inimigos.

    Outro fator crucial que faz com que Solid tenha clicado para esse que vos escreve, são os personagens secundários. Não apenas pelo jeito sério e por vezes canastrão de Solid Snake, Hal Emmerich, Meryl e até mesmo os vilões possuem algum apelo. Principalmente Liquid, Cyborg Ninja e outros – menos Revolver Ocelot e Vulcan Raven, esses são muito chatos -, quando conhecemos suas histórias e o que os levaram até ali.

    Não apenas por garantir aos jogadores de hoje, ou os mais antigos uma visão diferente de mundo e de games no passado, a Collection tem a importância de nos lançar por um mundo por vezes esquecido pelos games. Um mundo em que Hideo Kojima pareceu chafurdar e se divertir ao máximo criando personagens, escrevendo roteiros e histórias pelas quais ele sempre foi apaixonado.

    VEREDITO

    Não apenas por uma jogabilidade por vezes top-down, quase sempre em terceira pessoa – se o jogador optar por não usar a visão em primeira pessoa -, o game se faz o retrato de uma época. Não apenas para um jovem como Kojima que cresceu com o temor da Guerra Fria, mas o que o fez com que se apaixonasse pela temática espionagem, os filmes propaganda.

    Algo que me deixou encucado com Metal Gear Solid, foi compreender que o meu modo de jogar ignorando o modo stealth – até mesmo em jogos stealth -, não funcionam aqui. Com mecânicas particulares do game como olhar esquinas de um outro ponto de vista à procura de inimigos, andar rente à parede se ocultando destes ou de câmeras, e até mesmo se escondendo dentro da característica caixa de papelão são essenciais para a nossa progressão.

    Ter uma experiência singular jogando Solid fora da ordem cronológica – como muitos fizeram em 1998 – me lança na busca de encontrar como as peças do quebra-cabeças dos vindouros games se encaixam. E isso é genial.

    Funcionando não apenas como o retrato de uma época, mas como uma das experiências narrativas mais envolventes do PlayStation, Metal Gear Solid merece ser jogado caso você ainda não tenha tido a chance de fazê-lo. Te garanto, não irá se arrepender.

    Metal Gear Solid: Master Collection – Volume 1 está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

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    TBT #267 | ‘Tróia’ diverte, engana, entretém e por fim, se afasta da obra de Homero

    Há quase 3000 anos, o trabalho de Homero cativa o ocidente encantando aqueles que leem suas histórias com paixão e tiram dela algumas das mais belas e antigas mensagens filosóficas. Mensagens de uma era em que os deuses ainda andavam entre os humanos e concediam a eles dádivas, uma era em que muitos acreditavam que estes mesmos deuses espalhavam sua prole pelo reino dos homens. Considerado por muitos o berço da civilização ocidental – que mais tarde se tornou uma visão completamente errônea e eurocentrista -, o longa conta a história de uma das mais duradouras e sangrentas guerras, que causou o fim de Tróia. Uma guerra tão séria e mesquinha, cuja culpa foi colocada em uma mulher, Helena, a mais bela mulher da Grécia.

    Enquanto deturpa a imagem de Aquiles, a coloca Pátroclo como primo do lendário guerreiro mirmidão e não como seu amante. Trabalhando agora sob a bandeira de Agamenon, Aquiles é mais um peão no exército do Rei Espartano que busca controle daqueles que não se dobram à sua vontade. A história conta que mais de triremes pelo mar Egeu até Tróia, onde um dos maiores cercos da história se deram.

    SINOPSE

    Durante uma visita ao rei de Esparta, Menelau, o príncipe troiano Paris se apaixona pela esposa do rei, Helena, e a leva de volta para Troia. O irmão de Menelau, o rei Agamenon, que já havia derrotado todos os exércitos na Grécia, encontra o pretexto que faltava para declarar guerra contra Troia, o único reino que o impede de controlar o Mar Egeu.

    ANÁLISE

    Tróia

    Com um elenco estelar, composto por Brad Pitt, Eric Bana, Diane Kruger, Orlando Bloom, Sean Bean e muitos outros, acompanhamos o desenrolar de uma história guiada pelo controle, avareza e total desprezo pela vida humana. Em eras antigas, Homero ousou contar esta e muitas outras histórias de uma humanidade não tão diferente da nossa em sua Ilíada. Em um mundo em que o controle Espartano fazia com que Tróia ainda fosse o único lugar próximo ao mar Egeu não conquistado fez com que a partida de Helena em busca do amor de Páris – no filme – fosse o estopim de uma aparente guerra fria. Em que mesmo que os ânimos e uma estranha paz estivesse tomando Tróia, uma guerra seria inevitável.

    Se distanciando em grandes acontecimentos da história, o filme obtém êxito ao retratar alguns personagens como Odisseu como o sábio estrategista que era, a morte de Pátroclo e o resultado dela com Heitor e sua sangrenta batalha contra Aquiles.

    Tróia

    Como uma história de vingança, o longa apresenta as mais diferentes facetas humanas. Algumas mais perversas e outras, as as mais bonitas e honrosas. Mesmo que a ambivalência de Aquiles quase sempre deixe os espectadores na beira do assento, suas relações com Pátroclo e Briseis – a sacerdotisa de Apolo -, fazem o herói ser um dos maiores papéis da carreira de Pitt.

    Mesmo que as divergências do material fonte quase não tenham uma disparidade narrativa tão grande do material fonte, as mudanças realizadas pelo diretor Wolfgang Petersen e pelo roteirista David Benioff nos faz entender este longa como uma tentativa da retomada dos grandes épicos de Hollywood.

    Filmes que como Ben-Hur (1959), Spartacus (1960), The 300 Spartans (1962), Cleopatra (1963) e Fúria dos Titãs (1981) pareceram moldar os vindouros anos de uma já longeva era de Hollywood. Era essa, que não necessariamente presava pelos melhores efeitos visuais, mas por um teor narrativo eficaz, que fizesse a diferença no cinema. A este ponto, compreender que uma narrativa concisa nem sempre tenha sido o ponto das produções atuais, é o que nos faz ver que Tróia e Alexandre (2004) talvez sejam o últimos dos grandes épicos Hollywoodianos, acertando onde outros que vieram após eles, erraram.

    VEREDITO

    Distante de contar uma história que coloca os mitos dos que eram vistos como semideuses nas nuvens, Tróia humaniza não apenas Aquiles, como Helena, Heitor e todos os protagonistas deste conflito. Tirando de Helena por vezes o papel pelo qual ficou conhecida: o estopim da Guerra de Tróia. Sendo narrativamente eficaz, o longa nos lança por um caminho sem volta, reduzindo para a tela em 2 horas e 43 minutos uma guerra e um cerco que durou pouco mais de 10 anos, de uma das guerras antigas mais violentas que se tem registro.

    Ao pesar sobre os rumos que a guerra toma, acompanhamos um dos maiores arcos narrativos de um dos personagens de Brad Pitt. A ascensão e estabelecimento como um grande guerreiro, suas descrença em relação aos deuses e contra Agamenon. Como uma história de guerra, honra, luto, amor e tudo que é ser humano, mergulhamos em um longa cujos aspectos fundamentalmente inerentes à humanidade vem à tona a todo o tempo. E Tróia, bem como todos os textos de Homero se fazem tão atuais como nunca.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Uma Loja Para Assassinos’ combina gêneros de forma muito competente

    Um pouco de adrenalina sempre é uma boa pedida para sair de uma rotina de produções mais conceituais e nessa mudança de ares nada melhor do que uma boa e velha ação dramática. Uma Loja Para Assassinos (A Shop for Killers) é um seriado produzido pela Project Onion, escrito e dirigido por Lee Kwon inspirado na novel The Killer’s Shopping Mall escrita por Kang Ji Young. Contendo 8 episódios a série foi lançada entre 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2024 no serviço de streaming Star+ em linguagem original com legendas em português. 

    O elenco é formado por Lee Dong Wook (Tale of the Nine Tailed 1938), Kim Hye-Jun (Inspetora Koo), Jo Han Sun (Hot Stove League) nos papéis principais; com Park Jin Bin (Blind) e Geum Hanna (A Vilã) no elenco de apoio. 

    SINOPSE

    Uma Loja Para Assassinos é sobre Jian (Kim Hye-Jun) que pouco tempo após ingressar na faculdade recebe uma ligação da polícia local informando-a do “suicídio” de seu tio. Seu cuidador desde a morte de seus pais, o tio Jeong Jin Man (Lee Dong Wook), sempre foi quieto e misterioso, mas nunca suicida.

    ANÁLISE

    Uma Loja para Assassinos

    Mesmo tendo uma boa camada de ação e sendo mais breve do que o esperado se tratando de uma produção coreana, Uma Loja Para Assassinos tem uma carga dramática surpreendente e um roteiro que brinca de uma forma agradável com o espectador criando pequenas surpresas no caminho. 

    O que mais me chama atenção nos aspectos técnicos são o roteiro que em todos os oitos episódios apresenta um cenário que não é exatamente o que aparenta, indo desde o amigo que não é bem um aliado ou um inimigo que na verdade não é adversário; tudo acontecendo de acordo com a perspectiva de Jian: conhecendo um mundo que não havia ideia que existia. 

    Essa situação acontece de forma mais evidente na relação do tio Jin Man com a sobrinha que convive de forma significativa com ele, mas não fazia ideia do seu passado ou do que acontecia na loja de mangueiras. A química entre os atores coloca um conteúdo emocional importante que contribui de forma significativa para a jornada narrativa como um todo. 

    O mistério em torno de quem realmente é Jeong Jin Man é convidativo a seguir para a próxima parte da história e, aliado aos aspectos técnicos, a atuação de Dong Wook é de muita qualidade, algo que não surpreende ao conhecer seus trabalhos anteriores; desenvolvendo assim um personagem que nunca é o que aparenta e isso vale para toda a sua participação no seriado.

    Uma Loja para Assassinos

    Todos os personagens têm uma participação muito significativa na história, com seu próprio arco narrativo a ser contado e conectando-se aos dois personagens principais. Pode soar algo muito simples mas é desafiador para um trabalho de roteiro conseguir estabelecer essas conexões sem precisar de um núcleo secundário na história ou episódios focados apenas para esse desenvolvimento mesmo que eles tenham uma longa duração como no caso do seriado com a média de uma hora por capítulo. 

    A direção de Uma Loja Para Assassinos é outro ponto muito positivo, porque sabe concatenar as ideias do roteiro de uma forma dinâmica para a tela, não sendo uma produção que é frenética ou muito cadenciada, explorando as qualidades dramáticas dos atores em seu máximo. As cenas de ação também são muito bonitas por terem uma excelente coreografia por parte da equipe de atores e dublês, algo que em produções asiáticas sempre é um ponto muito forte. 

    Essa formação familiar não nuclear é uma excelente reflexão a respeito dos detalhes que não ficam perceptíveis nas relações que temos, ficando muito evidente por parte de Jian que espera uma forma diferente de demonstrar carinho enquanto. Por outro lado, Jin Man mesmo gostando da sobrinha não tem recursos emocionais que possam ajudá-lo a se expressar de uma forma afetuosa como era na relação com os pais e tenta fazer isso de acordo com a sua visão de mundo e profissão sendo algo que a menina vai compreendendo ao longo do seriado até seu desfecho que é surpreendente. 

    VEREDITO

    Uma Loja Para Assassinos é um seriado com uma ótima dose de ação em harmonia com um ótimo drama familiar garantindo uma história com um excelente ritmo e profundidade.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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