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    CRÍTICA: ‘Mario vs. Donkey Kong’ é um remake que diverte mas desafia

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    Mesmo que Mario e Donkey Kong tenham se enfrentado em 1981, estes ganharam um título próprio para o Game Boy Advance só em 2004. Mario vs. Donkey Kong é o mais recente remake lançado pela Nintendo. Estrelando duas de suas mais famosas propriedades intelectuais, a Nintendo se aproveitou de seus carismáticos protagonistas para colocá-los um contra o outro mais uma vez, desta vez em uma aventura curiosa e divertida. Este remake nos lança por belíssimos gráficos e divertidos puzzles. No controle de Mario, precisamos solucioná-los a fim de recuperar todos os Mini-Marios roubados por Donkey Kong.

    Ao longo da gameplay me vi por vezes coçando o queixo, tentando encontrar diferentes saídas para os desafios em tela, mas no fim, a diversão do game de nos fazer entender como aquelas mecânicas funcionam e contorná-las, vai além do simples quebrar aqueles puzzles. Com saltos, cambalhotas e até mesmo auxílio dos inimigos, precisamos saltar de plataforma em plataformas, apertando botões, bloqueando ou liberando caminhos, tudo para no fim recuperar os Mini-Marios.

    Lançado no dia 16 de fevereiro para Nintendo Switch, o game desafia até os mais atentos a encontrar alternativas ante os desafios e contorná-los. Se você não jogou Mario vs. Donkey Kong, essa é a oportunidade perfeita para fazê-lo.

    SINOPSE

    Donkey Kong roubou todos os Mini-Marios de brinquedo da fábrica e agora cabe ao Mario recuperá-los. Corra, pule e faça acrobacias em mais de 130 níveis diferentes neste quebra-cabeça de ação clássico de plataforma.

    A rivalidade que começou no console Game Boy Advance está de volta, desta vez no console Nintendo Switch™, com um jogo cooperativo recém-adicionado, mundos totalmente novos, músicas e visuais atualizados e outras novas formas de jogar.

    ANÁLISE

    Mario vs. Donkey Kong

    Com mais de 130 níveis diferentes e diferentes modos de jogo, sendo ele single player ou cooperativo, Mario vs. Donkey Kong nos deixa abismado por sua versatilidade e nos faz pensar de uma maneira à que estamos acostumados. Sendo necessário contornar raios laser, inimigos e até mesmo plataformas flutuantes, os perigos nos quais estamos inseridos não vão proporcionados apenas por DK, mas por todos os inimigos que Mario já viu em sua jornada.

    Seja pelos aficionados em completude, ou pelos loucos por um desafio, Mario vs. Donkey Kong nos deixa na beira do assento o tempo todo, mostrando que mesmo diante fases difíceis, é possível sim obter a perfeição.

    Sem deixar nenhum presente para trás ou perdendo nenhum Mini-Mario, se você conseguir conservar sua vida nos encontros do DK, talvez você consiga obter as 136 estrelas da história.

    Mario vs. Donkey Kong

    Como um game casual, ver e entender como Mario vs. Donkey Kong funciona é extremamente intuitivo. Sendo assim, mergulhar nas missões, impedir que DK roube todos os Mini-Marios e recuperá-los por cada um dos níveis se mostra extremamente satisfatório.

    Mas o jogo falha em alguns aspectos referentes à ser mais do mesmo conforme progredimos. Mesmo elevando quase sempre a dificuldade e ao fim da primeira run nos lança por fases ‘Plus,’ com maior dificuldade, ou um mundo ‘W1+, W2+, W3+ e assim por diante), vemos que por mais que aparente, o fim está longe de chegar. E assim, precisamos ultrapassar mais 8 níveis a fim de enfrentar DK definitivamente.

    Com elementos que remetem fortemente a Donkey Kong de 1981 (disponível no Nintendo Switch Online) – uma gameplay baseada em plataformas – nossos confrontos com DK são sim a mais clara referência ao primeiro game em que DK e Mario se enfrentaram pela primeira vez – com direito à barris rolando plataformas abaixo e tudo.

    Mario vs. Donkey Kong

    Sendo cuidadosa no que diz respeito à como avançaremos no game, progredir utilizando as habilidades já conhecidas de Mario de outros jogos dá a este um tom maior de diversão. Os saltos, esquivas, piruetas e até mesmo balanços nas barras nos permitem fazer com que esta seja uma das mais diversas experiências, mesmo havendo um demérito no que diz respeito à repetição dos níveis.

    VEREDITO

    Mesmo que puzzles não sejam a minha praia, a franquia Mario e Super Mario sempre foram. Mergulhar mais uma vez no mundo criado por Shigeru Miyamoto dão uma estranha satisfação, mesmo que esta seja acompanha de uma frustração absurda – após bater cabeça por alguns minutos antes de avançar. Com uma duração honesta e uma diversão justa, este é o remake perfeito para aficionados por puzzles e desafios.

    O que cativa em Mario vs. Donkey Kong, é o fato do game poder ser jogado como no passado, no Game Boy Advance, em qualquer hora, em qualquer lugar graças à portabilidade do Nintendo Switch. Isso sem falar o fato dos gráficos do game terem todo sido refeitos do zero e este trabalho é também brilhante.

    Seja explorando os níveis no modo clássico ou casual, Mario vs. Donkey Kong fornecem diferentes experiências. Uma delas focada no tempo e outra, apenas na resolução dos desafios. Se mostrando curiosamente recompensador, o game nos leva por uma aventura divertida, mas falha em entregar renovação conforme a progressão.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Pokémon Presents 2024: Confira todos os anúncios do evento

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    A Pokémon Presents 2024 aconteceu hoje durante o Pokémon Day. O evento contou com anúncios que vão desde a sequência do aclamado Pokémon Legends Arceus, até mesmo eventos de games já lançados. Um destes anúncios é Pokémon Legends Z-A, que será lançado em 2025 para todos os ‘sistemas Nintendo Switch.’ O game será ambientado na região de Kalos, mais especificamente, em uma cidade de Lumiose futurista.

    Um dos fatores que o game trará de volta, são as mega evoluções.

    Você pode conferir todo o vídeo da Pokémon Presents abaixo:

    Confira abaixo os trailers dos anúncios.

    POKÉMON LEGENDS Z-A

    POKÉMON TRADING CARD GAME POCKET

    POKÉMON SCARLET E POKÉMON VIOLET

    Pokémon Presents 2024

    Uma série de Tera Raids de 7 estrelas vem aí. Em Pokémon Scarlet e Violet em comemoração ao Pokémon Day, os jogadores terão a oportunidade de enfrentar Venusaur, Charizard e Blastoise – cada um deles possuem a marca Mightiest. A primeira rodada de Tera Raids terão início em 27 de Fevereiro.

    POKÉMON GO E POKÉMON HORIZONS: A SÉRIE

    Pokémon Presents 2024

    Tendo início no dia 5 de Março, um evento especial que irá até o dia 11 de Março é uma colaboração de Pokémon Go com Pokémon Horizons: A série. O Capitão Pikachu fará sua estreia durante o evento e terá um novo ataque em Pokémon Go: Volt Tackle. Charcadet, Armarouge e Ceruledge também farão suas primeiras aparições em Pokémon Go. A série animada chega à Netflix no dia 7 de Março.

    POKÉMON MASTERS EX

    Pokémon Presents 2024

    Pokémon Masters EX completa 4 anos e meio com a chegada de duas novas duplas. Geeta e Glimmora, Silver e Tyranitar chegarão em breve. Outro Sync Pair que chega em breve é Sygna Suit Gladion e Magearna. Como um evento está se desenrolando no game, se você completá-lo, você poderá resgatar Riley e Lucario para sua equipe. Há também o prêmio de 3.000 gemas.

    POKÉMON UNITE

    POKÉMON SLEEP

    POKÉMON CAFÉ REMIX

    Disponível hoje em Pokémon Café ReMix está se desenrolando o evento das Gimmighoul Coins que você ganhará completando certos puzzles. Há também novas roupas para Spirigatito, Fuecoco e Quaxly. Ao participar nestes eventos, você pode ter também em sua equipe Koraidon e Miraidon.

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    CRÍTICA: ‘O Mal que nos Habita’ um álbum de death metal em formato de filme de terror

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    Já faz algumas semanas que ouço um burburinho sobre o filme O Mal Que Nos Habita (ou em seu sentido original, Cuando Acecha La Maldad), este longa Argentino vem se espalhando via “boca a boca” como uma criatura que se espreita na escuridão até que consiga consumir a alma e o corpo de sua presa, e é exatamente disso que ele se trata. E como um grande fã de terror não pude deixar passar essa oportunidade, ainda mais porque ele estreou nos cinemas Brasileiros, e sempre é bom prestigiar o nosso cinema latinoamericano, que não deixa nada a desejar para os demais continentes.

    O Mal Que Nos Habita lançado em 2023 vem com a idealização de roteiro e direção de Demián Rugna, confesso que este é o único filme que vi desse diretor, mas para mim já se tornou alguém cuja devo ficar de olho. A trama é ambientada em uma pequena comunidade rural nos confins da Argentina onde podemos ver pastos descampados e inóspitos, cenas essas que trouxeram para mim uma grande familiaridade já que venho de uma pequena cidade no interior do norte do Brasil. Na história seguimos os irmãos Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jaime (Demian Salomon), onde em uma noite intranquila ouve-se barulhos de tiros do interior da floresta.

    Ao adentrar na mata, para sua surpresa, eles encontram um corpo totalmente mutilado e os “rastros” nas proximidades do cadáver os levam até a casa de uma vizinha. E Quando lá chegam eles descobrem que um de seus filhos é um “Apodrecido” e está possuído por um demônio. Seu estado corporal está tão consumido pela “doença” que praticamente está implodindo de dentro para fora, com pustulosa, inchaço e pus escorrendo de sua pele e que agora serve como um receptáculo para algo.

    SINOPSE

    O Mal que Nos Habita mostra dois irmãos que moram em um sítio isolado no meio da Argentina. Eles ouvem barulhos estranhos no meio da noite e saem tentando descobrir o que está acontecendo. No caminho, eles encontram um corpo mutilado e itens que apontam que a vítima estava em busca de um demônio para eliminá-lo.

    ANÁLISE

    O Mal que nos Habita

    O filme traz algo interessante que foi visto outrora no longa espanhol Rec (Paco Plaza, Jaume Balagueró, 2007) onde une uma possessão com ares de doença contagiosa, o que enriquece o contexto da obra, já que a Argentina tal qual o Brasil sofreu bastante com a pandemia da Covid 19 nos últimos anos. Depois de verem o “apodrecido” os protagonistas tentam contatar as autoridades responsáveis, mas para seu desprazer os policiais lidam com total descaso com a situação, deixando ao léu as pessoas mais pobres que precisam de ajuda.

    Ao saber do acontecimento um outro vizinho entra no páreo, um fazendeiro de uma melhor condição financeira que trata a pobre senhora, mãe do “infectado” com total asco e desprezo, representando o que para mim significou alguém que não gosta dos que vem de “fora” um crítica ao descaso da população em situação carente. Agora os dois irmãos e este vizinho tentam levar para longe o homem que agora se desmancha em si mesmo, derretendo em fezes e purulência, no caminho o irmão mais velho some, fazendo com que não se complete o suposto modus operandi para que essa praga cesse.

    Pedro e Jaime voltam para casa, com o pensamento cheio de culpa e medo do não cumprimento do dever, as lentes da câmera com a tonalidade esverdeada trazem um sentimento de desolação para a cena, dando a sensação de vazio e medo e que estão completamente sozinhos contra um mal que se espreita.

    O Mal que nos Habita

    Logo após isto somos guiados para a propriedade do abastado fazendeiro, onde em uma manhã fria de coloração azulada sua esposa grita, as cabras estão agindo de forma estranha, uma prenúncio para o caos, onde não existe para onde correr e agora toda a região já foi “adoecida”, e ali vemos a capa do poster do filme, onde sua esposa acerta a própria cabeça inúmeras vezes com um machado.

    Os irmãos tentando sobreviver fogem para a cidade, mas não levam nada consigo, pois tudo do local pode estar infectado, tentando salvar seus filhos o mais velho dos dois, Pedro tenta buscar os seus filhos para longe de tudo, aí descobrimos a ausência paterna de um homem negligente, que pouco contatava sua ex-esposa. Mas existem protocolos a seguir, deve-se jogar todas as roupas fora pois elas podem estar banhadas com a essência do ser maléfico, um erro foi cometido, e tal qual uma pandemia o demônio se espalha novamente.

    O Mal que nos Habita

    Umas das cenas mais aterradoras da película é mostrada neste ato onde um cachorro de porte grande infectado pela “peste” cheira as roupas de Pedro e abocanha a cabeça de uma menina, ele a sacode como um tubarão tentando arrancar um pedaço de carne, lhes confesso que não consegui piscar neste momento nem me mover da poltrona do cinema.

    Fugindo dali, Pedro e seu irmão, sua mãe e seus filhos tentam procurar algo seguro para ficar, fugindo de uma praga que agora pode ser literalmente qualquer pessoa. Jaime contata uma senhora que diz que o único modo de terem paz é acabando com o “apodrecido” antes que ele finalize seu processo. Não existem para onde correr, e lidar com os problemas causados é a única opção.

    O Mal Que Nos Habita é um longa que cumpre bem sua proposta, não se deixando levar pelos jumpscare’s tão comuns e mal utilizados no cinema americano e demonstra que ainda hoje pode-se fazer um filme de terror frontal e de uma temática tão abordada como possessão demoníaca de forma ágil e impactante.

    Com um baixo orçamento, O Mal que nos Habita proporciona cenas fortes e criativas, se inspirando pelo boddy horror de mestres como John Carpenter e David Cronenberg nos proporciona, nojo, aflição e angústia, tudo aquilo que queremos ver em um filme de terror.

    Mas também o filme tem seus pontos negativos, por vezes as atuações parecem derrapar aqui e alí, o que realmente segura as pontas é o enredo que bebe muito do folk terror, se apropriando de elementos culturais próprios para criar um cenário aterrador. Lhes confesso que algumas cenas careciam de mais nojo, principalmente em alguns dos últimos momentos do filme, mas consegue ser efetivo naquelas que se propõe.

    Certos momentos do roteiro parecem de certa forma “jogados”, não sendo um furo de roteiro, mas na minha opinião precisavam de um melhor desenvolvimento.

    A utilização de câmeras na mão e colorações que vão do verde ao azul dão às cenas do filme um ar de desolação, onde nada pode te ajudar, onde a purulência pode estar em todo e qualquer lugar. Um ponto legal que gostei do filme é como os personagens principais agem, sempre angustiados e de certa forma atrapalhados, dando uma fidedignidade para suas ações.

    VEREDITO

    Para mim este filme pode agradar muito quem gosta de um terror mais visceral e pesado, sabendo dosar de forma, até mesmo desdosada, as cenas fortes que explora, como um bom álbum de death metal. Se utilizando de cenas práticas e um universo compacto para conduzir a trama. Talvez o filme não agrade a todos, onde em muitos momentos remeteram as capas dos álbuns do Cannibal Corpse. Talvez você não tenha gostado dos momentos do texto onde contei as partes do filme, mas fique tranquilo a lapada é seca.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA: ‘Helldivers 2’ é a diversão intergaláctica ideal para jogar com os amigos 

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    Guerras interplanetárias contra criaturas exóticas não é novidade para fãs de um bom jogo de videogame tendo muitos jogos bons, outros nem tanto, e neste mês chegou ‘Helldivers 2‘ um jogo de serviço seguindo esta temática. O título é desenvolvido pela Arrowhead Game Studio responsável pelo capítulo anterior além de outros jogos como Magicka e Gauntlet sendo publicado pela Playstation Studios e a Sony Interactive.

    O jogo de serviço está disponível para Playstation 5 e para PC via steam desde o dia 8 de fevereiro com classificação indicativa para maiores de 18 anos e com localização em português para os menus e áudio.

    SINOPSE

    Helldivers 2 é um jogo de tiro em terceira pessoa baseado em equipes em que as forças de elite Helldivers buscam a vitória num confronto intergaláctico contra a proliferação de ameaças alienígenas. Partindo de uma perspectiva em terceira pessoa, os jogadores contam com uma série de armas (pistolas, metralhadoras, lança-chamas) e estratégias (torres de tiro, ataques aéreos etc.) para enfrentar e aniquilar as forças inimigas.

    É possível ver sangue e membros decepados ao lutar com as forças alienígenas. Esguichos de sangue e desmembramentos podem ser vistos quando os personagens são atingidos por explosões locais ou fogo amigo. Os acampamentos inimigos e os locais de batalhas exibem manchas de sangue e corpos desmembrados.

    ANÁLISE

    Helldivers 2

    Diversão em grupo é o que mais ressaltou aos meus olhos quando comecei a jogar Helldivers 2 e isso não se deve apenas a gameplay como também ao desenvolver a sua ambientação mesmo sendo um jogo de serviço majoritariamente focado em suas mecânicas.

    Falando neste tópico é muito interessante como a Arrowhead desenvolveu um conjunto de mecânicas que utiliza os pontos mais fortes do controle DualSense do Playstation 5. Sendo que cada arma tem uma tensão de botão diferente para a mira quando disparo que trabalham de forma tão harmoniosa com o seu sistema de vibração e isso já fica perceptível durante a missão de tutorial que tem um interessante tom de humor do general que nos ensina a “lutar pela liberdade” da Superterra.

    Helldivers 2 também agrada por ser um jogo que utiliza-se da perspectiva híbrida entre terceira e primeira pessoa, mesmo que sua movimentação seja na postura inicialmente citada com uma câmera sobre o ombro para o combate é possível alternar para a outra durante o combate atendendo quem se sente confortável em um jeito ou outro.

    Helldivers 2

    O que não me agradou tanto foi a lentidão de locomoção durante as fases por ser um tanto mais lento, não fazer tanta diferença em relação a caminhar e a barra de fôlego esgotar-se de uma forma muito rápida tendo um agravante de alguma condição de jogo afetar esse aspecto.

    O visual e temática do jogo claramente inspirado em filmes como a franquia Tropas Estelares e essa influência está espalhada por todo o jogo tornando a experiência de Helldivers 2 altamente divertida e de humor que justifica a sua classificação indicativa além de todo o sangue que espirra na tela durante o jogo.

    Conquistar armas é fácil através do passe de batalha Helldivers Mobilise disponibilizado gratuitamente permitindo acesso a itens cosméticos nessa mesma jornada. Além disso, como esperado em um jogo de serviço, também existe um passe de premium denominado Veteranos de Aço com armas extras, mais itens de personagem, gestos e pontos do jogo.

    O destroier capitaneado pelo seu personagem também é necessário evolui-lo e gerenciar os seus equipamentos por ser uma parte vital para a estratégia durante a incursão em alguma das zonas dominadas pelos autômatos ou insetos, provendo ataques em área e armamento de grande impacto.

    Os suprimentos tem uma boa variedade, algo que também me agradou significativamente por gerar opções para uma estratégia mais agressiva em um objetivo ou algo mais conservador mantendo distância da ameaça.

    Eu tive a oportunidade de jogar sozinho e em grupo sendo a experiência cooperativa muito mais atraente pela emoção a mais trazida às missões, além da necessidade cooperação entre os membros. Trabalhar em equipe em Helldivers 2 é o que define terminar uma missão com sucesso e garantir todos irem para casa, só completar a missão em um sacrifício heróico ou ter uma falha catastrófica.

    VEREDITO

    Helldivers 2 é um acerto por parte de Sony e a Arrowhead trazendo um jogo de serviço em PVE que privilegia a cooperação entre os jogadores para ter sucesso em suas missões, tornando-se uma boa opção para jogadores que gostam de divertir-se com os amigos e ainda buscam um bom desafio.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de lançamento do game:

    Helldivers 2 foi lançado para o PlayStation 5 e o PC no dia 8 de fevereiro.

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    EU CURTO JOGO VÉIO #1 | ‘The Legend of Zelda: The Minish Cap’ mostra que Zelda é Zelda em qualquer lugar

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    The Legend of Zelda: The Minish Cap‘ ficou por fora do meu radar por muitos anos. Não apenas por não ter tido um Game Boy Advance, mas também por ter focado sempre em games dos consoles de mesa ao invés dos portáteis. Graças à indicação do amigo Daniel Malzhen mergulhei na história do game e me dei conta de que este seria o jogo perfeito para começar nosso mais novo quadro. O “Eu Curto Jogo Véio” veio como uma janela de oportunidade para abordar games que sempre amamos, mas não tivemos oportunidade, nem timing para fazê-lo.

    Agradeço à Nintendo pela oportunidade de jogar o game em seu serviço Nintendo Switch Online, disponível no mais recente console. Desenvolvido pela Capcom e pela Flagship, The Minish Cap diverte apresentado algumas das mais divertidas soluções. The Minish Cap é ambientado muitos anos antes dos acontecimentos de Four Swords, fazendo com que este seja o primeiro game da trilogia The Four Swords.

    Com gráficos adoráveis, uma incrível trilha sonora, reaproveitamento de assets como dublagem de Link (dos jogos do N64), mergulhamos em um mundo em que uma maldição foi lançada na Princesa Zelda e o jovem herói parece ser o único capaz de reverter sua condição.

    SINOPSE

    Um homem misterioso chamado Vaati, que venceu o concurso de espadachins do festival, quebra a espada dos Picori, e com seus poderes mágicos infesta Hyrule de monstros e petrifica Zelda. O rei de Hyrule pede a Link para entrar em contato com os Minish para ver se eles podem ajudar a quebrar a maldição da Zelda.

    ANÁLISE

    Minish Cap

    The Minish Cap surge para mim como uma grata surpresa mesmo quando muito acaba por parecer muito mais do mesmo. Com uma história até então desconhecida por mim, mergulhei no game como quem não esperava muito, mas me surpreendi muito positivamente. Ao longo do game avancei sem olhar pra trás, mas comparando quase sempre o game com outros da franquia nos quais já mergulhei.

    Ao encontrar encarnações diferentes de personagens já conhecidos, me maravilhei, quando conheci as minúcias deste mundo, Ezlo, os Minish e até mesmo Vaati nos fazem entender a razão deste ser um dos títulos mais adorados pelos fãs da franquia.

    Com uma gameplay concisa e um enorme mapa para explorar, The Minish Cap nos oferece uma exploração limitada a princípio, mas limitada apenas às habilidades que nos falta para prosseguir. Mesmo que os diálogos com os NPCs pareçam aleatórios, te indicam para onde seguir, além das marcações no mapa.

    Minish Cap

    E após receber nossa missão, a primeira coisa que temos que fazer é adentrar a Minish Forest, um lugar oculto dos humanos há muito séculos e só se revela para crianças. O game começa a clicar de fato logo em seus primeiros 20 minutos, quando encontramos Ezlo, um chapéu amaldiçoado que fala com nosso personagem.

    Este, conhece um idioma antigo capaz de conceder a Link a habilidade de ficar do tamanho de uma pulga e assim, adentramos em um mundo inteiramente novo. O mundo dos Minish.

    LEVEL DESIGN, HABILIDADES E O MUNDO DOS PEQUENINOS

    Minish Cap

    Ao adentrar na história, Link atua como aquele que pode salvar o mundo. Ou melhor, a princesa Zelda da maldição do mago Vaati. Os problemas causados por Vaati podem estar diretamente ligados à destruição que o mundo podem sofrer, pois agora, não há ninguém para se colocar entre ele e seu objetivo.

    Um ponto interessante do game, vem de podermos explorar um mundo inteiramente novo ao nos tornarmos diminuto. Explorando áreas novas e conhecendo mundos ocultos à olho nu. A coleta de Kinstones é outro elemento interessante, mas cansativo. Diria o único. A criação das Kinstones podem garantir itens únicos espalhados pelo mapa como os Heart Pieces, revelar segredos ocultos e mais.

    Minish Cap

    As habilidades de Link podem ser aprendidas ao longo das aventuras, mas tudo que precisamos para avançar, são armas e itens focados na exploração, como o Sapato Pégaso, a Jarra de Vento ou a Bengala de Pacci. Elementos de progressão como armas dos games anteriores também marcam presenças. Desde bombas, o bumerangue e o arco e flecha, tornam nossa progressão divertida e ligeiramente familiar.

    Um dos elementos que fazem de The Minish Cap uma aventura divertida, é a noção que o game causa dos jogadores de estarmos em um mundo ligeiramente conhecido pelos fãs da franquia, mas com uma exploração completamente diferente.

    Diferente de Link ser o herói da Lenda, ele é a única esperança de Hyrule em impedir que o mundo seja destruído por Vaati, o responsável por roubar a Força da Luz.

    VEREDITO

    Com divertidas boss battles e um incrível boss final, cheguei ao fim de uma das mais divertidas aventuras ambientadas no mundo de Zelda. Estrelando o meu top 6 de games de Zelda, me vi emocionado e me questionando “Por que zerei o jogo tão rápido? Deveria ter aproveitado mais.”

    Ao passo em que cheguei ao fim da história deste game querendo mais, entendo que a alternativa mais inteligente seja talvez deva retornar à trilogia jogando Four Swords, também disponível no serviço Nintendo Switch Online. Com uma gameplay honesta, divertida e simples, o game parece tirar o máximo do controle do Game Boy Advance em sua época e continua encantando nos dias de hoje. Sem mistérios, dificuldade justa e um mundo com áreas abertas, ao chegar ao fim, sua alternativa mais inteligente, talvez seja buscar todas as kinstones.

    Com um visual cativante, história honesta e um mundo inteiramente novo a explorar, talvez você ainda não conheça esta Hyrule como deveria conhecer.

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    REVIEW: ‘Funlab Luminous’ se destaca por seu visual e mostra a que veio

    Nos últimos meses, a Funlab nos enviou um novo controle, o Luminous. O joy-pad da Funlab além de bonito se comporta bem ao longo de testes de estresse e longas horas de uso. Seja por seu botão turbo, os botões macro programáveis ou sua versatilidade, o Funlab Luminous possui uma bateria de 950mAh que pode durar até 12 horas de gameplay se carregada em sua totalidade – o que leva em média 3 horas. Já fizemos o review de outro controle da Funlab no passado, o Firefly. E assim como o testado anteriormente, este não deixa a desejar em nada. Ou melhor, em quase nada.

    Ao longo do tempo de teste, pude analisar o uso não apenas em minhas mãos – já acostumadas a usá-lo – como nas mãos de outra pessoa, como quem o utilizava pela primeira vez. E estas, tiveram as mesmas impressões que eu.

    O joy-pad Funlab Luminous é compatível com Nintendo Switch, PC, Android e Steam OS.

    ANÁLISE

    Luminous

    Caracterizado quase sempre por sua longa e potente bateria, os controles da Funlab se destacam também por sua beleza. O Firefly possui uma beleza única, cujos “segredos” se mantém ocultos até serem ligados. Algo que a Funlab intitula de “Hidden-Til-Lit Display” – ou em tradução livre “escondido até o display ser ligado. Como um controle que segue a temática Zelda, ela se destaca por seu grip confortável, sua versatilidade e a forma como ele se comporta nos mais diferentes tipos de gameplay.

    A versão do Joy-pad que recebemos é a Zonaite Black, uma versão com entalhes em sua estrutura que mostram seus segredos quando acesos, tal como o braço de Rauru utilizado por Link em Tears of the Kingdom. Ainda falando da beleza do controle, é possível utilizar 4 diferentes tipos de iluminação com 7 cores diferentes. Entre os modos de iluminação estão: Respiro, Flash, Firme e Escuro. Estes, só garantem mais charme para suas gameplays.

    Nas mãos, o joy-pad Luminous da Funlab se comporta bem e seu encaixe possui algo que o joy-con do Nintendo Switch não possui, uma pegada mais consistente, um grip melhor. Os dois joy-pads podem ser utilizados independentemente, como um joy-cons.

    Luminous

    Com tecnologias de rápida conexão, o Funlab Joy-pad nos garante um maior retorno quando o assunto é duração de bateria, maior tempo de resposta e funcionalidades importantes para diferentes games, ou modos de game. O botão turbo garante aos jogadores uma maior tranquilidade na gameplay, permitindo que apertemos o botão – para realizar uma determinada ação repetitiva – apenas uma vez ao invés de apertá-lo repetidamente, o que seria normal.

    Os botões Macro te permitem configurar ações, podendo desempenhá-las com apenas um toque. Estes botões traseiros possuem uma qualidade absurda, e a própria Funlab os caracteriza como “Pro-level”.

    No começo deste texto apontei que notei alguns problemas ligados à um detalhe pertinente – notado não apenas por mim, como por outras pessoas que testaram o controle -, para ser mais específico, os gatilhos do controle. Sendo ligeiramente desconfortáveis, os gatilhos possuem uma diferenciação em relação aos gatilhos do joy-con e de outros controles Pro.

    Luminous

    O tempo de reação dos gatilhos do joy-pad são maiores, talvez pela distância do gatilho em relação aos switches, ou algum outro fator que o faça ser assim. Mas ouso dizer que todo o resto faz com que o uso do gatilho ou nos acostumar com seu uso acabam se tornam um fator interessante. Nas primeiras semanas, notei uma resistência no uso, mas com o passar do tempo os gatilhos acabaram por ficar mais “macios.”

    Ou seja, o tempo fez com que o uso do controle se tornasse mais fluído, mas ouso dizer que as diferenças de um controle para o outro pode ser sentida. Então se você usa o Firefly e logo em seguida o Luminous, você vai sentir uma diferença.

    VEREDITO

    Mesmo depois de alguns meses de uso, ouso dizer que o Funlab Luminous continua me surpreendendo, não apenas por seu visual, mas por como ele se comporta. Não apenas se encaixando perfeitamente nas mãos dos jogadores, mas podendo ser usado de maneiras diferentes, ele garante uma maior imersão na experiência de jogar.

    Com um número quase infinito de possibilidades, o Joy-pad Luminous te oferece a opção de alterar as cores de cada um dos joy-pads independentemente, tipo de iluminação, controlar o nível da vibração, além dos diferentes tipos de programação, seja no modo turbo, ou nos botões macro traseiros. Com uma maior variedade não apenas nas possibilidades da gameplay, o joy-pad te faz sentir imerso, independente da sua aventura. Seja pela dirigindo Rainbow Road, derrotando criaturas por Hyrule ou cuidando da sua ilha no Animal Crossing, o joy-pad Luminous da Funlab pode ser a solução perfeita para você.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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