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    Madame Teia: HQs para entender a história da personagem

    Nas histórias que compõem o universo dos quadrinhos da Marvel, poucos personagens tecem uma narrativa tão intrigante quanto Madame Teia. Desde sua estreia nas páginas de The Amazing Spider-Man #210 em 1980, essa personagem, cujo nome civil é Julia Carpenter, tem desempenhado um papel fundamental no reino do Homem-Aranha e além.

    Neste artigo, selecionamos 5 quadrinhos que moldaram a trajetória dessa poderosa telepata e exploraremos as tramas marcantes que a colocaram no centro de eventos cruciais no universo Marvel.

    Spider-Woman Vol. 1 (1978)

    Julia Carpenter faz sua primeira aparição na edição #20 da série, escrita por Mark Gruenwald e desenhada por Carmine Infantino. Julia é uma operadora de computador que adquire habilidades de uma aranha radioativa, semelhantes às de Jessica Drew. Com o tempo, Julia assume o manto de Mulher-Aranha na edição #32. Ela herda os poderes de Jessica e continua suas aventuras como a nova Mulher-Aranha.

    The Amazing Spider-Man #210 (1980)

    Essa história, conhecida como The Death of Jean DeWolff, não apenas destaca o Homem-Aranha, mas também inclui a participação de Madame Teia. A história se desenrola quando o Homem-Aranha está enfrentando o vilão conhecido como Abutre. Durante a batalha, uma nova personagem, Julia Carpenter, é introduzida. Ela é uma jovem mãe com habilidades telepáticas latentes, e seu filho está sendo mantido refém pelo Abutre. O Homem-Aranha intervém para ajudar Julia e salvar seu filho. Durante o conflito, Julia manifesta suas habilidades telepáticas pela primeira vez, e é a partir desse ponto que ela se torna a poderosa Madame Teia.

    Spectacular Spider-Man #186 (1992)

    Nesta história, que precede Maximum Carnage, Madame Teia desempenha um papel crucial. A trama explora eventos psicológicos e emocionais envolvendo Harry Osborn (Duende Verde) e sua relação com Madame Teia. Embora não seja exatamente The Cosmic Carnage, esta história é relevante para o contexto em que a personagem se encontra antes do grande evento. Maximum Carnage é uma saga intensa que envolve o vilão Carnificina liderando uma onda de violência, e os heróis, incluindo o Homem-Aranha e outros aliados, unem forças para detê-lo.

    The Amazing Spider-Man #400 (1995)

    A história se concentra em Peter Parker e sua tia. Tia May está muito doente, e Peter, desesperado para encontrar uma cura, pede ajuda a vários super-heróis e vilões. Durante a busca pela cura, Peter é confrontado por várias pessoas importantes em sua vida, incluindo Gwen Stacy, Harry Osborn e até mesmo o Tio Ben.

    A história destaca a conexão especial entre o Homem-Aranha e Madame Teia. Com suas habilidades psíquicas e uma compreensão única do destino, aparece nesta edição para oferecer orientação a Peter Parker.

    Spider-Verse (2014)

    Spider-Verse começa quando Morlun e os Herdeiros, vampiros interdimensionais que caçam aranhas totêmicas, começam a eliminar os vários Homens-Aranha de diferentes realidades. Os Homens-Aranha sobreviventes unem forças para enfrentar essa ameaça existencial e impedir que Morlun e seus seguidores destruam todas as versões do herói.

    Madame Teia desempenha um papel importante no evento. Sua habilidade telepática e conhecimento do multiverso a tornam uma aliada valiosa na luta contra os Herdeiros. Sua presença acrescenta uma camada única à dinâmica do grupo.


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    CRÍTICA – The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone (2023, Microids)

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    The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone é o mais novo game da franquia Smurfs. O game é do gênero platformer de aventura nos lança por um mundo conhecido, mas agora, com um perigo a espreita, que promete colocar em perigo toda a vida como conhecemos. Neste game, os pequenos seres azuis terão uma ajuda inesperada para derrotar uma ameaça que pode destruir todos os mundos. O game é desenvolvido pelo estúdio francês OSome Studio e publicado pela Microids.

    A Pedra Verde, estava sob o poder de Gargamel, que a estudava a fim de criar uma a pedra Filosofal. Mas enquanto os Smurfs visitavam o covil do vilão, eles quebraram a pedra verde por acidente, libertando no processo a entidade conhecida como Stolas.

    Conforme progredimos no game, descobrimos que Stolas quer se libertar da pedra verde onde estava aprisionado a fim de nunca mais ter que obedecer outro mago. No controle de Tormenta equipada com o SmurfoMix, precisamos impedir que o mais novo vilão realize seu desejo, pois seu combustível será a vida de toda fauna e flora da Terra Amaldiçoada.

    SINOPSE

    Com sua equipe dos sonhos e a ajuda do SmurfoMix, liberte a vila dos Smurfs do controle da Pedra Verde! O Habilidoso criou uma invenção revolucionária: o SmurfoMix! No entanto, falta um ingrediente especial, a Pedra Verde. Assim, ele e sua equipe partem em uma missão para reaver a famosa pedra do laboratório do Gargamel, mas um erro fatal prova uma explosão e os fragmentos da pedra ficam espalhados por toda Ilha Amaldiçoada.

    ANÁLISE

    Smurfs

    Tormenta é uma smurfete poderosa. E Habilidoso, Gênio e Ranzinza, a aventura só fica mais divertida. Com o auxílio do SmurfoMix, o grupo fará que for necessário para impedir que Stolas destrua o mundo. Com uma gameplay divertida, precisamos navegar até as profundezas da Ilha Amaldiçoada, cruzando belas paisagens a fim de chegar até o objetivo final e remediar o desastre causado pelos Smurfs.

    Com cerca de 10 horas de gameplay, me diverti nas mais diversas sequências. A localização do game para Português do Brasil torna tudo muito mais interessante e mais acessível para diferentes públicos.

    Smurfs

    Com a presença de icônicos Smurfs, precisamos mergulhar na história focada na gameplay com o SmurfoMix. A mais nova invenção do Habilidoso conta com o ato de absorver e atirar os fragmentos da Pedra Verde.

    Ainda que não possua nada muito positivo a falar sobre o game, além dele ser um divertido platformer, ele chama atenção dos mais velhos pela nostalgia, mas pode cativar os mais jovens pelo desafio. Com missões que variam a chegar do ponto A ao ponto B, em missões que nunca parecem ter fim, somos lançados por um mundo obscuro, repleto de ameaças e diferentes mecânicas.

    VEREDITO

    O SmurfoMix garante aos pequenos Smurfs habilidades poderosas, capaz de destruir até mesmo uma poderosa entidade como Stolas. Esses poderes variam de acordo com as substâncias absorvidas pelo SmurfoMix, Com três diferentes tipos, as substâncias Empurrante, Agarrante e de Nulidade nos permitem interagir com elementos do ambiente criando pontes, prendendo inimigos ou criando degraus facilmente.

    O cuidado da OSome Studio e da Microids nos permitem entender o game como uma expansão do mundo já conhecido. Com uma história original, somos lançados em uma narrativa simples, mas com muitos passos até sua conclusão.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    The Smurfs 2: The Prisoner of the Green Stone foi lançado no dia 2 de Novembro de 2023 para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

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    CRÍTICA – Nocturnal (2023, Dear Villagers)

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    Nocturnal é um game platformer de ação sidescroller 2D com elementos de metroidvania desenvolvido pelo estúdio suíço Sunnyside Games, responsável por games como Towaga: Among Shadows e The Firm, publicado pela Dear Villagers. Ao longo das quase 3 horas de gameplay de Nocturnal, me vi imerso em sua história poderosa. Sobre um mundo tomado pela Névoa, que parece corromper tudo em que toca, e que apenas a Chama Perpétua é capaz de destruir.

    Quando Ardeshir retorna para casa após a guerra encontra seu país de origem Nahram completamente destruído. Com cidades pilhadas e grandes prédios demolidos, vemos que a escuridão gerada pela Névoa que tomou aquele povo e os lançou em uma profunda noite.

    SINOPSE

    Como um soldado milenar, você terá que descobrir o que aconteceu com seus irmãos para libertar sua ilha da névoa sombria. Uma neblina misteriosa cobre a ilha e te persegue assim que nota você. Abra caminho para dentro dela para descobrir sua fonte e dar um fim nisso.

    Combates desafiadores e vários inimigos estão entre você e seu objetivo. Opções de speedrun estão disponíveis. Você pode selecioná-las para aperfeiçoar seu tempo de conclusão.

    ANÁLISE

    Nocturnal

    Quando retorna à Nahram, Ardeshir tem um único objetivo, encontrar sua irmã Arsia. Mas para concluir seu objetivo, precisará passar por dificuldades impostas não apenas por soldados que chamam Ardeshir de “traidor,” e pela Névoa, mas também por perigos desconhecidos que assolam seu caminho.

    Com a progressão, Nocturnal se mostra por vezes como um game de exploração e se faz repleto de puzzles. Com uma gameplay marcada pelo combate, com movimentos rápidos fluídos, bem como sempre tentar manter a chama acesa (no sentido mais literal) podemos ver como o estúdio pôde criar do zero elementos únicos para sua história.

    Com uma combinação de elementos de movimentação e combate, é possível enfrentar desde precipícios, puzzles curiosos, até mesmo terríveis inimigos.

    Nocturnal

    Com adversários mais rápidos cuja movimentações se assemelham à de Ardeshir e outros mais fortes, com golpes pesados e mais lentos, os jogadores podem equiparar e adaptar sua maneira de jogar, nos apresentando sempre como uma ameaça aos que se interpõem entre nós e nosso objetivo.

    O que pode ser visto em Nocturnal para além de um game sidescroller, é uma história não apenas de fraternidade, como de avançar o tempo todo em direção de salvar quem precisamos salvar. Nosso protagonista não é um herói comum, que salvará o mundo em sua aventura. Ele quer apenas encontrar sua irmã, mas os perigos do mundo insistem em se colocar entre ele e seus objetivos, e isso será um problema. Com perigos e a dificuldade em manter acesa a chama perpétua, Ardeshir será guiado por um mundo conhecido por ele, mas inteiramente inédito para nós, os jogadores.

    VEREDITO

    Os caminhos criativos que Nocturnal optam por se enveredar são sempre satisfatórios. Com um estilo gráfico único, que mistura realismo com aquarela, sua gameplay 2D nos permite entender que para contar uma história forte e poderosa, não é necessário conter um gráfico megalomaníaco, ou algo do tipo.

    Como um game de curta duração, ele toma o tempo necessário para contar sua história, tudo isso enquanto deixa pistas da história do mundo pelos santuários da Fênix.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Ninguém Vai te Salvar (2023, Brian Duffield)

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    Ninguém Vai Te Salvar, atualmente disponível no Star+. O longa mergulha nas profundezas do terror, drama e ficção científica, dirigido por Brian Duffield e protagonizado pela talentosa Kaitlyn Dever que interpreta a personagem Brynn. O filme destaca-se ao provar que a simplicidade pode ser incrivelmente impactante, entregando uma narrativa envolvente sem depender de diálogos

    SINOPSE

    O longa apresenta Bryn,, uma jovem talentosa que vive isolada pela sua comunidade. Solitária, mas cheia de esperança, ela se refugia na casa onde cresceu, até o dia em que é despertada por barulhos estranhos que só podem ser oriundos de invasores alienígenas. O que se desenrola a partir daí é um duelo incessante entre Brynn e os seres extreterrestres que ameaçam seu futuro enquanto a obrigam a encarar seu passado.

    ANÁLISE

    Ninguém vai te salvar

    A trama se desenrola em meio a uma invasão alienígena, mas vai além dos tropos do gênero ao explorar temas como luto, trauma e autotransformação. A protagonista, interpretada com maestria por Kaitlyn Dever, é uma jovem assombrada por um passado traumático, lutando não apenas contra os invasores extraterrestres, mas também contra seus próprios medos e demônios internos.

    O título do filme ressoa como uma mensagem poderosa, indicando que a redenção e a superação devem vir de dentro. O enredo habilmente tece uma Jornada de Luto, mantendo o espectador em constante suspense. A atmosfera de horror é construída com maestria, mesmo durante as cenas diurnas, onde o medo permanece latente, preparando-nos para reviravoltas iminentes.

    A direção de Brian Duffield é notável na escolha de focalizar a protagonista, permitindo que o espectador absorva os detalhes ao fundo, criando um panorama que reflete as problemáticas de nossa protagonista. A câmera não se esquiva das criaturas alienígenas; ao contrário, encara-as de frente, intensificando o estado de alerta. Esse olhar direto cria uma conexão palpável entre o terror tangível das criaturas e o estado de confusão da protagonista, um espelho de seus próprios traumas

    O design das criaturas, embora tradicionais, é usado de forma astuta para simbolizar os perigos que ali existem, representando os medos e a confusão que assolam a personagem principal. A simetria entre as ações das criaturas e os conflitos internos da protagonista é muito bem explorada, proporcionando um elemento psicológico ao suspense, tento até cenas onde embarcamos no mundo onírico de Brynn .

    VEREDITO

    No âmbito sci-fi, “Ninguém Vai Te Salvar” transcende as expectativas ao usar a invasão alienígena como uma alegoria para questões internas. O filme desvela camadas sobre luto, resiliência e autodescoberta, tornando-se uma experiência que vai além do simples entretenimento

    Apesar de alguns momentos previsíveis e clichês, o filme se destaca pela abordagem criativa e pela profundidade com que explora os temas. Ninguém Vai Te Salvar não é apenas um filme, mas uma jornada emocional que certamente deixará sua marca na memória do espectador. Uma obra que não apenas assusta, mas também provoca reflexão, garantindo seu lugar nas discussões sobre cinema, e com certeza se tornará um novo cult.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    TBT #256 | Wasabi (2001, Gérard Krawczyk)

    Wasabi é um condimento feito da planta japonesa wasabia da família brassicaceae, mesma que inclui o repolho, rúcula, brócolis, rabanete e mostarda sendo um acréscimo um tanto acalorado na degustação da culinária oriental ou a que for de preferência. Mas também é um título de uma excelente comédia francesa lançada no início dos anos 2000. 

    Wasabi de nome original “Wasabi – La petite moutarde qui monte au nez” é um filme dirigido por Gérard Krawczyk responsável por dirigir os títulos da franquia de sucesso Táxi com roteiro do renomado Luc Besson de produções famosas como Subway (1987), Joana D’Arc (1999), Lucy (2014) e o mais recente trabalho foi Dogman

    O elenco é liderado pelo astro francês Jean Reno, parceiro de longa data de Besson desde seu primeiro filme e conhecido por estrelar diversas produções como O Profissional, Rios Vermelhos e entre outros filmes. Completam o elenco Ryōko Hirosue, Yoshi Oida, Carole Bouquet, Yuki Sakai e Michel Muller.

    Wasabi é um filme que esta disponível Apple TV, mas pode ser encontrado gratuitamente no serviço de streaming Pluto TV tendo duração de 94 minutos.

    SINOPSE

    Após uma briga com o chefe de policia, Hubert Fiorentini (Jean Reno), um detetive policial, é obrigado a tirar férias. Poucos dias depois ele recebe um telefonema de um advogado do Japão avisando que Miko (Yuki Sakai), o grande amor de sua vida e que estava desaparecida há 20 anos, havia falecido recentemente. 

    Hubert parte imediatamente para Tóquio, onde descobre que Miko lhe deixou duzentos milhões de dólares e a posse de Yumi (Ryoko Hirosue), sua filha problemática. Desconfiado, Hubert procura Momo (Michel Muller), seu antigo parceiro na polícia, sendo que juntos descobrem a verdade em torno da misteriosa morte de Miko e seu envolvimento com a máfia japonesa.

    ANÁLISE

    Wasabi

    Uma comédia divertida e particularmente um dos meus filmes favoritos da filmografia de Jean Reno que como grande ator que é, mostrando versatilidade em seu trabalho também na comédia, gênero que visitaria novamente no remake de A Pantera Cor de Rosa.

    O roteiro não tem uma grande complexidade mas consegue dar a profundidade necessária para que os personagens tenham sentido, o vilão ser credível e ter diálogos engraçados através da construção de situação mostrada desde o seu início. 

    O protagonista é divertido pela desproporção de suas ações tendo uma engraçada demonstração em suas primeiras cenas de Hubert pegando uma suspeita de um futuro roubo a banco culminando em uma grande confusão envolvendo o prefeito. 

    O contraste entre Hubert e Yumi é algo que vai além das questões culturais sendo um francês e uma japonesa, mas um policial antiquado que leva o trabalho muito a sério e uma adolescente que não tem a percepção do que está acontecendo a sua volta. Mas o luto pela mãe os conecta para a construção de uma nova família para Yumi mesmo inicialmente vendo-o como um protetor provisório.

    Mesmo com a comédia e a ação sendo o centro da narrativa ainda se permite o espaço para um pouco do drama familiar além do romance como um dos subtextos da história. 

    A trilha sonora é interessante pois se utiliza de títulos famosos do cenário musical da época, assim como outros grupos musicais como Gorillaz além de referências do período como o crescimento do entretenimento em games. As cenas de ação são excelentes combinando em diversos momentos com o tom cômico que o filme proporciona em seus diálogos e alguns clichês de filmes de ação que proporcionam um excelente entretenimento. 

    Ainda neste sentido é interessante a diferença da produção destas cenas para o cenário atual do gênero que foca no realismo com movimentos de treinamentos reais enquanto no passado a suspensão de crença permitia que se encarasse este tipo de situação como mágica ou algo que só aconteceria realmente em um filme.

    VEREDITO

    Wasabi é uma excelente opção para um momento que se deseja desconectar e divertir-se através do entretenimento único que um filme consegue proporcionar. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

    O longa está disponível na PlutoTV.

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    CRÍTICA – Digimon Adventure 02: The Beginning (2023, Toei Company)

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    Digimon Adventure 02: The Beginning é o mais novo filme da franquia Digimon. Ambientado cerca de 11 anos após os acontecimentos da segunda geração de Digiescolhidos, somos lançados ao ano de 2012. Quando uma Digitama aparece no topo de um prédio em Tóquio, um jovem surge tentando alcançar o gigantesco ovo. Quando ele diz ser o primeiro digiescolhido da história, tudo parece mudar.

    Ao longo dos 80 minutos da animação, acompanhamos Davis, Ken, Kari, TK, Inoue, Cody e seus Digimon testemunhando o mundo humano e o digimundo mudar para sempre.

    SINOPSE

    Daisuke, Miyako, Iori, Takeru, Takashi, Hikari e Ken devem conciliar novas responsabilidades com seus parceiros Digimon. Mas, Rui Owada, um jovem misterioso parecer afirmar ser o primeiro humano a fazer parceria com um Digimon.

    ANÁLISE

    The beginning

    O filme nos lança na história dos digiescolhidos em um dia comum, 11 anos após os acontecimentos de Digimon Adventures 02. Enquanto todos parecem levar uma vida comum, um digitama, ou digiovo surve no centro de Tóquio. Enquanto somos lançados ao passado não apenas dos digiescolhidos, como também o do mais novo personagem da franquia, Lui e Ukkomon, com uma história inteiramente nova, a curiosa jornada de Lui nos envereda pelo mundo em meio aos terrores da vida real.

    Como uma história de desenvolvimento e crescimento, mas também com novas regras sendo estabelecidas a partir deste ponto para todo o digiverso, The Beginning nos lança por uma história madura, potente e forte. Que sinceramente, não recomendamos para os públicos mais jovens.

    Distante do que foi visto até aqui, o novo longa dos digiescolhidos coloca em check a relação entre os monstrinhos digitais e seus parceiros humanos, questionando seus elos e como eles se formaram, se são reais, ou não.

    Assim, o longa assim, nos mostra seu alicerce. Nos lançando no passado do universo, em meio à rostos conhecidos e histórias poderosas vemos como a vida dura de alguns digiescolhidos o levaram até aquele ponto. A explicação para a aparição de Lui, o lança o mais perto possível do início do conceito que conhecemos estabelecidos junto dos primeiros digiescolhidos.

    Hoje, com 10 temporadas lançadas, 24 anos depois do lançamento original e diferentes formações de digiescolhidos, conhecemos como todos eles e seus digimon se desenvolveram e se tornaram mais do que as crianças que conhecemos no início de cada uma das temporadas.

    VEREDITO

    A animação nos apresenta novos conceitos. Conceitos esses, que tornam o mundo digital e o real mais estreitos. Distante de tudo que foi visto até aqui, o filme conta com uma história mais madura e dura. Enquanto tenta fugir do erro constante que é a busca por renovação, nos lança por caminhos inéditos até aqui. Com sequências de ação de tirar o fôlego e uma melhor fluidez da animação, podemos ver que a Toei Company e os diretores do longa optam por seguir um caminho sem volta.

    O longa estreia no dia 30 de novembro nos cinemas de todo o Brasil e conta com 88% de aprovação no Rotten Tomatoes. Digimon Adventures 02: The Beginning foi trazido para o Brasil pela Paris Filmes.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do longa:

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