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    Nintendo Switch Online: Conheça os 10 melhores jogos de Game Boy Advance no serviço

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    O Nintendo Switch Online surgiu como um serviço não tão atrativo, mas que chamava atenção por permitir que os jogadores de Nintendo Switch jogassem online no console. No começo desse ano, dois novos consoles chegaram ao Expansion Pack, o Game Boy e o Game Boy Advance. Depois de posts com recomendações de games para o NES e para o Game Boy, trazemos aqui os melhores games de Game Boy Advance disponíveis no Nintendo Switch Online + Expansion Pack. O serviço lançado esse ano conta com alguns atrativos, que nos permitem mergulhar na história de algumas icônicas franquias da Nintendo à frente de grandes lançamentos do console.

    De Wario à Kirby, o Nintendo Switch Online dá aos jogadores a oportunidade de jogar jogos antigos incríveis de maneira nativa no console. Com a portabilidade que alguns dos consoles não ofereciam no passado, colocando a diversão sempre no máximo.

    SUPER MARIO ADVANCE

    Game Boy Advance

    Super Mario Bros. 2 está de volta em uma versão melhorada, sendo possível jogar com Mario, Luigi, Toad e Peach, os jogdores precisam libertar a Ilha de Subcon. Super Mario Advance foi um port lançado em 2001 para o Game Boy Advance de Super Mario Bros. 2 e do game arcade Mario Bros. O game foi um dos títulos que estavam disponíveis no lançamento do Game Boy Advance.

    Ao longo das nossas aventuras pelo game, podemos revisitar momentos icônicos do passado de Mario, como o momento em que ele usava um rabanete como arma em Super Mario 2, mas não apenas isso, ele contava com algumas inovações, como o combate com a versão robótica de Birdo, o Robirdo, além do desafio Yoshi.

    A versão dos games portadas para o Super Mario Advance, contavam também com melhorias gráficas e otimizações relacionadas aos áudios.

    MARIO KART SUPER CIRCUIT

    Game Boy Advance

    Ao longo de 20 diferentes pistas e trilhas bônus escondidas, o game nos lança por itens clássicos e corridas que só Mario Kart é capaz de entregar. Mario Kart Super Circuit foi lançado em 2001. O game foi o primeiro lançamento da franquia Mario Kart para consoles portáteis.

    Historicamente falando, o game o último da franquia Mario Kart a fazer uso de sprites ao invés de modelos. O game tinha suporte para até 4 competidores via cabo Game Link.

    SUPER MARIO ADVANCE 2

    Game Boy Advance

    Bowser e seus Koopas tomara a Dinosaur Island. Mas Mario e Luigi estão prontos para impedir suas ameaças. Ao longo das 76 fases, o game nos leva por uma diversão inesquecível. Ainda na onda dos ports, Super Mario Advance 2, lançado em 2002 nos apresenta no Game Boy Advance uma das maiores aventuras de Mario.

    Super Mario World é um dos melhores jogos 2D de Mario, e os jogadores que optarem por jogar o game o Expansion pack do Game Boy, pode jogá-lo, mas o mesmo também encontra-se disponível no SNES, também no serviço. A versão do Game Boy Advance conta com algumas melhorias em relação ao Expansion Pack do SNES.

    WARIOWARE, INC.: MEGA MICROGAMES

    WarioWare Inc.: Mega Microgames nos apresenta 200 diferentes minijogos. Com mudanças de ritmos, e diferentes estilo, somos lançados pelo bizarro e curioso mundo de Wario. Mas será que você consegue derrotá-lo?

    O game foi lançado em 2003 para o GBA. E cada uma das fases contam com apenas 5 segundos de duração, por isso são chamados de microjogos. O jogo lembra muito Mario Party, com diversos minijogos do início ao fim. Cada jogo se passa em um mundo diferente e possui uma velocidade diferente.

    METROID FUSION

    Game Boy Advance

    Durante sua missão no planeta SR388, a caçadora Samus Aran é atacada pelo parasita X – um organismo com a habilidade de simular as criaturas infectadas por ele. Samus é salva quando se vê a beira da morte com uma vacina feita a partir do DNA do último metroid, o único predador natural do Parasita X.

    Lançado em 2002, o game nos lança por mais uma aventura de Samus. Assim como seus antecessores, o game é um platformer side-scroller e nos apresenta perigos únicos e curiosos. Em 2021, o game ganhou uma continuação intitulada Metroid Dread.

    FIRE EMBLEM: THE BLAZING BLADE

    Após séculos de paz, rivalidades ardentes ameaçam deixar o mundo em brasa em uma batalha pra lá de quente! Tocam os tambores de guerra, nobres casas plajeam traições e aliados se tornam inimigos.

    Fire Emblem: The Blazing Blade, também conhecido apenas como Fire Emblem, é um RPG tático desenvolvido pela Intelligent Systems, empresa subsidiária da Nintendo, responsável por franquias como WarioWare. O game foi o primeiro título a ser localizado para jogadores fora do Japão em inglês. O game é ambientado antes de The Binding Blade.

    MARIO & LUIGI: SUPERSTAR SAGA

    Game Boy Advance

    Em uma aventura ambientada para além do Reino Cogumelo, Mario e Luigi se unem para uma aventura divertida e cheia de ação! Lançado em 2003, o game nos apresenta novos inimigos e regras inteiramente novas. Em um combate contra Cackletta, a dupla precisa recuperar a voz da Princesa Peach que foi roubada.

    O game hoje estrela a lista dos 100 melhores RPGs de todos os tempos.

    KIRBY & THE AMAZING MIRROR

    Game Boy Advance

    Ambientado nos céus da Dream Land, o Mirror World foi invadido por um mal e Kirby é o único capaz de salvar o dia. Mas ele não precisa fazer isso sozinho. O Kirby que conhecemos foi dividido em 4 Kirbys de cores diferentes para ajudá-lo.

    Lançado em 2004, o game nos apresenta um metroidvania divertido com diferentes estilos de gameplays e é um dos primeiros games da franquia a possuir suporte para multiplayer cooperativo. O game conta a história da jornada de Kirby pela Dimensão Espelhada.

    THE LEGEND OF ZELDA: MINISH CAP

    The Legend of Zelda: Minish Cap nos apresenta a aventura mais microscópica de Link até hoje! Ao vestir o Minish Cap, nosso herói se torna diminuto, enquanto pequenas folhas e plantas rasteiras se erguem enormes sobre ele. Enquanto você explora Hyrule, resolva quebra-cabeças, explore calabouços e destrua chefões.

    Lançado em 2005, o game nos apresenta à 12ª aventura de Link. Desenvolvido pela Capcom e pela Flagship, o game nos lança no prequel de Four Swords e Four Sword Adventuers, contando a história de origem da Four Swords e do vilão Vaati.

    YOSHI’S ISLAND: SUPER MARIO ADVANCE 3

    Yoshi’s Island: Super Mario Advance 3 é o port de Yoshi’s Island feito para o GBA. Quando o terrível Kamek tenta raptar Mario e Luigi, Yoshi precisará salvar o dia. Transportando nas costas o bebê Mario, Yoshi e seu mais novo parceiro atravessarão um mundo colorido, atirando ovos e resolvendo puzzles. Tudo isso enquanto se transforma em veículos absurdos!

    O game lançado em 2002, assim como os outros ports contam com melhorias gráficas e de áudio. Sua versão original, lançada em 1995, chegou a vender mais de 4 milhões de cópias ao redor do mundo.

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    CRÍTICA – WarioWare: Move It! (2023, Nintendo)

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    Wario sempre foi um dos personagens que sempre me deixaram com a pulga atrás da orelha. Não apenas por posar como um inimigo de longa data de Mario, mas também por ser um dos personagens mais curiosos da franquia Mario. Após sua primeira aparição em Super Mario Land 2: 6 Golden Coins, Wario se tornaria um personagem recorrente da franquia e ganharia até mesmo títulos solo. WarioWare: Move It! é o 10º título da franquia WarioWare. Repleto de minijogos, Move It! é o party game perfeito que garantirá risadas e diversão para qualquer ambiente.

    WarioWare: Move It! nos leva por diferentes minijogos com estilosos visuais e quase 40 personagens únicos, somos lançados na história de Wario, que após ganhar um sorteio, viaja até a paradisíaca Ilha Caresaway. Ainda que apenas Wario tenha sido sorteado, todos os funcionários da WarioWare, Inc. são levados até lá.

    Mas um ponto importante da história, vem da razão do game nos obrigar a utilizar os Joy-Con, apaziguar os deuses antigos e o Vulcão que pode destruir a ilha, com movimentos bem específicos em desafios curiosos.

    SINOPSE

    Divirta-se com uma infinidade de minijogos baseados no controle de movimentos em uma aventura inédita da série WarioWare!

    ANÁLISE

    WarioWare: Move It!

    Move it é o segundo título original do Wario lançado para o Nintendo Switch. Ouso dizer que ambos os games fazem um uso incrível dos Joy-Con, mas para ser mais específico, Move It! brilha em todos os aspectos, principalmente nos absurdos minijogos e a variedade de gameplays com o Joy-con. Um dos elementos que o game mais se distancia de Get It Together!, vem da diversidade de movimentos em relação ao game anterior, mostrando que a Nintendo parece estar ainda mais a vontade com o hardware de um dos consoles de maior sucesso.

    Entre risadas, dancinhas ridículas, posições desconfortáveis e ritmos insanos, Move It! nos leva por uma viagem curiosa em seus diferentes modos.

    Tenha em mente que cada um dos jogadores necessitam de um par de Joy-Cons para jogar. Sendo assim, somos lançados no game por um modo História (com suporte de 1 à 2 jogadores), Party (com suporte de 2 à 4 jogadores) e o modo Copycat Mirror (em que se faz necessários dois jogadores que se imitam – mas apenas um par de Joy-Cons), avançamos por diferentes desafios, quase todos eles ditados por um curto período de tempo para realizar ações e obter êxito.

    WarioWare: Move It!

    Após mergulhar em games que Wario se mostrava como uma ameaça e depois se tornou o protagonista, vejo como a Nintendo possui uma habilidade única: transformar personagens secundários e até mesmo figurantes em protagonistas de suas próprias histórias.

    Move It! nos diverte e nos tira sorrisos não apenas da ação que precisamos executar a fim de passar as fases, ou de competir. Mas também nos faz sorrir pela história sem sentido que se desenrola diante dos nossos olhos. O estilo de ilustração do game ainda é um elemento à parte.

    Desenvolvido pela Intelligent Systems, subsidiária da Nintendo nascida para criar porte os games do Famicom. Hoje, o estúdio é responsável por grandes games e títulos incríveis da empresa mãe, como Fire Emblem e Paper Mario.

    WarioWare: Move It!

    O belo é ver como Move It! faz uso de mecânicas únicas de seu jogo e chafurda no que a Nintendo tem de melhor. Utilizando IPs da Nintendo em fases como as de Animal Crossing, Super Mario 64, WarioWare: Move It! diverte, conquista e nos faz querer passar ainda mais vergonha.

    Alguns movimentos, como o de agachamento nos fazem rir e por vezes nos deixam desconcertados ao longo, já a posição de apaixonados nos fazem sentir ridículos, mesmo sozinhos ao longo das missões. Mas sinceramente, ao fim do modo história, ou no modo competitivo, nada disso importa.

    VEREDITO

    Assim como nos games como os do Wii e do Wii U, Move It! se aproveita dos sensores de movimento e os Joy-Con brilham quando focamos apenas isso. Depois de ter tido problemas com os meus dois controles que vieram com o console, a própria Nintendo e a Deal4B me socorreram para que eu pudesse jogar Move it! da maneira correta, com sensores calibrados e sem problemas, tendo a melhor experiência possível.

    WarioWare: Move It! nos diverte por suas sequências de ação e nos deixam de boca aberta com sua variedade de fases e minijogos. Quando lançados no mundo de Wario, podemos esperar apenas o que há de mais louco no mundo de Mario. Com a WarioWare Inc. e seus mais diversos personagens, comos lançados por um mundo curioso, cativante e divertido, em que crianças, adultos, criaturas antropomórficas e até mesmo pequenos demônios nos deixam de boca aberta pelo caos que causam por onde passam na Caresaway Island.

    As dores nas costas de jogar e ficar em posições ridículas, ver a equipe de Wario se aventurar por uma ilha paradisíaca e ver até mesmo o personagem que dá nome ao jogo tentando roubar um ídolo de ouro, e se dando mal, fazem nossa aventura ser única até aqui. Jogar em equipe, fazer poses estranhas, rir e zoar com quem se está jogando fazem de WarioWare: Move It! um dos jogos mais divertidos de 2023 da Nintendo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    WarioWare: Move It! foi lançado no dia 3 de novembro para o Nintendo Switch.

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    CRÍTICA – Sweet Home (2ª temporada, 2023, Netflix)

    Demorou bastante tempo mas a segunda temporada do K-drama de suspense pós-apocalíptico que fez sucesso durante o ano de 2020, Sweet Home, chegou no primeiro dia de dezembro iniciando os lançamentos do mês do serviço de streaming Netflix.

    A série é protagonizada por Song Kang que também pode ser visto às sextas e sábados no lançamento semanal de Meu Demônio Favorito e completando o elenco temos Jin Wook Lee, Lee Si Young, Park Gyu Young, Go Min Si e as adições ao cast são Jung Se Oh de Tudo Bem Não Ser Normal, Yu Oh Seong e Mu Yeol Kim

    A 2ª temporada da adaptação da web toon homônima criada por Kim Carnby e Hwang Young-chan contém 8 episódios lançados integralmente e a direção é de Lee Eung Book, responsável pela primeira temporada além de outros K-dramas famosos como Mr. Sunshine, Goblin e Descendentes do Sol.

    Importante ressaltar que o K-drama já está renovado para uma terceira temporada com previsão para 2024 mas, até o momento, não foi revelado se a próxima leva de episódios será o encerramento do seriado.

    SINOPSE 

    Após os eventos da primeira temporada de Sweet Home o protagonista, junto de seus amigos e vizinhos, partem do complexo Green Home para o mundo exterior, onde deverão aprender a sobreviver e nunca baixar a guarda e, quem sabe, criar uma nova comunidade.

    ANÁLISE 

    A segunda temporada de Sweet Home mantém em diversos aspectos o padrão de qualidade de seu ano anterior, com uma excelente expansão de mundo, passagem de tempo e reviravoltas interessantes para os passos a seguir da próxima temporada. 

    O roteiro é consistente abordando questões como a decadência da dignidade humana em situações de grande calamidade, perda da empatia e o preconceito com o que é diferente. Sendo tão interessante para se refletir paralelamente com as questões da nossa realidade e deixando na história o questionamento sobre quem de fato é humano as pessoas ou os monstros. 

    Além destes temas a expansão deste universo é interessante mostrando a existência de diversas categorias de transformação, consciência e o que acontece na mente de um monstro enquanto transformado e onde ficam suas lembranças.

    Algumas escolhas de roteiro são acertadas para o desenvolvimento da história no geral, já que conta com dois episódios a menos. Dentre estas escolhas a passagem de tempo que ocorre permitindo a introdução de personagens, conceitos novos como o híbrido entre humano e monstro vindo do nascimento da filha de Yi Kyeong (Lee Si Young).

    Inclusive a dificuldade Kyeong em lidar com a dicotomia de ser a mãe humana de um monstro é um dos conflitos que não foram profundamente explorados, mas através de uma boa atuação esta relação conflituosa consegue ser impactante pelo arco de luta que a personagem possui desde a busca pelo seu noivo. 

    As caras novas da temporada acrescentam mais qualidade para o leque de atuações e pode-se destacar Jung Se Oh no papel de Dr. Lim como um dos pontos altos, sendo o cientista louco e uma das portas de descoberta da mutação dos humanos em monstros. 

    Em diversos aspectos a série manteve o padrão de qualidade, mas teve uma significativa melhora nos efeitos gráficos e consegue de uma forma bem honesta trabalhar de forma conjunta com os práticos. Assim os aspectos visuais da série se tornam mais atrativos algo que causou um certo estranhamento em relação à primeira temporada.

     O ritmo mais frenético nos primeiros episódios conseguem trazer o sentimento de retomada da tensão que o encerramento da primeira temporada trouxe, tornando-se mais cadenciado nos episódios seguintes até as surpresas da season finale prometendo desdobramentos interessantes para a próxima temporada. 

    VEREDITO 

    A segunda temporada de Sweet Home alcança as expectativas criadas pela sua temporada de estreia, introduzindo novos conceitos para o universo e personagens interessantes.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Super Mario RPG Remake (2023, Nintendo)

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    Lançado originalmente para o SNES em 1996, Super Mario RPG se distanciou de tudo que havia sido lançado da franquia até então. Produzido pela Nintendo e pela Square em sua versão original, o game contou uma história diferente, que colocava até mesmo um dos maiores vilões da franquia, Bowser como aliado.

    Em junho de 2023, um remake do game foi anunciado pela Square Enix e pela Nintendo. E o retorno da parceria não poderia ser mais brilhante. Super Mario RPG Remake foi lançado em 17 de novembro para o Nintendo Switch.

    Com diferentes elementos em relação ao original, como o modo Breezy Difficulty – em que os jogadores mais novos podem focar na história do game e nos elementos de RPG, como as habilidades e itens equipáveis. Já o sistema de Chain e Triples Moves, nos lança a caminho de um mundo de maneiras que nos fazem sentir mais imersos e nos garantem diferentes vantagens ofensivas. Neste mundo, em que as forças da Gangue Smithy se colocam como os principais inimigos, precisamos avançar com a ajuda de aliados inesperados.

    SINOPSE

    Vá em direção ao seu próximo objetivo e continue a história. Enfrente monstros para participar de batalhas baseadas em turnos com o seu trio. Domine um novo sistema de Chain e Triple Moves para alcançar a vitória.

    ANÁLISE

    Super Mario RPG

    Super Mario RPG Remake diverte em tudo que se propõe, mas acima de tudo, faz questão em nos cativar por seu combate que nos força sempre a estar um passo a frente de nossos inimigos. Seja na equiparação de níveis, ou no uso de itens a fim de obter uma vantagem estratégica, é sempre necessário ter itens que aumentem nosso HP ou FP. Seja lançado por lugares conhecidos como o Reino dos Cogumelos, a Ilha dos Yoshis, Star Hill, ou até mesmo a Rainbow Road, e reinos exclusivos do game.

    Como em quase todas as histórias da franquia Mario, Peach é sequestrada e depende dos nossos esforços para ser resgatada. Mas longe de optar por retornar para casa, ela escolhe fazer parte da nossa party a fim de resgatar os 7 Star Pieces.

    Com Mario, Mallow, Geno, Bowser e Peach, temos a combinação perfeita de poderes e habilidades que colocarão um fim nos esforços da Gangue Smithy e de seus lacaios. As aventuras nas quais mergulhamos, nos levam por caminhos interessantes, desafiadores e curiosos. Com histórias únicas, nossos personagens passarão dificuldades próprias – desde precisar salvar a princesa mais uma vez, até mesmo um espírito das estrelas precisar possuir o corpo de uma pequena figura de ação a fim de salvar o mundo.

    Algo que sempre me deixou perplexo ao longo da minha gameplay, foi como a nossa noção de tempo enquanto jogamos tende a mudar e se alterar conforme as sequências. Sejam elas mais complexas ou ligeiramente mais curtas que outras, Super Mario RPG Remake nos permite entender como a atualização de games importantes para as gerações mais novas.

    Super Mario RPG

    Com quase 30 níveis diferentes, para os jogadores é desejável um pouco de otimismo e muito empenho.

    Mesmo mergulhando em Super Mario RPG no passado, a experiência com o remake foi completamente diferente e muito mais satisfatória. O fato do Nintendo Switch servir tanto como um console de mesa, como um portátil, propiciam ao game aos jogadores os mais variados estilos de gameplay.

    Com dificuldades ligada ao timing de apertar A a fim de garantir mais um golpe nos inimigos, ou ao tentar realizar a defesa perfeita, Super Mario RPG exige muito de seus jogadores. E é por isso que o Nintendo Switch brilha. Seja pegando o timing no console portátil ou de mesa, é sempre tempo de entender como o tempo do game funciona.

    Super Mario RPG

    Com itens equipáveis que facilitam nossa progressão, somos lançados por desafios e áreas repletas de inimigos, tudo isso, pra conquistar as 7 Star Pieces, agora, em posse dos inimigos.

    Diferentes de outros RPGS que no turno de ataque ou defesa poderíamos normalmente deixar o controle de lado, em Super Mario RPG Remake, é importante nunca deixar o controle longe das mãos ou sua atenção longe da tela.

    Com belos gráficos e histórias que nos prendem do início ao fim, os desafios presentes no game vão além de encontrar baús ocultos, ou segredos da história. Eles envolvem encontrar os segredos e desafios ocultos em cada um dos mundos. Com missões simples e objetivos como ir do ponto A ao ponto B, o game nos lança por missões secundárias que garantem diferentes itens equipáveis, ou até mesmo um aprofundamento das linhas narrativas dos personagens que conhecemos ao longo das fases.

    VEREDITO

    Super Mario RPG Remake é um dos games mais esperados por esse que vos escreve desde seu anúncio. Ao longo de sua gameplay, vi como a Nintendo tem acertado ao retornar às suas raízes. Se aproveitando do legado construído até aqui. Fazendo remakes enquanto lança games originais, aproveitando o hype criado esse ano por Super Mario Bros. Wonder, WarioWare: Move It! e agora, Super Mario RPG Remake.

    Além desses games anteriormente citado, a franquia Super Mario ainda deve brilhar com vindouros games em 2024, como Mario vs. Donkey Kong e Princess Peach: Showtime – que foram anunciados durante a última Nintendo Direct de 2023.

    Como um dos lançamentos da Nintendo mais importantes do ano – e olha que a Big N caprichou em 2023 -, Super Mario RPG Remake nos faz entender a razão da franquia Super Mario viver no nosso inconsciente coletivo. Além de Super Mario Bros. O Filme, o personagem ainda se mostra como um dos mais brilhantes e cativantes do mundo dos games. Assim como em Super Mario Bros. Wonder – também lançado neste ano – o adorado encanador criado por Shigeru Miyamoto ainda faz nossos olhos brilhar ao longo de suas missões, nos divertindo e nos levando por caminhos maravilhosos e mirabolantes.

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    CRÍTICA – Elric. Stormbringer (2022, Pipoca & Nanquim)

    Foi lançado em 2022 pela editora Pipoca & Nanquim o quadrinho Elric: Stormbringer, um épico em forma da nona arte. O quadrinho recebeu o prêmio Eisner no ano de 1998 e adapta a saga de um dos grandes nomes da literatura de Fantasia e Ficção Científica, que infelizmente recebeu poucas publicações em nosso país.

    Michael Moorcock de nacionalidade britânica vem desde os anos 60 criando mundos e personagens, e está listado como um dos autores mais importantes de ficção, o criador coleciona prêmios como o The Book Prize, e serviu de inspiração para autores como George R. R. Martin e jogos como Warhammer e Warhammer 40k.

    SINOPSE

    Uma obra-prima dos quadrinhos modernos e um épico de Espada & Feitiçaria. Considerado um dos melhores trabalhos da carreira de P. Craig Russell (O Anel do Nibelungo, Sandman), este volume reúne na íntegra a minissérie aclamada pela crítica e vencedora do Prêmio Eisner em 1998, adaptada da saga literária de Michael Moorcock. Elric: Stormbringer apresenta o derradeiro capítulo da história do imperador feiticeiro do reino ancestral de Melniboné, portador da espada rúnica Stormbringer, retirado diretamente do mais consagrado livro da série (escrito originalmente entre 1963 e 1965). O palco está montado para a monumental batalha apocalíptica entre as forças da Lei e do Caos, enquanto o anti-herói confronta seu inimigo mais perigoso, Jagreen Lern, pelo controle do equilíbrio cósmico. Esta primorosa adaptação do principal romance de Michael Moorcock combina os melhores elementos de horror e fantasia em uma narrativa verdadeiramente inesquecível.

    ANÁLISE

    Elric

    O quadrinho segue a saga de Elric de Melniboné, o Último Imperador Melniboniano, líder de uma raça decadente que se utiliza de sacrifícios e enxerga com altivez e arrogância os outros povos. Ao contrário dos guerreiros tradicionais, ele tem uma saúde frágil e mórbida, e carrega uma índole moral que o coloca arquetipicamente como um anti-herói, sendo um contraponto para os personagens do gênero de Espada e Feitiçaria, muito distinto do forte e lendário Cimério Conan de Robert E. Howard.

    No entanto, ele possui uma arma inspirada nas histórias de Tolkien, sua maligna acompanhante, a Stormbringer uma espada nefasta que sussurra em sua mente desejando morte e calamidade, se fortalecendo do assassinato de seres pensantes e devorando almas.

    Na trama ele se vê dividido entre o dever como Imperador e o destino como o Campeão Eterno, lutando pelo equilíbrio entre a ordem e o caos. A graphic Novel baseada na coleção Michael Moorcock Library traz diversas adaptações em quadrinhos das histórias de Elric. O primeiro lançamento foi “Elric de Melniboné”, que adapta o primeiro romance de Moorcock. Em seguida, foram lançados “Navegantes dos Mares do Destino” e “The Dream City”.

    O quadrinho é verdadeiras obras de arte, com desenhos detalhados e uma narrativa envolvente composta pelo grande P. Craig Pussell, compondo cenários que vão da fantasia ao psicodélico, onde até o letramento ganha destaque, dando tonalidades diferentes para as falas de cada personagem.

    Uma história verdadeiramente épica, onde o Imperador Melniboniano enfrentará o rapto de sua amada enquanto lida com deturpação de seu trono em meio a várias ameaças políticas, ao mesmo tempo que tem que lidar com divindades multiversdais. E conta ainda com batalhas navais, criaturas mitológicas e um protagonistas complexos.

    VEREDITO

    Elric de Melniboné é uma saga que mistura fantasia, ação e uma narrativa envolvente, onde a Alta Fantasia se encontra com o gênero da Espada e Feitiçaria. Com uma arte deslumbrante e uma história grandiosa, uma leitura imperdível para os fãs de quadrinhos. E espero que a Pipoca e Nanquim traga muito mais da coleção Michael Moorcock Library para o nosso país.

    Autor: P. Craig Russell

    Editora: Pipoca & Nanquim

    Páginas: 212

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA – The King of Fighters XIII Global Match (2023, SNK)

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    Desenvolvido pela SNK e lançado originalmente em 2010, The King of Fighters XIII chegou primeiro aos fliperamas antes de chegar aos consoles domésticos um ano depois. O título não foi muito bem recebido, pois trazia algumas mudanças polêmicas que retiraram vários elementos já consagrados na franquia. 

    De lá pra cá, tivemos diversas atualizações, relançamentos e agora temos The King of Fighters XIII: Global Match, que chegou este mês para PlayStation 4 e Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Os lindos visuais de KOF XIII ajudaram a consolidar sua posição como o auge da luta 2D. Com seus gráficos altamente detalhados baseados em sprites, o jogo dá vida a personagens memoráveis ​​e fases atmosféricas em um nível nunca visto antes na série! KOF XIII GM partidas online em ritmo acelerado com lutadores de todo o mundo.

    ANÁLISE

    Junto com Mortal Kombat, Street Fighter e Tekken, The King of Fighters é uma celebração do gênero de luta com personagens de diversas franquias; e o 13º título da franquia é a última a incluir o icônico estilo pixel art. Com um componente online novo e aprimorado, o recém lançado KOF XIII Global Match oferece o suficiente para tornar este lançamento relevante?

    O KOF XIII GM conta com novos lobbies online, capazes de acomodar até nove pessoas, sendo possível interagir com muitos outros jogadores e também acompanhar suas lutas em escala global utilizando o modo espectador.

    O título que é o capítulo final da saga Ash traz todos os 36 lutadores lançados para o jogo original, incluindo personagens DLC como Kyo no estilo NESTS, Iori clássico e Mr. Karate.

    Em relação a gameplay, o game foca bastante na velocidade e estratégia ao utilizar o Hyper Drive Gauge, EX Special Moves e o NEO MAX Super Special Moves para a realização de combos nas mãos de jogadores mais pro players (que não é o meu caso).

    VEREDITO

    Para a maioria dos fãs da franquia KOF, existem apenas quatro títulos relevantes: 

    • KOF 97 com os icônicos personagens possuídos por Orochi;
    • KOF 2002 com a introdução de combos avassaladores;
    • KOF XIV com um visual mais realista que se aproxima de seus rivais (Street Fighter e Tekken); 
    • KOF XV que é o mais recente. 

    Basicamente, KOF XIII é um título que poucos se importam e sua mais nova versão Global Mach não o tornará relevante. É uma pena a SNK não ter aproveitado a Era dos Remakes para seguir alguns bons exemplos e trazer novidade a um jogo antigo.

    KOF XIII GM repete seu roost com personagens sem graça como Duo Long, Hwa Jai, Raiden, Shen Woo e nem ao menos tem idioma português-BR, mesmo o Brasil sendo o décimo maior mercado de games do mundo, com mais de 100 milhões de jogadores que gastaram 2,7 bilhões de dólares em 2022.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    The King of Fighters XIII Global Match já está disponível para PlayStation 4 e Nintendo Switch.

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