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    CRÍTICA – Batman: Cavaleiro Branco (2018, Panini Comics)

    Lançada pela Panini Comics em uma minissérie de 8 edições, Sean Murphy reimagina o homem-morcego em um universo onde os papéis do Batman e do Coringa acabam invertidos por conta de uma conjuntura de fatos que colocam o nosso herói em seu limite. Surge Jack Napier, o Cavaleiro Branco que deseja salvar Gotham da corrupção.

    SINOPSE

    Batman: Cavaleiro Branco (Batman: White Knight) acompanha a transformação do Coringa no cidadão comum Jack Napier. Depois de se reconciliar com a parceira de que tanto abusou, a Arlequina, ele coloca em ação uma campanha meticulosamente planejada para derrubar aquele que acredita ser o verdadeiro inimigo de Gotham City: o Batman!

    ANÁLISE

    Sean Murphy usa muito do design da série animada do Batman, e essa HQ é uma homenagem a ela. Tanto que o Sr. Frio dessa HQ é bem o do desenho, e sua esposa Nora também fica em um cilindro. Outra referência à série animada é quando Bruce vai à uma festa e encontra um casal de grã-finos, Pierce e Veronica. Esse é o mesmo casal que adulou o Pinguim no episódio “Pássaros Idênticos” na animação. Por sua vez, Jack consegue controlar vários dos vilões do Batman com a tecnologia do Chapeleiro Louco.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Batman: As 5 melhores séries animadas do Homem-Morcego

    O seu Batman é um homem da noite, sombrio como as trevas e para dar uma ênfase nisso ele fez uma opção simples: subiu a gola da capa e reduziu o tamanho das orelhas. Uma mudança estética simples conseguiu dar outro visual ao personagem que bate com o estilo conceitual proposto por ele. Para mim as duas Arlequinas ficaram sensacionais. Falando da mais “conhecida”, ela se torna outro personagem mais à frente e seu visual fica aterrador.

    Murphy inicia sua primeira edição de forma impressionante, revelando que será uma experiência inesquecível: Jack Napier, o Coringa reabilitado, embarca em uma jornada para demonstrar aos cidadãos de Gotham que o Batman causa mais danos do que benefícios e que a cidade não enfrenta nenhum problema excepcional que não possa ser solucionado pelas autoridades policiais. Os argumentos de Napier e a ressurgência do antigo Palhaço Príncipe do Crime despertam interesse e contrastam com a indignação do Batman pelo simples fato de seu antigo adversário estar atraindo atenção.

    Vale falar detalhadamente das duas Arlequinas inseridas na história por Sean Murphy: uma é claramente a tradicional – criada por Paul Dini e Bruce Timm na série animada – e a segunda é uma crítica à reformulação que a personagem sofreu pós Ponto de Ignição (Flashpoint, 2011) – se tornando mais sexualizada e “boba”. As duas versões são bem trabalhadas na HQ e trazem um conflito pela alma de Jack Napier que se torna, em algum ponto, central na trama. Um “golaço” da narrativa!

    Muitos problemas ao mesmo tempo para Batman e a Batfamília resolver. Eles estão sem apoio da população, sem apoio da polícia, com vilões causando estragos na cidade de forma coordenada e com a nova ameaça da “Neo-Coringa”. Será que Batman vai dar conta de derrotar todos estes problemas e conseguir provar que no final das contas Jack Napier é tão ruim quanto o próprio Coringa? Qualquer outro detalhe que passarmos a partir daqui, se torna um spoiler da trama. Portanto, paramos por aqui.

    VEREDITO

    Histórias alternativas do universo DC são em sua maioria muito boas. Batman: Cavaleiro Branco é de longe, uma das melhores histórias alternativas do Homem-Morcego nos últimos anos.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Autor: Sean Murphy

    Editora: Panini Comics

    Páginas: 248

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    TBT #234 | O Clã das Adagas Voadoras (2004, Yi-Mou Zhang)

    Os filmes de ação voltados para as artes marciais tem características bem especificas tornando-se diferentes do que se produz no ocidente. Deste estilo conhecemos diversos atores que ganharam nossos corações ao longo das década e no TBT desta semana a nossa indicação é um filme que considero excelente e emocionante: O Clã das Adagas Voadoras.

    O filme de ação dramática é dirigido por Yi-Mou Zhang que roteirizou o longa ao lado de Feng Li e Bin Wang. A produção é estrelada por Takeshi Kaneshiro, Andy Lau e Zhang Ziyi que participou de diversas outras produções como Hora do Rush 2 (2001), Memórias de uma Gueixa (2005) e Godzilla vs Kong (2021).

    SINOPSE

    No ano de 859 a China passa por terríveis conflitos. A dinastia Tang, antes próspera, está decadente. Corrupto, o governo é incapaz de lutar contra os grupos rebeldes que se insurgem. O mais poderoso e prestigiado deles é o Clã das Adagas Voadoras. Leo (Andy Lau) e Jin (Takeshi Kaneshiro), dois soldados do exército oficial, recebem a missão de capturar o misterioso líder das Adagas Voadoras e para tanto elaboram um plano: Jin se disfarça como um combatente solitário, ganha a confiança da bela revolucionária cega Mei (Zhang Ziyi) e, assim, infiltra-se no grupo. Mas a dupla não contava com a paixão que Mei despertaria nos dois.

    ANÁLISE

    A trilha sonora é feita por Shigeru Umebaiashi sendo inicialmente lançado em maio de 2004 no Festival de Cannes. Posteriormente o filme chegou em julho na China e dezembro nos Estados Unidos e chegando aqui no Brasil apenas em 2005.

    Durante a sua produção que teve filmagens na China e Ucrânia e o filme foi dedicado a atriz Anita Mui que faleceu antes de seu lançamento. Durante as filmagens Takeshi Kaneshiro se lesinou e o diretor Yi-Mou teve que realizar algumas cenas com o personagem sentado enquanto o ator esteva em recuperação.

    Durante seu período de lançamento o longa foi considerado um sucesso de bilheteria e aclamado pela crítica sendo ovacionado em sua primeira exibição em Cannes. Além de ter sido nomeado em diversas premiações do circuito de cinema dentre elas o BAFTA e o Oscar.

    O filme O Clã das Adagas Voadoras é um espetáculo visual e, mesmo revisitando-o após alguns anos, não se mostra com efeitos datados. Para as produções da época é considerado uma grande inovação, principalmente comparado a outras produções de sucesso deste gênero.

    O filme não é como as produções ocidentais que tem mais ação do que história, mas se harmoniza com o roteiro que tem elementos de um filme de época. Assim como a espetacular trilha sonora que embala toda a narrativa que tem reviravoltas que são impressionantes e um final digno de um conto oriental.

    As atuações são muito boas, mas particularmente o que chamou mais a minha atenção é Zhang Ziyi e sua personagem Mei. A relação afetiva estabelecida entre os protagonistas é entrelaçada com seus valores e princípios, criando uma impressionante complexidade nos aspectos emocionais da trama e não ignora o contexto de mundo ao qual se insere estes personagens.

    As cenas de luta trazem o aspecto lúdico que reforça O Clã das Adagas Voadoras como um conto de época. Sendo que não se apega a alguma estética realista, mas abraça de forma contundente este universo surreal, característica que sempre me agradou nos filmes orientais voltados as artes marciais.

    Atualmente filmes de ação buscam ter alguma profundidade ou um roteiro mais elaborado e muitos deles são elogiados por isso. Entretanto, quando analisamos as produções orientais é algo comum sendo o filme dirigido por Yi-Mou um de seus melhores do gênero.

    VEREDITO

    Além de todo o aspecto visual e emocional o que considero este filme uma excelente dica em tempos tão modernos de cinema esta relacionado à como as produções orientais estavam tão à frente em aspectos narrativos comparados a indústria hollywoodiana.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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    Top 5 melhores filmes de cassino de todos os tempos

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    Se você já assistiu a algum filme de cassino, então você sabe muito bem o quanto eles são cheios de ação, suspense, drama e glamour.

    Os filmes de cassino, basicamente são aqueles que envolvem jogos de azar, apostas, golpes e roubos em cenários luxuosos e sofisticados.

    Eles nos mostram um mundo fascinante e perigoso, onde tudo pode acontecer. Experiência que tenta ser simulada no 1xbet casino, um site de cassino online muito popular no Brasil.

    É por isso que preparamos este artigo, para te mostrar os nossos cinco filmes de cassino favoritos de todos os tempos.

    Lembrando que, estes filmes foram escolhidos com base na qualidade da história, elenco, direção, trilha sonora e outros aspectos técnicos e artísticos.

    Filme 5: Onze Homens e um Segredo (2001)

    Este filme é um remake do clássico de 1960, estrelado por George Clooney, Brad Pitt, Matt Damon e outros astros de Hollywood.

    Ele conta a história de um grupo de ladrões profissionais que planejam roubar três dos maiores cassinos de Las Vegas em uma única noite.

    O filme é divertido, inteligente e cheio de reviravoltas e merece estar na lista porque mostra o lado mais glamoroso e divertido dos filmes de cassino, com um elenco carismático e uma trama bem elaborada.

    Alguns fatos interessantes sobre o filme são que ele foi filmado em locações reais dos cassinos:

    • Bellagio;
    • MGM Grand e
    • The Mirage.

    E, o diretor Steven Soderbergh usou uma câmera digital para dar um visual mais moderno ao filme.

    Filme 4: Cassino (1995)

    Já este filme é uma obra-prima do diretor Martin Scorsese, que retrata a ascensão e queda de um gerente de cassino interpretado por Robert De Niro, que se envolve com a máfia, as drogas e uma mulher fatal interpretada por Sharon Stone.

    O filme é violento, realista e impressionante e merece estar no quarto lugar da lista porque mostra o lado mais sombrio e cruel dos filmes de cassino.

    Alguns fatos interessantes sobre o filme são que ele foi baseado em uma história real e que ele tem mais de 300 palavrões no roteiro.

    Filme 3: Rain Man (1988)

    Essa obra retrata um drama emocionante que conta a história de um homem egoísta interpretado por Tom Cruise, que descobre ter um irmão autista interpretado por Dustin Hoffman, que tem uma habilidade extraordinária para contar cartas.

    Eles viajam juntos para Las Vegas para tentar ganhar dinheiro nos cassinos, sendo um filme muito tocante, engraçado e inspirador.

    Ele ocupa a terceira posição na lista porque mostra o lado mais humano e sensível dos filmes de cassino, com uma química incrível entre os protagonistas e uma mensagem positiva sobre a família e a amizade.

    Alguns fatos interessantes sobre o filme são que ele ganhou quatro Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator para Dustin Hoffman e Melhor Roteiro Original.

    Filme 2: 007 – Cassino Royale (2006)

    TBT #84 | 007: Cassino Royale (2006, Martin Campbell)

    Este filme é um dos melhores da franquia do agente secreto James Bond, interpretado por Daniel Craig.

    Ele conta a história de como Bond recebe sua licença para matar e enfrenta um vilão chamado Le Chiffre, interpretado por Mads Mikkelsen, que usa os jogos de pôquer para financiar suas atividades terroristas.

    O filme é eletrizante, elegante e sexy, ficando no segundo lugar da lista por mostrar o lado mais sofisticado e empolgante dos filmes de cassino, com uma cena memorável de pôquer no cassino Royale em Montenegro.

    Alguns fatos interessantes sobre o filme são que ele foi o primeiro da série a ser baseado em um livro de Ian Fleming, que ele foi o filme mais lucrativo da franquia até então.

    Filme 1: Jogada de Risco (1996)

    Por fim, temos este filme que é uma obra-prima do diretor Paul Thomas Anderson, onde é contada a história de um viciado em jogos interpretado por Philip Seymour Hoffman.

    Ele se envolve com um apostador profissional interpretado por John C. Reilly, uma garçonete interpretada por Gwyneth Paltrow e um policial corrupto interpretado por Samuel L. Jackson.

    O filme é intenso, complexo e surpreendente, ocupando a primeira posição da nossa lista, pois mostra o lado mais psicológico e dramático dos filmes de cassino.

    Alguns fatos interessantes sobre o filme são que ele foi inspirado em um livro de Frank D. Gilroy e que ele tem uma trilha sonora composta por Jon Brion.

    Conclusão

    Estes são os nossos cinco filmes de cassino favoritos de todos os tempos, sendo ótimos exemplos de como o cinema pode explorar o universo dos jogos de azar e apostas de forma criativa, divertida

    Esses filmes podem te trazer bastante entretenimento, aprendizado, inspiração e até mesmo te motivar a tentar a sua sorte em um cassino online.

    CRÍTICA – Kamen Rider: Volume 3 (2021, NewPOP)

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    Kamen Rider: Volume 3 é o terceiro e último volume lançado pela editora NewPOP no Brasil, que encerra a jornada de Kamen Rider lutando contra a organização Shocker em impedir de que dominem o mundo. O volume possui capa cartão e com 280 páginas.

    SINOPSE

    Hayato Ichimonji herdou os sentimentos de Takeshi Hongo e decidiu lutar sozinho contra a vil Shocker. Afinal, o plano maligno de dominação mundial seguia a todo vapor e somente o Kamen Rider seria capaz de impedi-lo! O último estágio do plano da Shocker era o “October Project”, o mais ousado passo para o controle de toda a humanidade. E, nele, finalmente é
    revelado o grande vilão por trás de tudo…! Como o “novo” Kamen Rider vencerá o seu último desafio?!

    ANÁLISE

    Nesse último Volume de Kamen Rider seguimos a incessante luta de Hayato Ichimoji para derrotar a organização maligna Shocker. Assim como nos volumes anteriores, o desenvolvimento ágil do enredo segue frenético e com um desfecho amargo.

    Apesar disso, o mangá continua com uma excelente qualidade seja em sua dinâmica narrativa ou mesmo em sua arte. Ao longo do enredo Ishinomori desenvolve os personagens de maneira rápida e sem enrolação.

    O grande destaque desse volume foi a luta de Kamen Rider contra o grande vilão da Shocker que tem um visual icônico. Essa luta é memorável, pois todo o cenário lembra muito os filmes B dos anos 50. Além disso, as Splash Page são simplesmente incríveis.

    Apesar desse último volume ter um final que ao meu ponto de vista foi amargo, mas ainda assim satisfatório, a obra deixa em aberto para uma possível continuação do mangá. No entanto, como sabemos essa obra foi o ponto de partida para o sucesso de Kamen Rider na cultura Tokusatsu, e que seguiu com diversas continuações em outras mídias além do mangá e TV.

    Kamen Rider é um excelente mangá que encerra esse ciclo como um ponto fora curva mesmo diante desse seu desfecho sombrio a obra se sustenta trazendo temas importantes e que reverberam até hoje em nossa sociedade. É muito legal ter obras assim que trazem camadas que evoluem com a aventura deste personagem tão único que ficará eternamente gravado na cultura Tokusatsu.

    VEREDITO

    Definitivamente esse último volume é excelente e vale a leitura que traz um personagem à frente do seu tempo com uma aventura memorável e divertida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Kamen

    Autor: Shotaro Ishinomori

    Editora: NewPOP

    Páginas: 280

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    CRÍTICA – Black Mirror (6ª temporada, 2023, Netflix)

    Black Mirror retornou para sua 6ª temporada após 4 anos de hiato. E chega em uma época em que a tecnologia vem para colocar em cheque os absurdismos que apenas roteiros mirabolantes de séries de sci-fi costumavam nos apresentar. A série retorna assim, misturando o real, o irreal, o fantástico e sobrenatural, lançando-nos em uma história sobre como a tecnologia pode tanto servir de consolo, como nos abandonar friamente. A 6ª temporada faz o que a série nunca havia feito brincando com o sobrenatural e o antigo. Misturando histórias de retrofuturismo em realidades únicas, mas sem esquecer de seu passado.

    Com 5 episódios, a série retorna brincando com o mundano, o sobrenatural e como as tecnologias influenciam o dia a dia. Mas se existe uma coisa que a série faz ao longo dessa temporada é deixar claro que a tecnologia e seu impacto no mundo talvez não sejam um foco daqui em diante.

    SINOPSE

    Ao longo de seus episódios, adentre em episódios que te levarão por um mundo familiar, fantástico e aterrador. Enquanto a tecnologia deixa de ser o foco, o horror toma conta, de maneira lúdica, assustadora, sendo por vezes tão real quanto o nosso mundo.

    ANÁLISE

    Black Mirror

    Ao longo da sexta temporada, acompanhamos alguns elementos que afastam a temporada de todas as outras de Black Mirror. Uma quase ausência dos horrores que a tecnologia pareciam proporcionar, ou seja: o papel desolador que tecnologias futuras poderiam representar. Sendo assim, fica rapidamente estabelecido que o primeiro episódio cumpre esse aspecto. Tudo isso, com pincelados de uma história de cautela.

    Sem poupar orçamento com participações, a série parece tê-lo feito com o roteiro. Em uma entrevista recente, o criador da série revelou ter criado o roteiro para um dos episódios utilizando o Chat GPT, mas este logo foi descartado. Sendo assim, Black Mirror estabelece um precedente assustador, algo que parece competir com os horrores da trama.

    Por meio de tramas por vezes preguiçosas, a série parece deixar de lado premissas que cativaram o grande público logo em seu início e adere à “personalidade” Black Mirror, o sobrenatural.

    Em diferentes momentos, a trama da série parece estabelecer que alguns dos horrores presentes na história não são tão mirabolantes, e estes, tendem a perder se colocados em rota de colisão com acontecimentos corriqueiros e mundanos. Para ser mais preciso, a série nos leva por caminhos previsíveis e tramas nada tão pungentes quanto Black Mirror normalmente o faz.

    Em relação aos episódios, o 1, 2 e o 5 nos causam incômodo, e se mostram como os mais bem atuados e escritos desta temporada. Mas ainda sim, fogem da principal premissa da série: a tecnologia e o terror que seu uso excessivo pode desencadear.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Black Mirror: Os melhores episódios da série

    VEREDITO

    Ao longo de seu sexto ano, Black Mirror se afastou da origem da série e isso talvez não tenha sido uma boa ideia. E mesmo que ela se distancie do termo que dá nome a série – o que passou a ser conhecido como o “espelho negro” em que as telas refletem quem as observa -, ela erra em aspectos relativos à seu roteiro e suas narrativas incoerentes e por vezes truncadas. Chegando quase sempre ao fim com mensagens rasas e construções mal desenvolvidas.

    Black Mirror voltou, sem parecer que voltou. Deixando mais a desejar do que entregando.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    Black Mirror: Os melhores episódios da série

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    Graças à Netflix, os fãs de Black Mirror, série originalmente da BBC que a gigante dos streaming a lançou globalmente, receberam muitos outros episódios desde sua estreia em 2011. A produção frequentemente examina o lado sombrio da tecnologia e pergunta: estamos todos condenados?

    Até existem outros programas como Black Mirror que fazem o mesmo, mas algo nesta série é especial. Muitos episódios deixam os espectadores “loucos”, tendo testemunhado o pior do casamento entre a humanidade e a tecnologia; mas cada episódio tem seus próprios méritos e muitos fãs debatem acaloradamente quais episódios são os melhores.

    Agora com o lançamento da 6ª temporada, veja abaixo os episódios que deixaram os fãs se perguntando: “Puta merda, o que acabei de assistir?“.

    NATAL

    Temporada: 2
    Número do Episódio: Especial de Natal

    Em um misterioso e remoto posto avançado de neve, Matt Trent (Jon Hamm) e Joe Potter (Rafe Spall) compartilham uma interessante refeição de Natal juntos, contando histórias assustadoras de suas vidas anteriores no mundo exterior.

    O episódio recebeu uma indicação ao Emmy na categoria Melhor Performance de um Ator para Rafe Spall.

    USS CALLISTER

    Temporada: 4
    Número do Episódio: 1

    Robert Daly (Jesse Plemons) é um triste CTO de uma empresa de realidade virtual que criou um mundo de fantasia para si mesmo a bordo do fictício USS Callister, uma nave modelada após a Frota Espacial – um substituto de Star Trek. Em sua vida real, Daly pode ser um idiota, mas enquanto comanda o Callister, ele é um retrocesso tirânico ao chauvinismo masculino da ficção científica dos anos 60. Seu mundo imaginário funciona sem problemas até que sua criação começa a lutar contra ele.

    O episódio recebeu muitos elogios do público e crítica, sendo indicado em diversas premiações internacionais, incluindo o BAFTA na categoria de Melhor Ator Coadjuvante para Jimmi Simpson e Emmy nas categorias Melhor Ator em Série Limitada ou Filme para Jesse Plemons, Melhor Fotografia, Melhor Composição Musical, Melhor Roteiro, Melhor Filme para TV, Melhor Edição de Imagem de Câmera Única e também para Melhor Edição de Som; vencendo as quatro últimas citadas.

    TODA A SUA HISTÓRIA

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 1
    Número do Episódio: 3

    Situado em uma realidade alternativa onde todos têm acesso a um sistema que registra tudo o que fazem, veem ou ouvem. Você nunca mais precisa esquecer um rosto, um feriado ou uma noitada.

    QUEDA LIVRE

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 3
    Número do Episódio: 1

    Lacie Pound (Bryce Dallas Howard) vive em um mundo onde qualquer pessoa pode classificar sua popularidade em cinco estrelas, tanto de amigos quanto de estranhos, devido à tecnologia dentro dos telefones e lentes inteligentes padrão que exibem o nome de todos e a classificação atual. Obcecada em ser bem recebida, ela atualmente tem um índice de aprovação em torno de 4,2.

    Graças ao seu desempenho no episódio, a atriz Bryce Dallas Howard recebeu a indicação ao SAG na categoria de Melhor Atriz em Filme para TV ou Minissérie.

    A JOAN É PÉSSIMA

    Black Mirror: Os melhores episódios da série

    Temporada: 6

    Episódio: 1

    Uma mulher comum descobre que um serviço de streaming global transformou a sua vida quotidiana – e os seus segredos – numa série protagonizada pela estrela Salma Hayek.

    BEYOND THE SEA

    Temporada: 6

    Episódio: 3

    Em 1969, numa realidade alternativa, dois astronautas numa avançada e perigosa missão espacial se veem ligados com as consequências de uma terrível tragédia na Terra.


    Todas as temporadas de Black Mirror estão disponíveis no catálogo da Netflix.

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