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    CRÍTICA – Homem-Aranha: Através do Aranhaverso (2023, Joaquim Dos Santos, Justin Thompson)

    Homem-Aranha no Aranhaverso (2018) foi um sucesso dentre as animações do ano de seu lançamento. Tendo uma estética diferente e diversos elementos narrativos familiares aos fãs do amigo da vizinhança e um protagonista carismático descobrindo um mundo de novidades.

    A continuação Homem-Aranha: Através do Aranhaverso chegou aos cinemas em a 1 de junho sendo dirigida pelo trio Kemps Powers, Joaquim dos Santos e Justin K. Thompson. Seu elenco de vozes Shameik Moore, Bryan Tyree Henry, Daniel Kaluuya, Oscar Isaac, Hailee Stenfield e Issa Rae.

    A duração do filme é de 2 horas e 16 minutos e sua produção fica por conta da Sony Pictures. O protagonista é uma adaptação de um personagem criado por Brian Michael Bends.

    SINOPSE

    Neste novo capítulo, Miles Morales (Shameik Moore) está de volta para uma nova missão em sua agitada vida como super-herói. Morales é transportado para uma aventura épica através do multiverso, e deve unir forças com a mulher-aranha Gwen Stacy (Hailee Steinfeld) e um novo time de Pessoas-Aranha, formado por heróis de diversas dimensões.

    No entanto, tudo muda quando os heróis entram em conflito sobre como lidar com uma nova ameaça, e Miles se vê em um impasse. E para piorar ainda mais a situação, eles precisam enfrentar um vilão muito mais poderoso do que qualquer coisa que já tenham encontrado antes.

    Agora, para salvar as pessoas que ele mais ama no mundo, Miles deve redefinir o que significa ser um super herói.

    ANÁLISE

    Apesar de ter um final em aberto e, para alguns espectadores, seja um gosto amargo em toda a experiência da animação. Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é uma das melhores animações deste ano, se não a melhor.

    A mescla entre diversos estilos animados é uma excelente harmonia com todo o contexto que o roteiro possui. Sendo uma experiência visual impressionante e em nenhum momento esta mescla se torna visualmente poluída, o que torna em aspectos técnicos uma excelente valia.

    Trilha sonora e roteiro seguem o padrão de qualidade do seu antecessor, com uma excelente introdução da co-protagonista da animação e uma jornada de crescimento que segue a essência do Homem-Aranha que se conhece a censo comum. Em diversos momentos é possível ver as reflexões destes personagens sobre o que é ser um Homem ou Mulher-Aranha, seja pela sua irreverência, astúcia ou a resiliência de encarar os momentos sombrios.

    Talvez o ponto mais abaixo de toda a excelente sintonia que a animação tem é o vilão principal, que desaparece em reaparece na trama da mesma forma que manipula seus poderes. Entretanto a relação entre os aranhas consegue preencher este vácuo que surge, com a pluralidade de tantas personalidades a ponto de termos um Aranha com uma faceta mais sombria.

    Assim como voar pela cidade nas teias de um aranha o filme tem um excelente balanço narrativo. Desde as questões centrais de Gwen e a solidão de ser uma aranha, Miles crescendo e alçando objetivos maiores na vida enquanto um aranha ou Miguel O’Hara (Oscar Isaac) que carrega com pesar a responsabilidade de ser o Homem-Aranha 2099.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Miguel O’Hara: Conheça o Homem-Aranha 2099

    A animação tem diversas participações, inclusive mesclando com cenas em live action e, mesmo desta forma, não causa um estranhamento quando isso acontece. Pois a proposta de Através do Aranhaverso é abranger toda amplitude deste universo e homenagear algumas produções do Amigão da Vizinhança e ainda consegue ser congruente com a história.

    A condução para o fim ela mescla encerrar um momento da narrativa mas ainda permanecer em aberto para a sua sequência. Entretanto para linhas gerais é anticlimático uma história ter uma pausa justamente em seu ápice, o que particularmente achei interessante mas para um público mais amplo soe como uma frustração.

    Através do Aranhaverso não tem uma cena pós créditos, até por mostrar ser uma parte de uma grande história. Mas este encerramento abrupto em seu auge não é algo que diminui todo o brilhantismo que a animação possui.

    VEREDITO

    Esteticamente e narrativamente lindos, com participações divertidas e uma história emocionante Homem-Aranha: Através do Aranhaverso é umas da melhores animações para um público adulto deste ano e criando uma alta expectativa para o seu encerramento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    TBT #233 | Sobre Meninos e Lobos (2003, Clint Eastwood)

    Sobre Meninos e Lobos é um filme impactante que mergulha na escuridão da natureza humana, explorando temas como amizade, violência e redenção. Dirigido por Clint Eastwood e lançado em 2003, o filme oferece uma narrativa emocionante, atuações excepcionais e uma direção habilidosa.

    O filme conta com nomes como Sean Penn, Kevin Bacon (Footloose – Ritmo Louco) e Tim Robbins (Um Sonho de Liberdade).

    SINOPSE

    Após a filha de Jimmy Marcus (Sean Penn) ser encontrada morta, Sean Devine (Kevin Bacon), seu amigo de infância, é encarregado de investigar o caso. As investigações de Sean o fazem reencontrar um mundo de violência e dor, que ele acreditava ter deixado para trás, além de colocá-lo em rota de colisão com o próprio Jimmy, que deseja resolver o crime de forma brutal. Há ainda Dave Boyle (Tim Robbins), que guarda um segredo do passado que nem mesmo sua esposa conhece. A caçada ao assassino faz com que o trio tenha que reencontrar fatos marcantes do passado, os quais eles preferiam que ficassem esquecidos para sempre.

    ANÁLISE

    O filme tem uma narrativa envolvente e complexa, que mantém o espectador na expectativa do início ao fim. A história gira em torno de três amigos de infância que se separam após um evento traumático e se reencontram anos depois, quando um deles se torna um detetive em busca de justiça.

    A trama é habilmente construída, revelando gradualmente os segredos e as conexões entre os personagens, o que mantém o interesse do público. As atuações de Sean Pean (vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator), Tim Robbins (vencedor do Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante) e Kevin Bacon são uma verdadeira “competição” (no sentido saudável da palavra) de interpretação. A maneira como os personagens foram captados e a natural espontaneidade dos diálogos dão ao filme a dureza necessária da realidade.

    É notável o alto padrão estético da direção de Eastwood. Os filtros utilizados para dar a cor, ou melhor, a falta de cor, com a predominância do azul e cinza onde as ações parecem sempre acontecer de noite, ou pelo menos perto dela. A “trilha” sonora, bem ao pé da letra, abre os caminhos do filme e é assinada, surpreendentemente, pelo próprio diretor.

    A fotografia é possivelmente a mais fria da carreira de Clint Eastwood. Carregada de azuis metálicos e brancos que estouram levemente, a luz do filme nos obriga a encarar as situações de maneira distanciada, quase clínica.

    Não só a qualidade técnica é vista, mas todo o embasamento contido nas metáforas e analogias constantemente presentes. Um exemplo interessante é o detalhe do anel contendo um crucifixo de padre no início do filme, um crítica a incrível onipresença do mal.

    VEREDITO

    Sobre Meninos e Lobos é um mergulho profundo na escuridão da alma humana, um filme que envolve o espectador desde os primeiros instantes e o conduz por uma jornada emocionalmente intensa. Sob a habilidosa direção de Clint Eastwood, este trabalho cinematográfico entrega uma narrativa arrebatadora, atuações brilhantes e uma atmosfera carregada de tensão.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    REVIEW – GameSir T4 Kaleid (2023, GameSir)

    A GameSir continua surpreendendo os usuários de seus periféricos. A empresa nos enviou no último mês o controle GameSir T4 Kaleid. O controle cabeado brilha no que em relação à usabilidade e seu visual único. Sendo compatível com Nintendo Switch, PC e Android, o controle acaba por entregar uma experiência imponente, mas com o revés e a limitação de um controle cabeado.

    Algo que merece ser levado em conta quando encaramos esse controle, é sua tecnologia anti drift, que garante uma vida útil maior ao controle no que diz respeito à fidelidade de movimentos, mas não apenas isso. Os botões mecânicos do controle o garantem uma incrível longevidade.

    ANÁLISE

    Kaleid

    O uso do T4 Kaleid garante aos jogadores uma maior profundidade no que tange as experiências imersivas dos games e isso se mostrou como uma surpresa para esse que vos escreve. Ainda que os leds do game acabem por ofuscar a visão em ambientes mais escuros, o uso delas é quase uma experiência no que concerne seu uso e suas opções de cores. Podendo controlar a intensidade do brilho por meio de uma combinação de botões, o T4 Kaleid muda a experiência dos jogadores de maneira única, garantindo conforto, beleza e um enorme retorno quando o assunto são seus dois botões traseiros programáveis.

    Seja por meio de seu extenso uso, até mesmo as “artimanhas” ligadas à programação dos botões, ele torna a experiência de games de luta por meio dos combos ou até mesmo jogos rítmicos muito mais fluídas. Ao utilizar o controle por um longo período de tempo, constatei como seu uso pode variar, mas que graças ao fato dele funcionar apenas cabeado, tira a portabilidade da equação.

    Ainda que seu uso mais extenso tenha se dado no Nintendo Switch e não no PC, senti falta da experiência mais relaxante que um controle sem fio proporciona. Mas ainda que seu uso se dê apenas desta maneira, ele compensa de muitas outras formas.

    Talvez pela quantidade de LED colocada no mesmo, nenhuma bateria interna independente de sua amperagem se sustentaria. Mas sua carcaça transparente se mostra imponente e nos permite ver os circuitos internos, fazendo com que ele fique ainda mais bonito assim: transparente e iluminado.

    Como o Nintendo Switch se permite ser um console “diferentão”, utilizar o T4 nele torna a experiência ainda mais única.

    HALL EFFECT E DESIGN

    Kaleid

    Ainda que o controle pudesse se destacar apenas por seu visual, o mesmo possui a tecnologia Hall Effect, que garante que o controle não desenvolva o temido “drift”, algo já familiar para os hard users de controles. Para entender o que é Hall Effect de fato, trazemos aqui uma curta explicação:

    A tecnologia faz uso de semicondutores e sensores que trabalham medindo a voltagem quando algo é posicionado em um campo magnético. Traduzindo para leigos, quando o Hall Effect detecta que ele está em um campo magnético, ele é capaz de sentir e definir a posição dos objetos, lançando os direcionais sempre em suas posições iniciais quando não estão sendo usados. Além disso, algo que merece destaque no controle, é a Actuation Force, ou melhor, a força que precisamos exercer nas teclas do controle para que as mesmas seja ativadas, que são mínimas. Isso graças à distância entre o botão e o sensor do controle, que são de 0.6mm.

    Kaleid

    Como citado anteriormente, a longevidade do controle da GameSir, é representada pela vida útil de seus botões mecânicos, que podem ser utilizados até 5 milhões de vezes. Sendo assim, ele pode ser utilizado à exaustão antes de apresentar qualquer problema.

    O Hall Effect e a vida útil do controle, são coisas que realmente fazem com que o T4 Kaleid se destaque. Colocando-o em pé de igualdade com controles como o King Kong 2 Pro e até mesmo o T4 Pro quando o assunto é usabilidade. Perdendo para estes previamente citados apenas no quesito portabilidade.

    VEREDITO

    O T4 Kaleid é uma bela surpresa por seu visual e seu design durável, feito para realmente garantir que seus jogadores tenham uma experiência única em relação à jogabilidade e um feedback positivo. Ao jogar games que vão desde Zelda: Tears of the Kingdom, Mario Kart 8, Conv/rgence e muitos outros, pude testemunhar que o controle performa bem em diferentes modos de jogo, desde RPGs, até jogos de corrida e metroidvanias.

    Enquanto se posiciona como um dos melhores controles cabeados para Nintendo Switch, Android e PC, ele se comporta bem diante de muitos tipos de estresse, ou picos de uso. Sendo assim, o T4 Kaleid é o controle perfeito para jogatinas extensas sem precisar se preocupar com bateria ou vida útil da mesma, permitindo que os jogadores foquem inteiramente nas partidas e os desafios em tela.

    Deixo claro que esse texto foi produzido a partir de uma amostra enviada à nossa equipe para teste. O T4 Kaleid pode ser encontrado no site oficial da Game Sir, clicando aqui e pode ser comprado na loja oficial da GameSir no Aliexpress.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    Recursos Humanos: Quem está na 2ª temporada?

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    Dos criadores de Big Mouth com uma mistura de The Office, a animação Recursos Humanos está de volta em sua 2ª temporada que segue os monstros que trabalham duro para ajudar a nos tornar humanos. Claro, esses monstros têm uma aparência muito distinta que você não esquecerá tão cedo, mas são as vozes deles que ressoam em seus ouvidos muito depois que os episódios de meia hora do programa terminam. 

    Situada inteiramente no mundo sobrenatural dos monstros hormonais Maurice (Nick Kroll) e Connie (Maya Rudolph), o derivado apresenta criaturas místicas ainda mais curiosas, sempre ancoradas na função de guias de alguma fase dos muitos estágios da vida humana. Além da dupla, o elenco de vozes conta com Randall Park (WandaVision), Aidy Bryant (Saturday Night Live), Keke Palmer (Não! Não Olhe!) e mais! Confira.

    NICK KROLL (Maury, o Monstro Hormonal)

    Maury, o Monstro Hormonal, é um especialista em seu ofício que não consegue deixar de achar tudo sexual. É seu trabalho levar seus clientes a abraçar sua natureza carnal, sem se preocupar com as repercussões. Em um dia típico no escritório para Maury, você o encontrará ajudando adolescentes com o processo muitas vezes assustador de navegar na puberdade.

    Embora algumas de suas sugestões sexuais possam ser um pouco improvisadas para alguns de seus clientes, ele nunca falha em executar sua missão: levar as crianças à idade adulta com uma piscadela e um sorriso. Como a personificação do desfile quase constante de impulsos sexuais do adolescente masculino, Maury pode achar difícil manter relacionamentos românticos, como com Connie, a Monstra Hormonal (Maya Rudolph), mas ele sempre acaba fazendo o certo pelos clientes que atende.

    MAYA RUDOLPH (Connie, a Monstra Hormonal)

    Há duas coisas que você precisa saber sobre Connie: ela não usa desodorante e só toma banho de espuma. Como sua contraparte masculina Maury, Connie, a Monstra Hormonal é um monstro esperto com ótimas falas e cabelos ainda melhores. Ela tem tudo a ver com glamour, mas não deixe que sua paixão pelas coisas boas da vida o engane. Ela não tem filtro e dirá o que pensa a qualquer momento. O trabalho dela? ajudar as meninas a passar pela puberdade. Ela é atrevida além da comparação, mas sempre reserva um tempo para garantir que todos com quem trabalha sejam bem cuidados. 

    Essa monstra bombástica adora esquentar ao conversar com seus clientes adolescentes sobre sexo (e pensar nisso o tempo todo, claro) e provocar Maury quando ela sente vontade de ser brincalhona – os dois estão em um relacionamento intermitente. Não confunda – você definitivamente a quer do seu lado. Embora ela geralmente trabalhe com clientes mais jovens, ela está estendendo seus serviços para adultos em Recursos Humanos, enquanto trabalha para ajudar a nova mãe Becca Lee (Ali Wong) com as dificuldades do quarto que surgem ao trazer para casa um novo bebê.

    AIDY BRYANT (Emmy, a Lovebug)

    Emmy, a Lovebug, só quer se divertir, ficar bêbada, conhecer caras e abraçar sua juventude. Ela realmente não sabe se foi feita para essa coisa toda de “trabalho” e, como tal, está sempre nadando em dúvidas. Quer isso signifique dizer a sua última aventura que ela não está pronta para fazer sexo ou assumir sua última tarefa, como substituir seu chefe, isso realmente não importa – ela não tem certeza se está pronta para a tarefa. Provavelmente é por isso que ela ainda é uma assistente em vez de uma Lovebug em tempo integral. Bem, isso e toda a coisa de auto aversão. 

    Emmy pode ser incrivelmente inteligente e acessível e pode ser um ótimo Lovebug, se seu medo não a paralisasse e a atrasasse. Infelizmente, isso também significa que ela está sempre causando caos para seus clientes humanos, inclusive aparecendo sem ter ideia de como proceder durante uma crise e dando alguns conselhos seriamente ruins. Ela tem boas intenções; ela só precisa de um pouco de prática.

    RANDALL PARK (Pete, a Rocha Lógica)

    Pete, a Rocha Lógica trabalha duro para manter seus clientes racionais e lógicos, como seu nome indica. Isso inclui acalmá-los quando eles estão enlouquecendo também, o que eles tendem a fazer muito. 

    Quando ele lida com seres que são governados pela emoção o dia todo, como Lovebugs, Monstros Hormonais e outros, isso é muito mais difícil do que você imagina. Pete pode querer impedir que você faça ou pense esses pensamentos absolutamente selvagens, mas ele definitivamente não é um cara rígido ou mau. Ele é um nerd carinhoso e doce que quer se conectar com seus colegas de trabalho, especialmente um Lovebug em particular chamado Rochelle (Keke Palmer).

    KEKE PALMER (Rochelle, a Lovebug)

    Em Recursos Humanos, nós a conhecemos como uma Lovebug gentil, ambiciosa e autoconfiante que está arrasando totalmente em seu trabalho – então, basicamente o completo oposto de Emmy. É claro que, como geralmente acontece com as personalidades do tipo A, isso significa que Rochelle é bastante competitiva, e seu desejo de ser a melhor pode torná-la uma pessoa difícil de se trabalhar. Ainda assim, ela é uma amiga fantástica e uma ótima solucionadora de problemas, e Pete, a Rocha Lógica, tem tesão por ela. É meio adorável quando os opostos se atraem, não é?

    BRANDON KYLE GOODMAN (Walter, o Lovebug)

    Outro membro do elenco que retorna da 5ª temporada de Big Mouth, Walter é um apaixonado Lovebug. Quando ele está vivendo sua melhor vida, ele é o mais gentil possível e um romântico incurável. Quando ele se apaixona por alguém, é para sempre… ou pelo menos pode parecer, graças às suas tendências um tanto obsessivas.

    DAVID THEWLIS (Lionel, o Mago da Vergonha)

    Todos nós já dissemos ou fizemos algo de que nos arrependemos imediatamente. Lionel, o Mago da Vergonha, adora ajudar seus clientes a sentir muita vergonha, muitas vezes a ponto de chorar. Lionel adora atormentar os outros e ele rotineiramente (e felizmente) causa alguns colapsos emocionais totalmente brutais. Isso causa alguns problemas óbvios com o RH, mas Lionel está tão imerso em seu próprio mundinho de causar danos emocionais a seus clientes que isso realmente não importa.

    LUPITA NYONG’O (Asha)

    Asha é uma misteriosa e bela Maga da Vergonha que imediatamente encontra Lionel quando eles se cruzam na Convenção Internacional de Criaturas. Ela tem um caso de uma noite com seu colega, embora seja parte de um estratagema que ela tem com seu marido Arsalan. Acontece que Asha e Arsalan são um casal que gosta de envolver homens em suas vidas amorosas por meio de tramas complicadas e um tanto perigosas. Não sabemos muito mais sobre Asha, mas se ela está disposta a ir atrás de Lionel, podemos dizer que ela tem a mente bastante aberta.

    JEMAINE CLEMENT (Simon Sex)

    Simon Sex é um monstro hormonal e amigo de longa data de Maury. Ele é um espírito livre, amoroso e terno, e se veste como um hippie. Com isso em mente, ele quer paz e amor, fumar alucinógenos e ser tão vil quanto Maury nas conversas. Não o vemos com muita frequência, mas ele sempre rouba a cena quando aparece.

    HUGH JACKMAN (Dante, o Anjo do Vício)

    Dante, o Anjo do Vício é uma má notícia para quem se aproxima, especialmente Emmy, a Lovebug. Emmy já está seguindo um caminho perigoso quando descobre que tem que substituir seu chefe anterior depois de ser demitida de seu emprego. Dante é tatuado, perfurado e um pouco destruidor de corações. Ele é insípido e egoísta e mal se importa com as mulheres com quem fica, mas para muitas delas, esse é o seu charme. É como o nome dele diz – ele é viciante.

    ROSIE PEREZ (Petra, o Gremlin da Ambição)

    Petra é uma Gremlin da Ambição, dura como pregos e com uma boca suja que é responsável por garantir que seus clientes vão atrás do que querem. Tudo o que ela quer é que eles continuem ganhando, mesmo que isso signifique empurrar alguém para baixo do ônibus. Petra até toma a iniciativa de fazer mudanças na vida de seus clientes. Ela está ao lado da mãe de primeira viagem, Becca, durante toda a gravidez e mais alguns, certificando-se de que Becca não tenha que fazer sacrifícios em sua carreira de advogada só porque está prestes a dar à luz.


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    CRÍTICA – Conv/rgence: A League of Legends Story (2023, Riot Forge)

    Conv/rgence: A League of Legends Story continua a incrível empreitada da Riot de contar histórias mais diversas de seus personagens, bem como apresentá-los à novos públicos. Assim foi com Ruined King e seus seis personagens e The Mageseeker, que acompanhava a história de Sylas em seu caminho por vingança. O cuidado da Riot Forge em transpor de maneira respeitosa uma história não tão conhecida daquele mundo, nos dá a chance de conhecer a história de Ekko.

    Para este que vos escreve – que não conhece nada da história de League of Legends -, entende que o game é um respiro e um mergulho profundo na história do jovem manipulador do tempo. Ainda que em Conv/rgence seus poderes se limitem à manipulação do tempo, sua história mostra sua empreitada na tentativa de impedir que os Poingdestre e o Clã Ferros obtenham êxito em sua empreitada de subjugar os habitantes de Zaun.

    SINOPSE

    Explore a vasta cidade de Zaun no papel de Ekko, um jovem inventor que tem um dispositivo para voltar no tempo. Ele e seus amigos devem cooperar para proteger a cidade, mas, com o perigo espreitando e segredos vindo à tona, Ekko percebe que não pode confiar em ninguém, nem em si mesmo.

    ANÁLISE

    Conv/rgence

    O game atua como um metroidvania curioso, com histórias ricas e personagens que aprofundam imensamente o arco de Ekko e sua imponente empreitada. Com uma história que por si só já tem um enorme valor, ela só cresce graças a aparição de personagens conhecidos de League of Legends como Camille, Warwick e Jinx. O mundo do game ganha novas cores ao explorar localidades conhecidas na lore daquele mundo, mas que ficam ainda mais interessantes quando as exploramos.

    Conv/rgence é divertido e nos leva por caminhos narrativos curiosos, sendo assim, o game cumpre o seu papel de ser a porta de entrada para o mundo dos games.

    Com um visual 2D, o game brilha em tudo que se propõe, e se mostra como um desafio à altura da franquia. Ainda que consigamos desenvolver as habilidades de Ekko de acordo com a progressão, algumas delas se mostram difíceis de ser controladas à perfeição, principalmente em sequências rápidas ou em que precisamos avançar rápido – como quando Warwick nos persegue.

    Com sequências e histórias que nos deixam na ponta da cadeira, o game nos instiga o tempo todo a avançar não apenas na história de Ekko, mas na tentativa de salvar Zaun dos que tentam tanto oprimir seus habitantes e impedir que um terrível futuro aconteça. Como Ekko ganhou um maior destaque em Arcane, o game faz bem em nos apresentar suas diferentes facetas e se propõe a investigar a personalidade do personagem e sua história, nos mostrando onde aquele mundo pode parar caso nada mude.

    Com uma gameplay dinâmica e divertida, o game funciona com diferentes mecânicas que vão além da nossa movimentação e ataques. Com uma interessante árvore de habilidades e “engenhocas”, Ekko ganha uma vida além do que imaginamos e se torna quase um “mago do tempo”.

    VEREDITO

    Ao longo de suas seis horas e alguns minutos, fechei o game e concluí a história com louvor. Sem liberar todos os elementos opcionais como itens cosméticos, o game não nos motiva tanto quanto deveria fazê-lo. As sequências finais garantem que a Riot Forge está apresentando elementos importantes daquele mundo de maneira simples, mas rica.

    Conv/rgence é belo, mas além de sua história não apresenta elementos tão novos assim para o gênero metroidvania. A riqueza desse mundo é o que faz o game se destacar dentre os seus, mas para por aí.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer de lançamento do game:

    O game foi lançado para Nintendo Switch, PlayStation 4 e 5, Xbox One, PC e Xbox Series X/S no dia 23 de maio de 2023.

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    CRÍTICA – Mar Branco (1ª temporada, 2023, Netflix)

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    A série portuguesa da gigante do streaming já está disponível no catálogo da Netflix e vale mencionar que Mar Branco (Rabo de Peixe, no título original) é levemente baseada em uma história real.

    A produção conta com sete episódios que são dirigidos por Patrícia Sequeira e tem o criador da série, Augusto Fraga, como showrunner. Já o elenco principal é conta com José Condessa, Helena Caldeira, Rodrigo Tomás, André Leitão e muitos outros.

    Vale mencionar que o serviço de streaming conta com outras produções lusitanas como Glória (2020) e Até Que a Vida nos Separe (2021).

    SINOPSE

    Quando um barco cheio de cocaína enfrenta uma tempestade e precisa atracar na costa da ilha onde mora, Eduardo (José Condessa) vê uma oportunidade para ganhar dinheiro que tem tanto de emocionante como de arriscado.

    ANÁLISE

    Da esquerda para a direita: Carlinhos, Eduardo, Silvia e Rafael.

    Baseada nos eventos que marcaram a Rabo de Peixe em 2001: o desembarque de meia tonelada de cocaína no arquipélago dos Açores, em Portugal; a produção retrata a dura vida de uma das mais podres comunidades da Europa e sua distância social que vai muito além da distância geográfica de seus compatriotas do continente.

    O que você acha que acontece se você despejar centenas de quilos de cocaína em um dos vilarejos mais pobres da Europa? Se a sua resposta for: Festejar e trabalhar para vender o máximo possível por muito dinheiro, então você está muito perto da premissa série.

    Mar Branco faz um trabalho decente com seus personagens, e Silvia (Helena Caldeira) em particular consegue um arco muito bom quando descobrimos mais sobre sua infância difícil e a extensão de seus problemas familiares. Obviamente a série não é perfeita e às vezes é até um pouco clichê, mas ainda assim é agradável de se assistir.

    Esteticamente, a produção se beneficia de sua localização o que seria quase impossível já que se passa no belíssimo arquipélago dos Açores, mas a essa combinação de praias e jovens em uma aventura pode acabar fazendo o público comparar a série com outra também da Netflix: Outer Banks.

    A história tem conquistado público dentro e fora de Portugal e já tem mais de 12 milhões de horas visualização, sendo a sétima série de língua não inglesa mais popular da gigante do streaming estando no Top 10 de 15 países.

    O açoriano e criador da série, Augusto Fraga, comentou:

    O nosso objetivo era que fosse relevante para o público português. Mas daí a chegar a tops de Espanha, da Argentina, do Brasil e de muitos outros países era absolutamente impensável.”

    VEREDITO

    Mar Branco é uma série sobre tráfico de drogas, entretanto vai muito além disso ao mostrar as camadas de uma comunidade sem expectativa de futuro e que pessoas podem viver em prisões mesmo sem grades.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Séries sobre tráfico de drogas para maratonar

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer original:

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