CRÍTICA – A Rainha do Sul (4ª temporada, 2020, USA Network)

    A Rainha do Sul (Queen of the South) é uma série do canal USA Network e é estrelada por Alice Braga. Baseada no romance La Reina Del Sur, best-seller de Arturo Pérez-Reverte, que também inspirou uma telenovela com o mesmo nome transmitida pela rede hispânica Telemundo em 2011.

    A quarta temporada estreou em Junho de 2020 no canal USA Network, mas somente este mês chegou ao catálogo de streaming da Netflix.

    SINOPSE DA 4ª TEMPORADA

    Teresa Mendoza (Alice Braga) vai expandir seus negócios, legais e ilícitos, na Costa Leste dos EUA e colherá os frutos do seu trabalho. Após México, Dallas e a ilha de Malta, na Europa, Teresa aterrissa em Nova Orleans. E terá ao seu lado Javier Jimenez (Alfonso Herrera), o porra-louca Rei George (Ryan O’Nan) e o leal escudeiro Pote Galvez (Hemky Madera).

    ANÁLISE

    Depois de três temporadas praticamente tentando sobreviver, finalmente Teresa está mais próxima de sua “versão final”; em um novo território, com um negócio de fachada e uma nova forma de distribuir seu produto, enfim começamos a vislumbrar a chefe de cartel de drogas que tanto esperamos ver.

    O vilão na quarta temporada aparentemente é o traficante Raul “El Gordo” Rodriguez (Pepe Rapazote), um cubano que veio de Miami e tem ligações com os criminosos mais temidos da Costa Leste, mas Teresa Mendoza logo perceberá que não será fácil manter seus negócios em Nova Orleans sob as garras do corrupto e inescrupuloso Juiz Cecil Lafayette (David Andrews), outro antagonista da trama.

    Apesar de não termos a presença da incrível atriz Veronica Falcón e sua Camila Vargas, o elenco da quarta temporada é carismático e extremamente entrosado. 

    CRÍTICA - A Rainha do Sul (4ª temporada, 2021, USA Network)
    Da esquerda para a direita: George, Teresa, Javier e Pote.

    Alice Braga (Teresa), Hemky Madera (Pote) e Ryan O’Nan (George) dispensam qualquer tipo de comentários, mas… vou comentar: eles são MARAVILHOSOS! Até mesmo Alfonso Herrera (Javier) e Joseph T. Campos (Boaz) trazem uma nova dinâmica dos primos mexicanos “sangue quente” agregando ainda mais profundidade a essa “família do crime”.

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    CRÍTICA - A Rainha do Sul (4ª temporada, 2021, USA Network)
    Da esquerda para a direita: Dumas, Randall e Lafayette.

    Algumas novas adições também foram extremamente positivas: Alimi Ballard nos presenteia com Marcel Dumas um traficante negro que cresceu em Nova Orleans e sofreu com o preconceito enraizado dos sulistas brancos e principalmente com os subornos do Juiz Lafayette e seu “cão de guarda”, o Detetive Randall (Cory Hart).

    Andrews consegue fazer um Juiz corrupto que deixa o espectador sedento por um final trágico para o personagem; e Hart, com seu Detetive capacho, também não fica atrás. A raiva para com os personagens aumenta exponencialmente a cada suborno, assassinato e armação visando o enriquecimento próprio.

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    VEREDITO

    Os 13 episódios da quarta temporada de A Rainha do Sul é como cocaína de Sinaloa: extremamente viciante; e ao final descobrimos que ficaremos em abstinência até a próxima temporada.

    Sim, a espera será difícil de aguentar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    E se você é fã da brasileiríssima Alice Braga, confira nosso vídeo especial do Dossiê Feededigno:

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