Finalmente chegamos ao último episódio de Lovecraft Country. Intitulado Full Circle, a season finale traz as resoluções sobre o Livro dos Nomes e do ritual em Ardham.
Esse texto terá spoilers do episódio. Leia por sua conta e risco.
SINOPSE
Depois de descobrir as origens do Livro dos Nomes, o grupo de heróis retorna a Ardham para lançar o feitiço final.
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ANÁLISE
Em Full Circle partimos exatamente do momento em que o episódio Rewind 1921 terminou. Tic (Jonathan Majors), Leti (Jurnee Smollett), Hippolyta (Aunjanue Ellis) e Montrose (Michael Kenneth Williams) retornam de sua missão em Mayfield em busca do Livro dos Nomes para salvar Dee (Jada Harris) da maldição de Lancaster (Mac Brandt).
Logo quando eles entram na casa de Lyta, podemos observar que Dee está se transformando em Topsy, a menininha que a perseguiu durante o episódio Jig-A-Bobo. A maldição, então, está novamente em seu ápice e em breve será o fim para Dee.
Eles colocam o Livro dos Nomes em cima de uma cômoda, e Tic conjura o feitiço entregue por Hattie (Regina Taylor) para Leti no episódio anterior. As palavras proferidas por Tic são:
“Pelo derramamento de sangue, um voto e um decreto. Coagulo todos os poderes essenciais à nossa necessidade.”
Assim que o livro é aberto, as páginas se movimentam, parando naquela que possui a marca de nascença de Tic. Nessa hora, tanto ele quanto Leti desmaiam, levando Lyta e Montrose ao desespero.
Ambos acordam em locais distintos. Tic encontra Hanna (Joaquina Kalukango) na hospedaria de Ardham enquanto Leti acorda em Tulsa na casa de Hattie. Durante uma breve explanação, fica claro que o destino de Tic será salvar a todos por meio de seu sacrifício. Por sua vez, Leti ficará encarregada de cuidar do legado da família Freeman pelas próximas gerações.
É interessante a força dos ancestrais neste arco final de Lovecraft Country. Hanna sempre apareceu pontualmente ao longo de toda a temporada, mas não havia ainda, de fato, adquirido voz e explicado o seu lado da história.
Durante todos esses anos, ela esteve em um local reservado, como um santuário para a sua família, estudando o Livro dos Nomes e criando um feitiço que pudesse acabar de vez com a maldição que os perseguia.
A marca de nascença herdada por Tic – e que também será herdada por seu filho – nada mais é do que um feitiço que os mantém invisíveis para os Braithwhite, pois essa família sempre irá atrás dos descendentes para finalizar seus planos e feitiços. Isso explicaria por que eles foram atrás de Montrose (já que não conseguiam encontrar Tic).
Toda a explicação de Hanna sobre o fogo que os cerca nesse plano espiritual vai ao encontro do poema Catch a Fire utilizado no episódio 9. Tudo está amplamente conectado e podemos perceber o cuidado de Misha Green – junto com sua equipe – na construção do roteiro de cada capítulo.
Há também símbolos escondidos em cada um dos cenários que Tic e Leti contemplam no santuário. De acordo com o roteiro da série (disponibilizado pelo HBO Extras), o fogo ancestral de Hanna cai pelas janelas, iluminando os símbolos de sangue, proteção e tempo feitos com giz na parede e nos pisos. Esses símbolos são a marca de nascença de Tic, o símbolo da Ordem do Antigo Alvorecer e o símbolo do tempo foi mostrado na cena de Lancaster no episódio 9.
Logo após as explanações feitas por Hanna e Hattie, Tic é transportado para o apartamento de seu pai em Chicago. É lá que ele reencontra sua mãe, Dora (Erica Tazel), em uma cena extremamente emocional e profunda. O encontro com a sua mãe aflora seus sentimentos, mostrando pela primeira vez um lado mais vulnerável de Tic.
Ele claramente não quer morrer, mas já sabe que essa não é uma escolha. Dora explica a ele que às vezes sacrifícios como esses são necessários. É um diálogo muito triste, mas a situação acaba sendo mais fácil quando se tem uma mãe ao lado para dar força.
Tic e Dora encontram Hattie e Leti. Tic explica a situação de Dee, e todos se unem para um grande feitiço que possa salvar a menina. As palavras proferidas por todos são:
“Faça com que o seu domínio seja meu. A fonte da água e o poder do ar para controlar o tempo sejam meus.”
No mundo real, Lyta e Montrose percebem que Dee está deixando de ser Topsy e voltando ao normal. Assim que a menina acorda, Tic e Leti também voltam de sua jornada espiritual. Leti sai correndo para anotar o feitiço, enquanto Tic explica para Montrose que encontrou Dora.
Infelizmente, Dee retorna com sequelas. Devido ao tempo em que a maldição permaneceu em seu corpo, seu braço não voltou ao normal, mantendo a aparência cadavérica e não se movimentando mais da mesma forma que antigamente. Apesar de viva, Dee não está saudável nem física e nem mentalmente.
Aqui o arco de Dee e Lyta segue separado, durante um certo tempo, do resto do grupo. Enquanto isso, Montrose conversa com Tic e Leti na cozinha sobre o feitiço que eles terão que fazer para prender Christina (Abbey Lee) para fora da magia para sempre. Montrose é completamente contra o sacrifício de Tic, mas Tic mente que não irá morrer – e Leti sustenta o segredo.
Leti e Tic se organizam para fazer a primeira parte do feitiço que impedirá Christina de se tornar imortal. Antes de pegarem o elevador da casa Winthrop e refazerem o caminho de volta ao museu de Boston – aquele trajeto do episódio A History of Violence – Tic dá um tchauzinho para seu Shoggoth que encontrou um abrigo seguro na casa.
No elevador, o casal tem um momento de emoção enquanto desce os andares rumo aos túneis repletos de água. Foi nesse elevador que eles firmaram seu compromisso nessa jornada e é através dele que eles começam o caminho para o grande fim.
Chegando ao centro dos túneis, embaixo do museu de Boston, Tic e Leti desenham um círculo de sal e começam a conjurar a primeira parte de seu plano. Eles trazem de volta Titus Braithwhite (Michael Rose) e precisam retirar uma parte de seu corpo para o feitiço. Eles tentam na primeira vez e falham, permitindo que Titus saia do círculo, encontre Christina e conte que o grupo está com o Livro dos Nomes.
Eles retomam o feitiço com a ajuda dos ancestrais e trazem Titus de volta. É nessa hora que Hanna encara Titus, seu grande demônio, o distraindo e permitindo que Tic o ataque, retirando uma parte de carne e pele necessária para o feitiço. Agora eles só precisam de pele e sangue de Christina e a única que pode ajudá-los a conseguir é Ruby (Wunmi Mosaku).
Retornamos a casa de Lyta e a vemos conversando com Dee. Dee fala que foi abandonada por sua mãe, que estava sozinha e que ninguém a protegeu. O resultado é um braço sem vida e diversos traumas causados pelos acontecimentos das últimas semanas. Lyta tenta explicar para Dee onde estava e tudo o que aconteceu, mas ela não está muito para conversa.
A rápida aparição de Titus para Christina é o suficiente para que ela vá até a casa de Lyta e faça um grande discurso para o grupo sobre as famílias “não estarem em guerra”. Claro que não estão! Os Braithwhite estão apenas matando e perseguindo os Freeman há anos, mas claramente não é uma guerra…
O monólogo de Christina é tão ridículo que retrata muito bem a soberba e falta de bom senso da personagem. Ela fala para o grupo que não é nada “pessoal” ela querer matar Tic, é apenas uma consequência de um feitiço que ela quer fazer. Na cabeça de Christina, as pessoas precisam se curvar aos seus interesses e de sua família, afinal, são uma “raça” superior.
A loira sugere que o grupo entregue a ela o Livro dos Nomes, facilitando assim que ela encontre (talvez) uma outra solução que não a obrigue a matar Tic. Com a negativa do grupo, Christina retira a marca de Caim de Leti em uma atitude infantil e mimada, permitindo assim que Leti se torne vulnerável novamente.
Para se proteger, o grupo se locomove para a casa Winthrop, que segue selada pelo sangue de cordeiro nas portas e janelas. É possível ver rapidamente as consequências do ataque ocorrido no episódio 8, quando o Shoggoth de Tic assassinou vários policiais no bairro: os brancos supremacistas que viviam na vizinhança se mudaram, dando espaço para famílias negras ocuparem a região.
A partir daqui, tudo se torna uma grande sucessão de acontecimentos. Eu acredito que esse episódio poderia, facilmente, ser dividido em dois. No episódio 9 não se imaginava que o feitiço para impedir Christina de se tornar imortal seria tão trabalhoso e demandaria tantas ações a ponto de, literalmente, termos cenas que duram poucos minutos apenas para contextualização do que acontecerá mais pra frente.
Se esse episódio fosse dividido em duas partes – com um gancho para os acontecimentos em Ardham se desenrolarem no último episódio – seria coerente e melhor aproveitado do que a forma como ele foi montado e executado. Fica ainda mais evidente essa deficiência da conclusão quando colocamos o episódio ao lado de Meet Me In Daegu, I Am e o próprio Rewind 1921.
Comecemos então com o desenrolar de Tic telefonando para Ji-Ah (Jamie Chung). Descobrimos que Tic sabe que ela está hospedada no Hotel Drake, apesar de isso não ser mencionado em nenhum momento do seriado. Ele marca um encontro com ela no bar do hotel.
Os ex-namorados se encontram e conversam sobre sua antiga relação. Tic pede desculpas e diz que o que eles tiveram foi sim real e que ele só tinha muito medo para admitir. Ji-Ah explica que sua mãe faleceu e ela ficou sem ninguém, sentindo que havia perdido todos os seus sentimentos. A conversa entre ambos é satisfatória dentro do contexto do seriado e serve para trazer Ji-Ah à missão em Ardham.
Paralelamente, Ruby e Leti se encontram no cemitério, mais precisamente no túmulo de sua mãe. Como elas marcaram esse encontro nós não sabemos, visto que Ruby estava vivendo na casa de Christina durante os últimos episódios.
Leti explica que está com o Livro dos Nomes e que, para se salvarem de Christina, eles precisam conjurar um feitiço que utiliza sangue e pele da loirinha. Ela tenta apelar para o emocional de Ruby dizendo que a família deve permanecer unida, porém, a princípio, a irmã não aceita tão facilmente as resoluções de Leti e retorna para a mansão de Christina.
Na casa Winthrop, Lyta entrega para Dee uma história em quadrinhos desenhada por ela e baseada na personagem Orythia Blue. Ela explica como aprendeu a desenhar tão bem em sua “uma semana” desaparecida e expõe algumas questões relacionadas ao tempo e espaço. Isso tudo acontece antes de Lyta mostrar a Dee algo que nós não conseguimos ver na cena (mas, mais pra frente, descobrimos se tratar de uma mesa de cirurgia com tecnologia avançada).
Ruby retorna à mansão Braithwhite e encontra Christina trabalhando em seu feitiço. Elas conversam um pouco e Christina fala das diversas variáveis que podem fazer um feitiço funcionar ou falhar. Ela também monta a arapuca perfeita para Ruby: um frasco com suas unhas, pele e sangue. O desenrolar da situação toda é um momento romântico entre Christina e Ruby – sem William no meio desta vez.
Leti pede a Tic que aceite ser batizado para que Deus possa protegê-lo durante sua jornada. Ele aceita e vemos um momento bem bacana entre os dois, algo que há muitos episódios não conseguimos presenciar. Ambos aceitam seu destino naquele momento, e a química de Jonathan Majors e Jurnee Smollett é potencializada em cena.
O grupo (acrescido de Ji-Ah) se prepara para ir a Ardham quando tem uma surpresa: Ruby aparece com o item necessário para o feitiço contra Christina. As irmãs se abraçam e todos entram no carro. Durante aquele período de deslocamento, todos tentam deixar o clima o mais ameno, sem pensar no destino que espera por eles ao chegarem na hospedaria abandonada.
Ao chegarem lá, Tic toma o sangue de Christina e come a parte que arrancou do corpo de Titus Braithwhite, enquanto Montrose coloca sal no chão da floresta. Lyta e Ji-Ah estão colocando símbolos de morte com o sangue de Tic no túnel na entrada de Ardham enquanto Ruby e Leti fazem o mesmo no topo da torre.
Aqui ficam vários pontos em abertos. Por que esses símbolos estão sendo largados assim em vários pontos que não parecem ter proximidade com o local do ritual? O que representa marcar esses locais? Por que o sal é espalhado na floresta?
Outro ponto sem grandes explicações está relacionado ao plot twist de que Ruby é, na verdade, Christina disfarçada. Normalmente a poção de transformação possui um limite de tempo e, obviamente, a viagem para Ardham leva um bom tempo de deslocamento. Sendo assim, quando Christina conseguiu retocar a poção sem ser vista pelo grupo dentro do carro?
Christina e Leti lutam no topo da torre após Christina fazer a revelação de que Ruby está morta. Na verdade, nós sabemos que ela está apenas em coma induzido, pois William e Dell também estão dessa forma há algum tempo. Eles não podem morrer ou não haverá poção de metamorfose. O fato de Ruby estar em coma abre possibilidades para uma possível próxima temporada – ainda mais com o Livro dos Nomes em mãos.
No fim, Christina arremessa Leti para fora da torre, devolvendo a ela (durante a queda) a marca de Caim e evitando sua morte. No roteiro citado no HBO Extras é dito que essa atitude de Christina se deve ao fato dela ter prometido à Ruby que não machucaria a sua irmã. Entretanto, acredito que possa ser também uma apólice de seguro caso o feitiço não funcionasse com Tic. Assim ela poderia utilizar outro Freeman no futuro…
Paralelamente, os brancos extremistas que vivem em torno da hospedaria levam Tic até o local do sacrifício. Outros deles encontram Montrose, Ji-Ah e Lyta e começam um ataque desenfreado. Após apanharem muito, os três são levados ao mesmo local onde Tic está.
Christina chega vestida de branco com o Livro dos Nomes embaixo do braço. Tic percebe que Leti não voltou junto com os outros capturados e começa a chorar. O ritual acontece, Tic é assassinado e Christina consegue a tão sonhada imortalidade.
Nessa hora Leti acorda, sai correndo e enfrenta Christina. Ela começa o feitiço que aprendeu com os ancestrais para transformar Christina em mortal e selar todos os brancos para fora do universo da magia. Percebendo que o feitiço não está funcionando, Ji-Ah se coloca em meio ao caos, ativando suas caudas e conectando Christina a Tic.
Neste momento são exibidas memórias de Tic e Christina. Vemos Tic apresentando Shoggoth para Dee (o bichinho a salva de outro Shoggoth na floresta); Tic entregando a carta para Lyta; o batismo de Tic; Ruby sendo pega por Christina e depois em coma deitada em uma maca no porão; e aquela mesa cirúrgica que mencionamos anteriormente.
O feitiço de Leti funciona, e Christina se torna mortal outra vez. Montrose acorda e vê que o filho mentiu para ele, já que havia dito que não morreria durante o ritual. É nessa hora que Lyta entrega a carta de Tic para Montrose – aquela que vimos em suas memórias.
O grupo carrega o corpo de Tic de volta para o carro com um voiceover da carta acompanhando a cena. Posteriormente, Dee encontra Christina presa nos destroços e temos mais uma revelação: seu braço foi trocado por um braço mecânico. Ela e o Shoggoth resolvem finalizar Christina de uma vez por todas, evitando futuros problemas.
A cena é extremamente tensa e poderosa, deixando uma grande brecha para o futuro de Dee no seriado – caso haja uma segunda temporada. Ela é muito jovem e passou por muitas coisas, mas um ponto é certo: ela não vai deixar mais ninguém a colocar em risco.
Acho que o nome Full Circle, que significa círculo completo, faz todo o sentido dentro do contexto da temporada. Além de ser o fim do primeiro ano – um fechamento -, nós vemos os personagens retornarem ao local de partida da jornada (Ardham), mas de uma forma completamente diferente de quando chegaram lá.
Tic deixa de ser apenas um ex-soldado com a missão de encontrar seu pai para se tornar um herói para o seu povo. Leti deixa de ser apenas uma rebelde para se tornar a detentora e protetora de toda a magia.
Outro ciclo fechado é o de Ji-Ah e Tic. O encontro dos dois em meio a tantas possibilidades obviamente não foi por acaso, além do fato de Ji-Ah só conseguir prever a morte dele. Todos os acontecimentos na vida de ambos levaram até aquele momento, onde ela ajudou a salvar a todos, mesmo sem impedir a morte de Tic.
O ciclo também se fecha se pensarmos na perspectiva de Montrose. Ele não é mais o homem mesquinho e egoísta que conhecemos, ele verdadeiramente se tornou alguém melhor e mostrou amor e respeito por seu filho. E, assim como o próprio Tic fala em sua carta, Montrose agora tem a chance de ser o pai (e avô) que sempre sonhou, não repetindo os erros do passado.
Toda a questão de Tic ser batizado e se sacrificar por seu povo, tal qual Jesus fez nas histórias católicas, representa uma grande parte do final de Lovecraft Country, pois tudo começou com o sonho de Samuel de alcançar o Jardim do Éden e se tornar imortal.
Christina fez coisas terríveis, colocou seu bem-estar acima do de qualquer outra pessoa e não fez nenhum sacrifício para chegar onde chegou, sempre privilegiada por sua cor e suas riquezas. Seu destino não poderia ser outro além da ira divina, não é mesmo?
REFERÊNCIAS
Full Circle não tem lá muitas referências. Afinal, era um episódio de fechamento e foi extremamente corrido em seus acontecimentos. Mesmo assim, encontramos algumas coisas que podem ser de seu interesse!
Na carta que Tic deixou para Montrose, o verso que ele cita é retirado de O Conde de Monte Cristo, livro que foi mencionado durante quase toda a temporada e que era o favorito de Montrose. A citação é a seguinte:
“Não há felicidade ou miséria no mundo; existe apenas a comparação de um estado com outro, nada mais. Aquele que sentiu a mais profunda dor é melhor capaz de experienciar a suprema felicidade.”
No episódio Jig-A-Bobo, Montrose comenta que quem entregou o livro de Lovecraft Country para Tic foi uma criatura do futuro com um braço mecânico. Bem… quem tem um braço mecânico e aparece no final da temporada?
Nos primeiros episódios da série, Ruby fala mal da música Sh-Boom (The Chords), a mesma que o grupo canta durante a viagem de carro para Ardham. Parece que a resposta para a impostora Among Us estava na cara o tempo todo.
No aplicativo HBO Extras é dito que, após Leti selar todas as pessoas brancas para fora da magia, magos e feiticeiros brancos espalhados pelo mundo começam a sentir seus poderes enfraquecerem. Essa cena não está no corte final da série, mas serve para sabermos que o feitiço serviu para todas as pessoas
VEREDITO
Para uma temporada com diversos episódios impecáveis, Full Circle deixa um gostinho de que poderia ter sido melhor executado – ou com um tempo melhor aproveitado. Como já mencionado, se esse episódio fosse dividido em dois, talvez a sensação de “colcha de retalhos” fosse minimizada e tivéssemos ganchos interessantíssimos entre um episódio e outro.
Mesmo assim, o episódio cumpre seu papel em encerrar uma ótima temporada, que teve episódios incríveis e de extrema qualidade. Minha opinião pessoal é que essa série possua uma única temporada, finalizando aqui essa ótima jornada.
4,0 / 5,0
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