CRÍTICA: ‘The Pedestrian’ desafia, mas entrega diversão com complicados puzzles

    The Pedestrian é um game desenvolvido pela Skookum Arts LLC. O game foi lançado originalmente em 2020, e em 2024, lançado para o Nintendo Switch. O game de plataforma 2.5D baseado em puzzle nos lança por desafios complicados, divertidos, tudo isso no controle de um protagonista silencioso. Sem auxílio de textos, ou diálogos, o game nos lança por uma aventura em um mundo vivo, cuja história se desenrola ao fundo da tela, em um mundo 3D muito bem acabado.

    Como o Pedestre (ou a Pedestre), o game te permite entrar em um mundo dinâmico 3D e com gráficos incríveis e quebra-cabeças desafiadores. Ao reconectar placas de aviso, abre portas para explorar e avançar por aquele mundo. Por meio de desafios bem pensados, The Pedestrian nos lança por uma aventura desafiadora, repleto de reveses, que se você não perseverar, pode desistir antes mesmo do fim.

    The Pedestrian está disponível para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. No dia 18 de janeiro, o game foi lançado para o Nintendo Switch. Até fevereiro, o game estará na promoção pelo valor de R$ 28,49.

    SINOPSE

    Aproveite esta jornada sem texto, onde todas as ideias são compartilhadas em ícones e seus poderes de observação serão colocados à prova. Você joga reorganizando e reconectando placas públicas para explorar e avançar em cada ambiente envolvente.

    ANÁLISE

    The Pedestrian

    The Pedestrian nos lança por um mundo inteiramente novo, mudando quase sempre a perspectiva dos jogadores e nos fazendo encarar os desafios, tudo isso, enquanto nos permite ver como um game de plataforma pode nos apresentar um diferente pontos de vista para solucionar cada um dos puzzles. Lançados por diferentes mundos, ou melhor, fases, cada um dos desafios precisa ser ultrapassado a fim de chegar ao final da história.

    Enquanto novas mecânicas são apresentadas conforme a progressão, ligar uma placa à outra, ou apenas resolver alguns puzzles se tornam meros detalhes. Entender melhor essa mecânicas e a rapidez no controle podem significar o sucesso ou a falha diante do nosso avanço e das placas que precisam ser conectadas, para liberar assim a nossa passagem e progressão por portas ou escadas.

    A história do nosso personagem silencioso é mostrada por meio de detalhes ao fundo da história, mas que no fim, não tem muita relevância. Enquanto tem como ponto de partida um mundo quase que efêmero, The Pedestrian rapidamente nos encaminha para um mundo real, ou melhor, um mundo em que as placas são nossa única forma de prosseguir.

    The Pedestrian

    Alguns dos elementos incômodos do game, vem do fato de se os jogadores ficarem presos em um dos níveis, não há caminho de retorno, instruções, nem nada do tipo. Para chegar ao fim da história, é necessário tentativa e erro. Isso mesmo. Mas após a primeira hora do game, tudo vai parecer se encaixar de alguma forma, se você olhar tempo o suficiente para as placas por mais confuso que isso pareça em um primeiro momento. Sendo assim, para chegar ao fim do game talvez sejam necessárias algumas horas de gameplay e uma insistência sem igual.

    Com uma jogabilidade 2.5D, ver nossa progressão diante dos nossos olhos é divertido, recompensador e curioso. Não apenas isso. Mesmo sem uma história definida a ser contada, entender que os puzzles são uma jornada a ser superada faz o final do game ser muito mais recompensador, pois nos oferece uma diferenciação de tudo que vimos até aquele momento. A mudança de perspectiva, de 2.5D para um game 3D em primeira pessoa nos lança pelos mistérios que apenas a desenvolvedora é capaz de responder.

    Mesmo que o game possua o mesmo nome de um conto de Ray Bradbury, autor Fahrenheit 451, As Crônicas Marcianas e muitos outros, sua história não tem a ver em nada com a história distópica escrita pelo autor em 1951.

    VEREDITO

    A Skookum Arts LLC lança em seu primeiro game e se faz imponente, desafiador e curioso. Ao nos forçar a avançar por seu mundo aparentemente 2.5D, surpreende todos os jogadores por sua vindoura grandeza, não apenas em seus desafios, como também por como este mundo se comporta. Jogar The Pedestrian no Nintendo Switch foi uma agradável surpresa. E assim como Chants of Sennaar, um game também repleto de puzzles, somos lançados por um mundo em que a solução é a única forma de avançar.

    Por mais difícil e desapontador que seja, avançar em The Pedestrian é difícil e às vezes, requer muitas tentativas para passar as dificuldades de um nível. Por um mundo desconhecido, mas de alguma forma visualmente conhecido, adentramos por um mundo lúdico em que os desafios estão diretamente ligados à solução dos desafios e à nossa progressão. Sendo assim, o game chama atenção por como nos faz adentrar em seus níveis e mergulhar de cabeça. E assim como o brilhante Viewfinder, nos força a analisar diferentes perspectivas a fim de progredir.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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