6 filmes para celebrar o Carnaval

    Depois de 2 anos de pandemia, enfim o Carnaval está na área! Mas, quando chegar a quarta-feira de cinzas certamente ficará o clima de saudade. E se você quer continuar no tema carnavalesco, separamos 6 filmes que, de uma forma ou de outra, tem a folia como tema.

    Confira a lista e partiu bloquinho do sofá e pipoca! 

    Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976)

    O filme, baseado no romance do escritor baiano Jorge Amado, teve uma primeira versão em 1976. Vadinho (José Wilker), um mulherengo boêmio, morre repentinamente durante o Carnaval em 1943, na Bahia, e sua mulher, Dona Flor (Sônia Braga), fica inconsolável, pois apesar dos muitos defeitos, ela era apaixonada por ele. Após algum tempo, ela se casa com Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), um farmacêutico que é o oposto de Vadinho. Entediada, Dona Flor passa a “invocar” o falecido, que aparece nu na sua cama. Apesar de ser apenas uma representação do espírito de Vadinho, ele tem a mesma atuação de quando era vivo. Dona Flor vive, então, o dilema entre se manter fiel ao novo marido ou ceder ao espírito do primeiro.

    A história de Jorge Amado foi gravada posteriormente como minissérie em 1998 e como longa em 2017, com direção de Pedro Vasconcellos.

    Orfeu (1999)

    A nova versão do clássico Orfeu Negro (1959), lançada 40 anos depois do original francês, é ambientada nos morros cariocas. Orfeu (Toni Garrido) é um compositor popular de uma escola de samba da cidade, que se apaixona perdidamente por Eurídice (Patrícia França), uma mulher que acaba de se mudar para a favela. Lucinho (Murilo Benício), chefe do tráfico local, também faz parte da história e irá modificar drasticamente a vida dos protagonistas.

    O filme foi escolhido para representar o Brasil no Oscar na categoria de Melhor Filme Estrangeiro em 2000, mas acabou ficando de fora das indicações.

    Ó Pai Ó (2007)

    Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana (Luciana Souza). Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide puni-los, cortando o fornecimento de água do prédio. A falta d’água faz com que o aspirante a cantor Roque (Lázaro Ramos); o motorista de táxi Reginaldo (Érico Brás) e sua esposa Maria (Valdinéia Soriano); o travesti Yolanda (Lyu Arisson), amante de Reginaldo; a jogadora de búzios Raimunda (Cássia Vale); o homossexual dono de bar Neuzão (Tânia Tôko) e sua sensual sobrinha Rosa (Emanuelle Araújo); Carmen (Auristela Sá), que realiza abortos clandestinos e ao mesmo tempo mantém um pequeno orfanato em seu apartamento; Psilene (Dira Paes), irmã de Carmen que está fazendo uma visita após um período na Europa; e a Baiana (Rejane Maia), de quem todos são fregueses; se confrontem e se solidarizem perante o problema.

    Rio (2011)

    A animação conta a história de Blu (Gustavo Pereira), uma arara azul que nasceu no Rio de Janeiro mas, capturada na floresta, foi para Minnesota, nos Estados Unidos, onde é criada por Linda (Sylvia Salustti). Avisada pelo ornitólogo Túlio (Rodrigo Santoro) de que ele é o último macho da espécie, ela retorna com Blu ao Brasil para que a ave possa acasalar com a única fêmea viva, Jade (Adriana Torres). O casal de araras é capturado e, em meio ao Carnaval carioca, com direito a desfile de escola de samba na Sapucaí, tenta fugir e voltar para casa.

    Pai em Dobro (2021) 

    CRÍTICA - Pai em Dobro (2021, Cris D'Amato)

    Fruto de um Carnaval, Vicenza (Maísa Silva) foi criada em uma comunidade hippie pela mãe, ao completar seus 18 anos, a jovem aproveita a maioridade para tentar realizar um de seus grandes sonhos: conhecer o pai. Ela, então, abandona a comunidade e parte em uma jornada para tentar encontrá-lo.

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    Carnaval (2021)

    CRÍTICA - Carnaval (2021, Leandro Neri)

    O longa que também é uma produção original da Netflix conta a história da influenciadora digital Nina (Giovana Cordeiro), que descobre um vídeo de traição do namorado sendo viralizado e, no intuito de superar o término, usa seus contatos para viajar para Salvador no Carnaval junto com as três melhores amigas, com tudo pago. Além de trazer muitos seguidores para a influenciadora, a viagem vai fazer com que as amigas redescubram o valor da amizade.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Carnaval (2021, Leandro Neri)


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