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    TBT #218 | + Velozes + Furiosos (2003, John Singleton)

    + Velozes + Furiosos é o segundo filme da franquia Velozes e Furiosos. Quando lançados na trama, ela parece se afastar ou esquecer quase que completamente a história do seu primeiro filme, bem como Dominic Toretto. Após ser preso em um racha, o agora ex-policial Brian O’Conner (Paul Walker) fecha um acordo com o FBI em troca de sua liberdade: se infiltrar em uma organização criminosa e destruí-la por dentro. Ao se ver puxado novamente para o mundo do crime, antigas inimizades dão as caras na forma de Roman Pearce (Tyrese Gibson), um antigo amigo de Brian.

    O longa é interessante e continua o esquema de ação incessante do primeiro filme, mas eleva o nível no que diz respeito às suas sequências.

    SINOPSE

    O ex-policial Brian O’Conner se muda de Los Angeles para Miami para recomeçar sua vida. Ele acaba se envolvendo em rachas na sua nova cidade com seu amigo Tej (Ludacris) e Suki (Devon Aoki). Suas aventuras terminam quando ele é preso e faz um acordo com agentes do FBI. Brian tem a missão muito perigosa de prender um poderoso chefe do cartel das drogas.

    ANÁLISE

    + Velozes

    A história do longa, se aprofunda ligeiramente no segundo filme do longa. Quando mais do passado do ex-policial vem à tona, ele faz as pazes com seu antigo amigo a fim de colocar o plano de se infiltrar em uma organização criminosa em prática. Com a continuação do filme, vemos como o filme ainda não parecia saber qual rumo tomar.

    Quando a trama tira Vin Diesel da equação, abre espaço para a chegada de novos personagens. Tyrese Gibson brilha nessa oportunidade, dando vida ao engraçado e turrão Roman Pearce.

    Com uma dinâmica divertida, os dois experientes pilotos transpassam os desafios impostos pelo líder da organização, Carter Verone. E quando encontram na personagem de Eva Mendes, Monica Fuentes, a namorada de Verone uma possível aliada, Brian se torna bem mais do que um amigo dela.

    Com desafios característicos da franquia, o longa explora mais a relação de Brian com seus parceiros e é o primeiro filme da franquia que Tej dá as caras.

    VEREDITO

    + Velozes + Furiosos se faz divertido em tudo que se propõe e assim como o primeiro filme da franquia, não se aprofunda como deveria, sendo apenas um longa de ação incessante, em que podemos assistir para “desligar” o cérebro e só deixar rolar.

    Pois de uma coisa você pode ter certeza, Brian O’Conner jamais te decepcionará.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Toda a franquia Velozes e Furiosos está disponível no Star+.

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    Batman: Filme de Matt Reeves completa 1 ano

    No dia 3 de março de 2022, Batman é lançado em todo o mundo após alguns adiamentos e uma grande expectativa em torno do filme dirigido por Matt Reeves e estrelado por Robert Pattinson, Zoe Kravitz e Paul Dano além de outros nomes conhecidos do cinema.

    O roteiro foi desenvolvido pelo próprio diretor ao lado Peter Craig, sua trilha sonora composta por Michael Giacchino e a cinematografia por Greig Fraser arrecadando 770 milhões de dólares no seu período de exibição e encabeçou a lista dos filmes mais vistos na HBO Max, após a sua chega no streaming em 18 de abril do mesmo ano.

    Acredito que é quase um consenso que o longa do vigilante encapuzado foi o melhor filme do gênero em 2022; quando se pensa em sua recepção pela crítica e a opinião de fãs em geral, mesmo que alguns não tenham se agradado com o filme, comparado a outras produções, sempre foi visto com muito bons olhos.

    Além de todo o trabalho técnico digno de elogios Batman causou uma repercussão social muito positiva em torno da imagem do Cavaleiro das Trevas, o que leva a grande reflexão em torno deste artigo de celebração do filme.

    Acredito que desde a icônica intepretação de Michael Keaton em Batman – O Retorno (1992) que não se tinha uma visão verdadeiramente inovadora em relação ao que se esperar de uma adaptação em live action de Batman. Após o longa de Tim Burton, em 1992, passou pelo papel atores de grande nomes como Val Kilmer, George Clooney, Cristian Bale e Ben Affleck, porém em nenhum destes papéis se abordou tanto a figura de Bruce Wayne como no longa dirigido por Matt Reeves.

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    Um homem que se negou a ser feliz

    the batman

    A interpretação de Robert Pattinson é excelente e voltada para algo que não se pensou tanto em outras produções, o sofrimento de Bruce Wayne, sua jornada como um vigilante solitário e seus pensamentos a respeito do efeito que suas ações têm sobre a cidade.

    Mesmo que não tenhamos muitas cenas de Bruce, todo o enredo gira em torno da sua figura, status social e seu isolamento após o falecimento de seus pais criando a aura de mistério em torno do “príncipe da cidade” como Falcone (John Turturro) menciona em um de seus diálogos.

    Por outro lado, é interessante como Bruce Wayne encara o Batman como um projeto de reestruturação moral da cidade e que sua intervenção não surte o efeito que espera, pelo contrário, os crimes aumentam surgindo pessoas ainda mais perigosas, como o Charada (Paul Dano) que entende a si como um grande arauto da verdade.

    Apesar de não se tratar exatamente como um filme de origem mais clássico, podemos compreender como o início do que o cruzado encapuzado irá se tornar no futuro, dado seu aprendizado e reflexão no final do filme.

    Ainda a respeito desta profundidade, o longa aborda de forma muito competente este lado de Bruce; temos algo diferente do personagem que é muito mais arrogante, às vezes irônico e frio como visto quando esta próximo de Alfred (Andy Serkis) que, mesmo não tendo tantas cenas, estabelece no protagonista uma personalidade de alguém que se afastou de todos devido a perda de alguém que tem grande estima.

    Outro aspecto brilhante é a abordagem escolhida pelo diretor para iniciar esta jornada do Cavaleiro das Trevas que em nenhum filme do herói foi tão enfatizado: seu lado investigador; que dentre tantas alcunhas o nomeiam o melhor detetive do mundo.

    O interessante neste jogo de gato e rato entre Batman e Charada é não tentar fazer o mistério em torno de quem é o assassino, mas a razão pela qual ele esta realizando seus crimes; se tornando um dilema, gera engajamento na cidade como a luta contra a evidente corrupção que ocorre na cidade de Gotham.

    O símbolo da vingança em uma cidade perdida

    O filme não trata apenas sobre Bruce Wayne, mas a própria existência do Batman na cidade, visto como a encarnação da própria vingança, um símbolo de punição e medo para aqueles que causam o mal para os inocentes de Gotham; como muito bem simbolizado na primeira cena, que particularmente é muito empolgante.

    Este simbolismo se expressa em muitos aspectos na paleta de cores, precisamente na utilização do vermelho que, neste caso para o maior detetive do mundo, se conecta com a violência.

    O Batman é um substrato da violência de Gotham e ele reproduz isso como um vigilante, assim se tornando a figura temida citada anteriormente, porém não apenas os bandidos o temem, mas as pessoas comuns que ele almeja proteger ao lutar contra o crime.

    Em alguns aspectos esta jornada do Cavaleiro das Trevas lembra os antigos filmes de faroeste, cujo um único homem, tenta parar o que acontece em uma cidade repleta de crimes e corrupção em todos os seus níveis. Porém, se tratando de Gotham, uma cidade afundada em crimes e desesperança de que algo melhor possa surgir, o símbolo do Batman deve significar algo muito além que a vingança, mas sim esperança por ter alguém que estará a proteger aqueles que precisam se defender. E isso é entendido pelo protagonista no desfecho do filme, ao ajudar as pessoas após o desastre da inundação e finalmente perceber como sua intervenção pode causar o efeito desejado na cidade.

    Um equilíbrio entre o quadrinesco e o realismo com personagens cativantes

    Batman é um filme que adapta um personagem de quadrinhos, aliás um dos mais importantes personagens da história das HQs, mas desde a trilogia do Cavaleiro das Trevas dirigida por Christopher Nolan os elementos quadrinescos foram deixados de lado buscando um universo mais realista.

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    Durante o período que o personagem passa pela visão de Zack Snyder, o personagem mantém este tom e ganhando um aspecto pessimista, justificado pelo material de origem que inspira esta versão de Batman ser o Cavaleiro das Trevas de Frank Miller.

    Matt Reeves indica que compreendeu qual era o próximo passo para o herói utilizando uma estética realista e acrescentar de forma brilhante elementos quadrinescos, seja na cidade de Gotham que funciona como um dos personagens centrais da narrativa, um Batman que desce de prédios utilizando um arpéu, o próprio Oswald (Colin Farrell) apelidado de Pinguim, com seu andar e vestes remetem à pequena ave marinha ou a Mulher-Gato de Zoe Kravitz que bebe leite assim como o animal de seu alterego.

    Neste aspecto de adaptação existe o brilhantismo em cada um destes personagens, seja pela intepretação dos atores como a sagacidade em utiliza-los para a trama e seus próprios arcos individuais; destacando a Mulher-Gato, o Pinguim e o vilão do filme, o Charada.

    Futuro em um universo próprio

    Já esta anunciado que a segunda parte desta grande história vai chegar aos cinemas em 2025 e, particularmente, espero que não aconteçam atrasos como ocorreu no primeiro longa, porém a espera valeu muito a pena dado o resultado positivo em torno do lançamento do filme.

    Com a criação do universo compartilhado DCU idealizado por James Gunn já foi estabelecido pelo próprio co-presidente da DC Studios que o universo do diretor Matt Reeves será considerado um Elseworld, podendo se considerar uma excelente notícia em aspectos de liberdade criativa e a necessidade de não se conectar com outras narrativas que não sejam relacionadas a esta história.

    Além de “Batman 2”, atualmente um seriado protagonizado pelo Pinguim é o único projeto com previsão de filmagens; mas houveram também rumores de seriados voltados ao Asilo Arkham e ao Departamento de Polícia de Gotham, indicando o quanto este universo poderá se tornar muito mais amplo.


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    CRÍTICA – Like a Dragon: Ishin! (2023, Sega)

    Like a Dragon: Ishin! foi lançado em 21 de fevereiro para o PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X, Series S e PC. O game nos ambienta a um Japão do século XIX, durante a Era Bakumatsu, ao fim do Período Edo. Com o Japão sendo engolido por um conflito que não parecia não ter fim, com navios de guerra ocidentais chegando às suas costas todo o tempo, os Shishi queriam reconstruir sua nação de acordo com os ideais de seu Imperador, derrubando no processo o shogunato, e expulsando forasteiros.

    O game é o remake de Ryu Ga Gotoku Ishin! lançado originalmente no Japão em 2014. O game conta uma história real e com uma gameplay de mundo aberto nos apresentando uma trama ambientada no leste japonês, em Tosa, e a capital do Japão como era chamada à época, Kyo.

    SINOPSE

    A Quioto de 1860 é uma região marcada pelas desigualdades e um samurai mudará o rumo da história na sua busca pela justiça. Pegue na espada de Sakamoto Ryoma e aventure-se em Quioto para procurar o assassino de seu pai, limpe o seu nome de um homicídio e restaure a sua honra. Ao fazê-lo, colocará um ponto final na era dos samurais e mudará para sempre o futuro do Japão. Saque sua lâmina, carregue seu revólver e junte-se à revolução nesta emocionante aventura histórica apenas ao alcance dos criadores do Yakuza: Like a Dragon.

    ANÁLISE

    Ishin!

    Como Like a Dragon: Ishin! é um spin-off de Yakuza, o game faz uso dos rostos dos personagens que amamos para que não estranhemos tanto essa história inteiramente nova. Com as contrapartes deste mundo, somos ambientado à história de Sakamoto Ryoma, que ao chegar em casa após passar um logo período em Edo, melhorando suas habilidades de espadachim, retorna para Tosa a fim de retomar o controle do grupo que tem como intuito derrubar o shogunato do poder.

    Mas tudo muda quando seu líder é tirado de cena por um assassino misterioso e ele é culpado por sua morte. Após precisar fugir para Kyo, ele vê sua vida mudar completamente. Ao longo de seus 13 capítulos Like a Dragon: Ishin! nos leva por uma viagem nostálgica, com personagens desempenhando na vida de Ryoma papéis semelhantes às de suas contrapartes na franquia Yakuza.

    Com jogabilidade bem parecida com os jogos anteriores da franquia, Like a Dragon: Ishin! nos lança por uma história curiosa e fomenta ainda mais curiosidade nos jogadores mais aficionados por história.

    Enquanto Ryoma se junta aos Shinsengumi – grupo cujo um dos integrantes matou seu mentor -, para descobrir mais segredos acerca da morte pela qual levou a culpa, ele passa a assumir o papel do “esquadrão” de elite do Shogun: um grupo responsável por destruir impiedosamente dissidentes que buscassem tirar o Shogun do poder.

    Quando encontra mais aliados do que considerava possível dentro do próprio grupo, tudo muda de figura. E bem como em Yakuza, amigos podem rapidamente se tornar o seu maior pesadelo, e também serem responsáveis por caçá-lo e incriminá-lo por seus próprios crimes. Enquanto inova ligeiramente em sua gameplay e em seu modo de contar histórias, o game ainda parece viver no passado, no momento em que a franquia ainda utilizava a Unreal Engine 4.

    Ao invés da maravilhosa Dragon Engine, que nos rendeu games como Lost Judgement, Yakuza: Like a Dragon, Yakuza Kiwami 2 e Yakuza 6: The Song of Life, Like a Dragon: Ishin! se aproveitaria do melhor processamento e de uma maior beleza que a engine proporciona.

    HISTÓRIA, DESENVOLVIMENTO E INCREDULIDADE

    Ishin!

    Ainda que a história seja ligeiramente confusa para os padrões ocidentais, o game conta com uma opção extremamente interessante: com um glossário no menu de pausa. A cada fala que cite um local específico, ou qualquer outra palavra originalmente sem tradução, o glossário te fornecerá as informações necessárias para um maior entendimento. Mas tenha em mente que com o passar do tempo, tudo soará claramente, caso você preste atenção.

    O desenvolvimento da trama, bem como a progressão do nosso personagem se dão de maneiras bem parecidas com os games Yakuza originais. Com árvores de habilidades distintas, podemos melhorar cada um dos quatro estilos de luta de Ryoma, mas não apenas isso. Sendo dividido em 13 capítulos, o game pode levar até 22 horas para ser finalizado – sem realizar as sidequests, é claro, mas fazê-lo pode fazer o game durar até 45 horas.

    Ishin!

    Outro elemento que assusta esse que vos escreve é o fato de que quase todos os nossos inimigos possuem katanas e se consideram ronins. E não é nada justo fazer como Indiana Jones fez e levar uma pistola para uma luta de espadas – O mais justo e recomendável é atacá-los com sua katana, o que torna o ato de vê-los levantar após banhos e mais banhos de sangue algo inacreditável.

    Como a suspensão de descrença nunca foi um problema por aqui, os combates também não são. Ao longo das minhas quase 30 horas de game, sinto que houve um nerf nas habilidades dos adversários – ou seriam as katanas boas demais?

    Com nenhum inimigo ou boss posando como uma verdadeira ameaça, o game torna crível o fato de Ryoma ter sido selecionado entre muitos candidatos para se tornar um dos capitães da Shinsengumi.

    GAMEPLAY E GRÁFICOS

    Ishin!

    Como citado anteriormente, ainda que não existe qualquer gargalo na gameplay, Like a Dragon: Ishin! é o primeiro game que me recordo que nos dá a opção de priorizar o gráfico ou a performance no PlayStation 4. Algo que até então só havia visto nos consoles de última geração. Ver como a Sega se importa com seus jogadores é bonito e imensamente importante. Como citado previamente, o game faz uso das modelagens dos personagens de Yakuza 5, mas com diferentes “skins” e em cenários inteiramente novos.

    Com movimentos e controles que nos lançam novamente ao tradicional combate de Yakuza, vemos Ryoma descer o sarrafo nos seus inimigos que parecem brotar aos montes quando cruzamos as ruas de Kyo. E olha, vou te falar: em alguns momentos, é quase difícil chegar até o objetivo da missão rapidamente.

    O uso da Dragon Engine teria propiciado aos jogadores um menor tempo de loading e também uma gameplay mais fluídas, sem telas pretas ao chegar aos limites de áreas específicas. Com um mundo aberto limitado, o game nos oferece 72 sidequests, sendo algumas bem absurdas, e outras nos fazendo encontrar rostos familiares como o de Haruka.

    Os gráficos do game, ainda que não sejam dos mais bonitos como de Yakuza 6: The Song of Life e Yakuza: Like a Dragon, o game se aproveita dos cenários abertos em que parece brilhar. A não ser que seu console tenha certos problemas de desempenho, não recomendo colocar o game no modo de otimização de performance, pois assim, verá gráficos bem feios.

    VEREDITO

    Ishin!

    Like a Dragon: Ishin! é um dos games da franquia Yakuza que o ocidente espera há muitos anos. Chegando e nos apresentando sua história poderosa, Ryoma nos surpreende enquanto nos faz mergulhar em sua história atrás de vingança. Tudo isso, enquanto temos o Japão feudal como plano de fundo. Aos amantes de Yakuza, Like a Dragon: Ishin! é uma brilhante pedida e nos faz matar a saudade enquanto Yakuza 8 e Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name não são lançados.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Stranger Things: The First Shadow | Peça chega ao teatro em 2023

    Hawkins está subindo ao palco. Uma peça de Stranger Things intitulada Stranger Things: The First Shadow e ambientada em Hawkins, no ano de 1959 está chegando ao West End de Londres no final de 2023.

    A peça teatral é baseada em uma história original dos irmãos Duffer (os mentores por trás da série queridinha da Netflix), Kate Trefry (roteirista de Stranger Things) e Jack Thorne (que escreveu o roteiro de Enola Holmes 2). A nova peça, escrita por Trefry, terá sua estreia mundial no Phoenix Theatre e será dirigida pelo vencedor do Tony Award, Stephen Daldry, com co-direção de Justin Martin.

    Matt e Ross Duffer comentaram:

    Expandir nosso mundo além da série de TV é uma experiência emocionante e colaborar com essa equipe incrível, liderada pelo inspirador Stephen Daldry, é um alegre processo de descoberta. Trazer esta nova história de Stranger Things para o palco, com público ao vivo, é uma perspectiva que achamos extremamente empolgante, e estamos muito satisfeitos que uma cidade com uma cultura teatral tão rica como Londres receba a estreia mundial de nossa nova história. Mal podemos esperar para compartilhar com você.”

    A nova história, é claro, estará enraizada na mitologia e no mundo de Stranger Things, apresentando personagens que você conhece, ama e talvez teme, como Joyce Byers, Jim Hopper, Bob Newby – e um certo Henry Creel.

    Leia abaixo a descrição da peça que apenas alimentará sua obsessão por Stranger Things:

    Hawkins, 1959: uma cidade normal com preocupações regulares. O carro de Hopper não pega, a irmã de Bob não leva seu programa de rádio a sério e Joyce só quer sair o mais rápido possível. Quando o novo aluno Henry Creel e sua família chegam, eles descobrem que um novo começo não é tão fácil… e as sombras do passado têm um alcance muito longo.”

    Trazida à vida por uma equipe criativa multipremiada, que leva a narrativa teatral e a encenação a uma dimensão totalmente nova, esta nova aventura emocionante o levará de volta ao início da história de Stranger Things – e ao começo do fim.

    Os ingressos estarão à venda ao público nesta primavera, com mais detalhes no final deste mês. O acesso prioritário aos ingressos será dado àqueles que se registrarem a partir de hoje em strangerthingsonstage.com; e enquanto você planeja sua viagem para Londres e espera pela 5ª temporada, poderá aproveitar um pouquinho do spin-off produção.


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    CRÍTICA – Na Palma da Mão (2023, Kim Tae-joon)

    O cinema coreano tem nos surpreendido à cada nova trama. Em Na Palma da Mão, acompanhamos um suspense que funciona fortemente como uma história de cautela. Enquanto nossos personagens impedem um serial killer de matar sua próxima vítima, um policial tenta impedir que seu filho sucumba à seu ímpeto.

    Quando Nami perde seu celular, tudo que ela não imaginava, é que entraria na lista de vítimas de um serial killer. Enquanto se afasta de todos que a amam, o caminho da personagem se cruzará com uma realidade deturpada, que a sugará como em um buraco negro.

    SINOPSE

    A vida de uma mulher vira de cabeça para baixo quando um homem perigoso encontra um celular perdido e começa a seguir tudo o que ela faz.

    ANÁLISE

    Na Palma da Mão

    Na Palma da Mão segue a história da jovem Lee Na-Mi, que após perder seu celular e misteriosmente recuperá-lo, vê sua vida mudar. Sem saber que um serial killer vigia cada um de seus passos, ela se afasta das pessoas que mais se preocupam com ela e nos apresenta alguns dos mais perigosos modus operandi com os quais podemos nos deparar, os de serial killers.

    Como uma história cautelar, o longa nos lança por uma viagem tão preocupante, quanto assustadora, nos dando alguns sinais de alerta. Pois quando um aparelho que está fundalmentalmente ligado às nossas vivências diária é violado, você não está mais seguro. O longa mostra isso claramente, bem como os temores latentes como a violação de direitos como a própria privacidade.

    Algo interessante no filme, é como ele subverte a clássica trama de gato e rato. Quando nos lança por uma história que nos faz duvidar de nossos próprios protagonistas a todo momento, não há como encarar esta trama de maneira simplória. Nos remetendo por vezes à série Mindhunter, e até mesmo a O Silêncio dos Inocentes, o longa nos permite analisar de maneira fria e profunda as motivações do serial killer e fazemos um mergulho profundo em sua mente.

    Na Palma da Mão nos incomoda, mas funciona como uma história que apresenta uma das piores faces do ser humano. A perversa, sem qualquer tipo de empatia.

    VEREDITO

    Na Palma da Mão

    Na Palma da Mão nos apresenta uma história perigosa e não endeusa e nem romantiza os serial killers como produções atuais vem fazendo. Muito distante disso, o longa se mostra poderoso e muito revoltante. As sequências finais e suas linhas narrativas nos causam incômodo a todo momento, não nos deixando esquecer e nem nos distraindo sobre o que aquela trama realmente aborda: um serial killer perigoso.

    Na Palma da Mão está disponível na Netflix.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Filmes e séries de terror coreanos na Netflix

    Enquanto o terror americano tende a se basear em sustos e sangue coagulado, esses filmes e séries de terror coreanos na Netflix buscam algo mais profundo.

    O sucesso dos K-dramas transcende aquele arquétipo de romance como estamos acostumados. Com o aumento de fãs e consumidores do gênero, as produtoras investem no mais diversos gêneros de séries e filmes coreanos. A gigante do streaming tem vários filmes e programas de TV assustadores vindos da Coreia que podem ser mais gratificantes de assistir do que outros conteúdos semelhantes produzidos em Hollywood.

    #Alive

    Baseado em um roteiro de Hollywood de Matt Naylor, o filme original da Netflix #Alive dá um toque único ao subgênero zumbi. A produção segue um jovem blogueiro de vídeo que fica preso dentro de seu apartamento quando um apocalipse zumbi começa . O homem tem que escolher entre o isolamento ou lutar contra os mortos-vivos.

    #Alive se saiu muito melhor com a crítica e o público do que sua contraparte em inglês, obtendo uma classificação de 88% no Rotten Tomatoes.

    Kingdom

    Os zumbis estão entre as criaturas de terror mais populares em todos os tipos de mídia de terror, então não é surpresa que um dos melhores programas de terror coreanos, Kingdom, se concentre neles. Acontece em um reino cujo príncipe se torna a única esperança contra a misteriosa doença que está lentamente envolvendo a Terra.

    Duas temporadas estrearam até agora, cada uma com seis episódios, então é possível terminar de assistir o programa bem rápido. Disponível na Netflix, Kingdom tem de tudo, desde enredos cativantes a personagens intrigantes e cenas de ação brutais.

    Sweet Home

    A série de terror Sweet Home é baseado em uma história em quadrinhos. Hyun é um estudante do Ensino Médio que deve lutar por sua vida, já que monstros parecem dominar o planeta. Felizmente, Hyun não será o único a enfrentar os monstros.

    Diferente de outras séries que trabalham com monstros conhecidos (como zumbis), Sweet Home apresenta uma grande variedade de criaturas. Eles mantêm o público na ponta de seus assentos, pois nunca sabem quem ou o que aparecerá a seguir. Os heróis são simpáticos e é fácil animá-los.

    Svaha: The Sixth Finger

    Svaha: The Sixth Finger é um filme de terror psicológico que mergulha profundamente no mundo dos cultos. O filme também retrata o budismo e o esoterismo – assuntos pouco explorados em filmes desse gênero. Svaha segue um pastor que expõe grupos religiosos que às vezes fazem mais mal do que bem.

    Durante um trabalho, o pastor descobre um culto ativo conhecido como Deer Mountain. Logo, assassinatos começam a acontecer e o pastor suspeita que o culto de Deer Mountain tenha algo a ver com isso. O filme era muito popular entre o público coreano na época de seu lançamento em 2019 e atraiu um total de 1,18 milhão de espectadores em 5 dias.

    Possessed

    Ser um médium pode ser um sonho para muitas pessoas, mas a heroína principal desta série, Hong Seo Jung, não vê dessa forma. Ela tenta esconder seus poderes dos outros, mas quando o detetive Kang Pil Sung descobre, ele a convence a trabalhar com ele. 

    O dorama coreano da Netflix, Possessed, é um thriller de comédia sobrenatural. Sim, esses estilos todos, que parecem tão antagônicos entre si, se unem nesta série de suspense. Embora a parte de comédia fique apenas contida em alguns momentos, o conteúdo como um todo, é denso.

    A série é dirigida por Choi Do-Hoon e escrito por Park Hee-Kang, foi ao ar pela primeira vez no canal coreano de filmes OCN, em março de 2019.

    Strangers From Hell

    Morar em um apartamento com outras pessoas pode ser difícil, especialmente se forem completos estranhos. História pesada e contada em sua maior parte em primeira pessoa, e isso é aterrorizante, pois por alguns momentos você acaba entrando no personagem de tanto que a série te prende. Em Strangers From Hell, o herói principal se muda para Seul para trabalhar e descobre que seus novos colegas de casa são… um pouco estranhos.

    A série cria com sucesso uma atmosfera misteriosa e cheia de suspense e mantém o público envolvido na situação do protagonista. Os atores apresentam atuações excelentes e a história mantém um ritmo acelerado, apesar de cada um dos dez episódios durar mais de uma hora.

    A Oitava Noite

    Um exorcista luta até enfrentar um demônio solto. A batalha para impedir o renascimento do demônio começou na noite entre o real e o irreal. O filme mostra a luta de um ex-exorcista tentando impedir a ressurreição de duas criaturas enigmáticas. Tendo torturado humanos, eles foram aprisionados em caixões separados por 2.500 anos.

    Goedam

    Embora as antologias de terror sejam bastante comuns em Hollywood, não há tantas produzidas na Coreia do Sul. Isso parece estar mudando desde o lançamento da série curta de antologia de terror, Goedam. Cada episódio é uma história de fantasmas separada em um cenário urbano, com os contos durando apenas dez minutos ou menos.

    Goedam não é único apenas porque é uma série de terror de antologia coreana, mas também por causa de seu tempo de execução. A maioria dos programas de antologia tem pelo menos meia hora de duração por episódio, então ver histórias de terror altamente eficazes contadas em tão pouco tempo é muito impressionante. A maioria dos episódios conta uma versão moderna de um conto popular coreano.


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