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    CRÍTICA – Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração (1ª temporada, 2021, Netflix)

    Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração é mais uma produção original da Netflix focada em investigação criminal que busca trazer à tona fatos desconhecidos, ou que a polícia e o Poder Judiciário deliberadamente escolheram não olhar.

    Dirigida por Joshua Zeman (Montanha Mortal), essa minissérie documental conta a história da investigação obsessiva feita pelo jornalista Maury Terry a respeito de um serial killer que assassinou diversas pessoas nos Estados Unidos, na década de 1970.

    David Berkowitz, o “Filho de Sam”, é réu confesso nesse caso que chocou o mundo e foi condenado à prisão perpétua. Apesar da confissão, Terry dedicou sua vida para comprovar que mais pessoas participaram dos assassinatos em série.

    SINOPSE DE OS FILHOS DE SAM

    O caso Filho de Sam se tornou uma obsessão para o jornalista Maury Terry, para quem os assassinatos estavam associados a uma seita satânica.

    ANÁLISE

    A minissérie documental é mais uma tentativa de Maury Terry ser ouvido. O jornalista faleceu em 2015, mas deixou sua última cartada: Joshua Zeman recebeu caixas com materiais da sua investigação sobre o envolvimento de Berkowitz com uma seita satânica e a participação de mais pessoas nos assassinatos em Nova Iorque, entre 1976 e 1977.

    Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração inicia contextualizando bem o cenário caótico que Nova Iorque vivia no período: criminalidade, desemprego e insalubridade em alta. Além de assaltos fazerem parte da rotina, prostituição e tráfico de drogas ocorriam com naturalidade aos olhos da população em plena luz do dia.

    Conhecer o contexto sociopolítico da cidade é fundamental para entender as possíveis motivações da polícia local (NYPD) e do prefeito, Abraham Beame, desde o começo dos assassinatos. As investigações policiais sempre optaram por trabalhar com a hipótese de que se tratava de um único assassino.

    O motivo para essa única linha de investigação é que o serial killer adotava o mesmo modus operandi a cada crime, sempre usando um revólver calibre .44. Isso o tornou conhecido como o Assassino do Calibre .44.

    Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração conta a história de um jornalista obcecado por um caso que chocou o mundo na década de 1970

    No entanto, o jornalista Maury Terry identificou diversas falhas logo cedo. A postura errática e intransigente da NYPD o motivaram a deixar seu emprego na IBM para atuar como jornalista investigativo independente.

    O fio condutor do documentário é o caso do Assassino do Calibre .44, posteriormente conhecido como Filho de Sam. Mas a verdade é que a produção da Netflix é biográfica, e trata sobre a vida de Terry após a investigação se tornar uma verdadeira obsessão.

    Espaço para versões distintas

    Um dos grandes acertos de Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração é dar espaço para versões distintas dos fatos.

    Além do rico acervo histórico e dos materiais organizados por Maury Terry, a minissérie da Netflix conta com vários entrevistados de diferentes fases da vida do jornalista e da investigação do caso.

    Isso inclui até quem discorde das teorias estudadas por Terry. No entanto, em muitos momentos os fatos apresentados pelo documentário deixam nítido que o contraponto não se sustenta.

    A montagem é bem feita e garante uma boa fluência à narrativa. Apesar disso, há algumas imagens de arquivo que se repetem sem necessidade, além de uma transição genérica (também repetitiva) que pouco acrescenta.

    Terry está certo?

    É seguro afirmar que a obsessiva investigação de Maury Terry rendeu registros que comprovam que existiu (ou existe) uma seita satânica influente nos Estados Unidos. Os argumentos do jornalista e de fontes entrevistadas (inclusive um sobrevivente do serial killer) reforçam que a NYPD errou ao não considerar a possibilidade de mais de um assassino no caso.

    Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração conta a história de um jornalista obcecado por um caso que chocou o mundo na década de 1970

    Cabe à audiência definir se toda a investigação de Terry foi correta e seus argumentos se sustentam. Apesar disso, também não é exagero dizer que a minissérie vai agradar quem ama produções sobre crimes reais (true crime) e teorias da conspiração.

    Não é de se duvidar que Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração faça barulho, reabra a investigação e dê um novo desfecho ao caso. A própria Netflix já produziu séries que apresentaram versões alternativas às condenações do Judiciário (e da imprensa), como Olhos que Condenam e Making a Murderer – essa última chegou a motivar a reabertura do caso.

    Uma coisa é certa: quem se frustrou com a falta de resolução dos casos apresentados em Mistérios Sem Solução (também da Netflix) certamente já começa gostando de Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração. Afinal, o caso aqui está oficialmente resolvido. Resta saber se em definitivo…

    VEREDITO DE OS FILHOS DE SAM

    Com apenas 4 episódios, Os Filhos de Sam: Loucura e Conspiração é uma minissérie documental bem editada e que consegue situar a audiência em todos os pontos da obsessiva investigação de Maury Terry.

    A produção da Netflix também acerta por dar espaço a contrapontos, mesmo que a intenção do documentário seja explícita em apresentar diversos argumentos consistentes encontrados por Terry ao longo dos anos.

    Esse documentário biográfico é mais um trunfo da Netflix com potencial de prender a atenção dos fãs de true crime e teorias da conspiração.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – Oxigênio (2021, Alexandre Aja)

    Oxigênio é a nova produção francesa da Netflix que estreia no dia 12 de maio. O longa tem direção de Alexandre Aja (Predadores Assassinos) e roteiro de Christie LeBlanc. No elenco estão Mélanie Laurent (Esquadrão 6) e Mathieu Amalric.

    SINOPSE

    Em Oxigênio, presa dentro de uma câmara criogênica, uma mulher deve agir com precisão e calma para conseguir escapar. Quanto mais o tempo passa, mais desaparece o oxigênio e mais diminuem suas chances de sair dali com vida.

    ANÁLISE

    Um filme que brinca entre o sci-fi e o suspense, mas também flerta com o gênero de terror. A nova produção local da Netflix chamada Oxigênio vem da França e não se esforça para chamar a atenção. É fato que para uma história de suspense prender o espectador são necessárias várias revelações ao longo do filme que não deturpe sua conjuntura total.

    Logo, o filme de Alexandre Aja não só consegue ser íntegro em cada reviravolta de roteiro, como utiliza de suas limitações para criar uma narrativa focada em um único objetivo: descobrir a verdade.

    Mélanie Laurent interpreta uma mulher que acorda dentro de uma câmara criogênica, desorientada e sem saber sua própria identidade.  Logo, ela percebe que seu oxigênio está acabando e uma corrida contra o tempo começa, com a ajuda da inteligência artificial, Milo (Mathieu Amalric).

    O resto da história, com certeza, seria entregar demais o que Oxigênio promete. O diretor Alexandre Aja, já conhecido do cinema de terror com filmes como Piranha 3D (2010) e Amaldiçoado (2013), constrói um cenário perfeito para seu filme. A partir da câmara criogênica, o espectador embarca na história daquela mulher misteriosa, sentindo todos os desconfortos vividos pela personagem.

    CRÍTICA - Oxigênio (2021, Alexandre Aja)

    Essa imersão se dá, em parte, pela ótima atuação de Mélanie Laurent que, com poucos recursos para sua atuação, utiliza suas expressões para mostrar o desespero da personagem. Outra ressalva do filme está na relação que a mulher, identificada como biomassa-267, desenvolve com a inteligência artificial. Suas frustrações, pequenas alegrias e tristezas se propagam através de sua voz a partir de conversas com Milo.

    Ainda assim, Oxigênio demora para engatar, visto que sua narrativa lenta no primeiro ato busca preparar o espectador para uma onda de plot twists. Contudo, é a partir do segundo ato que o filme se torna realmente interessante e faz crescer aquela curiosidade e temor pelo personagem. Isso porque o longa se preocupa muito mais em apresentar questões para a personagem resolver.

    Sendo assim, Oxigênio é similar a um quebra-cabeça, onde a última peça nem sempre monta aquilo que esperávamos. Já que, seus minutos finais vacilam em alguns clichês. Dessa forma, o filme não reinventa a premissa de “lugares claustrofóbicos” e nem se apoia tanto em seu sci-fi para explicar o roteiro.

    Essas características colocam Oxigênio no meio termo entre um ótimo filme para passar o tempo e um péssimo filme para ter grandes expectativas.

    VEREDITO

    Oxigênio de Alexandre Aja, se consagrada pela ótima atuação de Mélanie Laurent, mas demora para mostrar sua verdadeira força. Por isso, o meio do filme é mais interessante que seu início e consequentemente, seu final.

    Nossa nota

    3,0/5,0

    Assista ao trailer:

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    CRÍTICA – A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas (2021, Michael Rianda)

    A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é uma animação original da Netflix e conta com um elenco de peso na dublagem. Olivia Colman (Meu Pai), Maya Rudolph (The Good Place) e Danny McBride (É o Fim), por exemplo, integram o elenco original. O longa é dirigido por Michael Rianda, responsável pela animação de sucesso Gravity Falls, disponível no Disney Plus.

    SINOPSE

    Katie (Abbi Jacobson) é uma cineasta amadora que tem o objetivo de se tornar uma grande diretora de cinema no futuro. Ela faz parte de uma família nada normal e agora deve enfrentar uma revolução das máquinas com seus pais e irmão desajustados.

    Agora eles devem sobreviver juntos e tentar salvar a humanidade de tudo que está acontecendo.

    ANÁLISE

    A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas

    A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é uma animação que no primeiro momento causa estranhamento por seus traços que misturam stop-motion com um formato mais dinâmico. Além disso, em algumas cenas, a animação pega trechos reais de vídeos e os transporta diretamente para a tela de nossa tv, e os méritos do filme estão justamente nisso: o longa é extremamente dinâmico e divertido.

    Sua trama é simples e bastante usual, pois traz uma família que tem desavenças por suas diferenças, mas que ao longo da jornada vai descobrindo que suas virtudes vem justamente do diferente. Os clichês e breguices estão muito presentes sim, todavia, não atrapalham em nada a experiência do espectador.

    O trabalho de dublagem é sensacional, uma vez que o time de estrelas é complementado com nomes já conhecidos como os de Eric Andre e Abbi Jacobson, de Desencanto, também da Netflix.

    Os personagens tem características únicas e são bem engraçados em sua essência. A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas bebe de algumas fontes para ter referências como, por exemplo, O Exterminador do Futuro, Kill Bill e paródias sarcásticas de Mark Zuckerberg e o já falecido Steve Jobs, gurus da tecnologia.

    A TECNOLOGIA EM A FAMÍLIA MITCHELL E A REVOLTA DAS MÁQUINAS

    A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas consegue ser complexo em um momento, quando faz a reflexão sobre a tecnologia. 

    O fato dela nos fazer reféns em alguns momentos é abordado aqui, entretanto, a animação também mostra o quanto a tecnologia pode fazer a diferença em nossas vidas. Uma das discussões mais interessantes do longa está no fato de que temos que reverenciar o passado e nos atualizar para o presente, construindo um equilíbrio.

    Além disso, o filme passa também que a tecnologia pode unir ou afastar, a questão é a forma como a usamos em que acima de tudo, as pessoas que amamos sempre devem estar por perto, mesmo que seja longe.

    VEREDITO

    A Família Mitchell e a Revolta das Máquinas é divertido, lúdico e competente, pois passa sua mensagem de forma leve e bem construída. 

    Por mais que tenha seus problemas, a direção e roteiro conseguem contornar com muito bom humor e carisma, uma vez que trazem excelentes personagens. 

    O novo filme da Netflix é o que precisamos agora apara desopilar nesses tempos sombrios. Vale cada minuto e com certeza será um bom entretenimento, pois entrega boas risadas.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Mães de Verdade (2020, Naomi Kawase)

    O longa japonês Mães de Verdade estreia nos cinemas brasileiros no dia 13 de maio. Dirigido por Naomi Kawase e baseado no romance “Asa ga Kuru”, de Mizuki Tsujimura, o filme apresenta diversas visões sobre os desafios da maternidade em várias fases da vida.

    SINOPSE

    Kiyokazu Kurihara (Arata Iura) e Satoko (Hiromi Nagasaku) são um casal que, no desejo de ter um filho, adota um bebê. Seis anos depois, enquanto vivem um feliz casamento, eles recebem uma ligação de uma mulher chamada Hikari Katakura (Aju Makita), alegando ser a mãe biológica de Asato (Reo Sato), o filho adotado pelo casal.

    Hikari diz querer seu filho de volta, chantageando a família pedindo uma alta quantia de dinheiro.

    ANÁLISE

    Mães de Verdade traz uma visão diversa sobre os desafios de ser mãe. Apesar de ter como personagens principais as mães biológica e adotiva de Asato, o longa de Kawase traz outras situações e visões da maternidade que agregam muito ao roteiro.

    A sinopse passa a impressão de que o filme se trata de um thriller, mas a realidade é que Mães de Verdade é um retrato sincero e melancólico sobre como a maternidade pode alterar a vida das mulheres, tanto de uma maneira boa, quanto de uma maneira ruim.

    Sem julgar nenhuma das personagens e suas motivações, a trama é formada por arcos que apresentam, separadamente, as histórias de Satoko, Kiyokazu e Hikari. O casal Kurihara quer muito ter um filho e, após tentarem por muito tempo, resolvem adotar uma criança. Hikari tem apenas 14 anos quando descobre estar grávida de seu namorado, que a abandona. O destino dos três se encontra nesse ponto.

    Hikari é obrigada a amadurecer rapidamente. Além disso, sua família é extremamente conservadora, e ela vive em um ambiente tóxico. Todos esses fatores mudam sua vida para sempre e, claro, a deixam completamente perdida, buscando viver em qualquer lugar que não seja o seu lar.

    CRÍTICA – Mães de Verdade (2020, Naomi Kawase)

    Kiyokazu também não sonhava em ser mãe, mas acaba cedendo às vontades do marido. É ela quem tem que abdicar de seu trabalho para criar Asato, tudo em busca da tal família perfeita. Mesmo que, com o tempo, o sonho de um acabe se tornando também o do outro, a solidão da maternidade é algo fácil de mensurar em tela.

    O contraste entre a vida de Hikari e a de seu antigo namorado é notório. Ele segue sua vida como se nada tivesse acontecido, enquanto a garota carrega o sentimento de vazio completo, tanto por perder alguém que ela considerava o amor de sua vida, quanto por ser obrigada a abrir mão de seu filho.

    O ritmo de Mães de Verdade é lento, tomando todo o tempo para mesclar belas imagens do Japão com os acontecimentos na vida dos personagens. O arco de Hikari em Baby Baton é o melhor momento do filme, pois há um grande sentimento envolto na situação daquelas várias meninas, enquanto todas elas partilham as mesmas dores.

    CRÍTICA – Mães de Verdade (2020, Naomi Kawase)

    No final, temos um desfecho agridoce para toda a situação, sem apelar para o grande drama. Entretanto, para um filme de 2 horas de duração, as definições do desfecho são abruptas e apressadas. Várias cenas poderiam ser condensadas durante a apresentação de cada personagem, sobrando mais espaço para explicar as escolhas criativas do final.

    VEREDITO

    Mães de Verdade traz um olhar sincero e melancólico sobre a maternidade. Sua construção é simples, mas delicada, com uma fotografia que consegue captar bem as belezas da paisagem. Entretanto, seu final é apressado e não consegue impactar da forma que deveria. Mesmo assim, é um bom filme.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Assista o trailer

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    Pokémon GO: 15 melhores Pokémon para a Copa Retrô (Retro Cup)

    A Copa Retrô (Retro Cup) é mais uma modalidade na Liga de Batalha GO que envolve o limite de 1.500 CP, o mesmo utilizado na Grande Liga e em copas especiais. A Niantic costuma apostar em novos torneios no PvP do Pokémon GO com essa limitação por dois principais motivos:

    • Abrange um número maior de treinadores, pois permite que jogadores em níveis mais baixos possam competir de igual para igual contra quem está em níveis a partir do 40, e;
    • Copas especiais de até 1.500 CP costumam ser bem recebidas pela comunidade. Exemplos disso são a Copa Kanto e a Copa Festiva.

    Essa modalidade foi chamada de Copa Retrô, ou Retro Cup em inglês, porque não permite o uso de Pokémon dos tipos Aço, Fada e Sombrio. Esses três tipos foram criados da 2ª geração em diante na franquia original.

    Portanto, o caráter retrô da competição é porque diz respeito aos 15 tipos criados originalmente: Água, Dragão, Elétrico, Fantasma, Fogo, Gelo, Inseto, Lutador, Normal, Pedra, Planta, Psíquico, Terrestre, Venenoso e Voador.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Pokémon GO: Conheça os melhores ataques de cada tipo para o PvP

    Isso significa que figurinhas carimbadas da Grande Liga, como Azumarill (Água / Fada), Registeel (Aço) e Umbreon (Sombrio) estão banidos da Copa Retrô. E isso muda tudo, pois essa modalidade oferece novos desafios para os amantes do PvP.

    A primeira edição da Copa Retrô está prevista para segunda-feira, 10 de maio de 2021, a partir das 17h (horário de Brasília), e deve ficar disponível até o dia 17 de maio, também às 17h.

    15 Pokémon para vencer na Copa Retrô

    Quem acompanha nossos artigos sobre PvP do Pokémon GO aqui no Feededigno sabe que costumamos elencar os melhores Pokémon para a Liga de Batalha GO separando-os entre os melhores para liderança, cobertura e substituição segura.

    Aqui nesta lista nós vamos trazer os 15 melhores para a Copa Retrô sem fazer essa divisão. No entanto, se você quer saber como montar bem suas equipes, assista ao vídeo a seguir em nosso canal no YouTube.

    Outro ponto importante: Nossa análise considera o potencial de uso destes Pokémon em outras modalidades. Dessa forma, você pode investir com sabedoria e segurança, pois estes Pokémon serão úteis para vencer em outras ligas e copas do PvP, caso a Copa Retrô não aconteça mais de uma vez.

    Portanto, vamos à lista!

    15º) Barbaracle*

    Tipos: Pedra / Água

    Ataque rápido:

    Cortador de Fúria (Fury Cutter – Inseto)

    Ataques carregados:

    Gume de Pedra (Stone Edge – Pedra)
    Golpe Cruzado (Cross Chop – Lutador)

    *Obs: Barbaracle é a evolução do Binacle, ambos lançados recentemente no Pokémon GO.

    14º) Talonflame

    Tipos: Fogo / Voador

    Ataque rápido:

    Incinerar* (Incinerate – Fogo)

    *Obs: Ataque exclusivo do Dia da Comunidade. Obtível via MT Ágil de Elite.

    Ataques carregados:

    Ataque de Chamas (Flame Charge – Fogo)
    Pássaro Bravo (Brave Bird – Voador)

    13º) Pelipper

    Pelipper é uma ótima opção para vencer na Copa Retrô do Pokémon GO

    Tipos: Água / Voador

    Ataque rápido:

    Ataque de Asa (Wing Attack – Voador)

    Ataques carregados:

    Esfera Climática (Weather Ball – Água)
    Furacão (Hurricane – Voador)

    12º) Marowak (Forma de Alola)

    Tipos: Fogo / Fantasma

    Ataque rápido:

    Chama Furacão (Fire Spin – Fogo)

    Ataques carregados:

    Osso Sombrio* (Shadow Bone – Fantasma)
    Bastão de Osso (Bone Club – Terrestre)

    *Obs: Ataque de legado exclusivo do evento de Halloween 2020. Obtível via MT Carregado de Elite.

    11º) Zapdos (sombroso ou não)

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Voadora da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Elétrico / Voador

    Ataque rápido:

    Trovoada de Choques* (Thunder Shock – Elétrico)

    *Obs: Ataque de legado obtível via MT Ágil de Elite.

    Ataques carregados:

    Bico Broca (Drill Peck – Voador)
    Relâmpago (Thunderbolt – Elétrico)

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Pokémon GO: Os melhores Pokémon para vencer na Grande Liga

    10º) Medicham (XL* ou não)

    Listamos os 20 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Captura (Catch Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Lutador / Psíquico

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Psíquico (Psychic – Psíquico)
    Soco de Gelo (Ice Punch – Gelo)

    *Obs: Medicham é útil na Copa Retrô com ou sem uso de Doce GG (XL Candy).

    9º) Drifblim

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copa Voadora da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Fantasma / Voador

    Ataque rápido:

    Feitiço (Hex – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Vento Congelante (Icy Wind – Gelo)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    8º) Castform (Neve)

    Listamos os 15 melhores Pokémon com os melhores ataques para você se dar bem na Holiday Cup da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Gelo

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Esfera Climática (Weather Ball – Gelo)
    Nevasca (Blizzard – Gelo)

    7º) Altaria

    Tipos: Dragão / Voador

    Ataque rápido:

    Sopro de Dragão (Dragon Breath – Dragão)

    Ataques carregados:

    Ataque do Céu (Sky Attack – Voador)
    Pulso do Dragão (Dragon Pulse – Dragão)

    6º) Deoxys (Forma de Defesa)

    Tipo: Psíquico

    Ataque rápido:

    Contra-atacar (Counter – Lutador)

    Ataques carregados:

    Impulso Psíquico (Psycho Boost – Psíquico)
    Deslize de Pedras (Rock Slide – Pedra)

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Pokémon GO: Os melhores Pokémon Anti-Meta na Grande Liga [2021]

    5º) Abomasnow (sombroso ou não)

    Tipos: Planta / Gelo

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Bola de Energia (Energy Ball – Planta)
    Esfera Climática (Weather Ball – Gelo)

    4º) Hypno (sombroso ou não)

    Hypno é o melhor Pokémon para substituição segura na Kanto Cup

    Tipo: Psíquico

    Ataque rápido:

    Confusão (Confusion – Psíquico)

    Ataques carregados*:

    Soco Trovoada (Thunder Punch – Elétrico)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    *Obs: Hypno possui grande variedade de ataques carregados. Na Copa Retrô também pode ser interessante experimentar outras combinações que utilizem os ataques Psíquico, Explosão Focalizada (Lutador) ou Soco de Gelo.

    Hypno sombroso também é útil na Retro Cup. Uma boa combinação de ataques carregados é Soco de Gelo + Soco Trovoada.

    3º) Regirock

    Tipo: Pedra

    Ataque rápido:

    Mirar (Lock-On – Normal)

    Ataques carregados:

    Gume de Pedra (Stone Edge – Pedra)
    Explosão Focalizada (Focus Blast – Lutador)

    2º) Cresselia

     

    Cresselia é uma excelente opção para a Ultra Liga e que pode ser posicionado em qualquer área do seu time

    Tipo: Psíquico

    Ataque rápido:

    Corte Psíquico (Psycho Cut – Psíquico)

    Ataques carregados:

    Nó de Grama* (Grass Knot – Planta)
    Explosão Lunar (Moonblast – Fada)

    *Obs: Ataque exclusivo de evento. Obtível via MT Carregado de Elite.

    O melhor: Froslass

    Listamos os 15 melhores Pokémon com os melhores ataques para você se dar bem na Holiday Cup da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Gelo / Fantasma

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Avalanche (Avalanche – Gelo)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

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    CRÍTICA – Guarda Lunar (2021, Todavia)

    Guarda Lunar é mais um ótimo título publicado pela Editora Todavia. Roteirizado e ilustrado pelo quadrinista Tom Gauld, a história traz uma reflexão sobre a vida do homem na Lua e suas similaridades com as cidades pequenas da Terra.

    SINOPSE

    Nas rondas do solitário policial da Lua, pouco acontece: um cachorro foge, um robô dá defeito, um morador volta para a Terra. Num futuro em que a colonização do espaço tornou-se aparentemente banal, o guarda circula pelo vasto cenário vazio numa sucessão de dias que se confundem.

    ANÁLISE

    Guarda Lunar me surpreendeu positivamente. Por se tratar de um quadrinho curto, com apenas 96 páginas, imaginei que a história seria mais simples e menos profunda. Entretanto, Tom Gauld consegue criar uma trama envolvente, melancólica e cheia de significados.

    No roteiro, um policial na Lua passa seus dias vivendo sempre a mesma rotina. Nada de novo acontece durante seu período de trabalho. Os grandes acontecimentos estão relacionados às pessoas retornarem para a Terra, abdicando da possibilidade de viver em um local pouco hospitaleiro como a Lua.

    As tirinhas apresentam poucos diálogos, mas as ilustrações evocam a compreensão de viver em um corpo celeste basicamente vazio. Em determinado ponto o policial encontra outra moradora que está ali apenas para servir. Porém, se todas as pessoas estão voltando para a Terra, a quem eles estão servindo?

    A sensação de viver sempre o mesmo dia, sem grandes mudanças em sua rotina, se assemelha muito ao nosso momento durante essa pandemia. Estamos basicamente isolados dentro de nossas casas, repetindo os mesmos rituais dia após dia. A beleza da literatura está em se encaixar nos diversos momentos da vida dos leitores, e Guarda Lunar representa bem nossa atual situação.

    Há também a reflexão de sempre sonharmos com a colonização de outro planeta, ao passo que não pensamos em salvar o nosso. Na Terra temos tudo o que precisamos, mas destruímos tudo em busca de lucro. Pensamos muito mais em viver na Lua ou em Marte do que ajudar a população, cuidar de nossos mares, preservar nossos animais. Quanto mais pensamos no que está lá fora, menos valorizamos o que temos.

    O fator que mais chama atenção neste quadrinho é o humor. Mesmo de forma melancólica, os diálogos e acontecimentos nos garantem boas risadas e nos fazem pensar o quão próximos estamos de ingressarmos em uma viagem como essa.

    Mesmo nos momentos mais solitários, o personagem principal encontra espaço para admirar as belezas do universo e do local onde habita. É o mesmo que buscamos fazer, dia após dia, durante nossa realidade pandêmica.

    Eu ficaria feliz se a narrativa fosse mais longa. Quando a publicação termina, de uma forma coesa e simples, ficamos com vontade de saber mais sobre aqueles personagens e suas desventuras na Lua. Certamente há espaço para que a trama seja explorada novamente em um segundo volume.

    VEREDITO

    Guarda Lunar é um quadrinho engraçado, profundo e com ótimas ilustrações. É o tipo de publicação que você pode revisitar inúmeras vezes e encontrar novos significados. Ele certamente se encaixa de formas diferentes em diversos momentos de nossas vidas.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Você pode adquirir o livro Guarda Lunar diretamente no site da Todavia.

    Autor: Tom Gauld

    Editora: Todavia

    Páginas: 96

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