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    Tetris: Taron Egerton irá protagonizar o novo drama biográfico da Apple TV+

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    A Apple TV comprou os direitos de exibição do filme sobre o jogo Tetris. O longa irá contar a história da criação do game e focará em uma disputa judicial pelos direitos autorais da franquia. O filme será estrelado por Taron Egerton (Kingsman e Rocketman) e ainda não possui data de lançamento.

    De acordo com as informações exclusivas do portal Deadline, Egerton irá interpretar Henk Rogers, o designer de videogame holandês que foi o primeiro a adquirir os direitos de distribuição do Tetris em consoles, garantindo sua popularidade. Em 1980, Rogers se envolveu em uma grande disputa judicial envolvendo os direitos autorais do jogo.

    O longa, até o momento divulgado com o título Tetris: The Movie, ainda não finalizou a contratação de todo o elenco, faltando nomes para interpretar o engenheiro russo Alexey Pajitnov, criador do Tetris, e os empresários Robert e Kevin Maxwell.

    As gravações estão programadas para serem iniciadas ainda este ano, em dezembro, na Escócia.

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    CRÍTICA – Tetris (2020, Mino)



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    CRÍTICA – A Solidão de Um Quadrinho Sem Fim (2020, Nemo)

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    A Solidão de Um Quadrinho Sem Fim, publicado pela Editora Nemo, é a autobiografia do autor best-seller do New Tork Times por Intrusos, Adrian Tomine.

    Histórias em quadrinhos são um meio de entretenimento incrível, contudo, poucos sabem os percalços que todo artista passa em seu dia a dia ou em seu processo de criação para entregar um ótimo trabalho para os seus fãs. Portanto, este é o tema desta autobiografia.

    ANÁLISE

    Em A Solidão de Um Quadrinho Sem Fim, acompanhamos a vida de Adrian Tomine entre os anos de 1982 a 2018.

    A forma que é explorada e desenvolvida a biografia de Tomine é repleta de humor, ironia e com várias situações constrangedoras. Confesso que, em algumas vergonhas alheias do autor, eu me identifiquei bastante.

    Todavia, Adrian Tomine desde sua infância sempre foi nerd e um grande fã de histórias em quadrinhos e suas influências vão de John Romita ao seu mestre e amigo pessoal Daniel Clowes.

    Embora Tomine tenha conquistado seu espaço dentro da indústria dos quadrinhos ao longo de sua carreira, no início ele teve seu trabalho confundido com o do aclamado Daniel Clowes.

    Pois, o traço de ambos os artistas possui bastante semelhança e a maneira que exploram o humor negro e ironia dentro de suas obras são similares. No entanto, ambos têm suas próprias caraterísticas.

    Além disso, os fãs e pessoas de dentro do ciclo sempre tiveram uma imensa dificuldade ao pronunciar o seu sobrenome: Tomine. Geralmente sendo pronunciando Tou-min ou Tou-mi-nei. Esse ponto sempre o deixou bastante irritado.

    E por fim, o traço de Tomine que realmente tem muita semelhança a de Daniel Clows. Contudo, o autor ao longo de sua carreira aderiu sua própria peculiaridade.

    VEREDITO

    Definitivamente, A Solidão de Um Quadrinho Sem Fim é uma  maravilhosa HQ autobiográfica que retrata de forma bem-humorada e sublime a vida desse quadrinista contemporâneo que é tão aclamado pela critica e por seus fãs.

    Por fim, eu garanto que essa HQ estará na lista de melhores do ano de muitos leitores. Sem falar da edição que parece um caderno, o que torna a leitura extremamente divertida e agradável.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Nemo

    Autor: Adrian Tomine

    Página: 168

     

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    Forty Acres: Jay-Z irá produzir o novo thriller da Netflix

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    De acordo com informações do Deadline, a Netflix está desenvolvendo a adaptação de Forty Acres, romance escrito por Dwayne Alexander Smith.

    O projeto será feito por Cheo Hodari Coker, criador da série Luke Cage, e contará com a produção de Jay-Z, que trabalhou com o serviço de streaming no ainda inédito The Harder They Fall.

    A trama do livro segue um advogado dos direitos civis que deve lutar pela sobrevivência quando ele é convidado a se juntar a uma organização negra de elite com um segredo alucinante. A produção é descrita como uma união entre A Firma e Corra!.

    Jay-Z produzirá ao lado de James Lassiter, Niles Kirchner, Bill Strauss e Aaron Kaplan da Kapital Entertainment. Os produtores executivos são Smith, Mike Epps e Dana Honor, também da Kapital Entertainment.

    Forty Acres reúne Kaplan com Jay-Z e Lassiter, seus parceiros na série limitada da ABC, Women of the Movement. O longa está no início da fase de desenvolvimento e não tem previsão de estreia.

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    Wisteria: Projeto de David Lynch com a Netflix em fase de desenvolvimento

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    Conforme observado na Production Weekly, um projeto sem título de David Lynch (com o título provisório Wisteria) e parceria com a Netflix está programado para começar a ser produzido em maio 2021.

    A publicação destaca a colaboradora de longa data de Lynch, Sabrina S. Sutherland, estaria envolvida como produtora de Wisteria, e que o projeto será filmado no Calvert Studios em Los Angeles.

    A Neflix recusou um pedido de comentário da IndieWire; Mas Lynch, que manteve contato com o público principalmente durante a quarentena por meio da série do YouTube, What’s David Up to?anteriormente sugeria que ele estaria trabalhando em um filme ou outra história agora, se não fosse pela pandemia. Em julho, David Lynch comentou ao The Daily Beast:

    “Talvez tenham coisas acontecendo que significariam menos tempo que poderia ser gasto no canal [do meu YouTube].”

    O último projeto de longa-metragem de Lynch foi Império dos Sonhos, de 2006. De lá, ele retornou ao amado mundo de Twin Peaks para a série limitada da Showtime: The Return. O cineasta ainda não anunciou nenhum novo filme ou projeto de televisão desde que Twin Peaks: The Return foi lançado em setembro de 2017, embora o curta de 2017 What Did Jack Do? estreou na Netflix no início deste ano.

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    CRÍTICA – Moonlighter (2020, Digital Sun e 11 bit studios)

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    Dos consoles e do PC para o smartphone. Este é o rumo de Moonlighter, que acaba de ser lançado para iOS, em uma versão que adapta a experiência das telonas para o mobile.

    Desenvolvido originalmente pela espanhola Digital Sun, a adaptação do RPG de ação para iOS contou também com o trabalho da polonesa 11 bits studio. Embora sem data oficial de lançamento, Moonlighter Mobile também será disponibilizado para Android no futuro.

    O protagonista da história de Moonlighter é Will, um jovem lojista aventureiro que secretamente sonha em se tornar um herói.

    O jogo se passa no vilarejo Rynoka, um local próximo a portões que levam os jogadores para reinos e dimensões diferentes. Cada portão dá entrada a uma masmorra que se modifica toda vez que você os acessa.

    Moonlighter e Zelda: A Link to the Past

    Eu duvido que você tenha visto imagens de Moonlighter Mobile e não tenha lembrado do hit The Legend of Zelda: A Link to the Past (SNES, 1991). Sim, Moonlighter não esconde a principal fonte de inspiração e veio para agradar os fãs da franquia Zelda.

    Inspirado em Zelda: A Link to the Past, Moonlighter Mobile adapta para iOS o RPG de ação lançado anteriormente para consoles e PC

    Enquanto eu jogava, também me lembrei de clássicos do Game Boy: os Zeldas Oracle of Ages e Oracle of Seasons, e Pokémon Red / Blue / Yellow. Zelda porque, como falei, os criadores não tentam esconder a referência.

    Por sua vez, a similaridade com Pokémon R/B/Y se dá na Masmorra do Golem, a primeira que se tem acesso. Não por causa do nome ser igual ao de um Pokémon da 1ª geração, mas sim porque há vários pergaminhos que são interessantes ler durante a exploração. Isso me lembrou a leitura dos diários que contam como ocorreu a criação do Mewtwo.

    Pensei de cara: “um jogo que bebe de fontes icônicas como essas não tem como ser ruim“.

    Will, um aventureiro empreendedor

    Os criadores de Moonlighter para iOS fizeram um bom trabalho para não haver dúvidas sobre como jogá-lo no celular. Os primeiros passos no jogo são um tutorial simples que ensina os movimentos essenciais.

    O começo do tutorial ocorre dentro da Masmorra do Golem e já dá o tom do que nos espera ao realmente iniciar o game. Feito isso, você é levado para dentro da casa/loja de Will. Lá, o velho Zenon, amigo do falecido avô de Will, dá mais detalhes do que você precisa fazer para se dar bem no jogo.

    É nesse momento que o jogo me cativou. Embora criado com base em um jogo de 1991, Moonlighter mistura a jogabilidade de RPG de ação com estratégia baseada em noções básicas de mercado.

    Inspirado em Zelda: A Link to the Past, Moonlighter Mobile adapta para iOS o RPG de ação lançado anteriormente para consoles e PC

    Sim, você vai lutar com monstros estranhos e ser um vendedor. Essa mistura oferece uma experiência bem moderna. Confesso que não esperava algo assim.

    Só que a vida de “empreendedor” de Will não para por aí: você também precisará tirar do próprio bolso para trazer lojistas e expandir seu próprio empreendimento para que os moradores retomem o orgulho de viver em Rynoka.

    Lojista + aventureiro que sonha ser herói + prefeito do vilarejo? É tipo isso.

    E sim, essa mistura é bem fácil de entender, pois o velho Zenon te explica as noções básicas de oferta e demanda, e como você deve precificar os produtos da sua loja a partir das reações dos consumidores. Eu gostei demais dessa mecânica!

    A estratégia como diferencial de Moonlighter

    Você já deve ter percebido que Moonlighter não se trata apenas de sair matando monstros, recolhendo itens e comprando armas com o dinheiro encontrado em cadáveres e baús. Você vai precisar encontrar sua “veia empreendedora”.

    Use sua mochila (cujo espaço não é infinito) com estratégia para coletar itens que você possa vender por valores altos, ou então usá-los como matéria prima para fazer acessórios, encantamentos e poções.

    Outro fator que torna a história interessante é a passagem de tempo. De dia, você pode abrir a loja e vender itens para os moradores de Rynoka. À noite, seu dever é ir se aventurar nas masmorras.

    Como falei antes, as masmorras se modificam a cada vez que você as acessa. Então, isso é mais uma pitada de emoção e que exige que você seja um bom estrategista para derrotar os chefes e sub-chefes de cada nível, até se tornar um herói.

    VEREDITO

    Moonlighter é um ótimo divertimento que tem potencial para garantir muito tempo de jogo. A moderna mistura de RPG de ação e estratégia de vendas para Will avançar na aventura é muito interessante.

    Entretanto, não é um jogo perfeito e de fácil acesso. Até o momento, o jogo está disponível apenas a partir do iOS 13 nestes aparelhos: iPhone (a partir do 7), iPad Pro (2ª geração em diante), iPad Air (3ª geração em diante) e iPad Mini (5ª geração em diante).

    Também há alguns pequenos problemas que, acredito, possam ser corrigidos com certa facilidade. O primeiro é: se você entra em uma porta e já toca na tela para entrar em outra, o personagem se perde e vai para o lado contrário.

    Outro problema que constatei é que às vezes você abre o jogo e não consegue interagir com nada que exiba um botão de ação. Por exemplo, você inicia na sua casa/loja e tenta colocar itens à venda, mas ao tocar na mesa nada acontece. Esse bug é um pouco irritante, mas felizmente ocorre poucas vezes.

    Você pode comprar o jogo na App Store clicando aqui.

    O preço em dólares é US$ 11,99. O preço para nós, brasileiros, está R$ 69,90. Sem dúvidas Moonlighter é um jogo que vale o esforço de ser comprado, mas confesso que no atual cenário entre dólar e real, R$ 69,90 é o maior problema do jogo, no meu ponto de vista.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

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    Cherry: Filme estrelado por Tom Holland ganha primeiras imagens

    A revista Vanity Fair divulgou as primeiras imagens de Cherry, novo filme estrelado por Tom Holland e dirigido pelos irmãos Joe e Anthony Russo. O filme irá estrear nos cinemas em 26 de fevereiro, chegando ao Apple TV+ no mundo todo em 12 de março.

    Veja as imagens abaixo:

    Os irmãos Russo falaram um pouco sobre o que esperar de Cherry, e falaram um pouco sobre os vários tons do filme:

    “Vemos o filme como um épico, bem como a jornada da vida de uma pessoa. Mas há um pouco de dupla personalidade entre um estudo de personagem e um ciclo de vida épico. Ele viaja uma grande distância ao longo de um período de 15 anos. O filme é dividido em seis capítulos que refletem esses diferentes períodos, e cada um tem um tom. São filmados com diferentes lentes, diferentes designs de produção. Um é realismo mágico, um é absurdista, outro é terror… É um tom bem cru. Ele é um personagem em crise existencial.”

    Eles também falaram sobre a personagem de Ciara Bravo, que faz a namorada do protagonista, e sua importância para o filme e o personagem:

    “A história de amor é a espinha dorsal do filme. Sem o relacionamento no filme, tudo se despedaça para ele. Sabíamos que precisávamos fazer com que a presença dela e sua personagem brilhassem nos momentos em que ele a tinha de verdade.”

    Baseado no livro de do livro de Nico Walker, Cherry acompanha a história real do seu autor, um ex-médico do Exército que retornou do Iraque com estresse pós-traumático extremo não diagnosticado e caiu no vício de opiáceos e começou a roubar bancos. Walker foi pego em 2011 e foi solto em 2019.

    O elenco do longa conta ainda com Forrest Goodluck, Jeffrey Wahlberg, Michael Gandolfini e Kyle Harvey. Já roteiro é escrito pela dupla Jessica Goldberg (da série The Path) e Angela Otstot (da série The Shield).