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    CRÍTICA – Uma Questão de Química (1ª temporada, 2023, Apple TV+)

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    Uma Questão de Química (Lessons in Chermistry no original), minissérie da Apple TV+ em 8 capítulos, foi baseada no livro de Bonnie Garmus e produzida e estrelada pela vencedora do Oscar, Brie Larson. Na série, Brie vive a química Elizabeth Zott, uma mulher determinada e muito inteligente, mas que está à frente do seu tempo ao desafiar as tradições da época e ensinar química de uma maneira inusitada e deliciosa.

    SINOPSE

    Elizabeth Zott não é uma mulher como as outras da década de 1950. Ela quer mais da sua vida além do tradicional casamento e filhos impostos pela sociedade. Zott quer deixar seu nome marcado na história e por isso decide estudar química, virar cientista. Bem, acontece que naquele tempo não existiam muitas mulheres que partilhassem do mesmo interesse que Elizabeth.

    O que ela encontra nos laboratórios da faculdade é muita resistência ao seu progresso na área e óbvio, uma chuva de preconceitos e até assédio. Mas, nada pode parar Elizabeth, nem mesmo o renomado químico Calvin Evans (Lewis Pullman), a quem todos temem. Fascinado pela inteligência da colega, Calvin oferece de trabalharem juntos a fim de que ela possa ter o reconhecimento que merece. No entanto, eles acabam se apaixonando e a vida de Zott nunca mais vai ser a mesma. Talvez não do jeito que vocês imaginam.

    ANÁLISE

    Questão de Química

    Uma Questão de Química é dessas séries charmosas que vai te cativar e deixar com vontade de ver mais e mais dos personagens e da trama mesmo após o final. Ainda que se passe numa outra época, as questões abordadas são bem atuais como feminismo, racismo, papel da mulher na sociedade, educação, política, preconceito e outros tópicos. A adaptação ajuda ainda a evidenciar certos pontos não tão trabalhados no livro como, por exemplo, a convivência entre Elizabeth e sua vizinha Harriet, vivida na série pela atriz Aja Naomi King.

    O livro (até o momento da minha leitura) apenas fala que Harriet é uma mulher aposentada e disposta a ajudar Zott, pois seus filhos estão crescidos. Sendo que na série Harriet é uma mulher jovem, negra, casada e mãe de dois filhos cuja vida foi impactada pela amizade com Calvin, único morador caucasiano do seu bairro.

    Tal mudança é primordial para criar um contraponto na série sobre as questões enfrentadas pelas mulheres em diferentes âmbitos sociais.

    Questão de Química

    Enquanto Elizabeth duelava com os acadêmicos para ser vista como igual e fugia dos padrões impostos da sociedade, Harriet havia pausado sua carreira de advogada para cuidar dos filhos e esperar o marido retornar da guerra. E a forma que a série escolhe ilustrar essas diferenças é fundamental para expandir a trama e também abrir um debate fluído e natural sobre posicionamentos sociais, privilégios e outros assuntos como a importância da amizade e de estar aberto a conhecer diferentes pessoas e culturas.

    Não só isso, mas garante que Uma Questão de Química seja uma produção mais plural e não tão focada no desenvolvimento e ponto de vista da protagonista apenas. Essas alternâncias são o que o espectador precisa para criar conexão e empatia pelos personagens e nos deixar envolvidos o suficiente com a trama para saber o que vai acontecer.

    Somado a isso temos uma produção de alto nível com cenários, locações, figurinos e toda parte técnica bem trabalha de maneira a nos transportar diretamente para a década de 1950. Todavia, o grande destaque do show está na atuação de Brie Larson.

    Questão de Química

    A atriz consegue nos entregar uma atuação comovente e eletrizante ao mesmo tempo. Assim como o próprio Calvin, é muito fácil e até rápido se apaixonar por Elizabeth Zott. Em especial com diálogos tão certeiros e bem construídos de modo a transportar nossa atenção a esse mundo fantástico de elementos e cadeias químicas que alguns de nós falhamos miseravelmente em entender na escola. Afinal, a química está presente ao nosso redor desde sempre. E quer melhor maneira do que falar dela usando comida? Afinal, gastronomia é pura química.

    Desde o ponto de ebulição, a mistura de certos ingredientes, o tempo de cozimento correto, tudo relacionado à cozinha envolve muita química, além de temperos e habilidade. O corpo humano é pura química, assim como a própria Elizabeth Zott.

    VEREDITO

    Por fim, Uma Questão de Química é daquelas séries que parecem bobas e simplórias, mas que, no fundo, são verdadeiras pérolas. Porque assim como toda boa comida simples, o segredo está no bem que nos faz, no calor que deixa no coração e essa série tem o poder de provocar justamente esse sentimento em quem assiste.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Call of Duty: Modern Warfare 3 (2023, Infinity Ward)

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    Call of Duty: Modern Warfare 3 é o mais novo game da franquia Modern Warfare. Como um reboot dos games originais da franquia, ele tem um papel importante em alterar alguns fatos importantes para o enredo. Com alterações de mecânicas e gameplay, somos lançados por diferentes missões quando uma ameaça retorna. Colocando em risco relações, acendendo a fagulha de antigos conflitos e causando embates entre países que estrelam uma aparente Guerra Fria, a Força-Tarefa 141, Price, em conjunto com Kilo e outros integrantes, precisam se aliar a antigos inimigos a fim de evitar que os planos do principal vilão da história se realize.

    Desde seus primeiros minutos, Modern Warfare 3 nos lança por uma história concisa, mostrando que a fim de entender a história de nossos inimigos, precisamos testemunhá-la. Com um modo campanha relativamente mais curto do que seu antecessor, Modern Warfare 3 nos coloca no controle do time Bravo e o time Charlie precisam libertar seu líder Makarov.

    Makarov é um antigo antagonista da franquia e sua ameaça rende algumas das ameaças mais perigosas que nossos personagens – e os antigos jogadores – já testemunharam. Ao longo de Modern Warfare 3, sua empreitada de levar o mundo ao seu fim tem início.

    SINOPSE

    Na sequência direta do recordista Call of Duty®: Modern Warfare® II, Capitão Price e a Força-tarefa 141 enfrentam a ameaça definitiva. O criminoso de guerra e ultranacionalista, Vladimir Makarov, está expandindo seu alcance pelo mundo, fazendo a Força-tarefa 141 lutar como nunca lutou antes.

    ANÁLISE

    Modern Warfare 3

    Como já é tradicional na franquia, junto de Modern Warfare 3 veio um novo passe de batalha e uma nova temporada para o game competitivo. Não apenas no multiplayer, como em Warzone, acompanhamos uma mudança, e o mapa da vez é o Urziquistão, país de Farah. Farah, também conhecida como Kilo, no modo história tem uma batalha íntima com Makarov, e lança seu país em um conflito com o mundo após culpá-los de atos terroristas. Desde Modern Warfare 2, a presença do vilão pode ser sentida. Enquanto o caos se instala em diferentes nações, seu controle parece se estender e os conflitos parecem ser direcionados às nações mais poderosas.

    Por meio de conflitos deliberadamente abertos, Makarov parece ter total interesse em acabar com a “Guerra Fria” incitada a princípio, por ele e fazer parecer que o Urziquistão era um inimigo em potencial para todo o mundo. Mais especificamente, para as grandes nações, como os Estados Unidos. Como um ultranacionalista, Makarov tinha como interesse desmoralizar o país e fazê-lo ser destruído para que a Rússia o invadisse e tomasse o país, repleto de riquezas naturais e petróleo. Mas não apenas isso, se aproveitar do caos instaurado por esses conflitos.

    Desenvolvido para rodar na IW pela Sledgehammer Games, o game possui algumas diferenças significativas em relação a seu antecessor, mas o brilhante é ver como o game se comporta em consoles como o PlayStation 4 e o Xbox One. E olha, ele brilha! Algo interessante é ver como o game melhorou seu processamento. A fim de melhor o tempo de loading do game, que a fim de garantir uma aceleração para o início da partida, as texturas nem sempre carregam em um primeiro momento, mas isso rapidamente melhora em consoles da geração anterior.

    Modern Warfare 3

    Algo que preciso ressaltar, é que ainda que ele se comporte bem no PlayStation 4 e no PlayStation 5 no modo multiplayer, o game pena para rodar todas as texturas necessárias do Warzone. Ver o que a Sledgehammer fez com um game que acaba por funcionar como o complemento do outro, é triste, pois com todas as atualizações, a Activision não parece ter feito nenhuma melhoria no processamento do battle royale.

    Ao longo da campanha, é possível jogar com os vilões da história, mas também com icônicos personagens, desde Price, até Farah, Soap e Ghost. Ouso dizer que apesar do modo história, a melhor parte de Modern Warfare 3 vem do modo Multiplayer. Com 7 diferentes modos de gameplay se contarmos o modo Zumbis, o game brilha e nos leva por uma viagem alucinante, desafiadora e aterradora.

    Com os já conhecidos modos de jogo como Mata-mata em equipe, Contra todos, Dominação, Localizar e Destruir, Baixa Confirmada, Zona de Conflito e Controle, a diversão só aumenta, quando somos lançados em mapas já conhecidos de games anteriores com rework, como Afghan, Terminal, Sub Base, Karachi e outros.

    Algo interessante no game, é também o fato do Call of Duty Hub estar em pleno funcionamento. Diferente de Modern Warfare 2, em que eles eram mostrados separadamente, assim que entramos no game, Modern Warfare 2, Modern Warfare 3 e Warzone podem ser acessados rapidamente por meio do HUB de CoD.

    VEREDITO

    Modern Warfare 3

    Com os modos competitivos se mostrando bem mais interessantes do que o Warzone e o modo história, ouso dizer que esse é um dos melhores Multiplayers da franquia até aqui. Com um matchmaking honesto e divertidas sequências, ainda é compreensível que a Sledgehammer precise fazer algumas alterações no game. Desde o seu lançamento, ele se tornou um vício pra mim e depois de passar duas ou três madrugadas jogando, cheguei ao nível 50. A recompensa do game vem além de seus passes de batalha, que ainda que seja divertido de abrir e conquistar, são ligeiramente mais difíceis, graças ao novo modo de progressão.

    Liberar diferentes camuflagens e attachments, tornam o game muito mais divertido e competitivo. E sinceramente, a SVA 545, a MCW e a Renetti precisam de um nerf, Sledgehammer!

    A diversão de montar diferentes loadouts, ainda se faz presente em Modern Warfare 3 e nos leva a caminhos em que é necessário mergulhar e se desafiar o tempo todo, levando não apenas a diversão, mas também a competitividade a um nível inteiramente novo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Call of Duty: Modern Warfare 3 foi lançado em 10 de novembro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

    Confira o trailer de lançamento do game:

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    God of War Ragnarök: Valhalla | Saiba tudo sobre a DLC gratuita

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    O aclamado exclusivo do PlayStation do Santa Monica Studios lançado há pouco mais de um ano, irá receber Valhalla, um novo conteúdo que estará disponível para transferência, de forma gratuita, a partir da próxima terça-feira, dia 12 de dezembro.

    Até 19 de novembro, God of War Ragnarök vendeu mais de 15 milhões de unidades em todo o mundo no PS4 e PS5. Além disso, God of War Ragnarök ganhou vários prêmios no The Game Awards em dezembro de 2022, vencendo em categorias como Narrativa, Música, Design de Áudio e muito mais.

    Esta DLC surge como uma forma de agradecimento à comunidade e como uma forma de celebrar o God of War Ragnarök.

    Viagem ao Valhalla

    God of War Ragnarök: Valhalla incluirá um novo modo roguelike em que os jogadores terão de sobreviver a hordas de inimigos em cenários aleatórios e encontros que mudam a cada jogo. Haverão bosses finais, personagens jogáveis desbloqueáveis e inéditas; e este será um epílogo dos eventos de God of War Ragnarök que segue Kratos em uma jornada profundamente pessoal e reflexiva. Após a batalha decisiva contra a partida de Odin e Atreus, Kratos viu um caminho para si que nunca imaginou ser possível antes. Trazido às misteriosas costas de Valhalla acompanhado apenas por Mimir, Kratos entrará em suas profundezas desconhecidas para superar as provações dentro de si e enfrentar os ecos de seu passado.

    Neste sentido, a equipe do Santa Monica Studios criou um desafio pessoal para criar algo diferente. God of War Ragnarök: Valhalla celebra o combate do título e combina-o com elementos novos e experimentais. Cada tentativa encorajará os jogadores a dominar diferentes aspectos de Kratos, colocando-o contra novas combinações de inimigos enquanto descobre surpresas pelo caminho.

    Lute, aprenda, cresça

    Em Valhalla, a derrota em combate não é o fim do espírito de um guerreiro. Se Kratos cair, ele despertará do lado de fora, pronto para a próxima tentativa. Durante cada tentativa, você aprenderá e se adaptará aos desafios que Valhalla tem a oferecer. Quanto mais você supera, mais recursos você ganhará, que podem ser aplicados em atualizações permanentes que afetam Kratos e até mesmo o próprio Valhalla.

    Acumular recompensas e conhecimento durante suas tentativas o ajudará a chegar cada vez mais perto da descoberta dos mistérios que aguardam Kratos lá dentro. Kratos terá acesso a todas as suas armas e árvores de habilidades totalmente atualizadas o tempo todo, mas deverá se comprometer com um escudo e um caminho de Fúria Espartana para cada tentativa.

    Ao superar as provações de Valhalla e explorar suas profundezas, você fará escolhas entre glifos temporários para quais estatísticas atualizar, quais vantagens selecionar, quais ataques rúnicos usar e muito mais. Cada tentativa pode ser diferente com base nas recompensas que você escolher, então mantenha sua estratégia em mente ao fazer seleções. Preparação sábia, adaptabilidade ao desafio em questão e domínio de suas habilidades serão as chaves para o domínio.

    Escolha o seu desafio

    A DLC tem cinco níveis de dificuldade que foram especialmente criados e ajustados para a jogabilidade única do DLC. Cada nível de dificuldade aumenta as recompensas que você ganhará na batalha, e você pode alternar livremente entre elas entre as tentativas.

    À medida que suas habilidades aumentam, o game encoraja você a experimentar algumas das dificuldades mais altas para ganhar mais recompensas e testar seu domínio sobre o arsenal de Kratos. Entre as cinco opções, você poderá selecionar o nível de desafio que mais lhe agrada. Para ajudar a personalizar ainda mais sua experiência de jogo, a DLC continuará o padrão de configurações de acessibilidade de God of War Ragnarök.

    A Sony deixou um alerta para quem se interessou em jogar a expansão God of War Ragnarok. Apesar de ser uma experiência separada com foco somente em Kratos, os fãs podem encontrar spoilers sobre a narrativa do game principal e devem terminá-lo antes de embarcar no DLC.

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    CRÍTICA – The Many Pieces of Mr. Coo (2023, Gammera Nest)

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    The Many Pieces of Mr. Coo é um game point-and-click completamente desenhado a mão, que nos leva pela história de Mr. Coo, um personagem curioso em um mundo surrealista. Ao longo dos níveis, os jogadores precisarão solucionar puzzles baseados nos acontecimentos, mas quando adentrar a este mundo deixe a lógica de lado. Pois às vezes, o melhor a se fazer é clicar onde der para ver como a história se desenrolará.

    Desenvolvido pela Gammera Nest e animado pelo artista Nacho Rodríguez – indicado ao prêmio Goya por seu curta animado “A lifestory“, acompanhamos como o Mr. Coo fará o que for preciso para colocar suas mãos na sua desejada maçã.

    SINOPSE

    The Many Pieces of Mr. Coo é uma aventura de point’n’click caprichosa com uma história surrealista, animações surpreendentes desenhadas à mão e puzzles hilariantes. O Sr. Coo está preso e quebrado em pedaços. Mas acima de tudo, ele não tem ideia do que se passa.

    ANÁLISE

    Coo

    Ainda que muitos se surpreendam por como Nacho Rodríguez envereda a história de seu personagem central, o game brinca com o real e o irreal, ou melhor, com o surrealismo contido em acontecimentos mundanos. O game eleva isso à sua enésima potência quando brinca com elementos reais e os usa como cenários para fazer o personagem central da trama brilhar.

    Com um level design nem sempre intuitivo, The Many Pieces of Mr. Coo nos atira por divertidas atividades point-and-click, e assim fica claro que a história que Rodríguez tem o intuito de contar não é nada séria, pois assim como o nome indica, após uma curta sequência, Mr. Coo é forçado a ir atrás de partes de seu próprio corpo.

    Além do que pode ser visto no trailer do game, ver como o desenvolvimento do game faz uso do surrealismo a fim dar à sua história o caráter e o tom exato de comédia, para nos divertir à todo momento.

    Para além das nossas próprias percepções de real e irreal, o game nos faz ver que quase sempre é necessário explorar o incomum a fim de solucionar os puzzles, imaginando que o desenvolvimento correto por se dar a partir de algo incorreto, como uma luminária chutar sua lâmpada na porta de uma casa de brinquedos e dali, nascer um ogro e um ser com apens um olho.

    Como um jogo relativamente curto, e os elementos point-and-click que a tela do Nintendo Switch propiciam, ver que a Gammera é capaz de contar narrativas divertidas em meio ao caos que parece ser a mente de Rodríguez.

    VEREDITO

    Ao fechar o jogo com menos de uma hora, me diverti, ri e questionei se algumas das soluções daqueles puzzles eram as mais lógicas, ou mais sensatas. Mas aí, me lembrei da sequência inicial do game, e assim, as coisas se resolveram como era esperado.

    Mesmo tendo sido lançado para plataformas da geração atual e passada, acredito que o game tenha se destacado melhor no Switch do que em outros consoles, graças aos elementos de touch de sua tela no modo portátil.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    O game foi lançado em 12 de junho para os consoles anteriormente citados.

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA – Knight vs Giant: The Broken Excalibur (2023, Gambir Game Studio)

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    A lenda de que um Rei legitimamente britânico surgiria para proteger seu lar dos invasores bárbaros e saxões, tomou a literatura romântica quando o Reino da Britânia precisava de um líder que o unificasse. Essas lendas passaram a ser conhecidas como o Ciclo Arturiano, e datam de cerca de 600 d.C., de dois poemas galeses. Como um indivíduo puro, que ascende ao trono, a história de Arthur se comunicava com o que o reino da Britânia necessitava à época. Um guerreiro, capaz de liderar o pais em direção à prosperidade e sua salvação dos perigos externos. Depois de filmes, séries e muitos livros contarem essas muitas histórias, Knight vs Giant: The Broken Excalibur deturpa uma das mais clássicas histórias dessas lendas, a busca de Arthur e seus cavaleiros pelo Santo Graal.

    Enquanto parece se orgulhar de elementos em que o fazem se assemelhar com games como Hades, Curse of the Dead Gods e Bastion, Knight vs Giant diverte, sempre subvertendo as histórias arturianas, nos fazendo rir e nos desafiando em cada um dos níveis.

    No game desenvolvido pelo estúdio Indonésio Gambir Game Studio, somos lançados na história de Arthur, que após ser ressuscitado pelo mago Merlin precisa lutar para retirar Camelot da Dimensão Astral e levá-la ao seu lugar correto. Salvando assim, seus habitantes e destruindo os gigantes que circundam o reino e o Gigante do Vazio.

    SINOPSE

    Na jornada para reaver o Santo Graal para o grande mago Merlin, os nobres Cavaleiros da Távola Redonda soltam o Gigante do Vazio em Camelote sem querer! Sem pestanejar, o Rei Artur ruma à batalha com seus cavaleiros, mas eles logo sucumbem nas mãos da criatura pavorosa. Na falta dos guardiões do reino e com a lendária espada Excalibur partida, Merlin recita um feitiço poderoso para transportar o Gigante do Vazio ao seu lugar de origem, o Plano Astral. Infelizmente, o feitiço não dá muito certo e todo o reino é levado junto…

    ANÁLISE

    Knight

    Enquanto tenta replicar o sucesso de dungeon-crawlers com elementos de roguelike do passado, Knight vs Giant: The Broken Excalibur diverte e cativa por sua história, nos mostrando um desfecho relativamente diferente à trama do Santo Graal. Enquanto sucumbe em sua missão junto de seus cavaleiros da Távola Redonda, seu mago de confiança, Merlin o lança em uma missão que nem mesmo as incessantes mortes podem evitar.

    Com uma geração procedural de mapas, no controle de Arthur, os jogadores precisarão explorar a Dimensão Astral e enfrentar inimigos criados pelo Gigante do Vazio. Ao longo de missões em que estamos fadados a morrer, encontramos aliados capazes de nos ajudar a restaurar Camelot à sua antiga glória.

    Pelo fato da excalibur estar quebrada, Arthur precisará pegar emprestado os poderes de seus cavaleiros, como Lancelot, Bors, Bedivere, Gawain e outros, para exterminar os gigantes criados pelo Vazio para mantê-los ali.

    Knight

    Com poderes e habilidades únicas, os jogadores podem misturá-las, obtendo power-ups, buffs, debuffs e habilidades que os auxiliarão em sua progressão, Arthur encontrará mercadores, a bruxa Morgana e seus aliados que caíram a caminho de sua última missão. Os poderes que o rei de Camelot pode obter variam desde habilidades de ataque rápido, ou até mesmo ataques mais poderosos que podem causar stun nos inimigos.

    Como derrotar os 3 gigantes não é tudo, assim como em Hades, ou outros jogos roguelike, precisamos entender que morrer faz parte da gameplay, mesmo que isso seja extremamente punitivo. O fato do game possuir elementos que proporcionem upgrade de armas ou equipamentos, mas te fazem retornar até Camelot para fazer essas melhorias, tornam o jogo punitivo, cansativo, mas por vezes, se mostra como algo extremamente positivo.

    Ao longo da minha gameplay, me senti destacado de tudo que o game proporcionava. Mas mesmo possuindo uma geração procedural de mapas, tudo parece ser roteirizado, até mesmo o número de mortes necessários até encontrar um membro da Távola Redonda e antigos residentes de Camelot que vagam pela Dimensão Astral.

    VEREDITO

    Knight vs Giant: The Broken Excalibur nos leva por uma viagem desafiadora, tudo isso enquanto nos força a destruir a ameaça dos três gigantes e mitigar os esforços de seus servos. O game nos faz entender que o caminho que precisamos percorrer não define o game, tampouco serve como o ponto final desta história, já que todas as mortes de Arthur e o suporte de seus cavaleiros hão de permitir a sobrevivência dos habitantes de Camelot e devolver o reino ao seu devido lugar.

    O game foi lançado no dia 5 de outubro para Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    TBT #257 | O Incrível Hulk (2008, Louis Leterrier)

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    O filme O Incrível Hulk foi o segundo lançamento da Fase 1 do que viria a ser o Universo Cinematográfico Marvel (UCM). O longa é estrelado por Edward Norton, Liv Tyler, William Hurt e Tim Roth.

    E com a atual fase do UCM caminhando na corda bamba e oscilando entre sucessos e fracassos, nada melhor que relembrar um dos melhores filmes da primeira fase do universo criado pela Marvel Studios.

    SINOPSE

    Vivendo escondido e longe de Betty Ross (Liv Tyler), a mulher que ama, o cientista Bruce Banner (Edward Norton) busca um meio de retirar a radiação gama que está em seu sangue. Ao mesmo tempo ele precisa fugir da perseguição do general Ross (William Hurt), seu grande inimigo, e da máquina militar que tenta capturá-lo, na intenção de explorar o poder que faz com que Banner se transforme no Hulk.

    ANÁLISE

    O Incrível Hulk é uma reinicialização do personagem no cinema, ignorando os eventos do esquecível filme anterior Hulk (2003), dirigido por Ang Lee. O filme faz parte do UCM, mas é importante notar que Edward Norton não reprisou seu papel como Bruce Banner nos filmes subsequentes da franquia. Mark Ruffalo assumiu o papel a partir de Os Vingadores (2012).

    O filme explora a dualidade do personagem principal e os dilemas morais associados ao Hulk. Enquanto lida com sua própria transformação e a ameaça do exército, Banner também enfrenta um adversário formidável em Emil Blonsky (Tim Roth), um soldado que deseja adquirir os poderes do Hulk para se tornar uma arma ainda mais letal.

    Embora O Incrível Hulk tenha sido geralmente bem recebido pela crítica e pelos fãs, não foi tão bem-sucedido comercialmente em comparação com outros filmes do UCM. No entanto, a performance de Edward Norton e as sequências de ação foram elogiadas, e o filme contribuiu para estabelecer o Hulk como parte integrante do Universo Cinematográfico da Marvel.

    Liv Tyler também é um ponto positivo na produção, a atriz nos entrega uma ótima Betty Ross, infelizmente atriz e a personagem não viria a ser mostrada no UCM nas produções vindouras. Os fãs seguem a espera de no futuro ver a personagem como Hárpia ou Mulher-Hulk Vermelha.

    Betty Ross: De namorada do Hulk à Harpia Vermelha

    VEREDITO

    Apesar de ainda termos Hulk e Abominável no UCM, inclusive presente na recente série Mulher-Hulk, do serviço de streaming Disney+ a primeira versão destes personagens, tanto visualmente quanto em brutalidade, fazem falta ao UCM atual.

    Como pedida de TBT, vale a pena assistir novamente O Incrível Hulk e relembrar do caos reinando quando Hulk e Abominável se enfrentam.

    Abominável: Conheça a versão monstruosa de Emil Blonsky

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    O Incrível Hulk está disponível no catálogo do Disney+.

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