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    Genshin Impact: Como conseguir 245 Primogems rápido

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    A primeira grande atualização de Genshin Impact está para chegar. A atualização 1.1 está programada para o dia 11 de novembro e trará alguns personagens 5 estrelas novos ao game. A fim de ganhá-los, os jogadores precisarão guardar possíveis Primogems como podem. Por sorte, aqui está uma forma rápida de receber 245 Primogems de graça no game.

    O SISTEMA DE RECOMPENSA

    Enquanto os jogadores estão no mundo, a coleta de materiais necessários para a atualização 1.1, eles também podem completar os requisitos para algumas das conquistas do game.

    Para cada uma das conquistas completadas, os jogadores ganharão 5, 10 ou 20 da moeda premium necessária para fazer Orações e possivelmente ganhar armas e personagens 5 estrelas. Os jogadores podem olhar quais estão próximos de serem completados e podem tentar finalizá-los para ganhar Primogems.

    ESPECIALISTA ELEMENTAL

    As Conquistas Especialistas Elementais são parte do sistema de conquistas que pode ser encontrado no menu. Ele inclui diversos desafios que envolvem cada um dos elementos.

    Ter pelo menos um dos personagens de cada elemento na sua party é importante para ter certeza de que os jogadores serão páreos para cada um dos inimigos de Genshin Impact, então os jogadores precisam ter todos os personagens na sua party para que possam completar essas conquistas.

    Primogems

    Há sete Conquistas Especialistas Elementais, e cada uma delas tem níveis de dificuldades que darão aos jogadores Primogems adicionais em Genshin Impact. Eles são:

    • Fica frio aí!: Mantenha um inimigo congelado por mais de 10 segundos;
    • Terra, vento e fogo: Ative reações de redemoinho Cryo, Hydro, Pyro e Electro pelo menos uma vez a cada 2s(x1);
    • Desempenho de Bateria pode diminuir em baixas temperaturas: Derrote 4 inimigos usando reações de Supercondutor dentro de 2s (x1);
    • A Arte da Guerra: Derrote 4 inimigos usando reações de Sobrecarga dentro de 2s (x5);
    • Que emocionante: Derrote 4 inimigos usando reações de Fusão dentro de 2s (x5);
    • Um Pouco Mais do que um Amor Inesperado: Derrote 4 inimigos usando reações de Eletricamente Carregado dentro de 2s (x5).

    Cada nível de todas as Conquistas Elementais podem ser completadas em cerca de meia hora. O usuário do Reddit, u/nxscythelynz, mostram como fazê-lo, e eles podem fazer isso com personagens básicos e localizações que são fáceis de completá-los.

    Além dos Primogems podem ser recebidos por códigos grátis, os jogadores devem ter uma boa reserva para o update 1.1.

    Confira abaixo o vídeo do usuário do Reddit:

    short video, all Elemental Specialist achievement with base characters (all domain are lowest domain level), timestamp in comment, hope it helps from Genshin_Impact

    PEGUE OS PRIMOGEMS

    As mudanças estão chegando em novembro, então os jogadores precisarão de Primogems, então eles vão querer terminar as conquistas o mais rápido possível.

    Além disso, pode haver uma enorme mudança no mapa chegando nas próximas atualizações de Genshin Impact; o sistema de conquistas podem também sofrer algumas mudanças.

    Então para aqueles que esperam conseguir personagens 5 estrelas quando os banners de Childe e Zhongli estiverem disponíveis, essas 245 Primogems virão a calhar.

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    CRÍTICA – The Liberator (2020, Netflix) | Feededigno

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    The Liberator é uma série baseada no livro O Libertador: Uma Odisseia de 500 Dias do Soldado da Segunda Guerra Mundial, de Alex Kershaw e chega nesta quarta-feira (11), ao catálogo da Netflix.

    SINOPSE

    Um grupo de soldados incomuns do exército americano parte para a Europa em uma missão sangrenta, pois a Segunda Guerra Mundial está em seu ápice. Liderados por Felix Sparks (Bradley James II), eles devem lutar contra o nazismo e o preconceito de seus aliados, pois a segregação está em voga.

    ANÁLISE

    A série The Liberator veio para revolucionar o mercado, uma vez que é a primeira vez que a Netflix trabalha com uma tecnologia chamada Trioscope Enhanced Hybrid Animation, que combina CGI com performances live-action.

    A inovação é uma faca de dois gumes, visto que há uma certa estranheza, ao mesmo tempo que temos uma empolgação pela experiência. A textura dos personagens e das cores lembram muito cutscenes de videogames, principalmente dos jogos do Batman da Telltale. Os movimentos são mais lentos e artificiais em alguns momentos, afinal, a ferramenta é nova.

    Sobre a história, aqui estão os pontos mais controversos da série, por exemplo. Se por um lado temos um protagonista carismático e de caráter ilibado em um período traumático da sociedade, pelo outro, o grupo formado por indígenas e mexicanos-americanos que deveriam ser o destaque ficam em segundo plano.

    Um personagem poderia ser o nome da série: Samuel Pé-Frio (Martin Sensmeier), indígena e com uma excelente história, todavia, mal explorada e que fica nos diálogos.

    Diferente de Destacamento Blood, longa no qual os negros têm destaque por ser um grupo outsider no Vietnã e que tem sua história representada, por exemplo, The Liberator joga simples, pois tem medo de se arriscar.

    Por conta da tecnologia, as cenas de ação perdem o peso dramático, fazendo com que o trabalho da mixagem de som seja dobrado. As trilhas sonoras são usadas o tempo todo para trazer uma carga maior aos acontecimentos, pois não temos isso nas atuações, tampouco na direção que falha ao entregar mais do mesmo.

    VEREDITO

    The Liberator poderia ser uma série memorável por conta de suas inovações de roteiro e visuais, todavia, sua falta de coragem a deixa na mesma estante de várias obras adaptadas da Segunda Guerra Mundial, uma pena para um produto que tinha tudo para ser incrível.

    Nossa nota

    2,5 / 5,0

    Confira o trailer legendado:

    The Liberator chega à Netflix no dia 11 de novembro.

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    Mass Effect: Legendary Edition | Game é anunciado pela BioWare e mais!

    Rumores acerca de uma trilogia Mass Effect Remaster estava há um longo tempo rodando a internet, e alguns sites de lojas estragaram acidentalmente a surpresa ao listar o que na época eram apenas rumores em seus sites, sendo eles os responsáveis por um anúncio não oficial antes mesmo dos próprios desenvolvedores.

    Mas esse final de semana, a BioWare e a Electronic Arts confirmaram que Mass Effect Legendary Edtion é uma realidade, e o game está atualmente em desenvolvimento para PlayStation 4, Xbox One e PC, assim como uma edição para PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

    De acordo com informações oficiais, Mass Effect Legendary Edition será lançado no primeiro semestre de 2021, apesar de termos que esperar um pouco mais para que mais seja revelado.

    Mass Effect Legendary Edition contará com Mass Effect, Mass Effect 2 e Mass Effect 3 além de todos os conteúdos adicionais que foram liberados após o lançamento de cada um dos títulos acima mencionados; todos remasterizados e otimizados para 4K Ultra HD.

    Além disso, os jogadores devem esperar que Mass Effect Legendary Edition será retrocompatível com PlayStation 5 e Xbox Series X/S, e a próxima versão da recém-anunciada coleção contará com alguns melhoramentos que darão aos jogadores uma experiência ainda melhor e mais imersiva.

    O Vice-Presidente da BioWare, Casey Hudson revelou em uma entrevista que:

    “Por muitos meses, a nossa equipe da BioWare tem trabalhado duro atualizando as texturas, sombras, modelos, efeitos e pontos técnicos de três games enormes. Nossa meta é não refazer ou reimaginar os games originais, mas modernizar a experiência para que os fãs e novos jogadores possam ter a experiência do trabalho original da melhor maneira possível.

    Tem sido incrível ver a aventura do Comandante Shepard ganhar uma sobrevida com uma enorme resolução, maiores taxas de quadro, e incríveis melhoramentos visuais. Como desenvolvedores de games, nós sempre esperamos que nossos games possam transcender suas plataformas originais. Ter a oportunidade de remasterizar a trilogia original significa que os frutos de uma década de trabalho continuarão vivos e serão jogados de uma forma melhor e mais clara do que nunca.”

    Confira o vídeo de anúncio abaixo:

    Mass Effect Legendary Edition será lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC em 2021.



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    Pokémon GO: 10 melhores Pokémon para vencer na Copinha (Little Cup)

    Prepare-se para muitas novidades! A 5ª temporada da Liga de Batalha GO será totalmente diferente das anteriores. A primeira grande mudança é a Copinha (Little Cup), que dará início ao novo período em 09/11/2020, às 18h (horário de Brasília), e ficará disponível até às 18h de 16/11/2020.

    A 5ª temporada do PVP no Pokémon GO também traz uma importante mudança no sistema de ranqueamento. Agora, você poderá chegar até o nível 10 somente pelo seu esforço, não mais dependendo de pontuação.

    Veja como será:

    • Para chegar ao rank 2, você precisará completar um determinado número de batalhas;
    • Para subir do rank 3 ao rank 10, você precisará vencer um determinado número de batalhas em cada nível.

    Todos os detalhes da 5ª temporada da Liga de Batalha GO estão ao final deste artigo.

    Agora, vamos para o que interessa! Conheça os melhores Pokémon para vencer na Little Cup, a Copa Pequena, também chamada de Copinha pelos mais íntimos.

    10 melhores Pokémon e ataques ideais para a Copinha

    A Copinha permite o uso apenas de Pokémon que podem ser evoluídos, desde que estejam em sua primeira forma. Ou seja, que nunca tenham evoluído. O limite da Little Cup é 500 CP.

    Não sabe como montar sua equipe no PVP do Pokémon GO? Clique aqui e assista a este vídeo para aprender a montar times vitoriosos!

    10º melhor: Sandshrew (Forma de Alola)

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Gelo / Aço

    Ataque rápido:

    Neve em Pó (Powder Snow – Gelo)

    Ataques carregados:

    Talho Noturno (Night Slash – Sombrio)
    Nevasca (Blizzard – Gelo)

    9º melhor: Drifloon

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Fantasma / Voador

    Ataque rápido:

    Feitiço (Hex – Fantasma)

    Ataques carregados:

    Vento Congelante (Icy Wind – Gelo)
    Bola Sombria (Shadow Ball – Fantasma)

    8º melhor: Cubone

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Terrestre

    Ataque rápido:

    Tapa de Lama (Mud Slap – Terrestre)

    Ataques carregados:

    Bastão de Osso (Bone Club – Terrestre)
    Tremor (Bulldoze – Terrestre)

    7º melhor: Barboach

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipos: Água / Terrestre

    Ataque rápido:

    Tiro de Lama (Mud Shot – Terrestre)

    Ataques carregados:

    Aqua Cauda (Aqua Tail – Água)
    Bomba de Lama (Mud Bomb – Terrestre)

    6º melhor: Vulpix

    Vulpix é uma ótima opção para enfrentar Bronzor, que é o melhor Pokémon na Little Cup

    Tipo: Fogo

    Ataque rápido:

    Brasa (Ember – Fogo)

    Ataques carregados:

    Ataque de Chamas (Flame Charge – Fogo)
    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)

    5º melhor: Seel

    Seel é um Pokémon versátil por ter ataques de água e de gelo, o que lhe torna uma boa opção contra os principais adversários da Little Cup

    Tipo: Água

    Ataque rápido:

    Caco de Gelo (Ice Shard – Gelo)

    Ataques carregados:

    Aqua Cauda (Aqua Tail – Água)
    Vento Congelante (Icy Wind – Gelo)

    4º melhor: Shelmet

    Selecionamos os 10 melhores Pokémon e seus ataques ideais para você se dar bem na Copinha (Little Cup) da Liga de Batalha GO no Pokémon GO

    Tipo: Inseto

    Ataque rápido:

    Infestação (Infestation – Inseto)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Zumbido de Inseto (Bug Buzz – Inseto)

    3º melhor: Cottonee

    Cottonee é excelente contra o Deino, muito utilizado na Little Cup e um dos melhores

    Tipos: Planta / Fada

    Ataque rápido:

    Encantar (Charm – Fada)

    Ataques carregados:

    Bomba de Sementes (Seed Bomb – Planta)
    Nó de Grama (Grass Knot – Planta)

    2º melhor: Deino

    Deino é a melhor opção para fazer frente contra o Bronzor e se dar bem na Copa Pequena (Little Cup)

    Tipos: Sombrio / Dragão

    Ataque rápido:

    Sopro do Dragão (Dragon Breath – Dragão)

    Ataques carregados:

    Pancada Corporal (Body Slam – Normal)
    Mastigada (Crunch – Sombrio)

    O melhor da Copinha: Bronzor

    Bronzor é muito resistente e a melhor opção para vencer na Copinha

    Tipos: Aço / Psíquico

    Ataque rápido:

    Investida (Tackle – Normal)

    Ataques carregados:

    Choque Psíquico (Psychock – Psíquico)
    Golpe Pesado (Heavy Slam – Aço)

    Novidades da 5ª temporada da Liga de Batalha GO

    Além das novidades que informamos no começo do texto, há outras informações que você precisa saber:

    • Continua não havendo requisito de caminhar para liberar partidas na Liga de Batalha GO;
    • Você pode batalhar com qualquer pessoa do mundo escaneando o QR Code de treinador. O requisito mínimo é que você e o outro jogador possua uma Bela Amizade no jogo;
    • Itens de avatar inspirados no Pikachu Libre continuam como recompensa a partir do rank 7;
    • O encontro de recompensa do rank 10 continua sendo Pikachu Libre;
    • Recompensas do fim da 5ª temporada serão Poeira Estelar (ranks 1 ao 3) mais TMs e Passes de Batalha premium (ranks 4 ao 10);
    • Se você chegar pelo menos ao rank 7, ao final da temporada receberá também um TM Carregado de Elite.

    Outra grande novidade diz respeito aos encontros de recompensa a partir do rank 7. Você poderá capturar o Pokémon Lendário que estiver aparecendo em raids de nível 5!

    Copinha, Copa Kanto e Copa Captura

    Lembra da Grande Liga, da Ultra Liga, da Liga Mestra e da Copa Premier? Pois é, na 5ª temporada da Liga de Batalha GO elas não vão acontecer!

    A Niantic ainda não se pronunciou se essa é uma mudança definitiva, ou se a retirada das modalidades tradicionais é apenas um teste.

    Além da Copinha, essa temporada também traz as estreias da Copa Kanto (The Kanto Cup) e da Copa Captura (The Catch Cup).

    • A Copa Kanto irá acontecer a partir das 18h (horário de Brasília) de 16 de novembro de 2020, até às 18h do dia 23 de novembro de 2020. Somente poderão ser utilizados os Pokémon de #001 a #151 da Pokédex. Ou seja, será permitido utilizar do Bulbasaur ao Mew. O limite desse torneio é 1.500 CP;
    • A Copa Captura se inicia às 18h de 23 de novembro de 2020 e vai até 30 de novembro de 2020, também às 18h. Essa modalidade só permitirá o uso de Pokémon capturado do início da 5ª temporada da Liga de Batalha GO sem contar Pokémon Mítico (como Mew, Celebi, Jirach e Victini). O limite também é 1.500 CP.

    No dia 30/11/2020, às 18h, será o encerramento dessa temporada.

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    CRÍTICA – O Que Ficou Para Trás (2020, Remi Weekes)

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    O Que Ficou Para Trás é o primeiro filme do cineasta Remi Weekes produzido pela BBC e distribuído pela Netflix. O filme esteve no Festival de Sundance deste ano e chegou ao streaming no dia 30 de outubro.

    Os destaques do elenco são Sope Dirisu (Gangs of London) e Wunmi Mosaku (Lovecraft Country).

    SINOPSE

    Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosak) são um casal fugindo da guerra civil em seu país, no Sudão do Sul. Ao atravessar o mar e perder sua filha, o casal chega a Inglaterra. Lá, eles recebem uma casa para morar, mas coisas estranhas começam a acontecer no local.

    ANÁLISE

    Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosak).

    O thriller social vem sendo amplamente reconhecido como um novo momento para o cinema de terror. Produções como Corra! (2017) e Nós (2019) de Jordan Peele abriram espaço para a discussão: o monstro mais assustador é o próprio ser humano.

    Nesse sentido, já virou praxe filmes de terror tratarem sobre críticas sociais. Não à toa, o diretor Remi Weekes tem a delicadeza e o tato para trabalhar com o pavor social em O Que Ficou Para Trás. Logo, o filme busca o sobrenatural, mas sua verdadeira característica fica implícita no terror que é ser um refugiado em um país desconhecido.

    Sendo assim, o filme abre com Bol e Rial fugindo de seu país, eles então atravessam o oceano e perdem sua filha. Já na Inglaterra, mesmo assolados pela memória do país devastado e dos últimos momentos da filha, o casal não perde as esperanças. Logo, são acolhidos por um serviço social para refugiados que os instala em uma casa.

    Antes de sair do lugar para deixar o casal se acomodar, o assistente social insiste em dizer que a nova casa do casal é maior que sua própria casa. “Facilite para as pessoas. Sejam um dos bons.”, diz o assistente. A desconfiança se faz presente perante o inglês, ele não confia naquelas pessoas que estão “invadindo” seu país, mesmo sendo praticamente a mesma coisa que seus antepassados fizeram na África.

    Bol ressalta sempre que pode que ele e sua esposa são boas pessoas. Há uma necessidade de se assemelhar aos ingleses. Logo, Bol sai de casa e vai a um bar para tentar se enturmar. Enquanto Rial cada vez mais reclusa de fecha em casa, já que não se sente pertencente àquele lugar.

    Porém, as coisas realmente mudam quando Bol começa a ouvir barulhos dentro das paredes de sua casa. Um espírito maligno surge para lembrar o casal que aquela casa não é deles. Sem nunca usar do jump scare, Weekes promove em seu filme uma experiência sensorial.

    Ouvimos batidas e sussurros, sentimos na pele o receio do casal e quando as luzes se apagam vemos claramente o que assombra Bol e Rial. Visões repentinas e fantasmagóricas da difícil travessia no oceano colocam Bol em contraste com a verdade. Seus conterrâneos todos mortos fazem parte de sua trajetória.

    Rial já tinha esse conhecimento antes do marido, não há formas de se apagar o passado. Mas, é quando Rial tenta ir embora que ela realiza que deixar o passado ir embora também faz parte do processo de renovação.

    Tanto Rial, quando Bol são assombrados pelos seus fantasmas pessoais. São cicatrizes que irão carregar para sempre em um novo (velho) país que irão fazer de tudo para deslegitimarem. O horror está no mundo real, em sentir a insegurança em cada virada de esquina. Na mesma perspectiva, O Que Ficou Para Trás expõe o que é ser um refugiado e com suas alegorias traz a sensação de revolta e horror.

    VEREDITO

    Além de um roteiro impactante, O Que Ficou Para Trás tem uma direção maravilhosa. As cores monocromáticas da cidade destacam os personagens e dão ênfase para que o ambiente ganhe vida dentro da casa.

    Logo, a casa aparece como um terceiro personagem na trama. Já com as cenas lúdicas, o filme cria uma estética própria. De forma a provocar uma experiência desconfortante, mas que sensibiliza e gera empatia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

    O Que Ficou Para Trás chegou ao catálogo da Netflix no dia 30 de outubro. E você, já assistiu ao longa? Deixe seus comentários abaixo!



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    CRÍTICA – A Cor Que Caiu do Espaço (2020, Skript)

    “A emoção mais antiga e mais forte da humanidade é o medo, e o mais antigo e mais forte de todos os medos é o medo do desconhecido.” (H. P. Lovecraft)

    O pai do horror cósmico transcendeu sua existência através da imaginação, criando seus próprios personagens repletos de mistérios em um mundo subversivo como, por exemplo, a figura de Cthulhu – tão ou mais famoso que seu criador. Muitos dos mitos atribuídos a Lovecraft foram criados por outros autores antes dele, mas foi sua visão e compartilhamento de ideias que incentivou os escritores de sua época, ou após, a tornassem tudo maior e mais rico em detalhes.

    A Editora Skript lança mais uma obra imperdível do autor através da campanha de financiamento coletivo bem-sucedida pelo Catarse. A graphic novel A Cor Que Caiu do Espaço é uma adaptação do conto homônimo publicado originalmente em 1927, e que agora está em pré-venda na Amazon.

    O conto foi a única história que H. P. Lovecraft publicou em Amazing Stories, a revista pulp concorrente da Weird Tales. A trama se passa em Arkham, quando o fazendeiro Nahum Garden se depara com uma espécie de meteoro em sua fazenda. Eventos bizarros começam a afetar do solo aos animais e uma cor estranha parece ser a responsável por todos esses acontecimentos.

    Este é considerado um dos trabalhos mais assustadores do autor, mesmo nos dias de hoje. Além de ser um dos emblemáticos representantes do típico horror cósmico de Lovecraft, também é a mais influente ficção científica de sua carreira. Em 2020, foi levado para o cinema com Nicolas Cage como protagonista.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – A Cor Que Caiu do Céu (2019, Richard Stanley)

    ANÁLISE

    Retornando à trama, no momento em que uma espécie de meteoro cai na fazenda, uma série de acontecimentos anormais passa a ocorrer, e a causadora disso tudo parece ser uma cor estranha, que estava no interior do meteoro. Os moradores estão assustados, mas como isso vai terminar?

    O roteirista Romeu Martins reconheceu a difícil, admirável e árdua missão de adaptar o conto de forma magistral. A sua narrativa contém as principais características lovecraftinianas além do mistério intenso que sempre está à nossa volta, ele nos envolve com elementos inquietantes que nos fazem questionar cada vez mais sobre o que está por vir.

    Como citado anteriormente, reforço que não é fácil adaptar o material de H. P. Lovecraft devido à adversidade em reproduzir o horror cósmico, mas os ilustradores transformaram o material em algo ainda mais especial. O traço presente nesse quadrinho é estupendo, o contraste do preto e branco com a cor magenta deu um ar singular à leitura, de maneira semioticamente encantadora, entregando uma subversão completa no ato da leitura.

    VEREDITO

    A Cor Que Caiu do Espaço é grandiosa; a adaptação sabe como nos instigar a querer saber mais sobre o desconhecido, daquilo que somos incapazes de compreender e de nossa inferioridade diante do espaço.

    É uma graphic novel extremamente recomendada inclusive para àqueles que querem iniciar o gênero ou conhecer ainda mais as obras de Lovecraft.

    Nossa nota

    Editora: Skript

    Autor: Romeu Martins (Autor)

    Ilustradores: Val Oliveira, Sandro Zambi e Fred Rubin

    Páginas: 56

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