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    Lovecraft Country: Episódio 9 – Rewind 1921 | Análise e referências

    No último domingo (11/10), foi exibido o episódio 9 de Lovecraft Country intitulado Rewind 1921. O novo capítulo remonta os acontecimentos do Massacre em Tulsa, quando a população branca incendiou casas e assassinou brutalmente milhares de cidadãos negros no distrito de Greenwood. 

    O texto a seguir terá spoilers. Leia por sua conta e risco.

    SINOPSE

    Com Hippolyta (Aunjanue Ellis) no comando, Leti (Jurnee Smollett), Tic (Jonathan Majors) e Montrose (Michael Kenneth Williams) viajam para Tulsa, 1921, em um esforço para salvar Dee (Jada Harris). 

    LEIA TAMBÉM:

    Lovecraft Country: Análise e referências

    Episódio 8 – Jig-A-Bobo

    Episódio 7 – I Am

    Episódio 6 – Meet Me In Daegu

    Episódio 5 – Strange Case

    Episódio 4 – A History of Violence

    Episódio 3 – Holy Ghost

    Episódio 2 – Whitey’s on the Moon

    Episódio 1 – Sundown

    ANÁLISE

    O episódio Rewind 1921 tem seus acontecimentos diretamente conectados à trama iniciada em Jig-A-Bobo. Após Lancaster (Mac Brandt) amaldiçoar Dee, a menina fica em coma deitada em uma cama. Seu braço está em estado de putrefação, assim como boa parte do lado direito de seu corpo.

    Ruby (Wunmi Mosaku), Montrose, Tic e Leti estão juntos na casa de Hippolyta tentando encontrar uma forma de ajudar Dee. Tic diz que irá oferecer as páginas de Titus Braithwhite para Christina (Abbey Lee) em troca de ajuda. Nessa hora, Leti revela já ter entregue as páginas em troca de invulnerabilidade para Tic. A invulnerabilidade que, na verdade, acabou ficando para ela. 

    As páginas de Titus eram o último item necessário para que o idioma de Adão fosse traduzido. Com elas, Christina agora possui o conhecimento para traduzir todas as folhas do Livro dos Nomes, o que pode dar a ela poderes inimagináveis. Ou melhor, dará a ela o conhecimento necessário para conseguir o que procura: a imortalidade.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Montrose se altera, pois essa escolha de Leti coloca todos eles em extremo perigo. Tic diz que essa era a única vantagem que eles tinham para receberem a ajuda de Christina. É nessa hora que Ruby revela sua relação com a herdeira Braithwhite.

    Logo após vemos Christina analisando os desenhos feitos por Dee na noite anterior. Enquanto esperava pelas gêmeas Topsy e Bopsy, Dee deixou rascunhos de tudo o que aconteceu com ela, facilitando para que os nossos heróis descobrissem uma forma de salvá-la. 

    Tic pergunta a Christina se é possível reverter o feitiço e ela diz que a maldição está selada por quem a conjurou. Ela acaba recebendo a informação de que Lancaster faleceu durante o embate na frente da casa Winthrop, o que a leva até a hospedaria de Chicago para confirmar a veracidade da história.

    Antes de ir, Christina diz que pode atrasar os acontecimentos para que Diana ganhe algumas horas de fôlego até acharem uma forma de salvá-la. Em troca, ela quer que Tic vá voluntariamente até Ardham durante o equinócio para participar do novo ritual de imortalidade – aquele das visões de Ji-Ah (Jamie Chung) no episódio Meet Me In Daegu.

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    Tic aceita o acordo, já sabendo que não irá sobreviver ao ritual (apesar de Christina ainda não saber que irá morrer tentando). Para que o feitiço dê certo e Dee ganhe algumas horas de fôlego, é necessário que o parente mais próximo use seu sangue durante o ritual, o que acaba levantando uma nova dúvida: seria Tic o parente mais próximo de Dee, ou Montrose?

    Essa dúvida desencadeia uma conversa de Montrose com Tic, em que ele conta que talvez Tic possa ser filho de George (Courtney B. Vance). Tic fica sem entender e acaba revivendo memórias do passado e magoando Montrose, que começa a beber para tentar esquecer os problemas. 

    Nesse momento, Hippolyta retorna de sua grande jornada pelos diversos universos paralelos iniciada no episódio I Am. Ela escuta a conversa de que Dee não está nada bem e rapidamente se prontifica a encontrar uma solução para o problema. 

    Paralelamente, Christina bebe a poção de metamorfose e vai até a hospedaria de Chicago no corpo de William (Jordan Patrick Smith). Chegando lá, ela vê Lancaster sofrendo as consequências da runa que ela havia pedido para Ruby deixar escondida no escritório do policial durante o episódio Strange Case.   

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Mesmo trocando novamente de dorso – colocando o corpo de outro homem negro no lugar do que ele utilizava antes – Lancaster não consegue curar as feridas feitas pelo Shoggoth na noite anterior. Christina tripudia do acontecimento, deixando claro que irá tomar o lugar de Lancaster utilizando a identidade de William, se tornando, assim, a chefe daquela sociedade também.

    Christina regressa a casa de Hippolyta e conjura o feitiço de regressão, fazendo os acontecimentos do dia anterior retrocederem e retirando Topsy do corpo de Dee. A partir desse momento o grupo se divide: Ruby opta por ir com Christina enquanto o restante dos personagens segue Hippolyta.

    Antes de ir embora com Christina, Leti tenta abrir os olhos de Ruby sobre quem a sua amante é de fato, explicando que Christina irá matar Tic em seu ritual em Ardham para conseguir a imortalidade. Após voltarem para a mansão Braithwhite, Ruby confronta Christina, que confirma que precisa do corpo de Tic para o ritual.

    O arco de Christina e Ruby é extremamente interessante, pois não há motivo para Ruby acreditar tão cegamente assim na Braithwhite. Entretanto, ela também não tem nenhum motivo para desconfiar da amante (até agora). A relação das duas promete ter tons trágicos no próximo episódio – que tem tudo para ser aterrorizante para todos.

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    Enquanto isso, Hippolyta explica rapidamente para o grupo o que eles irão fazer: retornar ao observatório Winthrop para encontrar o foco da magia, que é o Livro dos Nomes. Tic explica para Hippolyta que a máquina do tempo está estragada e que eles não possuem mais a chave. Então, Hippolyta mostra o que parece ser uma chave com um luz própria (um item de tecnologia extremamente avançado) e diz que vai consertar a máquina.

    É nessa hora, também, que ela explica seu sumiço. Durante uma semana, Hippolyta ficou desaparecida, o que significou, na verdade, 200 anos na Terra 904. Aquelas coordenadas de tempo e localização que vimos no episódio I Am representaram séculos em que Hippolyta aprimorou seus conhecimentos. 

    O grupo então se redireciona para Mayfield, onde entrarão em uma viagem no tempo para Tulsa, em 1921. A viagem é necessária para que o grupo possa ter acesso ao Livro dos Nomes e, assim, descobrir a fonte da magia que mantém Dee amaldiçoada.

    Aqui vale uma nota de atualização: No episódio 7, o mapa de Hippolyta dizia Mayfield no Kansas, porém Misha Green confirmou no Twitter que isso foi um erro, pois ela não percebeu que o mapa dizia Kansas em cima. No episódio 9 eles mencionam Mayfield no Kentucky, o que faz bem mais sentido no tempo/espaço que eles precisam percorrer.

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    Essa volta no tempo para Tulsa será um grande desafio para Montrose, pois além de reviver um dos piores massacres da história – com todas as mortes e sofrimento que aquele dia causou em sua vida – ele terá que, também, reviver a relação violenta com seu pai abusivo e assediador. 

    Desde o episódio A History of Violence, vemos que Montrose cruzou uma barreira que o mudou para sempre. Ele está transformado, mais aberto a dividir seus sentimentos e a aceitar suas falhas e traumas. É um dos melhores desenvolvimentos de personagem do seriado, mesmo que ele não tenha um episódio próprio para contar a sua história – como Ji-Ah e Hippolyta, por exemplo.  

    Se a algumas críticas atrás eu torcia para que Montrose pagasse por seus erros, hoje consigo enxergar um personagem completamente diferente e que abriu mão de tudo em prol de ser alguém que os outros esperavam que ele fosse. Isso não apaga seus erros, mas claramente traz um novo contexto para a mesa sobre cada atitude que ele tomou ao longo dos episódios.

    Portanto, levar Montrose de volta a 1921, para recuperar o livro em Tulsa, é um passo extremamente arriscado, pois se alguma coisa for modificada, todo o futuro pode estar em risco. Mesmo cientes das possíveis consequências, Leti, Tic e Montrose vão em busca do livro escondido no distrito de Greenwood. 

    Enquanto Hippolyta e Tic tentam consertar a máquina, Leti e Montrose conversam. Ele explica que Tic não só sabe do filho que Leti está esperando, como também sabe que não irá sobreviver ao ritual de imortalidade. Christina não ter as páginas de Titus era uma forma de impedir que Tic morresse, o que agora é inútil, pois Leti a entregou os documentos.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Hippolyta se conecta à máquina do tempo no observatório e utiliza as placas de energia acopladas em seus pulsos como placa mãe para reabrir o portal dentro da Terra atual – sem risco de serem levados a uma realidade paralela. 

    O grupo atravessa o portal e aterrissa no Hotel Stradford. O hotel existiu em Tulsa na vida real e foi fundado por J.B. Stradford, filho de um antigo escravo do Kentucky que aprendeu a ler e se libertou da escravidão. Nos corredores da instalação, eles escutam jovens comentando que o baile da escola Booker T. Washington High School foi cancelado.  

    Montrose explica que o baile foi cancelado poucas horas antes do massacre começar, o que coloca eles em uma corrida contra o tempo para conseguir o livro sem alterar nenhum dos acontecimentos do passado. 

    Eles partem para a casa de Dora (Erica Tazel), mas, no caminho, Montrose se distrai com suas memórias e pensamentos ao passar por uma praça da cidade. Tic percebe que Montrose está bêbado e diz coisas horríveis ao pai, o deixando ainda mais abalado. A relação dos dois está por um fio, ainda mais depois da descoberta de que Tic pode ser filho de George.  

    Ao chegarem até a casa, o grupo vê Verton Freeman (William Catlett) surrando Montrose com um galho de árvore. Montrose explica que o pai o bateu porque ele experimentou a roupa que George usaria naquela noite no baile. A roupa era cara, e por isso o pai não queria que estragasse. Ele também pegou Montrose utilizando a flor que George entregaria para Dora naquela noite do baile.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Essa cena é extremamente forte por todo o contexto da viagem do tempo e o fato de Tic ter destratado Montrose desproporcionalmente alguns minutos antes. Todo o trauma carregado por Montrose durante todos esses anos está diretamente ligado ao seu pai – e ele cometeu os mesmos erros com Tic.

    Dora aparece e interfere, defendendo o pequeno Montrose de seu pai. O menino desaparece correndo pelas ruas de Tulsa e, sem Leti e Tic perceberem, o Montrose do presente vai atrás dele. Nessa hora eles resolvem se dividir: Leti vai atrás do livro, enquanto Tic busca por Montrose.

    Começando por Leti: em meio à confusão que está rolando na cidade, ela acaba esbarrando num grupo de homens brancos. Sem muito o que fazer para escapar dos homens armados, Leti corre até a casa dos Freeman e é salva por Gilbert (Keith Arthur Bolden), pai de Dora e Beulah (Nilah Blasingame).  

    Uma vez dentro da casa, Leti tenta passar o mínimo de informação possível, pois ela não pode interferir nos acontecimentos. Infelizmente, o destino daquelas pessoas deve ser concretizado, e ela precisa encontrar o livro antes que o fogo tome conta da casa.

    Esse é um dos maiores pesos que esse episódio carrega: não poder mudar o curso da história e salvar as pessoas. Se alguma coisa for alterada, toda a viagem no tempo pode nem acontecer, e eles ficariam presos naquela realidade para sempre (ou até desapareceriam, dependendo da escolha narrativa).

    Paralelamente, Tic encontra Montrose no beco em frente à praça. Ele sabe por que o pai está lá, pois tanto ele quanto George sempre contavam a história do homem misterioso que os salvou durante uma briga no dia do massacre.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O que Tic não sabe é a história antes dessa briga. Ele encontra Montrose querendo interferir na morte de um menino chamado Thomas (Khamary Rose), cujas últimas palavras que escutou antes de ser assassinado pelos supremacistas brancos foram proferidas por Montrose – palavras homofóbicas, fruto da repressão que seu pai havia feito com ele. 

    Montrose explica que já repassou esse cenário em sua cabeça inúmeras vezes e que salvar Tom não poderia interferir no curso do futuro. Abrir mão de um garoto de quem gostava quando jovem foi apenas um de tantos outros momentos que, ao longo da vida, ele teve que abrir mão para ser o pai de Tic.

    O diálogo poderoso entre pai e filho abre uma ferida emocional em ambos. Essa é a primeira vez que vemos Tic olhar para seu pai com amor e ternura. Esse é realmente um dos ápices do episódio e talvez um dos melhores diálogos de toda a temporada. As atuações de Jonathan Majors e Michael Kenneth estão no ponto, destacando a grande química que eles possuem em tela e exaltando ainda mais a capacidade do elenco de Lovecraft Country em entregar grandes cenas de drama.  

    Montrose não consegue salvar Thomas, e acompanhamos todo o desenrolar da cena da praça. George e Dora chegam para ajudar Montrose a se defender, mas foi o homem misterioso com o taco de beisebol que salvou a todos naquela noite. Percebendo que o homem não aparece, Tic e Montrose constatam que algo foi alterado após a viagem no tempo.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O taco está próximo a Tic, que acaba tomando a frente e salvando as três crianças, distribuindo golpes contra os supremacistas. Ele termina a cena repetindo a fala que o homem misterioso havia dito para as crianças quando as salvou: “Estou contigo, garoto!” (“I got you, Kid!” no original).  

    Leti está na casa procurando pelo Livro dos Nomes quando é confrontada pela avó de Dora, Hattie (Regina Taylor). Ela acaba percebendo que não há outra escolha além de contar para Hattie toda a verdade. Leti explica sobre a viagem no tempo, Atticus, o futuro e os Braithwhite. Também diz que eles não podem interferir no curso da história, e o que era pra acontecer naquele momento precisava acontecer. 

    Após certa relutância, Hattie aceita seu destino e entrega o livro para Leti. Ela pede que Leti fique e acompanhe enquanto a casa pega fogo. Assistimos a intensa cena em que a bisavó de Tic pega fogo, segurando a mão de Leti enquanto sofre. Uma cena pesada, impactante e extremamente cruel, ainda mais por sabermos que esse massacre realmente aconteceu.

    Montrose e Tic retornam para o hotel, e Montrose percebe que há algo errado com o portal. Quando Tic atravessa, o portal se fecha, pois Hippolyta já não tem mais forças de mantê-lo aberto. Tic auxilia Hippolyta a continuar, pois Montrose e Leti ainda estão em Tulsa e precisam retornar.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Esperando pelo retorno do portal e visivelmente abatido por todas as experiências, Montrose faz um poderoso monólogo enquanto vê Greenwood ser tomada pelas chamas: 

    “‘Peg Leg’ Taylor foi o último em pé em Standpipe Hill. Deus, isso é importante. Mesmo assim, eles incendiaram a alfaiataria de Briar… A.C. Jackson, o melhor cirurgião negro de toda a América, assassinado com um tiro no rosto. A família Phelps escondeu pessoas negras em seu porão. Commodore Knox, eles o mataram por último…

    Nesse momento, ele vê Leti atravessando a avenida em direção ao hotel, agarrada no Livro dos Nomes enquanto passa entre as bombas que são jogadas pelo avião que sobrevoa a cidade. 

    O portal é reaberto com os esforços de Hippolyta. Com o uso de sua energia, seu cabelo acaba ficando azul, dando a ela a mesma aparência da personagem Orithyia Blue, heroína das histórias em quadrinhos de Dee. 

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Montrose e Leti enfim retornam para a realidade sãos e salvos. No episódio final, saberemos se eles conseguirão salvar Dee e impedir a morte de Tic durante o ritual em Ardham.

    Acredito que o grande destaque desse episódio é, sem dúvidas, a atuação sensível, mas extremamente poderosa de Michael Kenneth Williams. Como já mencionado, o Montrose que encontramos nesse episódio é completamente diferente daquele de Whitey’s on The Moon ou de A History of Violence. 

    Durante sua jornada ao longo dessa temporada de Lovecraft Country, Montrose se provou um homem atormentado por seus traumas, mas ainda esperançoso em ter um futuro da forma que ele tanto sonha. Temeroso, exposto e sem nenhuma defesa, o Montrose do final da série é imensamente mais complexo, mas também mais humano do que aquele que conhecemos no princípio.

    A jornada pela memória de Montrose durante o episódio, passando por todos os momentos em que ele teve que abrir mão de quem realmente era para se tornar aquilo que esperavam dele, é com certeza o que mais chama atenção. Junto, obviamente, com a brutalidade do massacre retratada em tela.

    Aliás, a ambientação de Tulsa e do massacre são poderosas. É muito importante ver uma representação dessas em um canal tão grande como a HBO após tantas décadas de apagamento das vítimas e do acontecimento em si. Junto com Watchmen, os seriados da HBO colocam luz na história e levam a mensagem a pessoas do mundo todo.

    A direção de Jeffrey Nachmanoff também merece destaque. Esse é provavelmente o melhor episódio da temporada – que tem episódios incríveis – e o mais poderoso de todos. Sua execução é ótima e merece todo o reconhecimento. 

    REFERÊNCIAS

    Nesse episódio não temos tantas referências quanto os anteriores. Porém, podemos destacar alguns pontos interessantes que talvez você não saiba.

    Durante o monólogo de Montrose, ele cita pessoas que realmente existiram e defenderam Greenwood durante a noite do massacre. O Commodore Knox foi a última vítima registrada do massacre e, por isso, ele também é citado por último no monólogo;

    Quando vemos o bairro pela primeira vez, podemos ver um teatro que realmente existiu, chamado Dreamland. O Dreamland foi um dos inúmeros empreendimentos de Greenwood, como o Hotel Stradford que citamos anteriormente. O teatro também foi destruído durante o massacre. 

    O Dreamland é também o palco do início da série Watchmen, onde vemos o pequeno Will (Louis Gossett Jr.) assistindo a um filme no início do episódio enquanto o massacre está acontecendo do lado de fora.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O poema que ouvimos durante a cena em que Hattie e sua casa são consumidas pelo fogo se chama “Catch A Fire”, escrito e interpretado pela ativista dos Direitos Civis Sonia Sanchez. Se você tiver interesse em ler uma análise específica sobre a metalinguagem do poema no episódio, esse artigo é uma ótima leitura complementar. 

    O cântico foi regravado pela equipe de Lovecraft Country e você pode conferir nesta entrevista como tudo foi feito.

    No primeiro episódio, Sundown, Tic tem um sonho com Ji-Ah como Dejah Thoris e, quando ambos estão prestes a serem comidos por uma criatura lovecraftiana, eles são salvos pelo astro do beisebol Jackie Robinson. Jackie fala para Tic a frase “Estou contigo, garoto!”, a mesma que Tic repete quando encarna o homem misterioso e salva seu pai, sua mãe e seu tio na praça em Tulsa.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    VEREDITO

    Com mais um ótimo episódio, Lovecraft Country se encaminha para o término da temporada com muitos ganchos e altas expectativas. O episódio 9, Rewind 1921, marca seu nome na história da TV como um dos episódios mais ambiciosos e necessários dos últimos anos.

    Nossa nota

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    CRÍTICA – Nocturne (2020, Zu Quirke) | Feededigno

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    Nocturne é um longa que foi realizado pela Blumhouse em parceria com a Amazon Prime Video em um projeto de quatro filmes.

    SINOPSE

    Juliet (Sydney Sweeney) é uma jovem pianista, assim como sua irmã Vivian (Madison Iseman) e tem como objetivo chegar na Juilliard School. Entretanto, sua irmã é mais talentosa e já tem o futuro garantido, deixando Juliet em uma situação difícil, criando um sentimento de ódio e rivalidade dentro dela.

    ANÁLISE

    Nocturne

    Nocturne é um filme que possui uma estética bastante melancólica, uma vez que tem o objetivo de mostrar uma protagonista quebrada pelo ostracismo. Por mais talentosa que seja, Juliet vive à sombra de sua irmã, pois Vivian colhe os louros do talento puro.

    Ao abordar a temática da rivalidade exacerbada entre irmãos, Nocturne acerta ao nos apresentar uma protagonista falha e que precisa de subterfúgios para vencer. No desenvolver da trama, vemos que ela possui certas habilidades, todavia, sua luta por popularidade a consome, tornando-a perigosa.

    O filme apresenta premissas críveis e problemáticas interessantes, mesmo que os coadjuvantes não sejam tão interessantes e sequer entreguem uma boa atuação. Com exceção de Sweeney, os demais são medianos em seus papéis, principalmente Jacques Colimon.

    A direção usa do som e imagem soturna para nos dar um clima mais triste, pois usa cores sóbrias e tons mais altos em momentos de tensão. Contudo, sempre há um clima hostil, visto que Juliet está sempre com alguma ideia ruim em sua cabeça.

    Nocturne nos passa uma mensagem forte de que a busca pela perfeição sempre é indigna, pois pode destruir sonhos e as nossas vidas num geral.

    VEREDITO

    Com uma mensagem forte sobre egocentrismo, busca por um padrão irreal e de depressão e subterfúgio de ilusão, Nocturne é sagaz em seus objetivos, pois acerta em cheio nos anseios da psique humana.

    Ao utilizar uma temática tão real, o longa acerta na construção de tensão e de uma protagonista crível e humana, ou seja, Nocturne é um bom filme de suspense.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer oficial de Nocturne:

    Leia também as críticas dos outros filmes do projeto da Blumhouse com a Amazon Prime Video:

    CRÍTICA – Black Box (2020, Emmanuel Osei-Kuffour)

    CRÍTICA – Mentira Incondicional / The Lie (2018, Veena Sud)

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    Kang, o Conquistador: Conheça o vilão da Marvel viajante do tempo

    Kang, o Conquistador ou Rama-Tut é um personagem do Universo Marvel, criado por Stan Lee e Jack Kirby. Sua primeira aparição como Rama-Tut foi na HQ Quarteto Fantástico #19, publicada em outubro de 1963. Já sua aparição como Kang foi em Vingadores #8, publicada em setembro de 1964.

    ORIGEM

    A história de Kang na HQ do Quarteto Fantástico ocorre em outro planeta Terra (a Terra-6311) com um futuro alternativo e uma história na qual não houve a Idade Média. Assim, o pouso na Lua teria ocorrido em meados do ano 900 d.C., mil anos antes do que o ocorrido na Terra-616, que é o planeta Terra “original” e lar dos super-heróis que conhecemos. Mas essa conquista resultou em uma grande guerra da colônia lunar com os habitantes da Terra, que acabou na desintegração da Lua e a regressão da humanidade a um longo período primitivo.

    Nessa Terra, aos 25 anos, Nathaniel Richards, encontrou os restos científico de uma máquina do tempo deixada por um de seus ancestrais e usando seu gênio científico restaurou o dispositivo em forma de Esfinge, retornando ao Antigo Egito, onde adotou o nome de faraó Rama-Tut.

    Tut governou por 10 anos antes de ser expulso do Egito por uma combinação de perdas para um jovem En Saba Nur (o mutante que um dia se tornaria conhecido como Apocalipse), juntamente com o Quarteto Fantástico que viajaram no tempo usando a máquina do tempo do Doutor Destino, e o derrotaram, forçando-o a retornar a seu tempo.

    Já HQs dos Vingadores, Kang viajou para o século XX com a intenção de derrotar os Heróis Mais Poderosos da Terra e conquistar sua época. Ao criar sua armadura, o mesmo chegou à 1000 anos do seu futuro, onde conheceu Ravonna, por quem dedicou grande amor, que rivalizava com a sua sede de conquista e o ódio aos Vingadores.

    Durante um período, Kang buscou distração retornando ao passado, onde em meados de 1900 d.C., ele adotou a identidade de Victor Timely Jr., inventor e prefeito da cidade de Timely. A cidade era também um portal para Cronópolis, sua base na qual reuniu um grande exército, que chamava de Acronautas.

    PODERES E HABILIDADES

    Foi constatado que Kang não possui poderes mas obtém grande conhecimento que se expande a cada ano, década e século; consequentemente ele é um talentoso estrategista militar, combatente e tem acesso a extensos armamentos de todas as eras da história, incluindo de futuros distantes. Além disso, ele possui uma incomparável tecnologia de viagem no tempo.

    Esse armamento inclui sua Base Dâmocles, uma enorme nave estelar em forma de espada que viaja no tempo, que conta com seu enorme arsenal próprio. No passado, Kang conseguiu lançar ataques em vários períodos de tempo simultaneamente. Isso aconteceu na saga Vingadores Eternamente, na qual Immortus (sua versão do futuro) reúne uma equipe de Vingadores de diferentes eras para desafiar seu eu mais jovem.

    E, além de suas armas, Kang às vezes é apoiado por um exército de potencialmente trilhões de soldados de todo o tempo e espaço, que ele frequentemente usa contra seus inimigos. Sua grande fraqueza é seu rígido e estranho código de honra, que muitas vezes o leva à queda. Ele acha que a conquista só é valorizada quando vencida por meio de um combate duro, e apenas se seus inimigos souberem quem os derrotou. Voltar no tempo para destruir os oponentes quando eles ainda são crianças, por exemplo, está fora de cogitação.

    EQUIPES

    Como forma de reconquistar sua amada Ravonna, Kang traz os Vingadores para o século 40, tentando derrotá-los na frente de sua amada. Na luta que se segue, Ravonna se coloca na frente de um disparo dirigido ao vilão, e aparentemente morre.

    Kang a coloca em uma redoma de vidro e na tentativa de revivê-la aceita entrar em um jogo com o Grão-Mestre (um dos Anciões do Universo), aliando-se aos Vingadores para enfrentar o Esquadrão Sinistro (base do futuro Esquadrão Supremo) e os Invasores.

    Mas quando tem a opção de reviver Ravonna ele prefere usar o poder que lhe foi dado pelo Ancião para matar os Vingadores. Que se salvam graças a intervenção do Cavaleiro Negro (Dane Withiman). O Grão-Mestre acabou revivendo Ravonna, substituindo o corpo que estava com Kang por uma cópia.

    Kang não é o tipo de personagem que gosta de um trabalho em grupo mas ao utilizar o equipamento de Immortus, ele descobriu suas inúmeras contrapartes das Terras alternativas. Tentando voltar a ser o único Kang, o vilão criou o Conselho de Kangs, para que os mesmos o ajudassem a eliminar suas duplicatas.

    Durante a saga Vingadores Eternamente, Kang aliou-se aos Vingadores numa luta contra Immortus, determinado a derrotar sua versão futura. Na batalha que se segue ele consegue criar uma nova linha temporal na qual não se tornará Immortus e parte para outras aventuras.

    RELACIONAMENTOS

    Kang e Ravonna.

    Apesar de seu único relacionamento ter sido com Ravonna, Kang descobriu que um ser conhecido por Madona Celestial estava destinado a gerar o ser mais poderoso do universo, o Messias Celestial; e ficou determinado a tornar-se pai desse ser.

    Kang procurou a Madona, acreditando que ela seria uma das heroínas filiadas aos Vingadores: Mantis ou Feiticeira Escarlate; ou a idosa feiticeira Ágatha Harkness.

    Ao descobrir que a Madona era Mantis, Kang não conseguiu realizar seu plano. Inconformado, ele tentou matar a heroína, mas acabou atingindo o Espadachim, que morreu.

    OUTRAS MÍDIAS

    Kang já esteve presente em algumas animações da Marvel, entre elas: 

    • Quarteto Fantástico (1967)
    • X-Men: A Série Animada (1997)
    • Avengers: United They Stand (1999)
    • Os Vingadores: Os Heróis Mais Poderos da Terra (2010);
    • Os Vingadores Unidos (2016).

    Nos games o personagem apareceu em:

    • Marvel Avengers Alliance;
    • Marvel Contest of Champions;
    • Ultimate Marvel vs. Capcom 3;
    • Lego Marvel’s Avengers;
    • Lego Marvel Super Heroes 2.

    Recentemente foi revelado que o ator Jonathan Majors, que atualmente é um dos protagonistas de Lovecraft Country, teria sido contratado para viver o vilão no terceiro filme do Homem-Formiga, podendo aparecer em outros filmes da Marvel Studios.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Homem-Formiga 3: Jonathan Majors é escalado para viver Kang, o Conquistador

    Há especulações que Kang, o Conquistador também estará na série Loki, no Disney+, que também abordará viagem temporal.


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    X of Swords: Polaris quase destruiu sozinha um marco da Marvel

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    Esta publicação contém spoilers de X of Swords, de Jonathan Hickman, Tini Howard, Pepe Larraz, Marte Gracia e Clayton Cowles que está atualmente à venda nos EUA.

    Ao lado de outras potências dos X-Men ou mutantes de nível ômega, é fácil subestimar Polaris. Mas às vezes, os heróis mais subestimados podem se mostrar capazes dos feitos mais surpreendentes.

    E em X of Swords: Creation # 1, Polaris mostra o quão perigoso pode ser subestimar alguns mutantes ao quase derrubar a Cidadela Starlight, um dos lugares mais importantes do Multiverso Marvel, sozinha.

    Após uma sugestão de Havok, Polaris usa seus poderes para tentar derrubar a Cidadela Starlight. A cidadela é o lar da Torre Omniverse, que leva a todos os planos de existência em todo o multiverso.

    Mas apesar da história impressionante ou de qualquer uma das proteções mágicas, o local ainda é construído em metal, o que o torna vulnerável a Polaris e suas habilidades.

    A mutante começa a derrubar a Cidadela Stalight, na verdade conseguindo por um tempo e fazendo com que muitos dos habitantes entrem em pânico. É apenas Saturnyne que não entra em pânico e, em vez disso, congela o tempo para todos, exceto para ela e suas forças, interrompendo a queda da local. Quando o tempo é restaurado e Polaris é escolhida como um dos oradores das forças Krakoa, a cidadela é restaurada ao seu lugar natural.

    Embora seus esforços exigissem mais atenção do que destruição total, Polaris ainda fez algo de que seu pai ficaria orgulhoso, e isso permite que ela seja a representante que fala por Krakoa e concorda em um duelo entre 10 guerreiros de Arakko e Krakoa.

    Ao derrubar o centro ostensivo do multiverso por conta própria, Polaris se reafirma como uma força da natureza a ser reconhecida, especialmente se houver muito metal por perto.

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    O legado de John Lennon em 10 filmes sobre Os Beatles

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    Um dos maiores artistas da história completaria 80 anos nesta sexta-feira, 9 de Outubro. John Lennon era considerado um rebelde, mas também um ativista da paz. De personalidade enigmática, foi líder d’Os Beatles; a banda mais popular da história construindo uma carreira de sucesso ao encantar o mundo com suas músicas. 

    Se estivesse vivo, Lennon falaria sobre um mundo livre com paz e amor. Talvez comentasse sobre a atual política e acharia graça das dezenas de obras cinematográficas sobre sua banda. Infelizmente, é algo que apenas podemos imaginar. Porém, celebrar o legado e a genialidade de John Lennon é essencial neste dia. 

    Confira dez produções cinematográficas sobre John Lennon e Os Beatles:

    Let It Be (1970)

    O documentário mostra o grupo ensaiando e gravando canções para seu décimo segundo álbum de estúdio Let It Be, em Janeiro de 1969.

    No longa, é detalhado como aconteceu o concerto no telhado, sendo a última apresentação pública d’Os Beatles

    Embora o filme não se detenha nas discussões dentro do grupo na época, ele fornece alguns vislumbres da dinâmica que levaria ao rompimento.

    Após o lançamento do filme, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr ganharam coletivamente o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.

    Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band (1978)

    Um dos álbuns mais icônicos d’Os Beatles virou um musical protagonizado pela banda Bee Gees.

    Com recriações de quase todas as músicas do disco, além de faixas do Abbey Road. O filme conta a história da banda lidando com forças malignas da indústria musical.

    Ainda, o filme conta com participações de músicos do Aerosmith, Earth, Wind & Fire e de Alice Cooper.

    Os Estados Unidos contra Lennon (2006)

    “Lennon representa a vida e Nixon representa a morte”. Este documentário conta como o governo americano ficou em alerta após os protestos de John Lennon pela Guerra do Vietnã.

    Lennon teve tamanha relevância ao ponto de ameaçar os Estados Unidos em sua hegemonia e bateu de frente com Nixon, presidente dos EUA na época.

    Across The Universe (2007)

    Esse musical foi indicado ao Globo de Ouro de 2008 como Melhor Filme Musical ou Comédia.

    Across The Universe reúne mais de 30 canções de sucesso d’Os Beatles para traçar um painel da década de 60. Na história, está Jude (Jim Sturgess), rapaz que deixa a mãe e o emprego nas docas de Liverpool em busca do pai e de aventuras nos Estados Unidos.

    Na América, Jude fica amigo de Max (Joe Anderson) e se apaixona pela irmã do novo parceiro, Lucy (Evan Rachel Wood).

    Além disso, o filme aborda as mudanças comportamentais e as agitações políticas e sociais da época.

    O Garoto de Liverpool (2009)

    O Garoto de Liverpool é uma obra comovente e impactante que narra a adolescência de John Lennon; além de ser uma cinebiografia, o filme carrega um forte drama familiar.

    Ambientando na Liverpool dos anos 50, John está em busca de seu sonho quando descobre que sua mãe, Julia, está mais perto do que ele imaginava.

    O filme ainda mostra o primeiro encontro de John com o tímido Paul McCartney e trilha o início do que seria Os Beatles

    Viver é Fácil com os Olhos Fechados (2013) 

    O longa conta a história de Antonio, um professor de gramática que usa música d’Os Beatles para ensinar inglês na Espanha de 1966.

    Ao descobrir que John Lennon vai visitar a província de Almería durante as gravações de um filme. Determinado a conhecê-lo, ele dirige pela estrada em sua jornada. No caminho, dá carona a um garoto de 16 anos que fugiu de casa e uma garota de 21 que está grávida.

    Ambos se juntam a Antonio em seu sonho de conhecer John Lennon.

    The Beatles: Eight Days a Week – The Touring Years  (2016)

    O documentário é sobre a explosão da beatlemania em 62. Ano em que o quarteto lançou Love Me Do até 29 de Agosto de 1966, dia da última apresentação pública do quarteto, em São Francisco.

    Com direção de Ron Howard, o cineasta fã d’Os Beatles teve acesso a muitas imagens inéditas para costurar no longa-metragem, combinando trechos e bastidores de shows, a rotina dos rapazes em hotéis e coletivas de imprensa.

    The Lennon Report (2016)

    Este filme é centrado na trágica morte de John Lennon. O longa conta o que aconteceu no dia 8 de Dezembro de 1980 quando Lennon deu entrada no hospital após ser baleado em frente ao prédio onde vivia, em Nova Iorque, por um perturbado fã, Mark Chapman.

    O roteiro é inspirado em depoimentos de médicos, enfermeiros, policiais e outros pacientes do Roosevelt Hospital, onde Lennon foi declarado morto. 

    How the Beatles Changed the World (2017)

    Esse documentário retrata o que foi a beatlemania e como Os Beatles ainda são representados na cultura pop.

    Ao viajar por vários países, o longa narra a contracultura que Os Beatles representam e como a banda influenciou o mundo inteiro.

    O sucesso estrondoso dos quatro rapazes construiu opiniões políticas, assim como ditou a moda e toda uma geração.

    Yesterday (2019)

    O filme mais recente sobre Os Beatles, Yesterday é um ficcional com uma pergunta muito curiosa: E se Os Beatles não existissem?

    Após sofrer um acidente, um cantor-compositor (Himesh Patel) acorda numa estranha realidade, onde ele é a única pessoa que lembra d’Os Beatles.

    Com as músicas de seus ídolos, o protagonista se torna um sucesso gigante, mas a fama tem seu preço.

    É um filme totalmente diferente que nos faz agradecer aos céus pela existência da banda.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Yesterday (2019, Danny Boyle)



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    Homem-Aranha 3: Benedict Cumberbatch retorná como Doutor Estranho

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    De acordo com o The Hollywood ReporterHomem-Aranha 3 coloca Benedict Cumberbatch como Doutor Estranho no papel de mentor que antes era ocupado por Tony Stark (Robert Downey Jr) em Homem Aranha: De Volta ao Lar (2017) e Nick Fury (Samuel L. Jackson) em Homem Aranha: Longe de Casa (2019).

    Com Cumberbatch no elenco, Tom Holland mais uma vez entra em cena com um ator experiente. Ao mesmo que, dá a Peter Parker uma figura paterna e liga os filmes do Aranha ao Universo Cinematográfico Marvel.  

    O novo longa do Homem-Aranha já tem alguns laços inesperados, pois está trazendo de volta Jamie Foxx como Electro, a combinação ator-personagem foi vista pela última vez em O Espetacular Homem Aranha de 2014, que apresentou Andrew Garfield como o Amigão da Vizinhança.

    Logo, ter Strange como parte do Homem-Aranha pode ajudar a explicar o retorno do Electro. Cumberbatch está prestes a começar a filmar a sequência intitulada Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, que irá explorar realidades alternativas e alguns especulam que é aí que reside a brecha para os outros filmes.

    Homem Aranha 3 deve começar a ser filmado em Atlanta no final de Outubro, enquanto Multiverso da Loucura também deve começar a ser filmado neste mês, embora em Londres. Não está claro quando e onde Benedict Cumberbatch gravará suas cenas.

    A Marvel e a Sony não fizeram comentários.

    Jon Watts, o cineasta por trás de De Volta ao Lar e Longe de Casa, está na cadeira do diretor para o terceiro filme. A previsão da Sony para o filme chegar aos cinemas era 17 de Dezembro de 2021, porém os fãs agora esperam que as datas de lançamento mudem graças à pandemia.

    A maior parte do elenco de apoio dos filmes anteriores – Zendaya, Marisa Tomei, Tony Revolori e Jacob Batalon – deve estar na lista de convocação quando as câmeras rodarem em Atlanta.



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