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    CRÍTICA – Wasteland 3 (2020, Deep Silver)

    Lançado no dia 28 de Agosto de 2020 para PC, Xbox One e PS4, Wasteland 3 é um RPG de esquadrões com combate baseado em turnos desenvolvido pela inXile Entertainment e distribuído pela Deep Silver.

    O jogo é o terceiro de uma série que iniciou como um jogo para MS-DOS em 1988. Apesar de ser parte de uma franquia, iniciantes não perdem em nada, já que um resumo é feito no início e sempre existem inserções pontuais quando é necessária alguma explicação sobre o enredo tratado nos games passados.

    INICIANDO A AVENTURA

    Wasteland 3

    O jogo já no início te permite escolher 2 dos membros principais e iniciais do seu esquadrão. Existem algumas opções predefinidas, com lores desenvolvidas e estipuladas para auxiliar na imersão, mas caso queira, pode criar a dupla desde o zero com um sistema de personalização com uma variedade suficiente de opções.

    Cada personagem tem características e habilidades específicas, que acabam norteando as possibilidades de evolução no game.

    É possível progredir tanto de maneira mais furtiva, quanto usando de habilidades de hack ou simplesmente da brutalidade de um personagem mais resistente e agressivo.

    A oportunidade de escolha é um dos pontos fortes do jogo.

    Assista nossa live com as primeiras impressões de Wasteland 3

    BONS PONTOS FORTES

    Wasteland 3

    A trama de Wasteland 3 apresenta um conflito geopolítico em um mundo pós-apocalíptico muito bem trabalhado e desenvolvido. A proposta do game colabora para o envolvimento do jogador com todas as escolhas e combates.

    O balanceamento entre ação, dilemas morais e momentos de comédia é bem equalizado, permitindo um bom aproveitamento de todas as nuances.

    O sistema de combate foi bem desenvolvido, dispondo de recursos de probabilidade, limite de ação e opções táticas variadas.

    Todas estas características, além da variação de habilidades e características dos personagens, trazem um bom tempero para a estratégia do jogo.

    Apesar de acessível para novatos, o jogo pode exigir bastante até de jogadores experientes em níveis de dificuldade mais altos.

    MUITOS CONTRAS?

    Tecnicamente, o gráfico acaba deixando a desejar um pouco, com algumas quedas de FPS e bugs em texturas que acabam se tornando repetitivos.

    Em geral, os visuais são bastante bonitos e condizentes com a trama, ajudando bastante na ambientação, mas os bugs deixam o jogo com um aspecto de má otimização e pressa na entrega.

    Estes detalhes atrapalham, mas não comprometem a rica história nem o bom sistema de combate.

    Além destas questões gráficas, uma das maiores críticas de fãs do gênero é a ausência de limite de inventário, o que dá maior liberdade tira um pouco a dificuldade que é característica em jogos deste tipo.

    Os combates, por serem táticos, tendem a ser demorados, mas não tanto quanto os loadings e as cenas de diálogo ou leitura de texto. 

    Wasteland 3 não foi traduzido para o português, nem dublagem, nem legenda. Por ter muito do seu conteúdo, como a história, conversas, além de easter eggs e sacadas cômicas em formato de texto, a ausência de uma tradução acaba limitando o aproveitamento do jogo por parte de alguns players.

    VEREDITO

    Fãs do gênero ou fãs da série, apesar destas limitações, têm grandes chances de ter uma experiência bastante satisfatória com o game.

    Wasteland 3 tem uma entrega bastante honesta, com bons desafios mas nada impossível. A história ajuda a ficar vidrado e consumir o jogo repetidas vezes.

    3,0 / 5,0



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    CRÍTICA – Evil Eye (2020, Rajeev Dassani, Elan Dassani)

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    Evil Eye faz parte do projeto de quatro filmes realizados pela Blumhouse em parceria com a Amazon Prime Video.

    SINOPSE

    Usha (Sarita Choudhury) é uma mãe preocupada com sua filha Paliavi (Sunita Mani), visto que sofreu uma tentativa de assassinato quando era jovem. Ao receber a notícia de que Paliavi arranjou um novo namorado, Usha desconfia que o seu agressor está de volta no corpo dele, pois cria muitas paranóias. 

    ANÁLISE

    Evil Eye

    Evil Eye é um longa que possui uma premissa interessante, mas que tem em sua execução a principal falha. 

    Ao apresentar uma história lenta e repetitiva, em diversos momentos ficamos com uma sensação de cansaço, pois o texto acaba sendo maçante. O longa abusa dos diálogos expositivos e que servem para segurar a trama, por exemplo. Contudo, o ápice nunca chega e acabamos frustrados com o resultado que só aparece no terceiro ato com bastante obviedade.

    As atuações estão bastante exageradas, com um diálogo risível na transição do segundo para o terceiro ato, pois há um texto bastante caricato. Sarita Choudhury e Sunita Mani entregam cenas dignas das novelas mexicanas reprisadas no Brasil, pois suas atuações são caricatas demais. A direção fica perdida em meio a tantos flashbacks, visto que apenas tem o intuito de nos cansar.

    Nem os cenários lindos da Índia são explorados, nos sendo entregues apenas um trecho de uma cidade suja com tom amarelado e hostil. A intenção é a de nos deixar desconfortáveis na cena em questão, entretanto, a câmera com a lente estourada e cortes rápidos causa apenas confusão.

    VEREDITO

    Com uma trama fraca e que carece de boas atuações e direção, Evil Eye entrega pouco para uma promessa de um bom longa. O suspense dirigido pela dupla Rajeev Dassani e Elan Dassani tinha tudo para ser bom, todavia, nos apresenta uma experiência esquecível e desgastante.

    2,0 / 5,0

    Leia também as críticas dos outros filmes do projeto da Blumhouse com a Amazon Prime Video:

    Black Box (2020, Emmanuel Osei-Kuffour)

    Mentira Incondicional / The Lie (2018, Veena Sud)

    Nocturne (2020, Zu Quirke)

     

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    The Batman: Fotos dos bastidores mostram o Pinguim de Colin Farrell

    As gravações de The Batman estão a todo vapor em Liverpool, na Inglaterra, e isso significa que temos várias fotos do tão esperado filme do Homem-Morcego de Matt Reeves, assim como podemos ver melhor a caracterização de Colin Farrell como o Pinguim.

    Agora, podemos ver melhor como será o visual do Oswald Cobblepot/Pinguim de Collin Farrell, e é louco ver como o trabalho de caracterização transformou um ator que é considerado um dos mais bonitos de Hollywood. Ele certamente está com a aparência que nos lembramos dos quadrinhos, e até mesmo com um guarda-chuva durante essas cenas chuvosas.

    As fotos também mostram Bruce Wayne (Robert Pattinson) e Selina Kyle (Zoe Kravitz). Entretanto, alguns leitores de quadrinhos perceberam que o Carmine Falcone de John Turturro possui as mesmas cicatrizes em seu rosto – que são cortesia da Mulher Gato nos quadrinhos.

    Será que o caminho dele se cruzou com o da vigilante? Certamente parece que sim, e também que ele não tenha percebido que Selina e a mulher mascarada são a mesma pessoa.

    É difícil não ficar intrigado com o que está vindo por aí com The Batman após ver fotos como essa, já que Reeves está claramente dando dicas a respeito dos personagens que está adaptando.

    Confira as imagens dos bastidores abaixo:



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    Lovecraft Country: Episódio 9 – Rewind 1921 | Análise e referências

    No último domingo (11/10), foi exibido o episódio 9 de Lovecraft Country intitulado Rewind 1921. O novo capítulo remonta os acontecimentos do Massacre em Tulsa, quando a população branca incendiou casas e assassinou brutalmente milhares de cidadãos negros no distrito de Greenwood. 

    O texto a seguir terá spoilers. Leia por sua conta e risco.

    SINOPSE

    Com Hippolyta (Aunjanue Ellis) no comando, Leti (Jurnee Smollett), Tic (Jonathan Majors) e Montrose (Michael Kenneth Williams) viajam para Tulsa, 1921, em um esforço para salvar Dee (Jada Harris). 

    LEIA TAMBÉM:

    Lovecraft Country: Análise e referências

    Episódio 8 – Jig-A-Bobo

    Episódio 7 – I Am

    Episódio 6 – Meet Me In Daegu

    Episódio 5 – Strange Case

    Episódio 4 – A History of Violence

    Episódio 3 – Holy Ghost

    Episódio 2 – Whitey’s on the Moon

    Episódio 1 – Sundown

    ANÁLISE

    O episódio Rewind 1921 tem seus acontecimentos diretamente conectados à trama iniciada em Jig-A-Bobo. Após Lancaster (Mac Brandt) amaldiçoar Dee, a menina fica em coma deitada em uma cama. Seu braço está em estado de putrefação, assim como boa parte do lado direito de seu corpo.

    Ruby (Wunmi Mosaku), Montrose, Tic e Leti estão juntos na casa de Hippolyta tentando encontrar uma forma de ajudar Dee. Tic diz que irá oferecer as páginas de Titus Braithwhite para Christina (Abbey Lee) em troca de ajuda. Nessa hora, Leti revela já ter entregue as páginas em troca de invulnerabilidade para Tic. A invulnerabilidade que, na verdade, acabou ficando para ela. 

    As páginas de Titus eram o último item necessário para que o idioma de Adão fosse traduzido. Com elas, Christina agora possui o conhecimento para traduzir todas as folhas do Livro dos Nomes, o que pode dar a ela poderes inimagináveis. Ou melhor, dará a ela o conhecimento necessário para conseguir o que procura: a imortalidade.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Montrose se altera, pois essa escolha de Leti coloca todos eles em extremo perigo. Tic diz que essa era a única vantagem que eles tinham para receberem a ajuda de Christina. É nessa hora que Ruby revela sua relação com a herdeira Braithwhite.

    Logo após vemos Christina analisando os desenhos feitos por Dee na noite anterior. Enquanto esperava pelas gêmeas Topsy e Bopsy, Dee deixou rascunhos de tudo o que aconteceu com ela, facilitando para que os nossos heróis descobrissem uma forma de salvá-la. 

    Tic pergunta a Christina se é possível reverter o feitiço e ela diz que a maldição está selada por quem a conjurou. Ela acaba recebendo a informação de que Lancaster faleceu durante o embate na frente da casa Winthrop, o que a leva até a hospedaria de Chicago para confirmar a veracidade da história.

    Antes de ir, Christina diz que pode atrasar os acontecimentos para que Diana ganhe algumas horas de fôlego até acharem uma forma de salvá-la. Em troca, ela quer que Tic vá voluntariamente até Ardham durante o equinócio para participar do novo ritual de imortalidade – aquele das visões de Ji-Ah (Jamie Chung) no episódio Meet Me In Daegu.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Tic aceita o acordo, já sabendo que não irá sobreviver ao ritual (apesar de Christina ainda não saber que irá morrer tentando). Para que o feitiço dê certo e Dee ganhe algumas horas de fôlego, é necessário que o parente mais próximo use seu sangue durante o ritual, o que acaba levantando uma nova dúvida: seria Tic o parente mais próximo de Dee, ou Montrose?

    Essa dúvida desencadeia uma conversa de Montrose com Tic, em que ele conta que talvez Tic possa ser filho de George (Courtney B. Vance). Tic fica sem entender e acaba revivendo memórias do passado e magoando Montrose, que começa a beber para tentar esquecer os problemas. 

    Nesse momento, Hippolyta retorna de sua grande jornada pelos diversos universos paralelos iniciada no episódio I Am. Ela escuta a conversa de que Dee não está nada bem e rapidamente se prontifica a encontrar uma solução para o problema. 

    Paralelamente, Christina bebe a poção de metamorfose e vai até a hospedaria de Chicago no corpo de William (Jordan Patrick Smith). Chegando lá, ela vê Lancaster sofrendo as consequências da runa que ela havia pedido para Ruby deixar escondida no escritório do policial durante o episódio Strange Case.   

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Mesmo trocando novamente de dorso – colocando o corpo de outro homem negro no lugar do que ele utilizava antes – Lancaster não consegue curar as feridas feitas pelo Shoggoth na noite anterior. Christina tripudia do acontecimento, deixando claro que irá tomar o lugar de Lancaster utilizando a identidade de William, se tornando, assim, a chefe daquela sociedade também.

    Christina regressa a casa de Hippolyta e conjura o feitiço de regressão, fazendo os acontecimentos do dia anterior retrocederem e retirando Topsy do corpo de Dee. A partir desse momento o grupo se divide: Ruby opta por ir com Christina enquanto o restante dos personagens segue Hippolyta.

    Antes de ir embora com Christina, Leti tenta abrir os olhos de Ruby sobre quem a sua amante é de fato, explicando que Christina irá matar Tic em seu ritual em Ardham para conseguir a imortalidade. Após voltarem para a mansão Braithwhite, Ruby confronta Christina, que confirma que precisa do corpo de Tic para o ritual.

    O arco de Christina e Ruby é extremamente interessante, pois não há motivo para Ruby acreditar tão cegamente assim na Braithwhite. Entretanto, ela também não tem nenhum motivo para desconfiar da amante (até agora). A relação das duas promete ter tons trágicos no próximo episódio – que tem tudo para ser aterrorizante para todos.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Enquanto isso, Hippolyta explica rapidamente para o grupo o que eles irão fazer: retornar ao observatório Winthrop para encontrar o foco da magia, que é o Livro dos Nomes. Tic explica para Hippolyta que a máquina do tempo está estragada e que eles não possuem mais a chave. Então, Hippolyta mostra o que parece ser uma chave com um luz própria (um item de tecnologia extremamente avançado) e diz que vai consertar a máquina.

    É nessa hora, também, que ela explica seu sumiço. Durante uma semana, Hippolyta ficou desaparecida, o que significou, na verdade, 200 anos na Terra 904. Aquelas coordenadas de tempo e localização que vimos no episódio I Am representaram séculos em que Hippolyta aprimorou seus conhecimentos. 

    O grupo então se redireciona para Mayfield, onde entrarão em uma viagem no tempo para Tulsa, em 1921. A viagem é necessária para que o grupo possa ter acesso ao Livro dos Nomes e, assim, descobrir a fonte da magia que mantém Dee amaldiçoada.

    Aqui vale uma nota de atualização: No episódio 7, o mapa de Hippolyta dizia Mayfield no Kansas, porém Misha Green confirmou no Twitter que isso foi um erro, pois ela não percebeu que o mapa dizia Kansas em cima. No episódio 9 eles mencionam Mayfield no Kentucky, o que faz bem mais sentido no tempo/espaço que eles precisam percorrer.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Essa volta no tempo para Tulsa será um grande desafio para Montrose, pois além de reviver um dos piores massacres da história – com todas as mortes e sofrimento que aquele dia causou em sua vida – ele terá que, também, reviver a relação violenta com seu pai abusivo e assediador. 

    Desde o episódio A History of Violence, vemos que Montrose cruzou uma barreira que o mudou para sempre. Ele está transformado, mais aberto a dividir seus sentimentos e a aceitar suas falhas e traumas. É um dos melhores desenvolvimentos de personagem do seriado, mesmo que ele não tenha um episódio próprio para contar a sua história – como Ji-Ah e Hippolyta, por exemplo.  

    Se a algumas críticas atrás eu torcia para que Montrose pagasse por seus erros, hoje consigo enxergar um personagem completamente diferente e que abriu mão de tudo em prol de ser alguém que os outros esperavam que ele fosse. Isso não apaga seus erros, mas claramente traz um novo contexto para a mesa sobre cada atitude que ele tomou ao longo dos episódios.

    Portanto, levar Montrose de volta a 1921, para recuperar o livro em Tulsa, é um passo extremamente arriscado, pois se alguma coisa for modificada, todo o futuro pode estar em risco. Mesmo cientes das possíveis consequências, Leti, Tic e Montrose vão em busca do livro escondido no distrito de Greenwood. 

    Enquanto Hippolyta e Tic tentam consertar a máquina, Leti e Montrose conversam. Ele explica que Tic não só sabe do filho que Leti está esperando, como também sabe que não irá sobreviver ao ritual de imortalidade. Christina não ter as páginas de Titus era uma forma de impedir que Tic morresse, o que agora é inútil, pois Leti a entregou os documentos.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Hippolyta se conecta à máquina do tempo no observatório e utiliza as placas de energia acopladas em seus pulsos como placa mãe para reabrir o portal dentro da Terra atual – sem risco de serem levados a uma realidade paralela. 

    O grupo atravessa o portal e aterrissa no Hotel Stradford. O hotel existiu em Tulsa na vida real e foi fundado por J.B. Stradford, filho de um antigo escravo do Kentucky que aprendeu a ler e se libertou da escravidão. Nos corredores da instalação, eles escutam jovens comentando que o baile da escola Booker T. Washington High School foi cancelado.  

    Montrose explica que o baile foi cancelado poucas horas antes do massacre começar, o que coloca eles em uma corrida contra o tempo para conseguir o livro sem alterar nenhum dos acontecimentos do passado. 

    Eles partem para a casa de Dora (Erica Tazel), mas, no caminho, Montrose se distrai com suas memórias e pensamentos ao passar por uma praça da cidade. Tic percebe que Montrose está bêbado e diz coisas horríveis ao pai, o deixando ainda mais abalado. A relação dos dois está por um fio, ainda mais depois da descoberta de que Tic pode ser filho de George.  

    Ao chegarem até a casa, o grupo vê Verton Freeman (William Catlett) surrando Montrose com um galho de árvore. Montrose explica que o pai o bateu porque ele experimentou a roupa que George usaria naquela noite no baile. A roupa era cara, e por isso o pai não queria que estragasse. Ele também pegou Montrose utilizando a flor que George entregaria para Dora naquela noite do baile.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Essa cena é extremamente forte por todo o contexto da viagem do tempo e o fato de Tic ter destratado Montrose desproporcionalmente alguns minutos antes. Todo o trauma carregado por Montrose durante todos esses anos está diretamente ligado ao seu pai – e ele cometeu os mesmos erros com Tic.

    Dora aparece e interfere, defendendo o pequeno Montrose de seu pai. O menino desaparece correndo pelas ruas de Tulsa e, sem Leti e Tic perceberem, o Montrose do presente vai atrás dele. Nessa hora eles resolvem se dividir: Leti vai atrás do livro, enquanto Tic busca por Montrose.

    Começando por Leti: em meio à confusão que está rolando na cidade, ela acaba esbarrando num grupo de homens brancos. Sem muito o que fazer para escapar dos homens armados, Leti corre até a casa dos Freeman e é salva por Gilbert (Keith Arthur Bolden), pai de Dora e Beulah (Nilah Blasingame).  

    Uma vez dentro da casa, Leti tenta passar o mínimo de informação possível, pois ela não pode interferir nos acontecimentos. Infelizmente, o destino daquelas pessoas deve ser concretizado, e ela precisa encontrar o livro antes que o fogo tome conta da casa.

    Esse é um dos maiores pesos que esse episódio carrega: não poder mudar o curso da história e salvar as pessoas. Se alguma coisa for alterada, toda a viagem no tempo pode nem acontecer, e eles ficariam presos naquela realidade para sempre (ou até desapareceriam, dependendo da escolha narrativa).

    Paralelamente, Tic encontra Montrose no beco em frente à praça. Ele sabe por que o pai está lá, pois tanto ele quanto George sempre contavam a história do homem misterioso que os salvou durante uma briga no dia do massacre.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O que Tic não sabe é a história antes dessa briga. Ele encontra Montrose querendo interferir na morte de um menino chamado Thomas (Khamary Rose), cujas últimas palavras que escutou antes de ser assassinado pelos supremacistas brancos foram proferidas por Montrose – palavras homofóbicas, fruto da repressão que seu pai havia feito com ele. 

    Montrose explica que já repassou esse cenário em sua cabeça inúmeras vezes e que salvar Tom não poderia interferir no curso do futuro. Abrir mão de um garoto de quem gostava quando jovem foi apenas um de tantos outros momentos que, ao longo da vida, ele teve que abrir mão para ser o pai de Tic.

    O diálogo poderoso entre pai e filho abre uma ferida emocional em ambos. Essa é a primeira vez que vemos Tic olhar para seu pai com amor e ternura. Esse é realmente um dos ápices do episódio e talvez um dos melhores diálogos de toda a temporada. As atuações de Jonathan Majors e Michael Kenneth estão no ponto, destacando a grande química que eles possuem em tela e exaltando ainda mais a capacidade do elenco de Lovecraft Country em entregar grandes cenas de drama.  

    Montrose não consegue salvar Thomas, e acompanhamos todo o desenrolar da cena da praça. George e Dora chegam para ajudar Montrose a se defender, mas foi o homem misterioso com o taco de beisebol que salvou a todos naquela noite. Percebendo que o homem não aparece, Tic e Montrose constatam que algo foi alterado após a viagem no tempo.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O taco está próximo a Tic, que acaba tomando a frente e salvando as três crianças, distribuindo golpes contra os supremacistas. Ele termina a cena repetindo a fala que o homem misterioso havia dito para as crianças quando as salvou: “Estou contigo, garoto!” (“I got you, Kid!” no original).  

    Leti está na casa procurando pelo Livro dos Nomes quando é confrontada pela avó de Dora, Hattie (Regina Taylor). Ela acaba percebendo que não há outra escolha além de contar para Hattie toda a verdade. Leti explica sobre a viagem no tempo, Atticus, o futuro e os Braithwhite. Também diz que eles não podem interferir no curso da história, e o que era pra acontecer naquele momento precisava acontecer. 

    Após certa relutância, Hattie aceita seu destino e entrega o livro para Leti. Ela pede que Leti fique e acompanhe enquanto a casa pega fogo. Assistimos a intensa cena em que a bisavó de Tic pega fogo, segurando a mão de Leti enquanto sofre. Uma cena pesada, impactante e extremamente cruel, ainda mais por sabermos que esse massacre realmente aconteceu.

    Montrose e Tic retornam para o hotel, e Montrose percebe que há algo errado com o portal. Quando Tic atravessa, o portal se fecha, pois Hippolyta já não tem mais forças de mantê-lo aberto. Tic auxilia Hippolyta a continuar, pois Montrose e Leti ainda estão em Tulsa e precisam retornar.

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Esperando pelo retorno do portal e visivelmente abatido por todas as experiências, Montrose faz um poderoso monólogo enquanto vê Greenwood ser tomada pelas chamas: 

    “‘Peg Leg’ Taylor foi o último em pé em Standpipe Hill. Deus, isso é importante. Mesmo assim, eles incendiaram a alfaiataria de Briar… A.C. Jackson, o melhor cirurgião negro de toda a América, assassinado com um tiro no rosto. A família Phelps escondeu pessoas negras em seu porão. Commodore Knox, eles o mataram por último…

    Nesse momento, ele vê Leti atravessando a avenida em direção ao hotel, agarrada no Livro dos Nomes enquanto passa entre as bombas que são jogadas pelo avião que sobrevoa a cidade. 

    O portal é reaberto com os esforços de Hippolyta. Com o uso de sua energia, seu cabelo acaba ficando azul, dando a ela a mesma aparência da personagem Orithyia Blue, heroína das histórias em quadrinhos de Dee. 

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    Montrose e Leti enfim retornam para a realidade sãos e salvos. No episódio final, saberemos se eles conseguirão salvar Dee e impedir a morte de Tic durante o ritual em Ardham.

    Acredito que o grande destaque desse episódio é, sem dúvidas, a atuação sensível, mas extremamente poderosa de Michael Kenneth Williams. Como já mencionado, o Montrose que encontramos nesse episódio é completamente diferente daquele de Whitey’s on The Moon ou de A History of Violence. 

    Durante sua jornada ao longo dessa temporada de Lovecraft Country, Montrose se provou um homem atormentado por seus traumas, mas ainda esperançoso em ter um futuro da forma que ele tanto sonha. Temeroso, exposto e sem nenhuma defesa, o Montrose do final da série é imensamente mais complexo, mas também mais humano do que aquele que conhecemos no princípio.

    A jornada pela memória de Montrose durante o episódio, passando por todos os momentos em que ele teve que abrir mão de quem realmente era para se tornar aquilo que esperavam dele, é com certeza o que mais chama atenção. Junto, obviamente, com a brutalidade do massacre retratada em tela.

    Aliás, a ambientação de Tulsa e do massacre são poderosas. É muito importante ver uma representação dessas em um canal tão grande como a HBO após tantas décadas de apagamento das vítimas e do acontecimento em si. Junto com Watchmen, os seriados da HBO colocam luz na história e levam a mensagem a pessoas do mundo todo.

    A direção de Jeffrey Nachmanoff também merece destaque. Esse é provavelmente o melhor episódio da temporada – que tem episódios incríveis – e o mais poderoso de todos. Sua execução é ótima e merece todo o reconhecimento. 

    REFERÊNCIAS

    Nesse episódio não temos tantas referências quanto os anteriores. Porém, podemos destacar alguns pontos interessantes que talvez você não saiba.

    Durante o monólogo de Montrose, ele cita pessoas que realmente existiram e defenderam Greenwood durante a noite do massacre. O Commodore Knox foi a última vítima registrada do massacre e, por isso, ele também é citado por último no monólogo;

    Quando vemos o bairro pela primeira vez, podemos ver um teatro que realmente existiu, chamado Dreamland. O Dreamland foi um dos inúmeros empreendimentos de Greenwood, como o Hotel Stradford que citamos anteriormente. O teatro também foi destruído durante o massacre. 

    O Dreamland é também o palco do início da série Watchmen, onde vemos o pequeno Will (Louis Gossett Jr.) assistindo a um filme no início do episódio enquanto o massacre está acontecendo do lado de fora.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    O poema que ouvimos durante a cena em que Hattie e sua casa são consumidas pelo fogo se chama “Catch A Fire”, escrito e interpretado pela ativista dos Direitos Civis Sonia Sanchez. Se você tiver interesse em ler uma análise específica sobre a metalinguagem do poema no episódio, esse artigo é uma ótima leitura complementar. 

    O cântico foi regravado pela equipe de Lovecraft Country e você pode conferir nesta entrevista como tudo foi feito.

    No primeiro episódio, Sundown, Tic tem um sonho com Ji-Ah como Dejah Thoris e, quando ambos estão prestes a serem comidos por uma criatura lovecraftiana, eles são salvos pelo astro do beisebol Jackie Robinson. Jackie fala para Tic a frase “Estou contigo, garoto!”, a mesma que Tic repete quando encarna o homem misterioso e salva seu pai, sua mãe e seu tio na praça em Tulsa.  

    Lovecraft Country: Episódio 9 - Rewind 1921 | Análise e referências

    VEREDITO

    Com mais um ótimo episódio, Lovecraft Country se encaminha para o término da temporada com muitos ganchos e altas expectativas. O episódio 9, Rewind 1921, marca seu nome na história da TV como um dos episódios mais ambiciosos e necessários dos últimos anos.

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Nocturne (2020, Zu Quirke) | Feededigno

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    Nocturne é um longa que foi realizado pela Blumhouse em parceria com a Amazon Prime Video em um projeto de quatro filmes.

    SINOPSE

    Juliet (Sydney Sweeney) é uma jovem pianista, assim como sua irmã Vivian (Madison Iseman) e tem como objetivo chegar na Juilliard School. Entretanto, sua irmã é mais talentosa e já tem o futuro garantido, deixando Juliet em uma situação difícil, criando um sentimento de ódio e rivalidade dentro dela.

    ANÁLISE

    Nocturne

    Nocturne é um filme que possui uma estética bastante melancólica, uma vez que tem o objetivo de mostrar uma protagonista quebrada pelo ostracismo. Por mais talentosa que seja, Juliet vive à sombra de sua irmã, pois Vivian colhe os louros do talento puro.

    Ao abordar a temática da rivalidade exacerbada entre irmãos, Nocturne acerta ao nos apresentar uma protagonista falha e que precisa de subterfúgios para vencer. No desenvolver da trama, vemos que ela possui certas habilidades, todavia, sua luta por popularidade a consome, tornando-a perigosa.

    O filme apresenta premissas críveis e problemáticas interessantes, mesmo que os coadjuvantes não sejam tão interessantes e sequer entreguem uma boa atuação. Com exceção de Sweeney, os demais são medianos em seus papéis, principalmente Jacques Colimon.

    A direção usa do som e imagem soturna para nos dar um clima mais triste, pois usa cores sóbrias e tons mais altos em momentos de tensão. Contudo, sempre há um clima hostil, visto que Juliet está sempre com alguma ideia ruim em sua cabeça.

    Nocturne nos passa uma mensagem forte de que a busca pela perfeição sempre é indigna, pois pode destruir sonhos e as nossas vidas num geral.

    VEREDITO

    Com uma mensagem forte sobre egocentrismo, busca por um padrão irreal e de depressão e subterfúgio de ilusão, Nocturne é sagaz em seus objetivos, pois acerta em cheio nos anseios da psique humana.

    Ao utilizar uma temática tão real, o longa acerta na construção de tensão e de uma protagonista crível e humana, ou seja, Nocturne é um bom filme de suspense.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer oficial de Nocturne:

    Leia também as críticas dos outros filmes do projeto da Blumhouse com a Amazon Prime Video:

    CRÍTICA – Black Box (2020, Emmanuel Osei-Kuffour)

    CRÍTICA – Mentira Incondicional / The Lie (2018, Veena Sud)

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    Kang, o Conquistador: Conheça o vilão da Marvel viajante do tempo

    Kang, o Conquistador ou Rama-Tut é um personagem do Universo Marvel, criado por Stan Lee e Jack Kirby. Sua primeira aparição como Rama-Tut foi na HQ Quarteto Fantástico #19, publicada em outubro de 1963. Já sua aparição como Kang foi em Vingadores #8, publicada em setembro de 1964.

    ORIGEM

    A história de Kang na HQ do Quarteto Fantástico ocorre em outro planeta Terra (a Terra-6311) com um futuro alternativo e uma história na qual não houve a Idade Média. Assim, o pouso na Lua teria ocorrido em meados do ano 900 d.C., mil anos antes do que o ocorrido na Terra-616, que é o planeta Terra “original” e lar dos super-heróis que conhecemos. Mas essa conquista resultou em uma grande guerra da colônia lunar com os habitantes da Terra, que acabou na desintegração da Lua e a regressão da humanidade a um longo período primitivo.

    Nessa Terra, aos 25 anos, Nathaniel Richards, encontrou os restos científico de uma máquina do tempo deixada por um de seus ancestrais e usando seu gênio científico restaurou o dispositivo em forma de Esfinge, retornando ao Antigo Egito, onde adotou o nome de faraó Rama-Tut.

    Tut governou por 10 anos antes de ser expulso do Egito por uma combinação de perdas para um jovem En Saba Nur (o mutante que um dia se tornaria conhecido como Apocalipse), juntamente com o Quarteto Fantástico que viajaram no tempo usando a máquina do tempo do Doutor Destino, e o derrotaram, forçando-o a retornar a seu tempo.

    Já HQs dos Vingadores, Kang viajou para o século XX com a intenção de derrotar os Heróis Mais Poderosos da Terra e conquistar sua época. Ao criar sua armadura, o mesmo chegou à 1000 anos do seu futuro, onde conheceu Ravonna, por quem dedicou grande amor, que rivalizava com a sua sede de conquista e o ódio aos Vingadores.

    Durante um período, Kang buscou distração retornando ao passado, onde em meados de 1900 d.C., ele adotou a identidade de Victor Timely Jr., inventor e prefeito da cidade de Timely. A cidade era também um portal para Cronópolis, sua base na qual reuniu um grande exército, que chamava de Acronautas.

    PODERES E HABILIDADES

    Foi constatado que Kang não possui poderes mas obtém grande conhecimento que se expande a cada ano, década e século; consequentemente ele é um talentoso estrategista militar, combatente e tem acesso a extensos armamentos de todas as eras da história, incluindo de futuros distantes. Além disso, ele possui uma incomparável tecnologia de viagem no tempo.

    Esse armamento inclui sua Base Dâmocles, uma enorme nave estelar em forma de espada que viaja no tempo, que conta com seu enorme arsenal próprio. No passado, Kang conseguiu lançar ataques em vários períodos de tempo simultaneamente. Isso aconteceu na saga Vingadores Eternamente, na qual Immortus (sua versão do futuro) reúne uma equipe de Vingadores de diferentes eras para desafiar seu eu mais jovem.

    E, além de suas armas, Kang às vezes é apoiado por um exército de potencialmente trilhões de soldados de todo o tempo e espaço, que ele frequentemente usa contra seus inimigos. Sua grande fraqueza é seu rígido e estranho código de honra, que muitas vezes o leva à queda. Ele acha que a conquista só é valorizada quando vencida por meio de um combate duro, e apenas se seus inimigos souberem quem os derrotou. Voltar no tempo para destruir os oponentes quando eles ainda são crianças, por exemplo, está fora de cogitação.

    EQUIPES

    Como forma de reconquistar sua amada Ravonna, Kang traz os Vingadores para o século 40, tentando derrotá-los na frente de sua amada. Na luta que se segue, Ravonna se coloca na frente de um disparo dirigido ao vilão, e aparentemente morre.

    Kang a coloca em uma redoma de vidro e na tentativa de revivê-la aceita entrar em um jogo com o Grão-Mestre (um dos Anciões do Universo), aliando-se aos Vingadores para enfrentar o Esquadrão Sinistro (base do futuro Esquadrão Supremo) e os Invasores.

    Mas quando tem a opção de reviver Ravonna ele prefere usar o poder que lhe foi dado pelo Ancião para matar os Vingadores. Que se salvam graças a intervenção do Cavaleiro Negro (Dane Withiman). O Grão-Mestre acabou revivendo Ravonna, substituindo o corpo que estava com Kang por uma cópia.

    Kang não é o tipo de personagem que gosta de um trabalho em grupo mas ao utilizar o equipamento de Immortus, ele descobriu suas inúmeras contrapartes das Terras alternativas. Tentando voltar a ser o único Kang, o vilão criou o Conselho de Kangs, para que os mesmos o ajudassem a eliminar suas duplicatas.

    Durante a saga Vingadores Eternamente, Kang aliou-se aos Vingadores numa luta contra Immortus, determinado a derrotar sua versão futura. Na batalha que se segue ele consegue criar uma nova linha temporal na qual não se tornará Immortus e parte para outras aventuras.

    RELACIONAMENTOS

    Kang e Ravonna.

    Apesar de seu único relacionamento ter sido com Ravonna, Kang descobriu que um ser conhecido por Madona Celestial estava destinado a gerar o ser mais poderoso do universo, o Messias Celestial; e ficou determinado a tornar-se pai desse ser.

    Kang procurou a Madona, acreditando que ela seria uma das heroínas filiadas aos Vingadores: Mantis ou Feiticeira Escarlate; ou a idosa feiticeira Ágatha Harkness.

    Ao descobrir que a Madona era Mantis, Kang não conseguiu realizar seu plano. Inconformado, ele tentou matar a heroína, mas acabou atingindo o Espadachim, que morreu.

    OUTRAS MÍDIAS

    Kang já esteve presente em algumas animações da Marvel, entre elas: 

    • Quarteto Fantástico (1967)
    • X-Men: A Série Animada (1997)
    • Avengers: United They Stand (1999)
    • Os Vingadores: Os Heróis Mais Poderos da Terra (2010);
    • Os Vingadores Unidos (2016).

    Nos games o personagem apareceu em:

    • Marvel Avengers Alliance;
    • Marvel Contest of Champions;
    • Ultimate Marvel vs. Capcom 3;
    • Lego Marvel’s Avengers;
    • Lego Marvel Super Heroes 2.

    Recentemente foi revelado que o ator Jonathan Majors, que atualmente é um dos protagonistas de Lovecraft Country, teria sido contratado para viver o vilão no terceiro filme do Homem-Formiga, podendo aparecer em outros filmes da Marvel Studios.

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    Há especulações que Kang, o Conquistador também estará na série Loki, no Disney+, que também abordará viagem temporal.


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