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    BLACK: Warner adquire direitos de HQ em que apenas pessoas negras tem poderes

    O Deadline revelou que um filme baseado no quadrinho da Black Mask Comics, BLACK está sendo desenvolvido pela Warner Bros.; Kwanza Osajyefo e Tim Smith III são responsáveis por criar o quadrinho que criou seu próprio universo, com Jamal Igle, Khary Randolph, Jennifer Johnson, Vita Ayala e Liana Kangas entre os que trabalharam em diversos spin-offs.

    BLACK gira em torno de Kareem Jenkins, um adolescente que é baleado pela polícia. Ele sobrevive e descobre que tem superpoderes; entretanto, ele não é o único, e parece que Kareem é um de muitos homens e mulheres negras que possuem incríveis habilidades mantidas em segredos por uma obscura conspiração.

    Osajyefo disse em uma entrevista:

    “Parte da inspiração de BLACK veio da minha experiência de falta de representatividade nos quadrinhos publicados e como isso diretamente está ligado a escassez de personagens negros. Na maior parte das histórias dos quadrinhos, os negros foram usados como alegorias para grupos marginalizados enquanto afirmavam refletir o mundo que existia lá fora.”

    E continuou:

    “BLACK remove esse verniz para justapor superpoderes com a etnia, permitindo que os negros se vejam de verdade na mídia e convidando públicos mais amplos para partes de nossa experiência. Estamos entusiasmados em levar essa história a todos por meio do filme, e estamos gratos ao Studio 8 por acreditar nisso. Nós nos envolvemos no desenvolvimento da história anos atrás. BLACK representa uma nova geração de contadores de histórias e criadores que podem de fato contar histórias negras com o tipo de cuidado que a indústria não teve ao longo das décadas. O conceito provocador chamou nossa atenção no início, e estamos felizes de estar envolvidos na adaptação para as telonas.”

    O produtor de Titãs, Bryan Edward Hill é o responsável por fazer o roteiro de BLACK e esperamos que o filme pode acabar se espalhando em uma franquia.

    Sua premissa tem muito potencial, e será interessante ver como o projeto será desenvolvido e os envolvidos na direção do filme, assim como os integrantes do elenco.

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    CRÍTICA – Emily em Paris (1ª temporada, 2020, Netflix)

    Criada por Darren Star (Sex and The City, Younger), Emily em Paris é uma série divertida e moderna que mistura a cultura dos Millennials com o mundo da moda. O seriado estreia na Netflix na sexta-feira, dia 2 de Outubro.

    SINOPSE

    Uma jovem americana é contratada por uma empresa de marketing em Paris para lhes dar uma perspectiva americana sobre comunicação digital.

    ANÁLISE

    Emily em Paris une tudo o que uma comédia romântica jovem precisa ter: redes sociais, looks fabulosos e uma cidade repleta de mistérios e aventuras.

    Durante os 10 episódios, acompanhamos a história de Emily Cooper (Lily Collins), uma jovem que é promovida a um grande cargo na empresa de marketing Savoir em Paris.

    Emily resolve encarar o desafio e seguir o seu sonho na cidade mais romântica do mundo, mesmo que, pra isso, precise abrir mão de sua vida em Chicago.

    A personagem de Collins é divertida, espontânea, inteligente e é também o reflexo da cultura dos digital influencers que invadiram a internet nos últimos anos.

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    A diferença? Ela sabe que um bom engajamento e conteúdo de qualidade são muito mais relevantes do que números de seguidores. Se todas as empresas pensassem como a Emily, o mundo seria outro.

    Talvez mudar o mundo seja realmente o foco da personagem, ajudando os clientes da Savoir a enxergarem os canais de comunicação digital de uma maneira mais ampla.

    Fora a sua atuação profissional, a série foca no desenvolvimento de Emily ao longo do seu tempo em Paris. Entre romances e conflitos, a personagem precisa aprender a lidar com uma cultura completamente diferente da sua, reconhecendo suas peculiaridades e se adaptando à nova realidade.

    A série de Darren Star aborda de forma clara e objetiva os sufocos que Emily passa apenas por ser jovem e inovadora. A resistência de sua chefe Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) em lhe tratar com o mínimo de respeito é o retrato do mercado de trabalho da comunicação em diversas agências (no Brasil e, pelo jeito, também no mundo).

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    Apesar do trabalho nortear todos os acontecimentos da série, os arcos mais interessantes estão, normalmente, fora dele.

    O fato de ter que se adaptar sozinha a uma cidade nova, com um idioma completamente diferente, faz a personagem principal viver diversas experiências marcantes e enriquecedoras.

    Além de Lily Collins, que está ótima no papel, a série possui atores secundários peculiares, mas interessantes, o que acaba tornando a ambientação bem divertida.

    Darren aproveita sua experiência de vida em Paris para acrescentar detalhes bem específicos sobre os moradores da cidade e suas tradições.

    CRÍTICA – Emily Em Paris (2020, Darren Star, Netflix)

    Os figurinos são quase uma parte viva da história. Cada roupa utilizada pelos personagens tem um papel crucial no desenvolvimento das situações. E, claro, os figurinos combinam totalmente com o clima do seriado.

    Um grande destaque da série é atriz Ashley Park que interpreta Mindy, uma amiga de Emily. A personagem possui uma ótima história e eu adoraria que fosse melhor desenvolvida em uma segunda temporada.

    VEREDITO

    Uma mistura de O Diabo Veste Prada com a própria Sex and The City, Emily em Paris é uma série divertida e atual, que se propõe a trazer debates interessantes não só sobre moda, mas também sobre o papel da mulher na mudança da publicidade e da comunicação.

    Lily Collins está super confortável no papel e, mesmo sem a personagem ser o elemento que mais chama a atenção na série, ela está em harmonia com todo o restante.

    Não será surpresa se ela rapidamente figurar entre o Top10 de séries mais maratonadas da Netflix logo no seu lançamento.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Lançamento de Crash Bandicoot 4: It’s About Time conta com a Carreta Furacão

    Crash Bandicoot retorna ao mundo dos games em 2 de Outubro com o lançamento de Crash Bandicoot 4: It’s About Time, uma aventura inédita e continuação direta da trilogia clássica. Mas antes de mergulhar no mundo virtual, Crash passou pelo Brasil e se encontrou como integrante honorário da Carreta Furação – ou melhor, Crasheta Furacão!

    Confira o vídeo:

    Michelle Bresaw, Vice Presidente de Product Management e Marketing da Activision comentou:

    “Vemos o entusiasmo dos fãs no Brasil e mal podemos esperar para que reencontrem Crash. O personagem tem um humor único e uma personalidade única que combina perfeitamente com o grupo, e no fim ambos têm o mesmo objetivo: trazer o máximo de diversão.”

    O irreverente e divertido personagem do jogo se junta aos integrantes da Carreta Furacão fazendo os clássicos passinhos coreografados. Idealizado pela agência CP+B Brasil, o vídeo traz Crash com seus novos amigos dançando, andando pela cidade no trenzinho e jogando uma partida do jogo.

    Marcos Medeiros sócio e CCO da CP+B Brasil comentou:

    “A Carreta Furacão é um hit no Brasil. Uma turma fantasiada que faz parte da cultura pop brasileira e tem na sua essência um humor diferente de tudo que a gente conhece. Fazia todo sentido colocar um personagem icônico e divertido como o Crash Bandicoot junto com eles para promover o lançamento do jogo no país.”

    Crash Bandicoot 4: It’s About Time estará disponível exclusivamente em formato digital no Brasil, e cópias digitais do jogo já estão disponíveis para pré-venda na PlayStation Store para PlayStation 4, Microsoft Store para família de devices Xbox One, incluindo Xbox One X.

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    Sandman: Série da Netflix encontra seu protagonista em Tom Sturridge

    A série Sandman da Netflix, encontrou seu protagonista na nova produção. A série, baseada no amado quadrinho homônimo de Neil Gaiman, que está programada para ter início em Outubro após alguns atrasos causados pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19). Após diversas tentativas no passado terem falhado, parece que a Netflix finalmente terá sucesso ao adaptar o quadrinho para as telas.

    The Sandman contou com 75 edições, de 1989 até 1996 pelo selo Vertigo da DC, todas as edições foram escritas por Neil Gaiman, cujo trabalho se mostrou extremamente adaptável (com sua ajuda) quando a Amazon conseguiu adaptar com sucesso a minissérie.

    SandmanThe Sandman é consistentemente um dos melhores quadrinhos de todos os tempos. O quadrinho conta a história do Sandman, também conhecido como Morfeu ou Sonho, um membro do grupo etéreo de pseudo-deuses chamados de Perpétuos, todos eles personificavam conceitos humanos abstratos como destino, destruição, delírio, morte, desespero, desejo e sonhos.

    Collider revelou que o Sonho será vivido por Tom Sturridge, que saiu na frente de Tom York e Colin Morgan pelo papel. Sturridge trabalhou para a Netflix em uma sátira de horror intitulada Velvet Buzzsaw, e mais recentemente, estrelou a série do Starz, Sweetbitter.

    A escolha do elenco teve início antes da suspensão da produção, mas agora Gaiman teve a chance de terminar os roteiros, e parece que a equipe de produção já estava pronta para começar a trabalhar.

    A Netflix encomendou 11 episódios para a primeira temporada de Neil Gaiman e da Warner Bros. TV, que segundo fontes apontam, cobrirá o arco “Prelúdios e Noturnos“, o primeiro volume da coleção, e mais alguma coisa.

    Gaiman falou em uma entrevista que acreditava que a série devia ser contada como uma série de TV, e não é difícil entender a razão das tentativas anteriores de adaptar o quadrinho ter falhado.

    A história é complicada, e o mundo é muito expansivo. É provável que só agora, na época das produções para televisão de alto orçamento, a adaptação de The Sandman seja possível.

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    Assassin’s Creed: Valhalla – Novo personagem se parece muito com Ezio

    Apesar de não termos visto muitos detalhes da história de Assassin’s Creed Valhalla, ainda há muito a descobrir. Seja o clã de Eivor viajando para a Inglaterra para garantir uma vida melhor, ou Alfredo, o Grande servindo como um antagonista.

    Os fãs provavelmente também sabem que este não será um jogo tradicional da franquia e que Eivor parece trabalhando com os Ocultos, pelo menos por uma parte do game, não é um Oculto em nome.

    É claro, é um costume dos últimos games focar nos predecessores dos Assassinos, enquanto Amunet e Bayek fundaram a Ordem em AC: Origins, o primeiro game chama a organização de Assassinos.

    Há uma diferença de mais de 300 anos e será interessante ver como ela se manifesta nos diferentes personagens do jogo; e os fãs descobriram recentemente o homem por trás dos Ocultos em Valhalla: Basim.

    É interessante o fato de que Basim tem uma semelhança incrível com Ezio, o que pode adiantar sua importância.

    Basim vs Ezio

    Assassin's Creed

    Para começar, vale apontar a incrível semelhança no design. As similaridades entre os dois, especificamente Ezio em Assassin’s Creed Revelations, é inegável.

    Ambos vestem trajes cinzas que se contrasta com o branco tradicional dos Assassinos, apesar do traje de Ezio ser bem mais escuro. Ambos possuem uma tonalidade azulada com cachecóis que se destacam com um forte vermelho. Apesar da imagem acima não mostrar, ambos tem uma ombreira no ombro esquerdo, apesar da ombreira do Ezio ficar mais aparente. Basim conhece Sigurd, irmão de Eivor, em Constantinopla, então isso não é uma grande surpresa. Mas é revelador.

    Entretanto, é seu rosto que se destaca. Apesar da imagem acima de Basim aparentemente tentar esconder o máximo possível, há uma similaridade estrutural inegável. Os pêlos no rosto são um pouco diferente, mas possuem claramente as mesmas cores. Particularmente ao redor das bochechas, os dois personagens possuem uma semelhança e designs similares quando colocamos o Ezio de Assassin’s Creed Revelations e Basim de Assassin’s Creed Valhalla lado a lado.

    O papel de Basim no Universo Assassin’s Creed como um todo

    Assassin's Creed

    Assassin’s Creed tem sido uma história de gerações e famílias lutando pela causa, mas houve sempre uma confusão acerca de como algumas figuras antigas estão diretamente conectadas.

    No passado, foi mencionado que tanto Ezio quanto Altair são ancestrais de Desmond, e essa mistura é o que o faz ser tão especial. Essencialmente, um vem pelo lado da mãe de Desmond, e o outro pelo lado do pai.

    Mas só isso já levanta algumas questões. Pois ambos possuem Visão de Águia, eles possuem sangue Isu em suas veias. Esse é o ponto crucial (para o melhor ou para o pior), de por que Alexios ou Kassandra devem se reproduzir na DLC de Assassin’s Creed Odyssey, e isso sugere que de alguma forma, no meio do caminho, esse sangue se tornou parte Ezio e Altair. Obviamente, a explicação mais direta seria que Ezio é um descendente direto de Altair, mas isso de alguma forma foi negado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Assassin’s Creed Odyssey (2018, Ubisoft)

    Comentários passados, como mencionado anteriormente, os pintaram como sendo de linhas sanguíneas distintas, mas então o Ezio em Assassin’s Creed Revelations revela que:

    “Mas eu não estou perto de descobrir a verdade por trás da nossa ordem. Então eu preciso trilhar o caminho do meu antecessor, Altair, onde eu encontrarei meu propósito verdadeiro.”

    Talvez seja aí que Basim entra, servindo como um retcon ou uma explicação de como isso acontece. Assim, parecem haver duas explicações baseadas nas similaridades entre Ezio e Basim:

    Basim pode ser usado para estabelecer uma relação indireta que, devido a estar centenas de anos divididos, não mostrariam qualquer surpresa. Por exemplo, se Basim tiver filhos, um deles pode ser um ancestral direto de Ezio. Isso explicaria o formato dos rostos parecidos e o design, para acentuar de verdade essa relação, mas isso significaria que de muitas formas, Ezio e Altair não são tecnicamente ligados. Afinal, seriam de linhas sanguíneas diferentes com centenas de anos antes da concepção de Desmond.

    Usando o mesmo pensamento, Basim pode estar diretamente mais ligado a Altair, já que os pais dele nunca foram apresentados, Basim parece ser um nome árabe.

    Basim pode ser um ancestral direto de Altair e um ancestral indireto de Ezio, se a Ubisoft não tiver feito um retcon na linha sanguínea. É claro, eles poderiam ser apenas da mesma irmandade, mas isso não é possível. Isso abriria a porta para várias formas de conectar Assassin’s Creed Revelations e Assassin’s Creed Valhalla, mas além disso, seria uma forma de conectar a hisória de Desmond à história de Layla.

    É claro que a Ubisoft precisa tomar cuidado ao fazer essas ligações, fazendo o mundo parecer muito menor do que realmente é, mas vale lembrar que essas relações já estão bem estabelecidas pelo Universo AC.

    A segunda explicação é a mais provável: apesar dessa ser a história de Eivor, o linhagem dos Isu continuou. A fim de evitar o mesmo erro quando a Ubisoft forçou Alexios ou Kassandra a terem relações heterossexuais, pode dar mais liberdade na permitindo que os jogadores levem a história de Eivor para qualquer lugar que quiserem.

    Basim pode ser o descendente de Alexios e Kassandra, ele pode ter se reproduzido antes, durante, ou depois dos eventos do game, e ele pode ser o ponto central da história que conecta vários personagens sem forçar a linha sanguínea a continuar através de Eivor.

    De qualquer forma, Basim tem uma incrível semelhança com Ezio e, como o primeiro Oculto pós-AC Origins, ele sem dúvidas possui um importante papel no game.

    O design do personagem sugere que ele pode ser mais do que uma simples representativa da ordem, mas por fim, os fãs precisarão esperar para ver o que Basim guarda na manga… além da lâmina oculta.

    Assassin’s Creed Valhalla será lançado no dia 10 de Novembro para PC, PS4, Google Stadia, Xbox One, Xbox Series X, com a adição do PS5 sendo lançada no dia em que o console for lançado no dia 12 de Novembro.

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    TBT #92 | O Exorcismo de Emily Rose (2005, Scott Derrickson)

    O Exorcismo de Emily Rose é um terror de 2005 escrito por Paul Harris Boardman e Scott Derrickson (Doutor Estranho), que também assume a direção. No elenco temos Laura Linney (Ozark), Tom Wilkinson (Batman Begins), Jennifer Carpenter (As Branquelas), Campbell Scott (A Trapaça) e Colm Feore (The Umbrella Academy).

    Para escrever o roteiro, Boardman se baseou na história real da alemã Anneliese Michel que, após passar várias semanas sendo submetida a uma série de exorcismos comandados por dois padres de sua paróquia e aprovado por seus pais, foi a óbito em Julho de 1976, aos 23 anos.

    Esgotada física, emocional e psicologicamente, a garota faleceu em função de uma inanição. Após o ocorrido, os quatro adultos responsáveis foram levados a julgamento por permitirem que a tragédia acontecesse.

    NARRATIVA

    O Exorcismo de Emily Rose

    Em O Exorcismo de Emily Rose, acompanhamos a história através de duas linhas narrativas. Uma aborda, através de flashbacks, a possessão de Emily, vivida por Jennifer Carpenter, e as tentativas feitas pelo padre Richard Moore, personagem de Tom Wilkinson, de livrar a garota dos demônios.

    A outra, ambientada no presente, mostra o julgamento do pároco – o qual é acusado de homicídio, já que a jovem morreu após ele falhar na cerimônia – que é defendido pela advogada Erin Bruner, que por sua vez é vivida pela Laura Linney.

    Esta segunda abordagem, que usa as figuras do promotor – que tenta mostrar que Emily era uma menina doente, portadora de uma epilepsia psicótica –, interpretado por Cambell Scott, e da advogada Erin para mostrar os dois pontos de vista do exorcismo, acaba prendendo mais a atenção do espectador do que a primeira.

    Dessa forma, apesar dos poucos sustos eficientes presentes nos momentos mais tensos e em que o padre Moore tenta expulsar as forças malignas do corpo da garota, é o drama de tribunal que realmente instiga a atenção. Acompanhar as estratégias dos advogados de defesa e de acusação se torna uma experiência muito interessante ao longo da trama.

    ATUAÇÕES

    O Exorcismo de Emily Rose

    O trabalho de atuação de Laura Linney e Tom Wilkinson é bem contido aqui. A tensão fica mais para os aspectos psicológicos, como a mudança de comportamento da advogada, que no início só pensa na sua carreira e termina o filme sem saber se continua tão agnóstica quanto gostava de dizer antes de começar vivenciar situações sobrenaturais.

    Dando vida à personagem-título, Jennifer Carpenter consegue passar mais intensidade, no entanto ela acaba não sendo muito favorecida pelo texto, o que torna o seu esforço pouco proveitoso.

    Apesar da utilização de alguns clichês e de não ter tantos sustos tão eficientes como muitos esperam, O Exorcismo de Emily Rose tem um drama de tribunal que vale a pena ser conferido e a cena do exorcismo é decente.

    Além disso, a película tem uma direção de fotografia, comandada por Tom Stern, que cria uma atmosfera bastante melancólica logo a partir da primeira cena, a qual cria uma áurea densa e triste que irá se estender por toda a projeção.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Assista ao trailer do longa (idioma original):

    E você, já assistiu O Exorcismo de Emily Rose? O que achou? Deixe a sua avaliação e o seu comentário. Confira também as indicações anteriores do TBT do Feededigno.

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