Início Site Página 537

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    O quinto episódio de Lovecraft Country, intitulado Strange Case, estreou no último domingo (13/9) na HBO. Sendo um episódio focado na transição de narrativa, preparando terreno para os próximos passos da jornada dos heróis, Strange Case tem como protagonistas Ruby Baptiste (Wunmi Mosaku) e William (Jordan Patrick Smith).

    O texto a seguir terá spoilers do episódio 5. Leia por sua conta e risco.

    SINOPSE

    Depois de fazer uma barganha com William, Ruby se transforma em uma mulher branca, mas sua mudança só fortalece seu descontentamento com a divisão racial nos Estados Unidos.

    A traição de Montrose (Michael Kenneth Williams) libera a raiva reprimida de Tic (Jonathan Majors), deixando Leti (Jurnee Smollett) profundamente perturbada. Paralelamente, Montrose encontra abrigo nos braços de seu amante.

    LEIA TAMBÉM:

    Lovecraft Country: Episódio 4 – A History of Violence | Análise e referências

    Lovecraft Country: Episódio 3 – Holy Ghost | Análise e referências

    ANÁLISE

    Esse episódio é o que chamamos de episódio de transição, pois não há muita ação relacionada à trama principal de Lovecraft Country. Strange Case é todo focado em Ruby e sua subtrama com William, que vimos ser iniciada no episódio A History of Violence serve como um desenvolvimento para a personagem secundária e também uma resolução de dúvidas em relação aos Braithwhite.

    O episódio é necessário para alinhar detalhes que ainda não haviam sido explicados e dar impulso para a trama principal da série se desenrolar nos próximos capítulos. Sem um episódio de transição, provavelmente esses detalhes ficariam soltos no meio de outras informações, se tornando um problema de roteiro no futuro.

    Começamos Strange Case com Ruby acordando no corpo de uma mulher branca. Sua aparência causa estranheza e a faz escapar da mansão de William, voltando para o Sul de Chicago. Estando completamente desnorteada, ela esbarra em um menino negro, o que aciona a polícia e quase coloca a vida do garoto em risco.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Nesse ponto já podemos ressaltar um dos problemas do episódio: sua montagem. Em várias cenas fica difícil saber como as coisas aconteceram, pois parece que seu desenrolar foi cortado na pós-produção. Ruby acorda na mansão, mas logo a vemos descabelada e andando pelas ruas do Sul de Chicago. Assim que ela entra no carro da polícia, ela percebe que está sendo levada de volta para mansão, porém nós não vimos ela escapando de lá.

    Esse problema acontece em outras cenas do episódio, como, por exemplo, durante a missão de Ruby na mansão de Lancaster – que eu irei comentar novamente durante essa análise. Da cena do armário para a cena da loja de roupas não há uma explicação, então nós não sabemos como ela escapou. O mesmo acontece após a cena da entrevista de emprego, onde ela está sem a poção e entra em um elevador de carga.

    Esse tipo de resolução simplória deixa o episódio confuso, fazendo com que ele gaste muito tempo em cenas repetidas e pouco tempo em algumas explicações necessárias. Saber como ela escapou dessas situações é algo importante. Portanto, a falta de detalhes acaba desfavorecendo a condução do episódio.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Após retornar à casa de William, Ruby passa por sua primeira metamorfose. Ele corta o casulo em que está escondida, fazendo com que ela “renasça” como uma borboleta. Durante a explanação sobre como a metamorfose funciona, William explica que essa foi uma técnica que ele incentivou Hiram (o dono da Mansão Winthrop) a estudar.

    William deixa em cima da cômoda um frasco com a poção, abrindo espaço para que Ruby decida como quer passar o seu dia. Se quer ir embora como Ruby ou tentar viver novamente nos calçados da senhorita Hillary (Jamie Neumann). Ela opta pela segunda opção e, bom, acaba sentindo na pele – literalmente – a diferença de tratamento que ela recebe por todos à sua volta única e exclusivamente por ser branca.

    A partir daqui, Ruby volta a tomar essa poção inúmeras vezes, usando a persona de Hillary para conseguir um emprego na loja de departamento que ela sempre sonhou. Por ser branca e ter um currículo inflado, Hillary logo consegue um dos cargos mais altos: assistente de gerente.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    O episódio todo mostra como Ruby cria uma “competição” invisível com Tamara (Sibongile Mlambo), a menina negra que conseguiu emprego na loja antes dela. Porém, com o passar do tempo, ela acaba percebendo todos os problemas que Tamara vive – inclusive possíveis assédios cometidos por seu chefe Paul Hughes (David Stanbra).

    Em um determinado momento, William “cobra” um favor de Ruby: ele pede que ela encontre Christina (Abbey Lee) em uma festa. No local, Christina entrega para Ruby o que parece ser uma runa com um símbolo no meio. Ela diz para Ruby que Seamus Lancaster (Mac Brandt) tentou matar William com um tiro nas costas, e que colocar a runa no escritório do chefe de polícia é a única forma de revidar.

    Ruby aceita a missão e realmente coloca a runa na escrivaninha de Lancaster. Porém, ela escuta um barulho no armário e, lá dentro, encontra um homem amarrado e com a garganta cortada. Nessa hora, Lancaster e seus capangas entram no escritório, obrigando Ruby a se esconder no armário junto com o homem.

    Durante o tempo que passa na sala, Ruby escuta Lancaster e seus capangas falando sobre um observatório. Eles dizem que o Observatório Winthrop está seguro, o que abre inúmeras possibilidades para o futuro. Uma delas já se destaca: será que a máquina do tempo está neste observatório?

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Após essa cena no escritório, como mencionei anteriormente, nós já vemos Ruby novamente transformada em Hillary e tentando alertar Tamara a sempre ser a melhor em tudo, pois só assim ela pode escapar das garras dos brancos malucos que existem naquele lado na cidade. Nessa hora ela é “parada” por seu chefe e acaba dizendo que Tamara levará a todos ao Sul da cidade para uma noite de festa.

    Durante a noitada, Ruby acaba se arrependendo da realidade que está vivendo e se desfaz definitivamente de sua pele de Hillary. Ela vê Hughes assediando Tamara nos fundos da festa, o que só alimenta ainda mais seu ódio.

    Na mansão de William, Ruby encontra Christina, que a aconselha a usar a poção para fazer tudo o que ela tivesse vontade. Pensando nisso, Ruby resolve se vingar de seu chefe. Ela aborda Hughes (no corpo de Hillary) e o agride, em uma das cenas mais fortes do episódio – e da série até então. Conforme a carcaça de Hillary se desfaz, uma Ruby completamente diferente renasce daquela situação.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Já ao término do arco de Ruby, vemos William chegando na mansão e, sem ter tempo de renovar sua poção, acaba se transformando em Christina, confirmando todas as teorias desenvolvidas no episódio anterior.

    Como eu mencionei no início, esse capítulo é um episódio de transição, então tivemos pouquíssimos avanços nos acontecimentos da semana anterior – sobre as páginas de Titus e as motivações de Montrose em atrasar o grupo. Entretanto, algumas boas informações foram inseridas nesse quinto capítulo.

    Após o arco de Christina, temos a conclusão dos acontecimentos do episódio anterior, em que Montrose assassinou Yahima (Monique Candelaria). Ao dar a notícia de que Yahima “escapou” (junto com as páginas do livro) para Tic e Leti, Montrose é brutalmente agredido por Tic. Extremamente assustada, Leti chama algumas pessoas hospedadas na casa para impedirem que Tic assassine Montrose.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Desnorteado, Tic vai até o estúdio de Leti procurando fotos das páginas do Livro dos Nomes, torcendo para que todo o esforço deles não tenha sido em vão. Leti, com medo de Tic, desce com o bastão de beisebol – utilizado no episódio Holy Ghost – como forma de se proteger de Tic. Desapontado, ele vai embora da mansão Winthrop.

    Algum tempo depois, vemos Montrose encontrando seu amante Sammy (Jon Hudson Odom). Ao que parece, ao chegar ao extremo de assassinar uma pessoa como forma de “proteger” sua família, Montrose percebe que não há mais nada que possa pará-lo de viver. Em uma cena muito bonita durante um ballroom, Montrose beija Sammy pela primeira vez, aceitando sua realidade e seus sentimentos.

    Paralelamente ao ballroom, Leti e Tic conversam e fazem as pazes. Ele conta a ela sobre Ji-Ah (Jamie Chung), uma mulher com quem ele teve um relacionamento durante a guerra na Coréia – a mesma mulher que vemos em seu sonho sobre A Princesa de Marte no início do episódio Sundown e atacando Tic em Whitey’s on the Moon. 

    Posteriormente, após Leti entregar as fotos do pergaminho a Tic, ele diz a ela que Montrose matou Yahima. Leti afirma que todos esses feitiços e essas histórias são amaldiçoadas, e ele tenta convencê-la com um discurso clichê de “usar a magia para o bem”.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Enquanto analisa as fotos, Tic cai no sono e sonha com sua ancestral fugindo da casa de Titus Braithwhite com um livro embaixo dos braços – possivelmente o famigerado Livro dos Nomes.

    Após muitas horas analisando as letras do pergaminho – e comparando com alguns caracteres que ele acredita que são suas iniciais e a palavra proteção – Tic acaba descobrindo uma mensagem que o deixa perturbado e o faz ligar para Ji-Ah. Ela pergunta se ele finalmente acredita nela, e ele pergunta como ela sabia. Ao desligar a ligação, a câmera foca na letras D-I-E escritas em um papel.

    Por se tratar de um episódio de transição, Strange Case é provavelmente um dos episódios mais fracos lançados até agora. Apesar de termos todo o desenvolvimento de Ruby, a falta de explicação de alguns acontecimentos e o gasto excessivo de tempo nas transformações acabam tornando tudo um tanto cansativo.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Apesar de tomarem muito tempo, os efeitos especiais estão incríveis. As transformações de Hillary para Ruby são super trash, mas muito bem executadas. Todas as vezes em que ela sai daquele casulo, nos passa uma sensação de agonia e pavor, por não saber o que pode acontecer com Ruby e se ela ficará bem.

    O mesmo podemos dizer da transformação de William para Christina que é visualmente impecável. O episódio possui uma ótima parte técnica relacionada aos efeitos especiais e merece um grande destaque nesse sentido.

    Strange Case consegue também abrir outras perguntas que irão impulsionar a trama principal da série nos próximos episódios – como já havia mencionado anteriormente. Por exemplo:

    O que está no porão de Christina? Ela trabalhava com Hiram antes dele morrer? Ela conheceu Horacio Winthrop?

    O que Ji-Ah sabe sobre os Braithwhite? Como ela encontrou Tic? Quem é ela?

    O que o Tic encontrou naqueles pergaminhos?

    Quem é o cara do armário do Lancaster?

    Por que Lancaster matou o próprio filho?

    A Christina roubou a identidade do William?

    Essas são algumas perguntas que ainda não temos respostas, mas que nos animam a continuar assistindo aos próximos episódios.

    REFERÊNCIAS

    Nesse episódio não tivemos nenhum livro referenciado diretamente. Entretanto, toda a ideia do capítulo se assemelha muito ao livro clássico O Médico e o Monstro (em inglês chamado de Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde) escrito por Robert Louis Stevenson.

    No conto, publicado originalmente em 1886, Dr. Henry Jekyll descobre uma poção que o transforma periodicamente em Edward Hyde, exatamente como Ruby encarna seu lado cruel e vingativo no corpo de Hillary.

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Outro ponto interessante é que a mesma atriz que interpreta Hillary também atua como Dell, a personagem que apareceu protegendo a torre onde Montrose era feito prisioneiro em Ardham.

    Por que Christina decidiu transformar Ruby em alguém que ela já conhecia? Para fazer a poção dar certo é necessário utilizar algum elemento de uma pessoa que já existiu? Isso significa que Dell morreu após ser golpeada por Leti em Whitey’s on The Moon? Será que os dois estão no porão da Christina?

    Durante a primeira transformação de Ruby, no momento em que William está abrindo a carcaça com uma faca, a câmera foca na televisão que está passando uma matéria sobre metamorfose de gafanhotos. Uma grande coincidência em um momento tão oportuno, não é mesmo?

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    Na cena que se passa no escritório de Lancaster muitas coisas acontecem. Entretanto, uma das que mais chama atenção é que, quando Lancaster tira a camisa, seu corpo possui outra cor. Será que o policial fez parte dos experimentos de Hiram Epstein?

    Tudo que cerca a hospedaria de Chicago parece extremamente obscuro. Ainda não sabemos se a história sobre Lancaster ter assassinado o próprio filho é real, mas do jeito que ele mantém corpos mutilados dentro do armário… Não é de se duvidar, certo?

    Lovecraft Country: Episódio 5 – Strange Case | Análise e referências

    O símbolo que aparece na runa entregue por Christina para Ruby também pode ser visto em uma das páginas do Livro dos Nomes que são analisadas por Tic e Leti. Tic acredita que aquele seja um feitiço de proteção, porém Christina usa o símbolo em uma runa contra Lancaster.

    Definitivamente aquele símbolo não deve significar algo de bom e, talvez por isso, Tic tenha ligado tão desesperado para Ji-Ah no final do episódio.

    VEREDITO

    Strange Case é um bom episódio para alinhar a trama, amarrar algumas pontas soltas, finalizar arcos e impulsionar a trama para sua próxima fase.

    Apesar de alguns problemas em sua montagem e condução, ainda assim, Strange Case é um bom episódio e serve para expandir nosso conhecimento da personagem Ruby. Toda a experiência vivida por Ruby durante a metamorfose pode moldar seus passos ao longo da série, aproximando-a de sua irmã e colocando ambas na mesma jornada

    Em suma, Strange Case cumpre seu papel e traz inúmeras novas perguntas a serem respondidas.

    Nossa nota

    3,5/5,0

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – A Babá: Rainha da Morte (2020, Joseph McGinty Nichol)

    0

    A Babá: Rainha da Morte é uma continuação de A Babá, filme de 2017 e está disponível no catálogo da Netflix sendo um dos mais assistidos do mês de Setembro.

    SINOPSE

    a babá

    Cole (Judah Lewis) sobreviveu ao ataque de uma seita de adoradores do Diabo. Após dois anos, o jovem rapaz se vê novamente em apuros com a volta desta seita mortal que pretende terminar o serviço.

    ANÁLISE

    a babá

    A Babá: Rainha da Morte é um filme que tem dividido opiniões, pois a crítica especializada está detonando o longa enquanto os espectadores têm gostado do resultado.

    A questão norteadora para o sucesso é que desta vez o filme abraça de vez a galhofice, algo muito positivo. Se em 2017 os estereótipos do terror foram utilizados quase em tom de sátira, aqui eles são ainda mais escrachados.

    Abordando a adolescência atual da qual fazem parte pessoas desajustadas, A Babá 2 brinca com a questão dos estranhos ou freaks, uma vez que mostra Cole como um garoto incompreendido, visto que se entope de remédios para poder esquecer seus traumas, tudo isto por conta da descrença de todos que acham que ele inventou os fatos ocorridos no primeiro filme. Ao mostrar que a adolescência é um período difícil, o longa nos apresenta um dos maiores temores que temos: crescer.

    Uma cena específica inclusive exemplifica isto, pois tira sarro dos adolescentes que crucificam o garoto, todavia, usam diversas drogas para fugir de suas vidas. 

    Outro acerto é a forma com que A Babá: Rainha da Morte utiliza a violência, visto que há um gore exacerbado e muita criatividade nas mortes dos vilões com eles sendo empalados, decapitados, queimados e atropelados, por exemplo.

    PROBLEMAS DE A BABÁ 2

    a babá

    Contudo, a sequência tem muitos problemas, a começar pelo seu roteiro pobre e que quer fazer o mais do mesmo. Ao trazer de volta diversos rostos, A Babá 2 não consegue fugir do que já foi visto em 2017. A volta de alguns personagens serve apenas para termos mais mortes e algumas piadas pontuais, entretanto, esta opção não foi a mais acertada.

    Além disso, a obra peca ao tentar se levar a sério no terceiro ato, algo que é uma falha grotesca em um filme que tinha como objetivo ser quase um besteirol. Em certo momento, a trama fica piegas e o roteiro derrapa feio, tornando A Babá: Rainha da Morte brega, pois perde seu rumo.

    Se a direção queria tentar fazer mais e melhor, deveria ter pensado antes sua estratégia. Alguns aspectos positivos estavam sendo apresentados como, por exemplo, a futilidade da geração atual e sua busca incansável por atenção. 

    Se o longa tivesse seguido esta linha e focado apenas em Melanie (Emily Alyn Lind) como antagonista, seria possível uma nova empreitada mais digna e divertida, uma vez que a atriz faz um excelente trabalho.

    Todavia, infelizmente o diretor aposta em escolhas erradas, criando uma obra irregular e esquecível.

    VEREDITO

    A Babá: Rainha da Morte é um bom divertimento, pois tem aspectos necessários para uma comédia galhofa e pastelão com muita violência e pouco para se pensar.

    Contudo, as derrapadas da direção e escolhas ruins o tornam sofrível e esquecível, criando apenas um pequeno divertimento para uma tarde de domingo.

    Nossa nota

    Confira o trailer legendado:

    E você, gostou de A Babá 2? Comente e deixe suas nota!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    As Crônicas dos Kanes: Trilogia será adaptada pela Netflix

    0

    O autor da série de Percy Jackson, Rick Riordan, terá uma adaptação para a Netflix de sua trilogia: As Crônicas dos Kanes.

    A trilogia – composta pelos livros: A Pirâmide Vermelha, O Trono de Fogo e A Sombra da Serpente – se concentram em Carter e Sadie Kane, irmãos que descobrem que são mágicos poderosos destinados a salvar o mundo. Durante o curso de suas aventuras, Carter e Sadie encontram várias divindades egípcias, incluindo o Deus do Caos, Set. A série deles também aconteceu no mesmo universo de Percy Jackson.

    Riordan também está desenvolvendo uma série de TV de Percy Jackson para o Disney+ depois que uma campanha #AdaptPercyJacksonForDisney se tornou viral no Twitter; Rick Riordan observou que fechou um novo acordo com a Netflix ao mesmo tempo que fez com a Disney.

    Os dois primeiros romances de Percy Jackson, O Ladrão de Raios e Mar de Monstros, foram adaptados como filmes pela 20th Century Fox e apresentavam Logan Lerman (Hunters) no papel-título. No entanto, Riordan nunca mediu suas palavras sobre seu desdém por essas adaptações.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA – Martelada #27 | Hunters: Nosso amor e ódio pela 1ª temporada

    E você, está animado para não uma, mas duas adaptações dos livros de Rick Riordan? Lembrando que a série As Crônicas dos Kanes ainda não tem data de lançamento.



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    Homem-Formiga 3: Jonathan Majors é escalado para viver Kang, o Conquistador

    0

    Homem-Formiga 3 escalou o ator de Lovecraft Country, Jonathan Majors como Kang, o Conquistador. O Scott Lang de Paul Rudd foi a estrela solo dos dois filmes do Homem-Formiga, e ele voltará para pelo menos mais um.

    A notícia de que um terceiro filme aconteceria foi revelada em Novembro pela Marvel Studios, quando o diretor Peyton Reed revelou que retornará para mais um filme. Grandes atualizações têm sido lentas desde então, apesar de recentes notícias apontarem que o filme pode estar procurando uma janela de lançamento em 2022.

    Majors tem sido um dos grandes nomes do momento, tendo sido aclamado após sua atuação no filme independente The Last Black Man in San Francisco. Mais notavelmente, Jonathan Majors apareceu no filme de Spike Lee, Destacamento Blood, lançado no começo desse ano. E ele também é conhecido pelos fãs da série da HBO, Lovecraft Country, como Atticus Freeman. Agora, Majors está crescendo um pouco mais, com um papel potencialmente grande.

    De acordo com o Deadline, Jonathan Majors assinou o contrato para o papel de um dos protagonistas de Homem-Formiga 3, ao lado de Rudd e da atriz que dá vida a Vespa, Evangeline Lilly.

    Quem ele vai dar vida ainda é um mistério, mas fontes apontam que será Kang, o Conquistador. O site também revelou que pode haver uma pequena reviravolta em relação ao personagem de Majors, e até o momento, pode ser um dos vilões principais de Homem-Formiga 3.

    Conheça a história do personagem:

    Kang, o Conquistador (Kang the Conqueror) é um dos personagens do Universo Marvel. Suposto descendente de Nathaniel Richards, pai de Reed Richards, ele também pode ser considerado uma das contrapartes futuras do líder do Quarteto Fantástico, embora haja especulações de que na verdade ele seja parente do Doutor Destino, como sugerido em uma de suas primeiras histórias. Inimigo dos Vingadores e do Quarteto Fantástico. Ele também é um déspota temporal. Sua versão jovem se tornou o Rapaz de Ferro, dos Jovens Vingadores.



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    O retorno da Milestone: Quem faz parte do mundo do Super Choque?

    Um dos anúncios mais esperados do DC FanDome foi que a Milestone Media publicaria uma nova linha de quadrinhos contando com adorados personagens queridos pelos fãs em uma encarnação reimaginada de seu universo compartilhado, que será lançado em Fevereiro em associação com a DC Comics.

    Com a segunda parte do evento do FanDome tendo sido lançado durante o final de semana, alguns fãs ficaram felizes com o retorno da Milestone, que reapresentará diversos super-heróis queridos, com atualização em suas origens para refletirem melhor os dias de hoje.

    Agora, vamos apresentar para vocês os personagens principais que retornaram na edição especial Milestone Returns Zero.

    ÍCONE

    A frente do rejuvenescido Universo Milestone está o poderoso super-herói Ícone, um extraterrestre que ficou preso na Terra por séculos após sua nave cair no planeta e ele assumir a forma do humano Augustus Freeman.

    Como Augustus – cuja verdadeira identidade alienígena é Arnus – esperou que a tecnologia humana melhorasse a ponto de ficar tão avançada quanto a sua para que pudesse voltar para casa, Ícone ficou chocado com o quão dividida e bárbara a civilização da Terra era, e isso a impedia de alcançar seu verdadeiro potencial.

    Criado por Dwayne McDuffie e M.D. Bright em 1993, Icon #1, Ícone era um super-humano forte, rápido, resistente, que podia voar e tinha sentidos aprimorados, que apesar de ter poderes parecidos com o do Superman, Ícone também tinha a habilidade se alterar geneticamente para se misturar com os humanos, ganhando poderes que sua raça normalmente não possuía.

    Ícone também podia projetar disparos de energia e campos de força, o personagem possuía um fator de cura acelerado e seu envelhecimento drasticamente demorado quando atingiu a idade adulta.

    FOGUETE

    Milestone

    A edição mostra bastante a perspectiva de Raquel Ervin, uma adolescente que cresceu no bairro mais pobre de Dakota, o local em que a Milestone Media foi criada.

    Ao invadir a casa de Augustus para roubar uma máquina de escrever por medo de ser rastreada pelo governo pelo telefone, Raquel esbarra com o herói extraterrestre durante a invasão.

    Ícone imediatamente sente que Raquel não é a vilã que ela aparenta ser, e ela pede para que ele use suas habilidades para ajudar o mundo, começando por sua vizinhança.

    Raquel também foi criada por McDuffie e Bright em Icon #1, com Ícone dando a Raquel sua tecnologia avançada para que ela pudesse se tornar sua ajudante, Foguete.

    Abastecida com a tecnologia de Ícone, Foguete possui força super-humana, pode voar e possui a habilidade de lançar disparos de energia e podia gerar um campo de força.

    SUPER CHOQUE

    Milestone

    O herói mais popular da Milestone, Super Choque, possui uma aparência memorável em Milestone Returns Zero, com uma origem revisada.

    Virgil Hawkins é um colega de classe de Foguete que sofre bullying na escola. Enquanto estava em um protesto do Black Lives Matter, ele foi pego no meio de um confronto com opositores, Virgil ingere gás lacrimogêneo experimental lançado pela polícia, que é o que causa o despertar de seus poderes baseados em eletricidade.

    Como o personagem principal da Milestone Media, Super Choque foi criado por McDuffie, Denys Cowan, Michael Davis e Derek T. Dingle em 1993 para a Static #1.

    Os poderes eletromagnéticos de Virgil o fazem ser capaz de voar, gerar cargas elétricas e criar campos de força protetores como uma extensão do poder eletromagnético da Terra.

    Super Choque se tornou o ícone de uma geração por causa de sua animação da DC Animated Universe e um live-action do persoangem está atualmente em desenvolvimento pela Milestone.

    DUO

    Milestone

    Dois dos novos personagens apresentados no especial foram Kelly e David, uma dupla de cientistas americanos que estavam em uma séria relação amorosa.

    Após um experimento para restaurar tecido danificado de plantas dar completamente errado enquanto eles são pegos pelos fluídos, os corpos e as mentes dos dois são fundidos em um único composto assumindo o apelido de Duo.

    Esse novo personagem é criado por Greg Pak, Khoi Pham e Scott Hanna em uma sequência de duas páginas, com sua criação observada por Ícone e Foguete a partir de sua tecnologia de vigilância.

    O personagem aparece ser um antigo personagem da Milestone, chamado Xombi, mas modificado. Xombi foi criado por Cowan e John Rozum em 1994, para Xombi #0.

    O personagem era Daniel Kim, um cientista coreano que foi ressuscitado por sua assistente Kelly através de um soro experimental, no processo, Kelly acidentalmente se tornou parte do corpo de Daniel.

    DHARMA

    Enquanto Ícone e Foguete estão observando o aparecimento de heróis ao redor do mundo, eles próprios são vigiados por Dharma. A figura mística aponta que o repentino fluxo de seres super-poderosos não é coincidência, e são uma aparente parte de suas maquinações a fim de preparar a humanidade para uma guerra iminente.

    Criado por McDuffie e Covan em 1994 para a Hardware #11, Dharma foi eventualmente revelado como o responsável por trás do Big Bang, o mutagênico que deu poderes aos heróis como o Super Choque e parte dos seus planos eram criar mais super-heróis a fim de preparar a humanidade para uma guerra que ninguém esperava.

    Dharma pode prever o futuro de qualquer objeto que ele toca, e ele também pode gerar projéteis de energia e pode manipular matéria como quiser.

    O VIGILANTE MISTERIOSO

    Um dos novos personagens apresentados no especial foi um vigilante alado que age com um ato de fúria em uma sequência dos artistas Hudlin, Denys Cowan e Bill Sienkiewicz.

    Enquanto Ícone e Foguete observavam que ele ameaçava um casal inter-racial, Ícone nota que o personagem misterioso ataca qualquer um que ele achasse que deveria receber “sua justiça”, sem levar em conta qualquer aspecto legal.

    Com seu código moral bizarro e visão de mundo destorcida, parece ser quase certo que no futuro, ele terá um confronto com o Super Choque ou qualquer outro personagem da Milestone.



    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.

    CRÍTICA – Alive (2020, Il Cho)

    0

    Alive é o novo longa sul-coreano da Netflix e já é um dos grandes sucessos de 2020 no catálogo da gigante do streaming.

    SINOPSE

    Alive

    Oh Joon-woo (Yoo-An-In) é um jovem sul-coreano que tem uma vida normal. Todavia, após sua cidade ser infectada com um vírus mortal que transforma as pessoas em zumbis, ele agora deve lutar para sobreviver.

    ANÁLISE

    Alive é mais um filme de zumbis no já desgastado gênero de terror. Entretanto, o que o diferencia dos demais é sua forma de contar a história.

    Ao apresentar um protagonista confinado, o longa mostra que se baseia mais na lógica, uma vez que na maioria dos filmes os personagens se aventuram em perigos insanos.

    Oh Joon-woo e Kim Yoo-bin (Park Shin-hye) são pessoas comuns que foram assoladas por uma pandemia, ou seja, Alive também conversa muito pelo nosso cenário atual do Novo Coronavírus (Covid-19).

    Não há grandes loucuras por parte deles, pois eles estão lutando para sobreviver como podem e a medida que as esperanças vão se esvaindo, os dois ficam cada vez mais paranoicos e esgotados mentalmente, algo muito crível dentro da proposta.

    As atuações da dupla são boas, visto que conseguem nos passar o desespero da convivência com uma situação alarmante com muita verdade.

    Outro ponto positivo é o uso da tecnologia como uma aliada pelos protagonistas, pois normalmente não temos o recurso como uma opção em filmes do gênero e Alive o usa com muita frequência.

    A trama dá algumas patinadas com facilitações de roteiro, pois existem diversas vezes que os protagonistas contam com a sorte para resolverem seus problemas, algo que pode ser difícil de digerir para algumas pessoas.

    DIREÇÃO 

    A direção de Il Cho é muito eficaz, pois mistura diversas técnicas de filmagem. Misturando planos sequência com tomadas aéreas e temos também a câmera tremida para apresentar urgência nas cenas, por exemplo.

    As coreografias dos mortos-vivos são excelentes, pois lembram muito o longa de sucesso Invasão Zumbi, uma marca já estabelecida na Coréia do Sul com movimentos rápidos e disformes.

    A fotografia mistura diversos tons sóbrios com coloridos, deixando a obra muito bonita visualmente.

    VEREDITO

    Com um filme bastante intimista e que consegue dosar ação e drama, Alive é uma excelente pedida para quem gosta de filmes de zumbis e de sobrevivência.

    As atuações e direção são muito efetivas e conseguem emular muito bem a nossa situação atual, pois mostra que pandemias destroem nosso psicológico e nos tornam desesperados por sobrevivência.

    Nossa nota

    Confira o trailer de Alive:

    E você, gostou de Alive? Comente e deixe sua nota!

    Curte nosso trabalho? Que tal nos ajudar a mantê-lo?

    Ser um site independente no Brasil não é fácil. Nossa equipe que trabalha – de forma colaborativa e com muito amor – para trazer conteúdos para você todos os dias, será imensamente grata pela sua colaboração. Conheça mais da nossa campanha no Apoia.se e nos ajude com sua contribuição.