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    Madame Teia: Conheça Julia Carpenter, a Arachne, ou Mulher-Aranha

    A atriz Sydney Sweeney confirmou que está assumindo o papel de Julia Carpenter, a segunda Mulher-Aranha da Marvel Comics, conhecida também como Arachne no próximo filme Madame Teia, como parte do Universo do Homem-Aranha da Sony.

    A aparição da personagem no longa faz todo o sentido, já que Julia Carpenter tem uma longa e interligada história com Madame Teia. Na verdade, depois de seu tempo como Mulher-Aranha, Julia se tornou a segunda Madame Teia, acrescentando outro legado de Aranha ao seu currículo.

    Então, como a versão de Julia Carpenter de Sydney Sweeney influenciará o enredo ainda misterioso do filme Madame Web? Não podemos dizer com certeza – mas a história da Marvel Comics de Julia Carpenter, a segunda Mulher-Aranha, pode apenas oferecer algumas pistas.

    CRIAÇÃO

    Julia Carpenter

    A primeira aparição de Julia Eugenia Cornwall Carpenter em quadrinhos foi Marvel Super Heroes Secret Wars #6 em junho de 1984. Criada por Jim Shooter e Mike Zeck, ela também usa o pseudônimo de Arachne, Madame Teia e Mulher-Aranha.

    Origem dos quadrinhos da Marvel de Julia Carpenter / Mulher-Aranha

    Na Marvel Comics, Julia Carpenter foi recrutada por uma organização conhecida como Comissão que desejava criar seu próprio super-herói. Carpenter foi então abordada e concordou em fazer parte do que ela presumiu ser um estudo atlético antes de se tornar involuntariamente uma das cobaias da Comissão. Julia foi então injetada com veneno de aranha entre outros extratos de plantas, desenvolvendo poderes quase idênticos aos do Homem-Aranha e tornando-se assim a Mulher-Aranha.

    Julia Carpenter possui uma combinação de poderes fisiológicos e psiônicos. Seus poderes fisiológicos incluem resistência, agilidade, reflexos e força sobre-humanos. Ela também é imune a venenos e tem a capacidade de curar rapidamente ferimentos. Assim como o Homem-Aranha, ela também tem um excelente tato, permitindo-lhe sentir vibrações como uma aranha em suas teias. Seus poderes psiônicos incluem teias psiônicas, vibrações psiônicas e rastreamento de paredes.

    Por que Julia Carpenter também é conhecida como Madame Teia? 

    Julia Carpenter

    Depois que Cassandra Webb morreu, seus poderes foram passados ​​para Julia quando ela assumiu o pseudônimo. Como resultado, os talentos de Julia para telepatia, projeção astral e precognição melhoraram, mas ela ficou cega pela transferência de poderes. 

    Como Dakota Johnson foi escalada como Madame Web para o papel principal do filme, não está claro se o filme incluirá esse enredo da Marvel Comics ou qual será o relacionamento entre Cassandra Webb e Julia Carpenter. Também é possível que esse enredo possa ser explorado em um potencial futuro filme de Madame Web.

    Principais arcos da história

    Guerras Secretas

    Ela se tornou parte das Guerras Secretas quando o subúrbio de Denver onde ela morava foi transportado para o Mundo de Batalha pelo Beyonder. Julia lutou ao lado dos Vingadores, Quarteto Fantástico, X-Men e Homem-Aranha. O novo traje do Homem-Aranha seria inspirado em seu próprio traje preto. Ao retornar à Terra, Julia tentou se tornar membro dos Vingadores, mas a Comissão de Atividades Sobre-Humanas a designou para a Freedom Force, um grupo governamental de vilões “reformados”. Julia se encontraria em conflito tanto com os X-Men quanto com os Vingadores, heróis com quem ela trabalhou recentemente e respeitou. Foi somente quando ela foi forçada a prender os Vingadores (sob acusações forjadas) que ela finalmente contrariou as ordens e libertou os Vingadores.

    Vingadores da Costa Oeste e Force Works

    Julia Carpenter

    Julia então se tornaria uma fugitiva e entraria em contato com os caçadores de recompensas de alta tecnologia conhecidos como Seekers. Ela trabalharia tanto com o Homem de Ferro quanto com o Homem-Aranha durante seu mandato como fugitiva antes de finalmente se entregar. Julia recebeu vários empregos clandestinos antes de ser convidada para se juntar aos Vingadores da Costa Oeste, um grupo com o qual ela serviu até eles se separarem. 

    Julia então se juntaria à equipe Force Works de Tony Stark. Ela e sua filha Rachel Carpenter até construíram sua casa na base da Force Works, The Works. Lá ela lutou contra o mal com outros heróis Homem de Ferro, Agente Americano, Feiticeira Escarlate, Homem Maravilha (que aparentemente morreu em sua primeira missão) e um novo companheiro de equipe, Century. Durante a Travessia, Julia de repente teve um relacionamento de longo prazo com um “membro de longa data” Moonraker. 

    A única pessoa que conseguia sentir que isso não era realidade era sua filha Rachel. Foi revelado que eram manipulações temporais de Kang e que Moonraker era na verdade Libra. O grupo teria mais algumas aventuras antes que Tony Stark (Homem de Ferro) aparentemente morresse e a equipe se dispersasse.

    Guerra Civil

    Durante a Guerra Civil, Julia registrou-se sob a Lei de Registro de Super-Humanos. Pouco depois da lei de Registro de Super-Humanos ter sido aprovada, Julia foi persuadida por Tony Stark (Homem de Ferro) a se juntar à sua equipe. Ao lado da Sra. Marvel e do Homem Maravilha, sua missão era treinar outros super-heróis registrados para realizar atividades de segurança autorizadas pelo governo, bem como a apreensão padrão de super-heróis não registrados. 

    Ela logo foi enviada para perseguir Max Coleridge, secretamente seu namorado, cujo alter ego, o Sudário, era um super-herói não registrado. Em vez disso, Julia ajudou o Sudário a escapar dos soldados do governo e tornou-se ela mesma uma fugitiva. Depois de enviar três esquadrões ao hospital e roubar roupas e um carro, eles foram para o Colorado para buscar a filha de Julia, Rachel, a caminho do Canadá. Eles foram emboscados pela Sra. Marvel e pelo Homem Maravilha e o Sudário foi capturado, mas Arachne evitou o ataque e foi até seus pais no Colorado, onde Rachel estava hospedada. 

    Após outra emboscada da Sra. Marvel (que desta vez trouxe seu estagiário, Araña), Arachne foi capturada e arrancada dos braços de sua filha. Ela foi encarcerada e mantida acorrentada, antes de ser aprisionada na Zona Negativa. No entanto, Julia escapou do cativeiro durante a fuga da prisão da Zona Negativa e voltou ao Colorado em busca de Rachel. Uma equipe de operações psicológicas da SHIELD a rastreou telepaticamente até o Brooklyn, onde ela confrontou Araña furiosamente, exigindo saber para onde sua filha foi levada. 

    Anya conseguiu subjugar a desfocada Julia e Carol concordou em ajudar Arachne a localizar Rachel. A mãe e a filha se reencontraram e Carol e Tony combinaram a mudança da dupla para o Canadá. Como parte do acordo, Arachne juntou-se à superequipe canadense Omega Flight em troca da retirada de todas as acusações contra ela.

    Realidades Alternativas

    Morgan Le Fay – Terra-398

    Nesta realidade Julia também era conhecida como Arachne e era membro da Queen’s Vengeance.

    Condenação de Ferro – Terra-42777

    Julia foi uma das poucas que sobreviveu às guerras mutantes, mas foi escravizada como um dos asseclas de Tony Stark e colocada para trabalhar.

    Cancerverso

    Julia Carpenter

    No Cancerverso, Julia foi uma das centenas de criaturas grotescas que encontraram “Os Vingadores Cósmicos” em batalha quando atacaram o Santuário II, o atual quartel-general de Lord Mar-Vell e seus Vingadores.

    Ronan, o Acusador, foi o primeiro e único “Vingador Cósmico” a enfrentar Julia, a quem ele prontamente espancou até a morte com sua Arma Universal.

    X-Men para sempre

    No universo X-Men Forever, Julia atua como Mulher-Aranha como membro dos Vingadores em seu clássico traje preto e branco. No entanto, ela parece ter os poderes de Jessica Drew, já que pode voar e disparar rajadas de veneno.

    Final

    The Ultimate Jessica Drew (um clone feminino de Peter Parker) usou o nome de Julia Carpenter como disfarce, para entrar na empresa Roxxon. Ela pintou o cabelo e fez um currículo falso. Ela conseguiu enganar seus empregadores, mas logo o The Brain Trust descobre e a agarra. Pouco depois, Jéssica encontra o Doutor Octopus, mas ainda salva o Homem-Aranha. Juntos eles escapam. Mas de repente o prédio de Roxxon desabou e Peter e Jessica salvaram Otto.

    Outras mídias

    Animação

    Homem de Ferro: a série animada (1996)

    Julia era uma personagem regular na série animada de 1996. Aqui ela desempenhou um papel quase idêntico ao de Pepper Potts, sendo assistente e confidente de Tony. No início da série, ela regularmente vestia sua roupa de Mulher-Aranha como membro da Force Works, mas depois que eles se separaram em episódios posteriores, a história se concentrou em seu papel como confidente de Tony, bem como como alguém que ajudou a administrar sua empresa. Ela também é mostrada como um interesse amoroso de Tony. Nos primeiros episódios, ela competiu com a Feiticeira Escarlate por seu afeto, e nos episódios posteriores se casou com ele por um curto período de tempo (embora isso tenha sido uma manobra da parte de Tony para atrair um assassino que o caçasse). Como Mulher-Aranha, ela mantém sua força e agilidade, mas suas teias parecem ser físicas e não psiônicas. Ela foi dublada por Casey DeFranco na primeira temporada e por Jennifer Hale na segunda.

    Ultimate Homem-Aranha vs. Os Seis Sinistros (2016)

    Ela era uma arma secreta, treinada pelo próprio Nick Fury no controle de suas habilidades precognitivas. Ela usava um novo traje combinando elementos do traje original de Madame Teia com os do traje clássico da Mulher-Aranha de Julia. Ela exibiu maior força e velocidade, bem como a capacidade de prever o resultado mais provável de qualquer evento. Julia também exibiu uma variação de seu poder de teia psi, ao gerar uma teia de energia que mostrava outras realidades dentro de seus fios.

    Jogos

    Marvel: Ultimate Alliance (2006)

    Lançado em 2006 para PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii, PlayStation 2, Xbox, PlayStation Portátil, Game Boy Advance e PC

    Marvel Super Hero Squad

    Arachne foi lançada no jogo Marvel Super Hero Squad Online onde ela afirma “Não sou a Garota-Aranha, não sou a Mulher-Aranha, sou Arachne”. Em sua descrição ela diz “Ela não é apenas uma mulher-aranha… ela é Arachne, misteriosa amante da Teia Psíquica!” Ela é dublada por Gray DeLisle e Laura Bailey.

    Marvel Heroes

    Arachne é um personagem de equipe no jogo. Ela não é totalmente jogável, mas pode ser escolhida como membro passivo de sua equipe, ajudando seu herói. Ela é dublada por Colleen O’Shaughnessey.

    Madame Teia será lançado no dia 15 de fevereiro de 2024. Confira o trailer do longa:

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    TBT #255 | Donnie Brasco (1997, Mike Newell)

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    “Donnie Brasco” é um filme dirigido por Mike Newell e lançado em 1997. Estrelado por Johnny Depp no papel de Joseph D. Pistone/Donnie Brasco e Al Pacino como Benjamin “Lefty” Ruggiero, o filme é baseado em eventos reais e conta a história de um agente do FBI que se infiltra na máfia para desmantelar suas operações.

    SINOPSE

    Nos anos 70, policial (Johnny Depp) usa o nome de Donnie Brasco para infiltrar-se entre mafiosos. Um criminoso mais velho (Al Pacino) o toma sob sua tutela, ensinando-lhe os caminhos do crime. Mas ele coloca sua vida pessoal em xeque, pondo em risco sua missão.

    ANÁLISE

    Donnie Brasco

    A trama é habilmente construída, explorando a tensão crescente à medida que Brasco se aprofunda cada vez mais na vida da máfia. A narrativa não apenas se concentra nas operações criminosas, mas também aborda as consequências emocionais e psicológicas para Brasco, que enfrenta dilemas morais enquanto equilibra sua lealdade ao FBI e a crescente camaradagem com os criminosos.

    Uma das principais qualidades do filme é a dupla Johnny Depp e Al Pacino. Depp entrega uma performance sutil e convincente como o agente disfarçado, enquanto Pacino brilha, apesar de tímido em comparação às suas outras performances, como o veterano mafioso que se torna uma figura paternal para Donnie Brasco. A química entre os dois atores é palpável, adicionando profundidade aos personagens e à narrativa.

    A direção de Mike Newell é eficaz, mantendo um equilíbrio entre os aspectos emocionais e de ação do filme. A ambientação da década de 1970 é bem capturada, proporcionando uma sensação autêntica da época. A trilha sonora também desempenha um papel crucial na criação da atmosfera, transportando o espectador para o mundo sombrio e tenso da máfia.

    No entanto, algumas críticas podem apontar que, apesar de ser um filme sólido, “Donnie Brasco” não se destaca como uma obra revolucionária no gênero de filmes de máfia. Alguns podem argumentar que a trama segue uma fórmula conhecida e a história, embora cativante, não traz muitas surpresas.

    VEREDITO

    O charme de Donnie Brasco é mostrar a máfia como algo menor, mais sutil, mais suburbana. Comparando com Scorsese, por exemplo, a violência vista em Donnie Brasco sequer se aproxima da visceralidade com que essa é mostrada em Os Bons Companheiros ou mesmo Cassino. No cinema de Newell, tudo parece mais comum, com menos personalidade, e, por isso, apesar da construção de um ótimo filme, não conseguiu produzir algo que recebesse o status de obra-prima.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Scott Pilgrim: A série (2023, 1ª temporada, Netflix)

    Scott Pilgrim é um universo geek que ganhou os corações de muitos fãs, principalmente após a sua primeira adaptação para cinema lançada em 2010 que o estabeleceu como um dos ótimos filmes de sua época. Além da adaptação para cinema foi lançado no mesmo ano, o jogo Scott Pilgrim Contra o Mundo inicialmente nos consoles Playstation 3 e Xbox 360 e uma Complete Edition lançada em 2010 para Playstation 4, Xbox One, Switch e PC via Steam

    A história em quadrinhos que inspirou tanto o filme quanto o jogo foi criada por Bryan Lee O’Malley lançada entre agosto de 2004 e julho de 2010 e publicada na Oni Press lar de títulos como Ciudad que foi adaptada para dois filmes e a versão em quadrinhos de Aggretsuko ambas disponibilizadas no serviço de streaming Netflix.

    A nova adaptação “Scott Pilgrim Takes Off” nomeada no Brasil como Scott Pilgrim: A série tem o roteiro escrito Ben David Grabinski em parceria com o criador da série em quadrinhos contendo oito episódios em língua original e dublagem português Brasil que foram todos disponibilizados na Netflix em 17 de novembro.

    SINOPSE

    Scott Pilgrim: A Série é uma série animada da Netflix baseada nos quadrinhos de Bryan Lee O’Malley e no filme Scott Pilgrim Contra o Mundo (2010), que acompanha a jornada do jovem Scott Pilgrim para derrotar os ex-namorados da garota que gosta para conquistar seu coração. 

    Contando com a dublagem do elenco original, o anime trará os atores Michael Cera (Scott Pilgrim), Mary Elizabeth Winstead (Ramona Flowers), Satya Bhabha (Matthew Patel), Kieran Culkin (Wallace Wells), Chris Evans (Lucas Lee), Anna Kendrick (Stacey Pilgrim), Brie Larson (Envy Adams), Alison Pill (Kim Pine), Aubrey Plaza (Julie Powers), Brandon Routh (Todd Ingram), Jason Schwartzman (Gideon Graves), Johnny Simmons (Young Neil), Mark Webber (Stephen Stills), Mae Whitman (Roxie) e  Ellen Wong (Knives Chau). 

    ANÁLISE

    Scott Pilgrim

    A animação de Scott Pilgrim é excelente por não se apoiar no comodismo criativo de simplesmente copiar os mesmos eventos do filme ao qual tornou-se um grande sucesso e busca tornar ser sua própria adaptação. 

    O roteiro inicialmente brinca com esta sensação no primeiro episódio, reproduzindo os mesmos fatos já conhecidos até a grande surpresa no final que pode ganhar o coração do espectador ou frustrá-lo de acordo com a sua expectativa. Mas considero benéfico o rumo que a adaptação toma para ter a sua individualidade para uma história com tanta qualidade.

    Além desta surpreendente guinada narrativa, o roteiro aborda de forma muito mais ampla a complexidade dos personagens, sua conexão com os poderes e os temas adultos que se propõe, como as dificuldades deste período, amadurecimento e a toxicidade das relações dentre outros que surgem ao longo da narrativa.

    Scott Pilgrim

    Esta profundidade coloca estes personagens que, em sua maioria e cada um de acordo com o seu jeito, são carismáticos em um patamar de preferência completamente diferente tornando a experiência da história como um todo muito mais atraente e divertida.  

    A qualidade da animação é excelente e reproduz a estética do seu material original que, em movimento, é visualmente agradável, divertido e repleto de referências a games, algo que está diretamente conectado com a essência do universo de Scott Pilgrim. 

    As lutas são excelentes e tão especiais como na experiência em mídias anteriores sendo um bom trabalho de direção de Abel Góngora que consegue embalar essas cenas com uma excelente trilha sonora que se apóia claramente nos fliperamas da década de 90.

    O elenco de vozes tanto na linguagem original quanto na nossa dublagem também é outro ponto a destacar no anime que acrescenta o ingrediente necessário para matar a saudade da memória afetiva que foi construída em torno do filme. 

    Ainda no universo das surpresas a conclusão da história também surpreende pelas diferenças, mas mantém a qualidade de toda a construção narrativa que realizou ao longo de seus oito episódios com uma cena pós-créditos que abre espaço para o futuro. 

    VEREDITO

    Scott Pilgrim: A série é uma animação excelente que consegue adaptar de forma criativa o seu material original, com excelentes referências visuais em torno da essência deste universo tão cativante. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Like a Dragon Gaiden: The Man Who Erased His Name (2023, Sega)

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    Like a Dragon Gaiden é o oitavo game da franquia Yakuza principal. Desenvolvido pela Ryu Ga Gotoku Studio e pela Sega, o game é ambientado na mesma época que Yakuza: Like a Dragon, para ser mais específico em 2019. Nele, acompanhamos o desenrolar da história de Kiryu após os acontecimentos de Yakuza 6: The Song of Life. Enquanto a história de Gaiden e Like a Dragon se misturam, é possível entender a razão do game ser ligeiramente mais curto do que seus antecessores.

    Ao longo das 22 horas de gameplay, me vi imerso na jornada de Kiryu, agora Joryu, que começa a viver uma vida completamente diferente da sua, distante da Yakuza, mas ao mesmo tempo tão perto. Agora, como um agente da Facção Daidoji, vemos que o mundo que conhecemos tão bem dos outros games da franquia permanece vivo e em constante desenvolvimento.

    SINOPSE

    APAGUE SEU PASSADO PARA PROTEGER SEU FUTURO
    Certa vez um yakuza lendário, Kazuma Kiryu forjou a própria morte e abandonou seu nome para proteger sua família. Agora, ele é levado a um conflito por uma figura misteriosa que tenta obrigá-lo a se revelar.

    ANÁLISE

    Gaiden

    A franquia Yakuza surgiu pra mim tardiamente em 2022, mas rapidamente se tornou uma das minhas favoritas. Cerca de 17 anos após o lançamento do game original, ao mergulhar no game, em Yakuza 0, me vi imerso na história de Goro e Kiryu, mas logo depois, alguns games depois, essa paixão só aumentou e me fez querer continuar jogando a franquia. Após Yakzua 0, Kiwami e Kiwami 2, saltei direto para Ishin! e agora Like a Dragon Gaiden.

    Havendo um vácuo de 4 jogos, tratei de me inteirar na história e algum tempo depois, mergulhei em Like a Dragon Gaiden. Ao longo das horas do game, me vi imerso mais uma vez em sua história.

    Ainda que alguns elementos tenham me tirado o prazer da gameplay, como um crash inesperado e também a perda de um save significativo, Akame, Hanawa e muitos outros personagens já conhecidos tornam Gaiden um ótimo Yakuza.

    Gaiden

    Sendo relativamente mais curto, ele conta com 4/5 capítulos, diferente de outros games da franquia que contam com 18-21 capítulos. Neste, Kiryu ainda lida com as consequências de forjar sua morte a fim de salvar a vida das crianças do Orfanato Morning Glory.

    Com uma gameplay que se assemelha mais à de outros jogos da franquia que não Yakuza: Like a Dragon, Joryu precisa tentar se manter incógnito enquanto uma misteriosa organização tenta expor sua vida ao mundo. Mas com motivos que misturam entre o aceitável e o inaceitável, ele passa a atuar sob a supervisão da Facção Daidoji.

    GAMEPLAY, COMBATE, ESTILOS DE LUTA E ARENA

    Com uma gameplay ligeiramente diferente, graças à nova posição de combate de Kiryu, vemos como o combate de uma longínqua franquia pode ser revitalizada a fim de garantir e cativar seus antigos jogadores. Ambientado agora em Sotenbori, o game nos lança mais uma vez pelas ruas, becos e vielas da conhecida cidade que cronologicamente falando, vimos pela primeira vez em Yakuza 0, e passamos a conhecê-la como a cidade de origem de Goro. Com a posição de Agente, Kiryu conta com aparatos tecnológicos que lançam o game a um novo nível.

    Gaiden

    A Vespa (drones teleguiados), a aranha (um fio que puxa armas de inimigos e os amarra à distância), serpente (sapatos que permitem que Kiryu deslize pela arena) e os vaga-lumes (cigarros explosivos) proporcionam às técnicas de combate melhorias significativas.

    Mas um ponto interessante do combate, é que Kiryu ainda conserva suas habilidades de Yakuza. Com árvores de habilidades que permitem que ele se mantenha como um oponente poderoso, Like a Dragon Gaiden nos faz entender que mesmo deixando para trás seu nome e seu título de o Dragão de Dojima, ele ainda fará estrago por onde passar.

    Algo que torna o game infinitamente maior do que ele aparenta ser são seus personagens secundários. E neste momento, a que mais se destaca é Akame. A jovem de Sotenbori criou com a ajuda das pessoas em situação de rua, uma rede para proteger a cidade. Com câmeras por todos os lados e uma rede de informações, somos enviados para a cidade para auxiliar Akame e depois, somos levados ao Coliseu.

    Gaiden

    Ao auxiliar Akame, a história do game cresce significativamente, com cerca de 60 missões espalhadas pela cidade em seus múltiplos capítulos, além da missão principal e secundárias, seu tempo de gameplay pode ser tanto maior ou menos que o meu: 22 horas.

    Algo que realmente me tirou do game foi um problema que tive próximo do 3º capítulo do game. Com travamentos incessantes, e loadings intermináveis, tentei salvar o game a fim de reiniciá-lo e ele simplesmente deu crash. Quando abri o game mais uma vez, pude perceber que meu save automático das últimas 5 horas de gameplay não havia sido feito, ou seja, precisei rejogar tudo mais uma vez.

    Gaiden

    Mas como já havia testemunhado todas as histórias até aquele momento, pulei cada uma das cutscenes e levei em média 1 hora e meia para retornar ao ponto em que estava antes do game crashar.

    A Arena, ou melhor dizendo, o Coliseu tem um importante papel no game. Não apenas para fazer Kiryu progredir na história do game, mas também continuar a ganhar rios de dinheiro para melhorar nossas habilidades, Like a Dragon Gaiden nos proporciona alguns dos melhores combates já mostrados no game.

    E algo super interessante para esse que vos escreve: uma enorme party para derrotar ondas e mais ondas de inimigos. Algo que merece destaque no game será citado a seguir, que é a customização.

    VISUAL CUSTOMIZÁVEL, PARTY DIVERSA E MINIJOGOS

    Gaiden

    Kiryu conta com diferentes visuais no game. Seja para comprar ou obtê-los por meios de missão, podemos alterar não apenas as roupas do nosso personagem, como colocar nele maquiagens, óculos, chapéus, sapatos e até mesmo luvas. Kiryu tem também outro traje, um específico para o Coliseu. O que pode ser mais sério, ou o mais ridículo possível. No meu caso, era a segunda opção.

    Além de melhorar as habilidades de Kiryu com os rios de dinheiro que é possível ganhar no Coliseu, progredir na história do lugar tem um papel importante no game. Ou seja, é impossível avançar na história principal sem avançar na história secundária. Envoltos em sangue e dinheiro, Sotenbori guarda um obscuro segredo, em uma balsa em que a riqueza parece navegar tranquilamente longe do continente.

    Sendo grande o suficiente para comportas grandes arranha-céus, prédios menores e até mesmo um heliponto, suas ruas estreitas, cassinos e lojas luxuosas guardam segredos que o mundo não deveria ver.

    O Coliseu conta com um interessante aspecto: com combates e missões de categoria bronze, prata, ouro ou platina, as dificuldades e as recompensas só aumentam. Alguns dos desafios envolvem gerenciar uma equipe competitiva, melhorando seus aspectos físicos e até mesmo seu vínculo de amizade entre eles e nós, ou melhor, Kiryu.

    Os minijogos de Yakuza estão de volta com tudo! Em Gaiden, somos lançados por minijogos como shogi, corrida de karts, dardos, jogos de cartas como de cassino, golfe, sinuca e mahjong.

    VEREDITO

    Funcionando como um game que serve como um prólogo para os vindouros acontecimentos de Like a Dragon: Infinite Wealth, vemos que Gaiden se desenrola pouco antes dos acontecimentos de Yakuza: Like a Dragon. Tendo alguns eventos deste, se desenrolado concomitantemente com Gaiden. É um pouco confuso, mas para entender, os dois se passam mais ou menos na mesma época.

    Como um game que fecha o arco de Kazuma Kiryu no Japão, pelo menos em partes, é possível ver que ele é menor por ser o encerramento de uma história que se desenrolou ao longo de 6 games. O trabalho da Ryu Ga Gotoku Studio nos lança por uma aventura perigosa, que coloca seus riscos sempre no máximo, assim como em todos os games, em um mundo em constante desenvolvimento. Com um enredo contundente, o game muda a balança e o que conhecemos como Clã Tojo e o Clã Omi de uma vez por todas.

    Algo interessante e belo, é que o que parece ser o último game nos moldes já conhecidos da franquia, é também o mais curto. Ainda que a franquia Yakuza seja repleta de violência e brutalidade, os games cativam os jogadores por seu enredo e a história de seus personagens. Com missões secundárias absurdas e curiosas, o game faz com que o combate seja apenas um elemento secundário para a trama, como um caminho para atingir um objetivo. E olha, que caminho incrível! O combate de Like a Dragon Gaiden é um dos melhores da franquia.

    E se eu posso garantir uma coisa a vocês, é que: o objetivo em Gaiden é um dos mais nobres e mais bonitos até aqui.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA | Batman: A Gárgula de Gotham – Vol. 01 (2023, Panini Comics)

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    Batman: A Gárgula de Gotham é a nova HQ do brasileiro Rafael Grampá que conta com uma história em 4 volumes e está sendo publicada pela editora Panini Comics. A obra possui capa cartão e tem 48 páginas.

    SINOPSE

    Em uma Gotham City onde cada dia parece mais sombrio e irremediável do que o anterior, Batman faz uma escolha definitiva: matar a identidade de Bruce Wayne para sempre e abraçar o capuz em tempo integral. Mas, embora conheça as ruas de Gotham, ele logo descobrirá que mal conhece a si mesmo. Uma galeria de vilões totalmente depravados começa a emergir das profundezas da cidade, e o Homem-Morcego terá que lidar com a própria natureza do mal, incluindo aquele que se esconde nas trevas de seu próprio coração, para enfrentar o que está por vir para sua cidade. Batman: A Gárgula de Gotham dá vida à visão perturbadora do brasileiro Rafael Grampá do Cavaleiro das Trevas, que mergulhará nos cantos mais profundos e sombrios da natureza humana e deixará você sem fôlego… e querendo mais!

    ANÁLISE

    A Gárgula de Gotham

    Batman: A Gárgula de Gotham é o mais novo trabalho do selo Black Label da DC Comics. O quadrinho conta com o roteiro e arte de Rafael Grampá e Matheus e cores de Matheus Lopes. Com isso, Grampá inicia sua história de modo ágil e acaba optando inicialmente por uma narrativa em off do ponto de vista do Batman sobre a criminalidade de Gotham e os traumas que a cidade causaram em sua psiquê.

    Desse modo, o enredo conta os primeiros anos do cavaleiro das trevas combatendo o crime em Gotham. Essa primeira edição faz uma ótima abertura do clima proposto. Apesar de toda a mitologia do Batman já está estabelecida no imaginário popular. O grande destaque do enredo vai para o novo vilão Crytoon que foge dos clássicos vilões de Gotham e acaba sendo um fresco para o universo do Batman. 

    A maneira que esse novo vilão, é inserido no enredo é rápida e interessante. Além de ter um visual assustador, o que o torna intrigante é que toda vez que o mesmo comete um crime o mesmo se debruça em lágrimas antes do ato. Esse lado emotivo sombrio do personagem é legal e acaba sendo um contraste dos outros vilões de Gotham.

    Além da apresentação desse novo vilão o enredo desse volume é hábil, mas não entrega tudo o que tem a oferecer nessa volume e acaba sendo apenas uma porta de entrada para o universo desenvolvido por Grampá. 

    Com isso, na HQ temos a estreia de Grampá, que realiza uma história de sua autoria. E que traz influências nos filmes The Batman (2022) e Seven (1995) que torna o enredo intrigante. No entanto, essas inspirações acabam não sendo suficientes para termos uma história excelente, visto que os diálogos acabam não sendo tão notáveis e alguns pontos bastantes são clichês.

    Ainda que essa primeira edição não seja o ápice da história, espero que no decorrer do desenvolvimento do enredo o mesmo acrescente mais camadas e criatividade que seja além das em inspirações de outras mídias. 

    Entretanto, a arte do Grampá acaba sendo o maior destaque da HQ, o mesmo tem um traço inconfundível repleto de detalhes minuciosos na caracterização dos personagens. Além de desenvolver excelentes cenas de ação com um enquadramento cinematográfico. As cenas de ação são realizadas com maestria e possui uma excelente fluidez em cada página.

    VEREDITO

    Em suma, Batman: A Gárgula de Gotham é uma ótima história que traz novos elementos para o universo de Gotham City, mas que apesar dos pequenos problemas entrega um enredo repleto de suspense e ação.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Autor: Rafael Grampá

    Editora: Panini Comics

    Páginas: 48

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    Darmok | A importância da mitologia em Star Trek: Nova Geração

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    Darmok, é o segundo episódio da quinta temporada de Star Trek: Nova Geração, lançado originalmente em 1991 demonstra de uma forma sutil e criativa um dos maiores potenciais da ficção-científica e para mim, um dos melhores capítulos de toda a série. Ao longo do episódio, continuamos acompanhando as missões exploratórias da Enterprise NCC-1701-D, sob o comando do nosso estimado Jean-Luc Picard (Patrick Stewart), que mais tarde seria conhecido por interpretar o professor Xavier.

    O capitão desta embarcação desta vez guia a nave rumo a um planeta desabitado em mais uma de muitas viagens rumo ao desconhecido. Próximo dali, existe uma raça aparentemente pacífica e enigmática, conhecido como Tamarianos ou penas Filhos de Tama, uma espécie reptiliana com um sistema de organização linguística um tanto dissemelhante, que impossibilitou para a Federação dos Planetas Unidos um contato assertivo.

    Darmok

    A espaçonave Tamariana se aproxima da Enterprise e o primeiro contato entre as duas não resulta em sucesso, pois como a linguagem utilizada por eles deixa a todos intrigados e apesar de suas palavras serem entendidas, a forma de organização continua um mistério. A comunicação sempre foi uma ideia recorrente dentro da ficção científica, de A Chegada (Denis Villeneuve, 2016), Contato (Robert Zemeckis, 1997), Contatos Imediatos de Terceiro Grau (Steven Spielberg, 1977) e Robot Monster (Phil Tucker, 1953), dentre várias outras obras.

    Os limites da comunicação perpassa as obras de ficção, lembrando do acontecimento da Pedra de Roseta que foi utilizada para entender a escrita Egípcia antiga, utilizando uma tradução cruzada feita por Jean-François Champollion em 1822, e foi uma “pedra” fundamental para entender uma língua que no século XIX era tida como morto.

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    Data (Brent Spiner) um androide membro da tripulação da Frota Estelar informa sua análise da situação, em sua dedução positrônica, os Filhos de Tama se comunicam por uma forma derivada de uma abstração tremenda e imagética. Referindo aos elementos, pessoas e acontecimentos utilizando experiências gerais de seu povo, usando também de sua mitologia para referenciar o que acontece no tempo presente.

    Como se eu falasse “trespassou o Rubicão” como um exemplo de uma decisão onde não pudesse voltar atrás para uma a pessoa que não soubesse da chegada a Roma por Júlio César em 49 a.C, ou se eu falasse “fui tratado como sedanapo” – que significa uma situação que fui deixado de lado – para alguém que nunca tivesse ouvido Gloria Groove.

    Por esse motivo, os membros da Enterprise não conseguiam entender, pois falta uma maior completude das referências utilizadas pelos alienígenas. Assim como, se as pessoas não estão familiarizadas com os mitos de sua cultura, torna-se difícil para elas compreenderem as metáforas presentes, pois os signos desempenham um papel crucial na interpretação simbólica e na transmissão de significados profundos.

    Na década de 50 uma antropóloga chegou a uma conclusão próxima, Laura Bohannan contou Hamlet, de Shakespeare, para os moradores de uma tribo chamada Tiv, e mesmo que de forma traduzida a falta do conhecimento dos elementos de uma outra cultura impedem o entendimento de uma narrativa.

    O capitão Picard e o líder da nave alienígena Dathon (Paul Winfield) são transportados para o planeta desabitado, transporte esse motivado pelo estranho plano dos Filhos de Tama, uma tentativa de comunicação. Lá se inicia uma tentativa de diálogo o capitão Jean-luc muito ressabiado se distancia mas o Tamariano entrega uma adaga, mas ele não queria lutar. O alien fala frases estranhas como “Darmok e Jalad em Tanagra”, “usani, seu exército com seu punho aberto”, “ Darmok no oceano”. Mas no final das contas o planeta não estava tão sozinho quanto se pensava, ali habitava uma criatura violenta que atacaria os dois capitães.

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    O que iniciou como um problema de entendimento entre espécies se transformou em uma “reencenação” de um mito Tamariano, onde Darmok e Jalad em Tanagra significava um que dois guerreiros passassem por um desafio. A experiência passada por Picard fez com que ele mesmo que de forma rudimentar entendesse a estrutura de comunicação de Dathon.

    Ao prosseguir o episódio o Filho de Tama foi atacado e ferido pela criatura, muito debilitado e sangrando o capitão da Enterprise para aliviar a situação narra um dos mitos mais antigos da humanidade, a Epopeia de Gilgamesh. Onde um antigo rei Sumério passa por diversos desafios para aprender a lidar melhor com as situações de sua vida. Infelizmente o Danthon veio a falecer, e uma de suas últimas frases ele disse “seus muros abertos” significando que suas diferenças foram retiradas.

    Darmok é um episódio que mesmo com seus vários problemas de orçamento conseguiu pelo seu roteiro criativo construiu uma história fantástica, onde mitologia e linguagem são discutidas, demonstrando a importância dos signos de nossa cultura e como esses símbolos representam para a formação cultural e composição de quem somos, do que nós somos. Um sci-fi que vai de Shakespeare até a antiga suméria dentro de uma nave espacial.

    Star Trek: Nova Geração está disponível na Netflix.

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