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    TBT #86 | Karatê Kid – A Hora da Verdade (1984, John G. Avildsen)

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    Sem dúvida nos anos 80 tivemos inúmeros filmes inesquecíveis e para quem ainda era muito jovem na época, o programa Sessão da Tarde foi fundamental para moldar o cinéfilo que muitos se toraram, além de transformar esses filmes em memórias especiais; e obviamente Karatê Kid A Hora da Verdade está na lista.

    SINOPSE

    Daniel (Ralph Macchio) e sua mãe Lucille LaRusso (Randee Heller) recentemente se mudaram de Nova Jersey para o sul da Califórnia. Porém, Daniel não consegue se ambientar em sua nova morada, até que conhece Ali Mills (Elisabeth Shue), uma garota atraente que gosta dele. Porém, a situação de Daniel se complica quando o ex-namorado de Ali, Johnny Lawrence (William Zabka), e sua gangue começam a atormentá-lo. Um dia, quando é cercado pela gangue de Johnny, ele é salvo por um veterano japonês (Noriyuki “Pat” Morita) e descobre que este senhor é um mestre na arte do caratê. Disposto a ajudar Daniel, Miyagi resolve ensinar os ensinamentos do caratê, para que ele possa se defender.

    ANÁLISE

    No auge da cultura pop dos anos 1980, surge Karatê Kid A Hora da Verdade, um filme que, apesar de marcado por sua década de origem, ainda funciona em um nível dramático básico. Sem falar das três sequências e do remake que se seguiram, a simplicidade do filme de John Avildsen (Rocky: Um Lutador) vem de fórmulas já estabelecidas: o conto da maioridade, o adolescente que supera a adversidade, o garoto pobre e seu romance com a garota rica e, claro, o fraco vencendo o bad boy contra todas as probabilidades.

    Mesmo recheado de clichês, o longa segue ainda sendo o melhor da franquia, apresentando relações admiráveis ​​e verossímil entre os personagens.

    Aqui o caratê é o personagem principal, porém a amizade de Daniel LaRusso com o velho e humilde veterano de Okinawa, Sr. Miyagi, é parte intrínseca do longa.

    E ao contrário de uma montagem de treinamento rápida ou focando nas cenas de lutas coreografadas, o filme se aprofunda nas cenas de treinamento, construindo a amizade entre aluno e professor.

    Ao longo do treinamento, Daniel questiona suas aulas por que Miyagi o colocou para fazer trabalhos manuais – encerar carros, pintar cercas, lixar pisos de madeira – em vez de ensinar socos e chutes eficazes contra os alunos do dojo Cobra Kai, liderados por Jhonny. E obviamente a revelação da técnica do Mestre Miyagi continua fascinante como sempre (quem nunca imitou a técnica da garça, sem dúvidas não teve infância).

    Nos anos 80, basicamente todo filme tinha um forte laço com sua trilha sonora marcante, seja Top Gun – Ases Indomáveis com “Danger Zone” (Kenny Loggins) e “Take My Breath Away” (Berlin), ou o próprio Rocky 3: O Desafio Supremo com “Eye of the Tiger” (Survivor); porém se os clichês de Hollywood funcionam em Karatê Kid A Hora da Verdade, infelizmente não podemos dizer o mesmo de “You’re The Best Around” (Joe Esposito).

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    TBT #15 | Rocky: Um Lutador (1976, John G. Avildsen)

    TBT #82 | Top Gun – Ases Indomáveis (1986, Tony Scott)

    VEREDITO

    Karatê Kid A Hora da Verdade se destaca como um drama comovente sobre os relacionamentos. Ralph Macchio e o saudoso Pat Morita oferecem performances incríveis em um filme que começou uma franquia cada vez pior à medida que as sequências subsequentes tentaram e não conseguiram alcançar o mesmo senso de clareza emocional deste primeiro filme que segue inesquecível (se você ainda é jovem, pense que é igual à Transformers).

    Nossa nota

    Assista ao trailer legendado:

    CONTINUAÇÃO

    Vale lembrar que 34 anos depois do lançamento de Karatê Kid temos a série original do YouTube Red que é um spin-off do longa original.

    Cobra Kai é a continuação da história de rivalidade de DanielJhonny e suas duas temporadas chegam na próxima sexta-feira (28) à Netflix. Que já renovou para uma 3ª temporada.

    E você, já assistiu Karatê Kid A Hora da Verdade? Deixe sua avaliação e seus comentários. E lembre-se de ver as indicações anteriores do TBT do Feededigno.


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    CRÍTICA – Emília 100 Anos (2020, Skript)

    Certamente você já teve contato com a obra Sítio do Picapau Amarelo, a mais famosa do autor Monteiro Lobato. Seja com os livros ou com alguma das versões da série de TV (1977 ou 2001, ambas exibidas pela Rede Globo), é impossível que você nunca tenha ouvido falar da Emília.

    Cada personagem do Sítio do Picapau Amarelo tem suas características e peculiaridades, mas entre todos eles, a que ganha mais destaque é a boneca de pano. Emília é carismática e cheia de vida e sempre envolve a turma em altas confusões.

    Sendo assim, a editora Skript reuniu 20 mulheres para dar uma repaginada em algumas histórias e comemorar os 100 anos dessa personagem tão querida da literatura nacional.

    ANÁLISE

    Em Emília 100 Anos temos uma antologia que reúne 20 quadrinista mulheres para reimaginar essa personagem tão querida da literatura brasileira. Cada artista apresenta uma história curta da Emília, a envolvendo em diversas situações, sejam elas engraçadas e ou que abordem críticas sociais.

    Com relação ao roteiro temos a protagonista inserida em contextos que envolvem pensar no próximo ou em problemas como a desigualdade racial e social – que estão, cada vez mais, sendo tratados com a devida importância, principalmente após o assassinato de George Floyd em Minneapolis, EUA.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Martelada #33 | Racismo na cultura pop e nossas experiências

    Quanto ao traço que cada artista apresenta ao longo da obra, podemos defini-los como um festival de doçura e charme. Eu nunca havia visto outras obras visuais, com personagens de Monteiro Lobato, tão bonitas quanto essas.

    O mais interessante nessa adaptação é que a Emília não fica apenas com aquele visual de boneca branca que todos têm em mente, sendo retratada de forma diversificada em cada capítulo. Isso torna a obra ainda mais formidável.

    VEREDITO

    Emília 100 Anos é uma obra extremamente recomendável e agradável de ser lida por qualquer pessoa, principalmente para crianças que estão conhecendo a obra de Monteiro Lobato.

    É sempre animador termos novas versões de personagens clássicos para os novos leitores que estão surgindo, principalmente quando essas novas obras traçam paralelos com temas da nossa realidade – o que ajuda na formação e educação de um cidadão.

    Editora: Skript

    Autor: Carol Pimentel e outras

    Páginas: 100

    Nossa nota

    Você pode apoiar essa HQ na campanha no Catarse. Confira o vídeo abaixo e saiba mais:

    https://youtu.be/cg8uB3wIYjQ

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    CRÍTICA – 3% (4ª temporada, 2020, Netflix)

    A quarta e última temporada da série brasileira 3% estreou na Netflix dia 14/08. A criação é de Pedro Aguilera e traz no elenco principal os atores Bianca Comparato, Vaneza Oliveira, Rodolfo Valente e Rafael Lozano.

    SINOPSE

    CRÍTICA - 3% (4ª temporada, 2020, Netflix)Na luta final por recursos e uma chance de acabar com o Processo de vez, Joana (Vaneza Oliveira), Rafael (Rodolfo Valente), Marco (Rafael Lozano), Elisa (Thaís Lago) e Natália (Amanda Magalhães) partem para o Mar Alto para uma falsa missão diplomática. Enquanto isso, na Concha, Michelle (Bianca Comparato) traça um jeito do plano funcionar e no Mar Alto, seu irmão André (Bruno Fagundes) deseja iniciar o Processo mais violento do Continente. 

    ANÁLISE

    CRÍTICA - 3% (4ª temporada, 2020, Netflix)Em 2016 a Netflix lançou a primeira série original brasileira e não demorou muito para 3% ser um sucesso em outros países. A produção chegou a ficar em primeiro lugar como a série de língua não inglesa mais assistida nos Estados Unidos.

    De 2016 para 2020 o mundo inteiro mudou, porém, temas recorrentes em 3% como desigualdade social e mérito continuam sendo problemas atuais. Logo, em quatro temporadas, a série surpreende por falar de um futuro pós-apocalíptico que retrata uma atual realidade brasileira.

    Nesse sentido, mesmo depois de quase cinco anos, 3% pode até ser subestimada pela maioria das pessoas. Afinal, é extremamente difícil sair das sombras das novelas brasileiras sem ser taxada de caricata ou ruim.

    Contudo, 3% entende seu papel no entretenimento nacional: o de não ser mais uma produção com apenas representações sem discutir, de fato, o necessário. Ao longo de quatro temporadas é refletido o Brasil de forma nua e crua, mostrando que enquanto alguns têm de demais, outros têm de menos. 

    Dessa forma, surge no Continente o retrato do Brasil miserável, sem perspectiva de futuro naquele ambiente. Já no Mar Alto está a chance de qualquer um mudar de vida. É nesse local que as pessoas pregam a “meritocracia”.

    Não importa de onde você vem ou quem você é, se passar no Processo é porque “você é o criador do seu próprio mérito” e melhor que os outros. É o típico discurso elitista disseminado pelos ricos, onde quem tem tudo acha que é só questão de força de vontade. 

    Em 3% o conceito de mérito além de estampar o Mar Alto, a elite, também tem grande reflexo no Continente. Visto que, como as pessoas foram levadas a acreditar que o Processo é a única solução para uma vida melhor e também para autorrealização, quem não passa acaba por se contentar com uma vida miserável. 

    E como julgar essas pessoas? Quanto mais refletimos como a hierarquização de 3% funciona, mais a frase de Paulo Freire faz sentido:

    “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor.”

    No Continente não existe uma consciência crítica do mal estar a sociedade que o Mar Alto causa. É como se estivesse tudo bem em ser oprimido, porque quem sabe um dia talvez possa virar opressor.

    Por isso, os personagens centrais de 3% são tão interessantes, pois eles acabam por abranger o debate e dar mais força a trama de um mundo que já é discutível por si só.

    Nessa medida, acompanhamos no começo Michele e Rafael que são infiltrados da Causa, uma organização contra o Mar Alto; Joana que é uma fugitiva e só deseja passar no Processo para escapar; Fernando que foi criado para acreditar na bondade do Mar Alto e Marco que acredita ser da elite, pois seus familiares sempre passam.

    “O passado é uma roupa que não nos serve mais.”

    Assim como esses cinco personagens iniciam com convicções e acreditam em seus próprios ideias, assistimos ao longo das temporadas tomadas de decisões que impulsionam e desafiam essas personas.

    Dessa forma, 3% consegue desenvolver seus personagens sem perder a essência deles. Ou seja, seus principais ideais ainda estão ali, mas vemos pessoas que reconhecem e tentam aprender com seus erros.   

    Da mesma maneira, a quarta temporada também busca ser palpável. Ao olhar para trás e ver toda sua trajetória, a produção entende onde pecou e cria um final sem grandes rodeios, mas de uma sensibilidade incrível. A temporada inteira acontece em sete capítulos, misturando flashbacks de semanas ou anos antes para dar profundidade e contexto a trama atual.

    CRÍTICA - 3% (4ª temporada, 2020, Netflix)

    Logo, ao mostrar alguns personagens crianças, ou em momentos importantes de suas vidas, é reforçado na trama a ligação de quatro anos que nós tivemos com eles.

    Passamos a acreditar neles, a nos importarmos e querermos que eles ganhem. Afinal, por ser uma série que reflete a realidade brasileira, até nós parecemos um pouco com esses personagens: seja nas ambições, nos desafios ou nas lutas, cada brasileiro tem um pouco dos 3%.

    Para além da narrativa, a série mais uma vez incrementa sua ambientação. O figurino único de 3% consegue transmitir qual tipo de lugar é o Continente, o Mar Alto e a Concha. Com isso, a produção dá vida a um mundo pós-apocalíptico. A direção se alinha a montagem de forma a provocar a curiosidade e o interesse, o que é um ótimo caminho para um final de série.

    Sendo assim, 3% fica eternizado não só como a primeira produção brasileira da Netflix, mas como a série que buscou e ousou debater um Brasil ignorado e invisibilizado. Não de forma a apontar culpados ou vítimas, 3% se propôs a falar de sociedades corrompidas, de tudo ou nada, de hipocrisia e de liberdade. 

    VEREDITO

    CRÍTICA - 3% (4ª temporada, 2020, Netflix)A quarta e última temporada de 3% da Netflix consegue ser dinâmica sem perder a sua narrativa. A série põe o fim necessário a cada personagem, de forma a elevar alguns e redimir outros. E mesmo com algumas manobras um tanto discutíveis para resolver conflitos, vemos uma série que não teve medo de ousar. 

    Nossa nota

    Assista ao trailer:

    E você, curtiu 3%? Deixe a sua avaliação e comentários.

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    Call of Duty: Warzone | Onde encontrar os bunkers disponíveis e suas senhas – ATUALIZADO 2021

    Artigo atualizado em março de 2021 com a senha dos bunkers abertos após a atualização da temporada 2 do Cold War no Call of Duty: Warzone.

    Pensando abrir um bunker na sua próxima partida de Call of Duty: Warzone? Com o lançamento da 1ª temporada do Cold War, um novo bunker surgiu de uma cratera no aeroporto. E agora, durante a 2ª temporada, alguns bunkers estão fechados, enquanto alguns silos de mísseis estão abertos. Nós montamos esse guia pra que a sua busca por bunkers se torne muito mais efetiva.

    Chegar ileso até eles, depende de uma boa dose de sorte, mas te dará uma enorme vantagem sobre seus oponentes se você optar por ir até eles. Então, se você se sentir tentado pela promessa de loots raros – e um incrível segredo encontrado em um cofre em particular – você precisará todos os cartões vermelhos primeiro.

    Quando você conseguir isso, com a ajuda desse guia, você precisa identificar qual tesouro é melhor para você e sua equipe, e ir até lá ileso – enquanto tenta fugir de campers oportunistas.

    Como abrir um bunker no Warzone

    Primeiro, você precisará de um Cartão de Acesso Vermelho, que está disponível em baús lendários. Entretanto, eles são tão raros, ao ponto de nem sempre aparecerem nos baús, então trate de cruzar os dedos quando for abrir um deles.

    Em seguida, você precisará encontrar um bunker. Esse é ponto que você precisará ser esperto: Essas áreas se tornarão áreas repletas de jogadores com cartões de acesso, e aproveitadores que ficarão espreitando das sombras, esperando uma chance para atacar. O bunker a noroeste da prisão (da imagem da capa) é bem manjado, então considere ir para outros bunkers, se o círculo permitir.

    Então procure o teclado do lado direito da porta. Interagir com eles fará com que as barras amarelas da porta se abram, fazendo a porta abrir. Infelizmente, o bunker 11 foi selado de vez durante a última atualização, então pode esquecê-lo.

    Cada um dos códigos, localizações dos bunkers e silos de Warzone

    Para ver a imagem em alta resolução, clique no mapa.

    Acima, você pode ver o mapa com a localização de todos os bunkers e silos – para acessar os bunkers secretos, confira o teclado do lado de fora, e fique de olho abaixo na página.

    Nota: Algumas das localizações do mapa acima, são tão próximas que estão identificadas por uma só marcação. Mas os silos são bem fáceis de serem vistos. Os Pontos de Interesse marcados no mapa na cores Azul e Branca, são respectivamente:

    • O bunker do aeroporto que abriu durante a 1ª Temporada do Cold War no Warzone que não precisa de senha para ser acessado, e os silos de mísseis nucleares, que contam com vários loots e surgiram durante a 2ª Temporada, que foi liberada na semana passada.

    Mas vamos aos bunkers que ainda estão abertos?

    • 01: Bunker escondido perto do barracão da prisão;
    • 02: O bunker está escondido em meio à Farmland, como pode ser visto no mapa;
    • 03: Bunker à oeste de Boneyard, na direção do galpão, mas no sentido das montanhas;
    • 04: Perto do bunker 03, mas você precisará descer através de uma porta;
    • 05: Desça em segurança pela montanha, contornando a beirada do mapa, você verá uma porta com um pad do lado;
    • 06: Próximo à TV Station.

    Códigos de acesso para os bunkers: Como entrar nos bunkers secretos

    Para ver a imagem em alta resolução, clique no mapa.

    Então, você provavelmente vai precisar ter uma ideia decente de onde os bunkers comuns estão, mas como parte da recente atualização da Season 2 do Cold War, que agora foi implementado ao Warzone, alguns bunkers foram completamente selados. Se eles não estão na lista acima, pode esquecê-los. e podem ser acessadas para realizar o loot e inclusive algumas dicas intrigantes.

    Aqui estão os códigos (que, diferente do estádio, todos estão certos) e bunkers secretos que nós sabemos:

    • Prison Shack: 72948531 – um pequeno prédio a oeste da Prisão;
    • Farmland: 49285163 – um grande celeiro a sudeste do Estádio;
    • Bunker 4: 97264138 – dentro do bunker a oeste de Boneyard;
    • Boneyard: 87624851 – dentro do bunker no quadrante B5 do mapa.
    • Park (nuke) – 60274513
    • TV Station – 27495810

    FIM DA ATUALIZAÇÃO DO CALL OF DUTY: WARZONE – COLD WAR – TEMPORADA 2

    CRÍTICA – Emma (2020, Autumn de Wilde)

    Emma é uma adaptação do último romance de Jane Austen dirigido por Autumn de Wilde e estrelado por Anya Taylor-Joy (Os Novos Mutantes, A Bruxa). 

    SINOPSE

    Emma Woodhouse (Anya Taylor-Joy) é uma jovem rica e inteligente, que não tem pretensões de se casar tão cedo para ficar sempre perto do pai. Seu passatempo favorito parece ser o de ‘casamenteira’, Emma está sempre tentando juntar casais que considere apropriados entre seus amigos, sem perceber os problemas causados com sua imaginação e teimosia.

    ANÁLISE

    Muitos já estão familiarizados com as adaptações cinematográficas dos livros de Jane Austen. O mais famoso entre eles, Orgulho e Preconceito (2005) deu uma nova roupagem aos filmes de época apresentando uma protagonista não convencional. Emma de 2020 entra na mesma onda, se por um lado, essa adaptação não é inédita, por outro, temos uma releitura desafiadora.  

    É através dos mínimos detalhes que conhecemos quem de fato é Emma. Apesar de parecer perfeita, afinal ela é descrita como rica, bonita e inteligente, o filme aposta em seus defeitos para criar a empatia que a personagem merece. Logo, um olhar mais demorado, uma expressão de dúvida ou uma ação mal planejada colocam Emma entre as protagonistas que não se encaixam em sua sociedade. 

    O que de forma alguma é um mal sinal para o filme, já que Emma por sua vez, se destaca em um ambiente totalmente regrado. É ela quem desafia, quem instiga e quem conduz a história. Seu jeito soa até manipulador e inconsequente, mas é com seus seus erros que a protagonista aprende. Dessa forma, vemos em tela uma mulher de 21 anos que está amadurecendo.

    Na história, Emma com toda sua eloquência e acidez busca arranjar um marido para sua amiga Harriet (Mia Goth), uma jovem que órfã que lhe admira. Contudo, é quando o plano dá errado que a protagonista entende o quanto é errado supor os sentimentos das pessoas. 

    Seu amigo e também seu maior crítico Sr. Knightley (Johnny Flynn) é o único que parece ver o quanto Emma pode ser letal com seus comentários e ações. Além de seus personagens principais, o filme brilha com seus coadjuvantes que entregam um humor tipicamente britânico, Bill Nighy como o pai meio maluco e Miranda Hart como uma viúva falante são os destaques. 

    Dessa forma, Emma também entrega uma produção exuberante. Apostando em cores vivas, como amarelo, rosa, azul e verde temos a concretização do talento de Autumn de Wilde. A diretora estreante é mais conhecida por seu trabalho de fotografia e direção em videoclipes de bandas. 

    Logo, a atmosfera criada por Wilde se assemelha a um sonho de nobreza, não por acaso, Anya Taylor-Joy se saiu tão bem como Emma. A atriz tem um talento nato que foi captado pela diretora de modo a criarem a melhor versão que poderíamos ter de Emma. 

    VEREDITO

    Emma começa confuso já que a história trata de vários personagens, mas é incrivelmente envolvente, inteligente e um tanto quanto divertido. Para um filme que tem outras adaptações como concorrentes, Emma de 2020 tem a proeza de criar uma protagonista acreditável. 

    Nossa nota

    Confira o trailer do filme:

    E você, já assistiu ao filme Emma? Deixe seus comentários e nota!

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    Lanternas Vermelhos: 6 coisas que você talvez não saiba!

    Os Lanternas Vermelhos constituem alguns dos seres mais poderosos e assustadores do Universo DC. Eles possuem todo o poder dos lendários Lanternas Verdes, mas são movidos pela raiva. Essa raiva alimenta sua capacidade cósmica, deforma-os física e mentalmente e os torna uma infecção literal que se espalha por todo o universo.

    Literalmente, nada sobre a Tropa dos Lanternas Vermelhos é bom, e quanto menos a maioria das pessoas no cosmos souber, melhor. No entanto, os Lanternas Vermelhos permanecem uma inversão fascinante dos Lanternas Verdes clássicos e, como todas as histórias do bem contra o mal, fornecem muito de fascínio para os leitores.

    SEM CORAÇÃO

    Os Lanternas Negros destroem seus inimigos literalmente arrancando seus corações. Isso não funciona necessariamente em Lanternas Vermelhos, pois seus corações já se foram. Sua imunidade – ou pelo menos resistência – aos Lanternas Negros os torna ainda mais mortíferos do que a ameaça cósmica mais mortal que existe.

    Um Lanterna Vermelho sobrevive ao seu coração (na verdade, seu anel) sendo arrancado de seu peito graças ao fato de que eles podem sobreviver de sua própria raiva. Contanto que eles fiquem com muita raiva, mesmo tendo seu coração arrancado, eles podem sobreviver sem ele.

    A RECUPERAÇÃO É POSSÍVEL

    Os Lanternas Vermelhos agem claramente como uma espécie de vírus, infectando outros seres e anéis igualmente. A raiva transforma completamente personagens bons e nobres, como a Rainha Mera de Atlantis; mas a recuperação é possível.

    Embora Mera tenha sucumbido a uma infecção do Lanterna Vermelho durante o crossover A Noite Mais Densa, ela finalmente se curou.

    Como o Lanterna Vermelho substituiu o coração de Mera, ela quase morreu ao se livrar de sua raiva; para sorte dela, Saint Walker e Carol Ferris a ajudaram com um novo coração.



    CURA COM ESPERANÇA

    Os Lanternas Vermelhos podem ter uma defesa contra os Lanternas Negros, mas não são imunes a tudo. A luz de um Lanterna Azul é a luz da esperança e pode realmente reduzir a fúria desenfreada de um Lanterna Vermelho.

    Isso é especialmente interessante considerando que a Tropa dos Lanternas Azuis existe por causa das regras redutoras dos Lanternas Verdes. Eles proibiram a união romântica entre Ganthet e Sayd e, em vez de ficarem furiosos (como alguns outros membros de outras ordens cósmicas poderiam ter feito), escolheram a esperança e a paz.

    PORTAL DE SANGUE

    Outra característica insana, exclusiva dos Lanternas Vermelhos, é a capacidade de criar um portal de sangue. Lanternas Verdes, como Kyle Rayner, geralmente se locomovem voando pelo poder de seu anel e também pelas construções que eles criam, mas os Lanternas Vermelhos vão além.

    Eles criam portais a partir da energia da raiva em seu próprio sangue, que podem usar para conectar vastas distâncias através do espaço. Esses portais fornecem a eles uma vantagem terrível em todas as batalhas, já que podem simplesmente aparecer do nada e sem qualquer aviso.



    LEITURA DE MENTE

    Um aspecto do anel dos Lanternas Vermelhos que também o distingue dos outros é a capacidade de ler mentes. Isso até agora parece um pouco limitado em escopo, mas é definitivamente uma habilidade que alguns mostraram.

    Guy Gardner aprendeu como fazer isso depois que se tornou um Lanterna Vermelho, observando O Juiz ler mentes.

    A habilidade parece focada principalmente na leitura de memórias ao invés de pensamentos reais, mas é possível e dá a Tropa dos Lanternas Vermelhos mais uma vantagem assustadora sobre seus adversários.

    MASSACRE NO SETOR 666

    Os Lanternas Vermelhos existem devido a uma tragédia verdadeiramente horrível e às odiosas maquinações de um dos seres mais malignos de toda a DC Comics: Atrocitus.

    Ao usar o poder mágico de seres cósmicos assustadores chamados de Cinco Inversões, Atrocitus aproveitou sua raiva pela perda de todo o seu setor do espaço – setor 666 – para se transformar em um Lanterna Vermelho.

    Ele assassinou os Inversões, usou seu sangue para construir uma Bateria de Energia Vermelha e as coisas pioraram a partir daí. O “paciente zero” rapidamente infectou outros e a Tropa dos Lanternas Vermelhos se espalhou pelo espaço.

    LEIA TAMBÉM:

    Tropas dos Lanternas: Conheça suas histórias e mais



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