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    Samurai de Olhos Azuis: Guia de pesquisa do Japão no período Edo

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    “Como era ser mulher no Japão do período Edo? Como seria ser uma mulher considerada um monstro? O que alguém assim faria? Como alguém assim responderia?” Essas eram todas as questões que ferviam nas mentes dos criadores de Samurai de Olhos Azuis, Amber Noizumi e Michael Green, quando eles começaram a mergulhar na pesquisa para sua história de vingança do período Edo. “Nós realmente deixamos a historicidade conduzir a história, em vez de tentar impor perspectivas modernas”, disse Green. 

    A série é a mais nova animação da Netflix, e a pesquisa de Noizumi e Green começou mergulhando em tantos livros quanto puderam absorver sobre o período Edo, tanto de ficção quanto de estudos da época (nota do editor: veja a lista completa de referências abaixo). Eles se concentraram tanto quanto possível na vida das mulheres do período Edo, especialmente em torno da ideia de suas opções limitadas.

    Seu samurai mestiço Mizu (dublado por Maya Erskine) certamente o faz, já que ela se disfarça de homem em busca de vingança. O mesmo acontece com seu contraponto, a princesa Akemi (Brenda Song), que não deseja ser propriedade de seu pai ou de seu marido.

    Assim que Noizumi e Green começaram a escrever, eles contrataram especialistas para reforçar a pesquisa que já haviam descoberto. “Com algo assim, você só confia em sua própria bolsa de estudos até onde puder”, disse Green. “Queríamos ter certeza de que poderíamos ouvir especialistas que passaram suas vidas nesse período, que poderiam nos impedir de tomar o tipo errado de liberdade.” Esses especialistas incluíam o professor de história da arte de Harvard, Yukio Lippit, o professor e consultor gastronômico Eric Rath e o calígrafo Aoi Yamaguchi, bem como chefes de departamento amantes da pesquisa, como o figurinista Suttirat Larlarb e o designer de produção Toby Wilson.

    Cultura e política no Japão do período Edo (Edo era o centro político do Japão)

    Samurai de Olhos Azuis

    Samurai de Olhos Azuis se passa em 1600, quando Edo, no Japão, “era a maior cidade do mundo”, segundo Green, “e estava muito bem documentado”. Portanto, Wilson e sua equipe estavam sempre comparando seu trabalho com a história do século XVII. Ele e a diretora supervisora ​​e produtora Jane Wu garantiram que seus artistas apresentassem suas pesquisas junto com seus esboços antes de iniciar as tarefas. 

    Wilson tinha uma ligação particular com a cultura japonesa, já que sua esposa é japonesa e seu cunhado é um fã de história japonesa que lhe enviou livros para aprender sobre o Castelo de Edo, o quartel-general do shogun (líder militar hereditário) de Edo . Ele também poderia ajudar a responder perguntas como: Como foi construído? Qual foi o layout? Onde estavam as coisas dentro do lugar? Como foram tratadas as defesas?

    A caligrafia era fundamental para a comunicação e refletia o estilo do escritor

    Samurai de Olhos Azuis

    Para criar o estilo de escrita adequado para documentos oficiais do período Edo, sinalização, cartas e o papel enrolado no aço do Espadachim (Cary-Hiroyuki Tagawa), a equipe contratou a calígrafa japonesa Aoi Yamaguchi, cuja dedicação ao seu ofício e treinamento com mestres de caligrafia reflete o aprendizado do próprio Mizu com o Swordmaker.

    Fazendo referência a seu próprio dicionário de caligrafia e livros de história japonesa, Yamaguchi traduzia palavras em inglês da equipe para o japonês moderno e formal e depois traduzia essas palavras para o japonês antigo e formal, o que era adequado para o período Edo. Hoje, o Japão utiliza três tipos de caracteres: kanji , hiragana e katakana , e no período Edo era utilizada uma variante do hiragana chamada hentaigana.

    Ringo foi tratado com uma sensibilidade moderna

    Ringo é um personagem que nasceu sem mãos, e Noizumi e Green explicaram que durante o período Edo, um personagem deficiente como Ringo poderia ter sido tratado de forma muito diferente do que é em Samurai de Olhos Azuis. Noizumi e Green queriam ser capazes de apreciar seu status de estranho, mas nunca quiseram mostrar níveis de crueldade que ele pudesse ter experimentado a tal ponto que seria desagradável de ver. Noizumi explicou que eles queriam garantir que o público sempre soubesse que a série estava rindo com Ringo e nunca dele. “Sempre quisemos que todos soubessem que ele estava no caminho de superar todas as limitações que lhe foram impostas. Para nós, ele é o coração do série”, disse ela.

    Locais no Japão do período Edo (Todos os lugares da jornada de Mizu são baseados em locais reais)

    Na realidade, não há como Mizu percorrer as distâncias que ela percorre em tempo real, então Wilson aconselha os espectadores a traçarem esse caminho com cautela. Para começar, Edo é a Tóquio de hoje e Quioto ainda é Quioto. A vila portuária do episódio 4 é baseada em Nagasaki, já que era uma das maiores cidades portuárias da época.

    A fazenda do marido de Mizu, Mikio (Byron Mann), no episódio 5, é baseada em uma vila histórica chamada Shirakawa-gō, que é protegida pelo Japão. “As pessoas moram lá e você pode visitá-lo e ficar lá no Airbnbs”, disse Wilson. “Está situado em um vale cercado por montanhas e parece incrível no outono.”

    Não há um local exato para Mihonoseki, onde ocorre a luta de Mizu no penhasco, mas foi baseado na costa noroeste de Honshu. Também não fica longe da vila de Kohama, onde Mizu e Taigen cresceram. “Fica naquela área, ou ao norte de Nagano, porque precisávamos ter certeza de que nevaria lá; tinha penhascos muito íngremes e Mihonoseki não fica muito longe de Kohama”, disse Wilson.

    O castelo do irlandês Abijah Fowler (Kenneth Branagh) na Ilha Tanabe é baseado na área de Aomori, porque a parte norte de Honshu recebe muita neve no inverno. Eles o colocaram o mais ao norte possível, na grande ilha do Japão, porque “queríamos mantê-lo em Honshu para que ele não tivesse que pegar um barco para viajar até Edo para sua peregrinação anual”, disse Wilson.

    O Castelo Edo foi inspirado no Castelo Himeji, o maior castelo do Japão.O castelo isolado de Fowler é inteiramente fictício e centrado na ideia de que o shogun o construiu para ele como uma “prisão cinco estrelas do tipo algemas douradas”.

    Pedreiros e artesãos japoneses construíram-no para ele com a ideia de “o que eles achavam que um ocidental iria querer”, com mais pedras do que um típico castelo japonês teria e janelas em arco com vidraças e vidraças. Sua masmorra de aparência europeia “não se parece com uma masmorra japonesa” e, como Fowler aponta, eles construíram uma capela para ele. Seu castelo é o único lugar onde você encontrará talheres, taças e candelabros europeus.

    Moda no Japão do Período Edo

    A figurinista Suttirat Larlarb basicamente “vive em uma biblioteca”, com monografias e livros sobre trajes e história da moda, além de fotografias em seu apartamento – e essa é uma das principais razões pelas quais Green e Noizumi queriam contratá-la para o trabalho. Ela tem tanto conhecimento que deu palestras semanais sobre fantasias durante a produção para ensinar à equipe mais sobre a cultura da época, como um personagem específico pode usar algo para se distinguir e como essa distinção está relacionada a algo que eles fazem todos os dias.

    Uma coisa a saber como base? “Dizer ‘quimono’ é como dizer ‘roupas’.” E Larlarb acrescentou que as roupas masculinas e femininas eram essencialmente as mesmas estruturalmente no início do período Edo – a diferença está em como eles as vestiam, do comprimento à decoração da superfície, à cor e ao tecido.

    Em Samurai de Olhos Azuis, Larlarb queria que os espectadores discernissem instantaneamente a classe de um personagem, do shogun ao camponês. Isso faz parte da beleza da animação de o Samurai de Olhos Azuis, remetendo ao imaginário do período Edo, como num épico extenso onde “você pode realmente entender a história que um determinado artista está tentando contar apenas com base em como as pessoas estão vestidas, — disse Larlarb. Por exemplo, Mizu e Ringo têm roupas feitas de tecidos reciclados e mais ásperos que vêm de seu ambiente e seriam pedaços de pano cerzidos, enquanto Akemi, uma princesa, usaria sedas finas, cuidadosamente tingidas e bordadas.

    Comida no Japão do Período Edo

    Eric Rath fez apresentações à equipe sobre o que cada membro do sistema de classes comeria em um dia, desde membros da realeza e nobres até samurais e camponeses, o que se mostrou útil para aprender a etiqueta adequada à mesa em banquetes e onde itens como o arroz e sopa iriam. “Não estávamos servindo tempura porque os portugueses trouxeram e ainda não tinham naquela época”, disse Wilson. Então eles comiam principalmente vegetais e peixe. 

    A equipe de Wilson também teve que aprender onde a realeza coloca os hashi (pauzinhos) e para que direção eles estão voltados, pois isso é culturalmente muito importante. “Eles dão grande importância à etiqueta europeia para os nobres no cinema. Então é como, ‘Certifique-se de prestar homenagem à etiqueta japonesa.’ ” Até o chá e o saquê servidos no bordel de Madame Kaji vêm de chaleiras diferentes, como aquela que Akemi serve a seu nobre cliente, Watari (Clyde Kusatsu), que come uma variedade de pargo, salmão, abóbora, daikon em conserva, lótus, tofu, e sopa de missô.

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    REVIEW – Controles T4 Cyclone e Cyclone Pro (2023, GameSir)

    Nos dias de hoje, encontrar um controle responsivo e de bom custo-benefício é uma das partes mais difíceis de jogar. Não apenas em uma época em que controles de baixo custo apresentam diversos problemas, como drift (ou até controles oficiais), falha nos botões por uma construção do controle pode ser comum se você optar por gastar menos. A família T4 Cyclone da GameSir é perfeita no que diz respeito ao retorno que você terá.

    Em sua versão normal e a versão Pro, o T4 Cyclone surpreende por sua construção, botões multifunções e programáveis e os analógicos com hall effect – ou seja, analógicos que nunca apresentam drift.

    POST RELACIONADO: REVIEW – GameSir G7 SE (2023, GameSir)

    POST RELACIONADO: REVIEW – GameSir T4 Kaleid (2023, GameSir)

    ANÁLISE

    Ainda que possuam layouts ligeiramente distintos e o controle Pro possua um dongle de menor latência – este último pode ser obtido separadamente para uma melhor experiência -, alguns outros detalhes distanciam os dois. Mas uma coisa preciso confessar, a experiência com ambos é a melhor de um controle Pro para o Nintendo Switch e para o PC. Após me lançar por algumas semanas fazendo uso de ambos os controles trago abaixo as minhas impressões de como tirar o melhor do T4 Cyclone.

    Com o botão M multifunção e um aplicativo que permite uma customização completa do controle – o GameSir App está disponível no Google Play e na App Store -, o T4 Cyclone nos garante uma imersão incrível no que diz à experiência única que é ser lançado em games. Após jogar The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom, Super Mario Wonder, Sonic Superstars, Mario Kart 8 e muitos outros games, me surpreendi pelo retorno que os controles oferecem aos jogadores. Não apenas por como podemos configurar a vibração deles, mas também por como podemos conectá-lo.

    T4

    Vale lembrar que os controles são compatíveis com Nintendo Switch, PC, Android e iOS. Ou seja, podemos conectá-los aos dois primeiros com o dongle usb de baixa latência, ou até mesmo por bluetooth e USB-C. Já no Android e no iOS, a opção bluetooth é a solução perfeita. Ainda que a GameSir ofereça aos jogadores a possibilidade de utilizar os dois controles Cyclone com um dongle usb (que pode ser obtido separadamente), utilizar o controle apenas com o bluetooth garante um ótimo retorno.

    Após testar os controles no gamepadtester, posso garantir que o controle oferece um erro médio baixíssimo no que diz respeito aos analógicos. Com o analógico esquerdo apresentando um erro 0.7% e o direito um erro de 1.3%, no T4 Cyclone Pro, e com o T4 Cyclone comum apresentando um erro de 0.8% em ambos os analógicos, é possível ver que o controle é feito para que os jogadores não possuam qualquer problema de drift. Ainda em tempo, como citado anteriormente, o botão M nos controles garantem ao T4 Cyclone a opção de retornar o controle ao centro com o Deadzone Mode.

    Algo que merece ser citado aqui, é que ainda que os dois controles possuam inúmeras similaridades, eles também possuem particularidades que merecem ser abordadas aqui. O T4 Cyclone Pro vem de fábrica com botões ABXY de micro switches. Com uma vida útil de até 5 milhões de cliques e uma distância de acionamento de 0.6 MM, e conta até mesmo com a vibração dos gatilhos.

    T4

    Enquanto o T4 Cyclone padrão possui botões ABXY de membrana. Outro detalhe importante, citado aqui, é que o controle Pro já vem de fábrica com o dongle.

    Assim como no passado provamos por A+B a razão da GameSir ainda se destacar em relação aos seus competidores – um melhor custo-benefício no que diz respeito à qualidade e retorno -, trazemos aqui mais uma prova cabal: os controles T4 Cyclone garantem um ótimo retorno no que diz respeito à sua qualidade de gameplay. Ambos os controles T4 Cyclone garantem aos usuários experiências imersivas.

    E por mais que o controle Pro possua um layout do Xbox, mas não seja compatível com o mesmo, isso ainda pode ser um problema.

    T4

    Equipados com elementos de controles high-end, ouso dizer que os controles da GameSir proporcionam aos seus compradores um retorno que apenas controles caríssimos e de última geração hão de garantir. Não apenas por possuir uma construção robusta, mas também por ser completamente personalizável, os controles T4 Cyclone tanto em sua versão mais básica, como na versão Pro possuem uma textura que garantem um grip confortável e te permitem jogar por horas a fio, sem qualquer tipo de desconforto. Ao que tudo indica, o T4 Cyclone é um dos melhores controles lançados em 2023.

    Outro elemento super interessante do controle, vem do fato do giroscópio embutido no controle ser extremamente preciso. Como a Nintendo continua fazendo uso desta tecnologia em 2023, ver que Mario Kart 8 e The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom se saem bem quando optamos por controlar tanto a mira de Link, ou fazer curvas fechadas na Rainbow Road, os controles se mostram extremamente precisos e garantem um ótimo retorno.

    VEREDITO

    Com vibrações, gatilhos, botões macros programáveis e conexões plug-n-play, o T4 Cyclone é uma das grandes surpresas do ano. Com diferentes funções, um ótimo custo-benefício e um enorme retorno, os controles da GameSir nos permitem entender a razão da empresa vir se destacando não apenas no cenário competitivo, mas mostra que a marca de Hong Kong já está no hall de grandes players do mercado.

    Os controles T4 Cyclone e T4 Cyclone Pro podem ser comprados tanto na Aliexpress quanto no site oficial da GameSir. Para mais detalhes, clique no link.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Gen V (1ª temporada, 2023, Prime Video)

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    Gen V é o spin-off da aclamada série do Prime Video, The Boys. A série foi anunciada em 2022 e com uma premissa simples: e se os Supers abordados fossem na verdade, jovens universitários? Como no universo de The Boys, os Supers e os 7 não fazem o que deviam, que é proteger a humanidade, assim, esses jovens se encontram em meio aos perigos de um mundo em que a Vought parece ter as mãos em tudo. O universo criado por Garth Ennis existe como uma crítica ao universo de heróis, não apenas da Marvel e da DC.

    Com personagens inteiramente novos do que estamos normalmente acostumados na série principal, acompanhamos a jovem Marie Moreau. Uma recém-descoberta Super com habilidade de hemocinese. Após um trágico acidente, ela é enviada para Red River, um orfanato para jovens Supers órfãos.

    Ao longo dos 8 episódios da primeira temporada, acompanhamos as descobertas de um grupo de Supers que se veem unidos após algo inesperado acontecer a todos eles. Por que alguns Supers são mantidos separados dos outros em terríveis situações? Quais segredos a floresta e a Universidade Godolkin escondem?

    SINOPSE

    Gen V é a série de uma nova geração de heróis. Situada na prestigiada universidade de Godolkin só para super-heróis, novos estudantes são treinados para serem a próxima geração (lucrativa) de heróis. Administrada pela Vought International, a instituição acolhe adolescentes com poderes especiais e hormônios à flor da pele, testando diariamente seus limites físicos, sexuais e morais. Em busca de popularidade e atingir boas notas um grupo de jovens percebem que algo muito incomum está acontecendo na faculdade, entre segredos e muitas brigas violentas, eles finalmente vão descobrir se são os heróis ou vilões de suas narrativas.

    ANÁLISE

    Gen V

    Gen V nos permite entender que é possível não apenas criar um conteúdo inteiramente novo a partir de uma ideia, como também ser original em relação à série base. A série do Prime Video nos lança na história de Marie Moreau, Jordan Li, Luke Riordan, Emma Meyer, Andre Anderson e Cate Dunlap. Com habilidades bem diversas entre si, o grupo disfuncional de jovens heróis precisa ultrapassar os perigos e as ameaças que a Vought impõe, mas não apenas isso, descobrir seu lugar no mundo, tudo isso enquanto precisam aprender a se respeitar e funcionar juntos.

    O elenco absurdo de Gen V promete nos levar além do que foi visto até aqui em The Boys. Com dramas mais identificáveis e o retorno de perigos já conhecidos, Gen V nos permite entender que o mundo da série é amplo e não se resume à núcleos já conhecidos e estafados, como os de Butcher, Starlight e Hughie, os Supers, os 7 e alguns outros. Se The Boys quer reencontrar seu lugar no mundo, precisa seguir as ideias iniciadas aqui, no spin-off.

    Segundo Eric Kripe e sua equipe criativa, os acontecimentos de The Boys serão impactados pelos que vem acontecendo na Universidade Godolkin, pois olha, o fim da série te deixará na beirada da cadeira.

    Alguns dos personagens de Gen V em apenas uma temporada conseguem ser ainda mais profundos do que os personagens já estabelecidos de The Boys, exprimindo uma gama muito mais vasta de sentimentos. Com motivações e muito mais em risco, tiramos da equação da trama a frieza de Butcher e inserimos no lugar as incertezas da jovem Marie, bem como as inseguranças de todos os outros personagens. Com a presença de Jaz Sinclair e Chance Perdomo na série, vemos que os dois atores tem mais em comum do que serem Supes, já que ambos foram parte do elenco da série da Netflix, As Aventuras de Sabrina e tem uma química muito boa.

    Ver como a série apresenta novos poderes ou nos mostra poderes anteriormente já vistos é interessante. A sanguinolência tradicional deste mundo está de volta e mostra que Supers não são nada tranquilos. Afinal, o mundo real seria bem diferente das histórias em quadrinhos se novos indivíduos super poderosos surgissem do dia para a noite. The Boys e Gen V é o mais próximo da realidade que chegaríamos se isso acontecesse.

    VEREDITO

    A diversidade não apenas de histórias de origem, como de personagens em Gen V é algo que merece ser abordado e louvado. Para além do que foi visto até aqui, o spin-off de The Boys inova na narrativa e em sua forma de apresentar a história. Quando abordados com problemas que naturalmente seriam cotidianos – se tirássemos da equação super poderes -, a série nos apresenta as formas mais absurdas de fechar alguns arcos. Ao longo dos 8 episódios nos aventuramos em laboratórios secretos, escritórios da Vought, festas, programas de tv e qualquer outro lugar, menos uma sala de aula, como seria de se esperar, já que a série é ambientada quase que inteiramente em uma universidade.

    Se você deseja se manter por dentro de tudo que vai rolar na 4ª temporada de The Boys, precisa assistir Gen V. E te garanto, a série é diversão garantida.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA – Diablo IV – Temporada de Sangue (2ª temporada, 2023, Blizzard)

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    Diablo 4 é um RPG desenvolvido pela empresa Blizzard Entertainment e pode ser jogado em PC e Consoles, sendo eles, PlayStation 5, Xbox One, PlayStation 4, Xbox Series X e Series S. O seu lançamento aconteceu em 5 de junho de 2023.

    SINOPSE

    A batalha interminável entre o Paraíso Celestial e o Inferno Ardente continua, e o caos ameça consumir Santuário. Com inúmeros demônios para matar, muitas habilidades para dominar, masmorras horripilantes e tesouros lendários, este vasto mundo aberto traz a promessa de aventura e devastação. Sobreviva e vença a escuridão. Ou sucumba às sombras. – Blizzard

    ANÁLISE

    Diablo IV

    O quarto jogo da franquia tem sido uma experiência incrível desde o momento em que comecei a jogar no beta. Começando com o fato de que entregaram um jogo AAA bem otimizado em 2023, não tive surpresas com problemas de desenvolvimento ao jogar, assim como o jogo não exige especificações de hardwares absurdos.

    Eu sei que você talvez esteja pensando: “Tá, mas não dá para ignorar a temporada 1”. Eu vou chegar lá, prometo.

    Diablo 4 trouxe muitas novidades e inovações incríveis para a franquia, agradando tanto os antigos quanto os novos jogadores.

    Criar seu personagem é divertido, a primeira cinemática prende a sua atenção, a movimentação do seu personagem é boa, à medida que você avança na história, você quer mais, mas não quer que termine. Montar sua build é algo divertido, não precisa fazer uma faculdade para isso e saber que tem um endgame te deixa animado. Testar cada habilidade faz diferença, mexer nos equipamentos e no transmog até te faz não querer gastar com skins, tudo em Diablo 4 te convida a mergulhar ainda mais em Santuário

    Se você joga com amigos, a experiência se torna ainda melhor. Falando nisso, na minha experiência pessoal, apresentei o jogo para minha noiva, que não jogou nenhum outro jogo da série Diablo antes, assim ela não tem nenhuma resalva quanto aos outros jogos e ela amou. Nesse momento, ela é quem me ensina como jogar bem, haha!

    Falando sobre jogar com amigos, sinto falta de preencher as dungeons com jogadores aleatórios, isso facilitaria muitas coisas. Citando o polêmico Diablo Immortal por famoso “pay-to-win”, eu gostava de poder jogar sozinha às vezes e ter outras pessoas para preencher a dungeon na fila. Isso não está presente aqui. Você pode jogar sozinho, mas seria tão legal para momentos em que gostaria de jogar uma dungeon rapidamente, não?

    Até agora, com exceção desse ponto, para mim, Diablo é um dos melhores jogos do ano. Não à toa, tatuei a Lilith, nossa vilã mais carismática do quarto jogo!

    Mas o ENDGAME chegou, e o jogo perdeu um pouco do seu brilho. Por que a Blizzard não acertou o endgame? Daqui para frente, eu jogava apenas em coop, jogar sozinha não parecia tão divertido como antes. Senti que tínhamos apenas o “grid” e aqui está o grande problema da temporada 1: o “grid”.

    A primeira temporada não tinha um passe de batalha muito atrativo também. Após completar as missões da temporada e atingir o nível 50, o farming ficava cansativo. Você mal subia de nível e os drops de itens eram pessímos, você não sentia progressão ou que estaria ficando forte de verdade, tornando tudo cansativo demais, até que eu e muitos jogadores “dropamos”. Foi tão decepcionante para a Blizzard, e para nós, que nem os anúncios da temporada 2 estavam animando a comunidade.

    Felizmente, a empresa entendeu que precisava corrigir muitas coisas, que precisava ouvir a comunidade de jogares. E na segunda temporada, ouviram, balancearam a expe, o progresso em geral, adicionaram novos chefes, tornaram o passe de batalha mais atraente e fizeram pequenas mudanças, como reduzir o tempo de recarga, diminuir os loagins desnecessários, melhoraram o inventário e muito mais. Desde as grandes até as pequenas atualizações, tivemos mudanças positivas.

    Não sinto que farmar seja tão desgastante e chato como antes. Dito isso, obrigada Blizzard por trazer inovações e por ouvir a comunidade, não apenas no momento, mas também para o futuro. Na BlizzCon, tivemos novidades sobre uma nova classe em desenvolvimento, uma nova expansão com uma história principal focada em Mephisto e muitas outras novidades que estou ansiosa para testar e compartilhar aqui com vocês.

    VEREDITO

    Se você abandonou Diablo 4 por causa da primeira temporada, vale a pena testar a segunda temporada por alguns dias. Pode ser que você se envolva novamente, assim como eu fui.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da temporada 2 de Diablo IV:

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    Toda a Luz Que Não Podemos Ver: Quem é o elenco da nova minissérie da Netflix?

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    Uma história épica de esperança, amor e conexão chegou à Netflix. Toda a Luz Que Não Podemos Ver é uma adaptação de Shawn Levy do romance vencedor do Prêmio Pulitzer de Anthony Doerr – o que significa que vem com uma base de fãs devotos.

    Dirigida e produzida por Levy e escrita por Steven Knight, a inovadora série limitada de quatro partes segue a história de Marie-Laure (Aria Mia Loberti), uma garota francesa cega, e seu pai, Daniel LeBlanc (Mark Ruffalo), que fogem de Paris ocupada pelos alemães com um diamante lendário para evitar que caísse nas mãos dos nazistas. 

    SINOPSE

    Perseguidos implacavelmente pelo cruel oficial da Gestapo Reinhold von Rumpel (Lars Eidinger), que busca possuir a pedra para seus próprios fins egoístas, Marie-Laure e Daniel encontram refúgio em Saint-Malo, França. Eles passam a residir com o recluso tio Etienne (Hugh Laurie), que transmite programas de rádio clandestinos como parte da Resistência. No entanto, aqui nesta cidade litorânea outrora idílica, o caminho de Marie-Laure também colide com a mais improvável das almas gêmeas: Werner (Louis Hofmann), um adolescente brilhante recrutado pelo regime de Hitler para rastrear transmissões ilegais. Werner e Marie-Laure compartilham uma conexão secreta e também uma fé na humanidade.

    Quem são os personagens de Toda a Luz Que Não Podemos Ver?

    Marie-Laure Leblanc (Aria Mia Loberti)

    Em Toda a Luz Que Não Podemos Ver, Marie-Laure é uma corajosa adolescente cega que foge de Paris ocupada pelos alemães durante a Segunda Guerra Mundial e assume um papel fundamental como parte da Resistência na cidade costeira de Saint-Malo.

    Werner Pfennig (Louis Hofmann)

    Werner é um adolescente alemão sensível e brilhante que se vê envolvido na brutalidade da guerra quando é recrutado pelo regime de Hitler para rastrear transmissões de rádio ilegais.

    Louis Hofmann comentou:

    Uma das razões pelas quais eu queria tanto fazer isso foi a premissa do meu personagem. Werner está muito sensível, mas também muito quebrado.”

    Daniel Leblanc (Mark Ruffalo)

    Daniel é curador do Museu de História Natural de Paris. Carinhoso e inteligente, ele está determinado a dar à sua filha cega, Marie-Laure, o máximo de independência possível, ao mesmo tempo que a protege – e a joia secreta que eles carregam – dos nazistas.

    Étienne Leblanc (Hugh Laurie)

    Etienne é um herói da Primeira Guerra Mundial que grava transmissões de rádio clandestinas de seu sótão como parte da Resistência Francesa. Hugh Laurie ficou muito impressionado com seu personagem, o ator comentou:

    Ele teve uma experiência traumática na Primeira Guerra Mundial, e uma das consequências foi que ele se retirou para dentro das paredes de sua própria casa em Saint-Malo.”

    Reinhold von Rumpel (Lars Eidinger)

    Reinhold von Rumpel é um oficial nazista cruel e com uma doença terminal, que passa seus últimos dias caçando impiedosamente um precioso e lendário diamante que se acredita dar a vida eterna ao seu dono.

    Lars Eidinger sabia que explorar a mentalidade de um nazista seria um desafio, mas ele viu o papel como uma oportunidade de confrontar seus próprios demônios interiores e sua psicologia como ator alemão. 

    Jutta (Luna Wedler)

    Jutta é irmã de Werner, que foi forçado a deixar para trás quando foi recrutado pelos nazistas. Hofmann vê Jutta como uma âncora para Werner, já que sua moral é reta como uma flecha.

    Madame Manec (Marion Bailey)

    Madame Manec é uma mulher formidável que ama ferozmente e está disposta a se colocar em risco no interesse daqueles com quem se preocupa e do país que ama. Shawn Levy considera Manec a “governante matriarca dura e calorosa desta casa” e uma protetora feroz de Etienne, Daniel e sua sobrinha-neta, Marie.

    Toda a Luz Que Não Podemos Ver já está disponível na Netflix.


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    The Batman: Parte II | O potencial do Cara-de-Barro como vilão da sequência

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    Considerando o quão realista The Batman foi, incluindo na escolha e abordagem do vilão Charada (Paul Dano), era de se esperar que a Parte II do universo criado por Matt Reeves colocasse o Cavaleiro das Trevas vivido por Robert Pattinson em rota de colisão com outro inimigo semelhantemente “pé-no-chão.” Talvez os já apresentados Pinguim (Colin Farrell) e Coringa (Barry Keoghan). Talvez Duas-Caras. Talvez Silêncio. Por isso, a escolha do Cara-de-Barro, um dos mais fantasiosos criminosos da Cidade de Gotham, se confirmada, será tão surpreendente. Mas Reeves, aparentemente, tem um plano interessante.

    De acordo com relatório exclusivo do Deadline, Matt Reeves planeja utilizar Cara-de-Barro em Batman: Parte II. O vilão, supostamente, “terá uma grande participação” na história, sem detalhes específicos.

    Vale lembrar que Mike Flanagan, de Doutor Sono (2019) e Missa da Meia-Noite (2021), apresentou uma ideia para filme solo do Cara-de-Barro na DC Studios.

    Quem é Cara-de-Barro?

    Nos quadrinhos, Cara-de-Barro é como vários personagens, já foi o nome dado a diversas pessoas. A versão original criada por Bill Finger e Bob Kane nos anos 40 era um ator de filmes B, Basil Karlo, que caiu numa vida de crime. Karlo se tornou um serial killer quando descobriu que o filme de terror que lhe deixou famoso seria refeito. Ele assume o papel de outro filme, onde viveu o vilão “Cara-de-Barro”, na vida real e começa a executar os membros da nova produção.

    Na Era de Prata dos Quadrinhos, no fim dos anos 50, ele foi reimaginado como um vilão transmorfo, capaz de mudar sua forma e aparência. Matt Hagen foi a segunda versão do vilão e passou décadas com o título. De lá pra cá, o cientista Preston Payne foi o terceiro, Sondra Fuller foi a quarta (conhecida como Dama de Barro) e Cassius “Clay” Payne, filho de Preston e Sondra, foi o quinto.

    Basil Karlo – cujo nome é uma mistura de Basil Rathbone (ator de Sherlock Holmes) e Boris Karloff (ator de Frankenstein) – foi reintroduzido nos reboots da DC dos quadrinhos e é a versão mais conhecida do personagem. Eventualmente, a história do ator frustrado e o poder de transmorfo foram unidos na narrativa e, combinados, esse elemento geraram quem, hoje, os fãs conhecem como Cara-de-Barro.

    Mas qual versão do vilão poderemos ver no cinema?

    The Batman: Parte II | O potencial do Cara-de-Barro como vilão da sequência

    Reeves, parece estar de olho na Era de Ouro para informar sua versão do Cara-de-Barro. Há meses, especula-se sobre a presença do vilão no Reevesverso através vazamentos e relatos (no Reddit, não faltam pistas), e assim a afirmação do Deadline de que o personagem será uma “grande adição” a The Batman: Parte II parece ser apenas a confirmação dessas suspeitas. Cara-de-Barro, porém, talvez apareça antes. Alguns relatos afirmam que Basil Karlo já surgiria (possivelmente apenas como ator, não assassino) na série da HBO, Pinguim.

    Batman: Parte II tem previsão de estreia nos cinemas em 3 de outubro de 2025.

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