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    CRÍTICA – Overwatch 2: Invasão e O Chamado da Caçada (2023, Blizzard)

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    Overwatch 2 foi lançado originalmente em 2022. Como um lançamento que unificou o primeiro jogo com o segundo e tornou o fps da Blizzard free-to-play, nos lançou em divertidas aventuras novas, mapas novos e jogabilidades interessantes com seus novos personagens. A temporada nova, intitulada O Chamado da Caçada nos coloca no controle do novo personagem tanque, Mauga. Neste texto, agradeço a Blizzard pelo envio dos códigos do Passe de Batalha e do modo Invasão, o game assim nos lança em histórias desconhecidas por mim, como as ameaças do Setor Nulo, viajamos pelo Brasil, Canadá e
    Gotemburgo.

    A 8ª temporada do game nos proporciona elementos incríveis baseados em um dos eventos sazonais mais divertidos do game, o tradicional evento de natal do game.

    SINOPSE

    A 8ª temporada chegou! Enfrente e queima a concorrência com Mauga, conquiste o passe de batalha premium para desbloquear a Orisa Fera Mítica. Celebre o Paraíso Congelado e muito mais!

    ANÁLISE

    Overwatch 2

    A participação de Mauga muda o ritmo e a maré do game, com seu lançamento, o herói que pode ser desbloqueado e utilizado nesta temporada, nos garante um habilidades poderosas para fazer frente à outros tanques como Orisa. Suas habilidades e suas metralhadoras duplas, garantem um poder fogo e coloca nossos inimigos em chamas. Com cerca de 350 balas no pente e 500 de HP, o game permite que seus jogadores causem um dano considerável aos inimigos no campo de batalha.

    Sendo ainda mais competitivo, as habilidades de Mauga nos proporcionam um combate de curta/média distância eficaz, possibilitando sequências de combate que lançarão seus inimigos à novas possibilidades de sofrer nas mãos do poderoso personagem.

    Além de Mauga, o herói Samoano, o Paraíso Congelante retorna, com partidas no Arcade que nos proporcionam garantir itens disponibilizados durante o evento, desde skins comemorativas de Cassidy e para Baptiste.

    Confesso que a minha classe de herói favorita é a de Suporte. Sendo meus mains Lucio e Mercy. Mas a inclusão de Mauga muda tudo. O herói rapidamente se tornou um dos meus favoritos pelo dano que causa, mas não apenas por isso. Sua habilidade “Sobrecarga cardíaca” garante uma cura significativa aos membros da sua equipe e diminui o dano recebido por eles.

    Com a melhor progressão do passe de batalha possível, nosso avanço nas partidas nos permitem garantir XP suficiente para progredir. Tendo completado mais da metade do passe, a diversão do game, vem não apenas de desbloquear elementos únicos desta temporada, mas também dos diferentes modos de game.

    VEREDITO

    Ao que tudo indica, a Blizzard parece ter tido sucesso em dar uma sobrevida ao game que todos pensavam estar morto antes mesmo de seu lançamento. Com um maior número de jogadores gringos do que BR, o game diverte e entretém. Mas falha em entregar elementos recompensadores, que façam querer que os jogadores permaneçam no game.

    Ainda que o Modo Invasão expanda a lore do game, ou o que conhecemos deste mundo, pagar cerca de R$ 75,00 é excessivo se colocarmos na balança o custo-benefício, e assim, talvez não compense. Ao passo em que mergulhamos nas missões do game que garantem uma progressão mais interessante e mais rápida do passe de batalha, somos lançados em aventuras e interações curiosas com outros jogadores. Para além disso, Overwatch 2 mostra o quão importante são as estratégias para dominar cada um dos mapas. Seja nos modos arcade do Paraíso Congelado, ou em missões mais simples e até mesmo em partidas do modo competitivo, o game melhora a progressão e faz o game ser o mais divertido que Overwatch já foi até aqui.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer dessa temporada:

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    Percy Jackson: Conheça o Acampamento Meio-Sangue

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    A primeira temporada de Percy Jackson e os Olimpianos estreou. A série que adaptará os livros de Rick Riordan e a história de Percy Jackson nos lança por uma divertida e curiosa jornada. Enquanto Percy descobre seu lugar no mundo e sua origem, ele precisa se provar como um dos mais poderosos semideuses da história. Após sua jornada perigosa até chegar ao seu porto seguro que é o Acampamento Meio-Sangue, Percy passará por poucas e boas, sacrificando mais do que qualquer um poderia suportar.

    É dito que o Acampamento Meio-Sangue é o local mais seguro do mundo para semideuses. O local conta com diversos elementos que garantem o desenvolvimento e crescimento dos semideuses. O acampamento é dirigido por Dionísio, também conhecido como Sr. D. e Quíron, o centauro, e lendário treinador de heróis.

    Acampamento Meio-Sangue

    Lá, os semideuses vivem em cabines (uma para cada um dos deuses Olimpianos). O Acampamento também conta com locais de treinamento para as mais diversas habilidades, de campos de arquearia, um anfiteatro, estábulos, um arsenal e uma Casa Grande.

    Apenas semideuses e deuses podem adentrar o Acampamento. O local é protegido por uma árvore com propriedades místicas que cria uma barreira de proteção no acampamento, impedindo que monstros e outras criaturas perversas adentrem o acampamento.

    ESTE POST CONTÉM SPOILERS DO ENREDO DE PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS.

    HISTÓRIA

    Acampamento Meio-Sangue

    Os primeiros seis heróis foram trazidos até Quíron por Apollo na Grécia Antiga. Dentre eles estavam Enéias – que lutou por Tróia na Guerra de Tróia, Jasão que foi capitão do Argo, Aquiles, que mergulhou no rio Estige, Atalanta, uma renomada Caçadora, Asclépio, filho de Apolo que se tornou o deus da medicina e Perseu, que matou a Medusa.

    De acordo com vários membros do acampamento, o local foi responsável por treinar figuras importantes da história, incluindo alguns presidentes dos Estados Unidos, como George Washington, que era filho de Atena. O acampamento Meio-Sangue começou na Grécia Antiga aos pés do Monte Pelion, que era o lar de Quíron. Conforme o acampamento cresceu, ele precisou mudar para a base do Monte Olimpo, e um dia Apolo apareceu com uma horda de sátiros para auxiliar os semideuses a encontrar o caminho até o campo. Ao longo das eras, o Acampamento Meio-Sangue se mudou com seus deuses para o centro da Civilização Ocidental.

    O Acampamento é um santuário para semideuses, mas antes de possuir fronteiras mágicas, tudo era mais perigoso. Após quase ser completamente destruído graças aos esforços de um exército de monstros, os deuses concederam ao lugar fronteiras mágicas.

    Essa proteção se tornou ainda mais poderosa cinco anos antes de Percy chegar ao acampamento. Agora nos Estados Unidos, Thalia Grace, filha de Zeus se sacrificou na borda do Acampamento para garantir que seus amigos Annabeth, Luke Castellan e Grover sobrevivessem, chegando em segurança no acampamento.

    Em seus momentos finais de vida, Zeus transformou sua filha em um pinheiro, conservando sua força vital dentro da árvore. A presença da árvore na fronteira do acampamento, deu ainda mais poderes à proteção do acampamento.

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    Conheça Anaklusmos, ou Contracorrente, a espada de Percy Jackson

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    Percy Jackson e os Olimpianos estreou gloriosa no Disney+. Como uma das adaptações mais fieis da obra de Rick Riordan até aqui, apenas dois episódios da série colocaram os dois longas estrelados por Logan Lerman no chão. Enquanto lançados no mundo de Percy, somos aplacados por incríveis atuações de Walker Scobell, Leah Jeffries e Aryan Simhadri. Um dos primeiros atos de Percy como um recém-descoberto semideus é empunhar a espada encantada Contracorrente.

    A espada de Percy Jackson, Contracorrente (ou no nome original Anaklusmos), é uma espada feita de Bronze Celestial, um material que é letal apenas para deuses, semideuses, magos, titãs, gigantes e monstros. A espada não fere mortais, e é uma tradicional espada média grega, também conhecida como xifo, uma espada de uma mão de dois gumes.

    POST RELACIONADO:

    Percy Jackson: Conheça os deuses gregos

    HISTÓRIA

    Contracorrente

    De acordo com Quíron, o lendário treinador de heróis, Contracorrente foi forjada nos fogos do Monte Etna, e resfriada no Rio Lete. A espada já pertenceu anteriormente à heróis como Hércules, Zoë e Pleione. A espada costuma possuir uma forma dormente que varia de herói para herói. Quando pertenceu à Zoë, a espada tinha a forma de um prendedor de cabelos, que ela deu a Hércules para lutar contra Ladon. Contracorrente costuma tirar seus poderes do oceano, e essa é a razão dele funcionar tão bem nas mãos de espíritos do oceano e filhos de Poseidon como o próprio Percy.

    Contracorrente é empunhada apenas por alguns personagens na série; Percy (é o atual portador) e essa é sua arma principal e anteriormente, a espada pertenceu à Hércules que a utilizou para derrotar o dragão, Ladon. Antes de pertencer à Percy, a espada estava sob a posse de Quíron, apesar dele nunca a ter usado.

    O PRIMEIRO USO DA ESPADA

    A primeira vez que Percy utilizou a espada, foi logo após ela ter sido dada a ele. Mas seu uso foi repentino. Sentindo que Percy estava sob perigo, Quíron deu Contracorrente ao jovem semideus. Diferente do livro, em que o conflito se desenrola dentro do museu, a sequência da série de enfrentamento entre Percy e o primeiro monstro que ele derrota, acontece do lado de fora. Pois a Fúria Alecto, que se disfarçava da professora Sra. Dodds confronta Percy após ele lançar Nancy Bobofit na fonte do museu sem utilizar suas mãos e ele se revelar como um semideus.

    Ao ser lançado no chão e tudo ser ocultado pela Névoa, Percy derrota a Fúria apenas destampando sua caneta que rapidamente se transforma na mítica espada.

    A espada encantada está condicionada a sempre retornar ao bolso de seu portador, portanto, mesmo que Percy a perca em combate, ela sempre retornará para ele, a não ser que ele a entregue a alguém de bom grado, ou se renda.

    Após toda a história se desenrolar e Percy chegar ao Acampamento Meio-Sangue, o nosso herói descobre que precisa sair em uma missão. Mas pouco antes de partir, Quíron o conta que a espada “possui um passado longo e trágico.” Ao longo dos dois episódios liberados, Anaklusmos/Contracorrente possui um papel importante na história do nosso herói e terá uma participação importante em sua jornada.

    Os episódios da primeira temporada de Percy Jackson e os Olimpianos estreiam toda terça à noite no Disney+ e foi lançado no dia 19 de dezembro e seus oito episódios serão lançados até o dia 30 de janeiro de 2024.

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    CRÍTICA – Godzilla Minus One (2023, Takashi Yamazak)

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    Desde a infância sempre gostei de obras onde existem monstros, lobisomens, vampiros, múmias e criaturas estranhas, mas nada me impactou mais quando criança do que os filmes onde o Rei dos Monstros aparece. Neste ano de 2023 foi lançado Godzilla Minus One, dirigido e roteirizado por Takashi Yamazak.

    Foi uma ótima notícia esta película vir para minha cidade, e pude prestigiar aquele que rasga o céu e a terra e deixa um mar de destroços onde passa. A surpresa foi maior ainda quando percebi que a obra ultrapassou todas as minhas expectativas, mesclando cenas de ação com um contexto histórico e sociológico de uma cultura diferente da nossa, abordando a culpa, desejo, obrigação e o papel designado que existe no teatro social onde o filme se passa.

    O elenco também contará com Ryunosuke KamikiMinami Hamabe, Yuki Yamada, Munetaka Aoki, Hidetaka Yoshioka, Sakura Andō e Kuranosuke Sasaki.

    SINOPSE

    O já conhecido kaiju aterroriza a cidade japonesa que se encontra devastada após a Segunda Guerra Mundial, na qual o país saiu perdendo e vai do zero ao negativo com a chegada do gigante.

    ANÁLISE

    A ficção científica é um gênero repleto de criaturas, todas carregadas de contexto e ideias. Entretanto, poucas são tão imponentes, tanto literal quanto figurativamente, quanto Godzilla, ou no seu sentido original Gojira. Mesmo 70 anos após sua criação, ele continua sendo um dos maiores ícones da cultura e do cinema, sendo ainda o maior de todos os kaijus.

    Kaiju se refere a um termo japonês que designa “besta gigante”, ou podemos entende-lo melhor ainda como uma “criatura dramática” pois sua história significa e ressignifica os traumas da guerra e o impacto das ogivas nucleares, sendo uma força imparável cuja você não pode se esconder ou escapar, sendo uma concretude das mazelas de um povo, sendo mais do que apenas um monstro, carregando consigo um simbolismo diverso.

    Em Godzilla Minus One vemos a retomada desses temas que marcaram a franquia. A história segue um caminho contrário ao de Shin Godzilla (2016), que levou a franquia para temas mais modernos baseados em eventos recentes. Godzilla Minus One resgata o tema da destruição por si só. O filme consegue ser belo com suas ótimas cenas e cenários; e devastador ao mesmo tempo, demonstrando a dor e o sofrimento causados na Segunda Guerra.

    O filme tem um orçamento baixo, feito com cerca de 15 milhões de dólares, que para padrões estadunidenses é extremamente pequeno, e mesmo assim ele se sobressai em cima das obras da Warner e Disney, por exemplo.

    O protagonista do filme, Kōichi Shikishima (Ryunosuke Kamiki), carrega a obra em conjunto da sua dramaticidade humana, lidando com a perda e a culpa, sofrendo de um estresse pós-traumático que muitos soldados passam. Ele retorna da guerra para encontrar sua cidade destruída e se sente culpado por ter sobrevivido, pois como um piloto kamikaze ele deveria ter se suicidado em um combate aéreo. Ao longo do filme, sua mente é tomada de questionamentos, se perguntando por que não morreu na guerra, e como lidar com a própria sobrevivência.

    Os personagens coadjuvantes também são muito bons e trazem uma perspectiva interessante, tendo que lidar com a reconstrução de uma sociedade que foi abalada pela destruição. Eles representam a geração que sobreviveu e agora tentam ressignificar os acontecimentos e a nova geração do país representada por uma bebê, e agora os sobreviventes precisam reconstruir o país sem estrutura, sem casa e sem alimento.

    Impressionante como a película é carregada pelas relações interpessoais dos personagens, onde Godzilla encarna as mazelas e culpas dos que ali vivem. A obra vai mais além trazendo temas nipônicos para a sociedade ocidental, como a obrigação do dever e honra, que para nós pode por muitas vezes parecer algo “mitológico”, mas para aquela sociedade o simples fato do não comprimento de suas ações determinadas é uma vergonha que você deve carregar por toda a vida, e para Shikishima o não cumprimento de seu dever em sua cabeça significou mais morte, mais destruição.

    Colocando ainda o dilema de, para construir algo novo eu preciso viver, mas para fazer com os outros possam viver eu tenho que morrer, mas sem que eu possa estar vivo eu não consigo criar algo novo.

    E o Godzilla? você deve estar se perguntando, nas cenas em que o kaiju aparece é realmente uma desolação total, não existe para onde se esconder de forma efetiva, sua baforada atômica é tão destrutiva que causa cogumelos atômicos e uma chuva escura, esteticamente linda. Na cena que ele aparece tocando seu tema musical deixa tudo com um peso absurdo. A direção é sábia em gravar muitas cenas do ponto de vista da linha de visão das pessoas, que denotam presença e impacto para o monstro dando uma dimensão à escala da criatura.

    Talvez minha única ressalva seja a quantidade de falas expositivas, muitos vão apontar alguns problemas no CGI, mas em minha opinião é um saldo extremamente positivo tendo em vista o baixo orçamento da produção. E sendo sincero, Godzilla Minus One tem cenas melhores e mais impactantes que muitos filmes de herói que têm orçamento dez vezes maior. Talvez muitos ocidentais vão achar o filme estranho pois ele foca totalmente em experiências sociais japonesas, claro que isso não é um problema; pelo contrário isso enriquece todo o trabalho.

    VEREDITO

    Godzilla Minus One é um filme visualmente impressionante que traz uma mensagem poderosa sobre a valorização da vida e a reconstrução após a destruição. Ele desconstrói a ideia de que a guerra é gloriosa e mostra as consequências devastadoras desse tipo de conflito. O longa consegue equilibrar a ação, drama, terror e momentos cômicos.

    É um filme que vai além da superfície e provoca reflexões sobre os horrores da guerra e a importância de dar valor para a vida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    TBT #259 | O Pagamento Final (1993, Brian De Palma)

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    Em 1993, o diretor Brian De Palma e o renomado ator Al Pacino se uniram para criar um dos thrillers criminais mais marcantes da década: O Pagamento Final. Ambientado nas ruas pulsantes e perigosas de Nova York dos anos 1970, o filme não apenas entrega uma narrativa envolvente sobre redenção e dilemas morais, mas também destaca a maestria de Pacino ao interpretar o complexo protagonista, Carlito Brigante.

    SINOPSE

    Carlito Brigante (Al Pacino) é um traficante de drogas porto-riquenho que ganha liberdade condicional após cumprir apenas 5 dos 30 anos a que foi condenado. Ele quer mudar e viver honestamente, e aceita tomar conta de uma casa noturna na esperança de ganhar algum dinheiro para sair do país e montar seu próprio negócio. Porém, velhos amigos e seu instinto para o crime o atraem de volta para a violência e a ilegalidade.

    ANÁLISE

    O Pagamento Final

    A performance de Al Pacino é o ponto alto do filme, pois ele mergulha profundamente na psiquê de Carlito, transmitindo a luta interna do personagem para se redimir enquanto enfrenta as tentações e as conexões perigosas de seu passado. Sua presença magnética na tela é essencial para a empatia do público em relação a um protagonista que tenta desesperadamente se afastar do caminho sombrio.

    Brian De Palma, conhecido por sua habilidade em criar cenas visualmente impactantes, oferece uma direção habilidosa em “Carlito’s Way”. A estética do filme é enraizada na atmosfera crua e decadente de Nova York nos anos 1970, proporcionando um cenário autêntico para a história. As cenas de ação são particularmente notáveis, destacando-se pela tensão e pela habilidade técnica do diretor.

    Apesar de suas muitas qualidades, o filme pode ser criticado por alguns como sendo derivativo de outros clássicos do gênero, especialmente quando comparado a “Scarface”, outro filme notável de Al Pacino. Além disso, a trama, em alguns momentos, pode ser previsível para aqueles familiarizados com convenções do cinema criminal.

    É um filme em um ritmo que não cessa de se acelerar, começando lento e a cada dezena de minutos tomando uma velocidade que, ao final, beira a alucinação. Além disso, mostra um Brian de Palma que é capaz de traduzir seu trabalho através das múltiplas faces de uma mesma história e estética. Estes desdobramentos, no fim, revelam o poder e a força de um tipo de cinema que, infelizmente, não existe mais.

    VEREDITO

    O Pagamento Final apesar de seus momentos mais indiferentes, permanece como um filme cativante e bem executado. Seu retrato autêntico do mundo do crime, aliado à performance impressionante de Al Pacino e à direção habilidosa de Brian De Palma, contribui para torná-lo um marco no gênero da máfia.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Born of Bread (2023, Dear Villagers)

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    Born of Bread é tudo que games de RPG 2.5D deveriam ser. Não apenas por seu visual charmoso, mas também por suas mecânicas curiosas, o game não pega na sua mão antes de te lançar em sua história, te deixa se virar ante todas as dificuldades que o Pãozinho, ou melhor, Loaf enfrentará por sua jornada. Nascido em um acidente à la Meninas Super Poderosas, Loaf é criado a partir de uma receita desastrosa criada por seu pai, o padeiro da cidade.

    Inspirado fortemente em Paper Mario, Chicory: A Colorful Tale, e muitos outros, no game desenvolvido pelo estúdio franco canadense WildArts e publicado pela Dear Villagers, acompanhamos uma história de personagens que procuram seu lugar no mundo e o encontram, aos trancos e barrancos de uma aventura cujas dificuldades parecem nunca ter fim.

    Ao longo de sequências de ação e missões secundárias cativantes, mergulhamos por um mundo prestes a ser lançado em um profundo caos, causado por antigas criaturas que querem tomar seu lugar de volta.

    SINOPSE

    Há seres de outra era causando o caos no mundo! E tais atos representam uma enorme ameaça a todos. O herói improvável, um golem nascido do pão, vê-se juntamente com os seus novos amigos no miolo de um drama que remonta a milhares de anos atrás. Juntos irão conhecer personagens fascinantes e visitar locais incríveis. Nunca se julga um livro pela capa: Loaf pãode bem ser o herói de que este mundo tanto precisa. A jornada de um pão com vida. Mete as mãos na massa e joga com um golem de farinha que possui uma inabalável energia digna da mais irrequieta das crianças, assim como um conjunto de habilidades peculiares, neste jogo de aventura 2.5!

    Explore as várias regiões de um mundo incrível repleto de mistérios e se reúna a uma vasta opção de personagens fantásticos. Enfrente vilões ameaçadores e bizarros com a ajuda dos seus amigos, e diverta-se com o peculiar sistema de combate por turnos. Um sistema de batalhas caseiro. Born of Bread revoluciona os combates por turnos com um novo sistema de interação que vai colocar os teus reflexos à prova. O sistema de interação inclui ainda outro sistema de vulnerabilidades e resistências com o qual terá de aprender a jogar.

    ANÁLISE

    Born of Bread

    Enquanto buscam os pedaços da Sunstone, Jester e seu grupo, planejam restaurar seu antigo lar à toda sua glória. Mas não sem antes causar o maior caos possível pelo reino, causando conflitos entre povos e atrapalhando a anteriormente tranquila jornada do Pão. Aos apaixonados pela franquia Paper Mario, ser lançado neste novo mundo 2.5D é brilhante. Não apenas pelas animações de combate, mas por como as histórias do muitos reinos presentes no game se desenrolam.

    Por meio de uma aventura concisa, mas em que detalhes não são revelados de maneira alguma, seja de instruções de gameplay, o game parece ter a intenção de ser mais intuitivo do que realmente é. Deixando de fora do tutorial detalhes importantes para progressão, como a distribuição dos pontos de habilidade – que podem ser trocados por almas do game – e também um compendio que exiba algo além dos inimigos que enfrentamos.

    Ainda que seja por vezes desafiador, os elementos de RPG como itens personalizáveis e equipáveis, tornam nossa progressão mais tranquila – se acompanhada de um pouco de grinding.

    Born of Bread

    Além da progressão de níveis e um aumento de ataque e defesa, significativos, algo que podemos escolher é o aumento de magia, força de vontade e pontos de vida. Mas não apenas isso, um elemento que me deixa encucado é o fato de além dessas escolhas, temos a opção de aumentar o tamanho da bolsa de Loaf, seja para itens consumíveis, ou itens equipáveis. O que torna tudo mais interessante. Mas um incômodo veio dessas melhorias, pois por mais que melhoremos a bolsa de itens consumíveis algumas vezes, 5 itens por vezes era tudo que eu conseguia carregar.

    PROGRESSO, EQUILÍBRIO E VISUAL

    O progresso da história se dá de maneira bem intuitiva, diferente dos elementos de progressão dos nossos personagens. Sendo necessário apenas consultar o menu de missões para prosseguir e consultar o mapa que ganhamos logo no início da história, o game nos engendra por alguns conflitos antigos, e outros, não tão antigos assim.

    Enquanto faz referência à The Office, Romeu e Julieta, e algumas outras, nosso protagonista silencioso nos diverte e nos lança por caminhos que são propiciados apenas pela obtenção de diferentes personagens que se juntam à nossa party. Com diferentes habilidades, Lint, Yagi, Chloe e Dub mudam para sempre a jornada de Loaf.

    O equilíbrio do game se dá por meio dos diversos arquétipos assumidos por nossos personagens. Tanto pelo sistema de poderes elementais como pelo temperamento dos nossos personagens, o game conta com um processo colecionista. Enquanto brinca com elementos de coleção de cards, que podem ser obtidos realizando missões secundárias.

    A experiência de jogar Born of Bread no Nintendo Switch garantiu a esse que vos escreve a oportunidade de jogar o game de maneira portátil, me proporcionando uma maior imersão no game, não apenas nos momentos em que joguei o game como em um console de mesa. Mas em todas as oportunidades que tive, joguei.

    O visual de Born of Bread se destaca por sua charmosa ilustração. Com uma jogabilidade em grande parte sidescroller, o game nos lança por uma sequência curiosa de acontecimentos e nos coloca sempre diante do desenrolar. Como se a câmera estivesse sempre em um primeiro plano.

    VEREDITO

    Nos mantendo sempre a frente dos acontecimentos, seja no controle de Loaf ou de Jester, entendemos os dois lados da história e vemos claramente quanto dos acontecimentos da história é movida pela índole dos pais de nossos personagens. Ao longo de cerca de 12-13 horas, Born of Bread diverte, cativa e emociona. Tudo isso sem deixar de nos desafiar o tempo todo.

    Seja optando por as melhores habilidades de combate, ou os melhores itens equipáveis, Born of Bread não deixa a desejar nos elementos que dizem respeito ao RPG. Brilhando em quase tudo que se propõe, o game nos lança por uma diversão honesta, mas que pode não cativar a todos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Born of Bread foi lançado para o Nintendo Switch, PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC em 5 de dezembro.

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