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    CRÍTICA — ‘Prince of Persia: The Lost Crown’ retoma o legado platformer e surpreende

    Fiquei positivamente surpreso ao receber a key para review de Prince of Persia: The Lost Crown logo nos primeiros dias de janeiro. O game com lançamento previsto para o dia 15 é o primeiro título da franquia após mais de 10 anos de hiato. Mesmo após um reboot em 2008, a Ubisoft parece ter deixado de lado a adorada franquia. O game anunciado em junho de 2023 conta com personagens inteiramente novos, e uma história como nenhuma outra. No controle de Sargon, impediremos que um golpe aconteça, tudo isso enquanto descobrimos a história da Pérsia como um todo.

    Após ter jogado quase todos os games da franquia incluindo o clássico de 1989, ouso dizer que The Lost Crown é o mais próximo do game original. Enquanto segue o legal platformer, o mais novo game brinca com sua jogabilidade metroidvania desafiadora e puzzles extremamente complicados.

    Agradeço à Ubisoft por ter nos enviado uma cópia do game de maneira antecipada para o Nintendo Switch. Uma coisa que preciso dizer para vocês é: Prince of Persia: The Lost Crown parece o jogo perfeito para o console. O game será lançado no dia 15 de janeiro para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

    SINOPSE

    Mergulhe em um emocionante e estilizado jogo de plataforma de ação e aventura ambientado em um mundo mitológico persa, onde você terá o controle sobre os limites do tempo e do espaço.

    ANÁLISE

    The Lost Crown

    Desde que ascendeu ao trono, o reinado da rainha Thomirys é marcado por conflitos, invasões e mortes. Quase sempre como uma tentativa de testar a força dela e de seu reino, invasores travam guerras e cercos causam fome e descontentamento. Mas como um reinado que a própria águia sagrada Simurgh parece ter abençoado pode causar tanta dor e sofrimento? A águia Simurgh no passado abençoou Dário, um regente justo e o Monte Qaf – seu reino – era o lar da ciência, filosofia, artes e dos estudiosos. Poderia um ser sagrado errar?

    Somos lançados no game próximo do fim de um desses ataques. Quando Sargon entra em cena. As habilidades dele, um dos Sete Imortais da Pérsia são conhecidas por seus inimigos e todos que ousam entrar em seu caminho. Nosso protagonista será nosso guia nessa viagem de traição, golpes, combate, puzzle e acima de tudo, desafios nunca antes vistos.

    Como em quase todos os Prince of Persia, as habilidades de nossos protagonistas de controlar o tempo tem um importante papel na progressão, mas elas vão além disso.

    Os Sete Imortais têm tido um papel a desempenhar na proteção da Pérsia e tem tornado o reinado da Rainha Thomirys o mais pacífico possível, mesmo que não pareça. Como um último recurso, são levados ao campo de batalha, soldados de elite com habilidades capazes de derrotar todo e qualquer inimigo.

    JOGABILIDADE DESAFIADORA, INCRÍVEIS GRÁFICOS E VISUAL SINGULAR

    The Lost Crown

    Produzido pela Ubisoft Montpellier, desenvolvedora do incrível e desafiador Rayman Legends (2013), o game possui um importante papel. Ainda que a Ubisoft não tenha definido o game como um reboot ou um spin-off, retornar à jogabilidade sidescroller do jogo original de 1989 dão aos jogadores mais antigos da franquia um quentinho no coração e uma sensação de familiaridade. Alguns aspectos bem fortes do game estão ligados à sua jogabilidade de metroidvania. Com o acesso de determinadas áreas relacionadas à obtenção de poderes, explorar se torna muito mais interessante, assim como a navegação pelo mapa.

    A dificuldade principal relacionada à progressão de Sargon é basicamente a mesma. O tempo ligado aos desafios nunca muda, a única mudança relacionada à dificuldade vem dos inimigos que enfrentamos, como a janela de aparo, uso de Athra (medidor de magia de Sargon) e dano causado por nós e pelos inimigos. Ah, o aparo. Algo extremamente interessante no game vem das habilidades de Sargon, entre a vasta gama de habilidades dele, está a de aparo. A habilidade de aparos garante um aumento do medidor de Athra e também pode garantir aos jogadores uma finalização instantânea.

    The Lost Crown

    Se você pensa que Prince of Persia é fácil de ser finalizado, engana-se. O metroidvania com um alto orçamento, levou esse que vos escreve por uma aventura de cerca de 26 horas.

    Diferente de games que nos lançam em desafios e não oferecem nenhum auxílio, Prince of Persia: The Lost Crown possui alguns auxílios relacionados à progressão de desafios de navegação. Estes desafios de navegação quase sempre colocam a teste as habilidades de Sargon obtidas pouco antes. Este auxílio garante ao início de cada desafio portais que nos transportam para o fim destes. Mas olha, tudo bem utilizá-los, mas a exploração minuciosa e o avanço nestes desafios garantem itens importantes como itens que aumentam a vida, itens colecionáveis e afins.

    As 26 horas de Prince of Persia: The Lost Crown me lançaram por enormes alegrias relacionadas à gameplay e progressão, mas também por uma enorme raiva relacionada à puzzles com timer. Puzzles com contagens de segundos me levaram à uma enorme frustração, mas garantiram uma alegria enorme ao atravessá-los mesmo que no último segundo.

    The Lost Crown

    Os gráficos de tirar o fôlego, assim como o level design nos fazem entender como os desafios precisam ser transpassados após um certo período da gameplay, e assim, também é possível usar próprios exploits que o jogo te oferecem para avançar. Como o chakran de teletransporte de Sargon e suas inúmeras habilidades.

    Ainda que seja uma aventura relativamente desafiadora, The Lost Crown nos lança por uma viagem cujos perigos se apresentam à todo o tempo. O design de Qaf e dos desafios impostos que colocam nossa progressão em perigo quase sempre nos fazem duvidar de nossas próprias habilidades. Mas entender que não é uma questão das habilidades do jogador, mas a falta de habilidade de Sargon é importante. Ainda que frustrante, nossa progressão precisa ser propiciada por muita exploração, obtenção de poderes únicos que apenas a Simurgh é capaz de nos oferecer.

    VEREDITO

    Prince of Persia: The Lost Crown nos faz ver que vivemos na era do renascimento dos metroidvanias e a Ubisoft o faz com maestria. Recriar um clássico do mundo dos games para a atual geração não é prova fácil, tampouco simples. A Ubisoft Montpellier brilha no que diz respeito à respeitar a origem do título e parece fazer dele um de seus títulos mais irreverentes e desafiadores. Com o coração no lugar, The Lost Crown nos leva por uma viagem que vai além da origem de Sargon, mas de um mundo inteiramente novo, cujos desafios estão apenas começando.

    A beleza deste mundo além da visualmente óbvia, vem das relações que a o roteiro do game é capaz de construir. Sendo uma história de vingança, golpe, redenção e crescimento, e ao final do game, Sargon será muito mais do que no começo de sua história.

    Ao invés de títulos megalomaníacos, a Ubisoft deveria focar em histórias autocentradas, com início, meio e fim. Com um arco deixado em aberto, a Ubisoft Montpellier deve nos surpreender no futuro com uma nova história de Sargon e como suas descobertas podem levar a Pérsia à um novo caminho e uma nova história.

    O game será lançado no dia 15 de janeiro para Nintendo Switch, PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Film Noir e cassinos: Uma combinação perfeita

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    Nos anos 40 do século XX – mesma época em que a atual legislação de cassinos entrou em vigor no Brasil – se destacou um gênero novo de filme, que foi apelidado de Film Noir pelo crítico francês Nino Frank.

    Esse estilo de filme é caraterizado por elementos distintos, incluindo heróis cínicos, recurso regular a flashbacks, enredos com intrigas intensas, efeitos de luz de claro/escuro e conceitos de filosofia existencial. A temática criminal e o ambiente urbano também estão presentes nesses filmes, que foram, em sua maioria, filmados entre 1940 e 1958, com alguns filmes mais recentes que adotam a estética em suas produções.

    Nesses filmes, os cassinos aparecem com muita frequência, ainda sem nos remeter para a era moderna onde marcas como Spin Casino se destacam na comparação de cassinos de roleta online, com toda a integração das tecnologias mais modernas e apps para celular. Sem que a Internet existisse ainda, esses filmes nos levavam a ambientes físicos de cassino, cruciais para a ambiência da trama.

    Venha entender por que razão os cassinos e o Film Noir são uma combinação perfeita.

    As principais caraterísticas do Film Noir

    Como já referenciámos, esse é um estilo referente aos filmes criados entre 1940 e 1958, que usa elementos distinto e apresenta intrigas profundas com técnicas de luz que promovem seu dramatismo e uma mensagem filosófica inerente.

    De um modo mais concreto podemos falar de roteiros viciados, com conversas rápidas, de frases breves. Os personagens frequentemente lembram o passado e nos levam em flashbacks que explicam melhor a narrativa.

    Nesses filmes, o meio urbano tinha um papel crucial e destacavam problemas recorrentes, se baseando em temáticas criminais e focando um meio marginal e um ambiente boémio. Crueldade e cinismo são caraterísticas comuns nos heróis desses filmes, onde a sensualidade feminina e o luxo são também parte integrante da narrativa, com trama acentuada pela iluminação de três pontos e a criação de contrastes que pretendiam dar mais densidade e drama à película. Esse gênero é, até hoje, considerado uma expressão artística e perturbadora da sétima arte.

    Títulos marcantes do Film Noir

    Nomes como Pacto de Sangue (1944), À Beira do Abismo (1946) ou A Marca da Maldade (1958) marcariam para sempre o estilo, sendo que estrelaram neles muitos atores de relevo, cujo nome é lembrado até hoje.

    Em muitos desses títulos, os cassinos tinham lugar preponderante, como aconteceu em Gilda (1946), onde o protagonista vai trabalhar para um cassino Buenos Aires, despoletando a trama; The Shanghai Gesture (1940), onde o cassino de Shanghai demonstra a vida boêmia; ou ainda Gambling House (1950) ou The Las Vegas Story (1952).

    Cassinos e Film Noir: a conexão

    A combinação perfeita dos ambientes de cassino com esse tipo de filme é explicada facilmente pelo modo como o luxo, a vida boêmia e o prazer das apostas marcam as narrativas das películas.

    Os ambientes de cassino conferiam um aspeto realista às histórias, ao mesmo tempo que acentuavam os principais traços dos personagens, justificando suas histórias.

    Vale destacar que filmes modernos, como James Bond (007), nos trazem personagens também um pouco cínicas e interessantes, que também valorizam os jogos de cassino. Isso faz com que o papel dos jogos de azar não se mescle somente com o Film Noir, mas com a história da própria arte do cinema.

    CRÍTICA: ‘Irmãos Sun’ diverte, mas demora a encontrar seu caminho

    Irmãos Sun, no original “The Brothers Sun”, é uma série original da Netflix. Estrelada por Justin Chien, Sam Li e Michelle Yeoh, a série acompanha a história dos irmãos Sun e sua jornada enquanto um golpe se desenrola dentro da tríade. Lançada em 4 de janeiro, a Netflix disponibilizou a primeira temporada completa na plataforma. Como uma mistura interessante da cultura asiática e americana, somos lançados em um mundo desconhecido, enquanto perigos surgem, uma vida e um mundo inteiramente novos são apresentados à Bruce Sun.

    Quando dois irmãos são criados completamente sem contato um com o outro, sendo um deles, um chefão da tríade chamado Charles e outro, um ator aspirante em Los Angeles – Bruce -, eles precisam avançar e descobrir quem pretende destituí-los do cargo mais alto da organização taiwanesa.

    SINOPSE

    O personagem é um jovem gângster que, após presenciar o assassinato de seu pai, o chefe de uma das mais poderosas máfias do país, retorna à Los Angeles para proteger a mãe, Eileen (Michelle Yeoh), e seu irmão mais novo, Bruce (Sam Song Li), que não sabe nada sobre o verdadeiro histórico da família.

    ANÁLISE

    Algumas das partes mais interessantes da série vem do contraste que a série mostra das vidas dos dois irmãos. Um deles, um poderoso lutador, a arma de matar perfeita e chefão do crime, e o outro, um estudante de medicina aspirante em ser um comediante. Os oito episódios da série nos lançam por um mundo cujos perigos não param de aparecer. Charles Sun, o irmão mais velho e poderoso lutador, cita que a tríade é como um vespeiro. Sempre que atacada, lança cada vez mais vespas, até mesmo de vespeiros diferentes. E isso é visto ao longo dos episódios.

    A série da Netflix apresenta aos espectadores uma série de “whodunit”. Diferente de explicitar quase sempre os incitadores da guerra da tríade iniciada no primeiro episódio, Charles Sun viaja aos Estados Unidos a fim de descobrir os responsáveis pelos crimes e proteger sua mãe e seu irmão.

    Vejo na série da Netflix uma similitude entre Irmãos Sun e Fubar, a série de Arnold Schwarzenegger. Não apenas por ter um astro de ação no elenco, Fubar, Schwarzenegger e Irmãos Sun, Michelle Yeoh. As séries da Netflix contam entre si, aspectos muito pessoais das relações entre pais e filhos, mas não apenas isso. Os papéis entre elas, vão desde solucionar traumas geracionais, até resolver problemas iniciados por seus pais quando esses filhos precisam viver não apenas os sonhos de seus genitores, como quando decidem intervir em suas escolhas.

    Irmãos Sun

    A série conta com muito gore, cenas de luta bem coreografadas mas parece faltar em seu cerne algo que faça sentido. Algo que seja o denominador comum capaz de dar força à série.

    Ainda que repleta de cenas de ação, a série parece falhar no que diz respeito à uma história que faça sentido e entretenha. Os atores e o elenco de apoio cativam, mas falta algo, algo de peso que dê força para os não fãs de Michelle Yeoh assistirem a série.

    VEREDITO

    Irmãos Sun diverte e enquanto parece ter o coração no lugar, algo em sua origem parece faltar. As sequências bem coreografadas e o enredo parecem não pertencer à mesma obra. Enquanto um brilha muito, a distância entre os acontecimentos importantes da série parecem ser ocupados quase que inteiramente por dramas familiares, o que é desapontador.

    Em um mundo em que a morte pode ser dar a todo momento, a série opta por tirar o tom sério de sua trama e deixar quase sempre uma ação despretensiosa e cômica.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    CRÍTICA: ‘A Criatura de Gyeongseong’ é um terror de época cheio de reviravoltas 

    O novo K Drama produzido para o serviço de streaming Netflix encerrou recentemente, completando a leva de episódios que iniciou-se em 22 de dezembro de 2023. Fechando assim, o ano do serviço e iniciando o próximo com novidades. A Criatura de Gyeongseong teve seus últimos episódios disponibilizados no ultimo dia 5 de janeiro de 2024 totalizando dez episódios, roteirizada por Kang Eun-kyung (Dr. Romantic), dirigida por Jung Dong-yoon (Hot Stove League) e já confirmado pelo serviço de streaming que haverá uma segunda temporada. 

    O elenco é formado por Park Seo-joon, Han Soo-hee e Soo Hyun nos papéis principais tendo em seu elenco de apoio Kim Hae-seok, Wi Ha-joon, Park Ji-hwan e Choi Young-joon

    SINOPSE

    Em A Criatura de Gyeongseong, dois jovens batalham contra uma criatura alimentada pela ganância humana em um dos piores períodos da história da Coréia. No drama coreano, a cidade de Gyeongseong – antigo nome de Seoul – se recupera dos fantasmas da Segunda Guerra Mundial e sofre os horrores da invasão japonesa em 1945. 

    Diante desse cenário apavorante, Jang Tae-sang (Park Seo-jun), um rico informante das forças nacionais, e Yoon Chae-ok (Han So-hee), uma especialista em encontrar pessoas desaparecidas, se unem para combater um estranho monstro que se desenvolve a partir da ganância e do egoísmo.

    ANÁLISE

    A Criatura de Gyeongseong

    Esse K Drama me surpreendeu positivamente em alguns aspectos, principalmente quando pensamos em sua construção narrativa, a perspectiva utilizada para a proposta desta primeira temporada que tem uma quantidade boa de episódios e deixando a positiva curiosidade de querer saber o que vem a seguir dado o seu desfecho. 

    A série utiliza de uma forma excelente o recorte histórico para a construção de uma trama política como o período sugere, assim como uma série de época, englobando sobre esse mesmo guarda-chuva narrativo um drama, romance além de um excelente toque de terror. 

    Nisto a atuação do elenco consegue de forma satisfatória entregar o que é necessário para que a história prenda a sua curiosidade com um roteiro que proporciona profundidade para todos os personagens em suas jornadas individuais que são emocionantes por sua relação com o sofrimento que passaram. 

    Em um contexto mais amplo a temporada se pauta muito na importância da resistência perante a opressão sendo esta obviamente simbolizada pelo grupo de rebeldes, além da criatura misteriosa gerada a partir do sofrimento causado pelos invasores japoneses. Existem criaturas monstruosas na série mesmo que muitas delas tenham a aparência mais humana e os seus atos são contados nas entrelinhas das histórias de personagens como da senhora Nawol (Kim Hae-seok), no passado de Tae Sang e Chae-ok e seu pai que estão em busca da mãe/esposa perdida. 

    Ainda nesta excelente combinação de elementos existe o espaço para uma reflexão sobre afeto entre o casal protagonista, suavizando significativamente o tom da história em alguns momentos e se torna algo muito interessante a se abordar na vindoura segunda temporada. 

    A utilização de uma perspectiva mais voltada para a ciência no que se trata dos experimentos que deram origem a sequência de acontecimentos que formaram a criatura é interessante e neste aspecto é importante ressaltar um ótimo trabalho da equipe de efeitos para tornar a monstruosidade uma ameaça crível. Assim como os efeitos práticos utilizados para outros elementos de cena, reforçando no aspecto visual o lado terror de sua proposta. 

    Ainda em aspectos técnicos a série tem excelentes cenas de ação bem inseridas ao longo dos dez episódios que tem um tempo de duração longo, como é esperado de uma produção asiática e isso torna a série uma experiência mais dinâmica e não tão sobrecarregada de diálogos. 

    VEREDITO

    A Criatura de Gyeonseong é excelente por ter uma boa diversidade de camadas narrativas, atuações e efeitos que são muito boas e com reviravoltas que surpreendem do começo ao fim de sua história. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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    REVIEW | O ‘Funlab Firefly Pro’ nos leva por jornadas incríveis e apaixonantes

    2023 foi um ano intenso para o Feededigno. Não apenas por todo o trabalho feito ao longo do ano, mas pelas parcerias fechadas ao longo do ano. A Funlab foi uma das mais interessantes, pois nos proporcionou o brilhantismo de ter em mãos o Firefly Pro Controller na versão Kakariko e o Funlab Luminous Wireless Joy-pad, na versão Zonai Black. Neste post, abordaremos o Firefly Pro, que já adianto, é incrível em tudo que se propõe.

    Não apenas por seu lindo visual, mas também por como ele se comporta o Firefly Pro dá um banho em seus concorrentes e brilha – literalmente e figurativamente. Após um longo período de teste, me sinto pronto para dar meu parecer de como o game me faz sentir imerso na jogatina, mas peca em pequenos aspectos.

    ANÁLISE

    Firefly

    A Funlab foi um dos mais divertidos parceiros do Feededigno em 2023. Não apenas por nos fornecer alguns dos momentos de gameplay mais divertidos desse ano. Pois graças ao Firefly, me aventurei por Hyrule, pelo Reino Flor, corri pela Rainbow Road e fui além. O controle com a bateria de 950mAh me forneceu mais horas de gameplay do que pude contar, e foi além. O visual único que só a Funlab nos apresenta, faz com que a experiência seja imersiva quando enfrentamos as forças de Ganondorf e os males de qualquer outro game.

    Como um controle Pro, o seu peso e sua variedade de gameplays nos permitem jogar fps como Doom, jogos de corrida como Mario Kart 8 Deluxe, e até mesmo games de mundo aberto. Uma coisa similar em todas essas jogatinas – mesmo sendo elas tão diversas -, vem do fato do controle se comportar bem em nossas mãos durante todo o tempo e os diferentes modos de gameplay.

    Um dos mais belos aspectos do controle, sem dúvida é como ele se comporta quando iluminado. O Firefly Pro se distancia de seus competidores não apenas por seu belíssimo visual.

    Assim como mostrado no nosso vídeo de unboxing, me diverti jogando de maneiras diferentes. A imersão propiciada por como o controle nos faz sentir, dando um ótimo retorno háptico. O controle bluetooth, além de sua beleza, nos garante cerca de 12 horas de gameplay se jogarmos com os leds do controle ligados. E cerca de 15-17 horas com elas desligadas, tudo isso, graças a bateria interna de 950mAh.

    Sendo compatível com Nintendo Switch, PC, iOS e Android, o controle é versátil não apenas por suas diversas e possíveis conexões, mas por suas funções. Além de todos os elementos anteriormente citados, o FireFly Pro possui um modo Turbo, 2 d-pads intercambiáveis, gatilhos que garantem uma baixíssima resposta, tecnologia NFC, 4 tipos diferentes de iluminação e botões macro programáveis.

    Ao longo do tempo de teste, o controle se comportou imensamente bem, ao longo de diversos testes de estresse, o hall effect do controle de fato faz com que seus analógicos possuam quase nenhum ou nenhum drift. O controle se sai muito melhor no gamepadtester do que os controles testados anteriormente por mim, os T4 Cyclone e o T4 Cyclone Pro, que em seus testes apresentaram um erro médio de 0,7 e 0,8% nos analógicos esquerdo e direito. Neste, o Firefly apresentou cerca 0,1% nos dois analógicos.

    Outro ponto que merece destaque neste review, é o grip do controle. Isso mesmo, a pegada dele. Sendo texturizada, ela conta com detalhes e entalhes que garantem uma maior segurança e maior conforto em nossas mãos. Permitindo não apenas que ela permaneça em nossas mãos por períodos de tempo mais longos, como também, garantem uma maior segurança, fazendo com que o controle não escorregue das nossas mãos.

    VEREDITO

    O Firefly Pro performa bem em tudo que se propõe e rapidamente se tornou um dos melhores controles de 2023. Não apenas por como ele se comporta, mas também por como ele se comporta diante os desafios em que os lançamos. Quando imerso em testes de maior estresse, seja em jogos rítmicos, ou em sequências de ação em games de maior dificuldade, como o novo Prince of Persia (que já estamos testando), o controle brilha. Ao longo do período de teste, o Funlab se mostrou como o parceiro perfeito para toda e qualquer aventura, seja ela no PC, Android, iOS ou Nintendo Switch.

    Testemunhar o avançado de Link na história, enquanto salva Hyrule mais uma vez das forças de Ganondorf dão um tom único. Se colocarmos nele o tom de verde do braço de Link, o controle fica mais bonito ainda.

    Não apenas como uma divertida ferramenta de diversão e para avançar em inúmeras histórias, o Firefly Pro é lindo e a melhor pedida caso você queira mergulhar em qualquer história com um controle Pro confiável em suas mãos.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    CRÍTICA – Avatar: Frontiers of Pandora (2023, Ubisoft)

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    Avatar tem um mundo rico demais, ver esse mundo chegar aos videogames é impressionante demais, com uma proposta nova geração então, temos gráficos lindos e uma ambientação fantástica. Aos fãs da franquia, vocês estarão bem servidos e mesmo quem não é fã, pode conhecer mais por aqui e quem sabe, visitar os filmes depois, já que os filmes duram algumas horas, aqui temos vários dias de jogatina e um mundo todinho para você ser um Na’Vi.

    Avatar: Frontiers of Pandora foi desenvolvido pela Ubisoft Massive, lançado em 2023 no dia 7 de dezembro, disponível para PC, Xbox X/S e PS5.

    O jogo também agradará fãs de far cry e similares, já que tem uma formula bem parecida, me lembrando um pouco da proposta do primal com uma ideia diferente, mas com uma excussão melhorada, já que agora temos novas tecnologias.

    SINOPSE

    Sequestrado pela corporação militarista humana conhecida como RDA, você, um Na’vi, foi treinado e moldado para servir ao seu propósito. Quinze anos depois, enfim está livre, mas se sente um estranho em seu local de nascimento. Reconecte-se com sua herança perdida, descubra o que realmente significa ser Na’vi e junte-se a outros clãs para proteger Pandora da RDA.

    ANÁLISE

    Avatar: Frontiers of Pandora

    Um bom e velho FPS de história para te tirar um pouco dos dias mais complicados? Avatar: Frontiers of Pandora pode assumir este papel. O divertido aqui, é sua história principal e a exploração mais focada em “colecionáveis uteis”. Chamo dessa forma aqueles itens que quando coletamos nos dão algum atributo, não apenas um troféu ou algum contador a mais no bestiário.

    Um dos pontos mais divertidos do game é explorar Pandora. Ainda mais voando por ela e encontrando alguns itens, como uma flor especifica. No game, temos habilidades para melhorar nosso personagem o que é bem divertido. Por controlarmos um Na’Vi, temos uma diferença legal na jogabilidade estilo Far Cry. Que mesmo sendo parecida, já que teremos habilidades a melhorar – isso torta tudo mais divertido.

    E claro, devo pontuar que sim, temos aquele personagem clássico protagonista que já vai se destacar naturalmente, então sim, você será o famoso herói das histórias de ação, ao menos é assim que eu me sinto jogando.

    Avatar: Frontiers of Pandora

    Falando um pouco da história do nosso protagonista, não temos uma conexão direta com os filmes, a ideia é criar algo para os jogadores que iniciarão nesse mundo também, então não se preocupa se ainda não viu os filmes. Nossa personagem foi retirada de seu clã ainda quando criança e criada para ser um soldado dos humanos, porém, a ideia é fugir e irmos em busca da liberdade de fato, não só fugir pra sempre. Mas sim lutar por Pandora, e descobrir quem somos, e como é o nosso verdadeiro lar fora das instalações do exército humano.

    No começo, explorar é bem mais magico. É normal você se acostumar com o tempo que passa naquele mundo. Porém, é legal ver além da beleza dos gráficos. Ver que o planejamento e a coleta de itens como criaturas e plantas, servirão de craft, ou de armadilha, para te ajudar chegar a algum lugar.

    O que o game peca, é em não ter um fator replay consistente. Pois os elementos que são novidades serão de fato uma novidade apenas na primeira run. E na segunda, talvez você já queira partir para outra aventura, sabe?

    Avatar: Frontiers of Pandora

    Então sinto que é um bom jogo para se jogar, passar um tempo legal e aproveitar uma folga de trabalho, mas também deve-se levar esse ponto de rejogar em consideração. Uma boa promoção do game pode fazer toda a diferença, por isso, indico que deixe já na sua wishlist para não perder algum alerta de um preço atrativo.

    Falando sobre seu desempenho, já que estamos falando de um jogo AAA dos mais recentes, é um jogo bem pesado caso você queira exigir requisitos altos como jogar em 4k e gráficos no ultra, mas para o pessoal que vai jogar em qualidades de entrada ou moderadas, poderão alcançar isso com pcs que não sejam o mais topo de linha possível, abaixo estará os pré requisitos do jogo:

    O meu computador que não é topo de linha, mas não é nada modesto (Ryzen 7 5800x, GEForce RTX4070, 4x8gb 3200) eu rodei com o jogo no Alto, QuadHD e com monitor ultrawide que adiciona um campo de visão maior, consegui jogar entre os 60-70 FPS e para mim é suficiente. Em configurações mais baixas, esse computador alcançaria melhores fps, mas eu prefiro jogar com qualidade mais bonita e isso vai de cada usuário. Também indico a utilização do DLSS da Nvidia para alcançar mais FPS e com bastante qualidade, como o recurso de IA vem apresentando diversas melhorias a cada atualização do mesmo. O jogo também está disponível consoles da atual geração do Xbox e do PlayStation, caso você seja time console!

    Devo pontuar que também não tive problemas com bugs e crashs significativo até o momento, nada que pudesse atrapalhar minha gameplay, isso me deixou bem surpresa vindo de um AAA atual, por isso dediquei uma parte do texto ao seu desempenho.

    Por fim, o jogo roda bem, é um belo achado para quem gosta desse estilo fps com história, não inova tanto assim o estilo da Ubisoft, já que a aposta aqui deve ser não mexer muito no que está dando certo, mas vale com certeza aquele final de semana só pra jogar video-game!

    VEREDITO

    Viajar por Pandora, seja voando nas costas de um Banshee das Montanhas, ou montado em um Direhorse pelos campos, é brilhante. Ver o mundo do game simplesmente acontecer diante dos nossos olhos nos faz sentir imersos naquela história como quando mergulhamos no mundo criado por James Cameron pela primeira vez em 2009. Enquanto alguns elementos nos tiram dessa imersão como os elementos já vistos em Far Cry, a história do game cativa e faz um contraponto, mostrando que há uma razão importante desse game existir.

    Frontiers of Pandora nos lança por um mundo curioso, desafiador e maravilhoso.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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