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    CRÍTICA – Em Defesa de Jacob (2020, Apple TV+)

    A Apple TV+ está servindo aquilo que prometeu em seu lançamento: grande quantidade de conteúdo original com elenco de primeiro escalão. Após a maravilhosa The Morning Show, a nova aposta do serviço de streaming da gigante da tecnologia é Em Defesa de Jacob (Defending Jacob), produção estrelada por Chris Evans.

    A série, composta por 8 episódios, adapta o best-seller de mesmo nome lançado por William Landay em 2012. Com diversas alterações em comparação ao material original, o roteirista Mark Bomback traçou um caminho novo para a adaptação de Em Defesa de Jacob, surpreendendo os fãs do livro.

    Em Defesa de Jacob conta a história da família Barber e como as vidas dos membros familiares viram de ponta cabeça após o assassinato de um jovem na pequena cidade de Newton. Considerado suspeito do homicídio, o jovem Jacob (Jaeden Martell) precisa lutar ao lado de seus pais – Andy (Chris Evans) e Laurie (Michelle Dockery) – para provar sua inocência.

    CRÍTICA – Em Defesa de Jacob (2020, Apple TV+)

    O que parece ser apenas um drama criminal ganha traços de filme de terror conforme a trama se desenrola. Em um misto de suspense e investigação, Em Defesa de Jacob nos conduz por diversos plot twists narrativos, acrescentando cada vez mais acontecimentos a uma investigação que já é interessante por si só.

    Em 8 episódios com média de 50 minutos cada – sendo o último com duração de 1 hora e 24 minutos – , Em Defesa de Jacob se desenvolve de forma vagarosa, com repetições de cenas desnecessárias ou acontecimentos que poderiam, facilmente, ser agilizados (ou resumidos). Na ânsia de criar uma atmosfera pesada – afinal, trata-se do assassinato de um adolescente de 14 anos -, o seriado erra em seu ritmo, tornando alguns episódios extremamente cansativos.

    CRÍTICA – Em Defesa de Jacob (2020, Apple TV+)

    As atuações de Jaeden e Michelle carregam a trama, nos deixando curiosos para saber se o menino é ou não culpado do crime. Ambos os atores estão impecáveis e conseguem extrair o melhor de cada personagem. É por sua entrega e profissionalismo que nos sentimos obcecados pelos acontecimentos da trama. Esse foi um casting acertadíssimo e que merece receber indicações na próxima award season.

    Chris Evans é o ator que possui mais tempo de tela. Seu personagem é determinante no desenrolar da história, conduzindo o caso e trazendo novos elementos a cada novo episódio. Ele é um coringa para o roteiro, pois qualquer coisa que ainda não foi explicada será descoberta por ele. Apesar da atuação limitada de Evans, seu personagem está bem inserido no contexto e ele consegue se encaixar ao elenco principal.

    Apesar da trama vagarosa e das muitas repetições de cenas, nenhum episódio é filler, pois cada um traz elementos interessantes para a investigação, garantindo que o espectador não se sinta frustrado ao término do capítulo. Mesmo com um final de longa duração, Em Defesa de Jacob fecha de uma maneira coesa e redonda, não necessitando de continuação.

    Se o produto tivesse uma duração um pouco mais curta – e objetiva -, a série poderia ser considerada tão interessante e singular quanto a primeira temporada de True Detective. Mesmo assim, é uma produção que merece a sua atenção.

    Nossa nota

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Beyond Blue (2020, E-Line Media)

    Uma das coisas mais difíceis de reproduzir digitalmente, é a imprevisibilidade do mar, mas pode-se dizer que alguns games como Assassin’s Creed IV: Black Flag, tiveram um enorme sucesso, ao reproduzi-lo de forma fidedigna, mas extremamente rasa. Ao limitar nossas interações com o mar às batalhas de navios, a repetição de padrões em suas ondas, assim como na vida marinha, o game tornou tudo muito mais fácil. Mas ainda que difícil de se reproduzir de forma fiel, Beyond Blue o faz brilhantemente, com cuidado, esmero e a preocupação de alguém que realmente se preocupa com a mensagem que quer passar.

    Beyond Blue

    O game desenvolvido e publicado pela E-Line Media em parceria com a iniciativa Ocean X, foi lançado no dia 11 de Junho de 2020, e conta a história da jovem Dra. Mirai. Uma bióloga marinha que tem como intuito preservar um recife de corais no norte do Oceano Pacífico. Assim como as formas de vidas marinhas que ali habitam.

    O game de exploração marítima ainda que curto, se torna bem profundo, e relaxante, se jogado com headphone. O estudo aprofundado de Mirai das baleias Cachalotes a leva além de uma simples bióloga.

    INDO ALÉM DO AZUL DO MAR

    Beyond Blue

    A mente de quem joga, assim como da personagem que controlamos parece mudar, assim que testemunhamos o nascimento de uma baleia cachalote. Ainda que o game se resuma a escanear e catalogar os animais marinhos, Beyond Blue se destaca por sua jogabilidade fluida, relaxante e o teor de sua história.

    A paixão de Mirai pelo mar é algo que é transmitido a todo momento, aprofundando a história da personagem e traçando um paralelo de sua vida com a de sua família, que tem tradição no mergulho de apneia.

    A personagem é a única mostrada durante todo o jogo, e parece ter nascido na Polinésia, por ter tatuagens maori e isso explica grande parte da ligação da personagem com o mar.

    Beyond Blue

    Mirai passa a nutrir grande afeição pelo filhote de cachalote fêmea logo após seu nascimento, e até dá a ela o nome de “Andréa”, em homenagem ao membro de sua equipe, André.

    Mirai do fundo do mar mantém contato com Ren, sua irmã e os outros membros de sua equipe de exploração.

    A VIDA ALÉM DO QUE CONHECEMOS

    Beyond Blue

    Beyond Blue faz questão de pegar na nossa mão e nos apresentar elementos desconhecidos ao grande público, desde aspectos como preservação, ou até mesmo áreas de acesso limitado do fundo do mar, tal como áreas abissais e piscinas de salmoura – lugares propícios para o início da vida como a conhecemos e até mesmo desconhecemos.

    Animais mais raros são vistos conforme nossa progressão e avanço no game, assim como a profundidade em que estamos. Nas mais diversas mídias, animais como tubarões são colocados como Apex Predator, ou o Predador perfeito.

    Mas essa deseducação é responsável pela quase extinção de algumas espécies, e o game nos mostra que se o devido cuidado for tomado, eles são apenas animais que tem a função deles na cadeia alimentar.

    Se tivermos sorte, em alguns momentos é possível testemunhar a natureza tomando seu curso, e animais lutando para sobreviver em um ambiente hostil. A pesquisa de Mirai se intensifica quando ela encontra diversos indícios de perfuração ilegal e exploração de recursos naturais indevidos, assim como destruição da vida marinha ao redor de tal área.

    A CASA LONGE DE CASA

    Beyond Blue nos faz sentir em casa, ao nos deixar tão em paz e tranquilos quanto possível, em meio a um oceano de possibilidades, ainda que de forma limitada. O game nos apresenta uma base em forma de um submarino, sendo possível visualizar o almanaque de criaturas escaneadas, até mesmo a escolha da trilha sonora para os momentos pós-missão.

    O game mistura sua história com vídeos documentais liberados a cada conclusão, produzidos pela equipe de projetos como o Ocean X, que mostram atividades relacionadas a atividade de proteção marinha, assim como curiosidades.

    O game nos oferece de revisitar os capítulos após a completude das missões. A história de Mirai se confunde com a história do oceano, de recuperação, seguidos baques e a surpresa de que dias melhores enfim chegarão.

    Beyond Blue vai além de belos gráficos, nos entregando uma história profunda, sem pressa, com a calmaria e com a revolta que só o mar é capaz de demonstrar.

    Nossa nota

    Confira o trailer do game:

    Beyond Blue foi lançado no dia 11 de Maio de 2020 para PlayStation 4, Xbox One, PC e Nintendo Switch.

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    Mank: Novo filme de David Fincher será lançado na Netflix em Outubro

    Após seis anos de hiato, David Fincher pode ter seu próximo filme lançado ainda em 2020. Em entrevista ao podcast Pardon My Take, o roteirista do filme, Eric Roth, revelou que Mank deve chegar à Netflix em Outubro.

    O filme encerrou suas gravações principais antes da pandemia do Novo Coronavírus. Não se sabe, contudo, se o processo de pós-produção foi afetado pela pausa na indústria. A Netflix não confirmou a data de estreia de Mank, algo que costuma fazer apenas quando suas obras estiverem perto de entrarem no catálogo.

    Detalhes específicos da trama são vagos, mas fontes dizem que a história seguirá o desenvolvimento tumultuado de Herman Mankiewicz no roteiro de Cidadão Kane – que seria considerado um dos melhores filmes de todos os tempos – ao lado do diretor Orson Welles.

    Apesar do sucesso de crítica do filme, o roteiro foi a única parte do filme a ganhar um Oscar.

    Gary Oldman lidera o elenco como Mankiewicz, que também terá Tom Burke como Orson Welles, Amanda Seyfried como Marion Davies, Lily Collins como Rita Alexander e Tom Pelphrey como o irmão do protagonista.

    Completam a escalação Tuppence Middleton, Arliss Howard, Ferdinand Kingsley, Jamie McShane, Joseph Cross, Sam Troughton e Toby Leonard Moore.

    Este é o primeiro filme dirigido por Fincher desde Garota Exemplar, de 2014. Mank é baseado em um roteiro do falecido pai de Fincher, Jack, que o escreveu antes de sua morte em 2003.

    O diretor também será produtor do longa ao lado de Cean Chaffin e Douglas Urbanski.

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    Tenet: Filme de Christopher Nolan tem data de estreia adiada

    Depois que o segundo trailer de Tenet foi divulgado no último mês com a incerteza da data de estreia, agora a Warner confirmou que o novo filme de Christopher Nolan será adiado em duas semanas, saindo do dia 17 de Julho e indo para 31 de Julho de 2020 nos Estados Unidos.

    Além disso, Toby Emmerich, presidente da Warner Bros. Pictures, anunciou que A Origem será reexibido nos cinemas em 17 de Julho, para comemorar os 10 anos de lançamento do filme.

    Emmerich declarou:

    “Nós estamos especialmente animados, nesse cenário complexo e que está mudando rapidamente, a trazer o filme de Christopher Nolan, Tenet, um blockbuster global de cair o queixo em tamanho, escopo e escala, no dia 31 de Julho.

    Já faz muito tempo desde que vimos um filme nas telonas, e para apreciar os fãs de Chris enquanto esperamos por Tenet, estamos animados em oferecer sua obra prima A Origem nos cinemas, para seu aniversário de 10 anos em 17 de Julho.”

    Em Tenet, John David Washington é o novo protagonista. Armado apenas com uma palavra – Tenet – e lutando pela sobrevivência do mundo inteiro, o protagonista entra em um jornada através de um mundo de espionagem internacional em uma missão que se desenrolará em algo além do tempo real.

    O elenco conta ainda com Robert Pattinson, Elizabeth Debicki, Aaron Taylor-Johnson, Kenneth Branagh, Michael Caine, Dimple Kapadia e Clémence Poésy.

    Nolan é responsável pela direção e roteiro do filme, além de dividir a produção com Emma Thomas (Dunkirk).

    Ludwig Göranssson, vencedor do Oscar de Melhor Trilha Sonora por Pantera Negra, será o compositor do longa, marcando a primeira vez em mais de 10 anos que Hans Zimmer, da trilogia Batman, A Origem, Interesterlar e Dunkirk, não trabalhará com Christopher Nolan.

    Tenet ainda não possui data de estreia confirmada no Brasil.

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    You Should Have Left: Suspense da Blumhouse ganha trailer e data de estreia

    A Blumhouse confirmou que o suspense psicológico You Should Have Left será lançado diretamente no formato sob demanda. De acordo com informações obtidas pelo Deadline, nunca houve a intenção de levar o longa aos cinemas.

    A produção, estrelada por Kevin Bacon e Amanda Seyfried, estará disponível a partir de 19 de Junho em toda a América do Norte. Em tempo, o estúdio divulgou um trailer do filme.

    A trama de You Should Have Left gira em torno de um casal que parte numa viagem, na companhia da filha pequena. Logo o refúgio aparentemente perfeito se distorce em um pesadelo, quando a compreensão do marido sobre a realidade começa a se desfazer. Com o passar do tempo, ele começa a suspeitar que uma força sinistra sabe mais do que ele ou sua esposa revelaram, até mesmo um para ao outro.

    Assista ao trailer:

    Além de Bacon e Seyfried, nos papéis de Theo e Susanna, o elenco conta ainda com Avery Tiiu Essex, interpretando Ella, a filha do casal.

    A direção e o roteiro ficaram à cargo de David Koepp (Mortdecai: A Arte da Trapaça). A produção é de Jason Blum (O Homem Invisível).

    Ainda não foi divulgado quando o filme estará disponível no Brasil.

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    The Promised Neverland: Amazon irá adaptar mangá em série live-action

    De acordo com o THR, a Amazon irá produzir uma série em live-action baseada no mangá The Promised Neverland, escrito por Kaiu Shirai e ilustrado por Posuka Demizu.

    A adaptação contará com a dupla criativa que fez parte da animação Homem-Aranha no Aranhaverso, Meghan Malloy e Rodney Rothman, e o ator e produtor Masi Oka, mais conhecido pela série Heroes. Malloy será a roteirista, enquanto Rothman será o diretor. Ambos, junto à Oka, servirão como produtores executivos.

    A trama de The Promised Neverland se passa em um orfanato no qual um trio de órfãos vivem junto com outras crianças sob a tutela de uma mulher conhecida como Mama. Porém, a jovem Emma acaba por descobrir um segredo sombrio e junto de Norman e Ray iniciam um plano de fuga que visa salvar as demais crianças.

    Publicado originalmente pela revista Weekly Shonen Jump em 2016, o mangá já vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo e ainda hoje conta com novas edições. Atualmente já em seu décimo quarto volume, a saga conta com um total de 160 capítulos. Em 2019, a obra ganhou uma adaptação em anime produzida pelo estúdio CloverWorks.

    A série em live-action de The Promised Neverland ainda não possui elenco e data de estreia confirmada.

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