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    CRÍTICA – EA Sports UFC 5 (2023, Eletronic Arts)

    O ciclo de jogos de esportes ganha mais um título neste mês de outubro com mais uma adaptação para games assim com os já lançados EA Sports FC 24 para o futebol, o Madden NFL 24 para o futebol americano, F1 23 para a fórmula 1, MLB The Show 23 e agora chega o mais recente jogo para os fãs do octógono: EA Sports UFC 5

    O game é um jogo de esporte desenvolvido pela EA Vancouver e publicado pela Eletronic Arts sendo mais um capítulo da série EA Sports UFC. O jogo está sendo lançado momentaneamente para Playstation 5 e Xbox Series X/S com a possibilidade de um lançamento para PC no futuro. 

    O título foi lançado nas plataformas mencionadas em 27 de outubro com um acesso antecipado para os compradores na pré-venda de edição deluxe que tem inclusos os lutadores como Mike Tyson, Fedor Emelianenko, Muhammad Ali, Bruce Lee com mais 3 versões, Valentina Shevchenko além de reforços de XP e outros conjuntos e versões origens de lutadores inclusos no jogo. 

    SINOPSE

    EA SPORTS UFC 5 é o mais realista possível. Utilizando a renderização avançada do motor gráfico Frostbite, seus atletas favoritos agora possuem uma fidelidade visual sem precedentes aliada à fidelidade de reprodução dos ambientes, que farão a entrada deles no Octógono parecer um evento principal PPV. O novo sistema de impacto real dá vida à intensidade e estratégia de uma luta, porque cortes e golpes absorvidos podem afetar a mobilidade, a defesa, o vigor e muito mais. Se você receber muito dano, o médico vai avaliar se consegue continuar. 

    Para quem é fã da luta no chão, as finalizações sem interrupções fazem a luta agarrada ser mais fluida e realista do que nunca. E se você gosta de apreciar a luta, o novo Replay Cinemático de Nocaute captura a finalização da vitória em toda a sua glória. Atualizações do UFC 5 com conteúdo, recursos e desafios novos da Semana da Luta todo mês perto de eventos reais do UFC. 

    Além disso, o recurso Alter Ego oferece novas versões dos seus atletas favoritos todo mês para você jogar. Tenha em casa a nova evolução das lutas com o UFC 5.

    ANÁLISE

    EA Sports UFC 5

    Tratando-se de jogos de esportes, o realismo é um elemento que sempre é a  grande busca dos desenvolvedores em relação ao que de fato é experiência tanto para quem pratica ou gosta de acompanhar um esporte e, neste aspecto, UFC 5 consegue satisfazer. 

    O ponto negativo mais evidente a se ressaltar está relacionado a não ter melhorias em modos offline como o modo carreira que é sempre uma experiência mais fantasiosa do jogo, podendo ser o que mais se poderia passar as suas horas de jogo. Entretanto a falta de novidades o torna algo menos atrativo em toda a experiência como um todo. 

    As mecânicas de golpes não são tão diferentes em relação ao seu lançamento anterior, mas as melhorias em como elas funcionam é evidente tornando menos automatizado as combinações ganhando uma ótima fluidez. Sendo um jogo que tem um leque amplo de comandos a assistência para os jogadores iniciantes é um elemento que tem mais orientações tendo uma maior compreensão dos aspectos mecânicos do jogo. 

    Os visuais estão muito melhorados tanto nos aspectos físicos dos lutadores quanto em outros elementos evidentes como arena, lesões quem acontecem durante um combate e nas apresentações que ganham um destaque diferente com a melhoria da sonoridade de arena realizada nesta nova edição. 

    A experiência online também é um atrativo sendo possível jogar com um avatar criado pelo jogador em todas as categorias sendo que em cada é possível criar mais de um personagem com características diferentes. Desta forma é possível escolher entre estas categorias qual personagem deseja aumentar os atributos nos combates tendo disputas em torneios ( o que é o mais agradável) ou partidas aleatórias. 

    Existem diversos lutadores lendários da modalidade no elenco disponível de personagens jogáveis com a possibilidade de novos chegadas além da presença de outras lendas Muhammad Ali e Mike Tyson que são de modalidades diferentes sendo uma experiência divertida de realizar dream matchs como Anderson Silva vs Ali ou Mike Tyson vs Jon Jones

    O sistema de moedas do jogo também favorece os jogadores que não costumam comprar moedas com dinheiro real podendo adquiri-las através do modo contrato de lutas que são cenários com diversas dificuldades premiando com moedas que podem ser utilizadas na loja do jogo. 

    VEREDITO

    Com melhorias interessantes mas sem tantas novidades, UFC 5 é um jogo que pode agradar fãs do octógono que anseiam por um jogo da modalidade e podendo ser uma boa opção para jogadores que gostam de um gênero de ação diferente. 

    Nossa nota

    3,7 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Loki: As melhores HQs do Deus Trapaceiro

    Se você assistiu a maioria dos filmes anteriores do Universo Cinematográfico Marvel, já sabe que Loki é um personagem incrivelmente complexo que, às vezes, foi um dos vilões mais perigosos do Universo Marvel. Porém, nem sempre é esse o caso, já que Loki foi um herói, anti-herói, vilão e tudo mais.

    Chamar Loki de personagem complexo pode ser até leviano e sua contraparte nos quadrinhos é ainda mais intricada e complicada do que a versão live action de Tom Hiddleston.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Loki: Conheça o Deus da Trapaça da Marvel

    Loki está presente nos quadrinhos desde o início dos anos 1960, ou seja, ele apareceu em uma tonelada de histórias em quadrinhos, edições especiais, arcos de histórias, enredos e livros únicos, mas pode ser difícil determinar qual é a melhor história já contada com Deus Trapaceiro e esta lista tenta o impossível.

    Loki: Agente de Asgard – Confie em Mim

    Loki não é o tipo de cara em quem você confia. Afinal, ele é o Deus da Travessura e da Trapaça, mas depois de anos sendo o vilão, ele quer mudar de rumo e fazer algo de bom. Para que isso aconteça, ele precisa fazer com que todos os seus erros passados ​​se percam na história, mas isso vai exigir um trabalho sério, o que o leva a se tornar uma espécie de agente secreto asgardiano.

    A história é contada de uma forma que combina os gêneros de ação, fantasia mitológica e espionagem em um conto estranho, divertido e fantasioso. O desenvolvimento do personagem de Loki é perfeitamente contado, e esta definitivamente não é uma história que você deseja ignorar se quiser aprender mais sobre ele como personagem da Marvel.

    Vote em Loki

    Um dos planos mais antigos de Loki era assumir o controle da Terra/Midgard para perturbar seu irmão. Ele tentou quase todos os esquemas possíveis, mas nada funcionou até agora. Se você não pode vencê-los, junte-se a eles, certo? É isso que Loki tenta ao lançar sua própria candidatura para se tornar o Presidente da Terra!

    Ele faz isso após as eleições presidenciais dos EUA em 2016, porque se uma estrela de reality show poderia se tornar presidente, por que o Deus da Travessura e da Trapaça não pode? A sua campanha é lançada enquanto ele diz às pessoas o que elas querem ouvir, sem entrar nos detalhes enfadonhos de qualquer uma das suas iniciativas políticas nesta estranha história que explora os meios de comunicação, o sistema eleitoral e o absurdo de tudo isto.

    Reinado Sombrio: A Cabala

    Loki retorna mais uma vez em Reinado Sombrio: A Cabala quando um novo sindicato sinistro composto por Namor, Loki, Doutor Destino e outros se reúnem para realizar seus planos sombrios como um grupo. Será que algum deles pode confiar um no outro e será que o seu sindicato vacilará quando descobrirem que precisam de lidar uns com os outros caso os seus interesses diverjam?

    Esta é uma ótima história, que consiste em Loki em sua forma mais feminina. Ele oferece uma exploração do que torna alguns desses personagens quem eles são. Para Loki, há aparições em várias histórias, mas a Deusa da Travessura é o centro das atenções no conto “Jantar com Perdição”.

    Thor & Loki: Irmãos de Sangue

    Essa é uma minissérie de quatro edições da mente de Robert Rodi com arte de Esad Ribic. A história conta o que acontece quando Loki finalmente consegue o que sempre quis após derrotar seus rivais: o Trono de Asgard. O que acontece quando alguém como Loki finalmente consegue o que sempre quis? Ele aprende que não é tudo o que dizem ser.

    A história explora as motivações do Deus da Trapaça e as maneiras pelas quais ele as distorceu para se tornar o deus amargo e enganador que é hoje. Há também muita interação com seu irmão, o que explica bastante as características conflitantes de Loki. É uma história maravilhosa e uma ótima leitura se o personagem for alguém sobre quem você deseja saber mais.

    Os Julgamentos de Loki

    Essa minissérie em 3 edições conta a história da origem de Loki de uma forma nunca antes contada: do ponto de vista dele! A história revela sua origem quando ele começou como um jovem alegre e amado que conseguiu fazer o resto de Asgard rir e se divertir em sua alegria… isto até que ele matou pela primeira vez.

    Tudo mudou para Loki naquele ponto, e ele deixou de ser o Bobo da Corte para se tornar o Deus da Travessura e da Trapaça, que muda de forma! Esta história conta as raízes de seu ódio desenfreado pelos asgardianos e por que ele nunca irá parar em sua busca incansável para derrubá-los.


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    CRÍTICA | Alice in Borderland – Volume 1 (2023, Editora JBC)

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    Alice in Borderland foi adaptada para a Netflix em 2020 e ganhou sua primeira temporada. O mangá chegou ao Brasil em 2023 pela Editora JBC. A série foi um sucesso instantâneo na plataforma, mas o que poucas pessoas sabiam é que a série adaptava o mangá de Haro Aso. O mangá conta a história de Ryohei Arisu, um entediado jovem que vive na esperança que um cataclismo mude o mundo a seu favor, mas quando seu mundo muda para sempre, ele não parece tão pronto para ser o protagonista da sua própria história.

    Acompanhado de seus amigos Karube e Chouta, os três são transportados para um mundo parecido com o deles, mas em que jogos perigosos colocam a vida de seus participantes em risco a todo o tempo. Ainda que o mangá seja relativamente diferente da história apresentada na série, acredito que o mangá tenha mais gás para seguir em frente do que a série que em sua segunda temporada já parece possuir uma história cansada e arrastada.

    SINOPSE

    O mundo que Ryohei Arisu conhece está prestes a mudar. Entediado com a vida que leva, ele só pensa em curtir com os amigos Karube e Chouta. De repente, Arisu se encontra em uma Tóquio deserta e se vê obrigado a participar ao lado de seus companheiros de jogos mortais para seguirem vivos. Seria tudo um sonho ou uma alucinação? Para descobrir o segredo desse “País das Maravilhas”, o trio terá que vencer cada prova até chegar ao fim do jogo… isso se sobreviverem até lá…

    ANÁLISE

    A edição que a Editora JBC trouxe Alice in Borderland ao Brasil é linda. Com sua capa cartão, o mangá nos é apresentado como merece: de maneira grandiosa. A história do volume 1 da série nos apresenta os 9 primeiros capítulos da série, e apresenta os dois primeiros jogos de Arisu em Borderland. Com o primeiro jogo sendo relativamente diferente, o mangá nos apresenta diferentes aspectos dos personagens quando eles enfrentam problemas para sobreviver.

    Quando adaptada, a série da Netflix deu diferentes histórias aos personagens, de certa forma atualizando seus personagens para os dias atuais, dando a eles histórias não tão palatáveis, mas que criasse nos espectadores uma relação como a qual os leitores tem com os mesmos personagens no material fonte. Com o lançamento original do mangá tendo sido no fim de 2010, vemos a história ser contada com tecnologias de 2010, e ver a falta que algumas tecnologias cotidianas faz no mangá não ferem a história. Muito pelo contrário, dão uma maior urgência.

    A ilustração de Aso nos causa tanto uma perturbação como um imediatismo necessário para a história, nos apresentando as agruras que nosso grupo de heróis perpassam. Enquanto somos transportados por um mundo cruel e impiedoso, somos lançados nos perigos que essa recém-descoberta realidade apresenta.

    Ainda que possua alguns pequenos problemas de impressão e de corte, a edição definitiva do mangá aqui no Brasil é da JBC. Com grandes acertos de virada, a edição entrega uma experiência única no que diz respeito à trama que antes era conhecida por mim apenas pela série da Netflix. A história de Arisu, Chouta, Karube e de todos os outros sobreviventes de Borderland nos apresentam uma viagem única a um mundo bem parecido com o nosso, mas ligeiramente diferente, mais brutal, mais destrutivo e muito mais punitivo.

    VEREDITO

    O volume 1 e seus 9 capítulos serviram para adaptar os dois primeiros episódios da série live-action de Alice in Borderland. Com perigos crescentes e novos arcos narrativos, o volume 2 precisa corresponder a altura do primeiro, desenrolando os arcos recém iniciados e contando as histórias que ainda quer contar. Longe de haver filler, ou coisa do tipo, o mangá vai direto ao assunto, mas ao longo de suas 336 não há tanto espaço para desenvolver a história como na série. Assim como na série, nossa leitura e a parte visual do mangá chocam, divertem e nos deixam tão ansiosos quanto os personagens que precisam perseverar e sobreviver os perigos que enfrentam.

    A arte de Aso e sua história nos causam incômodos constantes, por contar histórias que possuem um pé na realidade e é onde elas mais doem. A crueldade humana e o simples instinto de sobrevivência faz florescer não apenas o melhor, como o pior nos nossos personagens.

    Agradeço aqui o envio do mangá por parte da Editora JBC e espero ansiosamente os próximos volumes.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Editora: Editora JBC

    Autor: Haro Aso

    Páginas: 336

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    Noites Sombrias #123 | Jogos de terror para aproveitar o Halloween

    O Halloween é uma celebração que historiadores indicam ser inspiradas no Samhain da cultura celta, sendo modificado após a cristianização de seus países praticantes e atualmente é um feriado que celebra-se em todo o mundo. 

    Entre as grandes semelhanças entre a celebração original e a moderna o uso de fantasias para pedir de porta em porta alguma coisa seja uma doação para o Samhain, um bolo como um sinal de uma alma sendo livre do purgatório ou como atualmente as gostosuras e travessuras. 

    Na cultura pop o Halloween é celebrado através do universo do terror seja com uma boa maratona de filmes do gênero ou bons jogos e iremos deixar algumas dicas bem interessantes para aproveitar este momento. 

    Fatal Frame Mask of the Lunar Eclipse (2008 / 2023)

    Fatal Frame é um tipo de jogo que utiliza os aspectos sobrenaturais para causar um bom susto, sendo uma franquia que, para fãs de terror, é um clássico do universo dos games além de ser uma boa forma de conhecer essa história é começando por Mask of the Lunar Eclipse que acontece antes dos eventos do primeiro jogo. 

    A história é sobre o sequestro de cinco garotas na ilha de Rougetsu que são salvas pelo detetive Chōshiro Kirishima, mas alguns anos após este ocorrido duas delas morrem misteriosamente as três restantes Ruka Minazuki, Misaki Asō e Madoka Tsukimori retornam ao local para recuperar as memórias perdidas enquanto o detetive as segue para encontrar a mãe de Ruka. 

    Ele foi lançado originalmente em 2008 para Nintendo Wii e neste ano foi disponibilizado para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series S | X e PC. 

    Sillent Hill 2 (2001)

    Passar por uma lista de jogos de terror e não citar um título de Silent Hill é praticamente um sacrilégio digno de uma passagem sem volta para a cidade da neblina e a escolha desta franquia é um dos seus jogos mais elogiados. 

    Sendo considerado um clássico do terror de sobrevivência seguindo um caminho oposto de Resident Evil que utilizava-se do apocalipse zumbi para ambientação do seu universo e Silent Hill sempre foi marcado pelos elementos sobrenaturais e as referências a demonologia que estão inseridos em seu universo. 

    Ele foi originalmente lançado para PlayStation 2 e Xbox no ano de 2001 mas ganhou uma versão para PlayStation 3, Xbox 360 e PC sendo já realizado um remake para a próxima geração de consoles com previsão para o ano de 2024. 

    A história é sobre o víuvo James Sunderland que recebe uma carta de Mary, sua esposa falecida anos antes pedindo para reencontra-la em Silent Hill e o protagonista ruma para a cidade sem imaginar o mundo sobrenatural que o espera.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #82 | Silent Hill, a cidade mais sombria dos games

    Scorn (2022)

    Essa dica não é só um desafio para quem tem uma alta tolerância ao terror, mas um estômago para cenas altamente violentas e perturbadoras. Portanto é bom estar preparado não apenas se tratando de gameplay, mas mentalmente também. 

    Scorn é um jogo de quebra-cabeças e sobrevivência desenvolvido pela Ebb Software sendo e foi lançado primeiramente para Xbox Series X | S e PC chegando posteriormente para o PlayStation 5 com classificação etária para maiores de 18.

    Ele não tem uma história linear sendo aberto a interpretação, mas o que realmente assusta e incomoda em joga-lo são os aspectos visuais inspirados nas obras de H.R. GigerZdzislaw sendo o personagem uma criatura sem pele que acorda em um mundo aterrador com poucas memórias. 

    The Dark Pictures Anthology: The Devil In Me

    Dark Pictures Anthology é um estilo de jogo direcionado a narrativa interativa sendo uma experiência diferente em relação a outros jogos do universo do terror sendo cada capítulo uma nova experiência em relação ao seu antecessor. 

    The Devil In Me assim como os seus antecessores pode ser jogado sozinho ou com um companheiro sendo a experiência cooperativa muito mais interessante garantindo uns bons sustos ao longo da jogatina. 

    O título foi lançado em 2022 para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One e Xbox Series X | S além de PC via Steam; sendo o capítulo que encerrou a primeira temporada de contos da franquia. 

    A história é sobre um grupo de realizadores de documentários que recebe um misterioso telefonema convidando-os para uma réplica moderna do “castelo da morte” do assassino em série de H. H. Holmes sendo uma boa oportunidade para realizar um trabalho de sucesso garantido.

    CRÍTICA – The Dark Pictures Anthology: The Devil in Me (2022, Bandai Namco)


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    TBT #252 | Indiana Jones e o Templo da Perdição (1984, Steven Spielberg)

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    Steven Spielberg sempre expressou seu desejo de dirigir um filme estrelado pelo icônico agente James Bond. Sua fascinação pelos dispositivos sofisticados e pelo charme das intrépidas missões do espião britânico pode ser percebida pontualmente em sua filmografia. Após ter criado um personagem que transcendeu o conceito de aventura, o notável protagonista de Os Caçadores da Arca Perdida (1981), o renomado cineasta não desperdiçou a oportunidade de incorporar elementos favoritos do universo de 007 em sua subsequente obra, Indiana Jones e o Templo da Perdição.

    Vale ressaltar que embora o filme tenha sido concebido como uma ideia original de George Lucas, Spielberg imprimiu nele seu próprio estilo e paixão pela espionagem e ação sofisticada.

    SINOPSE

    Em 1935, o professor, arqueólogo e aventureiro Indiana Jones (Harrison Ford) tem uma nova missão: resgatar as pedras roubadas por um feiticeiro e libertar crianças escravizadas. Para tanto, enfrenta os poderes mágicos e o fanatismo de um culto que sacrifica seres humanos.

    ANÁLISE

    Uma das maiores virtudes do filme é a direção magistral de Steven Spielberg. Sua capacidade de criar cenas de ação emocionantes e elaboradas é evidente em toda a obra. As sequências da mina de escravos, a perseguição de carruagens e a climática batalha no Templo do Destino são momentos memoráveis que se destacam em uma série já repleta de momentos inesquecíveis. Spielberg domina a arte da construção do suspense e da emoção, mantendo o público cativado durante toda a projeção.

    Harrison Ford é o coração e a alma do filme. Ele combina habilidades físicas com uma presença carismática, tornando Indy um herói imensamente cativante. A química entre Ford e Kate Capshaw, que interpreta a relutante aliada Willie Scott, é palpável, acrescentando humor e romance à narrativa. Também é elogiável por sua trilha sonora envolvente, composta pelo lendário John Williams. A música contribui para a atmosfera emocionante do filme, criando uma sensação de aventura que nos transporta para o mundo do personagem.

    O elenco de apoio merece elogios, com destaque para Kate Capshaw. Embora a personagem comece como uma figura egoísta e histérica, Capshaw a torna mais complexa à medida que a trama avança. Sua evolução como personagem é uma parte significativa da narrativa e uma escolha corajosa por parte dos cineastas. Jonathan Ke Quan, como o jovem Short Round, traz um elemento de ternura e humor ao grupo, além de ser um aliado valioso de Indiana.

    O enredo, meticulosamente elaborado pelos talentosos roteiristas Willard Huyck e Gloria Katz (ambos conhecidos por seu trabalho em Loucuras de Verão), é uma proeza de construção narrativa, entrelaçando habilmente sequências de ação com momentos cômicos memoráveis. Estes momentos de humor muitas vezes têm Short Round. Cada instância cômica, que, arriscaria dizer, supera em comicidade até mesmo o filme Caçadores da Arca Perdida, atua como uma costura hábil para os momentos de pura tensão e ação que permeiam o filme.

    VEREDITO

    Indiana Jones e o Templo da Perdição é um filme de aventura que transcende os limites do gênero. É uma obra que combina elementos de ação, romance e comédia, com uma trama rica e personagens cativantes. Steven Spielberg entrega uma direção magistral e Harrison Ford brilha como mais uma vez como Indiana Jones. Apesar das preocupações culturais legítimas, o filme permanece como um marco da história do cinema e uma experiência inesquecível para o público de todas as idades.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    A Queda da Casa de Usher: Quem é Verna?

    Baseado nas obras de Edgar Allan Poe, a minissérie da A Queda da Casa de Usher examina o que o privilégio, a riqueza e a ganância podem fazer a uma pessoa. A produção da Netflix segue os irmãos gêmeos Roderick (Bruce Greenwood) e Madeline Usher (Mary McDonnell), que construíram um império farmacêutico chamado Fortunato, que vende analgésicos. Mas agora, em meio ao seu imenso sucesso financeiro, os filhos de Roderick estão sofrendo mortes brutais, um por um.

    Para Carla Gugino que interpreta Verna, os Ushers representam uma história mais ampla sobre a epidemia de opioides.

    É uma situação realmente insidiosa e tem sido tratada com muita imprudência. Mas de certa forma, o que é interessante é poder tratar de assuntos extremamente atuais, e depois ter também esses elementos fantásticos.”

    Um elemento sobrenatural da história vem da personagem de Gugino, Verna, que é um anagrama de corvo (raven, em inglês). Ela não é um pássaro nem é humana. Em vez disso, ela é uma metamorfa que entra e sai como fumaça e aparece para cada um dos herdeiros de Usher logo antes de suas mortes horríveis. Verna se transforma em personagens diferentes em cada episódio, seja um segurança ou uma moradora de rua ou até mesmo um macaco.

    O primeiro desafio de Carla Gugino foi diferenciar cada um de seus personagens, mas tecer um fio comum entre todos eles.

    O que foi realmente importante para mim foi que havia uma linha direta, então não era Carla Gugino fazendo um monte de papéis. O que realmente me interessou é um personagem que não seja deste mundo, mas que seja capaz de estar neste mundo perfeitamente. Assim como o corvo sobre o qual Poe escreve, Verna está sempre olhando as coisas de um ponto de vista diferente.”

    Apesar de sua presença sinistra, Verna não está assombrando as crianças Usher por esporte. Como descobrimos no final da minissérie da gigante do streaming.

    Muitas vezes, pessoas com muitos privilégios e muito poder têm a oportunidade de fazer coisas boas ou más. No caso dos Ushers, eles escolhem a última opção e fecham o acordo com um brinde.”

    Segundo Gugino, porém, eles não estão fazendo pacto com o diabo.

    Poe nunca acreditou realmente em Deus e no diabo em si. Ela nem é má. Verna é simplesmente uma executora do destino e do carma.”

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