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    As melhores franquias dos games

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    Se alguém lhe perguntasse qual foi a maior franquia de videogame de todos os tempos, como você responderia? Se você cresceu nos anos 80 e 90, franquias clássicas como Mario, Sonic, Final Fantasy e The Legend of Zelda podem ser mais atraentes para você. No entanto, os gamers mais jovens também têm franquias incrivelmente boas para defender, incluindo Grand Theft Auto, God of War, Halo e muitos outros.

    Esta lista leva em consideração a opinião do autor, em vez de vendas, popularidade e avaliações, então obviamente é uma lista pessoal, não importando quão populares ou altamente cotadas elas sejam. Diversos gêneros estão incluídos aqui, seja RPG, plataforma, tiro em primeira pessoa ou jogo de aventura.

    Importante: as franquias listadas abaixo contam com três ou mais jogos da franquia até agora.

    ASSASSIN’S CREED

    Assassin's Creed: 15 anos de franquia da Ubisoft

    Assassin’s Creed é um videogame furtivo de mundo aberto de ficção histórica de 2007, ação e aventura, desenvolvido pela Ubisoft Montreal e publicado pela Ubisoft. O jogo foi lançado pela primeira vez no Xbox 360 e posteriormente no Playstation 3 em novembro de 2007, e mais tarde foi disponibilizado para PC, em 2008.

    O primeiro game se passa principalmente durante a Terceira Cruzada na Terra Santa em 1191, com o enredo que gira em torno da Ordem Secreta dos Assassinos, baseada na seita Hashshashin. Assassinos é um sub-ramo da seita xiita. O jogador está na verdade jogando como um homem moderno chamado Desmond Miles, que, através do uso de uma máquina chamada “Animus”, pode visualizar e controlar as memórias genéticas de seus ancestrais do protagonista, neste caso, Altaïr Ibn-La’Ahad, um membro dos Assassinos.

    Através deste enredo, surgem detalhes de uma luta entre duas facções, os Cavaleiros Templários e os Assassinos, por um artefato conhecido como “Pedaço do Éden”, um antigo artefato usado para controlar mentes.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    Assassin’s Creed: 15 anos de franquia da Ubisoft

    CRÍTICA – Assassin’s Creed Mirage (2023, Ubisoft)

    CRÍTICA – Assassin’s Creed Valhalla (2020, Ubisoft)

    CRÍTICA – Assassin’s Creed III – Remastered (2019, Ubisoft)

    CRÍTICA – Assassin’s Creed Odyssey (2018, Ubisoft)

    DOOM

    Doom é um videogame de tiro em primeira pessoa com tema de terror e ficção científica de 1993 da id Software. É considerado um dos títulos mais significativos e influentes da indústria de videogames, por ter inaugurado a popularidade do gênero de tiro em primeira pessoa.

    O jogo original é dividido em três episódios de nove níveis e distribuído via shareware e mala direta. The Ultimate Doom, uma versão atualizada do jogo original com um quarto episódio, foi lançado em 1995 e vendido no varejo. Em Doom, os jogadores assumem o papel de um fuzileiro naval espacial sem nome, que se tornou popularmente conhecido como “Doomguy”, abrindo caminho através de hordas de demônios invasores do Inferno.

    Com um terço do jogo nove níveis distribuídos como shareware Doom foi jogado por cerca de 10 milhões de pessoas dois anos após seu lançamento popularizando o modo de jogo e gerando uma subcultura de jogos. Além de popularizar o gênero FPS, foi pioneira em gráficos 3D imersivos, jogos multijogador em rede e suporte para adições e modificações personalizadas por meio de arquivos compactados em um arquivo de dados conhecido como “WADs”.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – DOOM Eternal (2020, Bethesda Softworks)

    FINAL FANTASY

    Final Fantasy é um videogame RPG de fantasia criado por Hironobu Sakaguchi, desenvolvido e publicado pela primeira vez no Japão pela Square Enix em 1987. Originalmente lançado para o NES, Final Fantasy foi refeito para vários consoles de videogame e é frequentemente incluído com Final Fantasy II em coleções de videogames.

    A história segue quatro jovens chamados Guerreiros da Luz, cada um carregando um dos quatro orbes elementais de seu mundo que foram escurecidos pelos quatro Demônios Elementais. Juntos, eles buscam derrotar essas forças do mal, restaurar a luz dos orbes e salvar seu mundo.

    O jogo recebeu esse nome porque se acreditava que poderia ser o último título lançado pela Square, já que a empresa estava à beira da falência. Em vez disso o jogo foi um grande sucesso comercial recebeu críticas geralmente positivas e gerou muitas sequências de sucesso e títulos suplementares na forma da série Final Fantasy.

    O original é agora considerado um dos jogos de RPG mais influentes e bem-sucedidos do Nintendo Entertainment System, desempenhando um papel importante na popularização do gênero.

    GOD OF WAR

    God of War

    God of War é um videogame de ação e aventura em terceira pessoa desenvolvido pelo Santa Monica Studio e publicado pela Sony Computer Entertainment. O jogo foi lançado em 2005 para PlayStation 2, servindo como a primeira parcela da série de mesmo nome e a terceira cronologicamente.

    Vagamente baseado na mitologia grega, se passa na Grécia antiga, onde o jogador controla o protagonista Kratos, um guerreiro espartano que serve aos deuses do Olimpo. A deusa Atena incumbe Kratos de matar Ares, o Deus da Guerra, que enganou Kratos para que matasse sua própria esposa e filho. Enquanto Ares sitia Atenas por ódio a Atena, Kratos embarca em uma missão para encontrar o único objeto capaz de deter o deus: a lendária Caixa de Pandora.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA: CRÍTICA – God of War Ragnarök (2022, Santa Monica Studios)

    GRAND THEFT AUTO

    Grand Theft Auto é um videogame de ação e aventura de mundo aberto desenvolvido pela DMA Design e publicado pela BMG Interactive. Foi lançado em outubro de 1997 para PC, e em 14 de dezembro de 1997 para PlayStation.

    O game permite ao jogador assumir o papel de um criminoso que pode circular livremente por uma grande cidade. Várias missões estão definidas para serem concluídas, como assaltos a bancos, assassinatos e outros crimes. É o primeiro título da série Grand Theft Auto, uma série que vendeu mais de 125 milhões de unidades, em dezembro de 2012.

    O jogo foi originalmente planejado para se chamar Race ‘n’ Chase e quase foi cancelado devido a problemas de produção. Seu sucessor, Grand Theft Auto 2, foi lançado em outubro de 1999.

    MORTAL KOMBAT

    Mortal Kombat é um jogo de luta arcade desenvolvido e publicado pela Midway Games em 1992 como o primeiro título da série Mortal Kombat. Posteriormente, foi lançado pela Acclaim Entertainment para quase todas as plataformas de videogame doméstico da época.

    O jogo introduziu muitos aspectos importantes da série Mortal Kombat, incluindo o esquema exclusivo de controle de cinco botões e movimentos finais sangrentos. O jogo se concentra na jornada do monge Liu Kang para salvar a Terra do malvado feiticeiro Shang Tsung, terminando com seu confronto no torneio conhecido como Mortal Kombat.

    Mortal Kombat se tornou um jogo mais vendido e continua sendo um dos jogos de luta mais populares da história do gênero gerando inúmeras sequências e spin-offs ao longo dos anos e décadas seguintes começando com Mortal Kombat II em 1993.

    PUBLICAÇÕES RELACIONADAS:

    CRÍTICA – Mortal Kombat 1 (2023, NetherRealm Studios)

    CRÍTICA – Mortal Kombat 11 (2019, NetherRealm Studios)

    POKÉMON

    Pokémon Red Version e Pokémon Blue Version, originalmente lançados no Japão como Pocket Monsters: Red & Green, são videogames RPG desenvolvidos pela Game Freak e publicados pela Nintendo para o Game Boy. Eles são as primeiras parcelas da série Pokémon.

    Eles foram lançados pela primeira vez no Japão em 1996 como Red and Green, com Blue sendo lançado no final do ano como uma edição especial. Mais tarde, eles foram lançados como Red and Blue na América do Norte, Europa e Austrália nos três anos seguintes. Pokémon Yellow, uma versão de edição especial, foi lançada cerca de um ano depois. Red e Green foram posteriormente refeitos para o Game Boy Advance como Pokémon FireRed e LeafGreen, lançados em 2004.

    O jogador controla o personagem principal de uma perspectiva aérea e o navega pela região fictícia de Kanto em uma missão para dominar a batalha Pokémon. O objetivo dos jogos é se tornar o campeão da Liga Pokémon derrotando os oito Líderes de Ginásio e, em seguida, os quatro melhores treinadores Pokémon do país, os Elite Four. Outro objetivo é completar o Pokédex, uma enciclopédia do jogo, obtendo os 150 Pokémon disponíveis.

    SUPER MARIO BROS.

    Super Mario

    É um videogame de plataforma de 1985 desenvolvido internamente pela Nintendo R&D4 e publicado pela Nintendo como uma pseudo-sequência do jogo Mario Bros. de 1983. Foi originalmente lançado no Japão para o Family Computer em 1987 e Austrália em 1987. É o primeiro da série de jogos Super Mario.

    Em Super Mario Bros., o jogador controla Mario e em um jogo para dois jogadores, um segundo jogador controla o irmão de Mario, Luigi, enquanto ele viaja pelo Reino do Cogumelo para resgatar a Princesa Peach do antagonista Bowser. Em 2005, a pesquisa da IGN nomeou o título “pioneiro” e “altamente influente” como O Maior Jogo de Todos os Tempos, considerando que isso ajudou a ressuscitar o falido mercado americano de videogames da década de 1980.

    O lançamento do jogo em meados da década de 1980 serviu para popularizar ainda mais o subgênero de rolagem lateral do já popular gênero de videogame de plataforma do início da década de 1980.

    THE ELDER SCROLLS

    The Elder Scrolls é um videogame RPG de ação e fantasia épica de mundo aberto desenvolvido pela Bethesda Softworks e lançado em 1994 para PC. Em 2004, uma versão para download do jogo foi disponibilizada gratuitamente como parte do 10º aniversário da série The Elder Scrolls. Assim como suas sequências, o game se passa no continente de Tamriel, completo com natureza selvagem, masmorras e um sistema de criação de feitiços que permite aos jogadores misturar vários efeitos de feitiços.

    THE LEGEND OF ZELDA

    PRIMEIRAS IMPRESSÕES - The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (2023, Nintendo)

    The Legend of Zelda, com o subtítulo The Hyrule Fantasy em seu lançamento original em japonês, é um videogame de ação e aventura de 1986 desenvolvido e publicado pela Nintendo, lançado na América do Norte em 1987 e projetado por Shigeru Miyamoto e Takashi Tezuka.

    Ambientado na terra de fantasia de Hyrule, a trama gira em torno de um jovem Elfo chamado Link, o protagonista jogável, que tem como objetivo coletar os oito fragmentos da Triforce da Sabedoria para resgatar a Princesa Zelda do antagonista Ganon.

    Durante o jogo, o jogador vê Link de uma perspectiva de cima para baixo e deve navegá-lo pelo mundo superior e por diversas masmorras, derrotando inimigos e encontrando segredos ao longo do caminho. O jogo inaugural da série Legend of Zelda, foi lançado pela primeira vez no Japão como um título de lançamento para o periférico Family Computer Disk System. Mais de um ano depois, A América do Norte e a Europa receberam lançamentos no Nintendo Entertainment System em forma de cartucho, tornando o jogo o primeiro título de console doméstico a incluir uma bateria interna para salvar dados. Em 1994, esta versão seria lançada no Japão, agora chamada de The Legend of Zelda 1.

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    Especial The Legend of Zelda: 35 anos de histórias fascinantes

    CRÍTICA – The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom (2023, Nintendo)

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    TBT #249 | O Diabo a Quatro (1933, Leo McCarey)

    Os primeiros passos do cinema foi um palco para diversas mentes geniais expressaram-se através da sétima arte, dentre elas os irmãos Marx cujo o trabalho é um marco significativo para a arte e a comédia. O Diabo a Quatro (Duck Soup) foi lançado em 17 de novembro de 1933, distribuído pela Paramount Pictures, dirigido por Leo McCarey com roteiro de Harry Rubin e Nat Perrin com a duração de 68 minutos.

    Ele é estrelado por inesquecíveis irmãos Marx grupo formado por Chico (Leonard Marx), Harpo (Adolph Arthur Marx), Grouxo (Julius Henry Marx) e Zeppo (Herbert Marx) sendo este o ultimo filme com a participação deste ultimo seguindo apenas o trio posteriormente. O grupo de irmãos possui uma grande variedade de trabalhos entre teatro e cinema tendo suas produções distribuídas pela Paramount Pictures e MGM sendo seus filmes as primeiras produções a ganharem popularidade pós a transição do cinema mudo para falado.

    SINOPSE

    Rufus T. Fireflay (Groucho Marx) é um ditador bem excêntrico que quer se eleger presidente de Freedonia, um pequeno país que está mergulhado em uma enorme crise financeira.

    Para incentivar a eleição de Rufus, a senhora Teadstale (Margaret Dumont) aceita doar 20 milhões de dólares aos cofres públicos se seu protegido chegar ao poder. Só que o embaixador de um país vizinho quer Freedonia para si e manda para lá dois espiões, que vão atrás de informações sigilosas. Além disso existe a ameaça de guerra entre os países vizinhos por causa do amor de Teadstale.

    ANÁLISE

    Diabo a Quatro é uma excelente opção para desconectar-se e dar boas risadas com um estilo de comédia que raramente se reproduz atualmente em qualquer mídia seja no cinema ou até mesmo no próprio stand-up comedy que tornou-se um expoente deste gênero.

    A estética do cinema em preto e branco é uma experiência a parte por seu recorte temporal, uma direção que retrata esta fase do cinema com utilização de efeitos práticos para reproduzir alguns elementos como por exemplo o cenário da batalha retratada no contexto político que se ambienta.

    O roteiro é inteligente indo além da comédia como um entretenimento circense ou vazio, deixando críticas subtendidas a contextos sociais de época como a grande depressão ou a primeira guerra mundial. Sendo uma excelente resposta ao questionamento que ainda permeia nos dias atuais sobre o cinema ser apenas entretenimento e O Diabo a Quatro mostra que além de ser altamente divertido pode ser muito mais.

    As atuações são uma aula de timing cômico seja pela capacidade de Grouxo disparar diversas piadas com suas ironias, a química entre Chico e Harpo como a dupla de espiões invasores do país vizinho e Zeppo que mesmo mais discreto em sua participação derradeira com seus irmãos tem o seu destaque.

    Ao longo do filme temos diferentes tipos de cenas engraçadas seja em texto, sem falas apenas com a expressão dos atores ou a própria ação que garante excelentes risadas ao longo de sua hora de filme.

    Os números musicais também são excelentes e tem uma estética diferente do que se apresenta no cinema atual sendo um deleite para a experiência do filme como um todo. Sendo encaixados ao longo da história do filme de forma natural diferenciando-se do que geralmente acontece de ser uma pausa no enredo para um número musical.

    VEREDITO

    Diabo a Quatro é uma experiência de comédia diferente do que a atualidade oferece, sendo um filme divertido e garantia de boas risadas em uma história que tem suas camadas além do entretenimento.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    CRÍTICA – Assassin’s Creed Mirage (2023, Ubisoft)

    Assassin’s Creed Mirage vem com o papel de lançar os fãs em um game que abraça o passado enquanto vislumbra o futuro. No ano em que a franquia completa 16 anos, mergulhamos na história de Basim, um assassino nascido nas ruas de Bagdá, que após ter seu futuro roubado pelas covardias da elite liderada pelos Abássidas e seu Califa, resolve agir. Mirage vem como um respiro em meio à longos games da franquia. Enquanto seus antecessores como Valhala, Odyssey e Origins podiam se provar quase que intermináveis, Mirage é um game curto, que abraça a história sem pestanejar e se esforça para ser único à sua maneira.

    Enquanto somos ambientados à história do Califado Abássida, no século VIII, acompanhamos um Basim muito diferente de como o vimos pela última vez em Valhala, um homem mais maduro e por vezes despojado. Agora, em Mirage, o vemos como um jovem aprendiz dos Ocultos, que precisa lutar para ser livre, ou pelo menos entender o que é liberdade de fato. Conhecendo-o intimamente, até mesmo seus sonhos e pesadelos, vemos como o personagem ganha ainda mais profundidade quando mergulhamos em sua origem.

    SINOPSE

    O jogo se passa no século IX e acompanha Basim, um ladrão de rua comum em Bagdá que começa a trilhar o caminho da ordem dos assassinos, apesar de ser atormentado por visões obscuras em seu sono.

    ANÁLISE

    Mirage

    Mirage é de fato uma tentativa da Ubisoft de retornar as suas origens, trazendo nele, elementos que fizeram com que os jogadores se apaixonassem pela franquia no passado. Diferente de ser um full-RPG como Origins, Odyssey e Valhala foram, Mirage mergulha e recompensa os jogadores que optarem por jogar no modo stealth, como o game parece ter sido pensado para ser jogado. Mirage conta com novos controles e um novo sistema de stamina e vida para o combate. Anteriormente, os gatilhos direitos do controle garantiam ataques rápidos e ataques fortes, que levavam mais tempo para ser executados. Agora, o gatilho traseiro, o R2, no caso, te permite selecionar qual Ferramenta o usuário quer usar.

    O sistema de stamina do game é básico e não possui qualquer tipo de upgrade. Sua movimentação, esquivas e ataques esgotam o medidor, e para recuperá-lo às vezes não há nada a fazer, a não ser correr para longe da confusão.

    O novo sistema de vida também, se distancia dos games anteriores, que normalmente fazem a vida dos jogadores se recuperar com o tempo. Em Mirage, para recuperar sua vida, você precisa gastar os elixires – a primeira das 6 ferramentas de Basim.

    Mirage

    Assassin’s Creed Mirage surpreende quando nos apresenta um oriente rico, e em grande parte desconhecido por quase todos nós do ocidente. O trabalho de pesquisa feito pela Ubisoft merece ser recompensado, pois graças às riquíssimas entradas do Códice, podemos compreender a origem de conflitos dos games e nos localizar historicamente naquele mundo. Esclarecendo detalhes como a agricultura da região, produção e consumo de álcool e até mesmo os pilares do islã.

    Com histórias antigas tão ricas, a Ubisoft é capaz de costurar sua história de maneira tão primorosa como foi visto anteriormente apenas em Origins. Seja por falta de conhecimento desse que vos escreve, ou por qualquer um humano médio do ocidente, a história de Basim nos deixa boquiabertos, enquanto nos perpassa emocionalmente, nos deixando na beira do assento.

    Mirage conta com elementos conhecidos do game original, que deu início à franquia, como o parkour, pickpocketing, stealth, como também a grandiosidade e profundidade que a caça aos membros da Ordem em Origins proporciona aos jogadores. As habilidades de Parkour de Basim no game, se equiparam a uma mistura da elegância de Altaïr e a desenvoltura de Arno Dorian.

    Com 25 horas para fechar o game, ouso dizer que Mirage só não é mais curto do que Assassin’s Creed Rogue, mas que possui infinitamente mais consistência.

    TRAJES, AMBIENTAÇÃO, GAMEPLAY E FICHAS

    Mirage

    Diferente dos últimos games da franquia, todos os trajes do game precisam ser encontrados, e não podem mais ser comprados. As lojas espalhadas pelo game, são as Alfaiate, Ferreiro e dos Negociantes. Os alfaiates nos permitem melhorar nossos trajes, bem como customizá-los. Os ferreiros, melhorar nossas armas e os negociantes, vendem todo tipo de bugiganga, incluindo ferramentas, caso as suas cheguem ao fim antes de uma nova missão se iniciar.

    A ambientação do mundo de Mirage é incrível, pois Bagdá desde os primeiros minutos se apresenta como uma cidade viva. Mas não apenas ela. As 4 das 6 distintas regiões que temos acesso, incluindo Alamut, são vivas não apenas por NPCs, mas por fauna e flora nativa da região, o que faz com que o game sempre reaja a nossa posição naqueles lugares.

    A gameplay de Assassin’s Creed Mirage é singular e mistura elementos do passado e do presente da franquia. Como acredito que a Ubisoft tenha usado o game como um termômetro para os próximos games da franquia, talvez vejamos elementos deste fora dos próximos jogos, como os gatilhos de combate. Por ter deixado tudo mais cansativo e engessado, a Ubisoft falha ao resgatar o combate fluído que havia conseguido no arco de Ezio Auditore e até mesmo no game de Connor Kenway.

    Ainda que o combate seja um aspecto negativo, viajar por Bagdá fazendo parkour e pickpocketing os habitantes das cidades é extremamente satisfatório. Se eu posso dar uma dica aos jogadores de primeira viagem é: Não perca tempo procurando baús pelo mapa. E caso algum deles pareça inacessível, talvez realmente estejam – mas não se preocupe, você logo conseguirá acessá-lo em alguma missão.

    As três diferentes fichas do game garantem vantagens ao longo do game, quase sempre relacionadas a favores, seja de mercenários que lutarão por você, ou chamarão atenção, pagar um grupo para que você possa transitar entre eles sem ser detectado, e até mesmo contratar um músico para distrair os guardas por você. Mas o uso mais interessantes das fichas é: Pagar um personagem para fazer com que você deixe de ser procurado.

    Isso mesmo, procurado! A nova mecânica do game à lá GTA, faz com que inimigos poderosos venham te caçar caso você atinja o limiar máximo do medidor. Cada um dos limiares tem suas peculiaridades, no primeiro deles, os cidadãos reagirão à sua presença e te reconhecerão dos pôsteres nas paredes, no segundo limiar, os guardas te reconhecem e se você passar perto deles, eles podem ir atrás de você. No limiar máximo, se prepare, pois poderosos inimigos virão atrás de você.

    VEREDITO

    Para além do que já foi dito aqui, Assassin’s Creed Mirage não inova em aspectos relacionados à gameplay. O game aqui, faz uso de mecânicas do passado e as atualiza para o game. Mas onde Mirage brilha e surpreende, são por suas decisões criativas.

    A história de Basim é diferente de quase tudo contado aqui, muito longe de ser o filho de um Templário, ou ser um Assassino que mudou de lado, Basim é profundo e único. E mesmo que suas motivações ainda não tenham sido entendidas ou explicitadas. A Ubisoft deixa espaço para vindouras iterações do personagem, e mostrar mais do que houve no período entre o fim de Assassin’s Creed Mirage e Valhala.

    Ainda em tempo, vale dizer que as imagens acima foram capturadas no PlayStation 4. Assim como toda a gameplay até o fim do game. Antes do patch 1.02, enfrentei alguns bugs ocasionais e travamentos que me forçavam a reiniciar o game, mas sem problemas no save, ou coisa do tipo. Ver que o que a Ubisoft fez para um game do porte de Mirage rodar no PS4 liso, é incrível.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Assassin’s Creed Mirage será lançado no dia 5 de Outubro para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC.

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    CRÍTICA – Nosso Sonho (2023, Eduardo Albergaria)

    Nosso Sonho é o longa-metragem que narra a trajetória de Claudinho e Buchecha. Da vida difícil no Salgueiro e no Boaçú, em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro, até o estrelato, que fez com os dois artistas fossem adorados pelo Brasil. Dirigido por Eduardo Albergaria (Tropa de Elite 2: O inimigo agora é outro), o longa é uma carta de amor à dupla e um desabafo, e quem sabe, o fim do duradouro luto de Buchecha.

    Estrelado por Juan Paiva e Lukas Penteado, o longa nos faz sorrir, chorar e nos maravilha pelo caminho idôneo que ambos os artistas percorreram para fazer com que um dos ritmos mais marginalizados ganhasse vida e espaço na TV e no mundo.

    SINOPSE

    Desde a infância, Claudinho (Lucas Penteado) alimentava um sonho. Após convencer Buchecha (Juan Paiva) a formar uma dupla de MCs, eles iniciaram uma trajetória de sucesso movida a esperança e simpatia na busca pelo sucesso. Das inúmeras apresentações de começo de carreira em bailes até o primeiro hit na rádio, a vida deles e familiares passou por muitas mudanças. Essa é a história de Claudinho e Buchecha, os carismáticos cantores que, sem falar de drogas e armas, ou difamar as mulheres, mudaram a relação do Brasil com o funk carioca e figuram até hoje entre os maiores vendedores de CDs do gênero.

    ANÁLISE

    Nosso Sonho

    Para além de uma cinebiografia, Nosso Sonho funciona quase sempre como um desabafo, de como os “fichas” se tratavam e viam um ao outro. Contado do ponto de vista de Buchecha e como ele via seu parceiro de música Claudinho como um anjo. Ao longo de suas duas horas, é possível vê-los como dois personagens identificáveis para todos moleques de subúrbio. Principalmente se você é nascido em SG, ou mais especificamente no Rio e em São Paulo.

    Eu, como um bom cria de São Gonçalo, me vi entretido ao longo de suas duas horas. E lembrei de momentos da infância em que via Claudinho e Buchecha na tela da TV, seja no Gugu, Faustão ou em qualquer outro programa, Claudinho e Buchecha tiveram um papel importante em como grande parte das classes, A, B e C viam o funk e o subúrbio.

    Nascidos em famílias humildes, Claudinho sempre teve a música no sangue. Com seu pai, Buchecha aprendeu o básico do básico sobre música. Com uma relação familiar intempestiva, seu Souza, como era conhecido, era um alcóolatra que descontava no filho suas frustrações. E depois do sucesso, as coisas não melhoraram.

    Com ótimas reproduções e incríveis atuações, somos levados da infância no anonimato, até a adolescência em que o desejo de se tornarem MC nasce nos dois. A diversão do longa vem das interações dos dois personagens com o mundo que os rodeia, e ainda deixa claro que eles não estão imunes aos acontecimentos exteriores. Tudo isso enquanto precisam lidar com as peculiaridades de suas próprias histórias e do mundo que os rodeia.

    VEREDITO

    Nosso Sonho é uma jornada incrível, sensível e que nos ambienta à uma das mais belas amizades da música. A relação e o crescimento de Buchecha se dá ao passo em que seu mundo se expande e se enche cada vez mais de esperança quando o caminho dele e de Claudinho se reencontram novamente.

    Quando Claudinho e Buchecha estão reunidos, os fichas nos oferecem momentos emocionantes em cena. Além do que pode ser visto no longa, apenas o que foi sentido ao longo dos anos 90 e início dos anos 2000 podem exprimir a sensação única que é ver essa cinebiografia em tela.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Nosso Sonho:

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    O Exorcista: O Devoto | Diretor e Produtor contam mais detalhes sobre possível trilogia

    Planejado como início de uma nova trilogia, O Exorcista: O Devoto supostamente levanta algumas possibilidades interessantes para a sequência, de acordo com o que diz seu diretor.

    Falando para o ComicBook.com, David Gordon Green demonstrou estar muito empolgado com o que seguirá, dizendo que está torcendo muito para que o filme seja bem recebido e ele possa continuar executando suas ideias para a trilogia.

    Bem, é divertido. Tínhamos um roteiro que refletia: ‘Sabe, se o mundo vai abraçar o que estamos fazendo aqui, então vamos manter isso vivo’. Então, tínhamos um bom roteiro e, quando entramos em produção, o filme ganhou vida própria e fizemos alguns desvios nessa estrada. Mas estou animado que, se este filme for bem recebido e pudermos manter a franquia funcionando, teremos alguns novos caminhos para explorar.

    Além disso, o produtor Jason Blum aumentou as expectativas para quem está ansioso para conferir o novo filme de O Exorcista nos cinemas.

    Em entrevista à Entertainment Weekly, Blum afirmou que as primeiras reações a O Exorcista: O Devoto são as melhores possíveis e garantiu ainda que o filme vai impactar o público:

    As pessoas que já assistiram disseram que tem todas as qualidades do original. Você ficará meio abalado, então esteja preparado.”

    SINOPSE DE O EXORCISTA: O DEVOTO

    Desde a morte de sua esposa grávida em um terremoto no Haiti há doze anos, Victor Fielding (Leslie Odom, Jr.) criou sua filha, Angela (Lidya Jewett) sozinho.

    Mas, quando Angela e sua amiga Katherine (Olivia Marcum) desaparecem na floresta, retornando apenas três dias depois sem nenhuma lembrança do que aconteceu, isso dá início à uma cadeia de eventos que forçará Victor a enfrentar o ponto mais profundo do mal e, em seu terror e desespero, procurar a única pessoa viva que já testemunhou algo parecido antes: Chris MacNeil (Ellen Burstyn).

    De acordo com informações do Deadline, o longa está previsto para arrecadar aproximadamente US$ 30 milhões em seu fim de semana de estreia nos Estados Unidos. A estimativa de arrecadação é considerada ótima, especialmente por se tratar de um filme de terror.

    O valor é o mesmo que o soft reboot de Pânico, que arrecadou US$ 30 milhões em sua estreia nos EUA em 2022.

    Embora o orçamento exato da produção ainda seja desconhecido, é importante lembrar que a Universal Pictures e a Blumhouse gastaram cerca de US$ 400 milhões para adquirir os direitos da franquia O Exorcista. O roteiro é assinado pelo próprio Green em colaboração com Peter Sattler, a partir do argumento escrito por Scott Teems e Danny McBride.

    Confira o trailer:

    Vale lembrar que o filme chega aos cinemas nacionais em 06 de outubro.

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    CRÍTICA – Mortal Kombat 1 (2023, NetherRealm Studios)

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    Mortal Kombat 1 é o mais recente título da aclamada franquia de videogames Mortal Kombat; desenvolvido pela NetherRealm Studios, o jogo apresenta um universo Mortal Kombat renascido, criado pelo Deus do Fogo, Liu Kang, com versões reimaginadas de personagens icônicos, um novo sistema de luta, modos de jogo, Fatalities e muito mais.

    A equipe da NetherRealm desenvolveu as versões do jogo para PlayStation 5 e Xbox Series X | S, enquanto a QLOC desenvolveu a versão para PC e a Shiver Entertainment junto com a Saber Interactive desenvolveram a versão para Nintendo Switch.

    O game teve seu lançamento mundial, pela publisher Warner Bros. Games, no dia 19 de setembro de 2023.

    SINOPSE

    Durante os eventos finais de Mortal Kombat 11: Aftermath, quando o vilão feiticeiro Shang Tsung derrotou e matou a titã do tempo Kronika, para então ser derrotado por Liu Kang. Agora com o Deus do Fogo, o protetor do Plano Terreno moldou as areias do tempo de Kronika para dar um “reset” no universo, criando uma linha do tempo harmônica e marcada por tempos de paz. Mas até quando?

    ANÁLISE

    Este novo título da longeva franquia certamente atende todos os tipos de fãs de MK, tanto renovando os personagens favoritos, quanto dando nova vida aos personagens nascidos na era 3D e que ficaram no limbo por muito tempo. Cada personagem recebe uma nova história de fundo que dá a cada personagem um novo conjunto de motivações, objetivos finais, rivalidades e lealdades.

    Pontos positivos: Gráficos, Modo História, gameplay e mais

    A franquia do game de luta, criada por Ed Boon em 1992, teve desde seu primogênito o ponto alto em seus gráficos e o gore, que se manteve em alto nível em grande parte desse longo caminho e o, digamos, “Mortal Kombat 1.2” mantém essa tradição de evolução gráfica impecável, juntamente com uma dublagem para português perfeita; diferente da esquecível dublagem de Cassie Cage, com a voz da cantora Pitty, no Mortal Kombat X (2015).

    Nota: Jogamos a versão do PlayStation 5, mas é sabido que a versão do Nintendo Switch tem gráficos risíveis.

    O já tradicional Modo História é um verdadeiro filme animado, porém com lutas entre elas. Com praticamente nenhuma tela de loading, as mudanças de cutscenes para gameplay são praticamente imperceptíveis e quase não há queda de qualidade gráfica e com um bom roteiro dando tempo de tela para cada personagem o Modo História nos prende ao querer sabermos mais das novas dinâmicas criadas com essa nova linha do tempo criada por Liu Kang.

    Com uma jogabilidade aparentemente mais acelerada do que a vista em Mortal Kombat 11 (2019), MK1 apresenta personagens clássicos repaginados com golpes mais realistas e combos mais avassaladores graças aos Parceiros, lutadores exclusivos que auxiliam o jogador durante as partidas, criando mais possibilidades.

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    Pontos Negativos: Modo Invasões, Modo Torre e crossplay

    O Modo Invasões tenta repaginar o Modo Krypta apresentado em MK11, mas escorrega feio com muita repetição de oponentes, tornando-se repetitivo e ao não apresentar dublagem em sua totalidade, nos dá a sensação de jogar um game ainda incompleto.

    Já o Modo Torre é pouco dinâmico, diferente de Mortal Kombat 11 com suas Torres do Tempo; tendo algo parecido no Modo Invasões, infelizmente sofre com a pouca variedade já mencionada anteriormente.

    Mesmo com poucos pontos negativos, o mais grave é sem dúvidas o fato do game não ter modo online crossplay, restringindo a comunidade fã de Mortal Kombat em suas respectivas plataformas. Falha esta maior que não ter sido lançado para PlayStation 4 e Xbox One.

    VEREDITO

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    Ao apresentar um reboot/continuação, Mortal Kombat 1 não apenas atrai os fãs veteranos da série com referências divertidas e retornos de personagens clássicos, mas também é uma experiência nova, o que significa que os recém-chegados à série não se sentirão intimidados ao compreender a tradição dos jogos anteriores, pois podem simplesmente entrar neste jogo sem o conhecimento prévio de 30 anos de franquia.

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    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Assista o trailer dublado de lançamento:

    Mortal Kombat 1 estará disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S, Nintendo Switch e PC.

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