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    TBT #63 | O Serviço de Entregas da Kiki (1989, Hayao Miyazaki)

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    A Netflix adquiriu os direitos dos filmes do Studio Ghibli no começo do ano, e desde então, mensalmente, ela vem adicionando os filmes do catálogo aos poucos. Eu nunca tinha visto nenhum filme do estúdio, mesmo sempre ouvindo falar bem da maioria deles. Após o anuncio da gigante do streaming, resolvi que iria assistir todos em algum momento, e o primeiro que escolhi foi O Serviço de Entregas da Kiki, de Hayo Miyazaki.

    Kiki é uma bruxinha adolescente que vive em um vilarejo e segundo uma tradição cultural local, as bruxas ao completarem 13 anos saem em uma viagem por um ano para conhecer o mundo. E assim foi. Kiki subiu em sua vassoura e voou com seu gato, Jiji, para o exterior até chegar em uma cidade portuária. Para sobreviver nessa cidade, ela consegue achar abrigo em troca de trabalho em uma padaria.

    Toda bruxa tem alguma habilidade em que se destaca melhor, mas Kiki acaba se decepcionando por não se destacar em nada, até que percebe que suas habilidades ficam no voo. A partir disso, ela abre uma serviço de entrega pela cidade e começa a levar encomendas e presentes dos moradores de um lado para o outro.

    TBT #63 | O Serviço de Entregas da Kiki (1989, Hayao Miyazaki) Studio GhibliÉ interessante que nessa obra, o diretor buscou ir além da questão da idade da protagonista, mas sim explorar essa independência e confiança que a personagem buscava. Mostrando o que faz um individuo crescer e amadurecer, buscando seu espaço e mostrando sua força, explorando seus talentos e criatividade.

    Mesmo que o universo do filme seja inserido em um mundo mágico, visto que a protagonista é uma bruxa, não chega a ser um filme tão fantasioso, sendo esses elementos realisticamente inseridos no nosso mundo real de forma natural. Ainda assim, o filme consegue ser visualmente lindo, uma marca que geralmente é exaltada nos filmes do Studio Ghibli.

    O Serviço de Entregas da Kiki é um filme inocente e bonito para se ver com a família ou com amigos, com uma animação perfeita mesmo que feita a tanto tempo, uma trilha sonora igualmente boa e tendo uma história simples, consegue te aquecer.

    O diretor também explora com qualidade os personagens secundários, sempre tendo alguma importância para o seguimento da história da protagonista, como seu Tombo e Ursula, que foram extremamente importantes para sua jornada e descobrimento.

    TBT #63 | O Serviço de Entregas da Kiki (1989, Hayao Miyazaki) Studio Ghibli
    Tombo e Kiki.

    Kiki foi o primeiro filme do Studio Ghibli a fechar uma parceria com a Disney, fazendo uma dublagem própria para o filme – em inglês – e lançando nos Estados Unidos 9 anos depois, em 1998. Kiki chegou até a ser dublada por Kristen Dunst na época, aquela que futuramente viria a ser a Mary Jane na primeira trilogia do Homem-Aranha, de Sam Raimi.

    Quando lançado, foi muito bem recebido pela critica, ganhando uma média de 83 pontos no Metacritic e 97% no Rotten Tomatoes, assim como também um dos favoritos dos fãs do estúdio, juntamente com outros clássicos como: Meu Amigo Totoro, O Castelo Animado, Túmulo dos Vagalumes e As Memórias de Marnie

    Nossa nota

    Atualmente, O Serviço de Entregas da Kiki está disponível na Netflix, assim como diversos outros filmes do estúdio.

    E você, é fã das animações do Studio Ghibli? Já assistiu a esta nossa indicação? Deixe sua avaliação e seus comentários e lembre-se de conferir nossas indicações anteriores do TBT do Feededigno.



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    CRÍTICA – Bloodshot (2020, David S. F. Wilson)

    Bloodshot está entre nós e não apresenta nada de novo. Como entretenimento, tem algum valor por ter uma boa intensidade e cenas de ação interessantes.

    História – Blood hell!

    Ray Garrison (Vin Diesel) é um tenente dos Estados Unidos que após ser morto é ressuscitado pela empresa RST.

    Ao receber um exército de robôs nanotecnológicos em seu sangue, se torna Bloodshot, um anti-herói em busca de vingança.

    Todavia, sob o controle da RST, Ray não consegue distinguir o que é real e o que não é, pairando a dúvida e deixando seus atos questionáveis.

    Análise – Shoot to thrill

    Bloodshot (Vin Diesel) e Jimmy Dalton (Sam Heughan).

    Bloodshot bebe de diversas fontes como O Exterminador do Futuro, O Vingador do Futuro e Justiceiro.

    Com uma pegada que mistura realismo e fantasia, é um longa que tem algum potencial, mas desperdiça muitas oportunidades se tornando muito clichê em diversos momentos.

    Os roteiristas até chegam a brincar colocando piadas sobre os pontos clichês da trama, como ir em direção ao pôr do Sol, o desejo de vingança e repetição de frases de efeito, por exemplo.

    Além disso tudo, temos personagens caricatos, vamos a eles: uma parceira femme fatale, KT (Elsa González), um cientista louco, Dr. Emill Harting (Guy Pierce), um valentão metido, Jimmy Dalton (Sam Heughan) e os caras da TI: Wilfred Wigans (Lamorne Morris) e Eric (Siddharth Dhananjay).

    Bloodshot seria um estrondoso sucesso nos anos 80, onde os protagonistas brucutus matavam exércitos inteiros com poucos arranhões.

    Contudo, a diferença aqui é a inserção da tecnologia como aliada, tornando os vilões mais críveis em relação as suas ações.

    Podemos dizer que há uma justiça poética dos filmes que tem um protagonista com fator de cura. Uma vez que você não entende por que um capanga joga a sua arma longe para lutar com os punhos contra uma pessoa que está derrotando 20 outras pessoas com as mãos.

    Todavia, aqui, eles atiram a esmo, e

    Entretanto, o herói é imparável, fazendo com que não nos preocupemos com sua vida, ponto negativo para a obra de David Wilson.

    Direção – My eyes are bleeding!

    Vin Diesel e o diretor Dave Wilson no set de Bloodshot.

    Aqui talvez seja o ponto mais baixo de Bloodshot. David Wilson exagera na câmera lenta e CGI tosco.

    O terceiro ato do filme é uma grande cutscene de videogame, com ação desenfreada e gráficos péssimos.

    A escolha de fazer as cenas de dia foi um grande erro por parte do diretor, pois fica muito veemente a utilização das técnicas de animação.

    Para darmos um exemplo mais prático dentro do próprio filme, temos uma cena longa e muito boa de ação em um beco escuro no qual o CGI não atrapalha em nada.

    Se o diretor tivesse seguido essa premissa e fizesse todas as cenas de ação à noite, com certeza esse não seria um problema da obra.

    Conclusão – We are a bulletproof baby!

    Bloodshot é um filme esquecível, contudo, não é muito ruim, nem bom, apenas mediano dentro de um gênero que tem excelentes opções.

    Se você procura um entretenimento para desligar o cérebro e se divertir por quase duas horas, vale o ingresso, mas vá, de preferência, em dia de promoção para não ter que gastar muito, pois não vale muito à pena.

    Nossa nota

    Assista ao trailer legendado de Bloodshot:

    O filme chega hoje aos cinemas. Após assisti-lo, volte aqui e deixe seus comentários e sua avaliação!



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    Tom Hanks e Rita Wilson são diagnosticados com Coronavírus

    À medida que o Coronavírus (Covid-19) continua a se espalhar pelo mundo, os primeiros membros de Hollywood a serem infectados pelo vírus foram confirmados como vencedor do Oscar, Tom Hanks, e sua esposa Rita Wilson deram positivo para o vírus.

    A dupla está atualmente na Austrália, enquanto Hanks se prepara para filmar o filme sem título de Elvis Presley do diretor Baz Luhrmann para a Warner Bros., onde Tom Hanks interpretará o antigo gerente de Presley, Coronel Tom Parker.

    Eles divulgaram uma declaração sobre suas condições e confirmaram as notícias, revelando que passarão por mais testes e observações enquanto permanecerem em quarentena por algum tempo.

    “Olá pessoal. Rita e eu estamos aqui na Austrália. Nos sentimos um pouco cansados, como se tivéssemos resfriados e algumas dores no corpo. Rita teve alguns arrepios que iam e vinham. Ligeiras febres também. Para acertar as coisas, como é necessário no mundo agora, fomos testados para o Coronavírus e descobrimos que é positivo.

    Bem, agora. O que fazer a seguir? Os médicos e funcionários têm protocolos que devem ser seguidos. Nós, os Hanks, seremos testados, observados e isolados pelo tempo que a saúde e a segurança pública exigirem. Não há muito mais do um dia após o outro, não?

    Vamos manter o mundo atualizado.

    Cuidem-se!”

    Tom Hanks postou as notícias nas mídias sociais, juntamente com uma imagem que mostra uma luva de látex jogada em uma cesta de lixo. Veja abaixo a publicação original:

    Isso marca o mais recente contratempo de Hollywood relacionado à disseminação do vírus. A série Riverdale, do canal The CW, suspendeu a produção depois que alguém envolvido entrou em contato com uma pessoa que testou positivo para o Covid-19.

    O vírus, que foi oficialmente chamado de “pandemia” pela Organização Mundial da Saúde na quarta-feira, também levou ao fechamento de eventos e conferências públicas de alto nível, incluindo Emerald City Comic Con, SXSW e E3.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | E3: Maior evento gamer do ano é cancelado devido ao Coronavírus

    Vários filmes também foram adiados devido ao vírus, incluindo 007 – Sem Tempo Para Morrer e Pedro Coelho 2: O Fugitivo.

    Nós do Feededigno amamos Tom Hanks e desejamos muita saúde para ele e sua esposa. Que fiquem bem <3



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    Processo contra produtora de filmes sobre caso Richthofen é julgado improcedente

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    A Santa Rita Filmes ganhou todas as etapas da 1ª instância da ação interposta por Suzane von Richthofen referente aos filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais.

    O processo foi considerado improcedente e já foi transitado em julgado. Os longas, baseados nos autos do processo do assassinato do casal Von Richthofen, trazem as versões apresentadas no tribunal por Suzane e Daniel Cravinhos.

    A estreia oficial dos filmes está marcada para 2 de Abril. A partir de 19 de Março, o público poderá assistir a A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais antecipadamente e em sequência, na mesma sessão, pelo preço de um ingresso.

    Dirigidos por Maurício Eça, os filmes têm no elenco: Carla Diaz (Suzane), Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos), Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos), Kauan Ceglio (Andreas von Richthofen), Leonardo Medeiros (Manfred von Richthofen), Vera Zimmermann (Marísia von Richthofen), Debora Duboc (Nadja Cravinhos), Augusto Madeira (Astrogildo Cravinhos), entre outros.

    A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais têm roteiro de Ilana Casoy (autora de Casos de Família: Arquivos Richthofen) e Raphael Montes. A produção é da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms.



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    Harvey Weinstein é condenado a 23 anos de prisão

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    O outrora influente produtor de Hollywood, Harvey Weinstein, foi condenado a 23 anos em uma prisão do estado de Nova Iorque nesta quarta-feira após sua condenação por crimes sexuais contra mulheres.

    A sentença marcou um marco importante no movimento #MeToo, que ganhou força depois que várias mulheres foram a público com suas queixas sobre Weinstein.

    As organizações de direitos das mulheres e os acusadores de Harvey Weinstein celebraram a decisão, chamando-a de início de uma nova era de empoderamento das mulheres. O juiz James A. Burke, que presidiu o julgamento na Suprema Corte do Estado de Manhattan, poderia ter condenado Weinstein, hoje com 67 anos, a apenas cinco anos de prisão.

    Todas as seis mulheres que estiveram no banco das testemunhas para depor sobre os ataques sexuais de Weinstein entraram juntas no tribunal, sentando-se na primeira fila, logo atrás da mesa da promotoria. As fileiras atrás de Harvey Weinstein, que estava em uma cadeira de rodas, estavam praticamente vazias.

    Um júri de Manhattan de sete homens e cinco mulheres declarou Harvey Weinstein culpado em 25 de Fevereiro de estuprar uma aspirante a atriz Jessica Mann, em um hotel de Midtown em 2013, e de fazer sexo oral à força com uma assistente de produção, Miriam Haley, em seu apartamento em Manhattan em 2006.

    Miriam Haley chegando ao tribunal.

    Após cinco dias de deliberações, no entanto, o júri absolveu Weinstein das acusações mais graves contra ele: duas acusações de agressão sexual predatória, que exigiram que os promotores provassem que ele havia cometido uma agressão sexual grave contra pelo menos duas mulheres.

    Essas acusações, conforme construídas pelos promotores, exigiram que o júri descobrisse que Harvey Weinstein havia estuprado a atriz Annabella Sciorra no início dos anos 90 em seu apartamento em Gramercy Park.

    O júri também determinou que Weinstein não era culpado de estupro em primeiro grau no ataque de 2013 contra Mann. Essa acusação exigia que o Estado comprovasse o uso da força ou uma ameaça durante o ataque. O júri optou por condená-lo por estupro de terceiro grau, o que exigiu que os promotores provassem apenas que ela não consentia.

    Jessica Mann (centro) chegando ao tribunal.

    Relatórios sobre a má conduta sexual de Weinstein circulam em Hollywood há décadas, mesmo quando o produtor recebeu elogios da crítica por reformular a indústria cinematográfica independente com vencedores do Oscar como Shakespeare Apaixonado e Pulp Fiction – Tempo de Violência.

    Mas no final de 2017, vários de seus acusadores surgiram em exposições publicadas pelo The New York Times e pelo The New Yorker. Desde então, mais de 90 mulheres acusaram Harvey Weinstein de má conduta, incluindo assédio, toque inadequado e agressão sexual.

    O produtor procurou desesperadamente o apoio de amigos ricos como Jeff Bezos, que fundou a Amazon, e Michael Bloomberg, o bilionário e ex-prefeito de Nova Iorque.

    Seus advogados em uma carta ao juiz, buscando uma condenação menor, apontaram para o divórcio e a perda da empresa:

    “Ele perdeu tudo. Sua queda foi histórica.”

    Quer saber mais sobre os bastidores para que a matéria sobre as vítimas de Harvey Weinstein chegasse ao grande público? Assista nosso vídeo sobre o livro Operação Abafa: Predadores Sexuais e a Indústria do Silêncio, o lançamento de Janeiro da Editora Todavia, do autor Ronan Farrow.



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    E3: Maior evento gamer do ano é cancelado devido ao Coronavírus

    A E3 deste ano não ocorrerá devido à disseminação contínua de Coronavírus.

    O cancelamento será anunciado oficialmente hoje às 9h30, horário de Los Angeles, de acordo com um relatório da Ars Technica.

    O organizador da convenção, a ESA (Entertainment Software Association), enviou uma nota indicando que ela pode produzir um evento online durante o verão.

    A editora Devolver Digital, uma das poucas empresas comprometidas com a E3 2020, deu a entender que o programa seria cancelado na noite passada.

    A E3 2020 já parecia duvidosa depois que os editores e a mídia mostraram falta de apoio ao evento deste ano. A Sony PlayStation mais uma vez decidiu ficar longe da convenção, o parceiro regular de mídia Geoff Keighley anunciou que não trabalharia com a ESA. Na semana passada, o parceiro de varejo e produção iam8bit também desistiu.

    O cancelamento da E3 2020 segue o adiamento da GDC e outros eventos, incluindo o EVE Fanfest e o Taipei Game Show.



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