Início Site Página 768

    CRÍTICA – Brinquedo Assassino (2019, Lars Klevberg)

    Na era digital, muitas vezes tememos o que pode acontecer, uma vez que estamos cada vez mais dependentes dos aparelhos eletrônicos, produtos e serviços fornecidos pela tecnologia. O reboot de Brinquedo Assassino usa como pano de fundo esse temor que todos que acreditam em teorias da conspiração temem: que com a inteligência artificial bem desenvolvida, as máquinas se voltem contra nós e nos dominem por meio da violência.

    No primeiro longa, o sobrenatural que pautava a história, com o boneco sendo possuído pelo espírito de um assassino. Aqui, um funcionário das fábricas da Kaslan, uma empresa fictícia que domina diversos mercados que auxiliam na vida das pessoas – como transporte e confortos do lar -, se revolta e insere um chip sem todas as travas de segurança, dando uma perigosa autonomia ao boneco que se autodenomina Chucky (Mark Hammil).

    A trama mostra as vidas dos personagens Karen (Aubrey Plaza) e Andy Barclay (Gabriel Bateman), que são respectivamente mãe e filho, além de serem os únicos com alguma profundidade no elenco. A primeira por ser uma mulher frustrada com sua vida amorosa e carreira, que tem como objetivo dar uma boa estrutura para Andy, um garoto solitário e problemático que não aceita a perda do pai. Perto do aniversário do menino, Karen o presenteia com o boneco diabólico.

    O maior problema do filme está em seu ritmo. Muitas vezes, os arcos são arrastados e repetitivos, mostrando apenas o desenvolvimento de Chucky como um serial killer, algo típico dos filmes slasher dos anos 80. Os personagens são muitas vezes tão ingênuos que chegam a beirar a idiotice. O roteiro nos mostra, até de forma proposital, que as escolhas são extremamente equivocadas, todavia, acreditar que mesmo depois de todas as maldades cometidas pelo boneco, ninguém colocaria fogo ou sequer desconfiaria, nos deixa pasmos, fazendo o público de bobo.

    Brian Tyree Henry, Gabriel Bateman e Karen Barclay.

    As atuações dos atores são automáticas e descartáveis, exceto pelo trabalho de Plaza, Bateman, Brian Tyree Henry, como o detetive Mike e Hamill, o último com um excepcional trabalho de dublagem, uma de suas marcas fortes em diversos trabalhos já feitos por Mark. O CGI e aparência bizarra do brinquedo assassino são pontos muito baixos do filme, pois nos fazem dar mais risadas do que assustar. Chucky parece fora da cena em diversas vezes, dando a impressão de uma falta de cuidado da direção com os efeitos especiais.

    Como destaque, temos a grande ideia do uso da inteligência artificial e os efeitos práticos nas cenas de assassinatos. Muito sangue, vísceras e pedaços humanos são jogados na tela, mostrando um trabalho de qualidade nesse quesito. Se Klevberg tivesse apostado nisso com o próprio brinquedo, talvez o antagonista pudesse ser mais assustador. O uso de carros, drones, aquecedores e outros aparelhos deixa uma infinidade de possibilidades de mortes criativas.



    O remake de Brinquedo Assassino tentou nos abordar com uma releitura interessante do personagem, entretanto, com uma história básica demais, atuações medianas e pouca inspiração, é um filme esquecível em um ano no qual já tivemos grandes produções no gênero de terror.

    Nossa nota

    Assista abaixo ao trailer legendado:

    Brinquedo Assassino chega aos cinemas nesta quinta-feira (22). Caso decida conferir – por sua conta e risco – volte aqui para deixar seus comentários e sua avaliação 😉

    Cyberpunk 2077: Google Stadia anuncia um dos games mais aguardados

    0

    A CD Projekt RED anuncia a chegada de Cyberpunk 2077 para o Stadia, plataforma de jogos do Google baseada na nuvem. Os jogadores poderão desfrutar do imersivo RPG de primeira pessoa, sua narrativa e visuais de ponta em dezenas de dispositivos compatíveis.

    Assista abaixo o vídeo oficial de Cyberpunk 2077 para o Stadia:

    Cyberpunk 2077 é uma história de aventura e ação de mundo aberto ambientada em Night City, uma megalópole obcecada por poder, glamour e modificações corporais. O jogador atua como V – ao criar o personagem o jogador poderá escolher o sexo e outras mudanças -, um mercenário atrás de um implante único que é a chave para a imortalidade. É possível personalizar seu cyberware, habilidades e o estilo de jogo do personagem e explorar uma cidade vasta onde as escolhas moldam a história e o mundo ao redor.



    O jogo será lançado em 16 de abril de 2020 para PC, Xbox One e PlayStation 4. A versão do Google Stadia será lançada no mesmo ano – detalhes adicionais serão disponibilizados em uma data posterior.

    Para mais informações sobre o jogo, siga a página no Facebook, a conta no Twitter ou acesse o site http://cyberpunk.net.

    A CD Projekt RED é uma desenvolvedora polonesa criada em 2002 e é conhecida por desenvolver a série The Witcher. Além disso, a companhia também é dona do GOG.com, um serviço de distribuição digital próprio lançado em 2008.

    Homem-Aranha: Sony não renova acordo com Marvel Studios

    0

    Parece que o impossível aconteceu. Depois de fazer um acordo para trazer o Homem-Aranha para o Universo Cinematográfico Marvel anos atrás, o relacionamento provisório com a Sony e a Disney fracassou.

    De acordo com o Deadline, os dois estúdios entraram em um impasse resultando no afastamento do presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, do futuro do Homem-Aranha, e a Internet… bem, parece que os fãs não estão felizes.

    O Deadline relata um impasse entre os estúdios sobre o co-financiamento da franquia. Depois que a Disney pediu mais cortes nos lucros dos filmes do Homem-Aranha, a Sony Pictures decidiu deixar de lado o acordo, segundo o qual os executivos da Marvel Studios, como Feige, não terão mais nada a ver com o futuro do herói do Queens.

    Esta notícia veio como uma bomba para os fãs, dado o quão amado o Homem-Aranha se tornou no UCM. Depois de estrear em Capitão America: Guerra Civil, Peter tornou-se um favorito entre os fãs antes mesmo de seu primeiro filme solo ser lançado.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Homem-Aranha: De Volta ao Lar (2017, Jon Watts)

    Para muitos, Tom Holland fez um ótimo Homem-Aranha, a quem o criador Stan Lee aprovou, e o Amigão da Vizinhança passou a fazer grandes coisas dentro do Universo Cinematográfico Marvel. Mais recentemente, ele atingiu um ponto alto com Homem-Aranha: Longe de Casa, dada sua bilheteria de enorme sucesso.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | CRÍTICA – Homem-Aranha: Longe de Casa (2019, Jon Watts)

    A Disney estava ansiosa para refinanciar o acordo com a Sony Pictures, que daria a eles mais participação nos lucros do Homem-Aranha, mas nenhum acordo teria que ser feito. Em troca, a Sony ofereceu de volta o contrato que a Disney originalmente tinha para obter acesso ao Homem-Aranha, mas os 5% não os impressionaram. Um acordo não foi feito, e com pouca ou nenhuma negociação para continuar, a difícil decisão foi tomada.



    É claro, os fãs ficam perturbados com a notícia, ao verem como os interesses corporativos está rasgando o Homem-Aranha ao meio. Neste ponto, algo significativo teria que acontecer para salvar o lugar de Peter Parker no UCM, mas os internautas não estão dispostos a desistir ainda.

    Como você está se sentindo sobre a chocante saída do Cabeça de Teia do Universo Cinematográfico Marvel? Até o momento o ator Tom Holland ainda não se pronunciou sobre a decisão dos estúdios.

    DOOM Eternal: O perverso Doom Hunter é revelado em gameplay

    Desde que foi anunciado durante a E3 do ano passado, DOOM Eternal se tornou um dos games FPS mais esperados, especialmente por fãs da série da id Software.

    DOOM Eternal não está apenas seguindo a história do game DOOM de 2016, que foi aclamado pela crítica, mas também está adicionando novas mecânicas na gameplay para manter as coisas interessantes, assim como um novo Battlemode que promete dar aos jogadores ainda mais diversão com seus amigos em partidas online 2vs1.

    Outra coisa que DOOM Eternal está apresentando são alguns demônios diferentes para o Doom Slayer caçar; de inimigos que retornarão do título original da série, para alguns demônios novos como o assustador Doom Hunter, e o novo gameplay trailer lançado hoje, nos mostra melhor como será o demônio – que todos pensaram estar extinto – em ação.

    Confira os trailers abaixo:

    DOOM Eternal colocará você no controle do Doom Slayer enquanto você enfrenta demônios novos e clássicos com armas poderosas em mundos nunca vistos antes. Experiencie a maior combinação entre velocidade e poder enquanto você rasga seu caminho através das dimensões com próximo salto no que se refere ao combate em primeira pessoa.

    Sinopse: Os jogadores mais uma vez assumem o papel de Doom Slayer, um antigo guerreiro que luta contra as forças demoníacas do inferno a partir de uma perspectiva em primeira pessoa. O jogo continua a ênfase do seu predecessor no combate “push-forward“, encorajando o jogador a atacar inimigos agressivamente para adquirir saúde e munição.

    O jogador tem acesso a várias armas de fogo, como Combat Shotgun, Super Shotgun, Heavy Cannon, Rocket Launcher, Plasma Rifle e Ballista. Armas brancas, como uma motosserra, espada energética “Crucible Blade” e uma lâmina de braço retrátil também podem ser usadas. A lâmina do braço oferece a oportunidade para uma variedade maior de execuções rápidas e violentas. A Super Shotgun agora é equipada com um “Meat Hook“, que ataca em direção a um inimigo, funcionando como um gancho em ambos os cenários de combate e navegação ambiental.

    Armamentos incluindo mísseis, lançadores de granadas e lança – chamas também podem ser anexados à armadura. Também serão introduzidas novas mecânicas de movimento, como a escalada na parede e os movimentos do painel.



    O diretor criativo Hugo Martin afirmou que haverá o dobro de tipos de demônios do que no jogo anterior. Existem novos tipos de inimigos, como o Marauder e Doom Hunter, enquanto outros, como Pain Elemental, Arachnotron e Archvile, serão reintroduzidos de jogos anteriores de DOOM. Um novo sistema chamado “Destructible Demons” é caracterizado, no qual os corpos dos inimigos se tornam progressivamente destruídos e se deterioram em combate à medida que sofrem danos.

    O jogo contará com um modo multijogador assimétrico chamado “Invasão”, no qual os jogadores podem se juntar a outras campanhas de um jogador, lutando contra eles como demônios. Este modo pode ser desativado por jogadores que desejam jogar o jogo solo. Além da “Invasão”, o jogo apresenta outros modos multiplayer padrão.

    DOOM Eternal estará disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC em 22 de Novembro.

    Blasphemous: Game ganha uma data de lançamento oficial

    O game da The Game Kitchen e da Team 17, Blasphemous foi anunciado há alguns meses e apesar de não ter tido uma data de lançamento há algum tempo, o trailer revelava que ele seria lançado em breve.

    Hoje, a desenvolvedora finalmente revelou que o game será lançado para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC em 10 de Setembro.

    Vale a pena mencionar que essa informação foi revelada durante a apresentação da Nintendo Indie World, onde foi revelado que Blasphemous será lançado em 26 de Setembro e não no dia 10, então os jogadores do Nintendo Switch terão que esperar um pouco mais para o lançamento do título; a menos que isso seja um erro, é claro.

    Confira o trailer de lançamento abaixo:

    “Prepare para descer pela escuridão nesse Metroidvania punitivo, onde um mundo com ritmo rápido, e que combate rápido é combinado com uma narrativa central evocativa. Você jogará com O Penitente, o único sobrevivente do massacre do ‘O Sofrimento Silencioso’. Explorando o pesadelo que é o mundo de Cvstodia e liberando segredos infernais, apenas você pode libertá-lo de um destino conturbado e chegar até a origem do seu tormento.”

    Percorrendo um mundo complexo repleto de criaturas e almas atormentadas por uma religião distorcida, travaremos batalhas contra chefes titânicos e inimigos macabros, fazendo uso de combos devastadores e movimentos especiais.

    Como não podia faltar, Cvstodia terá dezenas de itens secretos para serem desvendados, entre relíquias, contas de rosário e orações que podem ser equipados e invocam os poderes dos céus para nos ajudar na campanha e livrar “O Penintente” da condenação eterna.

    Blaspehmous será lançado para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC em 10 de setembro.

    Mortal Kombat: Filme escala Raiden, Jax, Mileena e Liu Kang

    Hoje, mais cedo, surgiram notícias de que Ludi Lin estava em negociações para dar vida ao Liu Kang na adaptação da Warner Bros. e da New Line Cinema, o filme Mortal Kombat. Agora, diversos atores foram confirmados no projeto – segundo uma notícia recente do The Hollywood Reporter.

    Tadanobu Asano é mais conhecido por dar vida ao personagem Hogun no filme Thor, e ele dará vida ao icônico personagem Raiden.

    Mehcad Brooks é mais conhecido por dar vida ao personagem James Olsen na série de TV Supergirl, e ele dará vida à Jax.

    E por último, a novata Sisi Stringer, que dará vida à personagem Mileena em seu primeiro trabalho.

    Ludi Lin é mais conhecido por dar vida ao Ranger Preto em Power Rangers de 2017, e como mencionado acima, ele dará vida a Liu Kang.

    Então, segundo fontes, outro ator já confirmado para o reboot de Mortal Kombat é Joe Taslim, que é mais conhecido por estrelar o filme The Raid, e dará vida ao Sub-Zero. O roteirista do filme revelou que a lista de personagens no filme não será muito extensa, mas mais personagens serão anunciados em breve.

    O filme originalmente está previsto para estrear em 5 de Março de 2021, e será primeiro filme dirigido por Simon McQuoid. James Wan está ligado ao projeto como produtor e Greg Russo está responsável pelo roteiro do filme.



    Sinopse: Mortal Kombat é uma série de jogos criados pelo estúdio Midway Games. Em 2011, depois da falência da Midway, a produção de Mortal Kombat foi adquirida pela Warner Bros, tornando-se em seguida na Netherealm. A Warner detém atualmente os direitos da série.

    A produção do primeiro jogo foi baseada na ideia original que Ed Boon e John Tobias tinham em fazer um jogo em que participasse Jean-Claude Van Damme, mas a ideia foi deixada de parte, e em vez disso foi criado Mortal Kombat, um jogo de luta com temas de fantasia e ciência, lançado em Outubro de 1992.

    O jogo original, gerou muitas sequências, vários jogos de ação-aventura, filmes (animados e live-action) e séries de televisão (animadas e live-action).

    A série é conhecida pelos altos níveis de violência sangrenta, incluindo mais notavelmente, os Fatalities (movimentos finalizadores, que requerem uma sequência de botões e movimentos para serem executadas). Os Fatalities, em parte, levaram à criação da ESRB, o sistema norte-americano que classifica os vídeo-games.

    Os primeiros jogos são reconhecidos especialmente pelos seus sprites realisticamente digitalizados (os jogos contemporâneos usam sprites desenhados manualmente) e o uso extensivo de troca de paleta para criar novos personagens.

    Leia também:

    CRÍTICA – Mortal Kombat 11 (2019, NetherRealm Studios)