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    CRÍTICA – Assassin’s Creed Odyssey (2018, Ubisoft)

    Seja bem-vindo às Ilhas Gregas! Assassin’s Creed Odyssey é o 11º primeiro jogo da franquia principal que nasceu lá no longínquo ano de 2007, e é idealizado e produzido pela Ubisoft Quebec.

    Pela primeira vez, o game conta com a opção de selecionar seu protagonista, mudando ligeiramente o background deles. Pode-se jogar como Alexios ou Kassandra, que mudam a perspectiva do jogador conforme a progressão. Ambos os personagens têm força o suficiente para segurar o título, porém Kassandra é a primeira protagonista feminina da franquia principal – se você não levar em conta Shao Jun, titular do título Assassin’s Creed Chronicles: China, que é basicamente uma experiência 2.5D – e que é mostrada como uma personagem forte, o que as jogadoras da franquia sempre pediram, e enfim a Ubisoft atendeu.

    O game resgata elementos que foram apresentados no início da franquia e inova ao trazer mecânicas de RPGs, e parece ter bebido diretamente da fonte de outros games.

    Combinando elementos visuais e mecânicos, o game que conta com um enorme fandom, apresenta algo de extrema importância nos RPGs de mesa e digitais. E pela primeira vez, temos a chance de escolher qual será o final do jogo e como seremos conhecidos pelos habitantes das Ilhas Gregas.

    História

    OdysseyQuando lançados na história do game, temos um vislumbre da Batalha das Termópilas, também conhecida como a Batalha dos 300. O game nos permite controlar por um curto período de tempo o lendário Rei Espartano, Leônidas, na sua tentativa de parar o ataque do enorme exército Persa.

    Ao fim da batalha, somos apresentados ao core da trama de Assassin’s Creed, e às Memórias Genéticas. Nos dias atuais, vemos um grupo “rebelde” da Abstergo, que ao encontrar a lendária lança de Leônidas (que é o equivalente a Lança do Destino), encontra dois filamentos de DNAs nos permitindo assim, escolher entre os dois protagonistas.

    As primeiras 4-7 horas, passamos na Ilha de Cefalônia   e o início da Guerra do Peloponeso  lar dos nossos protagonistas, mas não se prenda àquele lugar, pois ele é apenas a porta de entrada do enorme mundo de Assassin’s Creed Odyssey.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Assassin’s Creed Odyssey: Primeiras impressões

    Mecânica

    O game inova ao trazer mecânicas de RPG, e altera elementos antigos da franquia, apresentados na primeira edição há 11 anos atrás. 

    A primeira que espanta e nos encanta, é o número de personagens em tela, assim como o primeiro game da franquia nos impressionou, a Ubisoft não poupa seus NPCs e põe até 300 em tela durante alguns momentos tensos do game. 

    Como era de se esperar, a tão requisitada mecânica de RPGs trouxe novos ares ao game, impressionando em sua variedade, mas peca por não inovar, seguindo o caminho já trilhado por games do mesmo gênero. 

    Por se tratar de um game de mundo aberto, Assassin’s Creed Odyssey nos dá uma enorme liberdade de viajar pelas ilhas gregas, durante sua Era de Ouro, visitando Esparta, Atenas, e outras icônicas cidades, conhecendo personagens icônicos como Herótodo, Péricles e até mesmo Sócrates

    Sendo possível escolher de qual lado da guerra você ficará – se Espartano ou Ateniense -, o game conta com uma incrível árvore de habilidades que lhe permite aprimorar o personagem afim de te preparar para o que está por vir, desde ameaças comuns, como um exército Espartano ou Ateniense, à uma Górgona, ou o Minotauro. 

    Gráficos

    Assassin’s Creed Odyssey possui uma beleza singular, sendo ainda mais impressionante que o seu predecessor Assassin’s Creed Origins, lançado há apenas um ano atrás.

    O game aposta na verossimilhança, te fazendo se sentir como se voltasse à uma terra conhecida – se você é um fã da cultura greco-romana – quando chega a pontos como o Partenon em Atenas, ou à alguns templos como os de Atena, Zeus e outros.

    Pode contar que ao jogar Odyssey, você perderá umas belas horas apenas vagando para admirar detalhada versão da Grécia pela Ubisoft. 

    Veredito

    Assassin’s Creed Odyssey que vinha sendo produzido por três anos, é o ponto mais alto da franquia nos últimos anos, mas não chega a sobressair em relação aos games originais, que teve Altaïr Ibn-La’Ahad como o primeiro protagonista e posteriormente Ezio Auditore em Assassin’s Creed 1 e 2, respectivamente. 

    O novo game da Ubisoft expande ainda mais a lore da franquia, apresentando novos elementos, que se contados aqui, estragarão sua experiência ao entrar na odisseia de Alexios ou Kassandra.

    Avaliação:

    Nossa nota

    Confira o trailer dublado de lançamento:

    A Ubisoft nos fez uma bela surpresa ao nos apresentar com o melhor game da franquia na atual geração, e certamente renderá muitas horas de diversão e interação na Grécia Antiga.

    Assassin’s Creed Odyssey foi lançado este mês e está disponível para PlayStation 4, Xbox One Nintendo Switch e PC.

    E aí, curtiu essa crítica? Já está jogando o game? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais.

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    Marvel Studios: Namor pode estar à caminho do UCM

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    Para todos os fãs que esperam ver Namor na tela grande do Universo Cinematográfico da Marvel, parece realmente teremos essa chance em breve.

    Na quinta-feira, Erick Weber participou de uma exibição de prêmios de Pantera Negra, da Marvel, e ele foi ao Twitter antes do evento para perguntar se alguém tinha perguntas para o diretor da Marvel Studios, Kevin Feige, que estaria presente. Quando a exibição terminou, Weber voltou a ficar online para revelar algumas das respostas que recebeu do produtor.

    “OK, aqui vamos nós com 3 perguntas rápidas e suas respostas diretamente da boca de Kevin Feige:

    1) Teremos um trailer de Vingadores 4 antes do final do ano?
    ‘Sim. Teremos.’

    2) Teremos Namor no UCM?
    ‘Namor PODERIA fazer uma aparição, ainda estamos decidindo SE e quando.’

    3) Qual o status de Guardiões da Galáxia Vol.3?
    ‘Em pausa’.”

    É claro que a chegada do trailer de Vingadores 4 é uma grande notícia, embora muitos previssem que o trailer sairía em algum momento de 2018. O comentário sobre Guardiões da Galáxia Vol.3 permanecer pausado também não é uma surpresa, considerando a ausência de um diretor após a demissão de James Gunn.

    A presença de Namor no UCM, no entanto, é uma grande notícia.

    Nos 10 anos de Marvel StudiosNamor O Príncipe Submarino (basicamente o Aquaman da Marvel) nunca foi sequer citado nos filmes do estúdio. Muitos fãs amam o personagem, mas sua história complicada com mutantes e inumanos torna sua situação um pouco difícil. Seus direitos há muito pertenciam à Universal, assim como o Hulk.

    No início deste ano, Feige abordou os direitos de Namor, dizendo que eles não eram tão fáceis de conseguir quanto os outros personagens.

    “É. Eu acho que há uma maneira de provavelmente conseguir, mas não é tão fácil quanto a maioria dos outros personagens.”

    O presidente do estúdio levantou a questão dos direitos dos personagens em um ponto, dizendo que a maioria dos personagens da Marvel que não pertenciam à Disney eram da Fox ou da Sony. No entanto, ainda havia alguns outros estúdios que complicam as coisas.

    “Há alguns personagens com alguns outros estúdios envolvidos que teriam que ser negociados. Então, é claro, o Homem-Aranha ainda está com a Sony, independente do nosso acordo em fazer os filmes juntos. Mas a maioria deles está em casa agora. Se essa coisa da Fox acontecer, sim, teremos a maioria.”

    Com a compra da Fox, parece que a Marvel Studios estará bem perto de ter todos os seus personagens à disposição de Kevin Feige. O comentário da exibição da noite passada faz parecer que os complicados personagens da Universal também não estão tão longe assim.

    Aquaman, o mais novo filme da parceria Warner Bros. e DC, está chegando aos cinemas ainda este ano, e a Marvel Studios pode estar pronta para lançar sua própria aventura subaquática em breve, embora ainda seja um mistério quando isso acontecerá.

    E você, o que acha de termos Namor no Universo Cinematográfico Marvel? Conte-nos qual versão gostaria de ver uma versão clássica ou a mais recente do herói. Deise xeu comentário! E lembre-se de compartilhar essa notícia com seus amigos!

    Vampyr: Game é confirmado para o Nintendo Switch

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    Vampyr continua sendo um dos jogos favoritos de muita gente. É difícil e é certamente um jogo B, mas as ideias e o mundo que ele tem a seu favor são maravilhosos.

    O Vampyr está pronto para chegar a um novo público em breve. Através de um relatório trimestral de investidores (via ResetEra), a editora Focus Home Interactive revelou que o jogo foi um sucesso entre PC, PlayStation 4 e Xbox One. No entanto, acrescentou que Vampyr estará recebendo uma versão do Nintendo Switch em algum momento no futuro. Em um comunicado, Focus disse:

    “Após o impressionante sucesso do jogo no PC, Xbox One e PS4, será a vez da Nintendo Switch receber o título para alcançarmos um público ainda maior.”

    Mais detalhes sobre a versão não foram compartilhadas, então não sabemos exatamente quando podemos esperar o jogo. Parece que temos que esperar pela revelação oficial.

    Estamos curiosos para ver o quão bem o Vampyr roda em um Nintendo Switch. É um jogo intensivo, então ver o desempenho do console será a chave para o sucesso do game.

    E aí, já jogou Vampyr? O que achou do game? Conte pra nós deixando seus comentários abaixo. E lembre-se de compartilhar essa notícia com seus amigos que possuem o Nintendo Switch!

    La Casa de Papel: 2ª temporada (ou parte 3) entra em produção

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    La Casa de Papel é certamente a série de idioma que não seja o inglês mais assistida da gigante do streaming. E agora a 2ª temporada (ou terceira parte) está entrando em produção e adicionou novos personagens ao elenco. E ontem a Netflix lançou um primeiro comemorando a ocasião.

    Produzido diretamente pela Netflix e pela Vancouver Media, a série criada por Alex Pina e Esther Martínez Lobato, teve sua terceira parte de anunciada originalmente em abril. Muito pouco era então conhecido sobre o seu enredo, além de que “o professor planejará novos assaltos, que serão revelados em 2019”, disse a companhia, e que grande parte do elenco original retornaria.

    A Netflix anunciou nesta quinta-feira:

    “O bando está de volta. Desta vez, será mais do que um assalto e, com novos membros, as apostas serão elevadas.”

    Ao som da música de Bella Ciao, o novo vídeo sugere mais personagens para a Parte 3, além de mostrar o reencontro do elenco principal. Liderados por Alvaro Morte (O Professor) e Úrsula Corberó (Tóquio) entram alegremente  no estúdio para uma leitura de roteiro conduzida por Pina e o diretor Jesús Colmenar.

    Os novos membros do elenco são Hovik Keuchkerian (Bogotá), Najwa Nimri (Alicia), Fernando Cayo (Tamayo) e o já anunciado Rodrigo de la Serna (O Engenheiro).

    O elenco principal visto no vídeo são Jaime Lorente (Denver), Miguel Herrán (Rio), Darko Peric (Helsinque), Alba Flores (Nairóbi), Esther Acebo (Estocolmo), Itziar Ituño (Raquel Murillo), Enrique Arce (Arturo) Kiti Mánver (Mariví) Juan Fernández (Coronel Prieto) e Mario de la Rosa (Suarez).

    Apesar de morrer no clímax da Parte 2, Berlin (Pedro Alonso) aparece no final do vídeo, o que irá estimular a especulação sobre o tipo de papel que ele pode ter na Parte 3, se vai ter flashbacks, por exemplo. Todos, sem dúvida, serão revelados, pouco a pouco, em outros vídeos.

    Confira o vídeo:

    A Atresmedia da Espanha e a Vancouver Media produziram La Casa de Papel para ser transmitida na Espanha, mas após lançada na Netflix, tornou-se fenômeno global.

    Leia também:

    CRÍTICA – La Casa de Papel (1ª temporada, 2017, Netflix)

    CRÍTICA – A Cabeça de Gumercindo Saraiva (2018, Tabajara Ruas)

    Estreia nacional, A Cabeça de Gumercindo Saraiva, vai além de um filme de época e levanta questões políticas e sociais atuais.

    Longa do diretor Tabajara Ruas narra a disputa entre o militar Ramiro de Oliveira e o Maragato Francisco Saraiva pela cabeça do líder revolucionário Gumercindo Saraiva.

    A que se deve a guerra e o discurso de ódio? Quanto vale a vida e os princípios do outro, especialmente se eles vão contra o que eu mesma tomo como verdade absoluta? Questões que fazem eco desde que assisti à pré-estreia de A Cabeça de Gumercindo Saraiva, na última segunda-feira (22/10).

    Ao se distanciar, em tempo e lugar, do calor apaixonado dessas eleições polarizadas, a produção oferece fôlego para auxiliar na reflexão sobre valores sócio-comportamentais e políticos que são atemporais. O longa é uma ficção baseada no livro Gumercindo, do diretor e roteirista Tabajara Ruas. Um verdadeiro brinde à chance de exercitar o senso crítico.

    A trama convida o expectador a revisitar seus conceitos de poder, honra, justiça e propósito. A fotografia e ambientação lembram a série A Casa das Sete Mulheres, exibida pela TV Globo (2003) e que também se passa no final do Séc XIX, no Sul do Brasil. As cenas aéreas com paisagens das serras gaúchas modernizam a estética da produção de época.

    Em meio da Revolução Legalista, de um lado, rebeldes conhecidos como Maragatos e do outro, os militares Legalistas. Em comum, a certeza de que a justiça lhes era devida. O objetivo inicial da batalha se desfigura quando o líder revolucionário Gumercindo Saraiva, após morto, tem sua cabeça roubada pelos legalistas. A partir deste ponto, se inicia a saga do Major Ramiro (Murilo Rosa) e seus dois ajudantes para entregar o troféu em decomposição ao então governador do Rio Grande do Sul. No caminho até Porto Alegre, os principais rivais do trio são a família do morto, liderada por seu filho Francisco Saraiva (Leonardo Machado), que quer reaver o membro para enterrar junto ao corpo.

    Mais do que um filme sobre uma guerra, a trama desperta questões morais e comportamentais presentes nos mais diversos cenários cotidianos. A produção se distancia do glamour ao retratar as cenas de luta e execução, a ausência de efeitos especiais digitais acaba aproximando muito mais quem assiste dos horrores do confronto homem a homem. O retrato é de uma luta cega em que os próprios envolvidos, há muito já se esqueceram o porque brigam. Uma excelente metáfora para relações humanas que não dependem de um campo de batalha no sentido literal da palavra.

    Tanto faz se o lado é dos rebeldes ou dos militares, uns lutam cegamente, como peões em um tabuleiro de xadrez, com movimentos pré-formatados e objetivos sem envolvimento emocional algum. Matar ou morrer é apenas mais uma tarefa. Enquanto outros fazem da honra e da reputação os maiores combustíveis para seguir na batalha. Seja por viés pessoal, ou cumprindo ordens, matando ou morrendo, duas certezas prevalecem: o seu exército é sempre o certo, portanto, Deus também está deste lado.

    Questões como o valor de uma vida humana e o limite a partir de onde passa a ser válido torturar, agredir e matar são postos diante do espectador. O filme segue embalado por diálogos que combinam português com sotaque gaúcho e espanhol para marcar as fronteiras culturais da região. Os textos profundos trazem questionamentos filosóficos sobre fé, família, patriotismo e lealdade.

    Avaliação: Ótimo

    Confira o trailer:

    A nova trama do cinema nacional, que chega ao público nas telonas nesta quinta-feira (25/10), se torna ainda mais oportuna diante do atual cenário político-social do país. E você, o que achou da crítica? Deixe seu comentário e lembre-se de nos acompanhar nas principais redes sociais!

    A Mula: Filme com Clint Eastwood ganha seu primeiro trailer

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    A Mula é dirigido e estrelado por Eastwood e está previsto para chegar nos cinemas em 14 de fevereiro de 2019.

    O longa da Warner Bros. ainda traz Bradley Cooper, Laurence Fishburne, Michael Peña, Dianne Wiest, Alison Eastwood, Taissa Farmiga e Ignacio Serricchio em um drama sobre um homem de 80 anos que se torna uma “mula” responsável pelo transporte de drogas para um cartel mexicano.

    Eastwood estrela como Earl Stone, um homem de 80 anos que está falido, sozinho e enfrentando o fim de seus negócios quando lhe é oferecido um emprego cuja única responsabilidade é dirigir. Sem perceber, e pensando ser um trabalho fácil, Earl acaba se tornando uma “mula” responsável pelo transporte de drogas para um cartel mexicano. E ele se sai bem – tão bem que sua carga aumenta exponencialmente, e designam um receptador para Earl. Mas ele não é o único de olho em Earl; a misteriosa nova “mula” também entrou no radar do agente da DEA Colin Bates. E mesmo que seus problemas financeiros tenham ficado para trás, os erros passados de Earl começam a pesar sobre ele, e é incerto se ele terá tempo para corrigir esses erros antes que os policiais, ou os executores do cartel, o alcancem.

    Assista o trailer abaixo:

    A Mula marca a primeira vez que Clint Eastwood, vencedor do Oscar, assume papéis dos dois lados da câmera desde que estrelou o aclamado Gran Torino, de 2009.