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    CRÍTICA – Batman: A Piada Mortal (2016, Sam Liu)

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    Depois de Batman Conta o Capuz Vermelho, O Filho de Batman e o excelente Batman: O Cavaleiro das Trevas, a DC Comics juntamente com a Warner Bros brindam os fãs do pupilo de Ra’s al Ghul com mais uma animação.

    Mais uma, se não estivéssemos falando de uma das mais brilhantes histórias já escritas sobre o protetor de Gotham, pergunte a qualquer fã de carteirinha quais das cinco histórias favoritas e certamente A Piada Mortal estará entre elas.

    A história de Alan Moore, (Watchmen e V de Vingança) e arte de Brian Bolland (Camelot 3000)  lançada em 1988, no auge da fase sombria do herói, está entre uma das melhores histórias já contadas sobre o Homem Morcego e seu arqui rival o Coringa.

    O longa animado em nada deixa a desejar nos traços e na história, nem a longa introdução com a participação de Batgirl (Bárbara Gordon) e tampouco a polêmica cena de sexo diminui o trabalho do diretor San Liu (Supermam/Batmam: Inimigos Públicos) que captou exatamente a alma dos protagonistas.

    Sim, dois protagonistas, pois nesta história não existe antagonista, de um lado o Batman, profissional, carrancudo e sempre olhando para o abismo, do outro seu arqui-inimigo mais icônico, o Coringa com sua loucura, deboche da sociedade “normal” e todo seu escárnio pelas regras. Um frente ao outro, cada qual fazendo valer sua história, seu passado, seus princípios, ou a falta deles.

    Desta vez os fãs tiveram a grata surpresa de, assim como nos Estados Unidos, nós brasileiros também pudemos ver a animação nos cinemas, inicialmente em única sessão. Mas quem imaginava que os fãs não iriam lotar logo de cara? Com isso, mais sessões foram disponibilizadas no dia do lançamento.

    A parceira Warner e DC Comics sempre rendeu ótimas animações, mas assistir à toda a insanidade desta obra na telona não tem preço. Um momento para ficar guardado na memória de todos os fãs.

    Assistam ao clássico e divirtam-se até a última gargalhada da Piada Mortal. (uma referência a também outra excelente história, A Última Gargalhada).

    Avaliação: Ótima

    10 filmes que retratam a Alegoria da Caverna, de Platão

    A Alegoria da Caverna é uma das mais importantes da história da filosofia.

    O que é realidade para você?

    A Alegoria da Caverna está presente no livro A República e consiste em mostrar a escuridão que nos aprisiona e a possibilidade de nos libertar da mesma. Como o próprio nome sugere, a questão da caverna pode, ou não, ser literal.

    Nela, há a história de dois homens que nascem dentro de uma caverna que, sempre de costas para a saída, acreditam que ali está a sua realidade. As sombras projetadas pelos animais e folhas nas paredes da caverna – sombras estas muitas vezes manipuladas – para os homens, eram a realidade.

    No momento em que um dos homens sai da caverna e encontra o mundo, ele fica encantado ao se deparar com as coisas que até então, eram só sombras. Ao retornar a caverna, é ridicularizado e desacreditado. Seus colegas não conseguem acreditar em um mundo fora do seu.

    Ao apresentar a Alegoria da Caverna, Platão tem a intenção de demonstrar que dentro da caverna, onde os homens se aprisionam, está o mundo material. Para ele, as coisas materiais não passam de sombras da realidade. Uma cadeira, material, está sujeita a deformação e destruição.

    Contudo, ao sair da caverna, o homem é capaz de enxergar a luz, o mundo das ideias. Lá, a ideia da cadeira é indestrutível. Com isso, para Platão, o mundo material não passa de uma mentira manipulada e a verdade o mundo das ideias.

    No interior da caverna permanecem seres humanos que nasceram e cresceram ali. Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, sem poder ver uns aos outros ou a si próprios. Atrás dos prisioneiros há uma fogueira, separada deles por uma parede baixa, por detrás da qual passam pessoas carregando objetos que representam OS homens e outras coisas viventes. As pessoas caminham por detrás da parede de modo que os seus corpos não projetam sombras, mas sim os objetos que carregam. Os prisioneiros não podem ver o que se passa atrás deles, e veem apenas as sombras que são projetadas na parede em frente a eles. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.” – Retirado do livro A República.

    Pacto Sinistro (1951, Alfred Hitchcock)

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    Guy Haines, um tenista profissional, tem a oportunidade de conhecer Bruno Antony, um rico perdulário, em um trem. Tendo lido tudo sobre Guy, Bruno está sabendo que o jogador de tênis tem um casamento infeliz com Miriam e foi visto na companhia de Anne Morton, a filha de um senador. Inoportunamente, Bruno revela para Guy que sempre odiou seu pai. Guy escuta Bruno discursar sobre a teoria da “troca de assassinatos”. Supondo que Bruno matasse Miriam e Guy, em troca, assassinasse o pai de Bruno, não haveria conexão entre os assassinos e suas vítimas e no momento das mortes os interessados teriam álibis que os deixariam livres de qualquer suspeita. Ao chegar no seu destino Guy se despede de Bruno, sem pensar mais na teoria homicida dele, que considerou uma piada. Mas Bruno em sua loucura entendeu que havia um pacto entre eles. Em pouco tempo Miriam é estrangulada e agora Bruno quer que Guy mate seu pai e cumpra sua parte no acordo.

    O Anjo Exterminador (1962, Luis Bruñel)

    Depois de uma festa, os convidados simplesmente não conseguem deixar o local, sem que haja uma explicação racional para isso. Conforme o tempo passa, as máscaras dos antes bem relacionados começam a cair e revelar suas verdadeiras e mais profundas facetas.

    O Show de Truman (1998, Peter Weir)

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    Truman Burbank é uma pessoa normal como todas as outras. Porém, faz parte de um reality show, ou seja, desde que nasceu vive em uma cidade completamente projetada para ele, onde seus movimentos são monitorados 24 horas por dia e transmitidos para todo o mundo.

    Matrix (1999, Irmãs Wachowski)

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    Ficção científica de ação que reinventou vários conceitos no gênero no final dos anos 90. Fala sobre o domínio das máquinas sobre os homens. Um grupo liderado por Morpheus está atrás do o escolhido  que, diz a profecia, libertará a raça humana dessas máquinas.

    Amnésia (2000, Christopher Nolan)

    Alegoria da Caverna

    Um homem que teve sua mulher brutalmente assassinada parte em busca do responsável pelo crime. Só que ele tem um problema: após o ocorrido, ele não consegue se lembrar por muito tempo de situações recentes, o que o deixa a mercê de anotações e na confiança das pessoas. Primeiro trabalho de grande expressão de Christopher Nolan, contado de uma forma bastante interessante, de trás para a frente, utilizando na construção do filme o modo como o personagem pensa.

    A Vila (2004, M. Night Shyamalan)

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    Em 1897, uma vila parece ser o local ideal para viver: tranquila, isolada e com os moradores vivendo em harmonia. Porém este local perfeito passa por mudanças quando os habitantes descobrem que o bosque que o cerca esconde uma raça de misteriosas e perigosas criaturas, por eles chamados de “Aquelas de Quem Não Falamos”. O medo de ser a próxima vítima destas criaturas faz com que nenhum habitante da vila se arrisque a entrar no bosque. Apesar dos constantes avisos de Edward Walker (William Hurt), o líder local, e de sua mãe (Sigourney Weaver), o jovem Lucius Hunt (Joaquin Phoenix) tem um grande desejo de ultrapassar os limites da vida rumo ao desconhecido. Lucius é apaixonado por Ivy Walker (Bryce Dallas Howard), uma jovem cega que também atrai a atenção do desequilibrado Noah Percy (Adrien Brody). O amor de Noah termina por colocar a vida de Ivy em perigo, fazendo com que verdades sejam reveladas e o caos tome conta da vila.

    O Labirinto do Fauno (2006, Guillermo del Toro)

    Alegoria da Caverna

    Espanha, 1944. Oficialmente, a Guerra Civil já terminou, mas um grupo de rebeldes ainda luta nas montanhas ao norte de Navarra. Ofelia, de dez anos, muda-se para a região com sua mãe, Carmen. Lá, com sua mãe, ela espera seu novo padrasto, um oficial fascista que luta para exterminar os guerrilheiros da localidade. Solitária, a menina logo descobre a amizade de Mercedes, jovem cozinheira da casa que serve de contato secreto dos rebeldes. Além disso, em seus passeios pelo jardim da imensa mansão em que moram, Ofelia descobre um labirinto e todo um mundo de fantasias se abre, trazendo consequências para todos à sua volta. O filme participou da competição do Festival de Cannes de 2006.

    Ilha do Medo (2010, Martin Scorsese)

    Em 1954, uma dupla de agentes federais investiga o desaparecimento de uma assassina que estava hospitalizada. Ao viajarem para Shutter Island – ilha localizada em Massachusetts – para cuidar do caso, eles enfrentam desde uma rebelião de presos a um furacão, ficando presos no local e emaranhados numa rede de intrigas.

    Ex-Machina: Instinto Artificial (2015, Alex Garland)

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    Caleb, um jovem programador de computadores, ganha um concurso na empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman, o brilhante e recluso presidente da companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava, uma robô com inteligência artificial. Mas essa criatura se apresenta sofisticada e sedutora de uma forma que ninguém poderia prever, complicando a situação ao ponto que Caleb não sabe mais em quem confiar.

    O Quarto de Jack (2015, Lenny Abrahamson)

    Alegoria da Caverna

    Num pequeno quarto, bastante apertado, vivem Joy Newsome e seu filho Jack, de apenas cinco anos de idade. Presos há algum tempo, ele nasceu ali e não sabe nada sobre o mundo, nem mesmo imagina que ele realmente exista, pois tudo que ele conhece é esse pequeno quarto onde cresceu.

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