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    CRÍTICA: ‘Dynasty Warriors Origins’ é a diversão deste começo de ano

    Um jogo de estilo musou sempre é uma pedida interessante quando desejamos algo mais voltado a uma gameplay massiva e quando se trata deste gênero impossível não citar a franquia Dynasty Warrior, que inclusive já foi tema de um dos nossos quadros de jogos antigos. Dynasty Warriors Origins é desenvolvido pela Omega Force encarregada de criar os jogos da franquia e publicado pela Koei Tecmo Games, chegando no dia 17 de janeiro para os consoles Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam.

    Antes do seu lançamento oficial, foi disponibilizada uma demo em 22 de novembro, com um vislumbre através de uma missão que era possível testar algumas armas e conhecer mecânicas de combate.

    SINOPSE

    Um herói anônimo conquista os turbulentos Três Reinos ao lado de figuras lendárias no capítulo mais recente da série Dynasty Warriors e vivencie um conto histórico de guerra à medida que o caos irrompe, contemplando a vastidão da China e de seus generais mais implacáveis de maneira inédita.

    Aja rapidamente, pois o tamanho e a dimensão sem precedentes dos exércitos inimigos oprimem o campo de batalha. A coordenação com exércitos aliados é fundamental à medida que os jogadores executam táticas de combate em tempo real e passam violentamente por levas de soldados.

    ANÁLISE

    Dynasty Warriors

    Este novo Dynasty Warriors mostra como a franquia está buscando por um novo rumo durante o seu retorno e resultando em um dos melhores jogos já desenvolvido em toda a franquia. É interessante pensar como a simples ideia de acrescentar alguns novos ingredientes torna uma mistura torna tudo diferente, no caso do novo jogo da Omega Force temos o acréscimo do sistema de aparagem que funciona como uma espécie de contra ataque que se torna muito eficiente durante as batalhas contras os mini chefes e os chefes de missão.

    Ainda nesta esfera da simplicidade de jogabilidade o estilo clássico do musou continua muito forte, enfrentar grandes grupos de inimigos, passar por mini chefes até enfrentar o grande adversário da fase em uma batalha que no caso dos confrontos maiores além da barra de energia precisamos romper barras de escudos dos adversários.

    Diferente de outros títulos que tínhamos um leque de personagens com formas de combate diferentes, tudo está centralizado em um personagem que tem a disposição um arsenal contendo dez armas que são a espada, lança, lança longa, manoplas, podao, piques gêmeos, lâmina crescente, alabarda e um chakram (aquela arma que a Xena usa).

    Dynasty Warriors

    Eu gostei que o jogo nos incentiva a usar todas armas ao longo da experiência, seja pelo interesse de ter a proficiência ou por algum objetivo secundário e elas podem ser recompensas de vitória ou caírem de algum inimigo durante a batalha.
    Subir o nível da arma garante aquisição de novas habilidades especiais que garantem podem proporcionar mais dano em área ou algo focado no combate individual sendo muito mais eficientes para os chefes.

    As missões seguem uma estrutura diferente, funcionando como um modo história mais línear fazendo aliados, em outros momentos tendo que enfrenta-los ambientado na Era dos Três Reinos tendo seu primeiro capítulo iniciando na Revolta dos Turbantes Amarelos.

    Nesta narrativa temos um protagonista que podemos colocar o nome de nossa vontade mas não tem uma personalidade que é muito interessante se compararmos com os outros personagens históricos que são desenvolvidos, mas algumas relações são bem construídas o que torna tudo muito interessante quando ao final de cada capítulo temos uma batalha especial que é muito emocionante.

    Os elementos estéticos são muito bonitos desde o design dos personagens até o mapa interativo que mostra as regiões que iremos estar viajando ao longo da história. A trilha sonora não é um grande destaque por ser algo dentro do que já estava acostumado com a franquia, mas consegue ser a ilustração musical muito interessante para os grandes momentos.

    VEREDITO

    Dizer que Dynasty Warriors Origins é o melhor jogo da franquia seria desmerecer toda uma jornada que agora busca novos rumos, mas é um excelente título que leva este gênero para um novo patamar com uma renovação a experiência moderna de games e uma diversão muito interessante.

    Nossa nota

    4,8 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Dynasty Warriors Origins foi lançado no dia 17 de janeiro para os consoles Playstation 5, Xbox Series X/S e para PC via Steam.

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    EU CURTO JOGO VÉIO #30 | Black (2006)

    Alguns jogos ganham espaço no nosso coração a ponto de deixar uma grande saudade de reencontra-los no presente pela sua história, jogabilidade, desafio ou apenas o desejo inconsciente de retornar a uma época onde tudo era muito mais simples e nestas épocas muito mais analógicas do que digitais existiu um FPS que fez sua história. ‘Black‘ é um jogo lançado para Playstation 2 e Xbox, produzido pela desenvolvedora britânica Criterion Games utilizando o motor gráfico RenderWare e publicado pela Eletronic Arts tendo seu lançamento ocorrido em abril de 2006.

    O jogo tem a interessante curiosidade de ter o vencedor de Emmy e Oscar, Michael Giacchinno conhecido por seus trabalhos em UP! Altas Aventuras e The Batman como um dos compositores de sua trilha sonora.

    Durante seu lançamento o jogo recebeu no geral críticas positivas, mas foi abraçado de forma muito mais entusiasmada pela comunidade de gamers e pelo gancho deixado pela história existiu a expectativa de uma sequência que nunca ocorreu devido as divergências criativas entre a desenvolvedora e o estúdio de publicação.

    Black

    Cinco anos após o seu lançamento foi lançado o jogo Bodycount, considerado por muitos o sucessor espiritual de Black pelas semelhanças que sua narrativa possuía, mas não agradou tanto como o título ao qual se inspirou.

    A história deste jogo é ambientada na República da Inguchetia e na Chechenia que são parte do território da Rússia onde o agente de operações da CIA Jack Kellar conta os eventos ocorridos quatro dias antes envolvendo seu esquadrão e uma operação de contrabando de armas realizada por uma organização chamada de A Sétima Onda.

    Para o panorama moderno que temos atualmente tanto para quem desenvolve quanto consumidores de jogos, provavelmente Black seria um jogo que não ganharia muitos corações por não ser um jogo que permitiria ficar deslizando no campo de batalha ou tentando alguma coisa mais acrobática com quase 100 horas de gameplay, ter um modo multijogador, um battle royale ou um passe de batalha enorme que consome sua paciência enquanto espera alguma oportunidade de dobro de experiência.

    Black

    Como mencionei no início do nosso artigo de Jogo Véio eram tempos muito mais simples, mas não deixavam de ser menos divertidos do que em nossa época atual que é tão tecnológica.

    Finalizar uma jogatina de Black não deve passar de 5 horas de uma experiência que é bem desafiadora à medida que você joga as missões da história e ao finalizar em um nível tentar algo um pouco mais difícil.

    Cada missão tem um objetivo primário e alguns secundários para realizar durante a fase, sendo permitido o avanço após completar o que nos é proposto, algo que naqueles tempos incentivava um jogador de FPS a ir além de só invadir algum lugar e ir mandando bala.

    Falando nisso, a jogabilidade era bem mais intuitiva pela ausência de elementos como a assistência de mira, que jogadores modernos talvez nem saibam lidar com um título que não ofereça esse tipo de suporte e mirar exigia muito mais cuidado de nossa parte para ter acertos precisos.

    Black

    Não tínhamos um grande arsenal de equipamentos, o que ficava muito interessante por precisar escolher com cautela o que levar para uma missão pois em dado momento era necessário coisas específicas como destruir uma parede ou eliminar alguns seguranças de grandes distâncias para ter um avanço mais seguro. Esse tipo de escolha e preparação pré missão me remeteu a franquia Syphon Filter que é um dos ótimos jogos de sua geração.

    Além deste aspecto de preparação ainda existiam elementos gráficos que até alguns jogos modernos deixam a desejar como, por exemplo, balas que ricocheteiam nas superfícies como paredes e colunas deixam marcas nas superfícies ou cenários que poderiam ser destruídos durante os momentos de confronto.

    Apesar de ser uma mera preciosidade, detalhes assim fazem muita diferença quando pensamos que é um jogo lançados fazem 18 anos, mostrando como seus desenvolvedores conseguiram um trabalho além do seu tempo.

    Por fim a reflexão que fico em torno deste jogo gira em torno de uma geração de games que o foco passa muito pela criação de uma grande quantidade de remakes e remasters, não gostaria que Black tivesse algum tipo de trabalho deste gênero por ele ser muito divertido exatamente da forma que foi criado e quem tiver a oportunidade de conhece-lo poderá entender como este jogo é um diferencial em sua época.

    Black foi lançado em 2006 para PlayStation 2 e Xbox. O game marcou em grande parte do público brasileiro por sua história e dificuldade. Assim como Black, trouxemos outros games que marcaram o mundo dos games no nosso Eu Curto Jogo Véio.

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    CRÍTICA: E a nova fase do DCU começa em ‘Comando das Criaturas’

    E enfim o DCU se iniciou no final de 2024 e diferente de outros universo que iniciam-se no cinema, este universo começa com uma animação que irá direcionar para o primeiro filme. ‘Comando das Criaturas‘ (Creature Comandos) é uma adaptação da equipe criada por John Marc Dematteis e Pat Broderick que teve sua estreia na Weird War Tales #93, uma série em quadrinhos com a temática de guerra.

    A produção é realizada pelo recém fundado DC Studios, a primeira produção do universo compartilhado que tem o capítulo que tem o título Deuses e Monstros, com roteiro realizado por James Gunn e um elenco formado por Indira Varma (A Noiva), Frank Grillo (Rick Flag Senior), Sean Gunn (Robô Recruta e Doninha), Alan Tudyk (Dr. Fósforos), Steeve Agee (Economus), Viola Davis (Amanda Waller), David Harbour (Frankenstein) e Maria Bakalova (Illana Rostovic).

    A animação, que teve 7 episódios exibidos semanalmente às quintas feiras , foi renovada para uma segunda temporada durante a sua exibição, mas sem uma data de lançamento do seu próximo ano.

    SINOPSE

    Comando das Criaturas conta a história de Amanda Waller, que forma uma equipe de operações secretas com prisioneiros monstruosos após ser impedida de usar vidas humanas em missões clandestinas após as controversas operações do Esquadrão Suicida reveladas ao final do seriado Pacificador. Para continuar suas atividades, Amanda Waller recruta uma equipe de prisioneiros monstruosos.

    A equipe é composta por humanos e criaturas, como A Noiva, Doninha, Rick Flag Sr., Nina Mazursky, Doctor Phosphorus e G.I. Robot.

    ANÁLISE

    Comando das Criaturas

    ‘Comando das Criaturas’ é uma animação que me deixou muito satisfeito pela sua qualidade como animação, uma tradição nas produções DC que parecia estar caindo durante o Tomorrowverse, uma história muito interessante e uma contextualização de um universo que de fato precisa de um norte mais otimista.

    O que acredito ser um ponto negativo é uma série que tem uma função tão importante ter sido limitada a ter apenas 7 episódios, mesmo que consiga contextualizar tudo de forma compreensível ainda tudo parece sufocado dentro de uma fórmula que entrega tudo de forma muito breve, um receio em querer contar mais sobre sua história ou acrescentar mais contextos e limitando-se a ser algo muito mais expositivo, entregue para um consumo imediato e sem uma preocupação de empurrar o seu espectador para alguma reflexão.

    Porém, este não é um caso que se aplica apenas a Comandos mas também em uma infinidade de produções ocidentais que a cada novo produto tem orçamentos astronômicos e resultados finais que são voltados para esta forma de consumo.

    Comando das Criaturas

    Sobre a produção em si, mesmo tão encaixotada, consegue contar uma história que nos mostra um panorama sobre como funciona este universo que convive com a existência dos metahumanos, seres poderosos e heróis atuantes, diferente do seu universo anterior que se inicia a partir do surgimento de algo extraordinário.

    Além deste contexto muito mais voltado ao quadrinesco, existem os contextos políticos, algo muito presente nos trabalhos de James Gunn na DC, que abrangem a narrativa principal e os morais quando nos voltamos para as origens dos membros da equipe e a medida que sabemos suas histórias posso compreender que nem todos deveriam estar naquela missão como, por exemplo, Nina Mazursky.

    A animação é visualmente muito bonita, com cenas de ação muito interessantes e com contextos sexuais além de muita violência gráfica, o que já podemos compreender como um produto voltado a um público adulto que também pode ser caracterizado pela cenas de humor ao longo dos episódios.

    Durante essa experiência também pude notar boas referências que estão inseridas neste universo, não apenas sendo um mero easter egg que surge para agradar a ala fã de quadrinhos como foi o caso da aparição do Sgt. Rock e a Companhia Moleza figuras importantes para o Robô Recruta.

    Diferente de um universo que se obriga a criar a expectativa a respeito da produção seguinte, Comando das Criaturas se fecha em sua própria história que tem um desfecho chocante, mas deixa o sentimento que é um mundo necessitado de uma figura mais otimista e esperançosa.

    VEREDITO

    Comando das Criaturas mesmo com um formato que considero muito curto é um começo com o pé direito do agora DCU, um universo que abraça o lado quadrinesco e prepara o terreno para a sua primeira produção cinematográfica.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer:

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    CRÍTICA: ‘Mario & Luigi: Brothership’ é o retorno dos irmãos em aventura lúdica e divertida

    Há pouco mais de 9 anos, Mario & Luigi tiveram sua última aventura em Mario & Luigi: Paper Jam, para o Nintendo 3DS. Em seu grandioso retorno à franquia, a Nintendo nos reintroduz à divertida e cativante gameplay da franquia, agora, no Nintendo Switch. Em Mario & Luigi: Brothership, acompanhamos os dois dos encanadores mais amados do mundo em uma jornada única, ao serem transportados para um mundo completamente distante dos deles.

    Ao chegarem na Ilha Nauta, descobrem que o continente de Elétria, havia se “quebrado”. Após a destruição do que passam a conhecer como Arbolux, Elétria foi partida em diversas partes, que se tornaram ilhas independentes. Contudo, todas elas sonham com o dia em que se conectarão novamente à luz da maior de todas as árvores, que iluminava todo o reino.

    Ao passo em que o game nos apresenta dinâmicas e mecânicas únicas, vemos o navio/ilha navegar pelos mares reconectando cada uma das ilhas enquanto dá força à Arbolux e reconstruímos aos poucos Elétria.

    SINOPSE

    Navegue com Mario e Luigi na Ilha Nauta (parte navio, parte ilha) numa jornada em busca das ilhas derivantes de Elétria. Quando os irmãos trabalham juntos, tudo pode acontecer! Trace o seu percurso na carta náutica, passando por pontos de interesse como ilhas, recifes e pequenas ilhotas. Você poderá escolher a ordem em que visita as ilhas, e como lida com desafios, enquanto decide seu trajeto pela história!

    ANÁLISE

    Brothership

    A franquia Mario & Luigi sempre brilhou por se manter fresca e distante da linha principal dos amados encanadores. Tendo jogado apenas um dos games da franquia antes do lançamento de Brothership – mas depois ter mergulhado de cabeça na franquia e ter amado Partners in Time -, me vi imerso na história do mais recente como pouco vezes o tinha feito.

    A apresentação do mundo do game nos surpreende e brilha no que diz respeito a como ele nos ambienta à história, que nos suga para ela desde seus primeiros minutos.

    Brothership

    Controlar dois personagens ao mesmo tempo tende a ser trabalhoso e cansativo em cansativo no mundo dos games. E pensar em mecânicas que se conectem com a história devem ser ainda mais difíceis de ser desenvolvidas.

    Como isto faz parte da mecânica em games como Brothers: A Tale of Two Sons, Blanc, Cereza and the Lost Demon e até mesmo Mario & Luigi: Brothership, estes games revigoram suas fórmulas e surpreendem. Controlar Mario, Luigi em um mundo hostil, mas quase onírico faz parte destas dinâmicas.

    HISTÓRIA E GAMEPLAY

    Brothership

    Ficando no escuro, a bordo da Ilha Nauta, navegaremos pelas 16 ilhas que compõem Elétria revelando mistérios. Mergulhar nas aventuras em um RPG isométrico, permite que vejamos este mundo de maneira única. Testemunhando cada um dos acontecimentos em combates de turno, aqui, podemos analisar como este mundo pode ser violento, mas também agressivo aos desavisados.

    Com dinâmicas bem estabelecidas e uma gameplay fluída, acompanhamos a história dos dois irmãos em uma aventura isométrica. Enquanto muitos personagens do Reino Cogumelo são transportados para Elétria, desvendamos o mistério por trás da catástrofe que dividiu o continente de Elétria em várias ilhas. Separados pela luz da Arbolux, perdemos todo contato com as outras partes do reino.

    Brothership

    Completamente localizado no português do Brasil, o game é intuitivo, incentiva pensamento analítico e a exploração a todo momento. Sendo perfeito para jogadores mais jovens, o game é um RPG de turno que te beneficia caso você esteja atento aos golpes inimigos. Encontros aleatórios, realizar missões e objetivos narrativos que propiciam nosso progresso, fazem parte de toda a experiência.

    Sendo assim, progredir por meio de missões principais, secundárias e um sistema de níveis, é possível sempre realizar melhorias em nossos personagens por meio de itens equipáveis e também da progressão de níveis.

    Com uma gameplay em que podemos controlar Mario e Luigi tanto em combate como fora deles, podemos saltar, martelar e golpear itens e acionáveis ao longo dos níveis.

    VEREDITO

    Mario & Luigi: Brothership nos proporciona não apenas momentos de diversão, como também cumpre o papel de proporcionar uma gameplay tranquila e responsiva. Falhando em desafiar quase sempre, o game deixa de nos propiciar e nos introduzir a um mundo em que perigos podem ser sentidos e temidos. Sendo assim, nos resta nada mais do que subestimar qualquer um que insista em surgir no nosso caminho.

    O jogo tenta se firmar como um dos lançamentos mais divertidos da Nintendo este ano. Apesar da ambição de rivalizar com títulos como Princess Peach: Showtime! e Echoes of Wisdom, acaba ficando aquém no quesito entretenimento.

    O jogo acerta em muitos pontos, mas deixa claro que é uma aventura voltada para um público mais jovem. Isso faz com que a dificuldade seja bem mais simples do que eu esperava, especialmente em comparação com o desafio de Thousand-Year Door. Infelizmente, Brothership perde um pouco do encanto característico da Nintendo, aquele que estava presente até mesmo no primeiro título da franquia.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: A segunda temporada de ‘Round 6’ mostra a complexidade na subjetividade humana

    No final de 2024 tivemos a sequência de Round 6, uma das produções sul coreana de grande sucesso ao redor do mundo e com uma sequência que gerou uma grande expectativa por parte dos seus fãs. Nesta segunda temporada novos atores se juntam a Lee Jung Jae (Seong Gi Hun), Gong Yoo (Recrutador), Lee Byun Hun (Líder) e Wi Ha Joon (Hwang Jun Ho) como novos jogadores e outros personagens que irão continuar a história encerrada ao final do primeiro ano.

    Entre as novidades estão Park Sung Hoon (A Lição), Kang Ae Shim (Rainha do Divórcio), Yang Dong Geun (Yaksha), Joy Yu Ri (Mimicus) além de Choy Seung Hyun conhecido como o cantor de rap T.O.P.

    A produção que tem sete episódios nesta sequência chegou em 26 de dezembro de 2024, segue com Hwang Dong Hyuk no roteiro e direção com a previsão da terceira temporada para ser exibida ao longo de 2025.

    SINOPSE

    Três anos após vencer o Jogo da Lula, o Jogador 456 segue firme em seu propósito de descobrir quem está por trás da competição para colocar um fim no cruel esquema. Financiando sua investigação particular com a fortuna que conquistou na primeira temporada, Gi-hun começa pelos lugares mais óbvios, procurando o homem de terno que lhe propôs um jogo na plataforma do metrô.

    À medida que começa a obter resultados em suas buscas, Gi-hun percebe que sua luta contra a organização será mais mortal do que imaginava: para acabar com o jogo, ele precisará voltar a participar dele.

    ANÁLISE

    Round

    Em minha análise sobre o que gostei ou não a respeito desta segunda temporada de Round 6 me chamou à atenção como essencialmente o mesmo jogo pode ser uma dinâmica completamente diferente apenas mudando os contextos das pessoas que participam, o que podemos elogiar o excelente trabalho do roteiro que ao apenas reunir um outro grupo de jogadores existe uma dinâmica nova.

    Na primeira temporada sempre penso sobre a dinâmica destas pessoas desesperadas por um rumo melhor em suas vidas girar muito mais em torno das decisões morais, o conhecido questionamento “quanto de dinheiro resolveria a sua vida?”. Inclusive com um participante sendo um criminoso que não se arrependia de manipular, oprimir e matar para ser o vencedor que acaba sendo o nosso protagonista carregando a culpa de sua vida financeira ser resolvida às custas de outras o que leva aonde chegamos na temporada atual.

    Gi Hun não é o tipo de protagonista que é perfeito, pelo contrário, ele é falível da mesma forma como foi o seu plano de encontrar o Recrutador, que diga-se de passagem foi brilhantemente interpretado por Gong Yoo, custando aliados e ainda cruzando com o caminho do detetive Jun Ho que pretende retornar ao local dos jogos.

    Round

    O que mais gosto neste começo muito mais cadenciado para nos situar do que está acontecendo após a passagem de tempo é que não estamos encontrando um personagem que se tornou um super herói neste período. Ele continua ainda sendo uma pessoa comum, teve alguma preparação mas com uma motivação que poderíamos considerar quase impossível quando pensamos que seus inimigos são pessoas super ricas, sem identidade, altamente desumanizadas e desta forma o vemos retornar a um lugar conhecido.

    Neste ponto considero que esta sequência supera a primeira temporada porque seria muito seguro repetir os mesmos elementos narrativos anteriores, mas trouxe uma nova leva de personagens que muda o conceito do jogo para o desfecho que temos nesta temporada.

    Diferente de antes, não estamos vendo pessoas trazendo reflexões a respeito de questões morais, mas também sociais criando o que considero de fato uma disputa de classes entre os participantes que são muito mais questionadores em relação ao outro grupo.

    Anteriormente não havia uma quantidade de pessoas que se moveu socialmente a ponto de ganhar visibilidade como nos casos do jogador 230, um rapper que usa nome de vilão de quadrinhos, youtuber guru de investidores, figuras religiosas e até empresários. Por outro lado temos o contraste com o mesmo perfil que já conhecemos, muito mais evidenciado com a presença de uma mulher gestante, um apostador compulsivo e uma mulher trans que se torna um dos grandes destaques da temporada.

    Isso fica evidente quando vemos os novos jogos em grupo que são inseridos, o desejo de seguir ou encerrar a participação nos jogos e crescimento das tensões em torno deste assunto.

    O conflito dentro do jogo ainda ganha mais contornos interessantes com a presença de um infiltrado que consegue se passar muito bem por uma pessoa comum a ponto de retirar as suspeitas do protagonista sobre si. Além dele sabemos de um segundo infiltrado entre os grupos que estão procurando pela localização da ilha acrescentando mais uma camada ao mistério sobre a influência dos responsáveis dos jogos.

    Aspectos técnicos como a direção e montagem continuam sendo incríveis, além da cenografia sempre repleta de referências ou spoilers do que pode vir a surgir nesta nova leva de episódios.

    Atuações são bem sólidas e intensificam o crescimento dos personagens na trama citando como exemplo a jogadora 120 Hyun Ju interpretada por Park Sung Hoon, cujo os bastidores de sua participação por si só são uma crítica direta a forma como a sociedade sul coreana e até podemos estender para a nossa própria são preconceituosos com atores abertamente LGBTQIAPN+ no meio artístico.

    Como já sabia que haveria uma temporada seguinte, já achava esperado que o final do segundo ano fosse em aberto e com a expectativa de algo muito mais perigoso aos jogadores nos episódios que estarão por vir.

    VEREDITO

    Acredito que a segunda temporada de Round 6 mantém a qualidade técnica em relação ao ano anterior, mas consegue superar em quesitos narrativos apresentando uma nova dinâmica em um contexto já conhecido e com a expectativa de desdobramentos muito mais dramáticos.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer de Round 6:

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    CRÍTICA: ‘Indiana Jones e o Grande Círculo’ é respiro em franquia limitada pelo tempo

    Harrison Ford é o rosto do icônico explorador Indiana Jones há mais de 40 anos. Porém, com o passar do tempo e a idade avançada do ator, que hoje tem 82 anos, a franquia parecia limitada por um fator inevitável: a biologia. Indiana Jones e o Grande Círculo surge como uma solução criativa, transportando o personagem para o universo dos games, onde novas aventuras podem ser vividas sem as amarras do tempo.

    No jogo, Troy Baker assume o papel de Indiana Jones, trazendo o lendário arqueólogo para uma nova geração. A trama nos leva a um mundo repleto de perigos, viajando por diferentes países enquanto enfrentamos nazistas e fascistas em busca de um artefato de grande poder. Mesmo em um formato diferente, a essência clássica do personagem permanece intacta, com puzzles, ação e mistérios que evocam os melhores momentos da franquia no cinema.

    Com uma gameplay em primeira pessoa, o jogador vive a experiência na pele de Indiana Jones, explorando regiões de grande importância cultural e histórica. A história combina o charme nostálgico do personagem com elementos inéditos, como Gina, uma nova companheira de aventuras, e o enigmático Grande Círculo, um artefato cuja origem e propósito guiam a narrativa.

    SINOPSE

    Descubra um dos maiores mistérios da história em Indiana Jones e o Grande Círculo, uma aventura solo em primeira pessoa ambientada entre os eventos de Os Caçadores da Arca Perdida e A Última Cruzada. Em 1937, forças sinistras estão vasculhando o mundo atrás do segredo de um poder ancestral ligado ao Grande Círculo. Só uma pessoa pode impedi-las: Indiana Jones.

    ANÁLISE

    Grande Círculo

    Desenvolvido pela Machine Games, responsável pelos games mais recentes da franquia Wolfenstein, como The New Order, The Old Blood, The New Colossus e Youngblood, o game mergulha em tudo que a franquia tem de melhor. Com recursos de roteiro diretamente ligados à tudo que Indy é, o game apela para o senso de humanidade do personagem, sua curiosidade, enquanto explora algumas das suas melhores características.

    Viajando por Roma, Tailândia, Egito e Himalaia, vemos o quão profunda e repleta de detalhes a trama do Grande Círculo é. Envolvendo locais de grande poder, ou pelo menos de grande importância histórica, somos engolidos por uma trama tão profunda quanto o início dos tempos, ou melhor, a gênese.

    Com gigantes, nazistas e fascistas e terríveis ameaças, precisamos lutar para realizar a missão principal de entender melhor o que os nazistas buscam, mas também entender a razão da jornada ter encontrado Indy.

    PUZZLES, GAMEPLAY E ENREDO

    Grande Círculo

    “Você me perseguiu pelo mundo. Você está obcecado, Jones!”

    “Você é nazista! É claro que eu vou te deter!”

    Um dos pontos fortes de Indiana Jones se dá pelo simples fato deste ser essencialmente, o que o filme é. Mas nos forçando a pensar como Indy pensaria, tentando entender a lógica de puzzles e dinâmicas do mundo no qual estamos inseridos, precisamos perseverar.

    Com puzzles de roldanas, engrenagens e artefatos misteriosos, Indiana precisará se disfarçar a fim de navegar por território inimigo. Ele terá que desvendar mistérios que os inimigos planejam usar a todo e qualquer custo.

    Apesar de pecar em um aspecto direcionado à navegação – pela falta de fast travels espalhados pelos enormes mapas -, precisamos atravessar enormes áreas a fim de completar nossos objetivos, mas não apenas isso. Outro ponto negativo a meu ver, é o número absurdo de missões secundárias pode levar até algumas horas para ser concluídas.

    Riquíssima no que diz respeito aos detalhes de enredo e por como trata o legado de Indiana Jones, o game se aprofunda nos aspecto mais profundos da personalidade do personagem que acompanhamos há mais de 40 anos. Enquanto nos lança nos mistérios do Grande Círculo, mergulhamos no Vaticano, exploramos tumbas, escalamos montes congelados e mergulhamos em lagos perigosos do sudeste asiático.

    Muito longe de querer nos ensinar como o mundo funciona, o game se aproveita dos aspectos lúdicos e místicos, que puderam ser vistos em todos os filmes até aqui.

    VEREDITO

    Chafurdando em tudo que a franquia tem de melhor, Indiana Jones e o Grande Círculo aproveita o espaço deixado entre os filmes para nos apresentar jornadas e aventuras completamente inéditas. Seguindo um precedente já explorado em Indiana Jones e a Relíquia do Destino, o jogo utiliza janelas de tempo para inserir aventuras pontuais de Indy, criando um potencial para que esse formato se torne recorrente no futuro.

    Embora não alcance os pontos mais altos das histórias do amado arqueólogo, o game entrega uma experiência divertida e cativante. Ele desperta uma profunda nostalgia, lembrando-nos do porquê as aventuras de Indiana Jones são tão marcantes. Mais do que isso, prova que essas histórias podem ser atemporais – e que mergulhar nelas será sempre tão gratificante quanto socar a cara de um nazista ou um fascista.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Indiana Jones e o Grande Círculo é desenvolvido pela MachineGames e publicado pela Bethesda. O game foi lançado para PC e Xbox Series X/S no dia 9 de dezembro e está disponível no Game Pass. O game será lançado também no futuro para o PlayStation 5.

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