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    Conheça Muzzafar Lambert, o Sarraceno

    Muzzafar Lambert, mais conhecido como Sarraceno, é um personagem vampírico da Marvel Comics e foi criado por Mike Baron e Erik Larsen, sua primeira aparição foi na HQ Punisher #22, publicada em agosto de 1989.

    ORIGEM

    Sarraceno era um mercenário e assassino itinerante cujas ações, como saquear navios de cruzeiro e explodir aviões, resultaram em ele ser considerado terrorista. A história de Muzzafar Lambert não é tão clara, mas sabemos que ele vem de um país árabe não revelado e diz-se que é casado e feliz.

    Apesar disso não ser confirmado, ele é considerado um membro dos Antigos, um grupo de vampiros que são considerados alguns dos mais antigos sugadores de sangue conhecidos. Ele se escondeu debaixo do Vaticano por muitos anos antes de ser acordado para invocar o demônio Reaper.

    PODERES E HABILIDADES

    A sua versão vampírica só teve brilho na série de TV Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, já que nas HQs o personagem é mostrado e reconhecido como um mercenário de guerra. Ele não possui poderes, mas tem grande habilidade com armas brancas da região como cimitarras, adagas e armas de fogo variadas, incluindo rifles e fuzis.

    Sarraceno é um grande mercenário e dentre suas habilidades podemos destacar que ele é um ótimo combatente corpo-a-corpo e tem vasto conhecimento em infiltração e espionagem.

    EQUIPES

    Sarraceno encontrou Frank Castle, o Justiceiro pela primeira vez quando os dois se infiltraram no mesmo campo de treinamento ninja administrado por vigaristas no Kansas. Quando os funcionários do acampamento começam a assassinar os alunos, percebendo que há sabotadores entre eles, Sarraceno e o Justiceiro trabalham juntos para sobreviver, com Sarraceno explicando que ele se matriculou no acampamento para discernir quem entre seus ex-alunos foi o responsável pelo envenenamento de um dos líderes do Exército Armênio. Depois que os instrutores do acampamento são mortos, o Justiceiro salva Sarraceno de uma explosão que incinera o vilão, dono do estabelecimento.

    CURIOSIDADES

    A contraparte de Saraceno na Terra-1009 é um super-herói e membro dos Vingadores Reais. Ele e seus companheiros de equipe, Iron Lord e Garoto Americano, tentam prender a versão da Vampira desta Terra, mas ela é salva pelo membro dos Exilados, Morph.

    OUTRAS MÍDIAS

    Infelizmente o personagem só teve uma única aparição que foi na série Mulher-Hulk: Defensora de Heróis para o Disney+, em sua versão live action o personagem é interpretado pelo ator Terrence Clowe, conhecido por atuar em As Vidas de Glória (2020) e Vingança e Castigo (2021).

    Alguns fãs especulam que o personagem irá retornar no reboot de Blade.

    LEIA TAMBÉM:

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    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    Chegamos ao mês de novembro, um mês de grande importância para a cultura negra no geral e para celebrar este tão precioso momento, trazemos um personagem de quadrinhos que não é do eixo comum Marvel e DC mas sua existência é um marco no universo da nona arte: Spawn.

    Neste ano o anti-herói criado por Todd McFarlane chega ao seu 30º aniversário, um marco importante para um personagem que não é do eixo mais conhecido do grande publico, porém tem uma base tanto editorial quanto de fãs bem fiel.

    Spawn o melhor personagem negro dos quadrinhos sim ou claro?

    Spawn: O Soldado do Inferno é uma HQ lançada no formato mensal publicada pela editora Image Comics e criado pelo roteirista Todd McFarlane no ano de 1992 e, desde então, vem sendo publicado sem nenhum hiato desde a sua criação, sendo um dos poucos personagens negros, se não o único, a não ter a sua revista pausada ou interrompida.

    No início de seu lançamento Todd era o único responsável por toda a parte criativa relacionada ao personagem, mas posteriormente outros artistas passaram a contribuir no processo tendo a participação de artistas notáveis como Greg Capullo, Angel Medina, Frank Miller, Alan Moore e Neil Gaiman.

    ORIGEM

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    A história é sobre Al Simons, um soldado que cumpriu serviço militar para o governo norte-americano realizando todo o tipo de tarefa incluindo muitos assassinados.

    Simons se torna um problema para os seus superiores, principalmente Jason Wynn, ao questionar a natureza de suas missões que então é assassinado por um mercenário chamado Capela.

    A alma do soldado é condenada ao Inferno por seus pecados, especificamente ao oitavo circulo, dominado por Malebolgia, que oferece um acordo para o ex-soldado liderar seus exércitos como uma Cria do Inferno em troca de seu retorno ao mundo dos vivos e para a sua esposa Wanda.

    Al aceita, porém retorna em um cenário completamente diferente com sua esposa, até então viúva, casada com seu melhor amigo Terry Fitzgerald e com uma filha chamada Cyan e, além de tantas decepções, tem no seu encalço a Cria do Inferno Violador para garantir que ele cumpra a sua parte do acordo.

    Assim a criatura do Inferno vive em uma parte da cidade de Nova York chamada de Beco dos Ratos e se tornando amigos dos mendigos, entre eles Botas, que posteriormente seria revelado ser um anjo.

    Apesar de todo o sofrimento ao seu retorno ao mundo dos vivos, Al Simons tem um vinculo com Cyan que o chama de “o homem triste” e carregou consigo por muito tempo um cadarço de tênis contendo a energia demoníaca de Spawn.

    PODERES

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    Os poderes de Spawn são quase ilimitados como Cria do Inferno, porém enquanto ainda estava sobre o domínio de Malebolgia a cada luta havia um gasto de energia simbolizado em um cronômetro demoníaco em contagem regressiva que inicia-se em 9:9:9:9 que se encerrou no arco “Armageddon” na luta contra os doze apóstolos.

    Dentre as inúmeras habilidades que o Soldado do Inferno possui, podendo englobar tanto rajadas de energia quanto as habilidade paramilitares de Simons, a capa do seu uniforme sempre foi um destaque: tanto pelo seu tamanho quanto pela capacidade que seu usuário tem de transforma-la no que desejar.

    O uniforme utilizado por Spawn ao se tornar um Hellspawn é um simbionte (curiosamente Todd foi criador de um simbionte bem conhecido: Venom) que se aloja ao soldado como um parasita/arma sendo denominada como K7-Leetha. Este fato sobre o personagem foi descoberto na minissérie “Feudo de Sangue”, porém o conceito foi criado pelo escritor Alan Moore.

    EQUIPES E AFILIAÇÕES

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    Apesar de viver constantemente em ameaça e olhando por cima de seu ombro, Spawn tem alguns poucos aliados como Cyan e Botas citados anteriormente; a dupla de policiais Sam e Twitch e a Vovó Blake responsável por diálogos excelentes com Simons em suas participações.

    Durantes os seus arcos o Soldado do Inferno passou por diversas atribulações: desde ameaças mortais como a máfia que desenvolve o ciborgue Overkill, caçadores angelicais como o Redentor e Angela e até mesmo o próprio apocalipse.

    CURIOSIDADES

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    Spawn é um personagem que carrega diversos simbolismos pela sua construção narrativa como um homem gerado através de violência e, por entender desta forma o mundo, se torna um reprodutor de violência. Desta forma posteriormente aceita que o seu destino como Cria do Inferno não é apenas o desejo de retornar para sua esposa, mas uma punição pelos seus erros e falhas.

    Outro detalhe que torna o personagem tão simbólico está relacionado a ser um homem negro que luta pela sua existência contra um sistema, no seu caso é o universo que sempre está contra ele e, refletindo sobre a realidade, podemos pensar na luta das pautas raciais contra o racismo estrutural.

    A edição comemorativa de 30 anos da HQ teve uma capa em branco, com apenas o título e o símbolo da editora para que cada fã desenhasse sua própria capa #1.

    SPAWN UNIVERSE

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    Na atual fase do anti-herói, Spawn conseguiu selar as portas do Céu e do Inferno, assim impossibilitando a entrada de novos seres espirituais, assim como aqueles que habitavam o mundo humano não poderiam retornar e este evento resultou na história de expansão da linha editorial denominado “Spawn Universe”.

    A linha editorial do Universo Spawn atualmente conta, além da mensal título do personagem, com três histórias: 

    • King Spawn;
    • Gunslinger Spawn e
    • The Scorched.

    Sendo esta última a primeira história de equipe unindo o Soldado do Inferno a outros personagens icônicos deste universo como Redentor e Jessica Priest velha conhecida de Simons, que agora tornou-se a She-Spawn.

    Este marco é muito importante tanto para a existência do personagem quanto para o seu criador que abre mão do total controle criativo do personagem após 30 anos sendo o único responsável pelos rumos da mensal.

    OUTRAS MÍDIAS

    Spawn é um personagem que foi adaptado em diversas mídias, sendo bem difundido na cultura pop ao longo dos seus 30 anos de existência na forma de jogos de videogame, animações e até ganhando uma adaptação para o cinema em live action.

    GAME

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    No universo de games, Spawn surge pela primeira vez no jogo side scrolling beat’ em up Todd McFarlane’s Spawn: The Video Game lançado em 1995 para o Super Nintendo, que foi produzido pela Ukiyotei e distribuído pela Acclaim Entertainment; e contava com a presença de duas versões do Spawn: Al Simons e Jim Downing.

    Em 1997 chega Spawn: Eternal para o PlayStation que recebeu muitas críticas negativas por não buscar seguir o próprio caminho, repetindo fórmulas de jogos como Tomb Raider. O jogo tinha um detalhe especial que, ao ser tocado em um CD Player, era reproduzia uma entrevista com Todd McFarlane.

    Ainda na década de noventa foram lançados mais dois títulos do personagem Spawn: Ultimate, ainda em 1997, também para o PlayStation e Spawn para Gameboy Color em 1999.

    Na passagem de década foi lançado o jogo Spawn: In the Demons Hand desenvolvido pela Capcom para o Dreamcast e foi considerado o melhor jogo do personagem; tendo três modos de jogo e 37 personagens além de ter uma cutscene de abertura empolgante com a banda Crankshaft  tocando a sua música “Rip It up!“.

    O ultimo titulo do personagem até o momento foi Spawn: Armageddon lançado em 2003 para PlayStation 2, Xbox e Game Cube; que contando com a participação de Marilyn Manson na abertura do jogo com a sua música “Use Your Fist and Not Your Mouth” do álbum The Golden Age of Grotesque. Um destaque para este jogo é que sua narrativa adapta as edições #1 até #99 dos quadrinhos.

    Além de jogos próprios, o personagem Spawn de Al Simons também aparece em outras franquias como Soul Calibur ll de 2003 e como um lutador adicional Mortal Kombat 11.

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    TV

    Apesar dos altos e baixos nos jogos a presença mais marcante foi no universo de animações com o título Spawn: The Animated Series  lançado entre 1997 e 1999 produzido pela HBO. Ao todo foram três temporadas, contendo seis episódios cada. Além da sua exibição no canal HBO foi reexibido na versão japonesa do canal Cartoon Network e distribuído em um DVD no formato de longa metragem de 180 minutos.

    No elenco de vozes Keith David interpretou Al Simons/Spawn, Richard Dysart como Cogliostro e Dominique Jennings deu voz a eterna amada do Soldado do Inferno, Wanda. A animação foi indicada para Emmy de 1999.

    CINEMA

    Noites Sombrias #91 | 30 anos de Spawn

    A única adaptação em live action para o cinema até o momento foi Spawn, lançado em 1997 e distribuído pela New Line Cinema e a Todd McFarlane Entertainment, com um orçamento de US$ 40 milhões, o longa arrecadou US$ 87 milhões de bilheteria o que para época era considerado um valor aceitável.

    A direção ficou por conta de Mark A.Z. Dippé que também participou ao lado de Alan B. McElrooy, a produção tem a proposta de ser um filme de origem do personagem, apesar de não seguir tão fielmente o material original.

    O elenco conta com nomes como Michael Jai White como Al Simons/Spawn, Martin Sheen como Jason Wynn, Thereza Randle como Wanda Blake, Melinda Clarke como Jessica Priest, John Leguizano como Violador e Nicol Williamson como Cogliostro.

    Apesar do whitewashing em um personagem importante como Terry Fitzgerald cuja a sua versão dos quadrinhos é um homem negro, o filme não se torna tão decepcionante como adaptação se pensar que naquela década o universo de filmes de quadrinhos não tinha o mesmo apelo que possui atualmente e segue alguns padrões muito comuns de uma narrativa de Spawn como a violência e o conflito de Simons.

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    O FUTURO

    Para o futuro o criador do personagem, Todd McFarlane, anunciou em 2001 a produção de um novo filme do Soldado do Inferno, porém muito lentamente a produção finalmente está em seu processo iniciai e já conta com a presença Jamie Foxx (Power e Dupla Jornada) como o protagonista e com os roteiristas Scott Silver (Coringa) e Malcolm Spellman (do vindouro Capitão América: Nova Ordem Mundial).

    Com a expansão de universo editorial, um filme novo em produção e um personagem que chega aos seus 30 anos de existência bem estabelecido, Spawn é um personagem negro que merece ser celebrado e que venham muito mais personagens negros e mais versões adaptadas de outros já conhecidos para formar um universo ficcional capaz de representar a nós negros e toda a nossa luta.


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    Mads Mikkelsen: Conheça o ator e seus melhores trabalhos

    Mads Mikkelsen nasceu no dia 22 de novembro de 1965, em Copenhague, na Dinamarca. Ele é irmão mais novo do também ator Lars Mikkelsen, com quem cresceu no distrito de Nørrebro. A princípio, Mikkelsen passou a juventude investindo no esporte e em seguida dança, após casar com a coreógrafa Hanne Jacobsen e se dedicar quase uma década à dança, seguiu com os estudos em Drama na Århus Theatre School, em 1996. 

    INÍCIO DE CARREIRA

    Mads Mikkelsen estudou na Århus Theatre School e logo após estreou no cinema com o filme Pusher (1996). Ao longo da sua carreira fez diversos sucessos do cinema dinamarquês como Blinkende Lygter (2000) e De Grønne Slagtere (2003).

    Teve seu primeiro sucesso em Hollywood como Tristan na produção Rei Arthur (2004), de Jerry Bruckheimer e logo em seguida viveu outro vilão famoso, o Le Chiffre de 007: Cassino Royale (2006). Ganhou, em 2012, o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cannes por seu desempenho em A Caça (2012).

    Também ganhou notoriedade na televisão americana ao estrelar a aclamada série Hannibal, como o célebre personagem literário, serial killer e canibal, Dr. Hannibal Lecter. Mikkelsen é considerado uma figura marcante da Dinamarca, sendo descrito pelo The New York Times como “uma estrela, um axioma, um rosto do cinema dinamarquês ressurgente”.

    Os melhores trabalhos de Mads Mikkelsen

    Corações Livres (2002)

    Corações Livres não é uma produção de grande orçamento, mas isso contribui para a proposta do filme. A obra não se volta para uma trama complexa ou visuais grandiosos, buscando ao invés disso se aprofundar em seus personagens. Através disso, a produção retrata as emoções humanas de maneira complexa e até brutal.

    A história nos apresenta a um casal que sofre um trágico acidente de carro. Em decorrência disso, Joachim (Nikolaj Lie Kaas) perde os movimentos das pernas. Durante o tratamento de seu marido, Cecilie (Sonja Richter) conhece o médico Niels (Mads Mikkelsen). Os dois começam a ter um caso, que deixa suas vidas ainda mais turbulentas.

    Rei Arthur (2004)

    Na história, Arthur (Clive Owen) é um líder relutante, que deseja deixar a Bretanha e retornar a Roma para viver em paz. Porém, antes que possa realizar esta viagem, ele parte em missão ao lado dos Cavaleiros da Távola Redonda, formado por Lancelot (Ioan Gruffudd), Galahad (Hugh Dancy), Bors (Ray Winstone), Tristan (Mads Mikkelsen) e Gawain (Joel Edgerton). Nesta missão Arthur toma consciência de que, quando Roma cair, a Bretanha precisará de alguém que guie a ilha aos novos tempos e a defenda das ameaças externas. Com a orientação de Merlin (Stephen Dillane) e o apoio da corajosa Guinevere (Keira Knightley) ao seu lado, Arthur decide permanecer no país para liderá-lo.

    007: Cassino Royale (2006)

    O filme é considerado um dos melhores da franquia 007, além de ser uma excelente obra de ação por si só. Além de bastante inteligente, a produção é cheia de estilo e garante um ótimo entretenimento.

    Na trama, o agente James Bond (Daniel Craig) vai para Madagascar, onde descobre ligações entre Le Chiffre (Mads Mikkelsen) e o financiamento de organizações terroristas. Após descobrir que o criminoso participaria de um jogo de pôquer de alto risco, Bond vai jogar contra ele, em uma arriscada aposta que visa derrubar a organização do vilão.

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    A Caça (2012)

    Um dos melhores filmes dos últimos anos é este drama dinamarquês estrelado por Mikkelsen, que trabalha em uma creche mas é acusado injustamente de assédio sexual por uma criança de 5 anos. Logo sabemos que a acusação é falsa, mas as consequências de uma declaração deste tamanho é irrevogável e afeta drasticamente a vida de uma pessoa para sempre. Um desses filmes chocantes e memoráveis. O longa rendeu 4 prêmios internacionais e foi alavancado pela crítica.

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    O Amante da Rainha (2012)

    Outro título que se destaca na carreira de Mikkelsen é O Amante da Rainha. O filme é um drama histórico, baseado em fatos reais. Apesar de considerado lento por alguns, a produção tem uma trama interessante e atuações excelentes. Caroline Mathilde é uma jovem britânica que se torna rainha da Dinamarca após se casar com o insano rei Christian VII. Em viagem pela Europa, a saúde mental do monarca piora a cada dia e um acompanhamento médico torna-se necessário. O alemão Johann Struense é escolhido e rapidamente conquista a confiança do rei, tornando-se seu confidente e principal conselheiro.

    Hannibal (2013-2015)

    A série Hannibal é outra obra que não pode deixar de ser citada entre os melhores trabalhos de Mads Mikkelsen. Além de ser uma das produções que tornaram o ator mais conhecido pelo público, ela foi capaz de representar um personagem já conhecido de modo novo. O trabalho dele ao viver o serial killer também se destaca, principalmente por não deixar a desejar mesmo após outros grandes atores terem vivido o papel em outras obras.

    Na trama, Will Graham (Hugh Dancy) é um talentoso fornecedor de perfis criminosos que está em busca de um serial killer, com a ajuda do FBI. A forma única de Graham pensar dá a ele a habilidade de ter empatia com qualquer um – até mesmo psicopatas. Ele parece saber o que os afeta. Entretanto, a mente do homem procurado é muito complicada, até mesmo para Graham, portanto, ele busca pela ajuda do Dr. Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen) – um dos maiores psiquiatras do país. Armado com o conhecimento do brilhante doutor, Will e Hannibal formam uma parceria brilhante, na qual nenhum vilão escapa. Mas Will não imagina os segredos sombrios escondidos pelo psiquiatra.

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    A Salvação (2014)

    A Salvação não traz nada de revolucionário, contando com diversos clichês e cumprindo todas as expectativas que se tem para filmes western. Ainda assim, é uma obra com atuações excelentes, principalmente por parte do próprio Mads Mikkelsen, que tem o papel de protagonista.

    Em 1870, em meio a colonos e foras-da-lei, o imigrante dinamarquês Jon (Mikkelsen) esperou durante anos para trazer sua esposa e filho para os Estados Unidos. Quando finalmente consegue, logo depois que chegam, eles se tornam vítimas de um crime horrível. Traído e hostilizado pela comunidade, Jon, um pacífico fazendeiro, acaba se transformando em um vingador implacável, para salvar a cidade e encontrar a paz.

    Rogue One: Uma História Star Wars (2016)

    Na trama, somos apresentados a Galen Erso (Mads Mikkelsen), um ex-cientista que se torna um dos principais responsáveis pela construção da Estrela da Morte contra sua vontade. Anos após ele ser separado de sua família, sua filha Jyn (Felicity Jones) se junta a um grupo que busca um meio de destruir a nova arma do Império. Assim, o grupo sai em uma missão para a Aliança Rebelde, tendo como objetivo roubar os planos da estação espacial.

    No Portal da Eternidade (2018)

    Willem Dafoe captura perfeitamente seu Van Gogh que é cansado, rígido e econômico nos movimentos. Quando dialoga, olha nos olhos de seus interlocutores (nós) e demonstra uma melancolia resignada, comparável à de Jesus Cristo no caminho ao Calvário (não à toa, a epifania do filme se dá numa conversa com um padre, brilhantemente interpretado por Mads Mikkelsen).

    O filme se passa nas aldeias de Arles e Auvers-sur-Oise, onde Van Gogh se refugiou para escapar das pressões de Paris. Ali, o artista é tratado gentilmente por alguns e brutalmente por outros. Enquanto o também pintor Paul Gaugin se afasta do amigo devido à sua intensidade, seu irmão Theo continua inabalável em seu apoio, mas não consegue vender sequer uma obra de Van Gogh.

    Druk – Mais Uma Rodada (2020)

    Mads Mikkelsen é protagonista do filme Druk – Mais Uma Rodada, que levou a estatueta de Melhor Filme Internacional na cerimônia do Oscar 2021. Uma tragicomédia sobre as crises de meia-idade, Druk é um filme dinamarquês que atingiu aclamação mundial por sua qualidade. Apesar de a premissa parecer bastante comum, a obra aborda as causas e efeitos do abuso de álcool de maneira bastante única.

    O foco da história são Martin (Mikkelsen), Tommy (Thomas Bo Larsen), Peter (Lars Ranthe) e Nikolaj (Magnus Millang), quatro amigos que são professores. Todos eles têm problemas com estudantes desmotivados e com suas próprias vidas, que veem como tediosas e paradas.

    Ao celebrar o aniversário de um deles, o grupo discute a teoria de um psiquiatra, de acordo com a qual ter uma determinada porcentagem de álcool no sangue deixa as pessoas mais criativas e relaxadas. Inicialmente, apenas Martin decide colocar a tese em teste, mas logo os outros três o acompanham em tentar verificar a veracidade da proposta.

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    CRÍTICA – 15 Minutes of Shame (2021, Max Joseph)

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    15 Minutes of Shame é um documentário produzido por Monica Lewinsky que se envolveu em um escândalo político em 1998, quando teve um caso com o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.

    SINOPSE DE 15 MINUTES OF SHAME

    Este documentário é uma imersão surpreendente, oportuna e reveladora no mundo da humilhação pública. Usando a narrativa documental e análise do comportamento social, este documentário apresenta indivíduos de todo os Estados Unidos que foram humilhados publicamente, enquanto aborda os agressores, espectadores, a mídia, psicólogos, políticos e especialistas.

    15 Minutes of Shame aborda uma das questões mais urgentes e não resolvidas da vida moderna, apresentada a você pelas pessoas que sofreram na pele a destruição de sua imagem.

    ANÁLISE

    15 minutes of Shame é um documentário que traz relatos de pessoas que sofreram cancelamento na internet e quais foram suas consequências após todo o constrangimento que passaram.

    O documentário é dirigido por Max Joseph que realiza um excelente estudo do surgimento da cultura do cancelamento e apresenta os dois lados da moeda, positivos e negativos.

    Diante disso, vale ressaltar que o documentário traz entrevistas de pessoas canceladas injustamente e outras que realmente mereceram tais consequências, com uma linha histórica dessa onda de ódio no mundo antes do surgimento da internet. Como exemplo, temos o caso de Max Colvin, que comprou 17 mil garrafas de álcool em gel e estocou os produtos, vendendo pelo dobro do preço durante a epidemia do coronavírus.

    Apesar dos inúmeros relatos que o documentário apresenta, o diretor não crava se a cultura do cancelamento é positiva ou negativa. É evidente que a exposição e destruição de reputações sempre esteve presente no mundo antes mesmo do surgimento da internet. Temos situações que podem cristalizar isso como o dos paparazzi que sempre estavam perseguindo e expondo celebridades em situações que são muitas vezes íntimas, como no caso da Princesa Diana e Britney Spears.

    Dito isso, 15 Minutes of Shame é um excelente estudo da cultura do cancelamento que deixa claro que muitas vezes os danos causados por isso podem ser em alguns casos irreversíveis.

    VEREDITO

    15 Minutes of Shame é surpreendente por trazer um tema que está ainda mais presente atualmente e pode ser uma excelente oportunidade para quem ainda não entende a cultura do cancelamento, seja para causas boas ou para pessoas que realmente mereceram tais consequências. O estudo feito pelos realizadores é interessante para avaliarmos nosso comportamento diário de julgamento sem conhecer a fundo as causas desses linchamentos. É hora de refletir um pouco…

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer:

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    Namora: Conheça a Rainha de Atlântida

    Reconhecida pelos Agentes de Atlas como sendo tão poderosa quanto Namor, o Príncipe Submarino, Namora já figurou em grandes eventos do Universo Marvel começando sua carreira no início dos anos 1940.

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    Namora foi destaque durante a Idade de Ouro dos Quadrinhos e mais tarde reapareceu na Idade Moderna. Durante a Idade de Ouro, ela teve sua própria minissérie de 3 edições em 1948, e muitas aparições em outros títulos, especialmente Sub-Mariner, título de Namor, até 1955.

    Criada por Ken Bald e Syd Shores, sua primeira aparição foi na HQ Blonde Phantom #14 – Horror At Haunted Castle!, publicada pela Timely em maio de 1947.

    ORIGEM

    Seu nome original é Aquaria Nautica Neptunia, é filha de um homem atlante e uma mulher da superfície. Semelhante ao seu primo Namor, ela é uma híbrida: metade humana, metade atlante. Como resultado dessa natureza, ela tem uma composição genética mutante que concede habilidades muito maiores do que qualquer uma de suas linhagens genéticas puras. Ela, como seu primo, é uma mutante com um gene X.

    Quando seu pai foi morto por habitantes da superfície caçadores de tesouros, ela mudou completamente seu nome para Namora, o termo atlante para “Filha Vingadora”, já que Namor significa “Filho Vingador”.

    Evolução da Personagem

    Era de Ouro

    A Atlante teve sua própria série de quadrinhos: Namora, que decorreu de agosto à dezembro de 1948. Enquanto este título durou apenas três edições, ela apareceu regularmente com Namor na Marvel Mystery Comics e também na Sub-Mariner até que a série terminou em 1955.

    Idade de Prata

    A personagem não foi vista novamente por 16 anos até que ela fez uma breve aparição em flashback na série Sub-Mariner #33, publicada em janeiro de 1971. 

    Idade do Bronze

    Sua morte foi estabelecida em Sub-Mariner #50, publicada em junho de 1972, onde seu corpo congelado é mostrado a Namor e sua morte é retratada como flashback na edição seguinte.

    Era Moderna

    Namora fez seu retorno permanente na minissérie Agents of Atlas, iniciada em 2006, em uma história de realidade alternativa de What If?, iniciada em 1977. Ela continuou como membro da equipe Agentes de Atlas em seus sucessivos reinícios.

    Ela também aparece em Incredible Hulk #107 à #112 (2007), Giant-Size Marvel Adventures: Avengers #1 (2007), World War Hulk #2 (2007), Spider-Man Family #4 (2007) e Incredible Hercules #121 e #122 (2008).

    Ao longo da sua existência, a Namora esteve envolvida em todo o tipo de aventuras dentro e fora do mar. No entanto, é possível que a conquista mais importante da ‘vingadora’ tenha sido clonar a si mesma. Em uma das séries da Marvel antes dos anos sessenta; é até estabelecido que Namora é na verdade Namorita, o clone que ela fez passar por sua filha e que tomou seu lugar depois que Aquaria foi envenenada pela supervilã Llyra.

    PODERES E HABILIDADES

    De acordo com os quadrinhos, Namora tem vários poderes que a tornam uma ameaça potencial para seus inimigos, incluindo sua força sobre-humana, voo e pele dura o suficiente para suportar tiros. Além de Adaptação Fisiológica Anfíbia, Longevidade Estendida e Telepatia.

    EQUIPES

    Os eventos que levaram à Guerra Civil trariam Namora à tona em busca de vingança. Ela descobriu que seu clone Namorita havia sido assassinada em batalha. Este seria apenas o começo. Quando o Hulk começou seus ataques – mais tarde conhecido como “Guerra Mundial Hulk” – Namora se juntaria a Amadeus Cho e sua equipe, incluindo Anjo e Hércules para ajudar Hulk na batalha. Este grupo desorganizado seria conhecido como os Renegados.

    Posteriormente, Namora voltou à ação com a equipe Agente de Atlas de Jimmy Woo, por lealdade e respeito a Jimmy por resgatá-la. Ela os ajudou a enfrentar Norman Osborn durante seu Reinado Sombrio no comando da Segurança Nacional e, posteriormente, a combater algumas das várias operações da Atlas que cobrem o globo.

    Vingadores

    Foi recentemente revelado que Namora foi um dos primeiros membros da Iniciativa Vingadores em 1959. Ela faz parte de uma equipe que foi recrutada por Nick Fury para uma missão envolvendo o Caveira Vermelha. Os outros membros da equipe incluem Sergei Kravinoff (seu namorado na época), Dente de Sabres, Dominic Fortune, Ernst Sablinova e Ulysses Bloodstone (pai de Elsa Bloodstone). As razões exatas para Fury reunir essa equipe não foram reveladas.

    CURIOSIDADES

    Existe uma Namora da Terra-2189 que na verdade é a contraparte de Namor nesse mundo, e tem as mesmas habilidades e antecedentes que ele. Esta não é uma versão alternativa de Namora.

    A segunda Namora apareceu pela primeira vez em Exiles #46, foi criada por Tony Bedard e Mizuki Sakakibara, foi associada aos viajantes multiversais chamados Exilados.

    OUTRAS MÍDIAS

    CINEMA

    Com a chegada de Namor ao Universo Cinematográfico Marvel em Pantera Negra: Wakanda Para Sempre (2022) abre as portas para a chegada de todos os tipos de personagens diretamente de Atlântida. No longa, Namora é interpretada por Mabel Cadena que fará sua estreia no UCM.

    Pantera Negra: Wakanda Para Sempre chegou hoje aos cinemas.

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    CRÍTICA – A Hora do Diabo (1ª temporada, 2022, Prime Video)

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    Lançada em 28 de outubro de 2022, A Hora do Diabo (The Devil’s Hour) é uma produção original da Amazon criada por Tom Moran. A série está disponível exclusivamente no Prime Video.

    Confira nossa análise sem spoilers da primeira temporada de A Hora do Diabo logo após a sinopse.

    SINOPSE DA 1ª TEMPORADA DE A HORA DO DIABO

    Peter Capaldi e Jessica Reine estrelam este emocionante thriller psicológico de seis episódios. Lucy (Jessica Reine) acorda toda noite exatamente às 3h33. Há muito tempo, nada na vida dela faz sentido e ela não entende por quê. Mas respostas estão lá, em algum lugar, no final de uma trilha de assassinatos brutais.

    ANÁLISE

    A Hora do Diabo é um ótimo thriller psicológico. Nessa primeira temporada, o enredo da trama é ambientado em Londres. No entanto, a série será bastante confusa para o público que não está familiarizado ao conceito de déjà vu.

    O primeiro episódio apresenta uma sequência narrativa em flashforward e logo após vai para flashback. Isso se mantém ao longo de todo o enredo.

    Apesar desse estilo de montagem ser de fácil entendimento para o público que já o conhece, a forma como foi feita em A Hora do Diabo é bastante confusa, visto que a série não estabelece uma edição coerente logo no início. Nessa parte, isso causa confusão também em quem já viu esse estilo de narração em outros filmes e séries.

    Apesar disso, a trama é interessante, mas trabalha de forma confusa o conceito de déjà vu. Contudo, todo o elenco desenvolve bem seus personagens. Todos tendo camadas interessantes em suas subtramas, mas sem perder o foco do enredo central.

    Aliás, o meu destaque vai para os atores Alex Ferns (Batman) e Jessica Raine (A Mulher de Preto). Ambos são amplamente cativantes em seus papéis. Ao contrário de Peter Capaldi (O Esquadrão Suicida) que apresenta um vilão cheio de caras e bocas e que não causa um pingo de ameaça, por conta de sua fraca atuação.

    Em relação à estética chuvosa e sombria de Londres, seja em ambientes urbanos ou em cenas no ambiente rural, essas escolhas contribuem de maneira positiva para o clima da série. Todo esse clima me agradou bastante, pois oferece uma experiência mais imersiva na história.

    Embora a série tenha uma proposta interessante e com ótimos momentos de suspense, A Hora do Diabo funciona como um bom entretenimento, mas que não cativa, seja por sua edição confusa ou mesmo na hora de contar uma história envolvendo o conceito de déjà vu.

    VEREDITO

    Em suma, essa primeira temporada de A Hora do Diabo é ótima, mas provavelmente não agradará muitos fãs do gênero thriller psicológico. Caso a série venha ser renovada para uma segunda temporada, espero que a edição seja melhorada, tornando a produção menos confusa e mais coerente com seu enredo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer da primeira temporada de A Hora do Diabo:

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