Missão Impossível é uma das franquias com maior potencial destrutivo do cinema, não apenas pela forma como as tramas são apresentadas, mas também pela forma como as ameaças presentes nos longas tendem a colocar em risco não apenas determinados indivíduos. A IMF, ou melhor, Ethan Hunt (Tom Cruise) e suas equipes sempre enfrentam ameaças que podem colocar em risco não apenas os agentes, mas também todo o mundo.
O filme de 1996 dirigido por Brian de Palma funciona como retrato de uma época, um período pós-queda do Muro de Berlim, onde limites estratégicos não estavam estabelecidos e algumas das maiores ameaças viriam a surgir.
SINOPSE
O agente do governo Ethan Hunt e seu mentor, Jim Phelps, embarcam em uma missão secreta que toma um rumo desastroso: Jim é morto e Ethan torna-se o principal suspeito do assassinato. Em fuga, Hunt recruta o brilhante Luther Stickell e o piloto Franz Krieger para ajudá-lo a entrar no prédio da CIA, fortemente vigiado, a fim de pegar um arquivo de computador confidencial que pode provar a sua inocência.
ANÁLISE
Em um período em que ameaças, tecnologias e ameaças tecnológicas ainda estavam sendo definidas antes mesmo da virada do milênio, a ficção num geral, teve o papel de desenhar e elocubrar como o mundo pode vir a enfrentar esses desafios.
Ainda que exista um movimento de colocar os norte-americanos como os salvadores do mundo em diversas ocasiões, poucas histórias os mostram como grandes ameaças. Mas um ponto em que a obra de Brian de Palma acerta, é neste. Enquanto nos apresenta um jovem e pouco experiente Ethan Hunt, o agente da IMF precisa sobreviver quando uma recompensa é colocada em sua cabeça pelo alto escalão da CIA, ele virá a descobrir que seus mentores e superiores podem considerá-lo descartável a qualquer momento.
Em uma história cujos rumos mudam muito rapidamente, e tecnologias ainda estão começando a engatinhar, vemos como os filmes de espionagem à época imaginavam como seria esse futuro: com óculos que filmavam, comunicação de internet sem fios, e e-mails muito, muito primitivos, vemos a história liderada por Tom Cruise se desenrolar, mais tranquilamente do que no segundo filme da franquia Missão Impossível.
VEREDITO
Com uma história concisa, Missão Impossível nos faz viajar por tecnologias que viriam a ser criadas e algumas que foram assimiladas por outras. Enquanto nos permite dar risadas em alguns momentos com esses elementos, o longa alça o sarrafo à uma nova altura, e coloca a todo tempo uma arma na cabeça de Hunt, que fará de tudo para provar sua inocência, enquanto uma trama de mentiras precisa ser desvendada.
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o filme que fecha a Fase 4 da Marvel e que traz novos personagens, assim como a passagem de manto do Pantera Negra.
SINOPSE DE PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE
T’Challa (Chadwick Boseman) se foi e agora Wakanda vive o luto da morte de seu herói enquanto lida com a pressão de diversas nações que querem a todo custo a tecnologia do país com base no vibranium.
Nessa busca, eles acabam chegando na população de Talocan, liderada por Namor (Tenoch Huerta) que ameaça os seres da superfície, começando pelo povo da Rainha Ramonda (Angela Bassett).
ANÁLISE
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é um filme que tem um peso diferente dos demais em toda a história da Marvel no cinema, uma vez que a sua carga emocional é gigantesca e isso foi determinante para esta análise.
É inegável que a falta de Chadwick Boseman é sentida, principalmente pela forma dolorosa e repentina que perdemos nosso herói, um homem que lutou até o fim e tentou com todas as forças entregar o papel de sua vida para representar milhões de pessoas pretas que se enxergam agora no time principal de heróis populares.
Ver o cinema cheio, com um público em sua maioria negro é emocionante e a carga dramática que o filme traz faz a diferença, mesmo que também seja o calcanhar de Aquiles, pois uma certeza é de que ninguém do projeto estava preparado para a partida do nosso eterno Pantera Negra.
Começando pela montagem, o longa é bem confuso, visto que várias vezes temos a sensação e que Pantera Negra: Wakanda Para Sempre começa pelo fim, depois vai para o meio, voltando para o início, com cenas de ação perdidas ali dentro das longas e inexplicáveis quase 3h de duração.
O fato da obra abraçar o luto prejudica alguns arcos mais super-heróicos e que necessitavam de um pouco mais de leveza, assim como pareciam desencaixados dentro da estrutura da trama. O arco que mais sente isso é o da Riri Williams (Domonique Thorne) que é uma boa coadjuvante, mas que parece fora do filme, sendo apresentada apressadamente para novos projetos da Marvel no futuro como Armor Wars. Outro que está sobrando aqui é Everett Ross (Martin Freeman) que não diz em nenhum momento a que veio.
O roteiro acaba se enrolando para conseguir desenvolver tantas tramas em paralelo à sucessão do Pantera Negra, tendo que explicar o que houve com Nakia (Lupita Nyong’o), trabalhar Shuri (Letitia Wright), Ramonda, Riri e Namor, tudo ao mesmo tempo em que homenageia e tenta dar dinâmica à história.
A direção de Coogler melhorou muito em relação a efeitos visuais, ficando muito mais orgânicos e vistosos, além de mais uma vez conseguir entregar uma carga dramática excelente e tirar o melhor do elenco em atuação, com muitos destaques, com um brilho assombroso de Letitia Wright que entrega cenas incríveis com diversos personagens. A sinergia de Wright e Huerta é maravilhosa e com certeza vê-los trabalhando juntos é algo que eu com certeza gostaria de ver no futuro.
Contudo, mais uma vez o diretor se perde nas cenas de ação que são picotadas, com cortes imprecisos, além de serem completamente anticlimáticas em alguns momentos. Todavia, os figurinos e a grandiosidade de tudo, juntamente com as homenagens maravilhosas a Boseman dão um toque incrível ao filme.
Por fim, mas não menos importante, temos o antagonista Namor, que é uma excelente adição ao MCU. O vilão tem uma proposta muito parecida com a de Killmonger (Michael B. Jordan) e é uma ameaça realmente impactante por sua força e poderes formidáveis. Huerta entrega uma atuação segura e a jornada do Príncipe Submarino com a excelente escolha de trazer Talocan ao invés de Atlântida tornam o personagem marcante com todo o seu background que o deixa imponente.
Sobre a escolha do novo Pantera Negra, achei que foi justa. Os personagens de Wakanda são tão sensacionais que qualquer um deles tem boas razões para receber esse legado. Coogler nos entrega de forma surpreendente uma nova representante, respeitando a história do herói nos quadrinhos e até mesmo nos cinemas, pois Chadwick será para sempre o nosso T’Challa, o Pantera Negra que merecemos.
VEREDITO
Emocionante, poderoso, mas prejudicado por uma grande perda, Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o filme que podíamos receber depois de um golpe tão duro. É evidente que tudo seria diferente se Boseman estivesse entre nós, mas o sentimento que fica ao final é de gratidão e a equipe nos entregou momentos marcantes, mesmo que o todo seja confuso e montado às pressas. Por fim, muito obrigado a todos por nos fazer heróis e cultivarmos nossas raízes como uma erva coração.
Lonesome Village é um cozy game com puzzles e farming desenvolvido pela Ogre Pixel. Com uma temática investigativa e gráficos fofos, o jogo está disponível para PC, Nintendo Switch, Xbox One e XboxSeries X|S.
Confira abaixo nossa crítica completa.
SINOPSE
Lonesome Village é uma cidade aconchegante e tranquila que luta para voltar à vida depois que uma estranha calamidade terminou sua paz.
Você é Wes, o Coiote e deve ajudar a restaurar a vida e a esperança das pessoas neste simulador de vida cheio de quebra -cabeças, aventura e segredos!
Características:
– Estilo de arte bonito e impressionante: Lonesome Village é o lugar perfeito para descansar após um longo dia na vida real.
– Descubra um mundo complexo e fascinante cheio de mistério e aventura.
– Resolva quebra-cabeças incríveis para entrar e escalar uma torre mágica misteriosa, que é uma masmorra ao mesmo tempo.
– Passe seu tempo e faça amigos com uma variedade de personagens adoráveis e bastante peculiares.
– Resgate os moradores de uma estadia perigosa na torre e ajude a trazê-los de volta para suas casas!
– Cultive terras na cidade, mude de estilo e personalize sua casa por dentro e por fora.
– Ajude solitário a ganhar vida resgatando os moradores e a fazer missões secundárias, como colheita, pescar e procurar tesouros!
– Descubra a emocionante história das origens de Lonesome e aprenda sobre o segredo passado de Wes!
ANÁLISE DE LONESOME VILLAGE
Em Lonesome Village, você é um simpático coiote que precisa desvendar um grande mistério: o sumiço dos habitantes do vilarejo. Com o surgimento de uma grande torre, todos os moradores da pequena cidade desapareceram, e cabe a você trazê-los de volta.
Uma mistura de simulador de vida com puzzles, Lonesome Village propõe uma série de quebra-cabeças para o jogador. Você precisa resolver um puzzle a cada andar desbloqueado da torre, recuperando um item e libertando habitantes aprisionados.
A cada quatro habitantes liberados, o jogo pede que você encontre um item escondido na cidade para que as próximas fases sejam liberadas. Desta forma, você consegue progredir em ambas as frentes: no simulador de vida e nos puzzles.
Os itens necessários para liberar novas fases são disponibilizados pelos habitantes que você salvou. Para isso, você terá que recompensá-los com alguns itens que eles necessitam, como flores, frutas e fotos.
Essa dinâmica permeia todo o jogo. Para algumas pessoas, pode ser que as fases se tornem repetitivas depois de um tempo, pois apesar dos itens escondidos e de atividades paralelas, o jogo se resume a, basicamente, puzzles e relacionamentos.
Não há nenhuma motivação para que o jogador realmente decore sua casa, ou tente criar uma ideia de comunidade no jogo, pois após finalizar as fases em aberto com os moradores, eles não vão manter nenhum diálogo com você. Outro ponto negativo sobre os diálogos é que muitos não acrescentam nada, e há um copia e cola em excesso que faz com que vários animais falem as mesmas coisas.
Dessa forma, toda a ideia de simulação acaba se perdendo um pouco, infelizmente.
Não chega a ser um ponto negativo, mas é importante destacar que a tradução para o português contém alguns erros que podem confundir quem não está familiarizado com o inglês. Por exemplo, chest quando se refere a cofre/baú está traduzido como “peito”. A tradução em alguns momentos peca no contexto.
Já os puzzles, por outro lado, são muito divertidos e bem cativantes. Não há um nível de dificuldade muito elevado no game, o que garante que qualquer pessoa poderá jogá-lo. Esse pode ser também um empecilho para aqueles que buscam jogos desafiadores, o que não é o caso do Lonesome Village.
O ponto de destaque do game é sua ambientação. Os gráficos são lindos, os mapas são muito bem construídos e a jogabilidade funciona bem. O aprendizado é progressivo, pois a cada capítulo você recebe novas ferramentas e áreas para exploração, o que acaba sendo algo interessante e instigante.
Após a finalização da missão principal, você ainda poderá desbravar o mapa e descobrir personagens escondidos, minigames e fazer missões secundárias. Entretanto, Lonesome Village não é um jogo muito longo, o que pode ser um ponto negativo para quem busca um game que ofereça muitas horas de entretenimento.
VEREDITO
Com puzzles interessantes, uma boa história e gráficos lindos, Lonesome Village é um cozy game simples, mas simpático e divertido.
Nossa nota
3,0/5,0
Assista ao trailer:
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Enola Holmes 2 é a continuação do longa de 2020 e traz de volta Milly Bobby Brown (Stranger Things) como a protagonista. O filme é dirigido por Harry Bradbeer.
SINOPSE DE ENOLA HOLMES 2
Enola Holmes (Milly Bobby Brown) quer fazer seu próprio escritório para lidar com casos difíceis de resolver na cinzenta Londres. Entretanto, por ser muito jovem e mulher, não consegue ter o sucesso de seu irmão, Sherlock Holmes (Henry Cavill), vivendo à sombra dele.
Uma mulher desaparece e agora Enola tem a chance de mais uma vez mostrar seu valor, ao mesmo tempo em que Sherlock recebe um rival à altura de suas habilidades.
A obra da Netflix liderada por Brown é divertida e ninguém pode reclamar da velocidade dos fatos, tampouco do ritmo frenético que o filme proporciona desde seu primeiro minuto. A montagem é muito parecida com a do longa de 2020, fazendo o espectador sentir que o tempo nem passou. A forma de iniciar a história pelo meio cria curiosidade para sabermos o que vai acontecer logo em seguida.
Enola Holmes 2 demonstra uma evolução da protagonista que agora parece muito mais madura, ao passo que ainda possui a molecagem que é uma essência da personagem. Brown está ainda mais à vontade no papel, o que é extremamente positivo, já que a detetive é cativante sem ter aquela empáfia característica de Sherlock. Compramos com muita facilidade as habilidades dos dois, mesmo que muitas vezes o roteiro force a barra para que as situações se encaixem nas deduções da dupla.
Falando em Sherlock, Cavill ganha mais minutos de tela, o que é muito bom, pois ele entrega uma versão mais amigável do herói, sem aquele ranço característico. O ator mesmo limitado, consegue ser carismático e sua sinergia com Milly Bobby Brown é excelente para amarmos a ideia de vermos Enola e Sherlock trabalhando juntos.
Se por um lado os heróis são muito bem desenvolvidos, pelo outro, os vilões são bem abaixo, o que nos deixa um pouco frustrados por conta da apresentação de um dos mais importantes antagonistas das histórias de Sir Arthur Conan Doyle. O sensacional David Thewlis se resume a um policial caricato e completamente descartável que serve apenas para ser um saco de pancadas. Cada minuto dele em tela nos faz revirar os olhos e ficar tristes pelo trabalho incrível do ator não ser bem aproveitado pela direção que o resume a um vilão de tirinhas de jornal.
O filme também é longo demais, com uma barriga no segundo ato na parte do desenvolvimento do arco de Enola e de seu par Tewkesbury (Louis Partridge) que é simpático, mas não agrega muito. A trama das órfãs também não segura a obra por completo, sendo realmente necessária a incursão na trama paralela que se encaixa no fim com os irmãos Holmes.
Por fim, a direção ainda aposta na estrutura Fleabagana de quebrar a quarta parede e apresentar um texto rápido com uma mensagem forte sobre e um pouco exagerada sobre feminismo, todavia, ela se faz necessária e mesmo que forçada m alguns momentos, funciona bem por conta do trabalho do elenco.
VEREDITO
Enola Holmes 2 é um filme simpático, divertido e enervante, assim como sua protagonista. Por mais que existam alguns escorregões e vilões abaixo do esperado, o longa funciona, além de mostrar uma maturidade positiva em relação ao primeiro. Assista com uma pipoca na mão meus caros leitores!
Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o último filme da fase 4 da Marvel nos cinemas e traz um elenco recheado de estrelas com a apresentação de Namor e Riri Williams. Confira o elenco do longa na nossa lista:
LETITIA WRIGHT – SHURI
A irmã de T’Challa será novamente reprisada por Letitia Wright, a atriz que causou muita polêmica nas filmagens de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre por conta da pandemia, uma vez que ela não queria se vacinar por conta de sua religião. Shuri é a principal aposta para assumir o manto, visto que nas principais histórias do Rei de Wakanda, a heroína toma as rédeas e vira a campeã da nação.
A premiada atriz, Angela Bassett, volta como a rainha Ramonda, mãe de Shuri e a poderosa regente de Wakanda. Ela deve ter mais destaque no segundo filme, que focará muito mais nos cidadãos mais notáveis da nação africana da Marvel.
WINSTON DUKE – M’BAKU
Winston Duke também retorna para seu papel como M’Baku, o Homem Gorila, que já fora reprisado em Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores Ultimato. O personagem foi um dos cotados para assumir o título de Pantera Negra, mas os trailers mostraram que uma mulher deve ser a escolhida, deixando M’Baku como mais um dos heróis de Wakanda.
Um dos retornos mais importantes de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre é o de Lupita Nyong’o, que é uma das indicações de possível nova Pantera e que ficou de fora dos eventos de Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato. Ela é uma das protagonistas da trama e terá um papel fundamental como Nakia.
FLORENCE KASUMBA – AYO
Uma das Dora Milaje mais importantes, Ayo, será reprisada pela atriz Florence Kasumba. Nos quadrinhos, Ayo é uma liderança política poderosa e acreditamos que no novo longa ela deve ter um papel muito próximo das HQs por conta de uma personagem confirmada que aparece abaixo na nossa lista.
Aneka é uma das novas personagens de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, que faz parte dos Anjos da Meia-Noite, um grupo militar semelhante ao das Dora Milaje. A anti-heroína, que será vivida pela brilhante Michaela Coel, a protagonista de I May Destroy You, é uma oposição a monarquia de Wakanda, se aliando a Ayo para ajudar mulheres nas tribos da nação. Será interessante ver essa divisão de poder, caso isso seja trabalhado no filme.
Outro rosto que volta depois de um bom gelo é o de Martin Freeman, que não dá as caras desde Pantera Negra. Estreando em Capitão América: Guerra Civil, Everett K. Ross começou como uma pedra no sapato dos Vingadores e foi um dos ajudantes dos wakandanos na invasão de Killmonger (Michael B. Jordan), enfrentando as tropas do vilão com T’Challa e cia. Agora ele volta como um aliado forte do governo após a abertura de Wakanda para o mundo.
DANAI GURIRA – OKOYE
Por fim, mais um rosto conhecido por parte dos fãs da Marvel é o de Danai Gurira, que é a líder das Dora Milaje, Okoye, uma das personagens mais amadas da história do Pantera Negra. Como a obra será focada em diversos atores, Gurira deve ter mais tempo de tela que nas outras participações em Vingadores: Guerra Infinita e Ultimato.
DOMINIQUE THORNE – RIRI WILLIAMS
No time dos novatos, temos uma participante de peso que deve em breve integrar uma das equipes que está caindo de madura na Marvel: Os Jovens Vingadores.
Estamos falando de Riri Williams, a jovem prodígio, que é a Coração de Ferro, uma super-heroína pupilo de Tony Stark. Quem dará vida à personagem será a atriz Dominique Thorne, que atuou em Judas e o Messias Negro.
Fechando a lista temos o antagonista de Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, o mexicano Tenoch Huerta, que já fez filmes como Uma Noite de Crime – A Fronteira e Madres.
A escolha dele foi controversa por conta da etnia de Namor, que tem traços nipônicos nos quadrinhos com a Atlântida sendo mais próxima da Antártida e no longa, o Príncipe Submarino terá origem latina, mais precisamente asteca, vivendo em Talocan, para diferenciá-lo do Aquaman da DC Comics, vivido por Jason Momoa.
A quinta e última temporada de The Crown – como a terceira temporada – apresenta um elenco principal totalmente novo à medida que a história entra em um novo período da história.
É isso mesmo, a série chegou nos anos 90 e trocou a formação da Era Thatcher da quarta temporada por um novo grupo de atores e atrizes para representar os personagens reais.
Além de envelhecer os protagonistas de longa data do drama, o elenco da 5ª temporada traz um novo primeiro-ministro; novos amigos, familiares e amantes; e dois novos jornalistas, ambos com a intenção de descobrir a verdade sobre o trauma real da princesa Diana.
The Crown chega amanhã (9) ao catálogo da Netflix.
RAINHA ELIZABETH (Imelda Staunton)
Embora cercada de personagens que talvez pudessem ser descritos como mais dinâmicos do que ela, a própria confiabilidade da soberana é um de seus maiores trunfos. Na 5ª temporada de The Crown, a rainha continua seu reinado mais estável do que nunca, mas é o mundo ao seu redor que está mudando – e nem o público nem alguns de sua família estão convencidos de que ela pode acompanhar.
Ela também está perturbada com o colapso de não apenas um, mas três dos casamentos de seus filhos, temendo o impacto que tantos divórcios poderiam ter na monarquia.
Imelda Staunton comentou:
“[A temporada] começa com as pessoas questionando: ‘Precisamos da monarquia? Precisamos da rainha?’ E ela tem que enfrentar essa tempestade em particular.”
Com uma rica carreira no teatro, cinema e televisão que remonta aos anos 80, o currículo de Staunton possui mais de 100 créditos de tela – incluindo sua indicação ao Oscar como personagem-título em O Segredo de Vera Drake (2004) – e ela foi indicada a 13 prêmios Olivier, ganhando 4. Para muitos espectadores, a estrela é mais reconhecível como a insidiosa Dolores Umbridge da franquia de filmes Harry Potter.
Mesmo em sua idade avançada, o duque de Edimburgo se recusa a desacelerar. Sempre curioso, adora pesquisar novos assuntos em história e ciência; tendo envelhecido fora do polo, ele desenvolve uma paixão por passeios de carruagem. Ele compartilha essas atividades com um grupo de amigos que inclui Penny Knatchbull, a esposa de seu afilhado.
Jonathan Pryce comentou:
“O que Peter faz é pensar em [Philip] como um homem preso em uma situação muito restritiva, [e ele pergunta:] ‘O que ele deve estar pensando? O que eu estaria pensando se estivesse nesse tipo de casamento?’“
Como sua esposa na tela, Pryce teve uma carreira formidável no palco e na tela: começando sua carreira no teatro nos anos 70, seu papel de destaque no cinema veio com Brazil (1985), do cineasta Terry Gilliam. Desde então, Jonathan Pryce colaborou com Gilliam em mais três filmes. Um de seus muitos papéis na televisão foi o Alto Pardal em Game of Thrones. O ator galês ganhou dois Olivier Awards e dois Tony Awards e recebeu indicações para dois Primetime Emmys e um Oscar, por Dois Papas (2019).
A irmã mais nova da rainha, agora na casa dos 60 anos, se acomodou desde sua juventude selvagem (e de seu casamento fracassado com Antony Armstrong-Jones). Ela e Elizabeth parecem mais próximas do que nunca, até que um lembrete inesperado de um amor passado faz Margaret refletir sobre uma vida que ela poderia ter tido – mas foi negada pela realeza.
Lesley Manville comentou sobre o arco de Margaret nesta temporada de The Crown:
“Há todas as grandes e épicas histórias acontecendo – as histórias que todo mundo conhece porque são história – mas também há todos os pequenos dramas silenciosos acontecendo por baixo.“
Manville acumulou mais de 100 créditos em filmes e TV, além de seu impressionante currículo de teatro desde os anos 70. A atriz fez oito filmes com o cineasta Mike Leigh; ela recebeu sua primeira indicação ao Oscar, no entanto, por Trama Fantasma (2017) de Paul Thomas Anderson. Por seu trabalho no palco, ela recebeu três indicações ao Olivier Award, vencendo uma vez.
Nem tudo está bem com o futuro rei. Infeliz em seu casamento com Diana, Charles continua a recorrer a Camilla Parker Bowles em busca de apoio. Frustrado por sua posição inerentemente intermediária como Príncipe de Gales, ele está energizado para modernizar a monarquia.
Dominc West falou sobre seu personagem na última temporada de The Crown:
“A grande tensão que você vê nesta temporada, sobre a qual Peter escreveu, é entre essa visão dos anos 1950 sobre a monarquia e a vida pública e o casamento e os dias modernos e como eles se chocam. Diana realmente representa os dias modernos e Charles está meio que preso entre os dois.“
A carreira de West começou nos anos 90, com papéis iniciais, incluindo as adaptações cinematográficas de Shakespeare, Richardo III e A Midsummer Night’s Dream. Ele pode ser mais conhecido por seu trabalho na televisão: o ator inglês estrelou The Wire, da HBO e The Affair, da Showtime.
PRINCESA DIANA (Elizabeth Debicki)
A união dos galeses não pode ser salva, e a solidão e o desespero da princesa só aumentam com o passar do tempo – especialmente quando seu filho mais velho, William, vai para a escola. Diana finalmente encontra uma maneira de contar seu lado das coisas para o mundo através de dois homens que estão ansiosos para fornecer uma plataforma para ela – para melhor ou para pior.
Elizabeth Debicki comentou:
“Como resultado do fim do casamento – e como ela se torna cada vez mais distante do resto da Família Real – isso, claro, a encoraja a cultivar outras partes de sua vida e tentar recuperar o controle daquelas que estão em espiral.“
A atriz australiana Debicki teve seu papel de destaque na adaptação O Grande Gatsby (2013), de Baz Luhrmann, na qual interpretou Jordan Baker. A estrela escultural (ela tem mais de 1,80 m de altura) já apareceu em O Agente da U.N.C.L.E., Guardiões da Galaxia Vol. 2 e Tenet, entre outros filmes.
O segundo na linha de sucessão ao trono está crescendo e prestes a começar a escola em Eton. (Ele poupou a educação cansativa que seu pai experimentou em Gordonstoun na 2ª temporada). Embora perturbado pela tensão – e às vezes hostilidade aberta – que ele detecta entre seus pais, ele começa a forjar um relacionamento mais próximo com sua avó, a rainha.
O recém-chegado Senan West consegue seu primeiro papel com The Crown. Apropriadamente, na vida real ele é o filho de Dominic West, seu pai também na série.
CAMILLA PARKER BOWLES (Olivia Williams)
Camilla continua dedicada a Charles, mas casada com Andrew Parker Bowles. Esse acordo só pode durar até certo tempo, no entanto, com o escrutínio cada vez mais intenso da mídia sobre a vida pessoal do príncipe de Gales.
Olivia Williams relembra como foi a vida de sua personagem na época:
“Camilla deixa de ser uma ‘amiga próxima’ de Charles para ser objeto de escrutínio da mídia.“
A carreira da atriz inglesa Williams começou no teatro, e ela estreou no cinema nos anos 90 com Rushmore (1998) e O Sexto Sentido (1999). Desde então, ela fez performances notáveis em An Education e The Ghost Writer e teve papéis regulares em Dollhouse e Counterpart.
DODI FAYED (Khalid Abdalla)
Filho mais velho de Mohamed al-Fayed (Salim Daw), Dodi trabalha para o pai antes de sair sozinho para produzir filmes; seus créditos incluem Carruagens de Fogo (1981). À medida que sua carreira ganha força, ele procura se mudar para Los Angeles.
O ator egípcio-britânico Khalid Abdalla teve seu sucesso em Voo United 93 (1995), de Paul Greengrass, seguido por um papel de protagonista em O Caçador de Pipas (2007), de Marc Forster. Seus créditos desde então incluíram uma nova parceria com Greengrass para Zona Verde (2010) e, mais recentemente, uma parte no Cavaleiro da Lua do Disney +.