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    Mortal Kombat 1: Personagens DLC já confirmados

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    Mortal Kombat 1, foi lançado oficialmente dia 19 de setembro e visa reiniciar a série icônica. Os fãs podem esperar o retorno do amado Modo História que definiu o gênero dos games de luta e a introdução da mecânica de Test Your Might (Teste Sua Força).

    Assim como MultiVersus e Street Fighter 6, um jogo de luta é tão forte quanto seu elenco de personagens. Seguindo seus lançamentos anteriores, Mortal Kombat 1 apresenta uma impressionante seleção de lutadores em sua lista inicial, além de lutadores Parceiros e personagens populares que os jogadores podem obter como DLC.

    DLC de Mortal Kombat 1: personagens confirmados e quando esperá-los

    Ao adquirir o Mortal Kombat 1 Premium ou Mortal Kombat 1 Kollector’s Edition, os jogadores podem acessar lutadores adicionais do MK1 por meio da lista de DLC do Kombat Pack, que não apenas traz alguns personagens que retornam, mas também alguns emocionantes lutadores crossover.

    Com seis novos personagens e cinco novos Parceiros (Kameo Fighters) incluídos na DLC, os fãs de Mortal Kombat têm muito o que esperar nos próximos meses; entretanto, as datas de lançamento da DLC de Mortal Kombat 1 não foram confirmadas. Espera-se que cada novo personagem DLC do MK1 chegue separadamente, com alguns meses entre cada lançamento.  

    Ed Boon confirmou durante uma transmissão ao vivo da Twitch com a Skybound Entertainment que Omni-Man, de Invencível, será o primeiro personagem MK1 DLC a ser lançado, então: Dedos cruzados! Além de Omni-Man, a NetherRealm confirmou que Capitão Pátria, de The Boys, estará disponível para jogar em 2024.

    Apostamos que Omni-Man deve ser lançado em breve, seguido por Quan Chi no final do ano e, potencialmente, Pacificador no início de 2024. Ermac deve seguir no início do segundo trimestre, com Capitão Pátria potencialmente no final de maio e, finalmente, Takeda (Mortal Kombat X) para o segundo semestre de 2024.

    Claro, todas essas datas são baseadas em rumores – assim que as datas oficiais de lançamento de cada personagem DLC forem confirmadas, atualizaremos este artigo.

    Conheça cada personagem já confirmado:

    OMNI-MAN

    Personagem da HQ Invencível, Noolan é um viltrumita enviado à Terra com um objetivo específico, mas em vez disso começou uma família. Ele se casou com Debbie, uma mulher que salvou durante um incidente e teve um filho com ela: Mark Grayson.

    Vindo do planeta chamado Viltrum, Noolan assumiu a identidade de Nolan Grayson, mas para as pessoas da Terra ele é mais conhecido como o super-herói Omni-Man.

    Entretanto, as aparências enganam, Omni-Man mata todos que vem pela frente. Os criadores fizeram uma paródia do Superman, contudo, a ideia é de que o povo de Viltrun é formado por tiranos conquistadores e o pai de Invencível (Mark Grayson) é o responsável por aniquilar os terráqueos.

    Ele tem força sobre-humana, é incrivelmente rápido, é praticamente imune à dor e sem dúvida será um kombatente durão no Kombat Pack 1.

    QUAN CHI

    O alucinante Quan Chi tem sido o favorito dos fãs desde sua inclusão em Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero. Um feiticeiro experiente, Quan-Chi tem sido um personagem regular ao longo dos anos, e não será diferente em Mortal Kombat 1.

    PACIFICADOR

    Recentemente retratado por John Cena no filme O Esquadrão Suicida (2021) e na adaptação da série de TV, o herói é outro personagem com uma moral duvidosa e que tem alguma maldade nele. Além disso, isso significa que tecnicamente temos John Cena em Mortal Kombat. Difícil argumentar contra isso.

    Ermac

    Ermac é o famoso personagem gerado como resultado de uma falha no OG Mortal Kombat – o bug Error Macro. Mantendo o senso de humor que os vários desenvolvedores demonstraram ao longo dos anos, Ermac acabou sendo transformado em um personagem completo com trajes ninja.

    CAPITÃO PÁTRIA

    Para a franquia The Boys esta é uma estreia em Mortal Kombat 1 é surpreendente, considerando que Capitão Pátria acabou de chegar a Call of Duty: Modern Warfare 2, mas isso mostra o quão grande essa série se tornou. Normalmente visto como o garoto-propaganda da América, Capitão Pátria é tudo menos isso, e como possivelmente o super-herói mais poderoso de The Boys, o hediondo “herói” se encaixaria perfeitamente no universo MK.

    TAKEDA TAKAHASHI

    Um dos mais novos membros do universo MK, Takeda Takahashi é filho de Kenshi, que também retorna ao MK1, e aluno de Hanzo Hasashi, também conhecido como Scorpion.

    Depois de muitos anos, Takeda concluiu seu treinamento com Scorpion e, por insistência de seu mentor e de seu pai, ingressou em uma nova equipe formada pelas Forças Especiais dedicadas a proteger o Plano Terreno. Consistindo em uma nova geração de heróis, Takeda Takahashi desenvolveu uma grande amizade com todos em sua equipe e é frequentemente quem impede as brigas entre eles (como Cassie Cage e Kung Jin). Takeda também está em um relacionamento romântico com Jacqui Briggs.

    Takeda fez sua estreia jogável em Mortal Kombat X, servindo como um dos protagonistas no Modo História do jogo.

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    Noites Sombrias #121 | 5 filmes com o tema possessão

    Filmes com o tema sobrenatural tem a peculiaridade de trazerem o espectador para o campo dos medos mais inconscientes, do desconhecido e do oculto que existe em todas as religiões. Neste quesito, diversas figuras são abordadas: desde espíritos até criaturas que assustam só de imagina-las. Mas existe a figura que assusta ainda mais devido o cerne de seu medo estar ligado ao conceito abstrato da religião, algo que por mais que não se acredite profundamente costuma-se não duvidar se é verdade ou não: a possessão.

    Em cada religião existe uma forma diferente de possessão; de acordo com o seu dogma e como não se tornar vulnerável para que energias malignas ou espíritos possessores acabem dominando sua vontade. Nas mídias cinematográficas é um tema que já foi abordado diversas vezes, buscando abordagens diferentes e estéticas diversas para um bom filme possessão.

    A mais clássica e utilizada no cinema é a possessão demoníaca que baseia-se nos conceitos demonológicos de religiões de base cristã e, para que se afaste a vítima do espirito possessor, é necessário a realização de um ritual de exorcismo da Igreja Católica que já foi retratado no cinema em diversos clássicos.

    Madre Joana dos Anjos (1961)

    Possessão

    O filme é dirigido por Jerzy Kawalerowicz e estrelado por Lucyna Winnicka e Mieczyslaw Voit; o longa foi vencedor do Prêmio de Juri do Festival de Cannes.

    A história é situada no século XVII sobre um convento que recebe a visita de um padre de alto escalão que tenta exorcizar um grupo de freiras incluindo a sua madre superiora.

    Importante sempre citar este filme não só pelo trabalho artístico da produção que traz questões muito amplas em torno de repressão religiosa, mas também como os espíritos possessores são retratados como figuras capazes de induzir as pessoas a terem atitudes e comportamentos ruins.

    Madre Joana dos Anjos é considerado o primeiro filme que trouxe o tema possessão para as telas e uma década após a sua exibição recebeu uma releitura, com o título: Os Demônios.

    Stigmata (1999) – Disponível no Prime Video

    Possessão

    Protagonizado por Patricia Arquete e Gabriel Byrne, o elenco conta também com Ann Cusack e Nia Long; o filme é dirigido por Rupert Wainwright.

    A história é sobre Frankie (Patricia Arquette) uma mulher que não tem crença religiosa e passa a sofrer com os estigmas, ferimentos que aparecem no corpo nos mesmos locais sofridos por Jesus Cristo. Assim o caso é entregue ao padre Kiernan (Gabriel Byrne) que durante a sua investigação encontra uma realidade completamente além do que esperava e foi treinado para isso.

    O filme tem a curiosidade de dialogar diretamente com a religião católica, seus dogmas, ensinamentos e os mistérios em torno deste fenômeno e, no período de seu lançamento, no final do século existia o medo do fim do mundo com a chegada dos anos 2000 e obviamente a indústria cinematográfica produziu diversos filmes voltados aos aspectos religiosos.

    Stigmata é um filme de terror excelente, que aposta nos efeitos práticos e conta com um elenco muito qualificado para atingir a profundidade de um tema tão delicado. Mesmo abordando a religião de base cristã, o longa contém cenas que chamam atenção e que garantem alguns bons sustos.

    Disponível em: Apple TV e Prime Vídeo.

    Invocação do Mal (2013) – Disponível na HBO Max

    Possessão

    É o mais recente grande filme do subgênero possessão estrelado por Vera Farmiga e Patrick Wilson como o casal Lorrayne e Ed Warren; o longa é dirigido por James Wan que deu origem a uma trilogia e diversos spin-offs que formam um universo de filmes de terror.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Invocação do Mal: Confira a ordem cronológica do Invocaverso

    A história é baseada em um dos casos do casal que enfrentou uma presença maligna que aterrorizou uma família durante o inicio da década de 70 em uma casa no interior de Rhode Island.

    O fato de basear-se em uma história real já é um elemento assustador e todo o trabalho realizado pela produção com cenas que gradativamente vão tornando os eventos na casa mais perigosos até o ápice do exorcismo é o que torna este filme e muitos deste universo imperdíveis.

    Disponível em: Apple TV, Google Play Filmes, HBO Max e You Tube.

    Livrai-nos do Mal (2014) – Disponível na Netflix

    Estrelado por Eric Bana e Édgar Ramirez, o filme Livrai-nos do Mal foi dirigido por Scott Derrickson e lançado em setembro de 2014 para os cinemas e traz um aspecto diferente dos filmes de terror convencionais.

    A história é sobre o policial Ralph Sarchie que se depara com dois casos perturbadores em uma semana e a partir disto começa a investigar as pessoas responsáveis descobrindo uma verdade assustadora com a ajuda de um padre especializado em demonologia.

    O que torna essa indicação diferente baseia-se na combinação do gênero terror com um filme investigativo, mas não afasta-se de elementos que são comuns em produções deste gênero como a dicotomia entre a crença e o ceticismo.

    Disponível em: Apple TV, Netlix, Prime Video e YouTube.

    O Exorcista (1973) – Disponível em HBO Max e Prime Vídeo

    Possessão

    Indispensável em qualquer lista de filmes de terror em geral principalmente em algo tão específico como possessão o filme é dirigido por William Friedkin e chegou aos cinemas em 26 de dezembro de 1973 inspirado no livro escrito por William Peter Blaty.

    A história é sobre Chris MacNeil, uma atriz de cinema que vê sua vida virar um inferno ao descobrir que sua única filha começa a exibir comportamentos estranhos e aos poucos, a mulher percebe que muito ruim esta acontecendo destruindo a vida de Regan.

    Até os dias atuais é um dos filmes mais assustadores do tema com cenas inesquecíveis e referenciadas em diversos momentos ao longo das décadas com interpretações marcantes de Ellen Burstyn, Max Von Sydow, Jason Miller Mercedes McCambridge que interpretou a voz da entidade demoníaca.

    O Exorcista teve diversas sequências ao longo das décadas e um seriado com duas temporadas, mas não obteve o mesmo impacto e abrangência de seu primeiro capitulo que terá uma nova sequência/remake com o título O Exorcista – O Devoto.

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    CRÍTICA – Chants of Sennaar (2023, Rundisc)

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    Chants of Sennaar é um game guiado pela história e por puzzles. Com diferentes glifos para traduzir, atuamos como um filólogo, um tradutor de símbolos que eventualmente contarão uma história. E para entendê-la se faz necessária a observação de diferentes civilizações que não mais interagem entre si. Divididos entre diferentes “castas”, vemos como esse mundo é singular.

    Os primeiros que conhecemos, são os devotos. Indivíduos da mais baixa casta, acima deles, estão os guerreiros, acima deles, os bardos e acima destes, os alquimistas tentam mudar o mundo. Com o foco em um mundo estruturado na Torre, acompanhamos a história a partir do ponto de vista de um protagonista silencioso.

    Nosso personagem, possui uma simples missão. Traduzir os glifos expostos nos diferentes níveis da torre a fim de entender a história e assim, avançar. Os glifos são desenhos, cujas estruturas funcionam nesse mundo como palavras – diversos desses glifos reunidos formam frases, que eventualmente precisarão ser usadas. Todos 5 dialetos presentes no game possuem peculiaridades, em alguns frases são formadas da esquerda para a direita, de maneira ocidental, outras da direita para esquerda, como algumas escritas orientais.

    Desenvolvido pela Rundisc e publicado pela Focus Home Interactive, Chants of Sennaar foi lançado no dia 5 de setembro de 2023 para Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox One e PC.

    SINOPSE

    Reza a lenda que, um dia, uma pessoa viajante voltará a unir os Povos da Torre, que não mais são capazes de comunicar-se uns com os outros. Observe, escute e decifre os idiomas ancestrais em um universo fascinante, inspirado pelo mito de Babel.

    ANÁLISE

    Chants of Sennaar

    O mito da Torre de Babel, idealizada por Ninrode e construída pelo imperador Nabucodonosor. A lenda dizia, que a torre foi construída para impedir que as pessoas vagassem e se espalhassem pelo mundo. Mas quando Deus desceu dos céus para observar a cidade, e ao perceber a ousadia do imperador, resolveu intervir. Dando início ao fim, Ele criou diversos idiomas, impedindo que aquele povo se comunicasse e se entendesse.

    O game criado pela Rundisc tem muito mais aspectos de puzzle do que eu consideraria necessário, mas também mecânicas de stealth e também exige um quê de habilidade analítica. Não apenas por como as línguas e os idiomas se comportam, precisamos traduzir 5 diferentes tipos de glifos a fim de completar toda a história.

    Idiomas são um problema na comunicação destes 5 diferentes povos. Mas o mais estranho e curioso deles, é o Exílio. O exílio tem um papel importante na interrupção da manutenção do povo que criou a Torre no mundo do game, os Anacoretas. Esses, indivíduos extremamente tecnológicos pararam de fazer a manutenção da torre, seja servindo de intermediários entre os povos, ou até mesmo de tradutores entre eles.

    Chants of Sennaar

    Assim, a não realização das atividades dos Anacoretas, fez com que todos os indivíduos da Torre deixassem de realizar seus deveres e o caos foi instaurado. Nenhum tipo de vínculo, entendimento ou comunhão entre os povos da torre os tornou cada vez mais distantes.

    VISUAL, LEVEL DESIGN E GAMEPLAY

    O visual de Chants of Sennaar parece é desenhado a mão. As peculiaridades, as cores e os design únicos de cada um dos povos, dão ao game uma sensação de fluidez e uma noção de mundo singular. Se povos tão distintos em cada um dos andares se desenvolveram sem qualquer tipo de contato, de que maneiras seus visuais poderiam se diferenciar?

    As cores, os trajes, suas tecnologias e até mesmo os ambientes em que estão inseridos os diferenciam e distanciam, bem como seus idiomas. As cores dos devotos são vivas e quentes, com seus grandes capelos e longas vestes. Os guerreiros, com suas armaduras em cores sóbrias, assim como seu mundo parecem os terem tornado duros e rígidos. O mundo dos bardos é tão colorido quanto as histórias que contam, e suas roupas possuem as mais diversas cores chamativas. O lar dos alquimistas, possuem um esquema de cor que mistura os três anteriores e visuais como grandes chapéus pontudos e longas vestes.

    O level design da Torre nos lança por peculiares níveis que vão desde pequenas salas, corredores inundados e puzzles curiosos, até grandes salões repletos de inimigos. O que a Rundisc faz nos lança por níveis profundos e tão complicados quanto a missão que precisamos desempenhar, entender o mundo e traduzi-lo de maneira que possamos compreender sua história e como ajudá-lo.

    Chants of Sennaar

    A gameplay de Chants of Sennaar é incrível e guiada por sua história única, acompanhamos nosso personagem por um mundo em que a falta de comunicação levou diversos povos à beira da aniquilação. Com puzzles de algo que são basicamente o cerne do game, a tradução dos glifos são difíceis e requerem atenção e observação. A observação nos faz entender como funcionam as estruturas de cada um dos símbolos e de cada um dos dialetos.

    VEREDITO

    186 glifos separam os jogadores do entendimento completo da história de Chants of Sennaar. Assim, o game nos permite entender que muito mais do que um jogo guiado por puzzles, ele é um game que romantiza uma antiga lenda, em que o mundo e a falta de comunicação causaram o fim de um povo. A dificuldade torna Chants of Sennaar tão curioso quanto instigante.

    Ao longo de suas mais de 7 horas de gameplay, entre tentativa e erro, pude compreender que a observação vai nos levar por mais lugares do que é possível compreender. E que a comunicação e a compreensão pode tanto nos salvar, quanto a falta dela, pode nos encaminhar diretamente ao fim.

    Chants of Sennaar diverte, cativa e desafia, mas acima de tudo, nos surpreende a cada esquina que a história ousa virar.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    TBT #247 | O Discurso do Rei (2010, Tom Hooper)

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    Pensando em um conteúdo que pudesse ser relevante, principalmente em um mês que tem sido utilizado para conscientização do cuidado com a saúde mental, escolhi trazer O Discurso do Rei para este TBT.

    SINOPSE

    O Príncipe Albert da Inglaterra deve ascender ao trono como Rei George VI, mas ele tem um problema de fala.

    Sabendo que o país precisa que seu marido seja capaz de se comunicar perfeitamente, Elizabeth contrata Lionel Logue, um ator australiano e fonoaudiólogo, para ajudar o Príncipe a superar a gagueira.

    Uma extraordinária amizade desenvolve-se entre os dois homens, e Logue usa meios não convencionais para ensinar o monarca a falar com segurança.

    LEIA TAMBÉM: Elizabeth II: Produções sobre a ex-rainha e a Família Real

    ANÁLISE DE O DISCURSO DO REI

    Há quem possa dizer que o filme não trata sobre saúde mental ou qualquer coisa do gênero, argumentando que Logue (Geoffrey Rush) era um fonoaudiólogo e não psicólogo, psiquiatra ou psicanalista. E é justo o argumento.

    Mas não quero aqui indicar que Lionel atuou como terapeuta do Príncipe Albert, fato que o próprio personagem nega durante o longa. Ainda assim, é inegável que Lionel utilizou técnicas de escuta ativa para entender a origem e curar a gagueira do futuro Rei George VI.

    A atuação de Colin Firth como Albert é tão dedicada que por vezes penso estar assistindo um documentário, principalmente nas cenas onde o aspirante à monarca se vê mais exposto e enfraquecido.

    A importância do apoio

    Combinando uma atuação brilhante à uma expressiva relevância da personagem, destaca-se o trabalha da brilhante Helena Bonham Carter, que deu rosto à primeira Rainha Elizabeth – a mãe da Betinha. Elizabeth é retratada aqui como esposa dedicada e quase que principal apoiadora do processo de superação do problema de Albert.

    A rainha consorte se mostra, desde o início do filme, parte fundamental do sucesso do Rei George VI. Desde procurar incansavelmente ajuda, fugindo da ortodoxia (algo talvez impensado para membros da Família Real), até participar ativamente do tratamento, dando um claro exemplo de altruísmo.

    O Discurso do Rei se faz relevante neste mês porque, apesar de se passar em uma época em que a psicologia ainda era pouco popular, reforça a importância de buscar ajuda, de se permitir ser cuidado e de ter uma rede de apoio ativa.

    LEIA TAMBÉM: CRÍTICA – The Crown (5ª temporada, 2022, Netflix)

    VEREDITO

    Ainda que não tenha abordado apenas características técnicas da dramaturgia de O Discurso do Rei neste TBT, acredito que enaltecer a qualidade da temática e da forma com que a temática é abordada seja também um meio de destacar o primor cinematográfico da obra de Tom Hooper.

    Vale destacar a pertinência de transformar em filme uma história real que mostra a nobreza – não de sangue, mas de caráter – de personagens conhecidos – e outros nem tanto – da história. A amizade de Bertie e Logue se estendeu por anos.

    Por fim, aproveitando o ensejo inicial, lembro que a conscientização é essencial para uma vida saudável física e mentalmente. Falar é sempre a melhor solução. Indique ou busque a ajuda de um profissional da saúde, ou ligue para o 188 o CVV – Centro de Valorização da Vida.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer de O Discurso do Rei:

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    REVIEW – Roteador Hyperev (2023, GearUp)

    A alta latência e dificuldades de conexão sempre foram um problema para a jogatina nos consoles no Brasil. No passado, a localização dos servidores espalhados pelo mundo, ainda era um problema. Mas para o atual cenário competitivo, isso ainda pode vir a ser uma complicação. Quando o assunto é conexão, o ideal é não ficar para trás. O roteador Hyperev da GearUp te dá a garantia de que você não vai ficar para trás com atrasos no feedback e problemas de latência.

    Quase sempre sem muitos problemas na conexão no PC, servidores dedicados aos consoles na América do Sul passaram a ser mais comuns depois de 2010, quando houve um boom dos consoles no país e jogar online deixou de ser um hobby e ganhou um aspecto muito mais competitivo. Outro elemento que pode ser levado em conta, foi a popularização e da internet banda larga no Brasil. Pensando nisso, em países que ainda possuem limitações de banda ou problemas de conexão, a GearUp desenvolveu o Hyperev.

    VELOCIDADE, GAMEPLAY E QUALIDADE GARANTIDA

    Hyperev

    Ainda que o Hyperev possua um problema – algo considerado pelo Procon como ilegal, a venda casada -, ao comprar o roteador é necessária uma assinatura para utilizá-lo. Mas todo novo usuário tem até 1 mês grátis, o que dá uma vantagem. O roteador é compatível com PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X/S, Xbox One, Nintendo Switch, Steam Deck e até mesmo com o Oculus Quest 2.

    Para utilizar o roteador, é necessário fazer download do aplicativo UpGear Console Booster. O roteador apresenta três cores diferentes que indicam um pouco sobre sua função.

    • Luz vermelha: O roteador está ligado mas não tem conexão com a internet.
    • Luz verde: Ligado e conectado à internet.
    • Azul: Conectado e está dando boost na internet.

    A conexão e o uso do Hyperev são muito intuitivos. Seu uso é plug-n-play e está diretamente ligado à conectar o cabo de energia e o cabo de rede a partir do seu roteador principal no Hyperev. O aplicativo UpGear Console Booster diagnostica qual console está conectado ao roteador, diagnostica sua rede em tempo real e opta pela melhor conexão não apenas para jogar, mas também para fazer o download do seu jogo. Após baixado, é possível selecionar para qual jogo a conexão será melhorada, a fim de garantir uma melhor experiência.

    Minhas experiências com o Hyperev giraram em torno de jogar não apenas no PlayStation 4, como também no Nintendo Switch. No PlayStation, minha experiência se deu tanto com Call of Duty, como com Destiny 2 e outros games. Não apenas a taxa de download como de upload muda, como também, graças ao Hyperev, a experiência no PlayStation possui uma melhoria de até 50%.

    Algo que merece ser abordado, é o fato do Hyperev garantir uma qualidade de gameplay para até dois consoles ao mesmo tempo, o que é brilhante. A gameplay no Nintendo Switch, ainda que limitada ao hardware, diminui o tempo de resposta em até 2ms em partidas competitivas como de Splatoon 3, Mario Kart 8 Deluxe e outros games. A experiência do Hyperev é única e nos traz um retorno singular no que diz respeito à sua usabilidade.

    Com um aumento significativo na qualidade de gameplay e um retorno considerável, o uso do Hyperev melhora ainda mais a experiência gamer, e se depender de suas habilidades, pode te dar uma vantagem em relação à seus adversários.

    VEREDITO

    O Hyperev é de longe um hardware interessante caso você enfrente perda de pacotes de dados ocasionais, bem como algo importante e único para se ter no seu setup. Principalmente caso você curta jogar online. O roteador e a GearUp são conhecidos por por seus servidores globais, assim, ele permite que o roteador encontre servidores perfeitos para sua jogatina em várias regiões do mundo. O roteador se faz potente reduzindo o tempo de resposta e o PING com seu sistema de roteamento exclusivo e inteligente. Como citado anteriormente, seu único revés e algo que precisa ser revisto no Brasil é o fato da assinatura do serviço de boost do roteador configurar venda casada.

    Nossa nota

    3,5 / 5,0

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    X-Men ’97: Tudo o que sabemos sobre a nova série animada

    Quando X-Men ’97 foi anunciado, a notícia animou os fãs que cresceram assistindo à icônica série animada dos anos 90. Neste artigo, exploraremos tudo o que sabemos até agora sobre a animação e o que os fãs podem esperar dessa tão aguardada continuação.

    NARRATIVA

    X-Men ’97 vai começar logo depois do desaparecimento de Xavier e sua jornada se construirá exatamente a partir disso. Alguns detalhes foram revelados recentemente na San Diego Comic Con, incluindo a presença de Magneto como líder da equipe, com o restante do grupo formado por Vampira, Fera, Gambit, Jean Grey, Wolverine, Tempestade, Jubileu e Ciclope. Além disso, o Sr. Sinistro também retornará como um dos grandes antagonistas da trama.

    A SÉRIE FAZ PARTE DO UCM?

    X-Men ’97

    Além disso, agora que o Universo Cinematográfico Marvel introduziu o conceito de Multiverso, o roteirista dessa animação também deixou implícito em um comentário que X-Men ’97 pode sim fazer parte do UCM, se passando em um universo alternativo. Existem até especulações de que o Professor Xavier visto em Doutor Estranho no Multiverso da Loucura é o mesmo do desenho.

    SAGA CLÁSSICA ADAPTADA

    X-Men ’97

    Recentemente, um boneco licenciado do desenho pode ter revelado que irão adaptar uma das fases mais clássicas dos heróis nos quadrinhos. Ao que tudo indica, devemos ver uma interpretação da saga Inferno ganhando vida nas telas em 2024.

    Uma página dedicada a acompanhar os lançamentos da empresa de miniaturas listou um dos bonecos da linha Funko Pop relacionados à animação X-Men ‘97 que traz ninguém menos do que a vilã Rainha dos Duendes, uma personagem que nunca tinha aparecido no desenho clássico.

    A Rainha dos Duendes nada mais é do que a mutante Madelyne Prior, ex-namorada do herói Ciclope e clone de Jean Grey. Ela surge na fase escrita pelo lendário roteirista Chris Claremont em 1983 e foi bastante na fase áurea (e bastante conturbada) do grupo na década de 1980.

    Nos quadrinhos, Prior surge logo após a morte de Jean Grey na Saga da Fênix Negra e impressiona a todos por ser idêntica à falecida heroína — o que faz com que o Ciclope logo se apaixone por ela e acabam casando e tendo um filho. Esse bebê é justamente o que aparece no boneco de Funko e que, mais tarde, viria a se transformar no herói Cable. Isso tudo está sendo publicado atualmente no Brasil na revista A Saga dos X-Men.

    LANÇAMENTO ADIADO

    Como já era esperado pelos fãs, a continuação da série animada produzida pela Marvel Studios, X-Men ’97 não será lançada em 2023. Mas agora, a série está programada para estrear no começo de 2024. Sendo assim, deve abrir o ano de 2024 da Marvel. Ainda foi revelado que a segunda temporada já está em desenvolvimento e “quase concluída”. Ainda sem data de lançamento oficial.

    Atualmente, os 76 episódios da animação clássica X-Men estão disponíveis no Disney+.

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