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    CRÍTICA – Luigi’s Mansion 3 (2019, Nintendo)

    Luigi’s Mansion 3 é o terceiro jogo numerado franquia do adorado “caça-fantasmas,” e o quinto game da franquia a ser lançado – tendo sido um deles um arcade, um remake e em breve o port de Luigi’s Mansion: The Dark Moon estará disponível no Nintendo Switch. Conhecido como o irmão mais medroso, Luigi e seus amigos são convidados para uma estadia com tudo pago no famoso hotel Last Resort. Tudo para descobrir que foram enganados. Mergulho em Luigi’s Mansion 3 cerca de 4 anos depois de seu lançamento, e tenho me surpreendi pela diversão, história e dificuldades pelas quais passei.

    Ao longo da gameplay me deparei com pequenos, médios e enormes fantasmas. Quase todos eles com alguns poréns no que diz respeito ao combate e nossa aproximação em relação a eles. Logo eu, que adentrei na franquia em meio ao terceiro game enumerado, me surpreendi, dei gargalhadas e descobri que existe muito mais na história de Luigi do que compreendemos em um primeiro momento.

    SINOPSE

    Luigi foi convidado a se hospedar no suntuoso hotel Last Resort. Mas com o sumiço de Mario e seus amigos, nosso herói vestido de verde terá de superar seus medos para poder salvá-los! Golpeie, sopre e aspire os fantasmas com a novíssima Poltergust G-00, e junte suas forças com Gooigi para decifrar engenhocas e derrotar chefões endiabrados em cada piso temático deste hotel.

    ANÁLISE

    Luigi's Mansion 3

    Uma das coisas mais divertidas de Luigi’s Mansion 3, é perceber que mergulhar no mundo do game é completamente diferente do que é feito na franquia Mario. Diferente de ser um game sidescroller, Luigi’s Mansion 3 conta com um elementos visuais único e inimigos que colocarão em perigo não apenas a vida de Luigi, mas de todos seus amigos. Com a ajuda de Polterpup, precisamos lutar a fim de libertar nossos amigos Toads, Mario e a Princesa Peach são colocados em quadros pelo King Boo, libertado mais uma vez pela gerente do hotel, a bizarra Hellen Gravely.

    Ao longo das quase 15 horas do game, explorei o hotel, coletei gemas, itens e elementos singulares presentes em cada um dos andares, mas olha. alguns dos elementos mais difíceis vem de localizar todos os Boos e esses itens ocultos.

    Luigi's Mansion 3

    Graças aos aparatos do Professor E. Gadd, temos acesso à uma gama de elementos que propiciarão e nos permitirão avançar na história sem muitas dificuldades, isto é, se você pegar o jeito dos puzzles e de como suas armas funcionam.

    Graças ao Poltergust G-00, ao aparelho de Luz Negra, um desentupidor que podemos lançar e puxar coisas e também ao Gooigi, ao longo dos andares acessíveis, precisamos encontrar não apenas os botões do elevador que os fantasmas tomaram, mas também nossos amigos. Que agora, estão aprisionados em quadros.

    A vingança do King Boo dessa vez foi além de Luigi, que no passado aprisionou o vilão fantasma com a ajuda dos aparatos do doutor E. Gadd. Desta vez, o rei fantasma levou o perigo a todos os nossos inimigos, aumentando ainda mais o imediatismo ligado à real necessidade de enfrentá-lo de uma vez por todas – mesmo que sem muita opção de fugir, já que a única saída do hotel parece fechada graças aos fantasmas que o assombram.

    GAMEPLAY, DESIGN E HISTÓRIA

    Luigi's Mansion 3

    No que diz respeito aos controles, em um primeiro momento você pode estranhar a forma como Luigi interage com aquele mundo e enfrenta seus inimigos. Principalmente se este for seu primeiro jogo da franquia. Mas logo, tudo se resolve se você decidir perseverar nele. Luigi’s Mansion 3 nos mostra como a Nintendo pode ser criativa criando não apenas novos inimigos, mas também na forma de tirar o melhor do Nintendo Switch. Diferente do que foi feito com Detective Pikachu Returns, que conta com uma gameplay relativamente parecida e possui enormes períodos de loading, Luigi’s Mansion 3 é fluído. E se você entende um pouco de game design, verá que a Nintendo soube aproveitar o próprio game para disfarçar seus loadings.

    Quando temos o controle do Poltergust G-00, da lanterna e também da luz negra, pouca coisa pode nos segurar quando enfrentamos nossos inimigos, que preciso te contar: não serão poucos. Desde Poltergeists, até aparições bizarras e enormes fantasmas comuns, Luigi precisará usar tudo em seu arsenal para derrotar seus inimigos. De criaturas pequenas que se afetam por sua lanterna, até aqueles que usam enormes proteções e até mesmo escudos, nosso pequeno herói trajado de verde e seu fiel companheiro Polterpup terão inimigos poderosos e ardilosos a enfrentar.

    A história de Luigi’s Mansion 3 desde seus primeiros momentos – ainda de dia – apresenta detalhes bizarros, que apenas a turma de Luigi não parece capaz de perceber. Desde a bizarra Hellen Gravely, até mesmo seus estranhos funcionários, a atmosfera do Last Resort nos apresenta sinais de que algo está errado. Mas o quê?

    No cair da noite, as coisas se revelam verdadeiramente, e com o grito de Peach, Luigi descobre que seus amigos correm perigo, aí a ação tem início. Explorando desde o porão do hotel a caminho do terraço, precisamos encontrar o botão de todos os andares a fim de explorá-los e libertar nossos amigos.

    VEREDITO

    Distante de ser um game fácil ou até mesmo intuitivo, como seu visual propõe, Luigi’s Mansion 3 nos lança por dificuldades que apenas os personagens da trupe de Mario parece capaz de solucionar. Ao longo das mais de 15 horas de gameplay, fui capaz de me maravilhar e sorrir verdadeiramente como não o fazia há bastante tempo. Ouso dizer que o fato do game não se levar a sério é o que o coloca sempre em um lugar curioso, de reflexão e permite colocar sempre a diversão em primeiro lugar.

    Por mais que a história conte sempre com clichês e macguffins – dispositivo do enredo, na forma de algum objetivo, no caso do game, os botões de elevador – que precisam ser capturados e obtidos a fim de avançar. Ao longo das divertidas e curiosas sequências de ação, bem como de puzzles, o game nos força a sempre pensar de maneira lógica, colocando em prático e em uso todo o arsenal de armas de capturar fantasmas que Luigi possui na manga.

    Com o controle de Luigi sendo quase nulo no que diz respeito à história, não há muito o que possamos fazer a não ser avançar pelo assombrado Hotel Last Resort.

    Luigi’s Mansion 3 está disponível no Nintendo Switch.

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    O Papel das Mulheres no Terror: Heroínas, Vilãs e Diretoras

    O gênero do terror, ao longo dos anos, tem sido um espaço fértil para explorar as complexidades das personagens femininas. Desde heroínas corajosas a vilãs memoráveis e diretoras talentosas, as mulheres têm desempenhado papéis cruciais no mundo do cinema de terror. Este artigo se propõe a explorar o papel das mulheres no cinema de terror, destacando personagens femininas icônicas e diretoras que contribuíram significativamente para o gênero.

    Heroínas

    heroínas

    No cinema de terror, as heroínas frequentemente ocupam um lugar central, resistindo a ameaças sobrenaturais e enfrentando seus medos. Personagens como Laurie Strode, de “Halloween”, interpretada por Jamie Lee Curtis, ou Ellen Ripley, da franquia “Alien“, vivida por Sigourney Weaver, são exemplos de mulheres fortes e determinadas que desafiaram os estereótipos de gênero. Essas personagens não só sobrevivem, mas também se tornam ícones de coragem e sobrevivência.

    Vilãs poderosas

    heroínas

    O terror também viu o surgimento de vilãs icônicas que desafiam noções convencionais de feminilidade. Personagens como a imortal Condessa Bathory de “A Maldição da Condessa” ou a possessiva mãe de “Psicose” desafiam as expectativas de gênero ao misturar sensualidade com crueldade. Essas vilãs exploram temas de sexualidade, poder e controle de maneiras que ainda ressoam com o público.

    Subgêneros e Temas Femininos

    O cinema de terror abrange uma ampla gama de subgêneros, e muitos deles exploram questões femininas de maneira única. O terror gótico, por exemplo, frequentemente lida com temas de repressão, sexualidade e opressão feminina. Filmes como “A Noite do Demônio” e “O Grito” exploram o terror que está enraizado em traumas passados e não resolvidos.

    Além disso, o body horror (horror do corpo) aborda questões de identidade e transformação, muitas vezes vinculadas a experiências femininas, como a gravidez.

    Diretoras no Mundo do Terror

    heroínas

    O cinema de terror não é apenas sobre personagens, mas também sobre as mentes criativas por trás das câmeras. Diretoras como Mary Lambert, que dirigiu “Cemitério Maldito”, ou Jennifer Kent, que trouxe à vida o perturbador “The Babadook”, têm deixado uma marca indelével no gênero. Elas abordam o terror de maneira única, muitas vezes explorando questões sociais e psicológicas de forma inovadora.

    O cinema de terror muitas vezes se presta a interpretações feministas. Filmes como “Corrente do Mal” abordam questões de consentimento e sexualidade, enquanto “O Babadook” explora a maternidade e o isolamento. O gênero permite que as diretoras e roteiristas expressem suas perspectivas femininas e critiquem as normas de gênero.

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    CRÍTICA – Wizard With a Gun (2023, Devolver Digital)

    O estilo roguelike é sempre uma garantia de umas boas horas de diversão ou quebrando a cabeça para saber qual será exatamente o seu próximo passo na jornada e, para reforçar ainda mais o gênero, chegou para os consoles o jogo indie Wizard With a Gun

    Wizard With a Gun é desenvolvido pela Galvanic Games responsável pelos títulos Some Distant Memory ( 2019) e Gurgamoth (2022) e publicado pela Devolver Digital famosa por publicar os jogos Cult of The Lamb, Trek to Yomi e Death Door. 

    O título é um jogo de aventura, sobrevivência, roguelike e esta sendo lançado para a nova geração Playstation 5, Nintendo Switch, Xbox Series X/S e PC via Steam antecipadamente em 16 de outubro e o lançamento para consoles no dia 17 de outubro.

    SINOPSE

    Wizard with a Gun é um jogo de sobrevivência on-line sandbox para até 2 jogadores, ambientado em um mundo mágico de perigos e mistérios arcanos. Entre em uma jornada por conta ou com um amigo para coletar, construir e vestir o seu mago como preferir para explorar o desconhecido. 

    Wizard With a Gun

    Crie cuidadosamente armas, projéteis e decorações para a sua torre e tente não destruir tudo conforme a sua magia foge do seu controle. Colete recursos pelo mundo e fabrique munições encantadas únicas para o seu arsenal. Combine os elementos para criar os efeitos desejados (ou não) que afetam o disparo, raio de explosão, rastro do projétil e até o estado do seu alvo.

    Tenha um guarda-roupa fantástico para o seu personagem, que englobe de robes a chapéus, armaduras e acessórios. Tudo muito belo e funcional para impressionar a todos. Explore e descubra novas áreas do mundo repletas de desertos, pântanos, tundras e campinas. Tudo isso flutuando vagamente pelo espaço e tempo após a fratura do mundo. Lance poderes cósmicos da segurança da sua torre para reiniciar o mundo e, assim, encontrar um novo layout de um cenário já conhecido.

    Sobreviva sozinho ou com um amigo feiticeiro em partidas cooperativas on-line para combinar recursos, magia e criatividade na sua construção de torres. Ou aproveite para assistir, juntos, tudo pegar fogo. Experimente novas combinações de magias e descubra na prática como elas afetam os inimigos e o mundo ao seu redor. Combinações criativas podem dar vida a descobertas que vão aniquilar seus inimigos. Por outro lado, misturas sem limites podem ser uma receita para o desastre.

    ANÁLISE

    Wizard With a Gun

    Wizard With a gun é um tipo de jogo que mesmo sendo no estilo roguelike que é desafiador, mas também pode ser mais cansativo, é divertido e consegue conduzir o jogador de forma clara e dinâmica para iniciar a sua jornada por este mundo. 

    A customização de personagem é o primeiro detalhe mais evidente a ser elogiado sendo os seus aspectos visuais agradáveis e com uma excelente variedade para criar o seu mago da forma que desejar. Graficamente o trabalho realizado da Galvanic é digno de elogios, não tendo problemas com a taxa de quadros ou problema de frames e um com uma identidade visual cartunesca que é muito agradável. 

    A movimentação é o aspecto mais caótico, sendo necessário um tempo de adaptação para harmonizar-se entre os comandos para caminhar e os necessário para direcionar o mago para pontos de interesse ou realizar ações de ataque ou análise. As mecânicas de coleta e criação de recursos é um ponto interessante do jogo, sendo possível destruir diversos elementos do cenário para adquirir os materiais necessário para criação de equipamentos, armas e ferramentas de utilização do jogo. 

    Além da gestão de recursos a importância de catalogar o que está a sua volta é interessante e tendo uma funcionalidade importante para a jornada do seu mago, além da sala fora do tempo que permite organizar-se para a próxima exploração preparando máquinas que não desaparecem quando você sai do cenário. 

    A história é interessante e tem alguns personagens que chamam a atenção e a construção narrativa conectada ao estilo roguelike é evidente, pois a cada encontro com os personagens eles não lembram-se de terem realizado este encontro. O estilo de jogo em roguelike é a cereja do bolo que é a experiência de jogar Wizard With a Gun, pois a cada nova fase gerada na tarefa de reconstruir o tempo os biomas são bastante distintos entre si e com uma boa diversidade de inimigos. 

    VEREDITO

    Wizard With a Gun é um roguelike divertido com excelentes aspectos visuais, customização de personagem excelente além de uma história interessante garantindo um excelente tempo de entretenimento. 

    4,0 / 5,0

    Wizard With a Gun foi lançado no dia 17 de outubro.

    Confira o trailer do game:

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    Super Mario Bros. Wonder: Confira 10 detalhes do game!

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    Com Super Mario Bros. Wonder chegando no dia 20 de outubro para o Nintendo Switch, trazemos aqui alguns elementos pelos quais devemos esperar ansiosamente. Desde curiosidades, até mesmo elementos adorados da franquia com pequenas mudanças que com certeza mudarão não apenas sua forma de ver o mundo de Super Mario, mas te farão ver a franquia de uma maneira inteiramente nova. Desde novas habilidades, dinâmicas e personagens jogáveis, Super Mario Wonder possui elementos interessantes e fofíssimos!

    O RETORNO DO MODO 2D

    Super Mario

    O retorno do modo 2D a franquia Super Mario Bros. traz diferentes dinâmicas. Após Super Mario 3D World e Super Mario Odyssey, Super Mario Bros. Wonder retorna ao clássico visual e gameplay 2D, com uma gameplay sidescroller. A curiosidade e os detalhes por trás do mundo de Wonder são mistérios prestes a ser resolvidos ao longo de longas horas de gameplay. O que está vindo por aí pode ser só o início de tudo.

    BOWSER É O CASTELO

    Super Mario

    Após se fundir à Flor Fenomenal, Bowser se fundiu ao Castelo do game. E o que antes era o Rei Koopa agora se torna um castelo flutuante ambulante. E uma enorme ameaça ao mundo. Enquanto se protegeu e se escondeu em meio à nuvens sombrias, o game assim nos forçará a ir atrás dele e trazer normalidade ao mundo.

    KAMEK E BOWSER JR. SERÃO BOSSES PODEROSOS

    Super Mario

    Ao que tudo indica, todos os aliados de Bowser ganharam poderes completamente diferentes dos games anteriores. E assim, eles se mostrarão bem difíceis e diferentes de derrotar.

    FLORES FENOMENAIS MUDAM COMPLETAMENTE O GAME

    Super Mario

    Diferente do que estamos acostumados, as Wonder Flowers mudam completamente a lógica das fases de Super Mario Bros Wonder. Podendo fazer aparecer uma manada de bisões, ou até mesmo fazer os tradicionais tubos se mexerem como minhocas pelas fases.

    NOVAS HABILIDADES

    Super Mario

    Entre as novas habilidades estão a Fruta Elefante, a Flor de Bolhas e o Cogumelo Furadeira. A fruta elefante transforma nossos personagens em Elefantes e garante habilidades únicas. A flor de bolhas nos permite retirar inimigos perigosos do caminho com as bolhas. Já o Cogumelo Furadeira nos permite entrar na terra ou até mesmo nos esconder no teto.

    AS INSÍGNIAS TE GARANTEM PODERES ÚNICOS

    As insígnias têm um importante papel no game. Ao coletar ao longo das fases, no início de cada uma, é possível equipar. Garantindo assim habilidades únicas, como invisibilidade, um maior salto, planador e muitos outros.

    MODO ONLINE

    Super Mario

    Até quatro pessoas podem jogar juntas no mesmo console. Podendo controlar Mario, Luigi, Peach, Daisy, Toad (com suas variações de Toad Azul e Amarelo), Toadette, Coelharápio e Yoshi (com as variações Yoshi Vermelho, Amarelo e azul claro).

    7 ÁREAS EXPANSIVAS

    Com 7 diferentes áreas de gameplay, Super Mario Wonder nos permite explorar enormes mundos, repletos de fases. E alguns deles, com saídas secretas. Essas saídas secretas dão acesso à áreas aparentemente ocultas.

    NOVOS INIMIGOS ANTIGOS

    Ainda que a Planta Piranha de Melancia tenha tido destaque em alguns vídeos, antigos inimigos retornam, mas com novos poderes. Spikes que anteriormente lançavam espinhos os inimigos, agora lançam bolas de fogo, mas não apenas isso. Goombas de cabeça pra baixo também aparecem nos trailers.

    SEMENTES FENOMENAIS ABREM CAMINHO PARA O CASTELO DE BOWSER

    Segundo mostrado no trailer, a coleta de sementes fenomenais dão acesso ao castelo de Bowser (que provavelmente nos encaminhará para o nível final), onde enfrentaremos o maior inimigo de Mario e sua equipe.

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    A Queda da Casa de Usher: Conheça as referências de Edgar Allan Poe

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    O título da nova produção da Netflix vem do conto de mesmo nome de Edgar Allan Poe de 1839 – mas cada um dos oito episódios está repleto de adaptações e referências a histórias e poemas de toda a obra de Poe. É claro que as mentes por trás de A Queda da Casa de Usher se aprofundaram na literatura do século XIX.

    A série traz ao trabalho de Poe um toque moderno, à medida que os membros rivais da família Usher são mortos um por um. Então, preparem seus dispositivos de streaming e vamos mergulhar nesta lista de referências arrepiantes do mestre do gótico.

    PUBLICAÇÃO RELACIONADA | Noites Sombrias #95 | Edgar Alan Poe: Conheça o mestre gótico

    Episódio 1: “Uma meia-noite sombria”

    • O título do episódio vem das linhas de abertura de O Corvo: Era uma vez uma meia-noite triste…;
    • O nome da empresa Ushers ‘Fortune 500, Fortunato Pharmaceuticals, vem da história The Cask of Amontillado;
    • Longfellow, o nome do CEO assassinado de Fortunato, leva o nome de outro poeta da época de Poe;
    • Eliza (Annabeth Gish), mãe de Roderick e Madeline, recebeu o nome da mãe de Poe. Sua história de ser enterrada viva é inspirada em The Premature Burial;
    • O nome da droga viciante Ligodone é derivado do conto “Ligeia”;
    • A história e a morte de Victorine são inspiradas em The Tell-Tale Heart, e os testes em animais que ela faz em chimpanzés remontam a The Murders in the Rue Morgue
    • Os artefatos egípcios de Roderick e Madeline são referências à história satírica “Algumas palavras com uma múmia”.

    Episódio 2: “A Máscara da Morte Vermelha”

    • A morte de Perry por chuva de ácido é baseada na história “A Máscara da Morte Vermelha”, na qual todos os convidados de uma festa morrem de uma doença hemorrágica;
    • O nome do personagem de Toby (Igby Rigney) e o diálogo “Toby Dammit” são da história Never Bet the Devil Your Head, em que o nome do personagem é Toby Dammit. 
    • Na linha do tempo de 1979, o tema de ser destruído pela própria arrogância remete a “Metzengerstein”. A série concorda com isso cada vez que Roderick leva Dupin de volta àquele período;
    • Rufus Griswold (Michael Trucco), um executivo da Fortunato, recebeu o nome do inimigo de Poe, que escreveu um obituário contundente para ele sob um pseudônimo; 
    • O nome do químico Metzer é uma versão abreviada de Metzengerstein
    • O nome da empresa Landor Pharma foi retirado da história “Landor’s Cottage” de Poe;
    • A ideia por trás do software de IA de Madeline vem de uma versão moderna da morte por sepultamento, que era uma ocorrência comum no trabalho de Poe; a ideia é que sua mente seja carregada em uma “nuvem”, como um banco de dados, mas seu corpo se foi;
    • A claustrofobia de Frederick está ligada ao personagem de The Pit and the Pendulum.

    Episódio 3: “Assassinato na Rua Morgue”

    • A morte de Camille por primata é baseada em “Os Assassinatos na Rua Morgue”
    • Em 1979, o jovem Roderick (Zach Gilford) recita o poema “Annabel Lee” em diálogo;
    • O crachá de Verna como segurança “Le Bon” é um nome usado na “Rue Morgue”.

    Episódio 4: “O Gato Preto”

    • A morte de Leo é baseada na história “O Gato Preto”
    • Brevet recebeu o nome de um personagem de The Man That Was Used Up.

    Episódio 5: “O coração revelador”

    • A morte de Victorine por esfaqueamento do próprio coração é inspirada na história The Tell-Tale Heart;
    • O diálogo que o pregador pronuncia no funeral é composto por versos do poema “Espíritos dos Mortos” de Poe. 

    Episódio 6: “Goldbug”

    • Os olhos safira são inspirados em Some Words with a Mummy;
    • A história de Pym é inspirada na Narrativa de Arthur Gordon Pym de Nantucket;
    • A história e a morte de Tamerlane são baseadas no tema das imagens espelhadas em “William Wilson”;
    • O nome e o logotipo da empresa Goldbug de Tamerlane usam a imagem da história The Gold-Bug

    Episódio 7: “O Poço e o Pêndulo”

    • A morte de Frederick balançando a lâmina é inspirada em The Pit and the Pendulum
    • Roderick recita o poema “Annabel Lee” para Dupin. 
    • O foco de Frederick no sorriso de Morrie e em arrancar seus dentes é inspirado na história “Berenice”;
    • O poema que Verna recita para Madeline no confronto é “A cidade no mar”, de Poe.

    Episódio 8: “O Corvo”

    • O assassinato de Gris por uma parede de tijolos é baseado em “O Barril de Amontillado”
    • Depois que Lenore morre, a cena em que um corvo aparece diante de Roderick em sua propriedade é baseada em The Raven. A revelação dos textos que Roderick vem recebendo que dizem que versões de “nunca mais” também estão ligadas ao poema;
    • A mumificação de Madeline é inspirada tanto em Some Words with a Mummy quanto em “A Queda da Casa de Usher”. O colapso da casa e as mortes de Roderick e Madeline são baseados em “A Queda da Casa de Usher”.

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    CRÍTICA – Front Mission 2: Remake (2023, Forever Entertainment)

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    Front Mission 2: Remake foi lançado no dia 05 de Outubro de 2023, exclusivo para Nintendo Switch. Essa é a primeira vez que o jogo está sendo lançado no Ocidente. Esse remake é publicado pela Forever Entertainment.

    Acredito que essa exclusividade para Switch seja por pouco tempo, visto que o primeiro remake do jogo já está disponível para as outras plataformas.

    SINOPSE

    FRONT MISSION 2 combina estratégia intensa com um enredo de envolvimento profundo. Passaram 12 anos desde o segundo conflito Huffman. A empobrecida República Popular de Alordesh tem sofrido um grave declínio económico desde que a guerra terminou. Em junho de 2102, os soldados do Exército de Alordesh revoltam-se e,
    liderados por Ven Mackarge, declaram independência da O.C.U. (Oceania Cooperative Union).

    Ash, um soldado da O.C.U., consegue sobreviver à batalha subsequente, mas Alordesh é completamente ocupada pelo Exército Revolucionário. Ash e os seus companheiros sobreviventes infiltram-se no caótico subsolo de Alordesh para tentar
    fugir do país. No entanto, descobrem rapidamente que há uma enorme conspiração por trás do golpe de estado.

    ANÁLISE

    Front Mission 2: Remake

    Front Mission 2 é o clássico RPG tático da Square Enix que foi originalmente lançado em 1997 para o Playstation e nesse ano ganhou um incrível remake que traz uma nova repaginada para esse jogo atemporal. Dito isso, minha experiência com o jogo foi muito satisfatória e acabou sendo meu primeiro contato com a franquia.

    Em Front Mission 2, temos um jogo que vai exigir muitas horas do jogador para finalizar uma partida nos mais variados tipos de arenas que vão mudando a ambientação conforme a progressão na história. Essa exigência do jogo é crucial, visto que você terá que ter muita sabedoria na hora de mover seus mechs para os devidos pontos da arena, pois qualquer
    movimentação errada na arena afetará seu desempenho durante a partida.

    Desse modo, prepare-se para estudar estratégias e gerenciamento dos seus mechs antes de entrar em combate, pois dependendo dos equipamentos e itens que escolher sua partida poderá ser fácil ou um completo fiasco. Apesar desse ser meu primeiro contato com a franquia, eu já estava familiarizado com gênero RPG tático, já que havia tido experiências
    com jogos como Final Fantasy Tactics (1997) e Disgaea: Afternoon of Darkness (2007).

    Front Mission 2: Remake

    O jogo segue o mesmo padrão do gênero com uma câmera isométrica, no qual você tem uma visão livre de toda arena e escolhe, qual ponto irá avançar durante sua vez na partida e assim irá batalhar com os inimigos quando estiver próximo. Desse modo, seguindo o típico combate por turnos que é divisível entre os gamers. Apesar do jogo seguir a mesma
    estética do gênero.

    O mesmo tem um diferencial que são as cenas de batalhas dos mechs, quando selecionado a opção de atacar o inimigo, temos uma tela de transição para animação de batalhas entre eles, do mesmo modo que nos jogos antigos da franquia Pokémon. Outro destaque, é que durante as batalhas, os mechs vão tendo danos no corpo e perdendo seus membros. Gostei bastante dessas animações de combate, pois me lembrava do anime Medabots.

    No entanto, apesar desse tipo de animação ser muito legal, essa transição pode acabar sendo desgastante para jogadores impacientes ou que ainda não tem familiaridade com essa estética. Vejo que seria mais adequado implementar essas animações em tempo real de combate durante as ações na arena ou uma opção para aderir os dois modos. Isso
    tornaria a jogabilidade mais dinâmica e atrativa dentro das ações.

    Outro elemento que o jogo traz além de ser um RPG tático é sua narrativa visual novel para contar o seu enredo profundo, que por sinal tem uma ótima história e com personagens cativantes e com uma trama geopolítica intensa.

    Apesar do jogo ser muito bom, nem tudo são flores, o mesmo acaba pecando em alguns pontos como, por exemplo, nas telas de loading que demoram bastante e você verá constantemente. Outro ponto é a dificuldade do jogo que de início é amigável, mas que logo apresenta sua verdadeira face que é um jogo de estratégia muito difícil, mesmo tendo outros modos de dificuldade. Diante de sua dificuldade e momentos de monotonia na jogabilidade, o jogo pode acabar não sendo para todos os públicos.

    VEREDITO

    Front Mission 2: Remake

    Front Mission 2 Remake foi mais uma excelente experiência e desafiadora que tive com jogos de mechs nesse ano de 2023 juntamente com Armored Core VI: Fires of Rubicon. Apesar de ambos seguirem a mesma temática, ambos trazem elementos diferentes em sua jogabilidade e enredo, mas que podem se adequar a novatos que ainda não deram uma
    chance para gênero. Com isso, recomendo que joguem FM2 mesmo diante de seus pequenos deslizes, mas que ainda assim segue sendo um jogo divertido e desafiador.

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Front Mission 2: Remake foi lançado no dia 5 de Outubro para Nintendo Switch.

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