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Noites Sombrias #113 | Os diretores mais fluentes do Terror Moderno

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Noites Sombrias #113 | Os diretores mais fluentes do Terror Moderno

O gênero do terror sempre teve um lugar especial na história do cinema, provocando medo, suspense e arrepios na plateia. Ao longo dos anos, vários diretores surgiram e deixaram sua marca no mundo do terror, trazendo novas abordagens, narrativas diferenciadas e inovações técnicas.

Neste artigo, vamos explorar os 10 diretores mais influentes do Terror Moderno, cujo trabalho tem deixado uma marca duradoura no cinema atual.

JAMES WAN

James Wan nasceu na Malásia e tem uma bagagem significativa no mercado cinematográfico. Apesar de ter assinado a direção de filmes como Velozes e Furiosos (2015) e Aquaman (2018), foi fazendo filmes de terror que Wan conseguiu se destacar entre os maiores cineastas do mundo.

Jogos Mortais (2004), foi o primeiro filme de sua carreira e anos mais tarde levou para as telonas a franquia Invocação do Mal, considerada por especialistas uma das melhores franquias de terror dos últimos tempos, com histórias, literalmente, de arrepiar.

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JORDAN PEELE

Jordan Peele é ator e cineasta de Nova Iorque e atualmente um dos maiores diretores de filmes de suspense da atualidade. Seguindo pela linha, muito consumida ultimamente, conhecida como terror psicológico, Peele é capaz de hipnotizar os cinéfilos com seus roteiros ricos em detalhes que provocam tensão e euforia em quem assiste.

O grande diferencial são as causas sociais abordadas em seus filmes de maneira espetacular, provocando um impacto inesperado no público. Suas pautas frisam, principalmente, questões raciais, reforçando seu posicionamento anti-racista. Seus maiores sucessos são os filmes Corra! (2017) e Nós (2019).

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TI WEST

Diretor e roteirista responsável por X: A Marca da Morte (2022) e Pearl (2022), Ti West começou sua carreira no cinema de terror no início dos anos 2000. Cineasta trilhou um longo caminho até cair de forma definitiva nas graças do público mainstream, seus outros trabalhos notáveis incluem Innkeepers (2011) e O Último Sacramento (2013), nos quais ele continua a explorar o terror psicológico de maneiras únicas e envolventes.

Com seu estilo distintivo, Ti West se estabeleceu como um diretor influente no cenário do terror moderno, deixando seu público com uma sensação duradoura de inquietação.

MIKE FLANAGAN

Mike Flanagan é um diretor de terror contemporâneo conhecido por suas narrativas complexas e envolventes. Ele ganhou destaque com seu trabalho em filmes e séries de TV, demonstrando habilidade em criar histórias arrepiantes e atmosferas perturbadoras. Flanagan é conhecido por seu estilo visual distintivo e sua capacidade de mergulhar profundamente nos aspectos psicológicos do terror.

Um dos filmes mais notáveis de Flanagan é O Sono da Morte (2016), que apresenta uma premissa intrigante sobre um casal cujo filho começa a ter pesadelos aterrorizantes. Mike Flanagan habilmente constrói a tensão e o suspense, criando uma atmosfera assustadora que mantém o público à beira do assento. Além disso, a série A Maldição da Residência Hill (2018) foi amplamente elogiada pela sua narrativa intricada, personagens complexos e cenas de terror genuinamente assustadoras.

JENNIFER KENT

Jennifer Kent é uma diretora talentosa e inovadora no gênero do terror. Ela ganhou reconhecimento com seu filme de estreia, The Babadook (2014), que se tornou um sucesso cult e conquistou elogios da crítica e do público. Kent é conhecida por sua abordagem psicológica e atmosférica, explorando temas profundos e medos internos de uma forma original e impactante.

A habilidade de Jennifer Kent em criar tensão e horror emocional também é evidente em seu trabalho na série de TV The Nightingale (2018). Nesta produção, ela explora o período colonial na Tasmânia, onde uma jovem irlandesa busca vingança contra soldados britânicos. O resultado é um retrato visceral e angustiante do trauma, violência e sobrevivência.

FEDE ALVAREZ

Fede Alvarez é um diretor uruguaio conhecido por seu trabalho no gênero do terror. Ele ganhou destaque com seu filme de estreia, A Morte do Demônio (2013), um remake do clássico cult de Sam Raimi. Alvarez demonstrou habilidade em criar cenas de terror intensas, repletas de violência gráfica e sequências de ação eletrizantes.

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Alvarez também dirigiu O Homem nas Trevas (2016), um thriller de suspense que segue um grupo de amigos que se aventura em uma casa abandonada, apenas para se tornarem alvos de um sinistro predador. O filme recebeu elogios por sua tensão implacável e reviravoltas inesperadas, mostrando a capacidade de Alvarez em criar uma atmosfera opressiva e manter o público no limite de suas cadeiras.

TAKASHI SHIMIZU

Takashi Shimizu é um renomado diretor japonês conhecido por seu trabalho no gênero do horror. Ele ficou amplamente reconhecido por sua criação da icônica franquia Ju-on (também conhecida como The Grudge em inglês), que se tornou um sucesso tanto no Japão quanto internacionalmente.

Além da franquia Ju-on, Shimizu também dirigiu o filme de terror Rinne (2005) e sua versão americana The Grudge (2004), estrelado por Sarah Michelle Gellar. Ele demonstrou sua habilidade em criar uma sensação de medo persistente e uma tensão constante em suas obras, incorporando elementos de horror psicológico e sobrenatural de forma eficaz.

A marca registrada de Takashi Shimizu é sua capacidade de aproveitar o medo do desconhecido e do sobrenatural, usando sutilezas e construindo uma sensação de inquietação em suas cenas. Seus filmes são conhecidos por sua atmosfera assombrosa e momentos de susto genuínos, que mantêm o público na ponta da cadeira.

GUILLERMO DEL TORO

O diretor mexicano é aclamado por sua habilidade em criar mundos visuais deslumbrantes e histórias cativantes, muitas vezes com elementos de conto de fadas e folclore. Guillermo del Toro ganhou destaque internacional com o filme O Labirinto do Fauno (2006), que recebeu aclamação crítica e venceu três prêmios do Oscar. O filme combina a realidade brutal da Guerra Civil Espanhola com elementos de fantasia sombria, contando a história de uma jovem que se refugia em um mundo mágico para escapar dos horrores da guerra.

Além disso, del Toro dirigiu A Espinha do Diabo (2001), um drama de horror sobrenatural ambientado em um orfanato durante a Guerra Civil Espanhola. O filme captura a atmosfera do período histórico e incorpora elementos sobrenaturais de forma magistral.

Sua minissérie lançada recentemente pela Netflix, Gabinete de Curiosidades tinha a intenção do cineasta com a antologia é reimaginar as noções do público quanto às histórias de terror. Para isso, cada história mistura elementos que vão do grotesco ao fantasioso, com influências principalmente no horror clássico e gótico.

ARI ASTER

O mais jovem diretor da nossa lista de diretores e já provou que é um grande nome do terror moderno. Com apenas 36 anos, Ari Aster iniciou sua carreira recentemente, em 2018, e conseguiu se consagrar com apenas dois filmes: Hereditário (2018) e Midsommar – O Mal Não Espera A Noite (2019). Ambos os filmes foram considerados obras extremamente macabras, com um enredo que prende o interesse do espectador do início ao fim. 

Aster é conhecido por desafiar convenções e trazer um olhar original ao gênero do terror. Seus filmes exploram os aspectos da psique humana, muitas vezes mergulhando em temas como luto, trauma e desintegração familiar. Sua habilidade em criar atmosferas opressivas e em evocar emoções profundas em seus espectadores é notável.

ROBERT EGGERS

Robert Eggers é um diretor e roteirista americano conhecido por seu trabalho no cinema de terror e suspense. Ele é elogiado por sua abordagem meticulosa, detalhista e histórica em suas produções, que resultam em filmes envolventes e visualmente impressionantes.

Eggers estreou como diretor com o aclamado filme A Bruxa (2015). Ambientado na Nova Inglaterra do século XVII, o filme segue uma família que vive em isolamento e enfrenta forças sobrenaturais e a paranoia da bruxaria. A Bruxa se destaca por um roteiro rico em diálogos autênticos da época. O filme foi elogiado pela crítica por sua fidelidade histórica, construção de suspense e performances intensas.

Em seu segundo filme, O Farol (2019), Eggers mais uma vez mergulhou em uma narrativa sombria e claustrofóbica. Situado em uma ilha remota no final do século XIX, o filme segue dois guardiões de um farol que começam a perder a sanidade em meio a eventos inexplicáveis. O Farol é notável pela sua cinematografia em preto e branco, direção de arte detalhada e atuações poderosas de Willem Dafoe e Robert Pattinson. O filme foi elogiado por sua atmosfera intensa, simbolismo intrigante e abordagem visualmente única.

Robert Eggers é reconhecido por sua dedicação em criar filmes autênticos e imersivos, tanto em termos de ambientação histórica quanto de psicologia dos personagens. Ele demonstra um domínio da construção de atmosferas e uma atenção meticulosa aos detalhes, resultando em filmes que evocam uma sensação de inquietação e mistério.


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