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    Sweet Tooth: Quem é o elenco da 2ª temporada?

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    Sweet Tooth retorna em 27 de abril ao catálogo da Netflix e é hora dos híbridos reagirem! Na primeira temporada, acompanhamos a dupla improvável: Gus (Christian Convery) e Jepperd (Nonso Anozie), à medida que eles partem à procura de respostas sobre as origens de Gus, o passado de Jepperd e o verdadeiro significado de casa.

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    Já na 2ª temporada – produção executiva de Robert Downey Jr., Susan Downey, Amanda Burrell e Linda Moran – Gus e seus companheiros híbridos ainda são mantidos prisioneiros pelo vilão General Abbot (Neil Sandilands) e os Últimos Homens, um violento grupo de mercenários que caçam híbridos, mas isso está prestes a mudar.

    Gus, sempre um herói, concorda em ajudar o Dr. Singh (Adeel Akhtar), iniciando assim uma jornada sombria para descobrir suas próprias origens. Ele também pode aprender mais sobre o papel de sua mãe, Birdie (Amy Seimetz) nos eventos que antecederam o Flagelo. Em outro lugar, Jepperd e Aimee Eden (Dania Ramirez) se unem para libertar os híbridos, criando uma parceria que será testada quando os segredos de Jepperd forem revelados.

    Quem está no elenco de Sweet Tooth? 

    Além de Christian Convery e Nonso Anozie como os protagonistas, retornam:

    STEFANIA LAVIE OWEN como Ursa

    Ursa, é uma adolescente que acredita que tanto as crianças híbridas quanto o vírus são a forma natural de curar os danos causados ​​à Terra pela humanidade. Ela fundou o Exército Animal, um grupo de crianças órfãs que vestem fantasias de animais e usam táticas de guerrilha para evitar que os híbridos sejam caçados e mortos.

    Stefania LaVie Owen é conhecida por interpretar Nicole Chance na série de TV ChanceRebecca Iguero na também série de TV Messiah.

    DANIA RAMIREZ como Aimee Eden

    Aimee Eden é uma conselheira que se sente presa em sua vida, até que o Flagelo chegou e ela descobriu que sua vida está completamente destruída.

    Depois que um bebê híbrido é abandonado em sua porta, Aimee estabelece um refúgio seguro para os híbridos dentro das paredes de um zoológico, até que o mundo exterior ameace invadir o local.

    Dania Ramirez também é conhecida por interpretar Hannah Perez na série de TV Tell Me A Story e Maya Herrera na também série de TV Heroes.

    ADEEL AKHTAR como Dr. Aditya Singh

    No passado, um médico comum que lidava com joelhos ralados e nariz escorrendo, o Dr. Aditya Singh agora se encontra no centro da busca pela cura do vírus.

    Sua esposa, Rani, é mantida viva por meio de tratamentos experimentais desenvolvidos a um custo altíssimo. Quando o médico local se aposenta e passa o trabalho dela para Adi, ele é forçado a escolher entre sua ética profissional e seu amor pela esposa.

    Adeel Akhtar também é conhecido por interpretar Faisal em Four Lions e Naveed em The Big Sick.

    NEIL SANDILANDS como General Abbott

    As antigas estruturas de poder desmoronaram nos dias atuais em Sweet Tooth, e o homem no comando agora é o sádico General Abbott.

    Líder de uma organização militar chamada Os Últimos Homens, Abbott acha que crianças híbridas só servem para serem exterminadas ou capturadas para experimentos.

    Neil Sandilands é conhecido por interpretar Clifford DeVoe, também conhecido como O Pensador em The Flash e Titus in The 100.


    Sweet Tooth  é inspirado na série de quadrinhos DC de Jeff Lemire, que estreou em 2009. Embora você seja bem-vindo a mergulhar nos lindos quadrinhos de Lemire, você não precisa ler a série para aproveitar as reviravoltas da Sweet Tooth  na Netflix.

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    TBT #220 | Tempos Modernos (1936, Charlie Chaplin)

    Na década de 30 a o cinema engatinhava se comparado ao quão longe se pode voar em uma produção cinematográfica atualmente. As câmeras cada vez mais inovadoras, efeitos tridimensionais, interpretações em tela verde são a evolução da memória longínqua da maior pérola que a Sétima Arte nos trouxe: Tempos Modernos.

    O filme lançado em 25 de fevereiro de 1936, foi dirigido, roteirizado e estrelado pelo excepcional, altamente talentoso Charlie Chaplin; o artista influenciado por Max Linder, Georges Méliès, D.W. Griffith, Luis Mumière e Auguste Lumière usava a pantomima para atuar em seus filmes.

    Pantomima é uma forma de teatro gestual que ao invés de palavras se usa o maior número de gestos. O corpo do ator se torna a mensagem utilizando-se de mímica que remete do mesmo período da dramaturgia na Grécia Antiga.

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    A inspiração de Chaplin para Tempos Modernos surge de seu descontentamento sobre impactos da Grande Depressão, aumentando o índice de desemprego, além da repressão em torno dos movimentos sociais em 1933.

    As próprias reflexões diante do cenário, o seu encontro com Mahatma Gandhi contribuíram para o conceito do filme. Pois Charles Chaplin acreditava que as máquinas utilizadas direcionadas apenas para o lucro trariam a miséria ao mundo.

    O elenco é formado por Paulette Goddard, Henry Bergman, Tiny Sanford e Chester Conklin e sua trilha sonora composta por Chaplin e Alfred Newman. Tempos Modernos arrecadou impressionantes US$ 1,4 milhões, um valor muito alto considerando a época.

    SINOPSE

    O personagem icônico de Chaplin, Carlitos trabalha em uma fábrica nas piores condições possíveis. As máquinas o dominam ao longo de uma linha de montagem, levando-o a prisão. Mas ao lado de uma órfã, tenta lidar com as atribulações da vida moderna.

    ANÁLISE

    A filmagem em 18 quadros por segundo é mantida para que a sua conversão aos métodos modernos de 24 quadros criasse o aspecto de aceleração, enfatizando este aspecto mais frenético das cenas, principalmente nas mais engraçadas.

    É impressionante como este filme ainda é tão moderno mesmo 87 anos depois de seu lançamento. E ainda hoje somos engolidos pelas engrenagens da modernidade assim como o Vagabundo enquanto trabalha na fábrica. Em contrapartida, há um subtexto tão intenso e atual que não se deixa de lado mesmo com o aspecto divertido do filme.

    A respeito do lado humorístico é fantástico como cenas tão simples se tornam engraçadas comparado ao humor mais moderno que se abriga no duplo sentido, na conotação sexual ou infelizmente se faz presente em ofender algum gênero fora do espectro heteronormativo para se fazer engraçado sob uma forma nonsense de comédia.

    Carlitos é genial neste filme por tornar as coisas cotidianas daquele recorte histórico engraçadas. Utilizando do seu corpo como instrumento da mensagem em ambos os aspectos: tanto no entretenimento, quanto na reflexão, torna Tempos Modernos na maior excelência de produção artística.

    A crítica as questões do mundo através da arte

    Tempos Modernos é um filme histórico tão importante, mas que ainda possui simplicidade em seu roteiro; não pelo fato da ausência dos seus diálogos, mas utilizando o elemento mais simples que se pode imaginar em uma narrativa: o cotidiano.

    Carlitos arrumar um trabalho na fábrica é um elemento do cotidiano. Assim como ele, temos as nossas dificuldades, que no filme ganham maior proporção por se tratar de uma comédia.

    Na cena icônica do filme o personagem “engolido” pelas engrenagens se torna a metáfora mais moderna que existe no longa, pelo fato da expansão do sistema capitalista que permeia até hoje. Além da inconsciente cobrança existente de estarmos sempre produzindo cada vez mais, como se existisse uma enorme linha de produção social que necessita de alimentação.

    Esta produção não seria apenas no aspecto financeiro, mas também social; como se tudo o que sobrou ao ser humano moderno é ser uma ferramenta de produção, seja para um ofício, seja para alimentar um eu virtual que tem uma imagem a zelar ou nas relações que se estabelecem, pois daquele vínculo se deve surgir um “produto” que tenha algum benefício.

    O mais valioso sobre Tempos Moderno é que o filme é genial e polêmico, dadas as restrições do período e se mantendo ao seu estilo em um cinema que já procurava outros caminhos; se tornando a obra que atravessa décadas e continuará seguindo mesmo que o cinema evolua ainda mais.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    5 ótimos filmes com temática cyberpunk

    As histórias do cyberpunk geralmente apresentam um futuro, onde a sociedade tecnológica altamente avançada de alguma forma torna a existência humana difícil. Isso levou ao uso do termo ‘High-Tech Low-Life‘. Além disso, o mundo de IA avançada do cyberpunk naturalmente faz com que os humanos questionem sua identidade, privacidade e propósito. 

    Os filmes cyberpunk são produzidos desde o início dos anos 80 onde os protagonistas dessas histórias são anti-heróis que vêm das periferias da sociedade. Desde então o gênero tem conquistado muitos fãs dando destaques para algumas produções.

    Vamos conhecer 5 ótimos filmes com essa temática!

    Blade Runner (1982)

    SINOPSE: No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los.

    Minority Report (2002)

    SINOPSE: Washington, 2054. O assassinato foi banido, pois há a divisão pré-crime, um setor da polícia onde futuro é visualizado através de paranormais, os precogs, e o culpado é punido antes do crime ter sido cometido. Quando os três precogs, que só trabalham juntos e flutuam conectados em um tanque de fluido nutriente, têm uma visão, o nome da vítima aparece escrito em uma pequena esfera e em outra esfera está o nome do culpado. Também surgem imagens do crime e a hora exata em que acontecerá. Estas informações são fornecidas para um elite de policiais, que tentam descobrir onde será o assassinato, mas há um dilema: se alguém é preso antes de cometer o crime pode esta pessoa ser acusada de assassinato, pois o que motivou sua prisão nunca aconteceu? O líder da equipe de policiais é John Anderton (Tom Cruise), que perdeu o filho há seis anos atrás em virtude de um criminoso que o seqüestrou. O desaparecimento da criança o fez se viciar em drogas e ainda continua dependente, mas isto não o impede de ser o policial mais atuante na divisão pré-crime. Porém algo muda totalmente sua vida quando vê, através dos precogs, que matará um desconhecido em menos de trinta e seis horas. A confiança que Anderton tinha no sistema rapidamente se perde e John segue uma pequena pista, que pode ser a chave da sua inocência: um estranho caso que não foi solucionado e há um “relatório menor”, uma documentação de um dos raros eventos no qual o que um precog viu é diferente dos outros. Mas apurar isto não é uma tarefa fácil, pois a divisão pré-crime já descobriu que John Anderton cometerá um assassinato e todos os policiais que trabalhavam com ele tentam agora capturá-lo.

    Upgrade: Atualização (2018)

    Upgrade: Filme terá sequência em forma de série pela Blumhouse

    SINOPSE: No futuro próximo, a tecnologia controla quase todos os aspectos da vida. Mas quando Gray, um tecnofóbico, tem seu mundo virado de cabeça para baixo, sua única esperança de vingança é um implante experimental de chips de computador chamado Stem.

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    Jogador Nº1 (2018)

    SINOPSE: Num futuro distópico, em 2044, Wade Watts (Tye Sheridan), como o resto da humanidade, prefere a realidade virtual do jogo OASIS ao mundo real. Quando o criador do jogo, o excêntrico James Halliday (Mark Rylance) morre, os jogadores devem descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico para conquistar sua fortuna inestimável. Para vencer, porém, Watts terá de abandonar a existência virtual e ceder a uma vida de amor e realidade da qual sempre tentou fugir.

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    Alita: Anjo de Combate (2019)

    CRÍTICA - Alita: Anjo de Combate (2019, Robert Rodriguez)

    SINOPSE: Uma ciborgue é descoberta por um cientista. Ela não tem memórias de sua criação, mas possui grande conhecimento de artes marciais. Enquanto busca informações sobre seu passado, trabalha como caçadora de recompensas e descobre um interesse amoroso.

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    Curte temática Cyberpunk? Aqui no Feededigno temos diversos outros textos nessa vibe… Pesquise e divirta-se!

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    CRÍTICA – Shazam! Fúria dos Deuses (2023, David F. Sandberg)

    Em 17 de março chegará aos cinemas o capítulo que irá direcionar o DCU recentemente anunciando pelo agora co-presidente da DC Filmes, James Gunn ao lado de Peter Safran. O filme Shazam! Fúria dos Deuses tem David F. Sandberg como diretor, que retorna a frente desta sequência e uma nova aventura do agora adolescente Billy Batson diante de três deusas muito poderosas.

    O elenco é composto por Arsher Angel, Zachary Levi, Jack Dylan GrazerAdam BroodyIan Chen, Ross Butler, Jovam Armand, D.J. Cotrona e Grace Fulton. E conta também com as chegadas de Helen Mirren, Lucy Liu e Rachel Zegler como as deusas Héspera, Kalypso e Anthea; além de Djimon Housson retornando como o Mago Shazam.

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    O filme é considerado parte do novo capítulo do DCU intitulado “Deuses e Monstros” que ainda incluem as produções Flash, Besouro Azul e Aquaman a serem lançados em 2023.

    SINOPSE

    Shazam! Fúria dos Deuses é a sequência de Shazam! (2019) que apresenta as aventuras do adolescente órfão Billy Batson (Asher Angel). Basta gritar a palavra: SHAZAM!, para que o jovem se transforme no super-herói adulto Shazam (Zachary Levi), dom que recebeu de um antigo mago.

    Um menino dentro de um corpo de herói, Shazam se diverte com seus superpoderes e começa a testar os limites de suas habilidades, mesmo que precise dominar estes poderes rapidamente para lutar contra as forças do mal.

    Nessa nova aventura, agraciado com os poderes dos deuses, Billy Batson e seus companheiros ainda estão aprendendo a conciliar a vida adolescente com os alteregos de super-heróis adultos.

    Quando um trio vingativo de deusas antigas chega à Terra em busca da magia roubada deles há muito tempo, Shazam e seus aliados são lançados em uma batalha por seus superpoderes, suas vidas e o destino do mundo.

    ANÁLISE

    Shazam consegue aprimorar a sua fórmula divertida para uma aventura épica sem deixar de lado o seu bom humor, diversão e dramaticidade. Sandberg mostra nesta nova oportunidade o quanto entende a respeito do universo que esta trabalhando e seus personagens. Shazam é um personagem que em sua essência sempre está conectado ao crescimento dos mais jovens e o seu potencial em fazer o bem.

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    No longa temos as questões individuais do herói que teme ser abandonado como ocorreu ao longo de sua vida. Entretanto o garoto acaba aumentando os conflitos entre ele e os outros membros da família. Nesta esfera a relação entre Batson e Rosa ainda está estagnada. Porém ao longo das duas horas e dez minutos, algumas interações entre ambos finalmente estreitam estes laços.

    Em Fúria dos Deuses vemos a família Shazam lidando com uma vida mais complexa e responsabilidade de proteger a cidade de São Francisco não ocorrendo como esperado. Deste modo Billy tenta os manter unidos enquanto seus irmãos começam a procurar seus próprios rumos.

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    Shazam é um filme de família e como tal, do lado das vilãs também existe uma família; sendo as três deuses filhas do Titã Atlas, que desejam recuperar o poder de seu pai e restabelecer o mundo como anteriormente.

    Núcleos familiares, sejam humanos ou divinos

    Dentre as três atrizes, Helen Mirren se destaca exibindo seu talento uma perspectiva pragmática de sua personagem Héspera que pretende restabelecer os deuses em sua glória.  

    Lucy Liu interpreta Kalypso, que tem uma personalidade mais agressiva e impiedosa, o oposto de Anthea; gerando o conflito familiar do outro lado enquanto o cajado mágico do Mago Shazam está em disputa entre ambos os lados.

    O filmes tem excelentes cenas de ação e a presença das criaturas mitológicas se torna muito mais especial com a presença de unicórnios, minotauros e do dragão Ladão.

    Como esperado, as cenas de humor são excelentes e bem dosadas ao longo da trama, sendo encaixadas nos momentos mais adequados. Garantindo boas risadas em momentos inesperados, sem tornar algo repetitivo e enfadonho. Além do humor, a emoção faz parte do filme quando a família Shazam consegue entender os seus conflitos. De forma bem sútil, o crescimento neste aspecto ganha presença na trama culminando em uma cena excelente em seu terceiro ato.

    Shazam tem uma excelente conclusão e a sua participação especial não ofusca o protagonista. Mudando alguns conceitos estabelecidos em momentos anteriores deste universo e pavimentando o caminho para o que vem pela frente.

    Apesar das cenas pós-créditos indicarem qual será o próximo passo para Billy Batson, ainda não se sabe o que irá acontecer futuramente, mas é possível ter um vislumbre do cenário atual deste universo e como ele encara o seu heroísmo.

    VEREDITO

    Shazam! Fúria dos Deuses surpreende positivamente diante de suas expectativas; Com uma história clássica de super-heróis, divertida e épica, porém sem medo de se conectar ao universo ao qual pertence. Além de estabelecer novos conceitos para o que irá acontecer no futuro do DCU.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao nosso react do trailer:

    Shazam! Fúria dos Deuses chega aos cinemas nesta quinta, 17 de março.

    LEIA TAMBÉM:

    De Capitão Marvel à Shazam! Saiba tudo sobre o personagem da DC Comics

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    CRÍTICA – Garota da Lua e o Dinossauro Demônio (1ª temporada, 2023, Disney+)

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio são dois personagens ligeiramente novos para mim. Vê-los em uma animação é tanto um respiro, quanto incrível, pois desde os primeiros momentos, conhecemos a história da brilhante Lunella Lafayette e seu dinossauro demoníaco.

    Com os quatro primeiros episódios já disponíveis no Disney+, a animação brilha em sua representação e suas histórias cativantes, se afastando do tom infantil que séries com o mesmo estilo gráfico, tal como Rise of the Teenage Mutant Ninja Turtles e muitas outras.

    SINOPSE

    Quando a brilhante e autruista Lunella Lafayette acidentalmente abre um portal e traz um dinossauro para Nova York, ela finalmente tem a força para proteger e cuidar de sua comunidade.

    ANÁLISE

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio

    Enquanto conta uma singela história de descoberta, a animação nos apresenta Lunella, uma brilhante adolescente que após descobrir no porão de sua casa um laboratório antigo, abre um portal extradimensional e traz um dinossauro vermelho para Lower East Side, em Nova York.

    O que Lunella não sabe e descobrirá ao longo desta série, é que ela encontrará no enorme companheiro a força necessária para lutar contra todo o mal que assola seu bairro e a cidade. Garota da Lua e o Dinossauro Demônio nos apresenta incríveis dinâmicas e uma representatividade linda de se ver.

    Com um brilhante elenco de voz e sequências animadas de tirar o fôlego, a animação é o respiro que a Marvel precisa em tempos de uma Fase 4 fraca e uma Fase 5 promissora. Mesmo não sendo parte do Universo Cinematográfico Marvel, o estúdio aproveita para apresentar a personagem ao grande público ao lançar a animação no Disney+ após ter sido lançada no Disney Channel.

    Os 4 primeiros episódios da animação foram liberados na plataforma de streaming e nos apresentam tanto o cotidiano da jovem estudante e aspirante à heroína, enquanto tenta conciliar sua vida na escola, família e a vida super heroica. O cuidado da série ao nos apresentar aquela história é singular e maravilhoso.

    VEREDITO

    Garota da Lua e o Dinossauro Demônio é uma animação leve, divertida, mas que passa mensagens de afirmação para jovens. Explicitando até mesmo o papel do “troll” em uma vida digital, a animação se destaca das demais ao abordar temas relacionados às nossas vivências cotidianas enquanto passa mensagens positivas aos seus espectadores.

    Com mais uma heroína negra da Marvel ganhando destaque, agora em uma animação na qual ela é o foco central da trama, vemos Garota da Lua brilhar e sua recepção pode render quem sabe, uma série live-action ou uma presença mais forte no UCM.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da animação:

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    CRÍTICA – The Last of Us (1ª temporada, 2023, HBO)

    The Last of Us é uma das franquias mais adoradas deste que vos escreve. Tendo um importante papel na minha retomada pela paixão do mundo dos games, a franquia surgiu como uma trama madura que se diferia muito dos games de sua época. Enquanto abordava temas relevantes e intensos, sua história evoluiu e se estendeu para outras mídias, ganhando assim, uma adaptação pela HBO em forma de uma série live-action com 9 episódios.

    Ao longo da primeira temporada da série, seus criadores Craig Mazin e Neil Druckmann adaptaram os arcos do primeiro game lançado em 2013. A primeira temporada da série nos levou pelo período de um ano em que Joel atravessa os Estados Unidos destruído pelo fungo Cordyceps para entregar Ellie aos Vagalumes.

    SINOPSE

    A série acompanha a jornada de Joel (Pedro Pascal), um contrabandista com a tarefa de escoltar a adolescente Ellie (Bella Ramsey) através de um Estados Unidos pós-apocalíptico em um futuro distópico.

    ANÁLISE

    Ao longo de seus nove episódios, a série nos lança novamente na trama do primeiro jogo e faz com que nós, os agora expectadores – não mais jogadores -, tenhamos experiências inteiramente novas. Conforme vemos aquela história se desenrolar, nos maravilhamos com a profundidade de seus personagens e por como Druckmann fez sua história caminhar pelo primeiro game, e lançou esse que vos escreve em uma das mais doloridas jornadas da vida por mais uma vez.

    O que a série é capaz de fazer, nos permite entender que games podem e devem ser adaptados com histórias mais realistas. O fato do criador daquele mundo estar envolvido no projeto, só garante mais fidelidade e maior importância nos atos e diálogos dos personagens.

    Craig Mazin que foi o criador da série Chernobyl, que adaptava para as telinhas os acontecimentos reais que se desenrolaram em 1986. A junção de Druckmann e Mazin levam The Last of Us para além de uma série de TV e a fazem ser um fenômeno pop batendo todos os recordes de expectadores de A Casa do Dragão. Estrelando mesmo após seu fim nos agregadores de nota como Rotten Tomatoes e Metacritic com notas acima de 90 em todos seus episódios.

    The last of Us

    Pedro Pascal e Bella Ramsey se mostram como as versões live-action de Joel e Ellie definitivas. Com motivações e atuações convincentes, os dois atores dão um maior peso à história pela qual estamos adentrando. Com atuações doloridas, temos um panorama de seus passados em cada um dos episódios e o que os fizeram chegar até ali.

    Enquanto visitamos a história e passeamos por aquele mundo destruído pelo Cordyceps, podemos compreender que a única saída para nossos protagonistas é resistir e sobreviver. Com atuações poderosas, Bella Ramsey calou a boca de todo o público misógino, que colocava em sua beleza a razão dela “não ser a Ellie dos games.” Pedro Pascal mostrou uma faceta única ao longo de toda série, nos apresentando uma profundidade tão grande, ou maior do que a do Joel dos games.

    Os 9 episódios dá série fazem o humor de seus expectadores ondular a todo momento. Nos levando por momentos de puro êxtase e alegria, somos também lançados em momentos nos quais somos jogados ao fundo de um poço, com mortes repentinas e dolorosas, a série surpreende.

    Com assuntos profundos e estando consciente da história que quer contar, The Last of Us se destaca das séries pós-apocalípticas, cujas tramas abertas podem variar de acordo com a reação do público. Com brilhantes episódios, The Last of Us surpreende pelas referências ao jogo e pelas cenas que parecem ter sido tiradas dos games da Naughty Dog.

    VEREDITO

    The last of Us

    Apesar de The Last of Us possuir uma ambientação apocalíptica, a série passa uma mensagem de esperança ao longo de todos seus episódios. E ainda que a história de Joel e Ellie não se dê de maneira mais amigável em um primeiro momento, ela acaba por se tornar uma incrível e linda história.

    Ainda que vivam em um mundo agora perigoso, Ellie, Joel, Tess, Bill, Frank e muitos outros personagens optaram por viver suas vidas fazendo o que consideram certo – ou não necessariamente o certo, mas o que precisam fazer para sobreviver.

    O que é moral, quando o mundo em que se vive é imoral?

    Em um mundo inóspito, The Last of Us nos apresenta diversos perigos em suas mais diversas formas. Além do que conferimos até aqui, a segunda temporada reserva surpresas que só o tempo trará. Quando mergulhamos de cabeça nessa história desde a primeira semana, entendemos que ela é mais do que vemos e irá além do que consideramos como possível.

    O que a série faz, é brilhar ao explicitar elementos humanos mesmo quando não há espaço para humanidade. Quando contrasta a resistência dos personagens com a dureza daquele mundo, é quase como se testemunhássemos nossos personagens sendo lançados sem qualquer esperança em moedores de carne. The Last of Us brilha em tudo que se propõe e nos faz chorar copiosamente sem pena ao longo de seus episódios ímpares.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Mal posso esperar para a segunda temporada da série, mas se você está curioso pelo que vem por aí, só viajar pela trama do segundo game nas nossas lives aqui do youtube:

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