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    House of the Dragon: Conheça Asaprata, a dragoa de Alysanne Targaryen

    Asaprata (Silverwing) era uma dragoa prateada da Casa Targaryen e foi montada pela Rainha Alysanne Targaryen e mais tarde por Ulf, o Branco durante a Dança dos Dragões.

    ORIGEM

    Segundo a lenda, Asaprata nasceu de um ovo de dragão que havia sido colocado no berço de Alysanne por sua irmã Rhaena Targaryen, em 36 d.C. (Depois da Conquista).

    APARÊNCIA

    Asaprata era descrita como uma dragoa prateada e era considerada relativamente dócil e amigável com estranhos.

    CAVALEIROS

    As únicas pessoas que montaram Asaprata foram:

    • Alysanne Targaryen;
    • Ulf, o Branco.

    FEITOS

    Em 48 d.C., Alysanne tornou-se uma montadora de dragões voando em Asaprata. Após a morte do Rei Maegor I Targaryen, Alysanne voou em sua dragoa para Porto Real, junto com seu irmão Jaehaerys Targaryen e sua irmã Rhaena em seus dragões, Vermithor e Dreamfyre, para que Jaehaerys pudesse reivindicar o Trono de Ferro.

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    Em 56 d.C., quando os Targaryen começaram a abrigar dragões no Fosso dos Dragões, Asaprata e Vermithor não se juntaram a Balerion, o Terror Negro e três dragões mais jovens, mas permaneceram na Fortaleza Vermelha, onde estariam perto de seus cavaleiros.

    Em 58 d.C., Alysanne voou em Asaprata para Winterfell e mais tarde para a Muralha, em um progresso real planejado que Jaehaerys inicialmente não pôde acompanhar devido a deveres em Porto Real. Em Porto Branco, dezenas de milhares de nortistas apareceram para aplaudir Alysanne e olharem boquiabertos para a dragoa com admiração e terror. Em Winterfell, Lorde Alaric Stark se recusou a permitir Asaprata dentro de seus muros, citando a queima de Harrenhal. Mais tarde, o charme de Alysanne o convenceu a se aproximar de Asaprata, embora com cautela. 

    Alysanne voou para a Muralha, parando no Castelo Negro, onde os homens da Patrulha da Noite ficaram tão impressionados com Asaprata quanto o povo de Porto Branco, mas Alysanne observou que a dragoa “não gostou da Muralha”. A dragoa rosnava e chicoteava a cauda a cada rajada de vento frio que descia da Muralha. Alysanne tentou em três ocasiões voar em Asaprata para o norte além da Muralha, mas a dragoa recusou e desviou para o sul todas as vezes. Alysanne escreveu a Jaehaerys que estava preocupada com o fato de sua dragoa se recusar a voar sobre a Muralha, apesar de nunca ter recusado seus comandos anteriormente.

    Em 93 d.C., Asaprata foi montada por Alysanne pela última vez, ao 57 anos, que chorou enquanto descia dolorosamente das costas de seu dragão. Asaprata ficou sem cavaleiro após a morte de Alysanne Targaryen em 100 d.C. aos 64 anos.

    Asaprata retornou a Pedra do Dragão após a morte de Alysanne, onde ela fez seu covil em uma caverna fumegante. Ela permaneceu lá, sem cavaleiro, até 129 d.C., quando o Príncipe Jacaerys Velaryon decidiu que a facção de sua mãe, a Rainha Rhaenyra Targaryen, os Negros, precisava de mais cavaleiros de dragão, ele enviou um chamado para que os homens reivindicassem um dos dragões sem cavaleiro em Pedra do Dragão, em um evento conhecido como a Semeadura das Sementes.

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    Dos quatro dragões sem cavaleiro que foram reivindicados durante a Semeadura, Asaprata é a única que não é descrita como matando qualquer homem que tentou montá-la. Por fim, a dragoa aceitou um homem de armas chamado Ulf, o Branco, como seu novo cavaleiro.

    Com Ulf, Asaprata participou de batalhas importantes durante a Dança dos Dragões como a Batalha da Goela, a Queda de Porto Real e durante a Segunda Batalha de Tumbleton.

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    Após a Segunda Batalha de Tumbleton, o Rei Aegon II Targaryen estava desaparecido e o Príncipe Aemond e Daeron haviam morrido, então Ulf, o Branco, insistiu que ele deveria se tornar o novo rei dos Sete Reinos, quando Sor Hobert Hightower, deu vinho envenenado a Ulf; fazendo com que Asaprata ficasse sem cavaleiro mais uma vez.

    MORTE

    Em Tumbleton, Lorde Unwin Peake ofereceu mil dragões de ouro a qualquer cavaleiro de nascimento nobre capaz de reivindicar Asaprata. Dos três homens que saíram, o primeiro teve o braço arrancado, o segundo queimado até a morte e o terceiro homem então mudou de ideia.

    Asaprata foi um dos quatro dragões ainda vivos no final da Dança dos Dragões; embora acostumada aos homens, a dragoa tornou-se selvagem durante o reinado do Rei Aegon II Targaryen e fez seu covil em uma pequena ilha no Lago Vermelho, no noroeste da Campina. 

    Ao procurar um novo dragão para substituir o falecido Sunfyre, o Dourado, Aegon II rejeitou a sugestão de Asaprata dada por Lorde Borros Baratheon, pois o rei estava fraco demais para viajar pelo país devastado pela guerra até o Lago Vermelho e montar um dragão adulto.

    Asaprata continuou vivendo no Lago Vermelho durante a regência do Rei Aegon III Targaryen com um dragão selvagem, após 153 d.C. os relatos de avistamento da dragoa foram gradativamente sendo reduzidos a mito.

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    A série A Casa do Dragão, spin-off de Game of Thrones chega ao catálogo da HBO Max no dia 21 de agosto.

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    CRÍTICA – A Lenda do Cavaleiro Verde (2022, David Lowery)

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    A Lenda do Cavaleiro Verde é um longa que adapta Sir Gawain and the Green Knight e é dirigido por David Lowery (A Ghost Story) e é uma produção da famosa A24 com Dev Patel (Quem Quer Ser Um Milionário) como protagonista.

    SINOPSE DE A LENDA DO CAVALEIRO VERDE

    Sir Gawain (Dev Patel) é um jovem que almeja ser um cavaleiro e que vive à sombra de seu tio, o poderoso Rei Arthur (Sean Harris). Na noite de Natal, uma criatura conhecida como o Cavaleiro Verde (Ralph Ineson) faz um desafio e Gawain aceita, entrando em uma jornada de descoberta e crescimento.

    ANÁLISE

    A Lenda do Cavaleiro Verde é o tipo de filme que é contemplativo e tem como base forte o seu desenvolvimento e a jornada do herói. A direção de David Lowery tem como identidade a busca pela história mais lenta e que tem nos detalhes a sua virtude. Muitas vezes, esse processo pode ser cansativo, mas diferente de A Ghost History onde o protagonista e o espectador são meros passageiros, Gawain é o dono da sua própria história.

    A atuação de Dev Patel é excelente, uma vez que ele consegue nos mostrar o medo do crescer e assumir as responsabilidades de ser um cavaleiro. A busca pela honra e o receio de ser o que ele gostaria e não o que o mundo quer que sejamos é uma sacada genial de um roteiro muito bem estruturado.

    De fato, a honra aqui é essencial no processo de metalinguagem da trama de A Lenda do Cavaleiro Verde. Quantas vezes deixamos de seguir nossos sonhos ou ficamos com medo de fazer algo por conta da nossa “honra” ou de parecermos idiotas na mente de quem nos cerca? Quantas vezes abdicamos de coisas que amamos pelo simples fato de acharmos que seríamos julgados? O longa traz isso de uma forma muito reflexiva.

    A cinematografia é incrível, com uma paleta de coes que mistura muito bem a luz pelo amarelo e a escuridão pelo verde. O dia e a noite, a força e a fraqueza, as dicotomias estão muito explícitas em A Lenda do Cavaleiro Verde.

    VEREDITO

    A Lenda do Cavaleiro Verde

    Com texto, direção e atuações impecáveis, A Lenda do Cavaleiro Verde é o tipo de filme que nos faz pensar na vida e que abdica de movimento para contar uma história de crescimento individual. O longa não serve como entretenimento, mas traz boas reflexões sobre o que é ser humano.

    Nossa nota

    4,5/5,0

    Confira o trailer de A Lenda do Cavaleiro Verde:

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    PRIMEIRAS IMPRESSÕES – The Legend of Vox Machina (2022, Amazon Prime Video)

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    The Legend of Vox Machina é uma animação baseada em diversas obras com o mesmo nome e estará disponível a partir do dia 28 de janeiro no Amazon Prime Video.

    SINOPSE DE THE LEGEND OF VOX MACHINA

    Um grupo de mercenários completamente fora dos padrões é contratado para lidar com uma ameaça extremamente poderosa. Agora, eles devem unir forças e fazer algo que nunca conseguiram: serem heróis.

    ANÁLISE

    The Legend of Vox Machina é o tipo de animação que em poucos minutos já entra na linha adulta bastante violenta de produções da Amazon que amamos como Invencível e The Boys, com muito gore, sexo e piadas de humor bastante ácido.

    Sua estética lembra muito os animes japoneses, mas também com um toque americano, no estilo Avatar: A Lenda de Aang, uma vez que seus traços são mais arredondados e as expressões são bem cartunescas. A violência é bem explícita, apresentando vísceras, cabeças esmagadas e membros sendo arrancados por extrema facilidade por diversos inimigos poderosos.

    A trama bebe muita da fonte dos RPG’s de mesa, trazendo elementos de narrativa bastante comuns para os amantes dos jogos. O personagens são todos interessantes e possuem características únicas, formando um grupo bastante seleto que gera identificação a todos nós nerds adultos que estamos numa nova fase da vida.

    A série animada é dinâmica e bastante divertida, pois traz bons heróis e vilões mega ameaçadores que realmente nos fazem temer pelos nossos personagens que estamos aprendendo a amar, algo que mostra urgência num roteiro muito bem executado até a metade da série que podemos acompanhar nesse primeiro momento.

    Por fim, mas não menos importante, o trabalho de voz é magnífico, uma vez que os dubladores dominam a narrativa e conseguem dar personalidade por meio de uma boa atuação.

    VEREDITO

    The Legend of Vox Machina

    The Legend of Vox Machina é uma série que mostra a que veio com excelentes momentos e ótimos personagens. Com um texto ácido que brinca com todos os clichês de RPG”s e filmes de herói medievais, tem tudo para ser mais um grande sucesso da Amazon Prime Video. Agora é esperar os próximos capítulos para carimbar uma nota excelente na crítica especializada.

    Nossa nota

    5,0/5,0

    Confira o trailer de The Legend of Vox Machina:

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    CRÍTICA – No Ritmo do Coração (2021, Siân Heder)

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    No Ritmo do Coração (CODA, título original) está disponível na Amazon Prime Video; O longa dirigido e roteirizado por Siân Heder é uma adaptação americana do filme francês A Família Bélie (2014).

    No elenco estão Emilia Jones (Locke & Key), Troy Kotsur, Daniel Durant e Marlee Matlin.

    O longa chegou ao catálogo do serviço de streaming no dia 07 de janeiro.

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    SINOPSE

    Ruby (Emilia Jones) é a única pessoa que escuta em uma família com deficiência auditiva. A vida da jovem sempre foi ajudar o irmão e os pais nas tarefas do dia e no negócio de pesca da família, mas logo ela se envolve no coral da escola e se vê dividida entre seguir seu sonho na música ou ajudar a família.

    ANÁLISE

    Um filme sensível e cheio de bom humor, No Ritmo do Coração se baseia no dramédia para criar uma discussão profunda sobre família. A premissa pode até parecer batida, mas o longa de Siân Heder tem muito mais a oferecer.  

    Ruby é a única que escuta em sua família, seu irmão Leo (Daniel Durant), os pais Frank (Troy Kotsur) e Jackie (Marlee Matlin) são surdos, a responsabilidade de ser a intérprete da família recai sobre a jovem de 17 anos. Enquanto precisa lidar com os problemas familiares, Rudy também sofre bullying na escola, mas seu amor pela música a faz seguir seu sonho de cantar. 

    Os pais não compreendem a paixão de Ruby pela música e insistem que precisam dela para os negócios de pesca da família. Ao mesmo tempo Frank e Jackie têm medo que a filha fracasse, pois não sabem se ela é realmente boa. Dessa forma, a adolescente vive em dois mundos e precisa se desdobrar para atender as expectativas de seus pais e de seu professor de música, Bernardo (Eugenio Derbez). 

    Em um primeiro momento, o longa apresenta Ruby como a rocha da família sendo a responsável por todos, mas é quando a garota se desvencilha deles que Leo, Jackie e Frank mostram que podem se comunicar com as pessoas sem ajuda da filha mais nova. Existe uma dinâmica muito íntima e super protetora nessa família e a diretora sabe bem explorar essa relação a medida que entra cada vez mais na vida deles. 

    O filme conta com atores surdos para os papéis dos personagens surdos utilizando a língua de sinais praticamente como uma segunda língua no longa. Ruby é uma ótima intérprete para os momentos em família, mas as cenas em que o silêncio se faz presente e é preciso estar atento às conversas em sinais coloca o espectador realmente dentro daquele mundo, algo parecido com o que foi visto no vencedor de seis Oscars, O Som do Silêncio (2020), também da Amazon Prime Video.

    Em contraste, Ruby vai se distanciando cada vez mais da família e adquirindo desejos e sonhos próprios uma vez que entra em contato com a música. No Ritmo do Coração é um filme sobre sair do ninho e o quanto esse processo pode ser difícil, ainda mais para Ruby. O título do longa em inglês exemplifica esse sentimento, CODA – Children of Deaf Adults ou filha de adultos surdos – denota Ruby, mas a jovem é muito mais que isso, já que o título também pode significar a seção com que se termina uma música. 

    É nesse sentido que a roteirista e diretora propõe um olhar mais demorado para Ruby e é interessante perceber o quanto essa personagem cresce ao longo do filme. Interpreta genuinamente por Emilia Jones, a atriz se dedicou o máximo para o papel e por isso faz transições naturais entre as duas línguas, sabendo como se portar. 

    Dessa maneira, Troy Kotsur e Marlee Matlin estão divertidíssimos e carregam o tom cômico do filme. No Ritmo do Coração aposta bastante no dramédia e o que poderia sair errado se revela uma boa combinação para um filme comovente, daqueles que podemos chorar e rir ao mesmo tempo. 

    VEREDITO

    Siân Heder faz uma ótima adaptação em No Ritmo do Coração, um filme que poderia cair em clichês, mas é extremamente profundo e comovente. Emilia Jones faz uma atuação de nuances e está muito confortável com o seu papel, assim como Troy Kotsur, Marlee Matlin e Daniel Durant.

    Se o longa entrar no circuito de premiações será pelo incrível trabalho dessa produção.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer:

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    Arquivo 81: Final da série explicado!

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    Arquivo 81 estreou no dia 14 de janeiro de 2022 na Netflix. Caso vocês tenham se perguntado qual a origem da mais nova série de suspense, suas dúvidas acabaram. Arquivo 81 é baseado em um podcast de terror americano. E agora, com certeza, o podcast ganhará muitos fãs para sua fanbase, graças a gigante do streaming. A série é dirigida por Rebecca Sonnenshine.

    Vale lembrar que esse artigo foi criado com base nas pesquisas do Google sobre a série. O final da mesma, trouxe diversas dúvidas e ganchos que serão bem interessantes de ser vistos em próximas temporadas.

    Caso você tenha chegado a esse artigo sem querer e sem assistir a série, recomendamos que você assista antes de continuar lendo. Mas deixe salvo nos seus favoritos para que você retorne aqui depois de assistir.

    E se você tem dúvidas se gostamos ou não da série, convido-os a ler a nossa crítica clicando aqui.

    ESTE ARTIGO CONTÉM SPOILERS DE ARQUIVO 81!

    Após passar alguns episódios restaurando as fitas de Melody Pendras (Dina Shihabi), a ex-moradora do Edifício Visser, o episódio 8 mostra Dan (Mamoudou Athie) retornando até o complexo de Virgil Davenport (Martin Donovan) e o confronta em relação à verdade sobre as fitas.

    Davenport então revela que o pai de Dan era quem estava com as fitas, e então elas reapareceram um ano antes dos dias atuais.

    Ele queimaram a sua casa para destruí-las. Há pessoas que farão qualquer coisa para invocar esse demônio esquecido para esse mundo e há pessoas que farão qualquer coisa para impedir que isso aconteça. Seu pai fazia parte do segundo grupo e sua família pagou o preço. Sua fuga foi completamente acidental.”

    Apesar de admitir que gosta de Dan, Davenport puxa uma arma e aponta para seu ex-funcionário, mas Mark (Matt McGorry) resgata seu amigo e derruba Davenport. Eles descem até o porão, onde está a estátua de Kaelego em uma sala de ritual recriada igual à do Visser e da mansão Vos antes dele, apenas para serem surpreendidos por Bobbi (Jacqueline Antaramian) com a arma de Davenport. E é nesse momento em que que Bobbi revela que é na verdade a mãe de Melody e ela concorda e reencenar o ritual (pois é uma bruxa Baldung) para tentar libertar Melody da outra dimensão.

    Dan então vai para o Outro Mundo, e é tentado por Kaelego, encontra Melody e pouco antes de escapar, Samuel (Evan Jonigkeit) a pega. Melody chega a até os dias atuais, em frente de sua mãe, mas Dan acorda nos anos 90, aparentemente tendo viajado no tempo. E assim, a temporada chega ao seu final.

    VAI HAVER UMA 2ª TEMPORADA DE ARQUIVO 81?

    final

    Enquanto muitos fãs imaginam se Arquivo 81 vai ganhar uma segunda temporada, a Netflix ainda não revelou nada sobre isso. Em uma recente entrevista, a showrunner da série mostrou estar otimista em relação à uma nova temporada. Confira a entrevista abaixo:

    A ideia é que continuemos a história com esses personagens em uma nova temporada se tivermos a sorte de ter uma segunda temporada. A série não foi criada como uma série de uma só temporada. Eu acho que há mais histórias a serem contadas. Eu acho que nós terminamos com um ótimo gancho que seria muito interessante de abordar. Nós apresentamos diversos personagens que cercam Dan e Melody; e que têm vidas interessantes para que possamos explorar. Então sim, nós esperamos continuar.

    A showrunner revelou que ela e os roteiristas têm feito brainstorms e já possuem ideias sobre a segunda temporada da série.

    Os roteiristas estão muito animados em continuar contando essa história. Nós amamos nossos atores, nós amamos o mundo que criamos. Então estamos de dedos cruzados.”

    DAN VIAJOU NO TEMPO?

    A cena final da série mostra Dan acordando em um hospital e uma enfermeira revela ao personagem que ele foi o único sobrevivente do incêndio no Visser, com uma matéria na TV abordando a morte de Kurt Cobain. A câmera volta até Dan e foca no protagonista da série enquanto ele olha pela janela do quarto, e as Torres Gêmeas ainda estão de pé. A showrunner revelou o que aconteceu, não é uma história clássica de viagem no tempo.

    Para nós, isso é uma revisão das viagens no tempo. O que é meio que entrar em outra dimensão. Não é o que entendemos como viagem no tempo. Mas há muito nessa série sobre tempo e como ele se move e o que é isso. Será que o universo está se expandindo? É um outro universo? Nós não sabemos. Mas o fato de ter uma nova dimensão nos dá uma nova perspectiva. Eu acho que em termos de, bem, alguém foi para os anos 90 e alguém foi para os dias atuais. Isso significa que há outras formas de viajar? Então é mais ou menos essa ideia.”

    A showrunner esclareceu:

    Não é uma máquina do tempo. É algo diferente. É uma forma de dobrar o tempo através de uma dimensão alternativa.”

    Vale apontar que desde os primeiros episódios, fica claro que os roteiristas flertam com a possibilidade da viagem dimensional ser possível. E que esse era até mesmo um dos objetos de estudo do pai de Dan, Steven (Charlie Hudson III). Mas o roteiro não esclarece qualquer aspecto da viagem fora do ritual que envolve o demônio Kaelego.

    Esse que vos escreve, como um bom aficionado em sci-fi que é, chegou a supor a possibilidade de haver múltiplas realidades. Mas fico feliz pelo caminho que a série seguiu, mostrando que pessoas sensitivas como os Baldung, são os únicos capazes de abrir portas para diferentes dimensões, como o Outro Mundo é.

    O que podemos assumir que deve ter uma forma de voltar atrás. Esperamos que a série retorne para sua segunda temporada e esclareça os acontecimentos da primeira temporada de forma interessante.

    Confira o trailer da série:

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    Noites Sombrias #50 | O Grito: Saiba tudo sobre a franquia

    O Grito foi um filme que impactou muita gente, é impossível falar sobre obras de terror e não lembrar do frio na espinha que nos causou.

    Por diversos motivos O Grito conseguiu ser um dos favoritos para quem aprecia terror, portanto, não poderíamos deixar de fazer um baita artigo contando sobre a sua origem e com a linha cronológica completa dessa franquia.

    ORIGEM

    O cinema japonês utiliza bastante de recursos sobrenaturais para basear suas produções, no caso de Ju On (nome original), o tão respeitado Takashi Shimizu deu vida ao folclore japonês.

    Segundo a história nipo, existem espíritos denominados Onryō que vagam pelo plano físico em busca da sua vingança após passarem por uma morte violenta.

    Assim, a franquia traz o espírito de Kayako que passou por um casamento extremamente violento, nessas agressões sofridas pelo marido, o mesmo matou de forma brutal a esposa em frente ao seu filho, que era apenas um menino.

    Logo, Kayako e seu filho se tornam espíritos Onryō que desejam retaliar todos que passam pelo seu caminho, mas especificamente, aqueles que vivem na casa onde a família morou e onde os assassinatos foram cometidos.

    Especula-se que Takashi se inspirou no estilo de dança Butoh para construir o visual de Kayako, para quem não sabe, é uma dança considerada sombria japonesa que teve seu surgimento após a guerra, com seu ápice nos anos 70.

    KATASUMI e 4444444444 (1998)

    o grito

    Poucos sabem, mas antes de fazer muito sucesso e receber grandes quantias de investimento para a suas ideias, Takashi Shimizu começou a trabalhar em sua mais famosa franquia com pouquíssima verba.

    Isso resultou nesses curtas, apesar de em alguns momentos ficarem muito caricatos devido ao baixo orçamento, conseguimos ver o talento do diretor em nos deixar nos tremendo de medo.

    JU-ON (O GRITO) – A MALDIÇÃO PARTE 1 (2002)

    o grito

    Novamente escrito e dirigido por Takashi, aqui vemos a sua capacidade de trabalhar com um pouco mais de verba.

    Acompanhamos um professor que vai até residência de dois alunos que estão ausentes da sua escola, embalado pela preocupação com seus alunos, o professor fica ligado ao que tem de bizarro na casa.

    JU ON (O GRITO) – A MALDIÇÃO PARTE 2 (2003)

    o grito

    Nesta parte, além de detalhes sobre o macabro que foi apresentado na primeira parte, vemos aqueles caírem no mesmo destino que o professor, ao serem conectados com a casa em questão.

    O GRITO (2004) 

    o grito

    Ju On, é o nome original em japonês, já “O Grito” é o nome da produção estadunidense que felizmente conta com a direção do diretor Takashi Shimizu.

    Nessa versão, uma enfermeira norte-americana trabalha e mora no Japão, e em qual residência que ela passa a ter contanto? Essa mesma, a que tem os espíritos furiosos da mãe e seu filho.

    O GRITO 2 (2006)

    Os norte-americanos gostaram bastante do trabalho de Takashi e toda a potência dessa história, logo, percebendo também o sucesso de bilheterias, resolveram chamar o diretor para uma sequência.

    Na qual mostra a irmã da enfermeira que descobre que a mesma está internada no hospital no Japão, bastante intrigada, decide investigar o que aconteceu na casa.

    O GRITO 3 (2009)

    Dessa vez, o criador da franquia decidiu não participar, logo a responsabilidade de dirigir o filme ficou nas mãos do americano Toby Wilkins.

    Uma família amaldiçoada pelo espírito de Kayako encontra ajuda em uma jovem japonesa que diz que sabe o segredo para solucionar de vez o problema com esse espírito vingativo.

    JU-ON: WHITE GHOST/ JU-ON: BLACK GHOST (2009)

    Para homenagear e comemorar os 10 anos de criação da franquia, a cineasta Mari Asato criou esses dois spin-offs produzidos de forma totalmente independentes.

    JU-ON: OWARI NO HAJIMARI (2014)

    o grito

    Dessa vez, o diretor Masayuki Ochiai resolveu colocar a mão na massa dessa franquia, voltando a para a história de uma família amaldiçoada durante a história.

    JU-ON: A MALDIÇÃO FINAL (2015)

    Masayuki, nesta produção vemos uma visão sobre as origens e intenções dos espíritos, até mesmo uma alteração sobre a perspectiva de outra figura importante da história original.

    SADAKO VS. KAYAKO (2016)

    Com uma pegada bem trash, o diretor Kōji Shiraishi (Noroi) criou um certo duelo entre essas duas estrelas do terror.

    Nele uma família se muda para um apartamento ao lado da tão famosa casa amaldiçoada, enquanto duas jovens compram uma fita de videocassete e descobrem que é justamente a fita de Sadako.

    Logo, no desenrolar da trama, os dois espíritos vingativos se encontram nessa batalha quase cômica.

    O GRITO (2020)

    Em 2020, tivemos dois lançamentos da franquia, o primeiro é o filme que conta com a direção de Nicolas Pesce. A sua escolha foi mostrar uma mulher e um detetive que resolvem investigar um assassinato de uma família.

    O GRITO: ORIGENS (2020)

    O segundo é a série original da plataforma Netflix, que como se nome já anuncia, conta a origem dessa maldição. 

    Partindo de histórias de 2 mulheres atordoadas de formas diferentes, a primeira possui um passado tão violento e bizarro quando seu presente e segunda está sendo perturbada por sons estranhos, principalmente, enquanto dorme.

    É importante pontuar que não são todas as obras que possuem a qualidade que estamos acostumados, quando muitos possuem interesse na franquia, a sua qualidade de apresentar um terror surrealista e sem exageros, de forma bem crua, vai sumindo.

    Basicamente, as melhores obras são aquelas dirigidas e roteirizadas pelo Takashi Shimizu.

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