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    EU CURTO JOGO VÉIO #11 | ‘The Legend of Zelda: Ocarina of Time’ é brilhante clássico atemporal

    Um dos primeiros games da franquia Zelda que tive contato, foi Majora’s Mask. Sem saber muito bem o que estava pegando na locadora em plena sexta, após a escola, pela recomendação do João que dizia “Esse aqui tem saído muito, deu sorte de ainda ninguém ter pego hoje.” Depois de muitas horas quebrando a cabeça, comecei um save inteiramente novo, e me aventurei por Hyrule pela primeira vez. Após zerar o game ao longo de alguns finais de semana locando a fita toda sexta, com a ajuda da saudosa Revista Ação Games, com o detonado do game, fiquei curioso para qual seria o próximo capítulo da minha aventura. Nos finais de semana seguinte, contemplando o vazio existencial que uma criança de 12 anos poderia contemplar, descobri o maravilhoso The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

    Mesmo sendo o game onde tudo muda para a franquia, Ocarina of Time tem um fator de replay muito gostoso e recompensador. E hoje, 26 anos após seu lançamento, me vi imerso e entretido em uma jornada que eu esperava não ter fim.

    Mesmo com todas as limitações de gameplay à época, uma câmera travada, e o típico controle do Nintendo 64, demorei a me adaptar à como a Nintendo alterou o layout deste para a nova era de consoles em seu serviço de assinatura Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

    SINOPSE

    Link é um jovem da floresta que vê seu lar em perigo e parte em uma jornada para deter um rei maligno e salvar o reino de Hyrule! Para completar sua missão, ele terá que encontrar a princesa Zelda e ajudar outros povos para reunir a Triforce e restabelecer o equilíbrio do mundo!

    ANÁLISE

    Ocarina of Time

    Ao longo dos anos, tive a oportunidade de rejogar Ocarina of Time. Mas ouso dizer que nenhuma destas foi tão cativante como a primeira ou a última, que rejoguei para escrever este review. O game entra no hall de aventuras atemporais que merecem ser jogadas. Seja pela experiência única que nos é apresentada, pela história contada, e também por como este mundo singular nos faz ver diversas histórias se desenrolarem ao mesmo tempo. Diferente de como era feito no passado em que fazíamos uso de detonados contidos em revistas, em algumas ocasiões esta era a única maneira de tirar o máximo dos games quando não se falava inglês ou japonês.

    Com o detonado, era possível testemunhar eventos e acontecimentos scriptados como alguns de Majora’s Mask ou Ocarina of Time, ocorrido apenas em determinados horários do dia. Seja por como Ocarina of Time me faz sentir, ou pela riqueza de detalhes de gameplay disfarçada hoje de simplicidade, vemos a jornada de Link e Navi começar na Kokiri Forest.

    Quando recebem a notícia de que algo está deixando a Deku Tree doente, Link parte na jornada de destruir o que está fazendo mal não apenas à esta área, como outras áreas de Hyrule.

    Ocarina of Time

    Sendo cativante em tudo que se propõe, Ocarina of Time nos leva por uma jornada que vai além do que vemos em tela, mas muda a nossa perspectiva de tramas e games que possuem o intuito de apenas nos divertir. Aqui, pensamos, somos tocados de maneiras diferentes e faremos qualquer coisa para impedir que Ganondorf continue destruindo Hyrule, os Zora, os Goron, os Hylian, os Sheikah e todos os outros, bem como seus domínios.

    Seja diante de um mundo repleto de perigos, que aqui tomam a forma de criaturas corrompidas, monstros que assolam regiões pacíficas, o game nos apresenta o mais verdadeiro desafio nos templos. Com uma mecânica de salto temporal, controlamos Link na infância e na fase adulta. Utilizando a Kokiri sword na primeira fase e espadas maiores e melhores na fase adulta, empunhamos nesta segunda fase alguns artefatos característicos do game, como a Master Sword e o Hylian Shield.

    Ocarina of Time

    Com aspectos diretamente ligados à história deste mundo, acompanhamos não apenas Link, mas Zelda e sua protetora Impa em uma jornada de tentar impedir que Ganon consiga tudo que quer, incluindo capturar a princesa. Seja destruindo a cidade do Castelo de Hyrule, o poder de Ganondorf – após o salto temporal e Link conseguir obter a triforce – é algo imensurável.

    Mostrando a falta que Link fez ao longo de sete anos, descobrimos que Ganondorf se aproveitou do fato de não haver ninguém que o fizesse frente. Seja buscando terríveis soluções para problemas simples problemas, como a propriedade do Rancho Lon Lon, ou lançando inimigos bizarros por quase todas os locais do reino, podemos ver criaturas como reDeads na Castle Town, Moblins na Kokiri Forest, Tektites pela Death Mountain, Lizalfos pelos mais diversos ambientes. O que vemos aqui uma brilhante e absurda diversidade de inimigos, que nos forçam a enfrentá-los como pudermos.

    LEVEL DESIGN, TRILHA SONORA E MECÂNICAS ÚNICAS

    Ocarina of Time

    O level design da franquia Zelda sempre teve a capacidade de nos deixar abismados. Seja por ter sido originalmente um Dungeon Crawler em The Legend of Zelda (1986), logo em seguida ter se tornado um RPG de ação em The Legend of Zelda 2 (1987), vemos o game retornar as suas origens nos games futuros e novamente surpreender na 5ª era dos games, dos 64 bits. Mesmo retornando ao esquema de dungeon crawler em ambos os games, acompanhamos aqui soluções complicadas para dungeons muito bem elaboradas.

    Sendo o Water Temple o mais difícil e cansativo, ouso dizer que rejogaria Ocarina of Time do início ao fim só para aproveitar cada minuto mais uma vez. Sendo repletas de segredo, os mapas de Ocarina of Time contam com áreas abertas para exploração, mas que para prosseguir, precisamos obter habilidades e armas bem específicas para cada uma das ocasiões.

    Com uma mecânica que em torno também da trilha sonora, graças às nossas Ocarinas, assim como em Majora’s Mask, as músicas propiciarão ou atrapalharão nossa jornada. Mas na melhor das hipóteses, as trilhas compostas por Koji Kondo (compositor de quase todos os grandes games da Nintendo), fazem com que os apaixonados por música se apaixonem por mais um aspecto do game.

    Ocarina of Time

    As mecânicas únicas de música, habilidades e armas da franquia Zelda sempre surpreendem e em Ocarina of Time não é diferente. Seja pelo Giant’s Knife, até a Biggoron Sword e muitas outras, o game nos apresenta diferentes opções para derrotar os inimigos. Já para outros, precisaremos utilizar armas bem específicas.

    VEREDITO

    Ocarina of Time é um dos mais brilhantes games já feitos pela Nintendo. Estando no meu Top #5 de games de todos os tempos, ouso dizer que os momentos em que nos sentimos mais desolados neste mundo, contam com contrapontos logo em seguida, mantendo o clima da nossa gameplay sempre no alto. Por meio de caminhos e sequências desoladoras, recompensas surgem a cada esquina. A cada diálogo, a cada interação com NPCs e a cada vez que mergulhamos na história, o game nos recompensa.

    Seja por me inundar com memórias de um Bruno de 12 anos sentado no chão da sala encarando a tela por horas a fio, ou por me cativar mais uma vez, testemunhar esta história depois de 19 anos foi mais uma vez fascinante. Após aprisionar Ganondorf, salvar os 6 dos 7 sábios e restaurar Hyrule a sua glória, me vi tomado pela mesma alegria do passado. A mesma alegria que ao longo dos anos me fez sempre retornar à uma das mais brilhantes franquias já produzidas.

    The Legend of Zelda: Ocarina of Time está disponível na assinatura do Nintendo Switch Online + Expansion Pack.

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    TBT #279 | ‘Família do Bagulho’ é comédia sobre absurdos que diverte

    ‘Família do Bagulho’ foi lançado em 2013 e é estrelado por Jennifer Aniston, Jason Sudeikis, Emma roberts e Will Poulter. O longa nos leva pela história de David, um pequeno traficante que a fim de pagar sua dívida com seu chefe, precisa transportar uma quantidade absurda de droga pela fronteira. Para isso, ele e um grupo formado por uma stripper, uma sem-teto e um jovem sem amigos, na fictícia família Miller.

    Ao longo do filme, acompanhamos as aventuras do grupo não apenas pela fronteira, mas enquanto estes tentam passar despercebidos da polícia e de terríveis ameaças.

    Família do Bagulho fez parte de uma série de filmes de comédia dos anos 2010, como “Quero Matar meu Chefe”, “Passe Livre”, “Eu Queria ter sua Vida”, “Uma Ladra sem limites” e muitos outros.

    SINOPSE

    O traficante David precisa ir ao México pegar um carregamento de maconha. Para melhorar suas chances de passar pela fronteira, ele pede a uma stripper e dois adolescentes locais para acompanhá-lo e fingir que são uma família em férias.

    ANÁLISE

    Família do Bagulho

    Seja pela diversão despretensiosa, ou pelos absurdos do longa, “Família do Bagulho” nos leva por uma jornada que coloca os personagens quase sempre à beira de serem pegos. Seja desenvolvendo uma estranha amizade com um agente da DEA (agência de combate às drogas americana), ou até mesmo em sequências corriqueiras. O longa lança os personagens quase sempre aos seus limites, elevando quase sempre os riscos, mas sempre transformando a situação em uma enorme comédia.

    Seja por como vemos os “Millers”, ou todos os outros, rapidamente aprendemos a não levar nada do filme a sério. Dirigido por Rawson Marshall Thurber (Um Espião e Meio, Alerta Vermelho), o filme tenta emplacar sequências mais sérias, que acabam por fim descambando para sequências terrivelmente cômicas.

    Seja por brincar quase sempre com situações sérias como o tráfico de drogas, e como as guerras às drogas estão quase sempre fadadas a falhar. Por essas e outras críticas, quase sempre extremamente rasas, o longa diverte, entretém e é um ótimo passatempo. Mas tenha em mente: não é um filme para se assistir em família.

    VEREDITO

    Família do Bagulho é um dos muitos filmes dos anos 2010 que funcionam como uma sátira. Sendo assim, ele nos lança por um mundo repleto de absurdismos, que nos fazem questionar o que vemos em cena. Mas não obstante, ele eleva os atos até às últimas consequências. Seja por como envereda a trama, ou como nos diverte, o filme nos faz ver a diversão nas pequenas sequências e no todo.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Família do Bagulho está disponível no PrimeVideo.

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    CRÍTICA: ‘Endless Ocean Luminous’ é um lindo, porém frustrante game de exploração marítima

    Endless Ocean Luminous‘ é a continuação da já longeva franquia da Nintendo. Conhecido no Japão como Forever Blue, o game desenvolvido pela Arika e publicado pela Nintendo, é um simulador de mergulho e exploração. Tendo sempre um teor não apenas educativo, como também com um papel de conscientizar os jogadores a respeito do futuro do planeta e da importância de cuidar dos mares e oceanos, o game se faz feliz. Mas alguns elementos falham em se provar efetivos.

    Ambientados naturalmente em mares fictícios, desta vez, mergulharemos no Veiled Sea. E ao longo do quarto game da franquia, acompanhamos um inexperiente mergulhador em uma tentativa não apenas de catalogar todo o oceano, mas também suas espécies e relíquias submersas.

    Seja por seu teor educativo, mas também pelo grinding – repetição de tarefas corriqueiras nos games, neste caso, mapear o fundo do mar e escanear suas criaturas – necessário, em Luminous, não existe apenas um modo história, como uma exploração livre e também uma exploração compartilhada. Mas o grinding necessário é um dos aspectos que mais incomodam no game, mas isso será abordado mais pra frente neste texto.

    Endless Ocean Luminous foi lançado no dia 2 de Maio para Nintendo Switch.

    SINOPSE

    Investigue um misterioso mundo subaquático. Respire fundo e mergulhe no Veiled Sea: uma área inexplorada repleta de descobertas que mudam a cada mergulho. Examine criaturas e aprenda sobre mais de 500 espécies de vida marinha, algumas das quais são consideradas extintas ou até mesmo míticas!

    ANÁLISE

    Luminous

    Endless Ocean Luminous cativa por como retrata alguns dos mais brilhantes ecossistemas da Terra. Sendo que apenas 5% deste foi descoberto, o game brinca com criaturas reais, irreais e brilha quando o assunto é trazer criaturas como o megalodon, ou peixes abissais à vida. Com interessantes aspectos de exploração e mapeamento, o game conta com um mapa do fundo do mar de 10×9.

    Estes quadrantes apresentam não apenas diferentes criaturas marinhas, como nos força a explorar e catalogar incessantemente espécies antes de prosseguir com o modo história.

    Com algo que deveria ser padrão em um game assim, não estando diretamente ligado ao modo de exploração, o modo história do game poderia ser mais do que é, mas acaba por se mostrar limitado e truncado. Seja mergulhando por diferentes quadrantes do mar, em diferentes camadas, ou até mesmo se maravilhando pelo que vemos ao longo da exploração, existe um infortúnio ligado ao que o game poderia ser.

    LIMITAÇÕES, GAMEPLAY E GRÁFICOS

    Luminous

    Graças a não apenas as limitações de gameplay, Endless Ocean Luminous nos leva por um lugar encantador, e mesmo que seu level design e seu sound design sejam muito bem pensados, ele falha em ser mais.

    Com limitações de exploração, o game no força a catalogar não apenas todas as 500 espécies presentes no game, como também nos faz explorar todo o chão do oceano. Forçando aos jogadores claras exigências a fim de prosseguir no modo história, o game se faz infeliz, o que é desapontador e falho.

    Se não fosse por sua limitação de gameplay, daria nota máxima, mas infelizmente, não será assim. Falhando em inovar em aspectos relativos a exploração, o game se torna basicamente o que é, um simulador de mergulho que nos acalma, mas logo cansa. Seja catalogando as espécies desconhecidas, escaneando espécies já catalogadas, o game nos esgota de mais maneiras do que gostaria de dizer aqui.

    Ao passo em que o game nos força a jogar seus diferentes modos a fim de progredir, temos aqui, um incômodo causado por como o game nos força a fazer o que eles querem. Tirando da mão do jogador a escolha do que fazer. Oferecendo aos jogadores aspectos firmemente ligados a um simulador de mergulho, temos até mesmo relatórios pós mergulhos, riquíssimos em detalhes, que oferecem pontos por Trabalho em Equipe, pontos de pesquisa, recuperação de bens, e exploração.

    Com mergulhos compartilhados que podem ser jogados por até 30 jogadores ao mesmo tempo, o game pode se mostrar divertido, mas um tanto confuso. Sendo possível realizar a exploração em conjunto, o oceano pode garantir à nós um mergulho curiosamente divertido, porém, repetitivo.

    Seja por como o game nos faz entender este mundo, ou por como somos lançados em uma aventura repetitiva, Endless Ocean Luminous cativa por seu visual, mas falha em outros aspectos importantíssimos. Com visuais únicos para cada um dos animais, um fundo do mar muito bem trabalhado, áreas específicas e animais de cada uma das regiões, podemos encontrar aqui, o que poderia vir a ser um grande sucesso da Nintendo.

    VEREDITO

    Com um level design curioso e que nos força por vezes a explorar mais do que o desejado, temos diante dos nossos olhos, uma falha da Nintendo, ou para ser mais específico, da Arika. Sendo repetitivo no que diz respeito à exploração e gameplay, Endless Ocean Luminous garante à “luminosidade” apenas ao seu visual e falha em quase todos os outros.

    Sendo divertido, lindo e cativante em um primeiro momento, vejo que apenas algumas horas são necessárias para que o game sua verdadeira faceta, a de um simulador repetitivo, maçante e cansativo.

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘Children of the Sun’ é tps com puzzle eletrizante e desafiador

    Children of the Sun‘ é o mais novo título da Devolver Digital. Desenvolvido por René Rother, o game nos coloca no controle da Garota, que parte em busca de vingança. Em nossa jornada, precisamos derrotar os Filhos do Sol, uma seita que arruinou sua vida e a de sua família. Confiando apenas em seu rifle, sua única bala e suas habilidades telecinéticas, o game nos força a solucionar puzzles e dizimar nossos inimigos em cada um dos níveis, até chegar ao responsável por destruir nossas vidas.

    Como uma espécie de game que faz uma crítica ao sistema de cultos, este faz referência ao que ficou conhecido como o Peoples Temple, Heaven’s Gate e muitos outros. Com um fator de replay muito forte, Children of the Sun nos lança por uma aventura cujas dificuldades ganham novos tons e uma maior profundidade, conforme novas mecânicas são apresentadas.

    Children of the Sun é um lançamento exclusivo para PC, graças as suas mecânicas.

    SINOPSE

    Em uma viagem mortal rumo à escuridão, controle o caminho de uma única bala e despeje a fúria da vingança sobre um culto sinistro que arruinou sua vida nesse jogo tático de quebra-cabeça e tiro.

    ANÁLISE

    Children of the Sun

    No controle da Garota, o game nos força a avançar, descobrindo detalhes perturbada pela perda de tudo que conheceu após seus pais ainda na juventude, optarem por fazer parte de uma seita. Com sua mente fraturada, se agarrando aos últimos aspectos de sua sanidade, precisamos viajar na única bala que destruirá todos os membros do culto.

    Em uma jornada de vingança, precisamos entender que ao partir em direção a algo assim, não podemos esperar apenas destruir algo, como também a nós mesmos.

    Com sequências de ação que giram em torno de um avanço particular, cada um dos níveis possuem exigências a serem cumpridas que garantirão aos jogadores diferentes pontuações em sua jornada. Com uma espécie de leaderboard, cada um dos nossos tiros, eficácia, onde acertamos os inimigos e dependendo de como somos criativos, o game nos recompensará, colocando-nos em lugares melhores ou piores.

    Children of the Sun

    Mergulhando no que há de mais terrível da humanidade, Children of the Sun nos faz entender que pior do que nossas ações, só mesmo as atrocidades realizadas por uma seita que busca controlar e destruir. Quebrando aos poucos as mentes de seus membros, e forçando-os a realizar coisas terríveis.

    Como parte da mecânica de buscar sempre um melhor posicionamento antes dos tiros, ou até mesmo buscando cada um dos muitos inimigos nas fases – o game nos força a destruir até 17 inimigos com uma mesma bala – com o sistema de ricochete – ou seriam os poderes telecinéticos da Garota?

    Children of the Sun

    Com um aspecto muito forte de puzzle, o game nos força experimentar em todos os seus níveis. Seja marcando cada um dos alvos antes de agir, ou até mesmo descobrindo novos conforme os exploramos, a Garota precisa chegar ao fim de sua jornada como der.

    Explodindo carros, cabeças, derrotando inimigos blindados, mas acima de tudo, fazendo balas se curvarem, a Garota fará o que estiver ao seu alcance para atingir o Líder.

    VEREDITO

    Children of the Sun é algo que merece ser jogado não apenas por seu visual ou narrativa. Nosssa imersão e a forma como o game nos faz sentir fatores importantes deste mundo dão ao game algo que é singular: a mistura perfeita de gameplay, trilha sonora, visual e narrativa. O trabalho feito por René e pela desenvolvedora garantem aos jogadores algumas das mais antigas facetas humanas, a busca por vingança quando tudo é tomado por você.

    Enquanto busca realizar a missão a qual foi incumbida por seu pai de criação – anteriormente, marido de sua mãe -, a Garota entende que não apenas seu corpo, mas sua mente foram corrompidas por aqueles que seus pais acreditaram que os fossem proteger.

    Como uma curiosa história de vingança, mas também sobre a jornada de tentar recuperar uma parte sua que foi roubada, a Garota impiedosamente avançará.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Children of the Sun está disponível para PC.

    Confira o trailer do game:

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    CRÍTICA: ‘Another Crab’s Treasure’ é um tesouro dos indies souls-like

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    Another Crab’s Treasure‘ é um jogo carismático, divertido e que renova o gênero souls-like, algo que não vemos acontecer muito. Ele foi lançado no dia 25/04/2024 pela AggroCrabGames e está disponível para Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Cloud Gaming, Xbox Series X/S, PC, PS5, e vale ressaltar que está no catálogo do GamePass.

    Obrigada, AggroCrabGames, por enviar uma cópia para podermos testar. Recebemos uma chave para o Switch, porém, como também tenho o GamePass, aproveitei para testar no PC e abordarei sobre ambas as plataformas.

    SINOPSE

    Krill é um pequeno caranguejo que gosta de ser solitário e recluso. Porém, em um dia comum, ele é abordado pelo Tubarão Agiota, o qual está cobrando os impostos que a duquesa da área solicitou. Como Krill não têm “lixo” para pagar à duquesa, sua concha é confiscada e ele fica totalmente desprotegido.

    O “lixo” nesta realidade é a nova moeda, pois os habitantes acreditam que isso é uma nova tecnologia para eles, já que agora podem usar de adereços, armas e muito mais. Porém, o lixo também está contaminando as pessoas, ou melhor, as criaturas marinhas.

    Krill começa sua jornada indo em busca de resgatar sua concha e, nos primeiros minutos de jogo, ele encontra caranguejos que não estão mais em si. Aqui começam os tutoriais de jogabilidade e devo ressaltar que são muito bem feitos. Na maioria das vezes, souls-like não costumam ser muito claros, mas Another Crab’s faz um trabalho excelente em mostrar como correr, pular, esquivar, usar ataque rápido, usar ataque carregado, nadar (que seria como planar em outros jogos) e travar a mira nos inimigos, que ajuda para não erramos os ataques. Também aprenderemos sobre ataques que passam nossa defesa, de preferência para esquivar nesses momentos.

    JOGABILIDADE

    Another Crab's

    Mais para a frente, encontraremos as famosas “bonfires”, que aqui seriam as conchas permanentes. Assim, podemos descansar e acessar um menu de coleção de conchas, de nível, onde podemos distribuir nossos pontos em vitalidade, força, resistência e umami, que seria o nome dado a habilidades especiais, mana ou magia, como preferir. Isso também faz com que os inimigos reapareçam. Você desbloqueará fast travel entre elas com o tempo.

    Essas são as mecânicas básicas do jogo, mas à medida que você avança, você terá acesso à árvore de habilidades, encontrará um gancho para se locomover por aí, além de outras novidades que deixarei para vocês descobrirem. Porém, falarei da mecânica principal do jogo: a troca de conchas.

    Em souls-like, a jogabilidade costuma vir em primeiro lugar, e aqui é onde mora a cerejinha do bolo de Another Crab’s. Podemos ter várias conchas temporárias, então sim, elas podem quebrar. São diversas conchas com diferenças em durabilidade, peso e habilidade ativa, fazendo com que você possa ter uma gameplay versátil sempre. Você poderá até alugar uma concha favorita.

    Um pequeno detalhe de design: as conchas, como tampinhas de garrafas, têm cores diferentes, mas são as mesmas conchas. O que vai diferenciar é sua categoria mesmo, assim como a lata de refrigerante que tem diversos sabores, mas continuam tendo uma durabilidade equilibrada, um peso que não é muito leve nem muito pesado, tem um nível bom de defesa e no ataque especial, você pode liberar bolhas nos inimigos para dar dano neles a longa distância. As demais conchas terão outros atributos para você personalizar sua gameplay e provavelmente farão com que cada pessoa tenha uma experiência diferente.

    Another Crab's

    Teremos adereços para nossas conchas também, que podemos ganhar pequenos status ao anexarmos na nossa concha, como mais vitalidade, mais dano, mais defesa e por ai vai. Existem tipos diferentes de cada um e lembram bastante o sistema de anéis de Dark Souls. Falando em Dark Souls, porém indo para Elden Ring, o mapa desse jogo parece bastante uma referência ao game, se inspira muito no estilo.

    Já o garfinho, nossa arma principal, não podemos mudar, mas podemos fazer upgrades nela. Morrer deixará suas tralhas (moedas do jogo) no chão. Cuidado para não morrer novamente até buscá-las de volta. Geralmente, ao morrer, você retorna para a última concha permanente que você visitou, mas em alguns momentos, como em bosses, você renascerá na porta deles.

    ANÁLISE

    Another Crab's

    Another Crab’s é de fato um jogo divertido e encantador, arrisca em tentar trazer um souls-like um pouco diferente do comum. Não temos aqui um mundo baseado no dark fantasy como é em Dark Souls, mas ainda sim respeita as mecânicas do gênero, adaptando-as para a estrutura base do jogo, assim nada fica desconexo.

    Diria que esse game é uma porta de entrada ao gênero. Quem está acostumado vai se dar bem e se divertir com algo novo, e quem sempre quis jogar souls, mas não consegue se dar bem com as mecânicas, comece por Another Crab’s. Você terá um jogo que não tem menus tão difíceis de entender, uma história engraçada, divertida e um gameplay que cativa você para sempre ir melhorando.

    Em determinados momentos, temos dublagens em inglês, mas todo o jogo está com legendas em português do Brasil, o que favorece demais os pontos chaves da história, e nos demais diálogos, são sons característicos dos jogos mais cartoonescos. Ainda assim, cada personagem tem um som diferente, para trazer mais personalidade para cada.

    O mapa do jogo é diversificado, não é totalmente mundo aberto, está mais para semi aberto, mas você vai se ver indo e vindo para explorar áreas novas depois de descobrir alguma coisa nova, como o gancho que da a possibilidade de alcançar novos locais. Explorar vai sim trazer recompensas, mas lembre-se, algumas estarão muito bem protegidas. Se não conseguir passar daquela área da primeira vez, não se sinta chateado, tente novamente um pouco mais pra frente.

    Ter inimigos em locais estratégicos, tanto os normais, quanto os mini-bosses e bosses, fazem bastante diferença. Bosses divertidos e marcantes fazem parte do gênero e aqui você encontrará bosses bem legais, provavelmente vai rir da fala de alguns ou do design deles. Alguns com certeza são referências aos jogos que os criadores se inspiraram, como o primeiro boss, que lembra muito também o primeiro boss de Sekiro. Falando em referências, dizem por aí que é possível achar uma casa abacaxi, além de outras referências de diversas obras, jogos ou não, mas que amamos.

    ACESSIBILIDADE

    Sim, esse tema merece um tópico só dele, pois faz diferença e muita. Diversos jogos não são acessíveis para todas as pessoas, seja pelo preço, pelo custo de qual plataforma você precisa ter para jogar ou até mesmo na sua jogabilidade.

    Souls-like é muito conhecido por discussões acirradas sobre ter ou não ter modo fácil, mas Another Crab’s tem um menu de acessibilidade e isso é muito valioso. Diversas pessoas poderão jogar ele da sua maneira. Ao visitar esse menu pela primeira vez, recebemos o aviso de que os desenvolvedores fizeram o game para ser jogado do jeito que veio, mas que isso não deve ser uma obrigação para todos, que você pode e deve personalizar sua experiência se você quiser.

    Acima de tudo, souls sempre foi sobre jogar do jeito que você quiser.

    PERFORMANCE

    Esse é um indie que deu um passo maior que a perna pode alcançar. Sua performance teve problemas no lançamento em todas as plataformas, mas ficou verdadeiramente prejudicada no Nintendo Switch, com queda de frames diversas vezes, tanto no modo dock quanto no portátil. Então, se você está jogando no Switch, principalmente no Lite, espere uma otimização para jogar e, consequentemente, pelo tempo de updates, provavelmente você pode encontrar promoções por valores melhores.

    Como os consoles e os PCs atuais têm mais performance, jogar neles será mais confortável. A empresa já fez pequenos upgrades na versão para PC, que corrigiram basicamente toda a performance. Vi cair FPS (Frames Per Second ou Frames por Segundo) apenas em momentos de loading jogando no PC. Acabei preferindo jogar por lá por hora, já que a fluidez faz diferença para esse gênero de jogo.

    Cair FPS ou travar em meio a um boss custa muito caro para a gameplay. Há chances de você ter que refazer todo um determinado percurso para chegar até aquele local onde você morreu. E morrer tem custo alto, principalmente porque você pode perder o que já coletou de moedas do jogo, que são usadas para comprar itens, fazer upgrades e subir de nível.

    Os últimos lançamentos da indústria dos games acionam um alerta, em nós consumidores, sobre jogos em seus lançamentos. Acredito que nos AAA isso seja tão preocupante quanto,+ já que não há desculpa de limitação, não é mesmo? Porém, em um jogo indie que ousou sonhar, como Crab’s, eu acredito que vale uma chance de jogar numa plataforma que rode melhor ou de esperar pelos upgrades.

    Os criadores já se prontificaram em suas redes oficiais que teremos atualizações. As de PCs já chegaram, as dos consoles estão a caminho e, dependendo da época que estiver lendo isso, espero que o jogo já esteja 100% para você aproveitar muito.

    É válido ressaltar que é legal ver a empresa se esforçando para fazer essas melhorias o quanto antes, pois tenho certeza de que você conhece jogos com orçamentos bem maiores em que os desenvolvedores sumiram ou abandonaram de vez o game do jeito que ficou, até mesmo de grandes empresas.

    VEREDITO

    Another Crab’s Treasure é um tesouro por si só, entregando renovação para o gênero, arriscando conquistar uma fanbase difícil, trazendo acessibilidade na jogabilidade. Não tem um valor muito alto se comparado aos outros do tipo, está disponível no serviço do GamePass, não é um jogo muito pesado, assim diversos PCs poderão rodar e conta com localização em português do Brasil. Sinceramente, entendo que a performance não é a esperada neste momento, mas aguardado ansiosamente por upgrades para poder jogar cada vez mais dele.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do game:

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    Planeta dos Macacos: Quais são os filmes da franquia?

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    Uma nova aventura está chegando! A nova produção da 20th Century, Planeta dos Macacos: O Reinado faz parte de uma das sagas mais clássicas do cinema mundial que se iniciou no final dos anos 60 e que faz sucesso até os dias de hoje.

    Dirigido por Wes Ball, o novo filme se passa em várias gerações no futuro, após o reinado de César (Andy Serkis), em que os macacos são a espécie dominante, vivendo harmoniosamente e os humanos foram reduzidos a viver nas sombras. À medida que um novo líder símio tirânico constrói o seu império, um jovem macaco empreende uma jornada angustiante que o levará a questionar tudo o que sabia sobre o passado e a fazer escolhas que definirão um futuro tanto para os macacos como para os humanos.

    O longa estreia em 09 de maio exclusivamente nos cinemas; saiba quais são os filmes que compõem a franquia para se preparar para o novo filme. Confira!

    Planeta dos Macacos: A Origem (2011)

    Will Rodman (James Franco) é um cientista que trabalha em um laboratório onde são realizadas experiências com macacos. Ele está interessado em descobrir novos medicamentos para a cura do mal de Alzheimer, já que seu pai, Charles (John Lithgow), sofre da doença. Após um dos macacos escapar e provocar vários estragos, sua pesquisa é cancelada, mas ele não desiste e leva para casa algumas amostras do medicamento, e um filhote de macaco de uma das cobaias do laboratório. Logo Charles não apenas se recupera como tem a memória melhorada, graças ao medicamento. Já o filhote, que recebe o nome de César (Andy Serkis), demonstra ter inteligência fora do comum, já que recebeu geneticamente os medicamentos aplicados na mãe. O trio leva uma vida tranquila, até que, anos mais tarde, o remédio para de funcionar em Charles e, em uma tentativa de defendê-lo, César ataca um vizinho. O macaco é então engaiolado, onde passa a ter contato com outros símios e, cada vez mais, se revolta com a situação.

    Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)

    Dez anos após a conquista da liberdade, César e os demais macacos vivem em paz na floresta próxima a São Francisco. Lá eles desenvolveram uma comunidade própria, baseada no apoio mútuo, enquanto os humanos enfrentam uma das maiores epidemias de todos os tempos, causada por um vírus criado em laboratório. Sem energia elétrica, um grupo de sobreviventes planeja invadir a floresta e reativar a usina lá instalada. Malcolm (Jason Clarke), único que conhece bem os símios, tenta agir pacificamente e impedir que o confronto aconteça.

    Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)

    Humanos e macacos cruzam os caminhos novamente no terceiro filme da franquia. César e seu grupo são forçados a entrar em uma guerra contra um exército de soldados liderados por um impiedoso coronel (Woody Harrelson). Depois que vários macacos perdem suas vidas no conflito e outros são capturados, César luta contra seus instintos e parte em busca de vingança. Dessa jornada, o futuro do planeta poderá estar em jogo.

    Outras produções

    Considerados clássicos do cinema por serem pioneiros em obras de ficção cientifica e mundo pós apocalítico, a franquia atemporal Planeta dos Macacos carrega críticas sociais e reflexões sobre humanidade, tecnologia e evolução. Os títulos citados acima são um prelúdio, que mostram os acontecimentos antes do mundo ser dominado por primatas – foco dos filmes retratados nos longas dos anos 60; com exceção do reboot de 2001, considerado um fracasso.

    São eles: 

    • Planeta dos Macacos (1968);
    • De Volta ao Planeta dos Macacos (1970);
    • Conquista do Planeta dos Macacos (1972);
    • Fuga do Planeta dos Macacos (1971) e 
    • Planeta dos Macacos (2001).

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