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    Rua do Medo: Confira 5 filmes que inspiraram a obra

    Rua do Medo foi um projeto ousado que é uma adaptação dos livros homônimos criados por R. L. Stine e que fez bastante sucesso na Netflix com três filmes alucinantes: Rua do Medo – 1994: Parte 1, Rua do Medo 1978: Parte 2Rua do Medo – 1666: Parte 3.

    Embora tenha sido uma adaptação de livros, a trilogia contou com muitas referências a filmes famosos do gênero de terro. Confira algumas delas nesta lista:

    PÂNICO

    serial killers

    Começando pela franquia Pânico, pois Leigh Janiak, diretora dos três longas de Rua do Medo, tem uma participação direta na franquia do famoso serial killer Ghostface, pois foi a responsável pela série Scream, uma antologia dos longa de 1996.

    O primeiro assassinato de Rua do Medo é uma clara referência à Pânico, uma vez que a personagem de Maya Hawke é assassinada de forma muito semelhante a Drew Barrymore na obra dos anos 90.

    Em uma entrevista, Janiak afirmou que Pânico é seu filme de terror favorito e por isso ela colocou a homenagem na primeira cena.

    HALLOWEEN

    A série de filmes Halloween também está presente em Rua do Medo 1994, uma vez que o assassino mascarado fica do lado de fora das casas encarando suas vítimas.

    Michael Myers tinha esse hábito sombrio, arrepiando até os cabelos do dedão do pé dos espectadores e das pessoas nas quais ele iria assassinar. SINISTRO!

    CARRIE; A ESTRANHA

    Já em Rua do Medo – 1978, temos duas referências claras à Carrie: A Estranha, obra de grande sucesso do autor Stephen King, uma das lendas do gênero de terror.

    A primeira é quando Ziggy (Sadie Sink) e Nick (Ted Sutherland) conversam sobre nerdices e acabam falando do livro de King. Já a segunda é uma alusão à brincadeira de jogar um balde cheio de baratas em Sheila (Chiara Aurelia), uma homenagem e tanto para a coitada Carrie. No longa original, as bullies jogam tinta vermelha em referência à menstruação da garota.

    SEXTA-FEIRA 13

    Embora Carrie tenha aparecido como grande easter egg em Rua do Medo 1978, a homenagem real está em uma outra obra de grande repercussão e que é um clássico retumbante dos anos 80: Sexta-Feira 13.

    O segundo filme da trilogia se passa em um acampamento cheio de adolescentes, com muito sexo, drogas, mortes e um assassino mascarado. Tudo aqui é igualzinho às obras antagonizadas por Jason Vorhees, um dos serial killers mais famosos de todos os tempos.

    A BRUXA

    Por fim, mas não menos importante, temos mais uma fonte bem interessante da qual Rua do Medo 1666, terceiro da trilogia, bebe: A Bruxa, dirigido por Robert Eggers.

    Com uma atmosfera fantasmagórica, cheia de intolerância religiosa e muita terror psicológico, Rua do Medo emula muito bem tudo que foi apresentado por Eggers em seu excelente filme.

    A trama pautada em preconceito e boas atuações lembra muito bem, mesmo que não tenha a mesma qualidade audiovisual de A Bruxa. Todavia, fica aqui a referência e pelo menos uma singela homenagem ao que foi feito de forma magistral por um baita elenco.

    E vocês? Acharam mais easter eggs? Comentem aqui embaixo!

    Confira o trailer de Rua do Medo:

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    CRÍTICA – Loki (1ª temporada, 2021, Disney+)

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    Loki foi um dos grandes lançamentos da Marvel em 2021, contando com Tom Hiddleston (Loki), Owen Wilson (Mobius) e Sophia Di Martino (Sylvie/Lady Loki) em seu elenco.

    A análise abaixo terá spoilers da temporada, ou seja, leia por sua conta em risco.

    SINOPSE DE LOKI

    O Deus da Trapaça consegue recuperar o Tesseract e acaba sendo pego pela AVT, uma entidade responsável pela linha sagrada do tempo.

    Agora ele deve ajudar Mobius a derrotar uma variante nada comum: Lady Loki.

    ANÁLISE

    Loki

    A primeira temporada de Loki foi uma nova empreitada da Marvel e vimos que a parceira com a Disney veio para ficar, pois as estruturas do Universo Cinematográfico Marvel estão balançando até agora com tudo que foi apresentado.

    A nova fórmula agora é engajar as séries no universo cinematográfico, uma vez que tivemos grandes acontecimentos para os filmes.

    O multiverso foi elaborado de forma caótica e curiosa, visto que um rombo foi aberto na linha do tempo. A entrada de Kang (Jonathan Majors) foi uma excelente sacada do estúdio, pois apresenta o possível sucessor de Thanos

    As atuações foram excelentes, com Hiddleston extremamente à vontade no papel. Ele domina o personagem e ainda melhora as atuações de seus parceiros. Gugu Mbatha-Raw (Ravonna Renslayer) também foi um grande destaque, pois apresentou uma misteriosa juíza que certamente será de suma importância no futuro.

    MUITAS REFERÊNCIAS E UMA CERTA FRUSTRAÇÃO

    Loki trouxe diversas referências interessantes, pois a cada episódio tínhamos algum easter eggs escondido em cena. O quinto episódio teve uma chuva deles, assim como apresentou também cenas icônicas de Richard E. Grant, que entregou uma atuação impecável em poucos minutos, por exemplo.

    Embora a segunda temporada tenha sido confirmada, ficou um ar de decepção por conta de muitos ganchos para o segundo ano. O episódio final, Por Todo o Tempo. Sempre, ficou abaixo do esperado por apenas apresentar Kang e não servir para muito mais do que isso. 

    Todavia, há muito pela frente e Loki apresentou muita qualidade, principalmente tecnicamente e com seu roteiro que teve momentos de genialidade.

    VEREDITO

    Loki - A Variante

    Loki revoluciona o mundo da televisão da Marvel, pois traz uma nova roupagem para a forma de fazer filmes da empresa. Ao apresentar um protagonista muito carismático e uma história de altos e baixos, o programa da Disney+ vai ficar na memória do público por muito tempo, sendo uma grande produção de adaptações de quadrinhos.

    Nossa nota

    4,0/5,0

    Confira nossa live sobre a temporada:

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    CRÍTICA – Paciente 63 (2021, Spotify Brasil)

    Uma das minhas paixões sempre foram as ficções-científicas. Em grande parte, pelo que testemunhei ainda quando criança no filme Os Doze Macacos. E para a minha surpresa, o Spotify nos disponibilizou os 5 primeiros episódios da áudio série original, Paciente 63 que conta com Seu Jorge e Mel Lisboa no elenco.

    SINOPSE

    Mel Lisboa é Elisa Amaral, uma psiquiatra que grava as sessões de um enigmático paciente. Seu Jorge dá voz a esse paciente, registrado como Paciente 63, que diz ser um viajante no tempo. O que começa como sessões terapêuticas de rotina se transforma rapidamente em um relato que ameaça as fronteiras do possível e do real. Uma história que transita entre o futuro e o passado de dois personagens que podem ter nas mãos o futuro da humanidade.

    ANÁLISE

    Os Doze Macacos de 1995, me causou uma suspensão de descrença desde seus primeiros momentos. Não pela viagem no tempo, mas simplesmente por questionar como um apocalipse se daria por meio de uma pandemia em um mundo politizado. Hoje, não questiono mais, tomo apenas o filme como um aviso.

    No filme, James Cole (Bruce Willis) é enviado ao passado para impedir que um vírus mortal acabe com a vida na Terra como conhecemos – algo não tão diferente como testemunhamos nos eventos de Paciente 63. Ou será que é?

    Paciente 63

    Paciente 63 brilha nos mais diferentes aspectos, nos cativando tanto por meio de sua narrativa, quanto por seu brilhante roteiro, e as atuações que nos deixam boquiabertos a cada curva que a trama toma.

    A elaboração, a montagem, assim como a ciência por detrás dos grande elementos que estão diante de nós, levam a áudio série por caminhos muito mais interessantes do que o caminho em Os Doze Macacos.

    O Paciente 63 de Seu Jorge funciona como um protagonista que mostra lentamente o cuidado imbuído no roteiro, enquanto revela aos poucos ao espectador/personagem – a doutora Elisa – as mais diversas facetas de seus planos vindouros e muito mais de sua história. A personagem de Mel Lisboa, a Doutora Elisa, funciona e nos lança na trama sem pestanejar, de forma contundente.

    VEREDITO

    A química entre Mel Lisboa e Seu Jorge é incrível. Chegando a nos fazer acreditar que diálogos como os que testemunhamos na áudio série podem ser reais.

    Ao deixar desde seus primeiros minutos limites não muito bem traçados, Paciente 63 aborda temas relacionados a saúde e doenças mentais, jamais aceitando completamente que viagem no tempo exista, assim como catástrofes que um viajante no tempo poderia vir a evitar.

    O roteiro de chileno Julio Rojas, nos prende desde seus primeiros minutos. Seja por meio de seus artifícios narrativos, ou por trilhas contundentes, Paciente 63 se mostra como uma das ficções-científicas mais verossímeis no que tange as pesquisas realizadas sobre viagem no tempo.

    Vale lembrar que Paciente 63 foi lançado originalmente na língua espanhola, e só agora, ganhou uma adaptação Brasileira. E preciso dizer, ela é incrível.

    Paciente 63 contará com 10 episódios e será lançado no Spotify e tem estreia marcada para o dia 22 de Julho de 2021.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

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    Eu Nunca…: Conheça os personagens da série da Netflix

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    Eu Nunca… (Never Have I Ever) é uma série de drama adolescente e comédia romântica estrelada por Maitreyi Ramakrishnan e criada por Mindy Kaling e Lang Fisher. A comédia é parcialmente baseada na história real da infância de Kaling.

    A primeira temporada estreou na Netflix em 21 de maio de 2020, já a segunda temporada chegou ao catálogo da gigante do streaming no dia 15 de julho de 2021 e aborda a história de uma estudante americana com ascendência indiana do ensino médio, lidando com a morte de seu pai e a vontade de subir na pirâmide social de sua escola.

    Conheça os principais personagens da mais nova série de adolescentes da Netflix:

    DEVI VISHWAKUMAR

    Devi (Maitreyi Ramakrishnan) é uma jovem americana, filha de imigrantes indianos que vive aventuras de pessoas da sua idade no Ensino Médio na companhia de suas duas melhores amigas.

    Curiosidade: Em 2019, Maitreyi Ramakrishnan foi a escolhida de Mindy Kaling entre as quinze mil candidatas que fizeram um teste para a série. A jovem canadense tinha dezessete anos na época dos testes e nunca havia atuado profissionalmente. Apesar de ter nascido no Canadá, seus pais são de Tamil Nadu, região perto do Sri Lanka; e fugiram da guerra civil na região.

    BENJAMIN “BEN” GROSS

    Jaren Lewison, que interpreta o “inimigo” de Devi, Ben, começou sua carreira ainda criança e em programas infantis, fazendo parte do elenco de Barney e Seus Amigos, já mais velho fez parte do elenco de Homens, Mulheres e Filhos e Tempo de Esperança. Em 2018, ele interpretou a versão jovem do personagem de Ed Helms na comédia Te Peguei!.

    PAXTON HALL-YOSHIDA

    Darren Barnet, que interpreta o crush de Devi, Paxton, tem 28 anos, e fez o papel do jovem Jack em um episódio de This is Us; e desde então fez participações em diversas séries, como Mentes Criminosas, S.W.A.T: Força de Intervenção e Reunião de Família. Em 2018, ele conseguiu seu primeiro papel recorrente na produção Turnt.

    O ator também já tem papel garantido na série derivada da franquia de American Pie, American Pie Presents: Girls’ Rules.

    ELEANOR WONG

    Das três melhores amigas protagonistas, é Ramona Young, que interpreta Eleanor, que teve a carreira mais ativa até hoje. Young atua desde 2010, quando tinha 12 anos, em filmes pequenos, e em 2016 conseguiu seu primeiro papel em uma grande série, em Z Nation. Desde então, ela teve papéis recorrentes também em Santa Clarita Diet e em Legends of Tomorrow.

    FABIOLA TORRES

    A personagem Fabiola de Lee Rodriguez é uma das melhores amigas de Devi; a jovem atriz também é relativamente iniciante, mas já teve alguma experiência na frente das telinhas. Rodriguez já participou de um episódio de Grown-ish e, depois disso, teve um papel de três episódios na série do Snapchat, Class of Lies.

    DRA. NALINI VISHWAKUMAR

    Nalini é a mãe de Devi e é interpretada por Poorna Jagannathan, atriz que tem uma longa carreira na TV, com aparições diversas em séries como Law & Order, House of Cards, NCIS: Los Angeles, The Act e Blacklist. Ainda, Jagannathan teve papéis de destaque em séries como The Night Of, Gypsy, Ramy, Better Call Saul, Big Little Lies, Messiah e Em Defesa de Jacob.

    KAMALA NANDIAWADA

    A bela prima de Devi, Kamala, passa por um dos grandes conflitos de Eu Nunca… por causa de seu casamento arranjado, tem uma carreira ativa desde 2011, mas foi apenas na produção da Netflix que conseguiu um grande papel.

    Richa Moorjani atuou em séries como Big Time Rush, NCIS: Los Angeles e 9-1-1, mas foi provavelmente uma ponta na série Projeto Mindy que lhe rendeu a oportunidade de trabalhar novamente com Mindy Kaling.

    JOHN MCENROE

    O narrador da série é John McEnroe, um ex-tenista profissional norte-americano que chegou a ser o número um do mundo, tornando-se famoso pelas suas partidas épicas contra Björn Borg, Jimmy Connors e Ivan Lendl. Possui o recorde de maior número de torneios vencidos simultaneamente em simples e duplas: 29 vezes.

    Apesar de não parecer fazer sentido, o ex-atleta narra as aventuras de Devi, pois nas memórias da jovem, seu falecido pai era muito fã de McEnroe.

    As duas temporadas de Eu Nunca… estão disponíveis no catálogo da Netflix.

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    CRÍTICA – Space Jam: Um Novo Legado (2021, Malcolm D. Lee)

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    Space Jam: Um Novo Legado é a sequência do nostálgico e querido Space Jam: O Jogo do Século (1996).

    O filme da Warner Bros. tem como diretor Malcolm D. Lee (Todo Mundo em Pânico 5) e foi escrito por seis roteiristas Juel Taylor, Tony Rettenmaier, Keenan Coogler, Terence Nance, Jesse Gordon e Celeste Ballard.

    No elenco, estão, o famoso astro do basquete LeBron James, Don Cheadle, Sonequa Martin-Green e Zendaya

    SINOPSE

    A inteligência artificial, Al G (Dom Cheadle) sequestra o filho de Lebron James e envia o lendário jogador dos Los Angeles Lakers para uma realidade paralela, onde vivem apenas os personagens de desenho animado da Warner Bros. Para resgatar o seu filho, ele precisará vencer uma partida épica de basquete contra superversões digitais das maiores estrelas da história da NBA e da WNBA. Para essa dura missão, King James terá a ajuda de Pernalonga, Patolino, Lola Bunny, dentre outros personagens.

    ANÁLISE 

    Quando em 1996 foi lançado Space Jam: O Jogo do Século com um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos, Michael Jordan, a Warner sabia que havia feito um bom negócio. Isso porque, o filme colocava uma estrela com fama mundial em cena com os personagens mais queridos dos desenhos, os Looney Tunes

    O formato estilo live action foi o bastante para cair nas graças do público criando uma geração inteira que nunca esqueceu Space Jam. Após 25 anos de Pernalonga e Michael Jordan, a Warner tenta novamente recriar o sucesso de seu clássico com Space Jam: Um Novo Legado. 

    O novo filme apresenta uma narrativa que ao mesmo tempo que se afasta também se aproxima do seu antecessor. Ao trazer o atual astro da NBA, LeBron James como uma forma de atualizar o que Space Jam significa, o filme só não acerta como é capaz de criar uma nova geração de fãs. 

    Porém, é fato que o novo longa não supera o nostálgico de 1996. É preciso dizer que Space Jam: O Jogo do Século foi um acontecimento tanto no mundo dos esportes, quanto no mundo cinematográfico. Já, Space Jam: Um Novo Legado apresenta uma história mais desenvolvida, contudo, peca em seus excessos. 

    O maior problema do filme com certeza é a Warner Bros. que tenta a todo momento vender seu catálogo de filmes e séries disfarçado de referência. Os merchans também são por vezes incômodos tirando o foco da narrativa, um exemplo é o símbolo da Nike que aparece até onde não têm nenhum sentido. 

    Dito isso, Space Jam: Um Novo Legado é mais do que somente uma propaganda de seu estúdio. A principal questão que o filme discute e talvez a mais importante é sobre “ser você mesmo”. LeBron precisa resgatar seu filho, Dom (Cedric Joe), com o qual não tem uma das melhores relações, já que ele deseja que o garoto se interesse mais por basquete do que por tecnologia. Por vez, quando LeBron James entra em contato com os Looney Tunes, ele também quer que os personagens lunáticos abdique de suas características para jogar o “basquete normal”. 

    Logo, se no filme de 1996, Pernalonga e sua turma precisam se modificar para conseguir vencer o jogo. Neste novo filme, a grande realização é quando LeBron percebe que os personagens só precisam ser eles mesmos para revelar seu verdadeiro potencial. O mesmo acontece com Dom, LeBron James entende que o filho tem outras prioridades e outros sonhos. 

    Consequentemente, Space Jam: Um Novo Legado tem uma narrativa mais profunda se comparado a Space Jam: O Jogo do Século. Ao passo que LeBron consegue carregar o filme com o seu carisma, Dom Cheadle interpretando o vilão AI G é potente e intimidador.  

    Sobre os personagens animados de Looney Tunes, além do fator nostalgia de rever Pernalonga e companhia mais uma vez, não há muito para se dizer. Isso porque, o filme não deseja focar tanto na turma, criando um conflito inicial que rapidamente é resolvido. Já depois, os Looney Tunes parecem mais personagens secundários para a trama de pai e filho acontecer. 

    O que de fato é frustrante, quando se espera um maior desenvolvimento dos Looney Tunes e até mais tempo de tela para as partes de animação. Nesse mesmo sentido, a estética do filme é um ponto muito positivo. A mistura entre 2D e 3D é harmônica, assim como a interação dos personagens reais com as animações não geram estranheza. 

    O filme trabalha muito bem o mundo digital apresentando questões como privacidade e até brinca com o mundo da internet. Logo, Space Jam: Um Novo Legado cria um estilo próprio que difere do seu antecessor. Ainda que não supere o primeiro filme e sua trilha sonora emblemática, o longa consegue criar bons momentos. 

    VEREDITO

    Space Jam: Um Novo Legado tem muitas mãos por trás e normalmente seis roteiristas não é um bom sinal. O filme não emula o sucesso e nem toda a emoção do seu antecessor. Contudo, cumpre com o seu papel de divertir e resgatar a herança que são os Looney Tunes a uma nova geração. 

    Nossa nota

    3,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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    CRÍTICA – Eu Nunca… (2ª temporada, 2021, Netflix)

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    A primeira temporada de Eu Nunca… terminou com um gancho, onde nós ficamos sem saber com quem Devi (Maitreyi Ramakrishnan) escolheria ficar: Paxton (Darren Barnet) ou Ben (Jaren Lewison). Mas a série nos surpreende e dá uma turbinada na segunda temporada e dando espaço a muitas histórias além da protagonista.

    Nesta semana, a série de comédia farofinha retorna à Netflix ainda melhor em sua 2ª temporada trazendo inúmeros conflitos, dramas adolescentes e com uma história melhor construída, digamos que até mais complexa desta vez.

    A nova temporada conta com o retorno dos membros do elenco Maitreyi Ramakrishnan, Ramona Young, Lee Rodriguez, Darren Barnet, Jaren Lewison, Poorna Jagannathan e Richa Moorjani. Além disso, Megan Suri se juntará ao elenco como estrela convidada recorrente. Ela interpreta Aneesa, uma nova estudante indiana em Sherman Oaks High, cuja confiança e carisma representarão uma ameaça imediata para Devi.

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    SINOPSE

    Eu Nunca… retrata a vida moderna e complicada de Devi, uma adolescente americana, filha de indianos e aluna nada popular na escola. A série é inspirada em momentos reais da infância da atriz e comediante Mindy Kaling.

    Nesta nova temporada, a protagonista Maitreyi Ramakrishnan está de volta como Devi, uma adolescente desajeitada que se propôs a alcançar popularidade e encontrar o amor, e agora está lidando com o afeto não de um, mas de dois namorados – o popular atleta Paxton Hall-Yoshida e seu ex-inimigo Ben Gross. Ao mesmo tempo, ela precisa considerar a chance de morar na Índia, junto com a família de seus pais.

    ANÁLISE

    Devi ainda está lutando com a perda repentina de seu pai. Mas, como uma adolescente com bagagem emocional, hormônios em fúria e ela também se envolve em um comportamento impulsivo e prejudicial. Com todos os conflitos pertinentes, a série explora muito bem os arcos de cada personagem dando a eles um início, meio e fim bem redondinhos.

    A série aborda temas como anorexia, relacionamento abusivo e a dificuldade em seguir a vida após o luto. No entanto, todos os personagens da série têm suas próprias batalhas e questionamentos, um exemplo disso são as amigas de Devi: Fabiola (Lee Rodriguez) é uma garota prodígio, expert em tecnologia e vive intensos questionamentos sobre sua sexualidade. Já Eleanor (Ramona Young) tem uma mágoa do passado em relação a sua mãe, e tenta superar isso através da arte.

    A série conta com 10 episódios de 27 minutos, que no primeiro momento nos faz imaginar que é pouco para abordar temas tão importantes mas na verdade, o roteiro inteligente traz dinamismo e faz com que o espectador nem veja o tempo passar.

    VEREDITO

    Eu Nuca… foi um acerto da Netflix, com histórias que conquistam os amantes de séries de comédia e ao mesmo tempo traz uma trama intensa falando sobre amizade, perspectivas sobre o futuro, questões familiares entre outros temas reais de fácil identificação do público jovem. Uma série que merece ser maratonada!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

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