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    TBT #136 | Encontro de Casais (2009, Peter Billingsley)

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    Se seu casamento não está indo muito bem, muitas vezes um retiro com seu par pode colocar novamente a relação nos trilhos, mas em Encontro de Casais (Couples Retreat, título original), um grupo de amigos vai parar em um resort paradisíaco com muitas atividades tentadoras que podem dificultar o processo de reconexão afetiva.

    O elenco é formado por Kristen Bell (Tal Pai Tal Filha), Jason Bateman (Esquadrão Trovão), Malin Åkerman, Vince Vaughn (Freaky: No Corpo de Um Assassino), Kristin Davis, Jon Favreau (O Rei Leão), Faizon Love, Kali Hawk, Jean Reno, Peter Serafinowicz e Carlos Ponce.

    SINOPSE

    Jason (Jason Bateman) e Cynthia (Kristen Bell) estão prestes a se divorciar, como última tentativa de salvar o casamento, eles resolvem fazer uma viagem para participar de uma terapia de casais chamada “Eden”.

    Para conseguir um desconto, eles incentivam seus amigos para que também viajem, no intuito de participar das atividades sem acompanhar a terapia. Inicialmente relutantes, Dave (Vince Vaughn) e Ronnie (Malin Akerman), Joey (Jon Favreau) e Lucy (Kristin Davis), e Shane (Faizon Love) e Trudy (Kali Hawk) aceitam o convite.

    Eles são alojados na parte oeste da ilha e Joey logo descobre que na parte leste há um resort de solteiros, proibido para casais. Decididos a aproveitar os benefícios locais, todos resolvem permanecer e fazer a tal terapia.

    ANÁLISE

    Apesar da recepção crítica negativa, foi um sucesso de bilheteria, ficando em primeiro lugar no fim de semana de estreia, arrecadando US$ 34 milhões e se tornando o maior sucesso de bilheteria de Vince Vaughn desde Separados pelo Casamento (2006).

    Encontro de Casais arrecadou US$ 109.2 milhões no mercado estadunidense e US$ 58.8 milhões em mercados estrangeiros, totalizando US$ 171 milhões, contra um orçamento de US$ 60 milhões.

    Curiosidade: A ex-modelo Irina Krupnik, processou em US$ 10 milhões vários réus, incluindo os produtores do filme por causa de uma cena de excitação em que o personagem de Jon Favreau usa uma foto dela. O juiz da Suprema Corte de Manhattan, O. Peter Sherwood, decidiu contra Krupnik, e ela não recebeu nada.

    VEREDITO

    Sabe aquele filme que você simplesmente assiste por diversão? Encontro de Casais é um deles, pelo menos para Nancir e eu. Nós já assistimos ao longa pelo menos umas duzentas vezes e até brincamos em casa com frases da cena da sessão de hyoga com Salvatore (Carlos Ponce).

    O longa de Peter Billingsley tem um roteiro divertido e conta com um elenco que sabe fazer comédia, não tem muito o que dar errado.

    Prepare a pipoca, relaxe e deixe o riso sair com situações inesperadas em que esses quatro casais irão se meter.

    Coragem!

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer dublado:

    Quer mais indicações de filmes? Confira as edições anteriores do TBT do Feededigno!

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    CRÍTICA – Loucos por Justiça (2021, Anders Thomas Jensen)

    Loucos por Justiça (Riders of Justice) chega às plataformas digitais no dia 6 de agosto, com distribuição da Synapse Distribution. O longa é o segundo trabalho do diretor Anders Thomas Jensen com o ator Mads Mikkelsen. A dupla havia trabalhado anteriormente no filme Men & Chicken de 2015.

    SINOPSE

    O militar Markus (Mads Mikkelsen) volta para casa para cuidar de sua filha adolescente, Mathilde (Andrea Heick Gadeberg), depois que sua esposa morre em um trágico acidente de trem. A relação entre pai e filha se torna ainda mais forte já que agora compartilham uma perda em comum.

    No entanto, quando Markus conhece um dos sobreviventes do acidente, o gênio da matemática Otto (Nikolaj Lie Kaas), ele começa a desconfiar que a morte de sua esposa não foi uma mera casualidade do destino.

    ANÁLISE

    Quando assisti ao trailer de Loucos por Justiça, a impressão que tive é que seria um filme de ação similar a tantos outros, com aquela ideia de “vingança” já tão explorada pelos blockbusters. Entretanto, a obra dirigida e roteirizada por Anders Thomas Jensen possui uma construção mais complexa, interessante e bem executada do que outros filmes do gênero.

    Na história, Markus é um soldado do exército que retorna da guerra com stress pós-traumático. Ele está debilitado emocionalmente e isso é perceptível. Junte isso ao fato de que sua mulher acaba de falecer, e que sua filha precisa de seus cuidados, e você tem a receita para um possível breakdown.

    Ser pai e mãe não é uma tarefa fácil. São adultos tentando fazer o melhor que podem em um mundo cada vez mais difícil de lidar. Traumas, instabilidade psicológica e toda a pressão de criar um outro ser humano leva a inúmeros, e por vezes inevitáveis, erros. A relação entre Markus e Mathilde é bem explorada nesse sentido: um pai ausente que nem ao menos conhece a própria filha precisa ser, agora, o porto seguro da adolescente.

    A esposa de Markus morre em um acidente de trem. Otto, um dos sobreviventes do acidente, tem uma breve interação com ela e Mathilde naquele fatídico dia. As vidas dele e de Markus se cruzam em determinado momento, e é a partir da interação dos dois que a história se desenrola.

     CRÍTICA - Loucos por Justiça (2021, Anders Thomas Jensen)

    O grande mérito de Loucos por Justiça é saber trabalhar todos os personagens inseridos na história. O roteiro de Anders toma o tempo necessário para explicar o background de cada um dos envolvidos na trama, seja ele um personagem mais coadjuvante ou protagonista. Todos possuem espaço para serem trabalhados, compartilhando suas histórias de vida, traumas e desejos, sem que isso pareça forçado ou que a produção se arraste.

    Esse é um mérito muito grande, pois o que mais vemos hoje em dia são filmes de “equipe” em que apenas o personagem principal é desenvolvido, enquanto o restante do elenco serve como conveniência para levar o personagem principal até o destino final da história.

    Lennart (Lars Brygmann) e Emmenthaler (Nicolas Bro) são personagens complexos, engraçados e melancólicos, não se atendo apenas ao formato unidimensional da maioria dos “sidekicks” que vemos nessas produções. A interação do elenco é ótima e reserva para Mads Mikkelsen a figura do brucutu com sentimentos, o que torna tudo mais divertido ainda.

    Andres descreve seu filme como uma “fábula realista”, e eu acho que essa é uma definição coerente, pois ao mesmo tempo que temos essa jornada de Markus e seus parceiros incomuns, também vemos Mathilde se desenvolver e aprender a lidar com o luto, emergindo uma outra pessoa de toda essa experiência.

     CRÍTICA - Loucos por Justiça (2021, Anders Thomas Jensen)

    Loucos por Justiça não é um filme ancorado em cenas de lutas e explosões, mas sim em uma trama investigativa que mescla o melhor do humor e da ação. Com espaço para momentos reflexivos e dramáticos, a produção possui os ingredientes ideais para divertir e entreter.

    Além disso, mais uma vez precisamos destacar a impecável atuação de Mads Mikkelsen. Não é coincidência ele ser considerado um dos melhores atores de sua geração. Mads entrega mais um incrível personagem em um thriller de vingança que eu, particularmente, não achava que combinaria com ele.

    VEREDITO

    Loucos por Justiça é, ao mesmo tempo, um filme divertido, violento e, de alguma forma, reconfortante. Com momentos absurdos ao longo de sua trama, a produção entrega um entretenimento de qualidade e que merece ser assistido por todos.


    4,5/5,0

    Assista ao trailer:

    Loucos por Justiça estará disponível para compra e aluguel a partir do dia 6 de agosto na Claro Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes/Apple TV, Google Play e YouTube Filmes.

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    REVIEW – GameSir F8 Pro Snowgon (2021, GameSir)

    O último envio da GameSir para o Feededigno foi uma surpresa; não apenas pela quantidade de itens enviados, como também pela qualidade deles.

    Apesar de recebermos os itens da GameSir, nossos reviews sempre foram sinceros a respeito da qualidade do produto e sua usabilidade.

    Este última leva de produtos garantiu a esse que vos escreve a possibilidade de fazer um review de:

    • F2 FireStick: Gatilhos que atuam como os gatilhos táticos de controles de consoles, que geralmente têm a função de mirar e atirar;
    • F5 Falcon Mini: Gatilhos que atuam como atalho para jogos de tiro mobile;
    • F8 Pro Snowgon: Um controle com cooler embutido;
    • Talons: Luvas de dedo para tornar o toque na tela mais fluídos e mais precisos.

    Ou seja, abordaremos 4 diferentes itens em um mesmo review; mas tenha em mente que alguns desses itens se complementam para uma melhor gameplay.

    ANÁLISE

    F8 Pro Snowgon

    O principal elemento desse texto será o GameSir F8 Pro Snowgon e contará com breves observações sobre os outros produtos enviados que completam a experiência do jogador.

    Vale lembrar que todos os periféricos da GameSir são compatíveis tanto com Android e iOS. O F8 Pro Snowgon e os outros acessórios foram testados em games como Genshin Impact, Contra Returns, Asphalt 9, Call of Duty: Mobile, Free Fire e PUBG: Mobile a fim de testar a máxima performance deles em diferentes modos de jogo.

    O cuidado que a GameSir tem em tornar a jogabilidade muito mais imersiva e plena, tornam o Snowgon um item de extrema importância para os mais diversos jogadores, sejam eles mais casuais ou hardcore.

    Cada teste levou em média 2-3 horas, pois em games como Genshin Impact um longo período de diálogo, acabou tirando a dianteira que games como Asphalt 9 tem em relação à gameplay, que é incessante desde seus primeiros minutos.

    Diferente dos controles que fizemos review aqui no Feededigno, o F8 Pro Snowgon conta apenas com um direcional destacável, e não possui nenhum botão adicional de ação. Mas antes de seguirmos em frente, precisamos falar do quão incrível é esse botão direcional.

    O direcional possui em sua parte traseira uma ventosa que adere a tela, e atua com um direcional em sua parte superior. A parte em contato com a tela, torna a gameplay tão responsiva ou até mais de um gamepad com conexão bluetooth.

    Além do uso do direcional que depende completamente da vontade do usuário, a sua gameplay pode se fazer ainda mais completa com o uso dos gatilhos F2 Firestick e do F5 Falcon.

    O site de Gamesir disponibiliza um bundle que conta com o GameSir F8 Pro Snowgon + F2 + F5 para tornar a sua gameplay tão próxima quanto ao usar um controle de um console, mas de forma ainda mais intuitiva.

    F8 Pro Snowgon

    O F8 Pro Snowgon é expansível, se tornando compatível com celulares entre 100mm até 173mm e por mais que o direcional tenha sido uma das coisas mais interessantes pra mim, não podemos perder o foco do que faz o F8 Pro Snowgon tão importante.

    O sistema de arrefecimento do gamepad se faz por meio de um sistema de refrigeração que conta com seis níveis para garantir que celulares com problema de refrigeração não venham a sofrer em meio a jogatina.

    O cooler do sistema de arrefecimento conta com led RGB e é alimentado por um cabo USB tipo-C, que te permitirá tirar o melhor de seu celular e do F8 Pro Snowgon. Um suporte para o celular permite que você tire o máximo das atividades de lazer, como assistir filmes, vídeo aulas ou até mesmo jogar de forma mais intensa.

    O gamepad ergonômico te dá a segurança para tornar a sua jogabilidade o mais parecida com um controle real quanto possível, com a versatilidade que só uma jogatina no celular te proporciona.

    VEREDITO

    O F8 Pro Snowgon junto dos gatilhos F2 Firestick e do F5 Falcon Mini, tornaram a experiência muito mais fluída do que eu imaginava. Games de tiro como PUBG ou Call of Duty, tiram o máximo de proveito da F5 Falcon Mini, por meio de seu sistema de mapeamento que garante tanto uma maior efetividade na trocação de tiros, como também um menor tempo de resposta.

    O F8 Pro Snowgon não se destaca em relação a seu direcional, que apesar de ter sua altura ajustável, o mesmo não se destaca muito em relação a orientação horizontal nos celulares.

    Alguns jogos possuem uma maior versatilidade, em que podemos mapear ou posicionar os controles virtuais em tela como acharmos melhor, os jogos da Garena analisados – Free Fire e Contra Returns -, tiveram um desempenho invejável, já no Call of Duty: Mobile, optei por destacar o controle e usar as GameSir Talons para ter uma maior aderência e um menor tempo de resposta em relação à tela.

    Os GameSir F2 Firesticks se destacam no tempo de resposta e nos levam longe. Aos usuários de console mais assíduos, podem estar mais acostumados com os gatilhos que sempre se fazem presente. Como a melhor opção tanto para atirar, como para acelerar um carro, os F2 Firesticks se destacam tanto em PUBG como em Call of Duty: Mobile, e não pense que eles são úteis apenas em jogos de tiros. O uso dos gatilhos em Asphalt 9 nos garante uma interessante dianteira em relação à nossos adversários.

    A GameSir é uma das mais versáteis e inventivas empresas na indústria de games em relação à acessórios e periféricos mobiles nos dias de hoje, se destacando por suas soluções simples e poderosas.

    Os itens citados nesse texto podem ser encontrados tanto na loja oficial da GameSir no AliExpress, como também no site oficial da marca.

    5,0 / 5,0

    LEIA TAMBÉM:

    REVIEW | GameSir X2 Bluetooth (2021, GameSir)

    REVIEW | GameSir X2 Type-C (2020, GameSir)

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    CRÍTICA – A Jornada de Vivo (2021, Kirk DeMicco)

    A Jornada de Vivo é o mais novo filme da Sony Pictures que chega pela Netflix no dia 6 de agosto. A animação é dirigida por Kirk DeMicco com o codiretor Brandon Jeffords e roteiro de Quiara Alegría Hudes (Em Um Bairro de Nova York). 

    Assume como produtor executivo, letrista e compositor Lin-Manuel Miranda (Hamilton). Miranda também dá voz original ao personagem principal, Vivo.

    Também fazem parte do elenco Zoë Saldaña, Brian Tyree Henry e Juan de Marcos González.

    SINOPSE

    O jupará Vivo (Lin-Manuel Miranda) e o seu dono Andrés (Juan de Marcos González) passam seus dias tocando música para uma multidão em uma praça animada em Havana, Cuba.

    Apesar de não falarem a mesma língua, Vivo e Andrés se entendem através do amor pela música e formam a dupla perfeita.

    Um dia, Andrés recebe um convite para o último show da famosa Marta Sandoval (Gloria Estefan) em Miami. Os dois já foram parceiros, e ela espera retomar o contato. No entanto, para chegar até ela, será preciso da ajuda de Gabi (Ynairaly Simo), uma adolescente enérgica.

    ANÁLISE DE A JORNADA DE VIVO

    As animações sempre foram um meio fácil e cativante de mostrar outros povos e nações. Ainda que, por muito tempo, os filmes infantis tenham ficado presos a aventuras estereotipadas, cada vez é mais presente animações que buscam representar diferentes culturas. A Jornada de Vivo faz parte desse movimento de resgate cultural que visa a atingir tanto crianças, como adultos.

    O gênero infantil é o único capaz de passar ideias e significados que chegam na mesma potência para todas as faixas etárias. Por isso, o novo filme de Lin-Manuel Miranda é uma surpresa bem-vinda quando cria uma história que é divertida e, ao mesmo tempo, melancólica. 

    Nesse sentido, a Jornada de Vivo inicia em Havana, em Cuba, mostrando um visual fantástico da região. Os detalhes trazem a cultura da América Latina, que se potencializa na música criada por Miranda. Logo, é uma grande pena quando o filme parte para Miami – o que salva é a forte comunidade latina que também ocupa a região norte americana.

    Diante disso, a narrativa que envolve um forte senso de amizade é essencial para construir todos os aspectos visuais e musicais da animação.

    As 10 músicas escritas por Lin-Manuel Miranda misturam os melhores estilos: hip hop, pop e ritmos latinos que dão à animação um tom divertido e criativo. São letras engajadas que exemplificam o que muitos personagens não podem dizer com palavras, especialmente Vivo.

    Além de ser um ótimo compositor, é impossível imaginar Vivo sem a voz de Lin-Manuel Miranda. O personagem ganha todo o seu carisma e cresce a cada momento do filme.

    A Jornada de Vivo é uma animação da Sony Pictures distribuída pela Netflix. O filme conta com Lin-Manuel Miranda e estreia em 6 de agosto

    O mesmo acontece com Gabi, interpretada por Ynairaly Simo. A adolescente é ousada e espirituosa. Ambos encontram um no outro a parceria e o poder da amizade, que os fortalecem como personagens.

    A jornada é cercada por aventuras que passam por um pântano, onde divertidas figuras surgem para ajudar os personagens e também para atrapalhar no seu objetivo final. Isso serve para que um vínculo seja criado, além de apresentar ótimos personagens ao longo da aventura. Destaque para as escoteiras ativistas ambientais que são uma graça.

    Já a animação é extremamente colorida e ressalta importantes pontos de Miami, como Key West e Everglades. Os personagens têm características próprias, e a qualidade da animação da Sony mostra que o estúdio não pretende ficar atrás da Disney ou Pixar

    Os melhores momentos da animação são os somados com a música, quando o filme assume aspectos lúdicos que brilham e garantem um show à parte. É notável que em A Jornada de Vivo tanto diretores, como roteiristas e produtores trabalham lado a lado para dar a melhor visão ao filme. O resultado é uma animação que encanta, comove e diverte. 

    VEREDITO

    A Jornada de Vivo é uma bela surpresa com um roteiro afiado e uma direção exorbitante. Destaque para as músicas de Lin-Manuel Miranda que dão o tom emocional no filme sempre na medida certa. É uma história simples, mas potente.

    4,0 / 5,0

    Assista ao trailer de A Jornada de Vivo:

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    CRÍTICA – Tattoo Fail (1ª temporada, 2021, Netflix)

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    Quando uma tatuagem só faz a gente passar vergonha… é melhor cobrir. A série Tattoo Fail (Tattoo Redo, título original) acompanha cinco tatuadores talentosos capazes de transformar até os desenhos mais terríveis em obras de arte.

    A apresentadora do reality show, Jessimae Peluso, também é comediante e lidera os programa ao lado dos tatuadores Matt Beckerich, Miryam Lumpini, Rose Hardy, Tommy Montoya e Twig Sparks; e do gerente de estúdio Paul.

    SINOPSE

    Estes talentosos artistas consertam tatuagens malfeitas com trabalhos surpreendentes, mas quem escolhe o desenho são os acompanhantes dos clientes!

    ANÁLISE

    Tattoo Fail é uma mistura dos programas Tattoo Fixers (2015) e Just Tattoo of Us Benelux (2019). Nessa primeira temporada, os profissionais são:

    Matt Beckerich

    Tattoo Fail

    Beckerich é cofundador da Fountainhead New York, um estúdio de tatuagem em Long Island. Ele começou a tatuar aos 17 anos e tem feito isso em tempo integral nos últimos 20 anos. Sua especialidade são tatuagens grandes fechando braços, pernas e costas inteiras.

    Miryam Lumpini

    Tattoo Fail

    Provavelmente o nome mais reconhecível do grupo, Lumpini é a diretor global de arte da tatuagem da KVD Beauty e a diretora criativa da BodyMark da BIC. A artista nascida na Suécia e residente em Los Angeles refere-se a si mesma como “The Witchdoctor” e sua longa lista de clientes famosos inclui Kehlani, Slick Woods, Jhené Aiko e Swae Lee.

    A especialidade de Miryam com certeza são os animais e cores, suas tatuagens muitas vezes é de algum tipo de animal e todas são extremamente vivas, graças às cores.

    Rose Hardy

    Originalmente da Nova Zelândia, Hardy é uma tatuadora residente em Nova Iorque, na Galeria Mikiri do Brooklyn. Ela também é a criadora do Tenderthorn Studios, onde projeta e vende esculturas de porcelana.

    Sendo uma das mais incríveis do programa, Rose Hardy é capaz do inimaginável em relação à tatuagens: pequenas, grandes, coloridas, preta e branca. Pra ela, não há limites.

    Tommy Montoya

    Montoya é um artista em destaque no Klockwork Tattoo Club em Covina, Califórnia, especializado em tatuagens de retratos em preto e branco. Começando em 2011, ele era um membro do elenco no reality show do TLC: LA Ink, um spin-off do NY Ink.

    Tommy com tatuagens é como Michelangelo com esculturas, ok, é um exagero, mas suas tattoos em preto e branco, principalmente as de estátuas são impressionantes.

    Twig Sparks

    Tattoo Fail

    Sparks é um artista residente na Flórida que trabalha no Hand Crafted Tattoo, em Fort Lauderdale. Seu nome verdadeiro é Adrian James, embora de acordo com uma biografia no Color Collab, seu apelido tenha sido cunhado por um amigo de infância que achava que seu cabelo parecia “twiggy“. Twig Sparks tem tatuado em vários locais dos EUA, da Flórida à Las Vegas desde os anos 1980.

    A principal característica das tatuagens de Sparks é o psicodelismo.

    VEREDITO

    Tattoo Fail conta com um elenco entrosado, carismático e divertido, infelizmente a série traz poucos episódios e o único defeito é ser tão breve.

    Cada episódio conta com três tatuagens bizarras que possuem histórias de fundo divertidas e/ou ainda mais bizarras que a própria tattoo; mas são as reações dos que precisam de uma tatuagem nova ao descobrir que seu acompanhante é quem escolherá a nova arte que rende bons momentos.

    Obviamente a grande estrela da série é o talento e as artes incríveis dos tatuadores escalados; todos são talentosíssimos e suas obras são de deixar qualquer um boquiaberto, por mais que o cliente não goste de algo (flores, animais, etc), com o traço e cores certas é impossível dizer que não gostou.

    Que venha logo uma nova temporada e se possível com mais episódios.

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

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    CRÍTICA – Como Vender Drogas Online (Rápido) (3ª temporada, 2021, Netflix)

    Se você chegou aqui sem ter assistido nenhuma temporada de Como Vender Drogas Online (Rápido), considere ler nossas críticas sobre a primeira e a segunda temporadas, e até mesmo assisti-las. A terceira temporada, assim como as anteriores, tem episódios com uma duração média de 30 minutos, sendo facilmente maratonável. Não só por sua duração como também por sua qualidade.

    Todo mundo tem uma segunda chance

    Ao final da última temporada, tudo levava a crer que os perigos por se envolver com pessoas acostumadas ao mundo do crime estavam finalmente controlados graças à sagacidade de Mortiz (Maximilian Mundt). No entanto, nada foi consertado; no máximo, novos obstáculos surgiram e peças conhecidas se revelaram com novos papéis. A polícia, que parecia ter sido despistada, volta ao rastro do MyDrugs.

    Se antes as dificuldades já eram pesadas, agora, Mortiz, sem o apoio de Lenny (Danilo Kamperidis) e Dan (Damian Hardung), graças ao seu ego e sua ambição descontrolada, tem que se virar sozinho e contornar todos os novos reveses.

    É justamente por se ver tão sozinho e sem conseguir vislumbrar soluções que a série convida tanto personagem quanto espectador a relembrar o que o fez chegar até onde está hoje, trazendo a pergunta: ainda vale a pena?

    “A gente vende drogas. Mas o nosso trabalho tem ética”

    A megalomania de Mortiz, que antes o motivava a fazer besteiras, amparado por frases de grandes CEOs, finalmente é contrariada e posta à prova. Ele é realmente o chefe ou apenas uma peça no jogo das holandesas?

    O MyDrugs, que surgiu para que eles conseguissem financiar o tratamento de Lenny, agora se tornou um meganegócio. E um negócio tem clientes. Sozinho, Mortiz consegue manter a fidelidade e satisfação de todos? Estas perguntas são um grande fio condutor desta temporada.

    A geração Z no seu auge

    A proposta da série em misturar o comércio de drogas com as tecnologias atualmente dominadas pelos jovens, traçando grandes questionamentos acerca da cultura não apenas dessa geração, mas da sociedade em geral. A capacidade de se manter atualizada às tendências, inserindo elementos como TikTok e OnlyFans, as vulnerabilidades em decorrência de tudo estar na nuvem, as vantagens e desvantagens do Instagram e similares.

    Além disso, os temas que são trazidos para o debate são muito atuais, pontuais e sabem bem conduzir reflexões de grande proveito, tanto para jovens quanto para aqueles jovens há mais tempo. Além de toda tecnologia e modernidade, de maneira sagaz (como de costume), a série traça paralelos com a literatura antiga e as exigências do vestibular.

    Um excelente exemplo é quando eles inserem a obra Fausto, de Goethe, sendo interpretada por alguns dos personagens, contrastando a cultura atual, permitindo leituras interessantes desta relação.

    VEREDITO

    CRÍTICA – Como Vender Drogas Online (Rápido) (3ª temporada, 2021, Netflix)Como Vender Drogas Online (Rápido) chega em sua terceira temporada com o mesmo conceito que a fez ser um grande sucesso da Netflix. Tecnologia, risco, inconsequência, jovens, perigo, humor, relacionamentos. A receita segue a mesma, mas os ingredientes são sempre frescos. Confesso que temia que a nova temporada caísse em mesmice ou então precisasse recorrer a outros elementos para conseguir se manter atrativa.

    Parece que a história de Maximilian Schmidt, o jovem de Leipzig que ficou conhecido como o mais notório traficante da deep web, ainda tinha gás para mais uma temporada. Por ter a característica de possuir poucos episódios e de pouca duração, infelizmente não é possível uma vasta exploração de todos os arcos. Mas, o que é apresentado satisfaz, não deixando muito a desejar.

    Ao fim da temporada, uma cena deixa um gancho para o que, aparentemente, pode ser o enredo para uma quarta temporada. A história verdadeira já se esgotou: o “verdadeiro Moritz”, Max, segue preso, desde 2015 e não teve nenhum amigo para resgatá-lo. Até porque, na história real, o jovem alemão fez tudo sozinho.

    Se a Netflix conseguirá um fôlego para manter a trama ano que vem: não sabemos. Mas o que sim, já é sabido, é que nunca devemos duvidar da grande locadora vermelha e suas centenas de produções de boa qualidade (apesar de algumas deixarem a desejar, mesmo).

    4,5 / 5,0

    Assista ao trailer legendado:

    E você, já assistiu a terceira temporada de Como Vender Drogas Online (Rápido)? Deixe seus comentários e sua avaliação!

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