Início Site Página 46

    CRÍTICA: ‘O Mal que nos Habita’ um álbum de death metal em formato de filme de terror

    0

    Já faz algumas semanas que ouço um burburinho sobre o filme O Mal Que Nos Habita (ou em seu sentido original, Cuando Acecha La Maldad), este longa Argentino vem se espalhando via “boca a boca” como uma criatura que se espreita na escuridão até que consiga consumir a alma e o corpo de sua presa, e é exatamente disso que ele se trata. E como um grande fã de terror não pude deixar passar essa oportunidade, ainda mais porque ele estreou nos cinemas Brasileiros, e sempre é bom prestigiar o nosso cinema latinoamericano, que não deixa nada a desejar para os demais continentes.

    O Mal Que Nos Habita lançado em 2023 vem com a idealização de roteiro e direção de Demián Rugna, confesso que este é o único filme que vi desse diretor, mas para mim já se tornou alguém cuja devo ficar de olho. A trama é ambientada em uma pequena comunidade rural nos confins da Argentina onde podemos ver pastos descampados e inóspitos, cenas essas que trouxeram para mim uma grande familiaridade já que venho de uma pequena cidade no interior do norte do Brasil. Na história seguimos os irmãos Pedro (Ezequiel Rodríguez) e Jaime (Demian Salomon), onde em uma noite intranquila ouve-se barulhos de tiros do interior da floresta.

    Ao adentrar na mata, para sua surpresa, eles encontram um corpo totalmente mutilado e os “rastros” nas proximidades do cadáver os levam até a casa de uma vizinha. E Quando lá chegam eles descobrem que um de seus filhos é um “Apodrecido” e está possuído por um demônio. Seu estado corporal está tão consumido pela “doença” que praticamente está implodindo de dentro para fora, com pustulosa, inchaço e pus escorrendo de sua pele e que agora serve como um receptáculo para algo.

    SINOPSE

    O Mal que Nos Habita mostra dois irmãos que moram em um sítio isolado no meio da Argentina. Eles ouvem barulhos estranhos no meio da noite e saem tentando descobrir o que está acontecendo. No caminho, eles encontram um corpo mutilado e itens que apontam que a vítima estava em busca de um demônio para eliminá-lo.

    ANÁLISE

    O Mal que nos Habita

    O filme traz algo interessante que foi visto outrora no longa espanhol Rec (Paco Plaza, Jaume Balagueró, 2007) onde une uma possessão com ares de doença contagiosa, o que enriquece o contexto da obra, já que a Argentina tal qual o Brasil sofreu bastante com a pandemia da Covid 19 nos últimos anos. Depois de verem o “apodrecido” os protagonistas tentam contatar as autoridades responsáveis, mas para seu desprazer os policiais lidam com total descaso com a situação, deixando ao léu as pessoas mais pobres que precisam de ajuda.

    Ao saber do acontecimento um outro vizinho entra no páreo, um fazendeiro de uma melhor condição financeira que trata a pobre senhora, mãe do “infectado” com total asco e desprezo, representando o que para mim significou alguém que não gosta dos que vem de “fora” um crítica ao descaso da população em situação carente. Agora os dois irmãos e este vizinho tentam levar para longe o homem que agora se desmancha em si mesmo, derretendo em fezes e purulência, no caminho o irmão mais velho some, fazendo com que não se complete o suposto modus operandi para que essa praga cesse.

    Pedro e Jaime voltam para casa, com o pensamento cheio de culpa e medo do não cumprimento do dever, as lentes da câmera com a tonalidade esverdeada trazem um sentimento de desolação para a cena, dando a sensação de vazio e medo e que estão completamente sozinhos contra um mal que se espreita.

    O Mal que nos Habita

    Logo após isto somos guiados para a propriedade do abastado fazendeiro, onde em uma manhã fria de coloração azulada sua esposa grita, as cabras estão agindo de forma estranha, uma prenúncio para o caos, onde não existe para onde correr e agora toda a região já foi “adoecida”, e ali vemos a capa do poster do filme, onde sua esposa acerta a própria cabeça inúmeras vezes com um machado.

    Os irmãos tentando sobreviver fogem para a cidade, mas não levam nada consigo, pois tudo do local pode estar infectado, tentando salvar seus filhos o mais velho dos dois, Pedro tenta buscar os seus filhos para longe de tudo, aí descobrimos a ausência paterna de um homem negligente, que pouco contatava sua ex-esposa. Mas existem protocolos a seguir, deve-se jogar todas as roupas fora pois elas podem estar banhadas com a essência do ser maléfico, um erro foi cometido, e tal qual uma pandemia o demônio se espalha novamente.

    O Mal que nos Habita

    Umas das cenas mais aterradoras da película é mostrada neste ato onde um cachorro de porte grande infectado pela “peste” cheira as roupas de Pedro e abocanha a cabeça de uma menina, ele a sacode como um tubarão tentando arrancar um pedaço de carne, lhes confesso que não consegui piscar neste momento nem me mover da poltrona do cinema.

    Fugindo dali, Pedro e seu irmão, sua mãe e seus filhos tentam procurar algo seguro para ficar, fugindo de uma praga que agora pode ser literalmente qualquer pessoa. Jaime contata uma senhora que diz que o único modo de terem paz é acabando com o “apodrecido” antes que ele finalize seu processo. Não existem para onde correr, e lidar com os problemas causados é a única opção.

    O Mal Que Nos Habita é um longa que cumpre bem sua proposta, não se deixando levar pelos jumpscare’s tão comuns e mal utilizados no cinema americano e demonstra que ainda hoje pode-se fazer um filme de terror frontal e de uma temática tão abordada como possessão demoníaca de forma ágil e impactante.

    Com um baixo orçamento, O Mal que nos Habita proporciona cenas fortes e criativas, se inspirando pelo boddy horror de mestres como John Carpenter e David Cronenberg nos proporciona, nojo, aflição e angústia, tudo aquilo que queremos ver em um filme de terror.

    Mas também o filme tem seus pontos negativos, por vezes as atuações parecem derrapar aqui e alí, o que realmente segura as pontas é o enredo que bebe muito do folk terror, se apropriando de elementos culturais próprios para criar um cenário aterrador. Lhes confesso que algumas cenas careciam de mais nojo, principalmente em alguns dos últimos momentos do filme, mas consegue ser efetivo naquelas que se propõe.

    Certos momentos do roteiro parecem de certa forma “jogados”, não sendo um furo de roteiro, mas na minha opinião precisavam de um melhor desenvolvimento.

    A utilização de câmeras na mão e colorações que vão do verde ao azul dão às cenas do filme um ar de desolação, onde nada pode te ajudar, onde a purulência pode estar em todo e qualquer lugar. Um ponto legal que gostei do filme é como os personagens principais agem, sempre angustiados e de certa forma atrapalhados, dando uma fidedignidade para suas ações.

    VEREDITO

    Para mim este filme pode agradar muito quem gosta de um terror mais visceral e pesado, sabendo dosar de forma, até mesmo desdosada, as cenas fortes que explora, como um bom álbum de death metal. Se utilizando de cenas práticas e um universo compacto para conduzir a trama. Talvez o filme não agrade a todos, onde em muitos momentos remeteram as capas dos álbuns do Cannibal Corpse. Talvez você não tenha gostado dos momentos do texto onde contei as partes do filme, mas fique tranquilo a lapada é seca.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!

    CRÍTICA: ‘Helldivers 2’ é a diversão intergaláctica ideal para jogar com os amigos 

    0

    Guerras interplanetárias contra criaturas exóticas não é novidade para fãs de um bom jogo de videogame tendo muitos jogos bons, outros nem tanto, e neste mês chegou ‘Helldivers 2‘ um jogo de serviço seguindo esta temática. O título é desenvolvido pela Arrowhead Game Studio responsável pelo capítulo anterior além de outros jogos como Magicka e Gauntlet sendo publicado pela Playstation Studios e a Sony Interactive.

    O jogo de serviço está disponível para Playstation 5 e para PC via steam desde o dia 8 de fevereiro com classificação indicativa para maiores de 18 anos e com localização em português para os menus e áudio.

    SINOPSE

    Helldivers 2 é um jogo de tiro em terceira pessoa baseado em equipes em que as forças de elite Helldivers buscam a vitória num confronto intergaláctico contra a proliferação de ameaças alienígenas. Partindo de uma perspectiva em terceira pessoa, os jogadores contam com uma série de armas (pistolas, metralhadoras, lança-chamas) e estratégias (torres de tiro, ataques aéreos etc.) para enfrentar e aniquilar as forças inimigas.

    É possível ver sangue e membros decepados ao lutar com as forças alienígenas. Esguichos de sangue e desmembramentos podem ser vistos quando os personagens são atingidos por explosões locais ou fogo amigo. Os acampamentos inimigos e os locais de batalhas exibem manchas de sangue e corpos desmembrados.

    ANÁLISE

    Helldivers 2

    Diversão em grupo é o que mais ressaltou aos meus olhos quando comecei a jogar Helldivers 2 e isso não se deve apenas a gameplay como também ao desenvolver a sua ambientação mesmo sendo um jogo de serviço majoritariamente focado em suas mecânicas.

    Falando neste tópico é muito interessante como a Arrowhead desenvolveu um conjunto de mecânicas que utiliza os pontos mais fortes do controle DualSense do Playstation 5. Sendo que cada arma tem uma tensão de botão diferente para a mira quando disparo que trabalham de forma tão harmoniosa com o seu sistema de vibração e isso já fica perceptível durante a missão de tutorial que tem um interessante tom de humor do general que nos ensina a “lutar pela liberdade” da Superterra.

    Helldivers 2 também agrada por ser um jogo que utiliza-se da perspectiva híbrida entre terceira e primeira pessoa, mesmo que sua movimentação seja na postura inicialmente citada com uma câmera sobre o ombro para o combate é possível alternar para a outra durante o combate atendendo quem se sente confortável em um jeito ou outro.

    Helldivers 2

    O que não me agradou tanto foi a lentidão de locomoção durante as fases por ser um tanto mais lento, não fazer tanta diferença em relação a caminhar e a barra de fôlego esgotar-se de uma forma muito rápida tendo um agravante de alguma condição de jogo afetar esse aspecto.

    O visual e temática do jogo claramente inspirado em filmes como a franquia Tropas Estelares e essa influência está espalhada por todo o jogo tornando a experiência de Helldivers 2 altamente divertida e de humor que justifica a sua classificação indicativa além de todo o sangue que espirra na tela durante o jogo.

    Conquistar armas é fácil através do passe de batalha Helldivers Mobilise disponibilizado gratuitamente permitindo acesso a itens cosméticos nessa mesma jornada. Além disso, como esperado em um jogo de serviço, também existe um passe de premium denominado Veteranos de Aço com armas extras, mais itens de personagem, gestos e pontos do jogo.

    O destroier capitaneado pelo seu personagem também é necessário evolui-lo e gerenciar os seus equipamentos por ser uma parte vital para a estratégia durante a incursão em alguma das zonas dominadas pelos autômatos ou insetos, provendo ataques em área e armamento de grande impacto.

    Os suprimentos tem uma boa variedade, algo que também me agradou significativamente por gerar opções para uma estratégia mais agressiva em um objetivo ou algo mais conservador mantendo distância da ameaça.

    Eu tive a oportunidade de jogar sozinho e em grupo sendo a experiência cooperativa muito mais atraente pela emoção a mais trazida às missões, além da necessidade cooperação entre os membros. Trabalhar em equipe em Helldivers 2 é o que define terminar uma missão com sucesso e garantir todos irem para casa, só completar a missão em um sacrifício heróico ou ter uma falha catastrófica.

    VEREDITO

    Helldivers 2 é um acerto por parte de Sony e a Arrowhead trazendo um jogo de serviço em PVE que privilegia a cooperação entre os jogadores para ter sucesso em suas missões, tornando-se uma boa opção para jogadores que gostam de divertir-se com os amigos e ainda buscam um bom desafio.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    Confira o trailer de lançamento do game:

    Helldivers 2 foi lançado para o PlayStation 5 e o PC no dia 8 de fevereiro.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    EU CURTO JOGO VÉIO #1 | ‘The Legend of Zelda: The Minish Cap’ mostra que Zelda é Zelda em qualquer lugar

    0

    The Legend of Zelda: The Minish Cap‘ ficou por fora do meu radar por muitos anos. Não apenas por não ter tido um Game Boy Advance, mas também por ter focado sempre em games dos consoles de mesa ao invés dos portáteis. Graças à indicação do amigo Daniel Malzhen mergulhei na história do game e me dei conta de que este seria o jogo perfeito para começar nosso mais novo quadro. O “Eu Curto Jogo Véio” veio como uma janela de oportunidade para abordar games que sempre amamos, mas não tivemos oportunidade, nem timing para fazê-lo.

    Agradeço à Nintendo pela oportunidade de jogar o game em seu serviço Nintendo Switch Online, disponível no mais recente console. Desenvolvido pela Capcom e pela Flagship, The Minish Cap diverte apresentado algumas das mais divertidas soluções. The Minish Cap é ambientado muitos anos antes dos acontecimentos de Four Swords, fazendo com que este seja o primeiro game da trilogia The Four Swords.

    Com gráficos adoráveis, uma incrível trilha sonora, reaproveitamento de assets como dublagem de Link (dos jogos do N64), mergulhamos em um mundo em que uma maldição foi lançada na Princesa Zelda e o jovem herói parece ser o único capaz de reverter sua condição.

    SINOPSE

    Um homem misterioso chamado Vaati, que venceu o concurso de espadachins do festival, quebra a espada dos Picori, e com seus poderes mágicos infesta Hyrule de monstros e petrifica Zelda. O rei de Hyrule pede a Link para entrar em contato com os Minish para ver se eles podem ajudar a quebrar a maldição da Zelda.

    ANÁLISE

    Minish Cap

    The Minish Cap surge para mim como uma grata surpresa mesmo quando muito acaba por parecer muito mais do mesmo. Com uma história até então desconhecida por mim, mergulhei no game como quem não esperava muito, mas me surpreendi muito positivamente. Ao longo do game avancei sem olhar pra trás, mas comparando quase sempre o game com outros da franquia nos quais já mergulhei.

    Ao encontrar encarnações diferentes de personagens já conhecidos, me maravilhei, quando conheci as minúcias deste mundo, Ezlo, os Minish e até mesmo Vaati nos fazem entender a razão deste ser um dos títulos mais adorados pelos fãs da franquia.

    Com uma gameplay concisa e um enorme mapa para explorar, The Minish Cap nos oferece uma exploração limitada a princípio, mas limitada apenas às habilidades que nos falta para prosseguir. Mesmo que os diálogos com os NPCs pareçam aleatórios, te indicam para onde seguir, além das marcações no mapa.

    Minish Cap

    E após receber nossa missão, a primeira coisa que temos que fazer é adentrar a Minish Forest, um lugar oculto dos humanos há muito séculos e só se revela para crianças. O game começa a clicar de fato logo em seus primeiros 20 minutos, quando encontramos Ezlo, um chapéu amaldiçoado que fala com nosso personagem.

    Este, conhece um idioma antigo capaz de conceder a Link a habilidade de ficar do tamanho de uma pulga e assim, adentramos em um mundo inteiramente novo. O mundo dos Minish.

    LEVEL DESIGN, HABILIDADES E O MUNDO DOS PEQUENINOS

    Minish Cap

    Ao adentrar na história, Link atua como aquele que pode salvar o mundo. Ou melhor, a princesa Zelda da maldição do mago Vaati. Os problemas causados por Vaati podem estar diretamente ligados à destruição que o mundo podem sofrer, pois agora, não há ninguém para se colocar entre ele e seu objetivo.

    Um ponto interessante do game, vem de podermos explorar um mundo inteiramente novo ao nos tornarmos diminuto. Explorando áreas novas e conhecendo mundos ocultos à olho nu. A coleta de Kinstones é outro elemento interessante, mas cansativo. Diria o único. A criação das Kinstones podem garantir itens únicos espalhados pelo mapa como os Heart Pieces, revelar segredos ocultos e mais.

    Minish Cap

    As habilidades de Link podem ser aprendidas ao longo das aventuras, mas tudo que precisamos para avançar, são armas e itens focados na exploração, como o Sapato Pégaso, a Jarra de Vento ou a Bengala de Pacci. Elementos de progressão como armas dos games anteriores também marcam presenças. Desde bombas, o bumerangue e o arco e flecha, tornam nossa progressão divertida e ligeiramente familiar.

    Um dos elementos que fazem de The Minish Cap uma aventura divertida, é a noção que o game causa dos jogadores de estarmos em um mundo ligeiramente conhecido pelos fãs da franquia, mas com uma exploração completamente diferente.

    Diferente de Link ser o herói da Lenda, ele é a única esperança de Hyrule em impedir que o mundo seja destruído por Vaati, o responsável por roubar a Força da Luz.

    VEREDITO

    Com divertidas boss battles e um incrível boss final, cheguei ao fim de uma das mais divertidas aventuras ambientadas no mundo de Zelda. Estrelando o meu top 6 de games de Zelda, me vi emocionado e me questionando “Por que zerei o jogo tão rápido? Deveria ter aproveitado mais.”

    Ao passo em que cheguei ao fim da história deste game querendo mais, entendo que a alternativa mais inteligente seja talvez deva retornar à trilogia jogando Four Swords, também disponível no serviço Nintendo Switch Online. Com uma gameplay honesta, divertida e simples, o game parece tirar o máximo do controle do Game Boy Advance em sua época e continua encantando nos dias de hoje. Sem mistérios, dificuldade justa e um mundo com áreas abertas, ao chegar ao fim, sua alternativa mais inteligente, talvez seja buscar todas as kinstones.

    Com um visual cativante, história honesta e um mundo inteiramente novo a explorar, talvez você ainda não conheça esta Hyrule como deveria conhecer.

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    REVIEW: ‘Funlab Luminous’ se destaca por seu visual e mostra a que veio

    Nos últimos meses, a Funlab nos enviou um novo controle, o Luminous. O joy-pad da Funlab além de bonito se comporta bem ao longo de testes de estresse e longas horas de uso. Seja por seu botão turbo, os botões macro programáveis ou sua versatilidade, o Funlab Luminous possui uma bateria de 950mAh que pode durar até 12 horas de gameplay se carregada em sua totalidade – o que leva em média 3 horas. Já fizemos o review de outro controle da Funlab no passado, o Firefly. E assim como o testado anteriormente, este não deixa a desejar em nada. Ou melhor, em quase nada.

    Ao longo do tempo de teste, pude analisar o uso não apenas em minhas mãos – já acostumadas a usá-lo – como nas mãos de outra pessoa, como quem o utilizava pela primeira vez. E estas, tiveram as mesmas impressões que eu.

    O joy-pad Funlab Luminous é compatível com Nintendo Switch, PC, Android e Steam OS.

    ANÁLISE

    Luminous

    Caracterizado quase sempre por sua longa e potente bateria, os controles da Funlab se destacam também por sua beleza. O Firefly possui uma beleza única, cujos “segredos” se mantém ocultos até serem ligados. Algo que a Funlab intitula de “Hidden-Til-Lit Display” – ou em tradução livre “escondido até o display ser ligado. Como um controle que segue a temática Zelda, ela se destaca por seu grip confortável, sua versatilidade e a forma como ele se comporta nos mais diferentes tipos de gameplay.

    A versão do Joy-pad que recebemos é a Zonaite Black, uma versão com entalhes em sua estrutura que mostram seus segredos quando acesos, tal como o braço de Rauru utilizado por Link em Tears of the Kingdom. Ainda falando da beleza do controle, é possível utilizar 4 diferentes tipos de iluminação com 7 cores diferentes. Entre os modos de iluminação estão: Respiro, Flash, Firme e Escuro. Estes, só garantem mais charme para suas gameplays.

    Nas mãos, o joy-pad Luminous da Funlab se comporta bem e seu encaixe possui algo que o joy-con do Nintendo Switch não possui, uma pegada mais consistente, um grip melhor. Os dois joy-pads podem ser utilizados independentemente, como um joy-cons.

    Luminous

    Com tecnologias de rápida conexão, o Funlab Joy-pad nos garante um maior retorno quando o assunto é duração de bateria, maior tempo de resposta e funcionalidades importantes para diferentes games, ou modos de game. O botão turbo garante aos jogadores uma maior tranquilidade na gameplay, permitindo que apertemos o botão – para realizar uma determinada ação repetitiva – apenas uma vez ao invés de apertá-lo repetidamente, o que seria normal.

    Os botões Macro te permitem configurar ações, podendo desempenhá-las com apenas um toque. Estes botões traseiros possuem uma qualidade absurda, e a própria Funlab os caracteriza como “Pro-level”.

    No começo deste texto apontei que notei alguns problemas ligados à um detalhe pertinente – notado não apenas por mim, como por outras pessoas que testaram o controle -, para ser mais específico, os gatilhos do controle. Sendo ligeiramente desconfortáveis, os gatilhos possuem uma diferenciação em relação aos gatilhos do joy-con e de outros controles Pro.

    Luminous

    O tempo de reação dos gatilhos do joy-pad são maiores, talvez pela distância do gatilho em relação aos switches, ou algum outro fator que o faça ser assim. Mas ouso dizer que todo o resto faz com que o uso do gatilho ou nos acostumar com seu uso acabam se tornam um fator interessante. Nas primeiras semanas, notei uma resistência no uso, mas com o passar do tempo os gatilhos acabaram por ficar mais “macios.”

    Ou seja, o tempo fez com que o uso do controle se tornasse mais fluído, mas ouso dizer que as diferenças de um controle para o outro pode ser sentida. Então se você usa o Firefly e logo em seguida o Luminous, você vai sentir uma diferença.

    VEREDITO

    Mesmo depois de alguns meses de uso, ouso dizer que o Funlab Luminous continua me surpreendendo, não apenas por seu visual, mas por como ele se comporta. Não apenas se encaixando perfeitamente nas mãos dos jogadores, mas podendo ser usado de maneiras diferentes, ele garante uma maior imersão na experiência de jogar.

    Com um número quase infinito de possibilidades, o Joy-pad Luminous te oferece a opção de alterar as cores de cada um dos joy-pads independentemente, tipo de iluminação, controlar o nível da vibração, além dos diferentes tipos de programação, seja no modo turbo, ou nos botões macro traseiros. Com uma maior variedade não apenas nas possibilidades da gameplay, o joy-pad te faz sentir imerso, independente da sua aventura. Seja pela dirigindo Rainbow Road, derrotando criaturas por Hyrule ou cuidando da sua ilha no Animal Crossing, o joy-pad Luminous da Funlab pode ser a solução perfeita para você.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    CRÍTICA: ‘Bandle Tale: A League of Legends Story’ é um cozy game repleto de surpresas e diversão

    0

    Bandle Tale: A League of Legends Story é o mais novo game ambientado no mundo criado pela Riot, detentora dos direitos da franquia League of Legends. Enquanto expande ainda mais seu universo, contando histórias ricas em detalhes, Bandle Tale chama atenção por suas mecânicas, gameplay única na franquia, personagens cativantes de um mundo que só continua crescendo. O game é o 5º título de games spin-off da franquia principal que fizemos cobertura aqui no Feededigno. Tendo passado pelas histórias de Miss Fortune, Illaoi, Braum, Ahri, Yasuo e Pyke em Ruined King, a história de Sylas em The Mageseeker, de Ekko em Conv/rgence, e a sensível história de Nunu Willump em Song of Nunu. Bandle Tale te leva por Bandle City, na tentativa de trazer paz ao lugar.

    Bandle Tale: A League of Legends Story chegou ao PC e ao Switch em 14/02/23. Desta vez, a Riot Forge trabalhou em conjunto com a Lazy Bear Games.

    SINOPSE

    Aqui você é um yordle tímido de Novelândia, uma ilha acolhedora e remota onde todos são apaixonados por tudo relacionado a tricô. Depois de concluir seu treinamento que durou 101 longos anos, tudo o que você mais quer é explorar o mundo além dos portais que conectam as outras áreas de Bandópolis, mas esses portais acabam ruindo e tudo vira um caos depois que algo de muito errado acontece em uma festa em que você estava!

    Agora, com sua magia tricoteira especial e determinação inabalável, você precisará se juntar a novos amigos, restaurar os portais e reunir Bandópolis mais uma vez!

    ANÁLISE

    Bandle Tale

    A Riot Games tem expandido o universo de League Of Legends, o MOBA que conquistou diversas pessoas e que está sempre na lista dos jogos mais jogados todos os anos. Apesar do foco em competitivo, a empresa viu oportunidade na lore de LoL e tivemos diversos jogos diferentes com alguns personagens e mundos. Agora é a vez dos Yordles, um dos meus cenários favoritos e com certeza de muitos de vocês.

    Temos legendas em português e também dublagem em algumas cenas, uma dublagem icônica, já que quem narra o jogo é a Tristana (Carol Kapfer), personagem jogável em LoL e em alguns outros títulos também.

    Bandópolis é mágica! Esse é o melhor jeito de resumir, mas de verdade, o design encanta, as músicas cativam, a jogabilidade é tranquila de aprender, você vai aprendendo coisas novas conforme progride e isso torna tudo mais legal, não temos páginas e páginas de tutoriais.

    No começo, você poderá personalizar seu personagem, colocando nome, gênero, características físicas e uma animação de rastro ao correr, caso queira. Você pode mudar a personalização durante o jogo e também destaque para o gênero, já que você pode escolher feminino, masculino e neutro, sendo que ao escolher neutro, sim, os personagens te tratarão no gênero neutro no jogo todo.

    Bandle Tale

    Ao começar o jogo, nossa personagem não quer ir em uma aventura com sua amiga, pois como não tem uma perna, dessa forma, só iria atrapalhar. Duas representatividades bem importantes aqui! Mas um personagem nos ajudará com isso segundos depois e finalmente, temos uma perninha de lã. Agora podemos correr e aí a aventura começa!

    E falando nisso, a jogabilidade vai se atualizando para não deixar cansativo, então no começo você aprende a se movimentar, correr, ao fazer atividades ganha exp e ao dormir transforma em pontos de habilidade para gastar em uma árvore de habilidades, mas à medida que o jogo avança, você aprenderá novas coisas, como cozinhar, pescar e mais, acredito que cada nova descoberta traga um sentimento muito bom de conquista!

    No menu do jogo, teremos acesso ao mapa, recapitulação da história, inventário, equipamento, árvore de habilidades, missões e conquistas, aqui fica a dica, caso não saiba o que fazer, confira se falta alguma habilidade!

    Bom, mas falei sobre aventura, né? A trama do jogo se apresenta logo no começo e seu lar será a sua mochila, pois você vai viajar por diversos locais e poderá levar sua mochila com você, que pode receber upgrades e mudanças ao seu gosto, ela vai te ajudar em diversas situações, seja para criar um item ou abrir um quiosque para ganhar um dinheirinho.

    VEREDITO

    Apesar de ter o pézinho em LoL, não é focado nele, se você não jogou o MOBA da Riot, não tem problema, Bandle Tale foca no público da galera que gosta de jogos como esse: um tipo de aventura com fazendinha. É um pouco difícil colocá-lo em uma categoria, muitos de vocês vão sentir que em algum momento lembra um pouquinho algum jogo que você ama muito, sabe?

    Bandle Tale cumpre a promessa de ser um jogo relaxante, divertido, lindo, bem feito e que você vai amar passar suas 40 ou 60 horas nele, com certeza deve estar na sua wishlist ou carrinho o quanto antes! Peguem suas mochilas e “bora” conhecer Bandópolis!

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do game:

    Acompanhe as lives do Feededigno na Twitch

    Estamos na Twitch transmitindo gameplays semanais de jogos para os principais consoles e PC. Por lá, você confere conteúdos sobre lançamentos, jogos populares e games clássicos todas as semanas.

    Curte os conteúdos e lives do Feededigno? Então considere ser um sub na nossa Twitch sem pagar nada por isso. Clique aqui e saiba como.

    TBT #265 | ‘Kill Bill’ é um clássico atemporal de vingança

    0

    Kill Bill‘ é um dos maiores clássicos modernos. Dirigido por Quentin Tarantino, vemos Uma Thurman dar vida à Noiva em busca de vingança após tudo ser tirado dela. Bebendo muito do cinema japonês como o clássico Lady Snowblood‘ de 1973, Quentin Tarantino parece ter visto em Kill Bill Vol. 1 e Vol. 2 a oportunidade de retratar a sanguinolência característica de seus filmes. Com uma montagem curiosa, cenas de ação muito bem coreografadas e sequências que fazem de tudo para não estragar vindouros acontecimentos, o longa brilha quando o assunto é ação desenfreada e ótimas atuações.

    O longa de 2003, começa com a tentativa de assassinato da Noiva, e ao longo do filme descobrimos a razão disso. Após acordar do que muitos pensaram ser um como profundo e irreversível, a Noiva decide se vingar daqueles que tentaram matá-la: o esquadrão de assassinos “Víboras Mortais.”

    SINOPSE

    A Noiva é uma perigosa assassina que trabalhava em um grupo, liderado por Bill, composto principalmente por mulheres. Grávida, ela decide escapar dessa vida de violência e decide se casar, mas no dia da cerimônia seus companheiros de trabalho se voltam contra ela, quase a matando. Após cinco anos em coma, ela desperta sem um bebê e com um único desejo: vingança. A Noiva decide procurar, e matar, as cinco pessoas que destruiram o seu futuro, começando pelas perigosas assassinas Vernita Green e O-Ren Ishii.

    ANÁLISE

    Kill Bill

    Dividido em capítulos, Kill Bill Vol. 1 garante uma viagem inesperada aos espectadores, acima de tudo, uma viagem dolorosa e sem retorno. Com uma cronologia deveras distinta, a montagem de Tarantino causa os espectadores uma estranheza à princípio, que rapidamente se dissipa. Não distante dos temas de seus outros filmes, o que distancia os dois longas dos filmes do diretor, é sua montagem, a maneira como é filmado e as atuações. Distante de ser um longa de western, ou um filme sobre a máfia, Kill Bill é o que há de melhor no cinema ocidental quando o assunto é homenagear o cinema oriental.

    Com incríveis sequências, uma montagem cuidadosa, entendemos a forma como Tarantino quer contar esta trama desde o final de seu primeiro ato (a metade do segundo capítulo do longa).

    Sendo um dos meus filmes favoritos do diretor – depois de Django Livre – é possível ver que fazer justiça com as próprias mãos é um tema que parece permear a mente e os roteiros do diretor. Sendo assim, um dos tópicos mais relevantes e sempre presentes em Kill Bill, é a vingança e como a busca por ela pode por vezes pode não ter fim, tampouco curar o mal que fora causado e agora habita dentro de si.

    Com um elenco incrível, Kill Bill Vol. 1 e Vol. 2 nos apresenta além de Thurman, Lucy Liu, David Carradine, Vivica A. Fox, Daryl Hannah e o incrível Michael Madsen.

    VEREDITO

    A direção única de Quentin Tarantino permite que Kill Bill Vol. 1 vá além de uma simples história de vingança. Arrebatando todos que o assistem, seus diferentes tons, núcleos e dramaticidades colocam a Noiva como a principal vingadora. Vestindo com maestria um macacão amarelo como apenas Bruce Lee foi capaz no passado, derrotando seus inimigos com grande habilidade e o auxílio do lendário Hattori Hanzō.

    Com personagens icônicos, divertidos e curiosos, nada será capaz de se colocar entre Beatrix Kiddo, a Noiva e sua vingança.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

    Inscreva-se no YouTube do Feededigno

    Assista às nossas análises de filmes, séries, games e livros em nosso canal no YouTubeClique aqui e inscreva-se para acompanhar todas as semanas nossos conteúdos também por lá!