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    TBT #264 | ‘Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal’ diverte, mas falha em entregar legado

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    Tentando retomar o legado do Indiana Jones, antes mesmo de Indiana Jones e o Chamado do Destino, Steven Spielberg fez com O Reino da Caveira de Cristal o que muitos queriam ver, mas não foi muito feliz em suas escolhas criativas. Ao flertar com o sobrenatural, somos lançados por uma história concisa, mas fraca, enquanto replica o visual do passado e nos faz entender que a história da franquia é muito rica para ser deixada de lado.

    Com uma direção riquíssima, elenco repleto de estrelas, o roteiro parece ser uma das partes mais convenientes desta obra. Ambientado durante a Guerra Fria – para ser mais específico ao fim dos anos 50 -, acompanhamos a ameaça comunista se espalhando e a tentativa de fazer com que uma Guerra sobrenatural se desenrole, acompanhamos soldados soviéticos tentando encontrar a lendária cidade de Akator.

    Com o retorno do elenco clássico, jogos de câmeras nostálgico e iluminação incrível, vemos Cate Blanchett como uma vilã poderosa capaz de tudo para atingir seus objetivos.

    SINOPSE

    1957. Indiana Jones (Harrison Ford) e seu ajudante Mac (Ray Winstone) escapam por pouco de um encontro com agentes soviéticos, em um campo de pouso remoto. Agora Indiana está de volta à sua casa na Universidade Marshall, mas seu amigo e reitor da escola, Dean Stanforth (Jim Broadbent), explica que suas ações recentes o tornaram alvo de suspeita e que o governo está pressionando para que o demita. Ao deixar a cidade Indiana conhece o rebelde jovem Mutt Williams (Shia LaBeouf), que tem uma proposta: caso o ajude em uma missão Indiana pode deparar-se com a caveira de cristal de Akator. Agentes soviéticos também estão em busca do artefato, entre eles a fria e bela Irina Spalko (Cate Blanchett), cujo esquadrão de elite está cruzando o globo atrás da Caveira de Cristal.

    ANÁLISE

    Reino da Caveira

    Atuando há muito como o professor Jones, Indy agora passa seus dias quase sempre lecionando. Enquanto parece ter deixado a aventura de lado, o amado historiador é puxado de volta para ação quando soldados russos o forçam a encontrar uma antiga relíquia.

    Sem saber de maiores detalhes e de como esta história se desenrolaria, Indiana Jones e a Caveira de Cristal subverte a maior parte dos tropos. Enquanto força uma trama pé no chão, o longa faz com que o adorado historiador questione quase sempre os fatos do longa, forçando-o a deixar de lado a parte sobrenatural da trama, procurando uma explicação alternativa para os fatos que vê se desenrolarem diante de seus olhos.

    Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal é um dos muitos longas da um período histórico que via Shia LaBeouf como um dos atores mais promissores de Hollywood – tal qual a franquia Transformers de Michael Bay. Apesar de sua atuação quase sempre caricata, dava a entender que Spielberg e sua equipe criativa tinha como intuito colocá-lo como o próximo Indiana Jones. Durante o longa, as sequências de ação são críveis, divertidas e a cinematografia do longa nos dá um tom nostálgico referente aos filmes anteriores.

    VEREDITO

    Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal diverte por como envereda sua história. Com tons de nostalgia, falta entregar elementos cativantes como nos filmes anteriores, mas ainda assim, funciona como um filme de quase legado. Distante do que foi O Chamado do Destino, dirigido por Mangold, este se faz infeliz em algumas escolhas criativas.

    No tocante ao legado deixado por personagens como Henry Jones Sr. e muitos outros é respeitoso, e ver o retorno da incrível Marion (Karen Allen) faz com que tenhamos sempre um carinho especial pelo eterno par romântico do Indy e serve também como um Mcguffin a ser resgatado ao longo da história.

    Nossa nota

    4,0 / 5,0

    O longa pode ser assistido no Disney+ e no Telecine.

    Confira o trailer do longa:

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    CRÍTICA: ‘Flores no Deserto’ é sobre superação e muitos outros temas 

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    Esportes são uma excelente ferramenta de socialização além de trazer benefícios nos aspectos cognitivos, auto estima, redução de estresse além de ser um tema de excelentes histórias para o cinema e TV como no caso de uma das produções asiáticas mais aguardadas do final do ano passado. Flores no Deserto é um K-drama produzido pela AStory, escrito por Woo Yoo Jung e dirigido por Kim Jin Woo; tendo seus episódios exibidos seus 12 episódios semanalmente entre 23 de dezembro de 2023 e 31 de janeiro no canal de TV ENA e simultaneamente no serviço de streaming Netflix

    A produção é estrelada por Jang Dong Yoon (My Man is a Culpid), Lee Ju-Myoung (Vinte Cinco Vinte Um), Kim Bo Ra (Her Private Life) além das participações de Lee Jae Joon e Lee Joo Seung

    SINOPSE

    Kim Baek-doo (Jang Dong Yoon) é um lutador de Ssireum que pensa em se aposentar do esporte. No entanto, sua vida sofre uma reviravolta quando ele reencontra sua amiga de infância Oh Yoo-kyung (Lee Ju-Myoung), que se torna a líder da equipe de gerenciamento de seu time de Ssireum. 

    A equipe está prestes a se dissolver, mas com a ajuda de pessoas como Joo Mi-ran (Kim Bo Ra), bem como do novo técnico Kwak Jin-soo (Lee Jae Joon) e do melhor amigo de Baek-doo, Jo Seok-hee (Lee Joo Seung), eles trabalham juntos para salvar a equipe.

    ANÁLISE

    Flores no Deserto

    Flores no Deserto é um K-drama emocionante por mesclar de forma tão competente os gêneros esporte, comédia romântica, drama e policial abrindo os questionamentos em torno de cada um desses núcleos e os encerrando de uma forma muito competente.

    Dentre os aspectos técnicos, a direção e as atuações se destacam por conseguirem de forma conjunto explorar os pontos fortes do argumento como as relações afetivas, superação ou o amadurecimento e as expectativas que surgem quando se atinge a vida adulta. 

    Nesse quesito, Baek Doo muito bem interpretado por Dong Yoon é o coração dessa história pela personalidade que muitas vezes pela sua ingenuidade se coloca em situações hora engraçadas ou difíceis mas sempre tem uma perspectiva otimista em relação a resolução. Esse tipo de carisma engrandece de forma bela a história pois as reflexões mais interessantes surgem deste tipo de personagem que tem uma compreensão de mundo um pouco diferente em comparação com os outros personagens da trama. 

    É muito interessante como o roteiro estabelece a conexão pelo aspecto da superação que existe na prática do Ssireum, um esporte tradicional que achei muito interessante pelas regras e a forma de competição entre os oponentes, com os dilemas da vida adulta como carreira, relações familiares e vida amorosa com suas idas e vindas.

    Assim como Yoo-kyung que é uma personagem que reforça o tom de mistério da trama pelas suas atividades com o clube de Ssireum, levando as outras tramas que tornam a história em um contexto geral muito interessante de acompanhar. 

    A construção do relacionamento amoroso que surge ao longo da narrativa acontece de uma forma sutil em paralelo com outros acontecimentos, tornando esse tipo de romance tocante por, de certa forma, não seguir alguns clichês; mas não deixa de lado o forte aspecto emocional em torno da conexão entre os personagens.

    E mesmo com diversas reviravoltas, lutas empolgantes, momentos engraçados e tocantes, o tema da resiliência seja através do esporte ou para os problemas da vida – como flores resistindo às adversidades do deserto – reflete nas jornadas pessoais de todos os personagens tornando o K-drama uma excelente história com um encerramento de aquecer o coração. 

    VEREDITO

    Flores no Deserto é mais uma boa produção asiática que chegou para o público ocidental, com uma história com diversas camadas conectadas por um excelente tema central. 

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Assista ao trailer oficial:

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    CRÍTICA – ‘Bob Marley: One Love’ a voz do amor em tempos de guerra

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    Bob Marley: One Love é uma cinebiografia estrelada por Kingsley Ben-Adir, Lashana Lynch, James Norton e grande elenco. O longa conta a história de um dos músicos mais influentes de todos os tempos, cujas mensagens de amor reverberam até hoje. Dirigido por Reinaldo Marcus Green e produzido por Ziggy Marley, o longa nos conta toda um recorte da vida do artista, do anonimato como um jovem pobre na Jamaica, até o estrelato, em palcos do mundo todo.

    Ao longo do filme, acompanhamos a juventude de Marley, suas crenças e como estas moldam e guiam sua vida. Como um jovem abandonado por sua família, Bob, ou como era conhecido à época Robbie Marley encontrou na crença rastafári amigos, um lar e uma família.

    Alguns dos mais brilhantes aspectos do filme vem da caracterização do protagonista e como ele parece se sentir à vontade no personagem. Para além de uma simples homenagem, Bob Marley: One Love trata do legado de uma das mais brilhantes e potentes vozes de uma geração que mudou para sempre a história de um gênero e de uma nação.

    SINOPSE

    O filme celebra a vida e a música de Bob Marley, um ícone que inspirou gerações através da sua mensagem de amor e união. Pela primeira vez nos cinemas, o público vai descobrir a poderosa história de superação de adversidades e a jornada por trás da sua música revolucionária.

    ANÁLISE

    One Love

    Bob Marley: One Love retrata alguns dos mais importantes e sangrentos acontecimentos da história da Jamaica que se estende até os dias de hoje. Com uma mensagem de amor, união e fraternidade, One Love aborda a história de amor que Marley tinha não apenas de viver em comunhão com o mundo, como com o que acreditava até o fim de sua vida. Brilhantemente estrelado por Kingsley Ben-Adir, o longa reflete alguns dos mais inspiradores e belos momentos da vida de um artista, não deixando de fora seus erros e alguns dos pontos baixos de sua vida.

    Mesmo que aja como um recorte da incrível vida de um artista sem igual, o longa aborda detalhes importantes para seu desfecho, para ser mais específico, para dar uma importância aos acontecimentos na partição da Jamaica e na Guerra Civil que causou tantas mortes nos anos 70.

    Com uma mensagem de amor e carinho, o longa nos lança por como Bob Marley deixou de ser Nesta, se tornou Robbie e mais tarde, ao lado dos The Wailers, se tornou uma das vozes de maior importância do cenário mundial. As brilhantes atuações do elenco de apoio dão à Ben-Adir o espaço necessário para dar uma maior importância a seu Bob Marley. Ao que tudo indica, Rita Marley (Lashana Lynch) e Ziggy Marley têm uma importante voz na produção do longa, visto que alguns dos acontecimentos são tão íntimos quanto sensíveis. A profundidade do longa e como ele costura os acontecimentos com a obra de Bob Marley.

    One Love

    A mensagem da vida de Marley nos fazem entendê-lo como um mensageiro e às vezes como a mensagem em si.

    O rasgo que o colonialismo europeu causou na Jamaica e em quase todas as Américas se dão desde o século XVII. Tendo sido antes mesmo desta época disputada por espanhóis e ingleses. A independência da Jamaica se deu no ano de 1962, quando a coroa britânica se viu obrigada a deixar o país. E a partir deste momento, uma briga interna por controle teve início. Com dois partidos disputando eleições e causando uma guerra civil dentro do país, tudo era colocado em xeque à base de violência e tudo indicava que a música de Marley era a única coisa capaz de apaziguar os ânimos.

    Como um jovem negro, que cresceu diante da repressão causada por países que tinham como mero intuito explorar os recursos naturais das Américas, Marley se descobriu como o mensageiro cujas músicas que traziam mensagens de amor poderiam trazer a paz dos seus. Sua Redemption Song ecoa nos ouvidos deste que vos escreve depois de algumas horas de assistir o filme. As trilhas de Catch a Fire, Uprising, Burnin’ e o brilhante Exodus trazem mensagens que levam os espectadores além de uma experiência de cinebiografia comum, levando a todos nós à um diferente estado de consciência, admirando e vendo o mundo de maneira singular.

    VEREDITO

    De maneira respeitosa, Bob Marley: One Love registra o recorte histórico de um mundo ligeiramente diferente do nosso, partido não apenas pela Guerra Fria, mas também por uma Jamaica partida, em que conflitos armados e grande violência tomavam o país. Ao retratar alguns dos acontecimentos que mudaram completamente a trajetória de Nesta, o longa inspirador nos faz entender que mesmo por caminhos tortuosos, o mensageiro e a mensagem podem se tornar um só.

    Nossa nota

    4,5 / 5,0

    Confira o trailer do filme:

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    Desbloqueando o entretenimento com Códigos de Bônus de cassino

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    Jogar jogos de cassino online sempre foi uma forma divertida e prática de entretenimento. Não é de se admirar que, desde o lançamento da primeira plataforma de jogos no mundo e do crescimento desta indústria aqui no Brasil, o interesse por jogos como roleta e blackjack online (além dos famosos slots) continua em alta.

    E o que também atrai muitos jogadores entusiasmados em conhecer variadas plataformas e experimentar provedores específicos é a possibilidade de receber bônus para jogar seus jogos preferidos.

    Mas, com tantas ofertas e promoções à vista, como identificar a melhor e mais segura plataforma de jogos para poder abrir uma conta e jogar sem correr o risco de cair em um scam ou fraude? Como usufruir dos códigos de bônus compartilhados por esses sites de cassino online que buscam não só atrair clientes novos como fidelizar os já existentes? Tudo isso discutiremos aqui no artigo.

    O que são códigos de bônus?

    Bem, antes de falarmos como obter Códigos de Bônus de cassino, é importante definirmos de antemão o que são esses códigos tão procurados por jogadores.

    Um Código de Bônus de uma plataforma de jogos de cassino online é uma promoção dada pela mesma a seus usuários. Estes utilizam o código dado (que pode ser uma combinação de letras e números) e o inserem no cadastro ou no ato de depósito, a fim de estarem aptos para participarem de promoções exclusivas.

    O que pode acontecer, muitas vezes, é um determinado site de jogos de cassino online deixar ativo um Código de Bônus por um tempo limitado e, quando o usuário decide esse código, ele não consegue ativar a promoção. Portanto, é sempre bom saber por quanto tempo tal código estará válido para se evitar surpresas desagradáveis.

    E como na prática funcionam os códigos de bônus da maioria dos cassinos online? Para receber rodadas grátis, bônus em dinheiro e outras ofertas especiais, muitas vezes, o cassino online pede para você cumprir alguns requisitos de apostas ou efetuar um depósito no valor estipulado pela plataforma.

    Dessa maneira, não só o usuário usufrui de vantagens como também a plataforma. Além de códigos de bônus, os cassinos online por vezes oferecem algum outro tipo de promoção especial associada a eles, como o bônus de boas-vindas a novos usuários.

    E uma pergunta de muitos jogadores antes de abrir uma conta: será que qualquer um pode usar os códigos de bônus? E a resposta é sim! Contanto que você seja um jogador novo, isto é, caso não tenha ainda se registrado na plataforma ou jogado em algum momento, além de possuir os códigos através de fontes seguras e de confiança, qualquer usuário pode usufruir dos benefícios dados pelos casinos online no que diz respeito a códigos de bônus.

    Código Bônus de cassino disponíveis e como usá-los

    Como citamos brevemente aqui no artigo, há alguns bônus de cassino online que podem ser usados mediante o Código de Bônus específico de cada site.

    Os mais populares destas ofertas e promoções oferecidas pelos sites são:

    • Bônus sem depósito;
    • Rodadas ou giros grátis;
    • Bônus de depósito.

    A decisão de escolher qual bônus usar deve sempre partir do cliente, baseado em suas necessidades e gostos na hora de jogar. Para aqueles que gostam mais de jogos de slots, por exemplo, certamente será muito mais interessante usar um Código de Bônus com a finalidade de adquirir rodadas grátis.

    Para quem faz questão de tentar a sorte em roletas ou mesmo cassino ao vivo, pode ser mais útil efetuar um depósito e obter um bônus mediante tal depósito realizado (neste caso, o bônus de boas-vindas seria uma dessas possibilidades).

    Deve-se, portanto, estar atento a alguns detalhes, como o valor do depósito mínimo e máximo, os requisitos de apostas para obtenção do bônus e outros detalhes estipulados nos termos e condições do site em questão.

    Em se tratando dos slots, as plataformas de cassino online geralmente estabelecem qual (ou quais) os jogos de slots podem ser jogados para fins de obtenção de bônus. Ou seja, leia sempre os termos e condições relatados em cada site para avaliar se vale a pena ou não.

    E como usar o Código de Bônus na prática? Na página do cassino, haverá um espaço chamado Inserir código (ou algo semelhante). Isso pode se dar antes da inscrição ou no momento em que o jogador já for registrado na plataforma. Escolha o método preferido e averigue o depósito mínimo a ser feito.

    Conclusão

    Podemos afirmar que os Códigos de Bônus dados pelos cassinos online e respectivas plataformas de jogos servem para atrair clientes de forma inteligente e segura. Muitos jogadores desejam testar a plataforma e, com uma motivação a mais, podem usufruir dos códigos de bônus oferecidos. Basta acessar o seu site de preferência e começar!

    Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça | Quando um game deveria ser uma animação

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    Desenvolvido pela Rocksteady Studios, os criadores da inesquecível série de games Batman: Arkham e publicado pela WB Games, o jogo Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça (Suicide Squad: Kill The Justice League) chegou ao PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

    Neste game, estamos na pele de Arlequina, Pistoleiro, Capitão Bumerangue e Tubarão-Rei enquanto eles partem em uma missão impossível: matar a Liga da Justiça.

    SINOPSE

    Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça é um jogo de tiro em terceira pessoa que desafia o gênero, onde os vilões mais sem caráter devem fazer o impossível para salvar o mundo.

    ANÁLISE

    O mais novo game da DC mistura mundo aberto no estilo shotter, looter; algo que não é a invenção da roda e que na verdade, esse estilo de jogo nasceu da combinação de games de RPG, como Diablo, em que o jogador consegue obter centenas de equipamentos, armas, poções e armaduras, com os jogos clássicos de tiro.

    E há muitos games famosos neste estilo, como: PUBG, Tom Clancy’s The Division 2 e principalmente o Fortnite; entre outros, é claro.

    Como mencionado já de início, o game foi desenvolvido pelos caras que fizeram os games Batman: Arkham e estes games foram aclamados pelo público e crítica, sendo até hoje lembrados como os melhores games do Universo DC.

    Logo, a expectativa para Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça estava nas alturas.

    Dizer que o game é o “novo Cyberpunk 2077” é um exagero, pois CD Projekt Red lançou um jogo extremamente bugado depois da obra-prima que foi The Witcher 3; entretanto, a Rocksteady cometeu sim o mesmo erro: não atingir as altas expectativas.

    GAMEPLAY vs CUTSCENES

    O novo jogo da DC já começa confuso. Iniciamos nossa gameplay com os protagonistas separados para que possamos aprender seus movimentos individualmente antes de termos o grupo unido, o que faz sentido.

    A primeira vista, parece que cada personagem é bem único em seus movimentos e ataques, mas logo percebemos que tudo é igual e se resume em: grandes saltos na horizontal, na vertical e atirar em ondas de inimigos, tornando o combate extremamente repetitivo.

    Em relação as cutscenes, os diálogos são os melhores! Com muitas cenas divertidas e até chocantes; além de vemos muitas referências do Universo DC, além de uma boa qualidade gráfica, o que destoa muito dos momentos de gameplay.

    VEREDITO

    Se tivesse sido dado mais cuidado à elaboração de uma campanha diversificada, com menos ação repetitiva, mais cenários cinematográficos (que sabemos que o gênero de shooter, looter é capaz quando bem feito) e atividades mais criativas, então Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça poderia ter sido uma história diferente e ter tido a chance de ser, pelo menos próximo de algo, que a série Batman: Arkham foi.

    Nossa nota

    2,0 / 5,0

    Assista ao trailer de lançamento:

    Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X | S e PC.

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    CRÍTICA: ‘Vale o Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho’ do carnaval aos assassinatos

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    Sempre adorei documentários desde os maravilhosos filmes dirigidos por Eduardo Coutinho, documentários históricos narrados por Terry Jones na BBC de Londres até aqueles estranhos perdidos pelos servidores do Youtube. O ato de narrar as histórias da vida pelas lentes da sétima arte sempre me fascinou desde criança, alguns deles com tramas que deixariam os melhores roteiristas de cabelo em pé e com o Vale o Escrito – A guerra do Jogo do Bicho não seria diferente, aliás essa trama deixaria Mario Puzo (autor de O Poderoso Chefão) e Dashiell Hammett (autor de Falcão Maltese) de cabelo em pé.

    Vale o Escrito – A Guerra do Jogo do Bicho, dirigido por Ricardo Calil e lançado em 2023, lançado pela GloboPlay narra os acontecimentos das gerações que comandam o jogo na cidade do Rio de Janeiro, amores, violência, política e carnaval, é disso que se trata essa série documental.

    SINOPSE

    Dividida em sete capítulos com 1h de duração cada, a criação do jornalista Fellipe Awi explora os detalhes nunca antes revelados sobre esquemas fraudulentos, expansão de grupos criminosos e a vida íntima de chefões da contravenção penal e seus descendentes.

    ANÁLISE

    Vale o Escrito

    Não é de hoje que ouvimos falar do jogo do bicho, sempre existe um tiozinho em um bar, esquina, porta de lotérica, ou em algum local comum anotando as apostas de pessoas comuns, de simples trabalhadores tentando a sorte pra ver se conseguiria uma graninha para dar um alento nas contas do mês, mas poucos se perguntam como isso funciona, para onde as quantias das apostas vão, principalmente para alguém como eu longe da cidade cartão-postal do país.

    Na obra começamos a acompanhar seus grandes e caricatos chefes do século passado, os capo di tutti capi, da guerra dos pontos até a divisão dos territórios onde a cidade ficou totalmente loteada. De Capitão Guimarães que estava no exército brasileiro na época da ditadura, Piruinha o senhor que aparenta ser um senhor simples com sua bermuda e chinelo e que domina o jogo em sua região com mais de 90 anos, Miro Garcia com seu terno branco e vermelho e o Doutor Castor, uma figura emblemática em sua época, e muitos outros chefes que lideraram seus territórios.

    Homens que mandavam no mundo da contravenção, com laços com a polícia, políticos, tvs e o samba, onde chegaram a ser presidentes de honra e desfilavam altivamente na Sapucaí.

    Legitimando seu poder eles vão para a mídia e o carnaval, interessante pensar nos aspectos sociais, onde homens brancos controlavam uma das maiores festas da terra e escolas de samba com laços afro-brasileiros, agindo da forma de uma espécie de mecenato investindo em suas escolas e buscando a cada ano o prêmio carnavalesco, e se utilizando disso para fazer uma limpeza de imagem. Com a cúpula criada pelo Capitão Guimarães a guerra foi cessada e os anos de paz foram estabelecidos, mas será que isso continuará nas próximas gerações?

    Vale o Escrito

    Nos anos 90 foi alçado ao poder Maninho Garcia, filho mais novo de Miro, e que uma vez foi nomeado o Rei do Rio, onde no documentário o carnavalesco Milton Cunha disse “ Maninho era poderoso, e perigosíssimo”. Na obra a família Garcia toma protagonismo demonstrando seu pungência financeira e o domínio por diversos territórios, dando um ar para Maninho algo como Tony Soprano, um personagem que liga as multitramas dentro desse universo, desde os problemas familiares com suas filhas gêmeas até sua morte, onde se instaura uma nova briga de território.

    Outro núcleo bem demonstrado é do Doutor Castor de Andrade, onde depois de seu falecimento, uma briga interna devastou sua “casa”, onde existem acusações de assassinto, explosões e queima de arquivo, e hoje quem comanda os negócios é seu sobrinho Rogério de Andrade. Com a chegada do começo dos anos 2000 brigas por território, mortes e caça-níqueis marcaram presença na dramaticidade dos acontecimentos. Onde as filhas de Maninho, Shanna e Tamara protagonizaram pessoalmente e por meio de seus dois ex-maridos uma guerra dentro de sua própria família.

    Queimas de arquivo, pistolagem, morte a rodo marcam essa película, fazendo com que cada episódio que se passa deixam os casos mais entremeados e mirabolantes. As outras famílias também são abordadas com destaque especial para o Capitão Guimarães que guia de forma até mesmo perspicaz suas falas, citando de Bob Marley a Shakespeare, e falando sobre o futuro do Jogo do Bicho.

    VEREDITO

    Vale o Escrito conta de forma tradicional sua história, utilizando imagens de arquivo pessoal e da rede globo para compor sua quadricromia, e voice-off para contar os acontecimentos narrados, e mesmo de forma tradicional consegue fazer de forma extremamente efetiva. É importante ressaltar o extenso trabalho da equipe de produção, conseguindo falas e entrevistas para compor a miscelânea que costura o pano de fundo do documentário. O grande destaque vai mesmo para realidade dos acontecimentos, talvez com a mesma estrutura e uma história fraca seria um seriado comum.

    O grande destaque vai para os entrevistados, dando um toque de humanidade para a vida e os ocorridos acontecidos desse mundo tão violento. Ressalto as falas do carnavalesco Milton Cunha que dá uma tonalidade de bom humor para coisas tão pesadas, Shanna Garcia que expõe seus ponto de vista sobre os problemas que o jogo do bicho lhe trouxe, Piruinha com um ar de velinho simpático, mas que carrega mais de 50 décadas de contravenção e Bernardo Bello, ex-marido de Tamara Garcia que deu depoimentos fortes e de certa forma ensaboados.

    Vale o Escrito é uma ótima pedida para quem busca boas e surpreendentes obras, mostrando que a vida real é mais confusa e pesada que qualquer ficção, do submundo da contravenção carioca até os holofotes da Sapucaí, das alta classe até os assassinatos. Isso que eu falei foi apenas um esboço do que é mostrado, deem uma olhada.

    Nossa nota

    5,0 / 5,0

    Confira o trailer da série:

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